02 Dinâmica - Física Ilustrada 2.0 - Márcio Azulay Exatas

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Dinâmica

Leis de Newton e Forças 02

Plano Inclinado 08

Força Centrípeta 12

Trabalho e Potência 17

Energia Mecânica 24

Impulso e Quant. de Movimento 28

Colisões 32
Leis de Newton
1a LEI - INÉRCIA

Todo corpo tende a continuar em seu estado


de repouso ou de movimento uniforme em uma
linha reta.

Esse estado de inércia só irá mudar se uma força


for aplicada sobre ele.

2a LEI - PRINCÍPIO FUNDAMENTAL

a
A aceleração produzida sobre um corpo é
diretamente proporcional ao módulo da F
força aplicada sobre ele e inversamente
proporcional a sua massa.
F = m.a

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3a LEI - AÇÃO E REAÇÃO

Para toda força de ação


há sempre uma reação
de mesma intensidade, mesma
direção e sentido oposto.

Forças PESO (P)


Força exercida sobre um corpo devido a
atração gravitacional da Terra.

P = m.g
P: Força Peso [Newtons - N]
m: massa [kg]
g: gravidade local [m/s²]

P Ele sempre aponta para baixo


em direção ao centro da Terra.
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NORMAL (N)
Força de reação ao contato
entre o corpo e uma superfície. N N
Ela é sempre perpendicular ao
plano de contato. N

TRAÇÃO (T)
Força que é exercida sobre um corpo F
por meio de cordas, cabos ou fios. T T
Não esqueça da ação e reação! Por
isso a tração sempre aparece em pares.

ATRITO (Fat) N
Força que aparece contra o sentido
Fat MOVIMENTO

de movimento de um corpo, depende


somente do contato entre o objeto e
superfície (Normal) e o tipo de superfície (μ)
que pode ser lisa ou rugosa promovendo
Fat = μ.N
menos ou mais atrito respectivamente. μ: coeficiente de atrito

x
FORÇA ELÁSTICA (Fel)
POSIÇÃO
COMPRIMIDA Força exercida sobre um corpo que
Fel possui elasticidade (mola, borracha
ou elástico).

POSIÇÃO
NEUTRA
Fel = k.x
k: constante elástica [N/m]
x: deformação [m]

Fel Perceba que o sentido da força


elástica é sempre contrária ao
POSIÇÃO
ESTICADA sentido da deformação da mola
pois a sua função é sempre de
x restaurar a posição neutra.
√3

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Respostas:
01. Fel = 60 N

A deformação da mola foi de:

X = 20cm - 50cm = -30cm

Devemos transformar para metros:

X = - 0,3 m

Usamos a fórmula:

Fel = -k.x

Fel = -200.(-0,3)

Fel = 60 N

02. P = 112 N

Na Terra:

P = m.g

700 = m.10

m = 700/10 = 70kg

A massa da pessoa é constante, ela sempre será igual a 70 kg independentemente do local que
ela esteja; o peso é variável, na Lua será diferente da Terra:

Na Lua:

P = m.g(lua)

P = 70x1,6

P = 112 N

03. a) Fx = 50N e Fy = 85N

b) a = 8,25 m/s2

c) P = 200 N

d) N = 150 N

e) 120 N

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a) As componentes horizontal (Fx) e vertical (Fy) são:

Fx = F.cos(30°) = 100.0,85 = 85N

Fy = F.cos(30°) = 100.0,5 = 50N

b) Usamos a segunda Lei de Newton para calcular a aceleração, a única força horizontal que
age sobre o bloco é a componente Fx:

Fx = m.a

85 = 20a

a = 4,25 m/s2

c) P = m.g

P = 20.10 = 200 N

d) Existem 3 forças na vertical, normal (N), peso (P) e a componente vertical da força F (Fy),
veja a figura:

O bloco está em equilíbrio estático em relação a vertical, por isso o somatório dessas 3 forças é
igual a zero:

N + Fy – P = 0

N + 50 – 200 = 0

N = 150 N

e) A força de atrito é calculada pela fórmula:

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Fat = N.µ

Fat = 150x0,8 = 120 N

04. k = 3000 N/m

O peso do Bloco (P) está em equilíbrio estático com a força Elástica (Fel) que puxa o bloco de
volta para cima, o somatório dessas forças é igual a zero:

Fel - P = 0

Fel = P

k.x = m.a

k(0,15) = 45(10)

0,15k = 450

k = 3000 N/m

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Plano Inclinado
Em casos de plano inclinado, iremos nos adaptar e considerar duas
direções: forças que são perpendiculares ao plano e forças paralelas
ao plano.

1. O peso (P) deverá ser


decomposto em duas
componentes.

P
θ

2. A primeira componente (Px) é


sempre paralela ao plano, ela
será responsável pelo movimento
Px de descida do bloco.
θ

Py P
θ N

3. A segunda componente (Py) é sempre Py

perpendicular ao plano, ela será responsável


pelo contato entre o bloco e o plano. Seu N = Py
uso só será necessário em questões onde a
força de atrito é considerada pois a Normal
(N) será igual a Py.

4. Para decompor utilizaremos as fórmulas que dependem do ângulo


de inclinação (θ) entre o plano e a horizontal.

Px = P.sen(θ) Py = P.cos(θ)
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θ.

θ θ

√3

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Respostas:
01. a) P = 200 N

b) Px = 120 N; Py = 160 N

c) N = 160 N
F = m.a
d) a = 6 m/s2
Px = 20.a

120 = 20a
a) Use a fórmula do peso:
a = 6 m/s2
P = m.g

P = 20.10 = 200 N
02. a) P = 100 N

b) Px = 50 N; Py = 85 N
b) Para achar as componentes do peso:
c) N = 85 N
Px = P.sen θ = 200.0,6 = 120 N
d) µ = 0,59
Py = P.cos θ = 200.0,8 = 160 N

a) Use a fórmula do peso:

P = m.g

P = 10.10 = 100 N

b) Para achar as componentes do peso:


c) As forças perpendiculares ao plano são a
Normal(N) e a componente Py. A Px = P.sen θ = 100.0,5 = 50 N
resultante entre elas é zero: Py = P.cos θ = 100.0,85 = 85 N

c) As foças perpendiculares ao plano são a


Normal(N) e a componente Py. A
resultante entre elas é zero:

N - Py = 0

N = Py

N = 160 N

N - Py = 0
d) Na descida do bloco, vamos considerar
N = Py
somente as forças paralelas ao plano,
nesse caso é a componente Px: N = 85 N

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d) Na descida do bloco, vamos considerar Nesse caso, para que o bloco permaneça
somente as forças paralelas ao plano que parado, a aceleração do bloco é nula:
são as forças Px e a força de atrito (Fat) que
Px - Fat = m.(0)
vai contra o movimento de descida:
Px - Fat = 0

Px = Fat

50 = N.µ

50 = 85 µ

µ = 0,588 = 0,59

F = m.a

Px - Fat = m.a

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Força Centrípeta
V 1. Em situações normais, um corpo que
possui velocidade sempre tende a
acp realizar um movimento retilineo (em
linha reta).
V
acp

2. Aceleração centrípeta é a aceleração


acp que causa a mudança na direção da
velocidade desse corpo, fazendo com
V que ele realize um movimento circular.

3. Perceba que a aceleração centrípeta


sempre aponta para o centro da circun-
ferência e é perpendicular ao vetor da
velocidade. Veja as fórmulas:

ACELERAÇÃO CENTRÍPETA FORÇA CENTRÍPETA

acp = V2
Fcp = m V 2 m: Massa [kg]
V: Velocidade [m/s]

R [m/s²] R [N]
R: Raio da circunferência [m]

RESOLVENDO PROBLEMAS
Regra Geral:
a) Primeiro identifique a direção e o sentido da força centripeta, ela
sempre aponta na direção do centro da circunferência.
b) Acrescente todas as forças envolvidas no problema: normal, peso,
tração, atrito, etc.
c) Identifique os sinais, forças a favor da força centrípeta são positivas;
forças contra a força centrípeta são negativas; forças perpendiculares
a força centípeta não são consideradas no problema.
d) Faça as igualdades.

a) b) c) d)
A - Positivo
Sentido da Força
Centrípeta C A B - Nulo Fcp = A - C
B C - Negativo

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Veja a seguir alguns exemplos de movimentos circulares e como a força
centrípeta pode ser relacionada com as forças aplicadas sobre esse corpo.
Note que a força centrípeta não é uma força extra a ser acrescentada ao
problema, ela é uma força resultante. O vetor da força centrípeta está
representado em verde nos exemplos.

GIRO NA HORIZONTAL COM CORDA GIRO NA VERTICAL COM CORDA

T Fcp = P + T
P T
P

Fcp = T
T
Fcp = T
CARRO EM CURVA
P
N
T
Fat Fcp = Fat Fcp = T - P
P
P

N
N
LOMBADA PISTA CURVA
E INCLINADA
Fcp = P - N P
P θ

Fcp = P•tg(θ)
N VALE
Fcp = N - P
P
ROTOR Fcp = P
μ

LOOPING OU Fat
GLOBO DA MORTE

P N Fcp = P + N P
N

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO

Fcp = F (atração) P: Peso


F(atração) T: Tração
N: Normal
Fat: Força de Atrito
μ: Coef. de Atrito
√10

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Respostas:
01. V = 6,4 m/s

No ponto mais alto a força centrípeta é dada por:

Fcp = P + N

A velocidade mínima é aquela que permite que o motoqueiro faça o looping sem perder
contato com a pista no ponto mais alto, ou seja, a normal (N) se aproxima de zero:

N -> 0

Fcp = P + 0
𝑚.𝑉²
𝑅
= 𝑚. 𝑔 (corte as massas)

𝑉²
=𝑔
𝑅
V = √𝑅. 𝑔

V = √4.10 = √40 = 2√10

V = 2x3,2 = 6,4 m/s

02. T = 36 N

Fcp = T

𝑚.𝑉²
=T
𝑅

A velocidade linear pode ser achada por:

V = 𝞈.R

V = 2.π.f.R

V = 2.(3).(1).(2)

V = 12 m/s

Logo:

𝑚.𝑉²
=T
𝑅
0,5.(12)²
T=
2
T = 36 N

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03. A: 6500 N; B: 3500 N

Na posição A:

Fcp = N - P
𝑚.𝑉²
= N - m.g
𝑅
500.3²
= N - 500.10
3
1500 = N – 5000

N = 6500 N

Na posição B:

Fcp = P - N

1500 = 5000 - N

N = 3500 N

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Trabalho
01 É a energia necessária para que uma força (F) realize um
deslocamento (d) em um corpo qualquer.

F F

deslocamento (d)

02 Ele pode ser calculado por: 03 A unidade de medida


para medir o trabalho
W = Fd • [Joules - J] é o Joules (J).

POSITIVO OU NEGATIVO?

01 A regra é bem simples, se a força W+


e o deslocamento estiverem indo F

no mesmo sentido, então o


trabalho é positivo. deslocamento (d)

02 Se os vetores estiverem indo em


W-
F sentidos opostos, o trabalho é
negativo.
deslocamento (d)

03 Quando o trabalho é positivo, falamos que a força realizou


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trabalho; quando é negativo, então a força sofreu trabalho.

E SE FOREM PERPENDICULARES?

Os vetores precisam ser paralelos para F


que algum trabalho seja realizado. W=0
Quando o deslocamento e a força fizerem
deslocamento (d)
um ângulo de 90° entre si, o trabalho
será nulo (=0).
FORÇAS NA DIAGONAL

01 Em algumas questões, as vetores F


da força e do deslocamento possuirão
um ângulo entre eles.
θ d

02 Lembre-se que você pode decompor


qualquer vetor em duas componentes,
uma horizontal (Fx) e outra vertical (Fy).
Fy F

03 Nesse exemplo, a componente Fy não θ


realizará nenhum trabalho pois ela é Fx
perpendicular ao deslocamento; somen- d
te a componente Fx, por ser paralela ao
deslocamento, realizará trabalho.

04 Nesses casos, você poderá utilizar a formula:

W = Fx•d ou W = F• cos(θ)•d

GRÁFICO

F
01 Esse método será somente utilizado
em gráficos da força (F) em função
d do deslocamento (d).

F
TRABALHO
POSITIVO

02 O trabalho será achado a partir


da área formada entre a curva d
e o eixo horizontal. TRABALHO
NEGATIVO

03 Para uma curva acima do eixo horizontal, o trabalho será positivo;


se ela estiver abaixo do eixo, o trabalho encontrado será negativo.

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Potência 01 A potência é a grandeza que
mede a velocidade com que
certa quantidade de energia
é utilizada.
8 Watts 16 Watts
Utiliza 8J de energia Utiliza 16J de energia 02 Ela pode ser achada através
a cada segundo a cada segundo da fórmula:

Pot = W
A segunda lâmpada produz mais luminosidade
mas também gasta mais energia no W: Trabalho [J]
mesmo intervalo de tempo.
Δt Δt: Tempo [s]

03 A unidade de medida para a potência é Joules por segundo,


mais conhecida por Watt.

OUTRA FÓRMULA
Em algumas questões de potência, a velocidade linear do corpo é dada;
podemos então fazer algumas manipulações básicas na fórmula anterior.

Pot = W Pot = F d Pot = F d



Δt
Pot = F•V
Δt Δt
Substitua a fórmula A razão entre o deslocamento
do trabalho e o tempo é a velocidade

TRANSFORMAÇÃO DE MEDIDAS

No cotidiano são usadas outras unidades de medida para representar


a potência de certo equipamento. Na indústria automobilística por
exemplo, é comum ser utilizado cavalos de potência.

CAVALO VAPOR NÃO ESQUEÇA DOS PREFIXOS!


1 CV = 735,5 W QUILO (k) 1 kW = 1.000 W
HORSE POWER MEGA (M) 1 MW = 1.000.000 W

1 HP = 745,7 W GIGA (G) 1 GW = 1.000.000.000 W

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Respostas:
01. W = 600 J

Usamos a fórmula:

W = F.d

W = 20.30

W = 600 J

O trabalho é positivo, pois os vetores da força e do deslocamento vão no mesmo sentido

02. W = 300 J

A força e o deslocamento possuem um ângulo de 60° entre eles, por isso utilizamos a fórmula:

W = F.cos(60).d

W = 20(0,5)(30)

W = 300 J

03. a) W = -2700 J; b) W = 2700 J; c) W = 0 J

A altura total é:

120x15 cm = 1800 cm = 18 m

O peso do bloco é:

P = m.g = 15.10 = 150 N

a) No primeiro momento, o vetor peso (P) aponta para baixo e o vetor deslocamento (d)
aponta para cima, logo, o trabalho é negativo. (a caixa sofreu trabalho)

W = F.d

W = -P.h

W = -150.18 = - 2700 J

b) No segundo momento, o vetor peso (P) aponta para baixo e o vetor deslocamento (d)
também aponta para baixo, logo, o trabalho é positivo. ( a caixa realizou trabalho)

W = F.d

W = P.h

W = 150.18 = 2700 J

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c) O trabalho total é a soma de todos os trabalhos:

W = -2700 + 2700 = 0 J

Isso acontece porque o deslocamento total da caixa foi de 0 metros, ela começou no solo e
finalizou o seu movimento no solo.

04. a) W = 30 J; b) P = 0,5 W

a) O percurso será dividido em 3 partes:

I) Entre 0 e 4 segundos: Trabalho positivo (Trápézio)

(3+4)10
W = A(trapézio) = = + 35 J
2

II) Entre 4 e 6 segundo: Trabalho negativo (Triângulo)

(−10)2
W = A(triângulo) = = -10 J
2

III) Entre 6 e 8 segundos: Trabalho positivo (Triângulo)


(5)2
W = A(triângulo) = =+5J
2

O trabalho total é a soma de todos os trabalhos achados anteriormente:

W(total) = 35 - 10 + 5 = 30 J

b) 1 minuto = 60 segundos. Encontramos a potência média pela fórmula:


𝑊 30
Pot = = = 0,5W
𝛥𝑡 60

05. a) V = 1,25m/s; b) t = 80 s

O peso do bloco é:

P = m.g = 12.10 = 120 N

a) Usamos a fórmula:

Pot = F.V

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A força com que essa máquina precisa puxar a caixa deve ser igual ao peso da própria caixa:

Pot = P.V

150 = 120.V

V = 1,25 m/s

b) Para achar o tempo, usaremos a fórmula da velocidade:


𝛥𝑆
V=
𝛥𝑡
100
1,25 =
𝛥𝑡
100
𝛥𝑡 =
1,25
𝛥𝑡 = 80 segundos

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Energia Mecânica
É toda energia associada ao movimento de corpos ou armazenada nos
sistemas físicos. Estudaremos 3 tipos de Energia Mecânica:

CINÉTICA POTENCIAL GRAVITACIONAL POTENCIAL ELÁSTICA

É aquela ligada ao movi- É a energia que o corpo Energia que é adquirida


mento dos corpos, está possui devido a atração por corpos elásticos

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associado a velocidade gravitacional da Terra quando deformados
dele

V
h

Ec = m•V2
Epg = m g h • • Epel = k •x2

2 2
m: Massa [kg] g: Ac. da gravidade [m/s2] k: Constante elástica [N/m]
V: Velocidade [m/s] h: Altura [m] x: Deformação da mola [m]

[Joules - J]
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA

01 É quando a energia mecânica


(Em) é conservada durante todo
02 Entre o ponto A e B por exemplo,
o percurso e é igual para todos
houve transformação total de
os pontos.
Energia Pot. Gravitacional para
Em(A) = Em(B) = Em(C) = Em(D) Energia Cinética. O objeto ganha
velocidade a medida que se
A aproxima do solo.

B D

Em(A) = Epg Em(B) = Ec Em(C) = Ec + Epg Em(D) = Epel

03 Em alguns pontos, o corpo pode ter mais de um tipo de energia ao


mesmo tempo. No ponto C por exemplo, a energia Mecânica está
dividida entre Potencial Gravitacional e Cinética (pois ele possui
velocidade e altura ao mesmo tempo).
04 Em todos os casos, a Energia Mecânica é dividida entre Cinética, Gravitacional
e Elástica mas o importante é que a soma dessas três energias sempre possuirá
o mesmo valor para qualquer ponto.

DISSIPAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA

A
01 É quando a Energia Mecânica
E(dissipada) não é conservada durante o
percurso.

02 Entre a posição A e B no exemplo ao lado houve uma dissipação


de energia, normalmente causada por um atrito ou outro tipo de
resistência.

03 Nesse caso usamos a fórmula:

Em(A) - E(dissipada) = Em(B)


Em(A) > Em(B)

04 A Energia Mecânica dissipada sempre irá se transformar em


outros tipos de energia: Térmica, Sonora, Elétrica etc...

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√2 √5

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Respostas: No alto da rampa ele possui energia Pot.
Gravitacional e Elástica, do outro lado da
01. V = 10 m/s rampa ele só possuirá En. Pot.
Gravitacional:
No alto da rampa ele possui somente
energia Pot. Gravitacional, na base ele só Em(A) = Em(B)
possui Cinética:
Epel + Epg = Epg
Em(A) = Em(B)
𝑘.𝑥²
Epg = Ec + m.g.h = m.g.H
2
𝑚.𝑉² 500.0,4²
m.g.h =
2
(corte as massas) + 2.10.10 = 2.10.H
2
𝑉² 40 + 200 = 20H
g.h =
2 20H = 240
2
10x5x2 = V
H = 12 m
V = √100 = 10 m/s

04. E(dis) = 960 J


02. x = 63,4 cm
No alto do escorregador ele possui
No alto da rampa ele possui somente somente En. Pot. Gravitacional, na base ele
energia Pot. Gravitacional, na base ele só possui somente En. Cinética.
possui Pot. Elástica:

Em(A) = Em(B)
Houve energia dissipada, logo usamos a
Epg = Epel fórmula:

𝑘.𝑥² Em(A) - E(dissipada) = Em(B)


m.g.h =
2 Epg - E(dis) = Ec
100𝑥² 𝑚.𝑉²
4(10)(0,5) = m.g.h - E(dis) =
2 2
2
20 = 50 x
30.4²
2 30(10)(4) - E(dis) =
x = 2/5 2

x = √2/√5 1200 - E(dis) = 240

x = 1,42/2,24 = 0,634 m E(dis) = 1200 – 240

x = 63,4 cm E(dis) = 960 J

03. H = 12 metros

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Impulso
01 É quando um corpo sofre a ação de uma força (F) durante um
intervalo de tempo (t) muito pequeno.

02 O Impulso sofrido por um corpo


pode ser calculado por: 03 Não existe uma unidade de medida
específica para o impulso, logo,

I = F•Δt [N•s]
utilizaremos a unidade:
Newtons x segundo (N.s)

04

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Após receber um impulso, um corpo sempre tende a mudar
a sua velocidade inicial.

Exemplos de impulso:
Um chute em uma bola, uma tacada
de baseball ou quando usamos um
cogumelo no jogo “Mario Kart”.

GRÁFICO

F
01 Esse método só irá ser utilizado em
gráficos da força (F) em função do
t tempo (t).

F
IMPULSO
POSITIVO
02 O impulso será numericamente
igual a área formada entre a
d
curva e o eixo horizontal.
IMPULSO
NEGATIVO

03 Se ela estiver acima do eixo horizontal, o impulso é positivo;


se ela estiver abaixo do eixo, o impulso é negativo (para casos
em que o corpo freou bruscamente).
Quantidade de
Movimento
01 Todo corpo de massa que possui velocidade possui uma grandeza
chamada Quantidade de Movimento (Q). Ela é muito utilizada em
situações em que um corpo consegue passar sua energia de
movimento para o outro corpo durante colisões.

02 A quantidade de movimento de um
corpo é dada pelo produto entre a
sua massa (m) e a sua velocidade (V).
Q = m•V [kg•m/s]

03 Novamente, aqui não existe uma unidade de medida específica


para a quantidade de movimento, utilizaremos a unidade:
quilogramas x metros por segundo (kg.m/s).

TEOREMA DO IMPULSO

É uma maneira de relacionar as duas grandezas vistas anteriormente:


Impulso e Quantidade de Movimento

01 Imagine um corpo que está se 02 Se esse corpo sofre a ação


movimentando com uma veloci- de um Impulso (I), é esperado
dade (V) pelo espaço, nesse mo- que essa velocidade seja alte-
mento, ele possui uma certa rada e adquira outra Quanti-
Quantidade de Movimento dade de Movimento (Q final).
(Q inicial).
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VINICIAL VFINAL
+
Q INICIAL + IMPULSO = Q FINAL

03 Esse evento pode ser resumido


pela relação:
Q INICIAL +I=Q FINAL
π

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Respostas: m.Vi + I = m.Vf

0,3(2) + I = 0,3(-1)
01. F = 600 N
0,6 + I = - 0,3
Transformamos o tempo:
I = - 0,9 N.s
t = 100 ms = 100 x 10-3 = 0,1 s
(É negativo pois aponta para a esquerda)
Usamos a fórmula do impulso:

I = F.t
b) Usamos a fórmula do impulso:
60 = F.0,1
I = F.t
F = 600N
-0,9 = F.0,05

F = -18 N
02. I = 82,5 N.s

Usamos a área do gráfico para achar o


impulso da força: 04. Vf = 69,5 m/s
(4+7)15 O gráfico possui a forma de uma
I = Área (trapézio) = = 82,5 N.s
2 semicircunferência de raio 6.

Usamos a área do gráfico para achar o


impulso da força:
03. a) I = 0,9 N.s

b) F = 18 N
𝜋𝑟² 3(6)²
I = Área (sc) = = = 54 N.s
2 2

a)
Pelo Teorema do Impulso:

Qinicial + I = Qfinal

m.Vi + I = m.Vf

0,8(2) + 54 = 0,8.Vf

1,6 + 54 = 0,8.Vf

0,8.Vf = 55,6
Usaremos o Teorema do Impulso:
Vf = 69,5 m/s
Qinicial + I = Qfinal

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Colisões Em colisões, dois ou mais corpos
chocam-se e a Quantidade de
Movimento (Q) de todos os corpos é
Q ANTES =Q DEPOIS
conservada ao final do choque.

PASSO A PASSO PARA RESOLVER QUESTÕES

01
Começamos pela fórmula:

Q
ANTES =Q DEPOIS
06
Agora é só substituir pelos
valores dados na questão.
VA VB Não esqueça dos sinais!
02 Se o vetor da velocidade
A Quantidade de Movi- está apontado para a direita
mento antes da colisão é então ela é positiva; se está
a soma da quantidade apontado para a esquerda,
VA VB é negativa.
de movimento de todos
os corpos envolvidos:

Q ANTES =Q +Q A B
10 m/s - 10 m/s

03
Fazemos o mesmo com
a Quantidade de VA’ VB’ 05
Movimento depois da Substitua: Q = m•V
colisão:
Q
ANTES =Q DEPOIS

Q DEPOIS =Q’+Q’ A B
VA’ VB’
Q +Q =Q’+Q’
A B A B

mV +mV =mV’+mV’
A A B B A A B B

04
Perceba que usamos o apóstrofo (’)
para diferenciar o que acontece antes
e depois da colisão

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COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO (e)
Indica o tipo de colisão que ocorreu entre os corpos

e=1 0<e<1 e=0


COLISÃO ELÁSTICA COLISÃO PARCIALMENTE COLISÃO INELÁSTICA
ELÁSTICA

ENERGIA MECÂNICA ENERGIA MECÂNICA ENERGIA MECÂNICA


100% CONSERVADA PARCIALMENTE PERDIDA TOTALMENTE PERDIDA

FÓRMULA

e = VB’ - VA’
Depois da colisão

VA - VB
Antes da colisão

Essa fórmula será usada em conjunto com a fórmula da conservação


da Quantidade de Movimento em questões em que o coeficiente de
restituição (e) for maior que zero.
Quando isso acontecer, se prepare para resolver sistemas de equações!

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Respostas:
01. V’ = 2 m/s

Transformamos as massas dos carros

m = 1 to = 1000 kg

Usamos a fórmula da conservação da Quantidade de Movimento:

Q antes = Q depois

QA + QB = QA’ + QB’

mA.VA + mB.VB = mA.VA’ + mB.VB’

1000(20) + 1000(-16) = 1000(VA’) + 1000(VB’) -> (Dividimos todos por 1000)

20 – 16 = VA’ + VB’

4 = VA’ + VB’

Como os dois carros ficam unidos depois da colisão, então as velocidade finais dos dois são
iguais: VA’ = VB’ = V’

4 = VA’ + VB’

4 = 2V’

V’ = 2 m/s (Positivo: apontado para a direita)

02. VA’ = - 2 m/s (Aponta para a esquerda) ; VB’ = 1,6 m/s (Aponta para a direita)

Relacione as massas:

mA = 0,8 mB

Usamos a fórmula da conservação da Quantidade de Movimento:

Q antes = Q depois

QA + QB = QA’ + QB’

mA.VA + mB.VB = mA.VA’ + mB.VB’ (mA = 0,8 mB)

0,8.mB.VA + mB.VB = 0,8.mB.VA’ + mB.VB’ (Divida tudo por mB)

0,8.VA + VB = 0,8.VA’ + VB’ (Substitua VA e VB pelos seus valores numéricos)

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0,8.(20) + (-16) = 0,8.VA’ + VB’

16 – 16 = 0,8.VA’ + VB’

0,8.VA’ + VB’ = 0 (Equação 1)

Agora iremos usar o coeficiente de restituição (e) para continuar o problema:

𝑉𝐵 ′ − 𝑉𝐴′
e=
𝑉𝐴 − 𝑉𝐵
𝑉𝐵 ′ − 𝑉𝐴′
0,9 =
20 − 16
𝑉𝐵 ′ − 𝑉𝐴′
0,9 =
4
VB’ - VA’ = 3,6 (Equação 2)

Sobrou um sistema com 2 incógnitas para resolver:

0,8.VA’ + VB’ = 0 (Equação 1)

VB’ - VA’ = 3,6 (Equação 2)

Resolvendo:

VA’ = - 2 m/s (Aponta para a esquerda)

VB’ = 1,6 m/s (Aponta para a direita)

03. a) V’ = 3,33 m/s

a) Veja o desenho, consideraremos somente um objeto nesse questão que apresentou um


acréscimo de 5 kg em sua massa:

Usamos a fórmula da conservação da Quantidade de Movimento:

Q antes = Q depois

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m.V = m’.V’

10(5) = 15.V’

V’ = 50/15

V’ = 3,33 m/s

04. a) VS = 0,5 m/s ; b) H = 1,25 cm

a) Nesse primeiro momento houve um impacto entre a bala e o bloco de madeira que estava
parado (V=0), usamos a fórmula da conservação da Quantidade de Movimento: (A: bala; B:
bloco; S: sistema)

Q antes = Q depois

QA + QB = QS

mA.VA + mB.VB = mS.VS

0,005.(100) + 0,995.(0) = (0,005+0,995).(VS)

0,5 + 0 = VS

VS = 0,5 m/s (Velocidade final do sistema bloco+bala)

b) O movimento de subida do bloco por conter uma velocidade inicial descreve um problema
de Conservação de Energia Mecânica que vimos nos capítulos anteriores; A energia do bloco
logo após a colisão é Cinética; na altura máxima, toda esse energia se transforma em En. Pot.
Gravitacional:

Em (inicial) = Em (final)

Ec = Epg

𝑚.𝑉²
= 𝑚. 𝑔. 𝐻 (corte as massas)
2
V²/2 = g.H

0,52/2 = 10H

10H = 0,125

H = 0,0125 m

H = 1,25 cm

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