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Transmissões de Potência

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Transmissões de Potência
• Compatibilizar o conjugado ou velocidade angular
do motor com a máquina acionada.
• Ajustar a direção ou sentido da rotação.
• Ligar de eixos distantes entre si.
• Distribuir a potência para vários consumidores.

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TRANSMISSÃO DA POTÊNCIA

MOTOR TRANSMISSÃO CONSUMIDOR

POTÊNCIA IDEAL

POTÊNCIA
REAL
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Corte de um conjunto eixo
“cardã” - diferecncial

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1. Introdução
Transmissão ideal
Potência de entrada = Potência de saída
Ce.ω
ωe = Cs.ω ωs onde ω é a velocidade angular.
i= ωe / ωs é a relação de redução (cte ≥ 1)
Transmissão real
Ps = Pe . η , onde η é o rendimento da
transmissão.

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2. Transmissões por Correia
Características Principais:
• Correia Ideal: flexível, inelástica, sem massa,
elevado coeficiente de atrito, elevada
resistência à tração.
• Transmissão por atrito entre correia e polia
• Polias: Planas, ranhuradas ou denteadas
• Pré-tensão de funcionamento
• Eixos paralelos
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Correia Trapezoidal – “V"

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2.1 Tipos de Correias
Definidos pela geometria da secção
transversal da correia:

Correias Planas;
Correias em “V” ou Trapezoidais;
Correias Dentadas ou Sincronizadoras.

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2.2 Princípio de Operação
das Correias Planas e “V”
• A transmissão de esforços entre a correia e a
polia é baseada na força de atrito existente entre
a correia e a polia.
• A magnitude desta força de atrito é dependente
do valor do coeficiente de atrito estático entre a
polia e a correia e da pressão entre a polia e a
correia.
• A magnitude desta pressão é dependente da
magnitude da força de pré-tensão aplicada na
correia.
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• Em função do movimento de rotação da polia
motora, há um acréscimo de força em um dos
tramos da correia e um decréscimo de força no
outro tramo.
• A relação entre as forças atuantes nestes tramos
é calculada com o emprego da equação de Euler,
a qual é dependente do coeficiente de atrito
estático e do ângulo de abraçamento da correia
na polia menor.

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Cf. Manfé, et alii

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• A velocidade tangencial de uma transmissão por
correias é limitada pela força centrífuga que atua
sobre a correia quando a mesma se apoia sobre
as polias. A ação desta força centrífuga tende a
afastar a correia da polia, reduzindo a pressão
existente entre as mesmas e reduzindo a
capacidade de transmissão.

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2.2.1 Tensões nas Correias

Cf. Niemann, G.

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2.3 Relação de Transmissão
A relação de transmissão é igual a relação entre
os diâmetros primitivos das polias maior (D2) e
menor (D1) ou seja:

i= D2 / D1

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Cf. Manfé, et alii

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2.4 Comparação entre
Correias Planas e “V”
Característica Correia Plana Correia “V”
Velocidade maior menor
Carga nos maior menor
Mancais
Relação de menor maior
transmissão
Capacidade de não sim
Operação mais
Correias na
Polia
Sincronização não não 19
Cf. Manfé, et alii

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CARACTERÍSTICAS

21
CARACTERÍSTICAS

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2.5 Correias Sicronizadoras

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Correias Sicronizadoras

24
Cf. Manfé, et alii

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CARACTERÍSTICAS
• Sincronismo entre eixo motor e movido
• Menor peso
• Menor raio de dobramento
• Maiores velocidades
• Menores conjugados
• Maior custo (correia e polias)

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Modelamento Matemático
•CConjugado Útil: C = (T1-T2)d,
T1/T2 = eµα
em geral => T1 > 3 T2

•ÂAng. de Abraçamento:
α1 = 180o – 2.arcsen[0,5.(d2-d1)/A],

A = distância entre centros das polias

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Modelamento Matemático

Comprimento da Correia:

L = 2acosβ+0,5π(d1+d2+2s)+ πβ(d2-d1)/180

β = arcsen[0,5.(d2-d1)/A]

Ref. Niemann, G. Edgard Blucher, 1971

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Parâmetros de Seleção
Tipo da Correia
Diâmetro Mínimo (no. de dentes)
Velocidade (rotação)
Potência (Conjugado/Força)
Fator de Serviço (tipo de equip.)
Distância entre centros (compr. da correia)
Relação de Transmissão (âng. de abraçam.)

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3 Transmissões por
Correntes
A transmissão por corrente é uma alternativa à
transmissão por correias e engrenagens quando
se deseja transmitir potência entre eixos paralelos
distantes entre si. Neste tipo de transmissão
emprega-se a corrente, que é um elemento
formado por elos padronizados, montados sobre
uma roda dentada, havendo contato entre partes
da corrente e os dentes da roda dentada, sendo
que é através deste contato que se observa a
transmissão de potência entre a corrente e a roda
dentada.
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Exemplos

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Padronização
• As correntes são elementos padronizados,
significando que a geometria e as dimensões dos
elos são definidas por normas técnicas.
Conseqüentemente, a geometria dos dentes da
roda também é padronizada, a fim de garantir a
montagem dos elos da corrente. As correntes são
especificadas em função do seu passo, ou seja, a
distância entre os pontos de articulação de um
elo.

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Lubrificação, Desgaste e Fadiga
• Como há contato entre os dentes da roda e os
elos da corrente, há a imperiosa necessidade de
lubrificar tais elementos, a fim de diminuir o
desgaste dos elos da corrente e dos dentes da
roda dentada.
• A transmissão por corrente apresenta como
modo de falha básico a fadiga das talas (porção
lateral) dos elos da corrente, fadiga superficial
dos rolos e buchas, além do desgaste entre pinos
e buchas.
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Efeito Poligonal
• A transmissão por corrente é sincronizada,
porém a mesma não apresenta uma relação de
transmissão constante, pois ocorre o chamado
“efeito poligonal”. Este efeito ocorre em virtude
da forma de encaixe da corrente à roda, o qual
forma um polígono e não um arco de
circunferência como nas correias.

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EFEITO R2 > R1 => V2 > V1, p/ ω = cte
POLIGONAL

V1 V2

R1 R2

ω ω

“Pinhão com 6 dentes”


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Vmin/Vmáx = cos(180/Z)

Z = número de dentes

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EFEITO DO DESGASTE

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CARACTERÍSTICAS

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Parâmetros de Seleção
Tipo de Corrente
Diâmetro Mínimo (no. de dentes)
Velocidade (rotação)
Potência (Conjugado/Força)
Fator de Serviço (tipo de equip.)
Distância entre centros (compr. da correia)
Relação de Transmissão (âng. de abraçam.)
Coef. de Segurança (~5)
Vida Estimada: 10.000h / 2.000 h 41
4. Comparação entre Tipos de
Transmissão
Vel Sinc η Conjug I Dist. Manut. Custo
.
Tipo
Rodas Atrito 2 Não 2 2 ≥8 1 3 3
Correias Planas 4 Não 3 2 ≥5 3 2 2
Correias 2 Não 3 2 ≥7 3 2 2
Trapezoidais
Correias 3 Sim 4 2 ≥8 3 1 3
Sincronizadoras
Correntes 1 Sim 3 4 ≥6 3 4 3
Engrenagens 3 Sim 4 4 ≥8 1 4 4

4 = Alto / Grande
1 = Baixo / Pequeno
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