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Zoneamento Ambiental: Uso do Solo em MG

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ZONEAMENTO AMBIENTAL DAS

SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS


AFLUENTES MINEIROS DO MÉDIO
RIO GRANDE

VOLUME 2

ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E DE USO


E OCUPAÇÃO DO SOLO
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

ZONEAMENTO AMBIENTAL DAS


SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS
AFLUENTES MINEIROS DO MÉDIO
RIO GRANDE

ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E DE USO


E OCUPAÇÃO DO SOLO

Coordenador:

Eduardo Goulart Collares

Passos - MG
2013

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -2-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

TERMO DE CONVÊNIO

Em dezembro de 2009, foi firmado convênio entre a FESP/ADEBRAS e a Secretaria


Estadual de Meio Ambiente de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Minas Gerais
(SEMAD), com recursos do FHIDRO (Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento
Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais), para a execução do
projeto “Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do
Médio Rio Grande”. Convênio SEMAD: 13710104044809.

PARCEIROS DO PROJETO

Fundação de Ensino Superior de Passos - FESP/UEMG


Agência de Desenvolvimento Sustentável do Sudoeste Mineiro - ADEBRAS
Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande - CBH-GD7

SUPORTE FINANCEIRO

Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas


do Estado de Minas Gerais (FHIDRO)
Fundação de Ensino Superior de Passos - FESP/UEMG
Agência de Desenvolvimento Sustentável do Sudoeste Mineiro - ADEBRAS

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -3-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE PASSOS


Presidente do Conselho Curador: Fábio Pimenta Esper Kallas
Vice-presidente: Manoel Reginaldo Ferreira
Membro: Frank Lemos Freire
Diretor Executivo: Dácio Lemos Martins

FACULDADES INTEGRADAS DO SUDOESTE MINEIRO - FESP


Diretor Geral e Acadêmico: Fábio Pimenta Esper Kallas
Diretor do Núcleo de Ciências Humanas e Sociais: Vivaldo Silvério de Souza Filho
Diretor do Núcleo de Ciências da Saúde: Tânia Maria Delfraro Carmo
Diretor do Núcleo de Educação: Anderson Jacob Rocha
Diretor do Núcleo de Tecnologia e Engenharias: Manoel Reginaldo Ferreira
Diretor do Núcleo de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão: Eduardo Goulart Collares

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -4-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

EQUIPE DO PROJETO

COORDENADOR GERAL

Prof. Dr. Eduardo Goulart Collares

PESQUISADORES

- Ana Carina Zanollo Biazotti Collares (Profª Drª)


- Odila Rigolin de Sá (Profª Drª)
- Hélcio Andrade (Prof. Dr.)
- Osni José Pejon (Prof. Dr.)
- Reinaldo Lorandi (Prof. Dr.)
- Tereza Cristina de Faria Kraüss Pereira (Profª Me.)
- Alessandro Francisco dos Santos (Prof. Esp.)
- Luciana Grilo Ricardino (Profª Esp.)
- Natália Ulhoa Freitas e Silva (Profª)
-.Sirleno Alves Pereira (Pesquisador Me)
- Norival França (Pesquisador Me)
- Pesquisador Me. Rômulo Faustino Magri (Pesquisador Me.)
- Francisco Pereira Landi (Pesquisador Esp.)
- Fernando Spadon (Pesquisador Esp.)
- Bruna Marques dos Santos (Pesquisadora)
- Camila Cerdeira Dias (Pesquisadora)
- Camila Natália Ramos de Almeida (Pesquisadora)
- Daniela Marchete Gomes (Pesquisadora)
- Fernanda Oliveira Reis (Pesquisadora)
- Leonardo Dias Fonseca (Pesquisador)

REVISÃO ORTOGRÁFICA

- Gisele Aparecida Ribeiro

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -5-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

ESTAGIÁRIOS E BOLSISTAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Amanda Francieli de Almeida


Ana Cláudia Pereira Carvalho
Ana Paula Pereira Carvalho
Brayan Pétrick de Souza
Bruna Marques dos Santos
Camila Cerdeira Dias
Camila Natália Ramos de Almeida
Daniela Marchete Gomes
Danielle Alves dos Santos
Douglas de Pádua Andrade
Elias Venâncio Chagas
Fábio Gonçalves de Lima Oliveira
Fernanda Oliveira Reis
Fernanda Resende Vilela
Hígor Luís Rodrigues Gonçalves
Isis Vianna Alves de Oliveira
Jéssica Avelar Silva
Jéssica Karyane da Silva
Joyce Ferreira de Carvalho
Leonardo Dias Fonseca
Leonardo José Batista Násser
Liz Abreu Denúbila
Marcelo Silveira Ribeiro
Marina Horta Maia
Poliana Cardoso Faleiros
Roberlei César Dal Sasso
Roberta Cristina Amâncio Vieira
Rodolfo Moreira Carvalho
Rômulo Amaral Faustini Magri
Talyta Aparecida Ávila
Thais Cristina Souza Lima
Thayna Karolina Gomes Fernandes

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -6-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

AGRADECIMENTOS

Expresso os meus sinceros agradecimentos:

- Ao Estado de Minas Gerais, por intermédio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e


Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM)
por acreditar no projeto e disponibilizar recursos para a sua execução, por meio do Fundo
de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do
Estado de Minas Gerais (FHIDRO);

- À Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP/UEMG), na figura do Presidente do


Conselho Curador, Fábio Pimenta Esper Kallas, e do vice-presidente e Diretor do Núcleo de
Tecnologia e Engenharias, Manoel Reginaldo Ferreira, por abrir as portas da instituição,
prestar um grande apoio logístico e financeiro e absorver para si a grande causa defendida
pelo projeto;

- À Agência de Desenvolvimento Sustentável do Sudoeste Mineiro (ADEBRAS), pelo apoio


administrativo e por assumir a responsabilidade jurídica do projeto;

- Ao Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande (CBH-GD7)
no nome do seu presidente, Francisco Pereira Landi, também participante do projeto, e
todos os seus membros, por acreditar no projeto, apoiar em todos os momentos e por nos
dar a certeza de que ele será efetivo na elaboração do plano diretor dos recursos hídricos;

- Aos funcionários, professores, e departamentos da FESP que, de alguma forma,


contribuíram para o sucesso do projeto; em especial ao Departamento de Comunicação que
contribuiu em muitos momentos nas atividades de publicidade e jornalismo e ao CPEX,
Coordenação de Pesquisa e Extensão, por dividir conosco o “teto” e colaborar em todos os
momentos;

- À FAPEMIG e aos Programas PAEx/UEMG e PAPq/EUMG por disponibilizarem bolsas de


iniciação científica e extensão para alguns bolsistas do projeto;

- A algumas pessoas que, sem elas o projeto dificilmente seria viabilizado, onde destaco:
Luiza de Marillac Moreira Camargos, então diretora do IGAM; Vanessa Coelho Naves,
gestora do projeto no FHIDRO e o Deputado Estadual Antônio Carlos Arantes;

- Às empresas que colaboraram em algum momento com o projeto;

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -7-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

- Um agradecimento mais do que especial aos meus colegas de trabalho, pesquisadores,


estagiários e bolsistas que, verdadeiramente, “fizeram a orquestra tocar”; eu fui apenas o
maestro. Gostaria de citar alguns nomes que estiveram mais pertos de mim em muitos
momentos, mas tenho receio de ser injusto com outros, então me resta dizer mais uma vez,
dentre outras milhares . . . MUITO OBRIGADO! A construção deste trabalho dependeu
muito mais de vocês que da minha contribuição pessoal.

Eduardo Goulart Collares

Coordenador

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -8-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

PREFÁCIO

FESP – Fundação de Ensino Superior de Passos (executora)

Minas Gerais é um Estado de características extraordinárias que representam


perfeitamente o Brasil como um todo, com a região norte mais carente e árida, a região
oeste mais agropecuarista e a região sul mais rica e de clima mais ameno. Minas é
abundante em água com pequenos e grandes rios, córregos e cachoeiras e tem potencial
para sustentabilidade e promoção do turismo de maneira sólida.
É necessário que o Estado tenha conhecimento e mapeamento de todas estas
riquezas, para que possa planejar seu futuro de forma fundamentada e utilize seu potencial
em favor deste crescimento.
Podemos dizer que Minas Gerais é o Estado que tem nas commodities sua principal
fonte de renda, pois produzimos e extraímos muito minério de ferro, café e leite e
compramos de volta estes mesmos produtos industrializados. Somos 1º mundo em
produção e precisamos ser 1º mundo também em industrialização de nossos produtos
básicos.
Os mesmos esforços para melhorar e aumentar a produção devem ser aplicados no
processo de industrialização, gerando novas tecnologias, empregos e oportunidades,
agregando valor aos nossos produtos básicos, fazendo com que nosso Estado deixe a
dependência sobre os preços dos produtos que o mercado mundial comanda.
Além da capacidade de produção e da riqueza de seus minerais, vale lembrar que
temos uma culinária tradicionalmente conhecida, completa, totalmente mineira, sendo um
dos únicos Estados a ter esta diversidade nos seus pratos típicos, que se agrega ao turismo
de campo, promovendo renda e empregabilidade para todas as regiões do Estado.
É costume dizer que em Minas Gerais onde se bate a enxada, encontra-se água, o
que é uma verdade. Temos o privilégio de ser um dos maiores reservatórios de água doce
do planeta. Nossos rios e cursos de água abastecem municípios, represas e usinas
hidrelétricas.
Esta fartura facilita o desenvolvimento da pesca, como fonte de alimentação para
todo o país. Na nossa região, no sudoeste mineiro, temos a grandiosidade do "Lago de
Furnas" que se estende a mais de 200 km, criando condições de exploração das mais
diversas formas. No entanto, precisamos perceber que esta possibilidade de geração de
negócios precisa ser mais bem cuidada e profissionalizada, com ações imediatas em prol do
tratamento de esgoto, dos resíduos sólidos urbanos das cidades como um todo,
especialmente das cidades do entorno do lago.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -9-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

O Parque da Canastra precisa de leis que o mantenha preservado, com cuidados


especiais àqueles que já estavam em seus domínios na elaboração da lei e de sua
demarcação. Minas é exuberante, é um Estado diversificado, tem um povo receptivo e
amável, além de muito trabalhador.
E é nesta esteira que a FESP tem o orgulho de compartilhar com a comunidade, este
importante estudo científico sobre a Bacia do Médio Rio Grande, cujo rigoroso diagnóstico
servirá como base para a recuperação e preservação dos recursos hídricos em Minas
Gerais.
Este trabalho, coordenado pelo professor Eduardo Collares, coordenador do Núcleo
Acadêmico de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da FESP, vem em atendimento a esta
demanda de apresentar a Minas de nossa região como é, para que possamos planejar um
futuro autossustentável, progressista e que todo nosso povo merece.
O Zoneamento Ambiental dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande reúne
documentos cartográficos em um relevante e conclusivo banco de dados para que os
gestores regionais tenham condições técnicas de desenvolver melhor o planejamento e o
gerenciamento do uso da água de forma sustentável para atender à Política Estadual de
Recursos Hídricos.
Para preservar toda esta riqueza, nossa equipe de pesquisadores da FESP, liderada
pelo Prof Collares, formada por professores especialistas, mestres e doutores da FESP e
estudantes de diversos cursos verificaram todos os aspectos que envolvem o uso da água
em 22 municípios e nossa região.
O projeto Grande Minas União pelas Águas é realizado através de parceria entre
Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP), Agência de Desenvolvimento Sustentável
do Sudoeste Mineiro (ADEBRAS) e Comitê de Bacia GD7, com recursos do FHIDRO -
Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas
do Estado de Minas Gerais, que investiu R$1 milhão nesta pesquisa.
A FESP em seu desafio de apoiar seus pesquisadores em todas as áreas do
conhecimento, na produção de documentos que preparem para este futuro, que apresentam
propostas de desenvolvimento tecnicamente bem fundamentadas, entende que sua missão
está sendo cumprida. Uma missão de construção de tecnologias, de procedimentos
inovadores para o bem estar humano, social e econômico.
A FESP se orgulha de abrigar em seus cursos homens e mulheres de alto
conhecimento técnico, que colocam seu potencial em prol de nossa cidade e Estado.
A FESP se orgulha em ter nestes professores pesquisadores, desta feita com o
Professor Doutor Eduardo Goulart Collares o modelo aos nossos alunos na provocação de
um alunado questionador e com espírito investigativo. Acreditamos que nossa maior

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -10-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

contribuição, como professores, será entregar ao mercado e à sociedade, alunos com


potencial para produzir trabalhos melhores que os que estamos produzindo neste momento.
A educação precisa ser entendida como um desafio constante e em evolução
permanente e através dela e de nossos esforços podemos esperar um grande futuro,
responsável, justo e de oportunidades iguais para todos.
Boa leitura

Professor Fabio Pimenta Esper Kallas


Presidente do Conselho Curador da FESP

ADEBRAS - Agência de Desenvolvimento Sustentável do Sudoeste Mineiro (proponente)

A ADEBRAS, proponente do Projeto de Zoneamento Ambiental do Médio Rio


Grande, tendo como parceiros a FESP/UEMG e o CBH-GD7, entrega à sociedade regional
mais um trabalho que passará a ser referência e ponto norteador de ações para
ordenamento do desenvolvimento regional.
A ADEBRAS é uma Organização Não Governamental (ONG) constituída sob a forma de
sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos e que tem por objetivos:
 Destacar a importância da defesa do Sudoeste Mineiro como espaço territorial
privilegiado para ações de desenvolvimento econômico, ambiental e social;
 Fortalecer a identidade regional como bandeira apartidária para mobilização de
lideranças regionais acima de interesses individuais;
 Contribuir direta e indiretamente para que ocorra, nas áreas de atuação da Agência,
um processo de desenvolvimento com transformações produtivas, equidade social e
sustentabilidade ambiental;
 Articular as ações do setor privado com as do setor público, em políticas, programas
e projetos de desenvolvimento, que tenham interesse para as empresas regionais;
 Identificar e promover a organização dos arranjos produtivos, visando dar-lhes
competitividade.

Cumprindo o seu papel, a ADEBRAS procura articular, em rede de cooperação e


parcerias, as ações para o ordenamento do desenvolvimento regional, visando agregar
esforços no intuito de potencializar os resultados para o Sudoeste Mineiro.
Em obediência a suas diretrizes e premissas o Projeto de Zoneamento Ambiental da
Bacia Hidrográfica do Médio Rio Grande foi fruto de articulações entre a sociedade e
governo, resultando em um documento preciso e com sugestões viáveis e inteligentes para
a sustentabilidade da unidade de planejamento da Bacia hidrográfica do Médio Rio Grande.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -11-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

A região do Sudoeste Mineiro, que tem a Bacia Hidrográfica do Médio Rio Grande como
unidade de planejamento, com este projeto recebe diretrizes fundamentais para elaboração
dos Planos Diretores Municipais. Para tanto, passa ser necessário que todos tomem ciência
desse documento como ponto norteador de ações para o desenvolvimento.

João Jaguaribe Alencar de Moura


Presidente da ADEBRAS

CBH-GD7 – Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande

O Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande (CBH-
GD7) é um colegiado com funções deliberativas e consultivas, instituído por Lei, no âmbito
do Sistema Nacional de Recursos Hídricos e do Sistema Estadual de Gestão de Recursos
Hídricos.
O Comitê de Bacia é constituído por representantes dos usuários de água, da
sociedade civil, do poder público municipal e dos órgãos públicos estaduais que atuam na
bacia e que tenham interesse no processo de Gestão Participativa da Bacia Hidrográfica.
Já é unânime considerar a bacia hidrográfica como uma “unidade de planejamento” e
a Lei Federal n.º 9433/97 é inovadora, integrando entidades da sociedade civil, governos e
empresas numa proposta de gestão compartilhada. O comitê tem a responsabilidade pelas
diretrizes políticas que nortearão a gestão de seu território.
O CBH-GD7 definiu como prioridade conhecer a realidade dos recursos hídricos da
bacia e seus condicionantes e, em conjunto com a FESP e a ADEBRAS, desenvolveram o
Projeto de Zoneamento da Bacia Hidrográfica do Médio Rio Grande que teve aprovação do
FHIDRO e, neste momento, apresentam à sociedade o resultado deste trabalho, que
permitirá ao Comitê desenvolver o seu Plano de Recursos Hídricos fundamentado em bases
que refletem a realidade regional.
Na oportunidade agradecemos a todos os membros do Comitê pelo apoio na
consolidação do projeto, bem como à FESP e à ADEBRAS pelo sucesso da parceria.

Francisco Pereira Landi


Presidente CBH-GD7
Gestão 2010/2014

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -12-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

APRESENTAÇÃO

O Projeto Grande Minas - União pelas Águas apresenta o Zoneamento Ambiental


das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande. O projeto é fruto
de uma parceria entre a Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP/UEMG) e a
Agência de Desenvolvimento Sustentável do Sudoeste Mineiro (ADEBRAS) e foi realizado
com recursos do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das
Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais (FHIDRO), por meio do convênio SEMAD
Nº 1371010404809. Para facilitar a leitura deste trabalho, passaremos a denominar a área
de estudo apenas como “Bacia do Médio Rio Grande” ou “área do Médio Rio Grande”.

A realização do Zoneamento Ambiental envolveu uma equipe multidisciplinar


formada por mais de 50 pessoas, dentre pesquisadores, estagiários e bolsistas de iniciação
científica. Participaram do projeto, especialistas, mestres e doutores das seguintes áreas:
administração de empresas; agronomia; ciências biológicas; direito; engenharia ambiental;
engenharia civil; geologia; jornalismo e publicidade; química.

Os produtos de todo o trabalho estão registrados em relatórios técnicos, dissertações


de mestrado, monografias de Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação e artigos
técnico-científicos publicados em periódicos e anais de eventos científicos. No total são mais
uma centena de documentos técnico-científicos, resultantes dos três anos de atividades do
projeto.

Esta publicação sumariza as atividades desenvolvidas e os principais resultados


obtidos e foi dividida em quatro volumes. O Volume 1 compreende os princípios gerais
adotados e a descrição de aspectos metodológicos de cada especificidade abordada. O
Volume 2 apresenta os principais resultados referentes aos aspectos socioeconômicos e de
uso e ocupação do solo ; o Volume 3 aborda resultados dos aspectos dos meios físico e
biótico. Por fim, o Volume 4 compreende os resultados interpretativos referentes às
fragilidades, potencialidades e o zoneamento das unidades ambientais, com apresentação
de cenários e diretrizes gerais e específicas.

Os produtos obtidos serão destinados ao Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes


Mineiros do Médio Rio Grande (CBH-GD7) e às entidades e profissionais que se aderem à
área ambiental e dos recursos hídricos. Além dos produtos impressos e digitais, o Projeto
Grande Minas disponibiliza um portal, na internet, com as informações cartográficas e
georreferenciadas produzidas.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -13-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

SUMÁRIO DOS QUATRO VOLUMES

VOLUME 1 - Zoneamento Ambiental das Sub-Bacias Hidrográficas dos Afluentes


Mineiros do Médio Rio Grande: Aspectos Metodológicos
1 - Introdução
2 - Aspectos locacionais da área de estudo
3 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Princípios gerais utilizados no zoneamento do Médio
Rio Grande
4 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Compartimentação em macrounidades e unidades
ambientais
5 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Diagnóstico da Socioeconomia Municipal
6 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Diagnóstico do uso e ocupação do solo
7 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Diagnóstico das intervenções antrópicas pontuais e
lineares
8 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Diagnóstico dos resíduos sólidos
9 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Diagnóstico do abastecimento de água e sistema de
esgoto
10 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Diagnóstico do sistema viário
11 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Diagnóstico do uso dos recursos hídricos
12 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Percepção ambiental
13 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Diagnóstico da gestão ambiental nos municípios
14 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Clima
15 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Hidrografia e caracterização morfométrica
16 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Hidrologia
17 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Relevo
18 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Geologia
19 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Pedologia
20 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Mapeamento dos solos com enfoque geológico-
geotécnico
21 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Análise da qualidade da água
22 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Cobertura florestal
23 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Suscetibilidade à erosão
24 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Suscetibilidade à inundação
25 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Fragilidade natural do terreno
26 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Potencial à produção rural
27 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Potencial à expansão urbana

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -14-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

28 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Cenários quanto aos resíduos sólidos


29 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Cenários quanto à cobertura florestal
30 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Cenários quanto à expansão urbana
31 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Zoneamento das unidades ambientais
32 - ASPECTOS METODOLÓGICOS: Diretrizes gerais e específicas
33- Referências

VOLUME 2 - Zoneamento Ambiental das Sub-Bacias Hidrográficas dos Afluentes


Mineiros do Médio Rio Grande: Aspectos Socioeconômicos
1 - Diagnóstico da socioeconomia municipal
2 - Diagnóstico do sistema viário
3 - Diagnóstico do uso e ocupação do solo
4 - Diagnóstico do abastecimento de água e esgoto
5 - Diagnóstico dos resíduos sólidos
6 - Diagnóstico das intervenções antrópicas pontuais e lineares
7 - Diagnóstico do uso dos recursos hídricos
8 - Percepção ambiental
9 - Diagnóstico da gestão ambiental nos municípios
10 – Referências

VOLUME 3 - Zoneamento Ambiental das Sub-Bacias Hidrográficas dos Afluentes


Mineiros do Médio Rio Grande: Aspectos dos Meios Físico e Biótico
1 - Clima
2 - Macrounidades e Unidades Ambientais
3 - Análise Morfométrica
4 - Análise Hidrológica
5 - Caracterização do Relevo
6 - Geologia
7 - Pedologia
8 - Materiais Inconsolidados
9 - Mapa de Unidades Texturais
10 - Análise da Qualidade da Água
11 - Cobertura Florestal
12 - Referências

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -15-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

VOLUME 4 - Zoneamento Ambiental das Sub-Bacias Hidrográficas dos Afluentes


Mineiros do Médio Rio Grande: Zoneamento das Unidades Ambientais, Cenários e
Diretrizes Gerais e Específicas
1 - Suscetibilidade à erosão
2 - Suscetibilidade à inundação
3 - Fragilidade natural do terreno
4 - Potencial à produção rural
5 - Potencial à expansão urbana
6 - Cenários quanto aos resíduos sólidos
7 - Cenários quanto à cobertura florestal
8 - Cenários quanto à expansão urbana
9 - Zoneamento das unidades ambientais
10 - Diretrizes gerais e específicas
11 - Referências
Apêndice

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -16-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

ÍNDICE DO VOLUME 2

1. DIAGNÓSTICO DA SOCIOECONOMIA MUNICIPAL ......................................................... 41

1.1. Demografia ...................................................................................................................... 42


1.1.1. População ........................................................................................................................................... 42
1.1.2. Taxas Geométricas de Crescimento Anual (TGCA) ............................................................................. 45
1.1.3. Densidade demográfica ...................................................................................................................... 47
1.1.4. Taxa de urbanização ........................................................................................................................... 49
1.1.5. Domicílio particular permanente ....................................................................................................... 51
1.1.6. Números de moradores por residência .............................................................................................. 53
1.1.7 Proporções da população por faixa etária .......................................................................................... 53

1.2. Indicadores socioeconômicos ........................................................................................... 55


1.2.1. Produto Interno Bruto (PIB) ............................................................................................................... 55
1.2.2. PIB per capita a preço corrente .......................................................................................................... 57
1.2.3. Renda per capita ................................................................................................................................ 58
1.2.4. Valor Adicionado Bruto (VAB) ............................................................................................................ 59
1.2.5. Pessoas com renda mensal até R$70,00 e até ¼ do salário mínimo .................................................. 62
1.2.6. Índice de Gini ...................................................................................................................................... 63
1.2.7. Indicadores de Desenvolvimento Humano ........................................................................................ 65
1.2.8. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal ................................................................................... 66

1.3. Educação ......................................................................................................................... 68

1.4. Saúde .............................................................................................................................. 70

1.5. Agropecuária ................................................................................................................... 72


1.5.1. Agricultura .......................................................................................................................................... 73
1.5.2. Potencial de pecuária na região ......................................................................................................... 82

2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA VIÁRIO ............................................................................. 88

2.1. Análise por município ...................................................................................................... 91


2.1.1. Análise da extensão do sistema viário nos municípios ...................................................................... 91
2.1.2. Análise da densidade do sistema viário nos municípios .................................................................... 94
2.1.3. Classificação do sistema viário nos municípios .................................................................................. 97

2.2. Análise por macrounidade ambiental ..............................................................................100


2.2.1. Análise da extensão do sistema viário nas macrounidades ambientais .......................................... 100

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -17-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

2.2.2. Análise da densidade do sistema viário nas macrounidades ambientais ........................................ 105
2.2.3. Classificação do sistema viário nas macrounidades ambientais ...................................................... 109

2.3. Análise temporal do sistema viário e edificações rurais ....................................................113


2.3.1. Análise comparativa por município .................................................................................................. 115
2.3.2. Classificação do crescimento do sistema viário e edificações rurais nos municípios ...................... 119
2.3.3. Análise comparativa por macrounidades ambientais ...................................................................... 124
2.3.4. Classificação do crescimento do sistema viário e edificações rurais nas macrounidades ............... 131

2.4. Considerações finais com relação ao sistema viário e edificações rurais ............................137

3. DIAGNÓSTICO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ...........................................................138

3.1. Aspectos gerais de uso e ocupação da área ......................................................................139

3.2. Uso e ocupação do solo por município .............................................................................142

3.3. Uso e ocupação do solo por macrounidade ......................................................................144

3.4. Uso e ocupação do solo por unidade ambiental ...............................................................147

4.DIAGNÓSTICO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTO .............................................154

4.1. Histórico sobre o abastecimento de água e esgotamento sanitário dos municípios do Médio
Rio Grande ............................................................................................................................155
4.1.1. Domicílios com água encanada - dados municipais ......................................................................... 156
4.1.2. Domicílios com rede de esgoto - dados municipais ......................................................................... 159

4.2. Avaliação local do abastecimento de água e esgotamento sanitário dos municípios do Médio
Rio Grande ............................................................................................................................162
4.2.1. Indicador de eficiência..................................................................................................................... 167

5. DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ......................................................................170

5.1. Panorama da situação dos resíduos sólidos nos municípios do médio Rio Grande .............176
5.1.1. Com relação ao Controle Ambiental e o Processo de Gestão e Operação....................................... 176
5.1.1.1. Proteção do local de disposição/tratamento ............................................................................ 176
5.1.1.2. Com relação ao controle ambiental .......................................................................................... 179
5.1.2. Com relação à localização ................................................................................................................ 183
5.1.2.1. Acessibilidade e infraestrutura ................................................................................................. 183
5.1.2.2. Adequabilidade do meio físico do local de disposição ............................................................. 186
5.1.3. Com relação à gestão e operação das UTC´s .................................................................................... 191

5.2. Considerações finais com relação à gestão dos resíduos sólidos nos municípios do Médio Rio
Grande ..................................................................................................................................197

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -18-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

6.DIAGNÓSTICO DAS INTERVENÇÕES ANTRÓPICAS PONTUAIS E LINEARES ......................199

6.1. Considerações iniciais......................................................................................................200

6.2. Atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro setor .............................................200


6.2.1. Classificação das atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro setor por município,
macrounidades e unidades ambientais ...................................................................................................... 204
6.2.1.1. Análise e classificação quanto às Atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro setor
............................................................................................................................................................... 205
6.2.1.1.1. Ocorrência por municípios ................................................................................................ 205
6.2.1.1.1.2. Ocorrência por macrounidades ambientais ............................................................... 207
6.2.1.1.2. Ocorrência por unidades ambientais ................................................................................ 208

6.3. Atividades de mineração .................................................................................................212


6.3.1. Classificação das atividades de mineração por município, macrounidades e unidades ambientais 214
6.3.1.1. Análise e classificação quanto às atividades de mineração ..................................................... 215
6.3.1.1.1. Ocorrência por municípios ................................................................................................ 215
6.3.1.2. Ocorrência por macrounidades ambientais .............................................................................. 216
6.3.1.3. Ocorrência por unidades ambientais ........................................................................................ 218

6.4. Atividades de turismo rural .............................................................................................221


6.4.1. Classificação das atividades de turismo rural por município, macrounidades e unidades ambientais
.................................................................................................................................................................... 221
6.4.1.1. Análise e classificação quanto às atividades de mineração ..................................................... 222
6.4.1.1.1. Ocorrência por municípios ................................................................................................ 222
6.4.1.1.2. Ocorrência por macrounidades ambientais ...................................................................... 224
6.4.1.1.3. Ocorrência por unidades ambientais ................................................................................ 225

7. DIAGNÓSTICO DO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS .......................................................229

7.1. Panorama do uso dos recursos hídricos nas sub-bacias hidrográficas dos afluentes mineiros
do Médio Rio Grande .............................................................................................................230

7.2. Classificação do uso dos recursos hídricos por município, macrounidade e unidade ambiental
.............................................................................................................................................238
7.2.1. Captação subterrânea total .............................................................................................................. 238
7.2.1.1. Ocorrência por municípios ........................................................................................................ 238
7.2.1.2. Ocorrência por macrounidades ambientais .............................................................................. 240
7.2.1.3. Ocorrência por unidades ambientais ........................................................................................ 241
7.2.2. Captação subterrânea regularizada ................................................................................................. 245
7.2.2.1. Ocorrência por municípios ........................................................................................................ 245
7.2.2.2. Ocorrência por macrounidades ambientais .............................................................................. 246

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -19-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.2.2.3. Ocorrência por unidades ambientais ........................................................................................ 248


7.2.3. Captação subterrânea não regularizada .......................................................................................... 251
7.2.3.1. Ocorrência por municípios ........................................................................................................ 251
7.2.3.2. Ocorrência por macrounidades ambientais .............................................................................. 252
7.2.3.3. Ocorrência por unidades ambientais ........................................................................................ 254
7.2.4. Captação superficial total ................................................................................................................. 257
7.2.4.1. Ocorrência por municípios ........................................................................................................ 257
7.2.4.2. Ocorrência por macrounidades ambientais .............................................................................. 258
7.2.4.3. Ocorrência por unidades ambientais ........................................................................................ 260
7.2.5. Captação superficial regularizada .................................................................................................... 263
7.2.5.1. Ocorrência por municípios ........................................................................................................ 263
7.2.5.2. Ocorrência por macrounidades ambientais .............................................................................. 264
7.2.5.3. Ocorrência por unidades ambientais ........................................................................................ 266
7.2.6. Captação superficial não regularizada ............................................................................................. 269
7.2.6.1. Ocorrência por municípios ........................................................................................................ 269
7.2.6.2. Ocorrência por macrounidades ambientais .............................................................................. 270
7.2.6.3. Ocorrência por unidades ambientais ........................................................................................ 272

8. PERCEPÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................275

8.1. Responsabilidade ambiental da comunidade ...................................................................276

8.2. Aspectos ambientais relevantes ......................................................................................279

8.3. Nível de informação sobre o comitê de bacia ...................................................................285

8.4. Credibilidade do Projeto Grande Minas ...........................................................................287

9. DIAGNÓSTICO DA GESTÃO AMBIENTAL NOS MUNICÍPIOS ...........................................289

9.1. Instrumentos legais de gestão (ILG) .................................................................................290

9.2. Instrumentos Participativos de Gestão (IPG) ....................................................................295


9.2.1. Classificação dos Instrumentos Participativos de Gestão (IPG): ...................................................... 297

9.3. Instrumentos Internos de Gestão (IIG) .............................................................................299


9.3.1. Classificação dos Instrumentos Internos de Gestão (IIG): ................................................................ 302

10. REFERÊNCIAS ...........................................................................................................304

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -20-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

LISTA DE FIGURAS

Capítulo 1

1.1. Demografia

Figura 1.1. 1 - Evolução da população total residente (em número de habitantes) nos municípios do Médio Rio
Grande nos anos 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010 (IBGE, 2012). ........................................................................... 43
Figura 1.1. 2 - População total dos municípios na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012). ............... 44
Figura 1.1. 3 - Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População Residente (%) na Bacia do Médio Rio
Grande em 2000/2010 (IBGE, 2012). .................................................................................................................... 46
Figura 1.1. 4 - Taxa Geométrica de Crescimento Anual (TGCA) na Bacia do Médio Rio Grande em 2000/2010
(IBGE, 2012).* ....................................................................................................................................................... 47
Figura 1.1. 5 - Densidade demográfica dos municípios do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012). ................. 48
Figura 1.1. 6 - Densidade demográfica na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012). ........................... 48
Figura 1.1. 7 - Taxa de urbanização na Bacia do Médio Rio Grande em 2000/2010 (IBGE, 2012). ...................... 50
Figura 1.1. 8 - Taxa de urbanização na Bacia do Médio Rio Grande em 2000 (IBGE, 2012). ................................ 50
Figura 1.1. 9 - Taxa de urbanização na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012). ................................ 51
Figura 1.1. 10 - Total de Domicílio Particular Permanente na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).
.............................................................................................................................................................................. 52
Figura 1.1. 11 - Evolução de Domicílio Particular Permanente na Bacia do Médio Rio Grande em 2000/2010
(IBGE, 2012). ......................................................................................................................................................... 52
Figura 1.1. 12 - Média de moradores por residência na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012). ...... 53
Figura 1.1. 13 - Proporções da população por faixa etária na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).
.............................................................................................................................................................................. 54
Figura 1.1. 14 - Proporções da população por município na faixa etária de 15 a 64 anos na Bacia do Médio Rio
Grande em 2010 (IBGE, 2012). .............................................................................................................................. 55

1.2. Indicadores Socioeconômicos

Figura 1.2. 1 - PIB - Produto Interno Bruto na Bacia do Médio Rio Grande em 2009 (IBGE, 2012). ..................... 56
Figura 1.2. 2 - PIB - Produto Interno Bruto na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012). ..................... 56
Figura 1.2. 3 - PIB per capita a preço corrente na Bacia do Médio Rio Grande em 2009 (IBGE, 2012). ............... 58
Figura 1.2. 4 - PIB per capita a preço corrente na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012). ............... 58
Figura 1.2. 5 - Renda Per Capita na Bacia do Médio Rio Grande em 2000/2010. ................................................. 59
Figura 1.2. 6 - Mapa de Valores Adicionais Brutos à agropecuária referente ao ano de 2010............................. 61

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -21-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 1.2. 7 - Mapa de Valores Adicionais Brutos à indústria referente ao ano de 2010. ................................... 61
Figura 1.2. 8 - Mapa de Valores Adicionados Brutos à serviços referente ao ano de 2010. ................................. 62
Figura 1.2. 9 - Proporção de pessoas (em %) com rendimento mensal per capita de R$70,00 e ¼ do salário
mínimo (R$127,50) na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012). ......................................................... 63
Figura 1.2. 10 - Mostra o Índice de Gini na Bacia do Médio Rio Grande em 2010. DATASUS (2013). .................. 65
Figura 1.2. 11 - Variáveis componentes do IFDM.................................................................................................. 66
Figura 1.2. 12 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) na Bacia do Médio Rio Grande em 2010.
FIRJAN (2013). ....................................................................................................................................................... 67

1.3. Educação

Figura 1.3. 1 - Matrículas em Ensino Pré-escolar na Bacia do Médio Rio Grande em 2005, 2007 e 2009 (IBGE,
2012). .................................................................................................................................................................... 68
Figura 1.3. 2 - Matrículas em Ensino Fundamental na Bacia do Médio Rio Grande em 2005, 2007 e 2009 (IBGE,
2012). .................................................................................................................................................................... 69
Figura 1.3. 3 - Matrículas em Ensino Médio na Bacia do Médio Rio Grande em 2005, 2007 e 2009 (IBGE, 2012).
.............................................................................................................................................................................. 69
Figura 1.3. 4 - População residente alfabetizada (%) na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012). ..... 70

1.4. Saúde

Figura 1.4. 1 - Classificação dos municípios quanto ao número de unidades hospitalares na Bacia do Médio Rio
Grande em 2010 (IBGE, 2012). .............................................................................................................................. 71
Figura 1.4. 2 - Classificação dos municípios quanto ao número de leitos hospitalares na Bacia do Médio Rio
Grande em 2010 (IBGE, 2012). .............................................................................................................................. 72

1.5. Agropecuária

Figura 1.5. 1 - Área cultivada com café nos municípios da Bacia do Médio Rio Grande, em 2011 (IBGE, 2012). . 73
Figura 1.5. 2 - Classificação dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande com relação à área plantada com
café, em 2011 (IBGE, 2012). .................................................................................................................................. 74
Figura 1.5. 3 - Área cultivada com milho nos municípios da Bacia do Médio Rio Grande, em 2011 (IBGE, 2012).75
Figura 1.5. 4 - Classificação dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande com relação à área plantada com
milho, em 2011 (IBGE, 2012). ................................................................................................................................ 75
Figura 1.5. 5 - Área cultivada com feijão nos municípios da Bacia do Médio Rio Grande, em 2011 (IBGE, 2012).76
Figura 1.5. 6 - Classificação dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande com relação à área plantada com
feijão, em 2011 (IBGE, 2012). ................................................................................................................................ 77

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -22-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 1.5. 7 - Área cultivada com arroz nos municípios da Bacia do Médio Rio Grande, em 2011 (IBGE, 2012). 78
Figura 1.5. 8 - Classificação dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande com relação à área plantada com
arroz, em 2011 (IBGE, 2012). ................................................................................................................................ 78
Figura 1.5. 9 - Área cultivada com cana de açúcar nos municípios da Bacia do Médio Rio Grande, em 2011
(IBGE, 2012). ......................................................................................................................................................... 79
Figura 1.5. 10 - Classificação dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande com relação à área plantada com
cana de açúcar, em 2011 (IBGE, 2012). ................................................................................................................ 80
Figura 1.5. 11 - Área cultivada com soja nos municípios da Bacia do Médio Rio Grande, em 2011 (IBGE, 2012). 81
Figura 1.5. 12 - Classificação dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande com relação à área plantada com
soja, em 2011 (IBGE, 2012). .................................................................................................................................. 81
Figura 1.5. 13 - Criação de Galos, Frangas e Pintos na Bacia do Médio Rio Grande em 2011. (IBGE, 2012). ....... 82
Figura 1.5. 14 - Criação de Galinhas na Bacia do Médio Rio Grande em 2011 (IBGE, 2012). ............................... 83
Figura 1.5. 15 - Classificação dos municípios com relação à Criação de Galos, Frangas e Pintos na Bacia do
Médio Rio Grande em 2011 (IBGE, 2012). ............................................................................................................. 83
Figura 1.5. 16 - Classificação dos municípios com relação à Criação de Galinhas na Bacia do Médio Rio Grande
em 2011 (IBGE, 2012)............................................................................................................................................ 84
Figura 1.5. 17 - Criação de Bovinos na Bacia do Médio Rio Grande em 2011 (IBGE, 2012). ................................. 85
Figura 1.5. 18 - Classificação dos municípios com relação à Criação de Bovinos na Bacia do Médio Rio Grande
em 2011 (IBGE, 2012)............................................................................................................................................ 85
Figura 1.5. 19 - Criação de suínos na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012). ................................... 86
Figura 1.5. 20 - Classificação dos municípios com relação à Criação de Suínos na Bacia do Médio Rio Grande em
2011 (IBGE, 2012). ................................................................................................................................................ 87

Capítulo 2

Figura 2. 1 - Mapa da estrutura viária da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande (CBH -
GD7). ..................................................................................................................................................................... 90

2.1. Análise por município

Figura 2.1. 1- Detalhamento, por município, do sistema viário da Bacia do Médio Rio Grande. ......................... 91
Figura 2.1. 2 - Extensão de estradas asfaltadas e estradas não asfaltadas dos 22 municípios da Bacia do Médio
Rio Grande. ........................................................................................................................................................... 92
Figura 2.1. 3 - Extensão de estradas rurais e estradas municipais dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio
Grande. ................................................................................................................................................................. 93
Figura 2.1. 4 - Extensão total de estradas dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande.............................. 93
Figura 2.1. 5 - Número de edificações rurais dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande. ........................ 94

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -23-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.1. 6 - Detalhamento, por município, da densidade de estradas da Bacia do Médio Rio Grande. ........... 94
Figura 2.1. 7- Densidade de estradas asfaltadas e estradas não asfaltadas dos 22 municípios da Bacia do Médio
Rio Grande. ........................................................................................................................................................... 95
Figura 2.1. 8 - Densidade de estradas rurais e estradas municipais dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio
Grande. ................................................................................................................................................................. 96
Figura 2.1. 9 - Densidade total de estradas dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande. .......................... 96
Figura 2.1. 10 - Densidade de edificações rurais dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande. ................... 97
Figura 2.1. 11 - Mapa de Densidade de Estradas Rurais dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande........ 98
Figura 2.1. 12 - Mapa de Densidade de Estradas não asfaltadas dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio
Grande. ................................................................................................................................................................. 99
Figura 2.1. 13 - Mapa de Densidade de Estradas Totais dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande. ....... 99
Figura 2.1. 14 - Mapa de Densidade de Edificações Rurais dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande.. 100

2.2. Análise por macrounidade ambiental

Figura 2.2. 1 - Extensão das estradas não asfaltadas e estradas asfaltadas nas macrounidades ambientais. .. 101
Figura 2.2. 2 - Extensão de estradas não asfaltadas e estradas asfaltadas na macrounidade ambiental MB[13].
............................................................................................................................................................................ 101
Figura 2.2. 3 - Extensão das estradas municipais e estradas rurais nas macrounidades ambientais. ................ 102
Figura 2.2. 4 - Extensão das estradas municipais e estradas rurais nas macrounidades ambientais MB[13]. ... 103
Figura 2.2. 5 - Extensão total das estradas nas macrounidades ambientais. ..................................................... 103
Figura 2.2. 6 - Extensão das estradas totais na macrounidade ambiental MB[13]. ........................................... 104
Figura 2.2. 7 - Número de edificações rurais nas macrounidades ambientais. ................................................... 104
Figura 2.2. 8 - Número de edificações rurais na macrounidade ambiental MB[13]. .......................................... 105
Figura 2.2. 9 - Densidade de estradas não asfaltadas e estradas asfaltadas nas macrounidades ambientais. . 106
Figura 2.2. 10 - Densidade de estradas municipais e estradas rurais nas macrounidades ambientais. ............. 107
Figura 2.2. 11 - Densidade total de estradas nas macrounidades ambientais. .................................................. 108
Figura 2.2. 12 - Densidade de edificações rurais nas macrounidades ambientais. ............................................. 109
Figura 2.2. 13 - Mapa de Densidade de Estradas Rurais nas macrounidades ambientais. ................................. 110
Figura 2.2. 14 - Mapa de Densidade de Estradas não asfaltadas nas macrounidades ambientais. ................... 111
Figura 2.2. 15 - Mapa de Densidade de Estradas Totais nas macrounidades ambientais. ................................. 112
Figura 2.2. 16 - Mapa de Densidade de Edificações Rurais nas macrounidades ambientais. ............................. 112

2.3. Análise temporal do sistema viário e edificações rurais

Figura 2.3. 1 - Mapa da estrutura viária da Bacia do Médio Rio Grande em 1970. ............................................ 114
Figura 2.3. 2 - Estradas asfaltadas nos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande (1970 e 2009). ............... 116

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -24-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.3. 3 - Gráfico comparativo das estradas não asfaltadas nos 22 municípios da Bacia do Médio Rio
Grande (1970 e 2009). ........................................................................................................................................ 117
Figura 2.3. 4 - Gráfico comparativo das estradas rurais nos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande (1970 e
2009). .................................................................................................................................................................. 117
Figura 2.3. 5 - Gráfico comparativo das estradas municipais nos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande
(1970 e 2009). ..................................................................................................................................................... 118
Figura 2.3. 6 - Gráfico comparativo das edificações rurais levantadas nos 22 municípios da Bacia do Médio Rio
Grande (1970 e 2009). ........................................................................................................................................ 118
Figura 2.3. 7 - Carta de classificação do crescimento das estradas rurais nos 22 municípios da Bacia do Médio
Rio Grande (1970 e 2009). .................................................................................................................................. 119
Figura 2.3. 8 - Carta de classificação do crescimento das estradas municipais nos 22 municípios da Bacia do
Médio Rio Grande (1970 e 2009). ....................................................................................................................... 120
Figura 2.3. 9 - Carta de classificação do crescimento das estradas não asfaltadas nos 22 municípios da Bacia do
Médio Rio Grande (1970 e 2009). ....................................................................................................................... 121
Figura 2.3. 10 - Carta de classificação do crescimento das estradas asfaltadas nos 22 municípios da Bacia do
Médio Rio Grande (1970 e 2009). ....................................................................................................................... 122
Figura 2.3. 11 - Carta de classificação do crescimento total de estradas nos 22 municípios da Bacia do Médio Rio
Grande (1970 e 2009). ........................................................................................................................................ 123
Figura 2.3. 12 - Mapa de classificação do crescimento das edificações rurais nos 22 municípios da Bacia do
Médio Rio Grande (1970 e 2009). ....................................................................................................................... 123
Figura 2.3. 13 - Total de estradas nas macrounidades ambientais da área que compõe o Médio Rio Grande
(1970 e 2009). ..................................................................................................................................................... 125
Figura 2.3. 14 - Estradas rurais nas macrounidades ambientais da área que compõe o Médio Rio Grande (1970 e
2009). .................................................................................................................................................................. 126
Figura 2.3. 15 - Estradas rurais na macrounidade MB[13] (1970 e 2009). ......................................................... 126
Figura 2.3. 16 - Estradas municipais nas macrounidades ambientais da área que compõe o Médio Rio Grande
(1970 e 2009). ..................................................................................................................................................... 127
Figura 2.3. 17 - Estradas municipais na macrounidade MB[13] (1970 e 2009). ................................................. 127
Figura 2.3. 18 - Estradas não asfaltadas nas macrounidades ambientais da área que compõe o Médio Rio
Grande (1970 e 2009). ........................................................................................................................................ 128
Figura 2.3. 19 - Estradas não asfaltadas na macrounidade MB[13] (1970 e 2009). ........................................... 128
Figura 2.3. 20 - Estradas asfaltadas nas macrounidades ambientais da área que compõe o Médio Rio Grande
(1970 e 2009). ..................................................................................................................................................... 129
Figura 2.3. 21 - Estradas asfaltadas na macrounidade MB[13] (1970 e 2009). .................................................. 129
Figura 2.3. 22 - Edificações rurais nas macrounidades ambientais da área que compõe o Médio Rio Grande
(1970 e 2009). ..................................................................................................................................................... 130
Figura 2.3. 23 - Gráfico comparativo das edificações rurais na macrounidade MB[13] (1970 e 2009). ............. 131
Figura 2.3. 24 - Mapa de classificação do crescimento das estradas rurais nas macrounidades (1970-2009). . 132

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -25-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.3. 25 - Mapa de classificação do crescimento das estradas municipais, nas macrounidades (1970-2009).
............................................................................................................................................................................ 133
Figura 2.3. 26 - Mapa de classificação do crescimento das estradas não asfaltadas nas macrounidades (1970-
2009). .................................................................................................................................................................. 134
Figura 2.3. 27 - Mapa de classificação do crescimento das estradas asfaltadas nas macrounidades (1970-2009).
............................................................................................................................................................................ 135
Figura 2.3. 28 - Mapa de classificação do crescimento total de estradas nas macrounidades (1970-2009). ..... 135
Figura 2.3. 29 - Mapa de classificação do crescimento das edificações rurais nas macrounidades (1970-2009).
............................................................................................................................................................................ 136

Capítulo 3

3.1. Aspectos gerais da área

Figura 3.1. 1 - Mapa do Uso e Ocupação do Solo na área do Médio Rio Grande. .............................................. 140
Figura 3.1. 2 - Percentual da área ocupada pelas classes de uso e ocupação na área do Médio Rio Grande. ... 141

3.2. Uso e ocupação do solo por município

Figura 3.2. 1 - Percentuais referentes às áreas urbanas e atividades pontuais, por município. ......................... 142
Figura 3.2. 2 - Percentuais de classes de uso e ocupação por município. ........................................................... 143
Figura 3.2. 3 - Área ocupada por classes de uso e ocupação (km²), por município............................................. 144

3.3. Uso e ocupação do solo por macrounidade

Figura 3.3. 1 - Percentuais de classes de uso e ocupação por macrounidade. .................................................... 145
Figura 3.3. 2 - Área ocupada por classes de uso e ocupação (km²), por macrounidades. .................................. 146
Figura 3.3. 3 - Área ocupada por classes de uso e ocupação (km²), na macrounidade MB[13]. ........................ 146

3.4. Uso e ocupação do solo por unidade ambiental

Figura 3.4. 1 - Classificação das unidades ambientais quanto à urbanização. ................................................... 149
Figura 3.4. 2 - Classificação das unidades ambientais quanto à preservação. ................................................... 150
Figura 3.4. 3 - Classificação das unidades ambientais quanto à agropecuária. ................................................. 151
Figura 3.4. 4 - Classificação das unidades ambientais quanto às atividades predominantes de uso e ocupação no
terreno. ............................................................................................................................................................... 153

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -26-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Capítulo 4

4.1. Histórico sobre o abastecimento de água e esgotamento sanitário dos


municípios do Médio Rio Grande

Figura 4.1. 1 - Evolução da rede de água encanada nos municípios que compõem a área de abrangência do
Médio Rio Grande. Adaptado de IBGE (1970, 1980, 1991, 2000 e 2010). .......................................................... 155
Figura 4.1. 2 - Evolução da rede de esgoto nos municípios que compõem a área de abrangência do Médio Rio
Grande. Adaptado de IBGE (1970, 1980, 1991, 2000 e 2010)............................................................................. 155
Figura 4.1. 3 - Domicílios atendidos com água encanada, por município, no ano de 1970. ............................... 156
Figura 4.1. 4 - Domicílios atendidos com água encanada, por município, em 1980. .......................................... 157
Figura 4.1. 5 - Domicílios atendidos com água encanada, por município, em 1991. .......................................... 157
Figura 4.1. 6 - Domicílios atendidos com água canalizada, por município, no ano de 2000. ............................. 158
Figura 4.1. 7 - Domicílios atendidos com água canalizada, por município, no ano de 2010. ............................. 158
Figura 4.1. 8 - Domicílios atendidos com rede de esgoto, por município, no ano de 1970. ................................ 159
Figura 4.1. 9 - Domicílios atendidos com rede de esgoto, por município, em 1980. ........................................... 160
Figura 4.1. 10 - Domicílios atendidos com rede de esgoto, por município, em 1991. ......................................... 160
Figura 4.1. 11 - Domicílios atendidos com rede de esgoto, por município, em 2000. ......................................... 161
Figura 4.1. 12 - Domicílios atendidos com rede de esgoto, por município, em 2010. ......................................... 161

4.2. Avaliação local do abastecimento de água e esgotamento sanitário dos


municípios do Médio Rio Grande

Figura 4.2. 1 - Captação de água (A) e estação de tratamento de água (B) em municípios do Médio Rio Grande.
............................................................................................................................................................................ 163
Figura 4.2. 2 - Espacialização dos Serviços de Captação de Esgoto. ................................................................... 164
Figura 4.2. 3 - Espacialização dos Serviços de Tratamento de Esgoto. ............................................................... 165
Figura 4.2. 4 - ETE no distrito de Goianazes, município de Capetinga. ............................................................... 166
Figura 4.2. 5 - Lançamento de esgoto no município de São João Batista do Glória............................................ 166
Figura 4.2. 6 - Reator Anaeróbio da ETE do município de Passos. ...................................................................... 166
Figura 4.2. 7 - ETE em construção no município de São Roque de Minas. .......................................................... 167

Capítulo 5

Figura 5. 1 - Forma de disposição/tratamento dos resíduos nos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande
(FEAM, 2011)....................................................................................................................................................... 171

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -27-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 5. 2 - Número de municípios por classe de produção de resíduos. .......................................................... 172


Figura 5. 3 - Produção média diária de resíduos nos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande (dados
disponibilizados pelos municípios em 2011). ...................................................................................................... 172
Figura 5. 4 - Situação da gestão dos resíduos sólidos nos municípios de Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Cássia,
Capetinga, Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí e Monte Santo de Minas... 173
Figura 5. 5 - Situação da gestão dos resíduos sólidos nos municípios de Nova Resende, Passos, Pratápolis, São
João Batista do Glória, São José da Barra, São Pedro da União, São Roque de Minas, São Sebastião do Paraíso,
São Tomás de Aquino e Sacramento. .................................................................................................................. 173
Figura 5. 6 - Mapa de Controle Ambiental. ......................................................................................................... 174
Figura 5. 7 - Mapa de Gestão e Operação Municipal.......................................................................................... 174
Figura 5. 8 - Mapa de Unidade de Triagem e Compostagem.............................................................................. 175
Figura 5. 9 - Mapa de Localização da Disposição Final dos Resíduos Sólidos. .................................................... 175

5.1. Panorama da situação dos resíduos sólidos nos municípios do médio


Rio Grande

Figura 5.1. 1 - Avaliação geral quanto à proteção do local de disposição/tratamento. ..................................... 176
Figura 5.1. 2 - Presença de portão de acesso no local de disposição/tratamento. ............................................. 177
Figura 5.1. 3 - Presença de vigia nos locais de disposição/tratamento. ............................................................. 177
Figura 5.1. 4 - Isolamento da área nos locais de disposição/tratamento. .......................................................... 178
Figura 5.1. 5 - Presença de catadores nos locais de disposição/tratamento. ..................................................... 178
Figura 5.1. 6 - Presença de animais no local de disposição/tratamento............................................................. 179
Figura 5.1. 7- Avaliação geral dos locais de disposição/tratamento com relação ao controle ambiental. ........ 179
Figura 5.1. 8 - Presença de placa de alerta e identificação nos locais de disposição/tratamento. ..................... 180
Figura 5.1. 9 - Estruturas de drenagem pluvial nos locais de disposição/tratamento. ....................................... 180
Figura 5.1. 10 - Drenagem de gases nos locais de disposição/tratamento. ........................................................ 181
Figura 5.1. 11 - Drenagem de percolados nos locais de disposição/tratamento. ............................................... 181
Figura 5.1. 12 - Tratamento de percolados nos locais de disposição/tratamento. ............................................. 181
Figura 5.1. 13 - Camada impermeabilizante nos locais de disposição/tratamento. ........................................... 182
Figura 5.1. 14 - Frequência de recobrimento e compactação do lixo. ................................................................ 182
Figura 5.1. 15 - Avaliação geral quanto à acessibilidade e infraestrutura. ......................................................... 183
Figura 5.1. 16 - Distância do local de disposição/tratamento a aglomerações populacionais. .......................... 184
Figura 5.1. 17 - Estradas de acesso aos locais de disposição/tratamento. ......................................................... 184
Figura 5.1. 18 - Distância do ponto de coleta. .................................................................................................... 185
Figura 5.1. 19 - Uso e ocupação do solo no entorno nos locais de disposição/tratamento. ............................... 185
Figura 5.1. 20- Componentes de infraestrutura presente nos locais de disposição/tratamento. ....................... 186
Figura 5.1. 21 - Avaliação geral da adequabilidade do meio físico do local de disposição/tratamento. ............ 186

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -28-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 5.1. 22 - Ocorrência de áreas de recarga de aqüíferos nos locais de disposição/tratamento. ................ 187
Figura 5.1. 23 - Profundidade do lençol freático em relação á base do aterro e/ou vala. .................................. 187
Figura 5.1. 24 - Ocorrência de processos (inundação, erosão e movimentos de massa). ................................... 188
Figura 5.1. 25 - Declividade dos locais de disposição/tratamento. ..................................................................... 188
Figura 5.1. 26 - Textura típica dos solos nos locais de disposição/tratamento. .................................................. 189
Figura 5.1. 27 - Avaliação geral da operacionalidade do local e da adequabilidade dos materiais de empréstimo.
............................................................................................................................................................................ 189
Figura 5.1. 28 - Ocorrências de matacões nos locais de disponibilização/tratamento. ...................................... 190
Figura 5.1. 29 - Profundidade do substrato rochoso dos locais de disposição/tratamento. ............................... 190
Figura 5.1. 30 - Perfis de alteração do solo nos locais de disposição/tratamento. ............................................. 191
Figura 5.1. 31- Análise geral da infraestrutura e operação das UTC’s. ............................................................... 192
Figura 5.1. 32 - Porcentagem do município atendido pela coleta seletiva nos 22 municípios do Médio Rio
Grande. ............................................................................................................................................................... 192
Figura 5.1. 33 - Frequência da triagem nas UTC’s............................................................................................... 193
Figura 5.1. 34 - Frequência da caracterização quantitativa e gravimétrica do lixo. ........................................... 193
Figura 5.1. 35 - Disponibilidade de componentes de Infraestrutura das UTC’s. ................................................. 194
Figura 5.1. 36 - Avaliação geral do processo de compostagem das UTC’s. ........................................................ 194
Figura 5.1. 37 - Coleta seletiva da matéria orgânica. ......................................................................................... 195
Figura 5.1. 38 - Ocorrência de sistema de drenagem de chorume no pátio de compostagem das UTC’s. ......... 195
Figura 5.1. 39 - Ocorrência de sistema de tratamento do chorume do pátio de compostagem das UTC’s. ....... 196
Figura 5.1. 40 - Estado de conservação do pátio de compostagem nas UTC’s. .................................................. 196
Figura 5.1. 41 - Destino do composto orgânico produzido nas UTCs. ................................................................. 197

Capítulo 6

6.2. Atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro setor

Figura 6.2. 1 - Número de empreendimentos por tipologia de atividade. .......................................................... 200


Figura 6.2. 2 - Percentual de empreendimentos por tipologia de atividade. ...................................................... 201
Figura 6.2. 3 - Número de indústrias por faixas de número de funcionários. ..................................................... 201
Figura 6.2. 4 - Classificação dos municípios pelo número de indústrias químicas. ............................................. 202
Figura 6.2. 5 - Classificação dos municípios pelo número de indústrias alimentícias. ........................................ 203
Figura 6.2. 6 - Classificação dos municípios pelo número de indústrias metalúrgicas. ....................................... 203
Figura 6.2. 7 - Classificação dos municípios pelo número de atividades de serviço e comércio. ........................ 204
Figura 6.2. 8 - Mapa da Espacialização dos pontos de atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro
setor, por municípios. .......................................................................................................................................... 206

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -29-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.2. 9 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de atividades industriais, de
infraestrutura e do terceiro setor. ....................................................................................................................... 206
Figura 6.2. 10 - Mapa da Espacialização dos pontos de atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro
setor por macrounidades ambientais. ................................................................................................................ 207
Figura 6.2. 11 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de atividades
industriais, de infraestrutura e do terceiro setor. ............................................................................................... 208
Figura 6.2. 12 - Mapa da Espacialização dos pontos de atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro
setor por unidades ambientais. ........................................................................................................................... 209
Figura 6.2. 13 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de atividades industriais, de infraestrutura e
do terceiro setor. ................................................................................................................................................. 210
Figura 6.2. 14 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de atividades industriais, de
infraestrutura e do terceiro setor. ....................................................................................................................... 211

6.3. Atividades de mineração

Figura 6.3. 1 - Mapa da Espacialização dos pontos de Atividades Minerarias e Áreas de Empréstimo por
municípios. .......................................................................................................................................................... 215
Figura 6.3. 2 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de Atividades Minerarias e Áreas de
Empréstimo. ........................................................................................................................................................ 216
Figura 6.3. 3 - Mapa da Espacialização dos pontos de Atividades Minerarias e Áreas de Empréstimo por
macrounidades ambientais. ................................................................................................................................ 217
Figura 6.3. 4 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de Atividades
Minerarias e Áreas de Empréstimo. .................................................................................................................... 217
Figura 6.3. 5 - Mapa da Espacialização dos pontos de Atividades Minerarias e Áreas de Empréstimo por
unidades ambientais. .......................................................................................................................................... 218
Figura 6.3. 6 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de Atividades Minerarias e Áreas de
Empréstimo. ........................................................................................................................................................ 219
Figura 6.3. 7 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de Atividades Minerarias e
Áreas de Empréstimo. ......................................................................................................................................... 220

6.4. Atividades de turismo rural

Figura 6.4. 1 - Mapa da Espacialização dos pontos de atividades de turismo rural por municípios. .................. 223
Figura 6.4. 2 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de atividades de turismo rural. ......... 223
Figura 6.4. 3 - Mapa da Espacialização dos pontos de atividades de turismo rural por macrounidades
ambientais. ......................................................................................................................................................... 224

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -30-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.4. 4 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de atividades de
turismo rural. ...................................................................................................................................................... 225
Figura 6.4. 5 - Mapa da Espacialização dos pontos de atividades de turismo rural por unidades ambientais. .. 226
Figura 6.4. 6 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de atividades de turismo rural. .................. 227
Figura 6.4. 7 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de atividades de turismo rural.
............................................................................................................................................................................ 228

Capítulo 7

7.1. Panorama do uso dos recursos hídricos nas sub-bacias hidrográficas


dos afluentes mineiros do Médio Rio Grande

Figura 7.1. 1 Total de empreendimentos e pontos de uso dos recursos hídricos regularizados e não
regularizados. ...................................................................................................................................................... 230
Figura 7.1. 2 - Total de empreendimentos e pontos de uso dos recursos hídricos levantados no campo:
regularizados e não regularizados. ..................................................................................................................... 230
Figura 7.1. 3 - Número de empreendimentos e pontos de uso dos recursos hídricos por tipologia de atividade.
............................................................................................................................................................................ 231
Figura 7.1. 4 - Número de empreendimentos e captações por dessedentação de animais e porcentagem de
pontos regularizados pela finalidade de uso....................................................................................................... 232
Figura 7.1. 5 - Número de empreendimentos e captações por consumo humano e porcentagem de pontos
regularizados pela finalidade de uso. ................................................................................................................. 232
Figura 7.1. 6 - Número de empreendimentos e captações por limpeza em geral e porcentagem de pontos
regularizados pela finalidade de uso. ................................................................................................................. 233
Figura 7.1. 7 - Número de empreendimentos e captações por indústrias e porcentagem de pontos regularizados
pela finalidade de uso. ........................................................................................................................................ 233
Figura 7.1. 8 - Número de empreendimentos e captações por irrigação e porcentagem de pontos regularizados
pela finalidade de uso. ........................................................................................................................................ 233
Figura 7.1. 9 - Número de empreendimentos e captações por geração de energia e porcentagem de pontos
regularizados pela finalidade de uso. ................................................................................................................. 234
Figura 7.1. 10 - Número de empreendimentos e captações por abastecimento público e porcentagem de pontos
regularizados pela finalidade de uso. ................................................................................................................. 234
Figura 7.1. 11 - Número de empreendimentos e captações por paisagismo e porcentagem de pontos
regularizados pela finalidade de uso. ................................................................................................................. 234
Figura 7.1. 12 - Número de empreendimentos e captações por lavagem de veículos e porcentagem de pontos
regularizados pela finalidade de uso. ................................................................................................................. 235

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -31-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.1. 13 - Número de empreendimentos e captações por aquicultura e porcentagem de pontos


regularizados pela finalidade de uso. ................................................................................................................. 235
Figura 7.1. 14 - Número de empreendimentos e captações por pulverização e porcentagem de pontos
regularizados pela finalidade de uso. ................................................................................................................. 235
Figura 7.1. 15 - Número de empreendimentos e captações por lavagem de café e porcentagem de pontos
regularizados pela finalidade de uso. ................................................................................................................. 236
Figura 7.1. 16 - Fonte dos recursos hídricos utilizados. ....................................................................................... 236
Figura 7.1. 17 - Forma de intervenção nos recursos hídricos. ............................................................................. 237
Figura 7.1. 18 - Percentual de formas de captação para a finalidade irrigação. ................................................ 237
Figura 7.1. 19 - Sistema utilizado para irrigação (em número). .......................................................................... 238

7.2. Classificação do uso dos recursos hídricos por município, macrounidade


e unidade ambiental

Figura 7.2. 1 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (total) por municípios. ............... 239
Figura 7.2. 2 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de captação subterrânea (total). ...... 239
Figura 7.2. 3 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (total) por macrounidades
ambientais. ......................................................................................................................................................... 240
Figura 7.2. 4 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de captação
subterrânea (total). ............................................................................................................................................. 241
Figura 7.2. 5 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (total) por unidades ambientais.242
Figura 7.2. 6 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de captação subterrânea (total). ............... 243
Figura 7.2. 7 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de captação subterrânea
(total). ................................................................................................................................................................. 244
Figura 7.2. 8 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (regularizada) por municípios. .. 245
Figura 7.2. 9 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de captação subterrânea (regularizada).
............................................................................................................................................................................ 246
Figura 7.2. 10 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (regularizada) por macrounidades
ambientais. ......................................................................................................................................................... 247
Figura 7.2. 11 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de captação
subterrânea (regularizada). ................................................................................................................................ 247
Figura 7.2. 12 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (regularizada) por unidades
ambientais. ......................................................................................................................................................... 248
Figura 7.2. 13 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de captação subterrânea (regularizada). . 249
Figura 7.2. 14 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de captação subterrânea
(regularizada). ..................................................................................................................................................... 250

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -32-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 15 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (não regularizada) por municípios.
............................................................................................................................................................................ 251
Figura 7.2. 16 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de captação subterrânea (não
regularizada). ...................................................................................................................................................... 252
Figura 7.2. 17 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (não regularizada) por
macrounidades ambientais. ................................................................................................................................ 253
Figura 7.2. 18 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de captação
subterrânea (não regularizada). ......................................................................................................................... 253
Figura 7.2. 19 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (não regularizada) por unidades
ambientais. ......................................................................................................................................................... 254
Figura 7.2. 20 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de captação subterrânea (não regularizada).
............................................................................................................................................................................ 255
Figura 7.2. 21 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de captação subterrânea
(não regularizada). .............................................................................................................................................. 256
Figura 7.2. 22 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (total) por municípios. ................ 257
Figura 7.2. 23 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de captação superficial (total). ....... 258
Figura 7.2. 24 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (total) por macrounidades
ambientais. ......................................................................................................................................................... 259
Figura 7.2. 25 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de captação
superficial (total). ................................................................................................................................................ 259
Figura 7.2. 26 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (total) por unidades ambientais. 260
Figura 7.2. 27 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de captação superficial (total). ................ 261
Figura 7.2. 28 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de captação superficial
(total). ................................................................................................................................................................. 262
Figura 7.2. 29 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (regularizada) por municípios. ... 263
Figura 7.2. 30 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de captação superficial (regularizada).
............................................................................................................................................................................ 264
Figura 7.2. 31 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (regularizada) por macrounidades
ambientais. ......................................................................................................................................................... 265
Figura 7.2. 32 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de captação
superficial (regularizada). ................................................................................................................................... 265
Figura 7.2. 33 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (regularizada) por unidades
ambientais. ......................................................................................................................................................... 266
Figura 7.2. 34 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de captação superficial (regularizada). .... 267
Figura 7.2. 35 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de captação superficial
(regularizada). ..................................................................................................................................................... 268
Figura 7.2. 36 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (não regularizada) por municípios.
............................................................................................................................................................................ 269

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -33-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 37 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de captação superficial (não
regularizada). ...................................................................................................................................................... 270
Figura 7.2. 38 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (não regularizada) por
macrounidades ambientais. ................................................................................................................................ 271
Figura 7.2. 39 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de captação
superficial (não regularizada). ............................................................................................................................ 271
Figura 7.2. 40 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (não regularizada) por unidades
ambientais. ......................................................................................................................................................... 272
Figura 7.2. 41 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de captação superficial (não regularizada).
............................................................................................................................................................................ 273
Figura 7.2. 42 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de captação superficial (não
regularizada). ...................................................................................................................................................... 274

Capítulo 8

8.1. Responsabilidade ambiental da comunidade

Figura 8.1. 1 - Análise da responsabilidade ambiental da comunidade da Bacia do Médio Rio Grande. ........... 277
Figura 8.1. 2 - Gráfico da responsabilidade ambiental da comunidade, por faixa etária. .................................. 277
Figura 8.1. 3 - Gráfico da responsabilidade ambiental da comunidade, por grau de escolaridade. ................... 277
Figura 8.1. 4 - Gráfico da responsabilidade ambiental da comunidade, por faixa socioeconômica. .................. 278
Figura 8.1. 5 - Resultados por município com relação à responsabilidade ambiental da comunidade. ............. 278
Figura 8.1. 6 - Carta de responsabilidade ambiental da comunidade. ............................................................... 279

8.2. Aspectos ambientais relevantes

Figura 8.2. 1 - Gráfico referente à principal riqueza ambiental da Bacia do Médio Rio Grande. ....................... 280
Figura 8.2. 2 - Gráfico referente ao principal problema ambiental enfrentado na Bacia do Médio Rio Grande. 280
Figura 8.2. 3 - Principal riqueza ambiental do município, por faixa etária. ........................................................ 281
Figura 8.2. 4 - Principal riqueza ambiental do município, por grau escolaridade. .............................................. 281
Figura 8.2. 5 - Principal riqueza ambiental do município, por faixa socioeconômica. ........................................ 281
Figura 8.2. 6 - Principal problema ambiental do município, por faixa etária. ..................................................... 282
Figura 8.2. 7 - Principal problema ambiental do município, por grau escolaridade. .......................................... 282
Figura 8.2. 8 - Principal problema ambiental do município, por faixa socioeconômica. ..................................... 282
Figura 8.2. 9 - Respostas referentes às riquezas ambientais dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande (Parte
1). ........................................................................................................................................................................ 283

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -34-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 8.2. 10 - Respostas referentes às riquezas ambientais dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande
(Parte 2). ............................................................................................................................................................. 284
Figura 8.2. 11 - Respostas referentes aos problemas ambientais enfrentados pelos municípios da Bacia do
Médio Rio Grande (Parte 1). ............................................................................................................................... 284
Figura 8.2. 12 - Respostas referentes aos problemas ambientais enfrentados pelos municípios da Bacia do
Médio Rio Grande (Parte 2). ............................................................................................................................... 285

8.3. Nível de informação sobre o comitê de bacia

Figura 8.3. 1 - Gráfico referente ao grau de instrução com relação ao Comitê de bacia. ................................... 285
Figura 8.3. 2 - Nível de conhecimento sobre a atuação do comitê de bacia, por faixa etária. ........................... 286
Figura 8.3. 3 - Nível de conhecimento sobre a atuação do comitê de bacia, por grau escolaridade. ................. 286
Figura 8.3. 4 - Nível de conhecimento sobre a atuação do comitê de bacia, por faixa socioeconômica. ........... 286

8.4.Credibilidade do Projeto Grande Minas

Figura 8.4. 1 - Gráfico referente ao grau de informação dos moradores da Bacia do Médio Rio Grande quanto ao
Projeto Grande Minas. ........................................................................................................................................ 287
Figura 8.4. 2 - Nível de credibilidade do Projeto Grande Minas, por faixa etária. .............................................. 287
Figura 8.4. 3 - Nível de credibilidade do Projeto Grande Minas, por grau escolaridade. .................................... 288
Figura 8.4. 4 - Nível de credibilidade do Projeto Grande Minas, por faixa socioeconômica. .............................. 288

Capítulo 9

9.1. Instrumentos legais de gestão

Figura 9.1. 1 - Percentual de municípios por classe de Instrumentos Legais de Gestão. .................................... 294
Figura 9.1. 2 - Carta de Avaliação dos Instrumentos Legais de Gestão. ............................................................. 295

9.2. Instrumentos Participativos de Gestão (IPG)

Figura 9.2. 1 - Percentual de municípios por classe de Instrumentos Participativos de Gestão. ........................ 297
Figura 9.2. 2 - Carta de Avaliação dos Instrumentos Participativos de Gestão. ................................................. 299

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -35-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

9.3. Instrumentos Internos de Gestão (IIG)

Figura 9.3. 1 - Percentual de municípios por classe de Instrumentos Internos de Gestão. ................................. 302
Figura 9.3. 2 - Carta de Avaliação dos Instrumentos Internos de Gestão. .......................................................... 303

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -36-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

LISTA DE TABELAS

Capítulo 1

1.1. Demografia

Tabela 1.1. 1 - Populações de regiões de planejamento. ...................................................................................... 42


Tabela 1.1. 2 - População Total residente nos municípios do Médio Rio Grande (IBGE, 2012). ........................... 43
Tabela 1.1. 3 - Taxa Geométrica de Crescimento Anual nos municípios do Médio Rio Grande (IBGE, 2012). ...... 45

1.2. Indicadores Socioeconômicos

Tabela 1.2. 1 - Produto Interno Bruto na Bacia do Médio Rio Grande em 2009 e 2010. ...................................... 57
Tabela 1.2. 2 - Valores Adicionados Brutos (Agropecuária – AGRO; Indústria – IND e Serviços - SEV) nos períodos
de 2007 a 2010. ..................................................................................................................................................... 60
Tabela 1.2. 3 - Índice de Gini da renda domiciliar per capita nos períodos de 1991, 2000 e 2010. ...................... 64
Tabela 1.2. 4 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal. .............................................................................. 67

Capítulo 2

2.1. Análise por município

Tabela 2.1. 1 - Levantamento de estradas na Bacia do Médio Rio Grande. ......................................................... 91

2.3. Análise temporal do sistema viário e edificações rurais

Tabela 2.3. 1 - Dados referentes ao total de estradas nos municípios que compõem o Médio Rio Grande nos
anos de 1970 e 2009. .......................................................................................................................................... 115
Tabela 2.3. 2 - Dados referentes ao total de estradas nas macrounidades que compõem a Bacia do Médio Rio
Grande. ............................................................................................................................................................... 124

Capítulo 3

3.1. Aspectos gerais da área

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -37-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 3.1. 1 - Área de abrangência de classes e subclasses de uso e ocupação do solo na área do Médio Rio
Grande. ............................................................................................................................................................... 141

3.4. Uso e ocupação do solo por unidade ambiental

Tabela 3.4. 1 - Intervalos de classes definidas para classificação das unidades ambientais com relação às áreas
urbanas. .............................................................................................................................................................. 147
Tabela 3.4. 2 - Intervalos de classe definidos para classificação das unidades ambientais com relação ao nível de
preservação. ........................................................................................................................................................ 147
Tabela 3.4. 3 - Intervalos de classes definidos para classificação das unidades ambientais com relação aos seus
níveis de ocupação por atividades agropecuárias. ............................................................................................. 148
Tabela 3.4. 4 - Intervalos de classes definidos para classificação das unidades ambientais com relação às
atividades predominantes de uso e ocupação do terreno. ................................................................................. 152

Capítulo 4

4.2. Avaliação local do abastecimento de água e esgotamento sanitário dos


municípios do Médio Rio Grande

Tabela 4.2. 1 - Tipo de Tratamento de água, Concessionárias, Captação e Tratamento de esgoto nas sedes dos
22 Municípios da Bacia. ...................................................................................................................................... 162
Tabela 4.2. 2 - Informações sobre os serviços de abastecimento e esgotamento sanitários nos distritos da área
de estudo. ............................................................................................................................................................ 163
Tabela 4.2. 3 - Taxa de cobrança nos municípios da bacia (dados coletados nas agências locais em 2010). .... 163
Tabela 4.2. 4 - Resultados do Indicador de Eficiência do Abastecimento de Água. ............................................ 168
Tabela 4.2. 5 - Indicador de Eficiência do Esgotamento Sanitário. ..................................................................... 169

Capítulo 6

6.2. Atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro setor

Tabela 6.2. 1 - Classificação quanto ao número de ocorrência dos aspectos por municípios. ............................ 205
Tabela 6.2. 2- Classificação quanto ao número de ocorrência dos aspectos por macrounidade........................ 205
Tabela 6.2. 3 - Classificação quanto ao número de ocorrência dos aspectos por unidade ambiental. ............... 205

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -38-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

6.3. Atividades de mineração

Tabela 6.3. 1 - Número de empreendimentos constantes na base de dados do DNPM (atualizado até abril de
2010). .................................................................................................................................................................. 212
Tabela 6.3. 2 - Total de atividades minerais constantes na base de dados do DNPM (atualizado até abril de
2010). .................................................................................................................................................................. 213
Tabela 6.3. 3 - Classificação quanto ao número de ocorrência da atividade por municípios. ............................ 214
Tabela 6.3. 4 - Classificação quanto ao número de ocorrência da atividade por macrounidade. ...................... 214
Tabela 6.3. 5 - Classificação quanto ao número de ocorrência da atividade por unidade ambiental. ............... 214

6.4. Atividades de turismo rural

Tabela 6.4. 1 - Classificação quanto ao número de ocorrência das atividades por municípios. ......................... 222
Tabela 6.4. 2 - Classificação quanto ao número de ocorrência dos aspectos por macrounidade. ...................... 222
Tabela 6.4. 3 - Classificação quanto ao número de ocorrência dos aspectos por unidade ambiental. ............... 222

Capítulo 9

9.1. Instrumentos legais de gestão

Tabela 9.1. 1 - Análise de legislação vigente em cada um dos vinte e dois municípios. ..................................... 290
Tabela 9.1. 2 - Tabela auxiliar para análise dos instrumentos inseridos no Plano Diretor. ................................ 291
Tabela 9.1. 3 - Análise da atual situação do Plano Diretor em cada um dos vinte e dois municípios. ................ 291
Tabela 9.1. 4 - Início da elaboração do Plano Diretor. ........................................................................................ 292
Tabela 9.1. 5 - Entidades envolvidas na elaboração do Plano Diretor. ............................................................... 293
Tabela 9.1. 6 - Número de municípios por classe de Instrumentos Legais de Gestão. ........................................ 294
Tabela 9.1. 7 - Avaliação dos municípios quanto aos Instrumentos Legais de Gestão. ...................................... 294

9.2. Instrumentos Participativos de Gestão (IPG)

Tabela 9.2. 1 - Situação do Conselho Municipal de Meio Ambiente nos municípios do Médio Rio Grande. ....... 296
Tabela 9.2. 2 - Análise da atual situação do Conselho de Habitação em cada um dos vinte e dois municípios. 296
Tabela 9.2. 3 - Número de municípios por classe de Instrumentos Participativos de Gestão. ............................ 297
Tabela 9.2. 4 - Avaliação dos municípios quanto aos Instrumentos Participativos de Gestão. .......................... 298

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -39-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

9.3. Instrumentos Internos de Gestão (IIG)

Tabela 9.3. 1 - Avaliação dos Instrumentos Internos de Gestão, por município. ................................................ 300
Tabela 9.3. 2 - Relação de pessoal destinado à área ambiental. ........................................................................ 301
Tabela 9.3. 3 - Nível de instrução do principal responsável pela área ambiental. .............................................. 301
Tabela 9.3. 4 - Número de municípios por classe de Instrumentos Internos de Gestão. ..................................... 302
Tabela 9.3. 5 - Avaliação dos municípios quanto aos Instrumentos Participativos de Gestão. .......................... 303

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -40-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

1. DIAGNÓSTICO DA SOCIOECONOMIA
MUNICIPAL

Tereza Cristina de Faria Kraüss Pereira


Joyce Ferreira de Carvalho
Bruna Marques dos Santos
Eduardo Goulart Collares
Reinaldo Lorandi

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -41-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

1.1. Demografia

Dos 22 municípios pertencentes às Sub-bacias dos Afluentes Mineiros do Médio Rio


Grande (GD7), 14 estão totalmente inseridos na área de 9.800 km². Os outros 08 municípios
estão inseridos parcialmente, são eles: Alpinópolis (GD3 e GD7), Monte Santo de Minas
(GD6 e GD7), Nova Resende (GD3 e GD7), Sacramento (GD7 e GD8), São João Batista do
Glória (GD3 e GD7), São José da Barra (GD3 e GD7), São Pedro da União (GD3 e GD7) e
São Roque de Minas (Alto São Francisco - SF1, GD7, Araguari - PN2). Para o levantamento
e análise dos dados socioeconômicos foi considerado o limite de cada município e não a
área inserida na abrangência do Médio Rio Grande (GD7).
Para efeito comparativo e de contextualização, apresenta-se na Tabela 1.1.1 a
população dos municípios que compõem a GD7, bem como as populações, em hierarquia,
das divisões administrativas as quais estes municípios estão inseridos.

Tabela 1.1. 1 - Populações de regiões de planejamento.

População
Regiões
Total Urbana Rural
Municípios do CBH-GD7
380.383 319.550 60.833
(área de estudo)
Sul/Sudoeste de Minas*
2.469.193 2.003.719 465.474
(Mesoregião)
Sul de Minas*
2.618.862 2.136.527 482.335
(Região de Planejamento)

Minas Gerais 19.597.330 16.715.216 2.882.114

Fonte: IBGE, Sinopse dos Resultados do Censo 2010. Adaptada da Fundação João Pinheiro.
* Somam-se as populações de Sacramento (região Alto Paranaíba) e São Roque de Minas (Centro Oeste de
Minas).

1.1.1. População

A análise da dinâmica demográfica dos municípios pertencentes a GD7 foi baseada


nos Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010. Os dados da Figura 1.1.1 e
da Tabela 1.1.2 permitem observações com relação à evolução ascendente da população
em alguns municípios, como Bom Jesus da Penha, Itamogi, Jacuí, Monte Santo de Minas,
Nova Resende, Passos e São Sebastião do Paraíso. Os demais municípios obtiveram
perda de população em pelo menos um período dos quatro analisados. No período de
avaliação destaca-se a emancipação de São José da Barra, em 21 de dezembro de 1995,
resultando em queda de população expressiva em Alpinópolis (1991-2000). O mesmo

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -42-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

ocorreu com Itaú de Minas que se emancipou de Pratápolis, em 11 de setembro de 1987,


acarretando-lhe redução da população no período de 1980-1991. Os municípios que mais
cresceram no período de 1970-2010 foram São Sebastião do Paraíso (127,7%), Passos
(93,68%) e Itamogi (41,26%).

Evolução da População Residente


120000

100000

80000

60000

40000

20000

1970 1980 1991 2000 2010

Figura 1.1. 1 - Evolução da população total residente (em número de habitantes) nos municípios do
Médio Rio Grande nos anos 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010 (IBGE, 2012).

Tabela 1.1. 2 - População Total residente nos municípios do Médio Rio Grande (IBGE, 2012).

População total residente (habitantes)


Municípios
1970 1980 1991 2000 2010
Alpinópolis 15930 17978 19919 17031 18488
Bom Jesus da Penha 2653 2754 2922 3523 3887
Capetinga 6528 6760 7300 7424 7089
Cássia 16378 16448 15818 17278 17412
Claraval 4300 3710 3409 4242 4542
Delfinópolis 7500 6389 6698 6577 6830
Fortaleza de Minas 3784 3819 3800 3759 4098
Ibiraci 8400 8030 8522 10229 12176
Itamogi 7326 9007 9263 10723 10349
Itaú de Minas ---- ---- 10953 13691 14945
Jacuí 6379 6572 6616 7389 7502
Monte Santo de Minas 16501 18621 19291 21212 21234
Nova Resende 8789 9936 11742 13887 15374
Passos 54879 69046 84622 97211 106290
Pratápolis 17199 18225 9395 9217 8807
Sacramento 22,811 18,792 20,406 21,334 23896
São João Batista do Glória 4980 4862 5352 6271 6887
São José da Barra ---- ---- ---- 6053 6778
São Pedro da União 4904 4773 5072 5618 5040
São Roque de Minas 7143 6434 6323 6325 6686
São Sebastião do Paraíso 28538 39565 49053 58335 64980
São Tomás de Aquino 6879 7323 6945 7303 7093
População Total 251.801 279.044 313.421 354.632 380.383

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -43-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

O município de Passos é o mais populoso, representando 27,5% da população total,


seguido de São Sebastião do Paraíso com 14,0%, Bom Jesus da Penha, Fortaleza de Minas
e Claraval são os municípios menos populosos, participando cada um com 1% da população
total dos municípios que compõem a GD7.
No período entre 2000 e 2010, cinco municípios apresentaram perda populacional; o
que mais perdeu foi São Pedro da União que diminuiu sua população em 10,3%. Capetinga,
Itamogi e Pratápolis perderam 4,0% e São Tomás de Aquino 2,9%. Os 10 municípios que
apresentaram aumento de população entre 9,0% e 12,0% foram: Bom Jesus da Penha,
Fortaleza de Minas, Itaú de Minas, Nova Resende, Passos, Sacramento, São João Batista
do Glória, São José da Barra, São Sebastião do Paraíso. Ibiraci apresentou aumento de
19,0% da sua população no período de 2000 a 2010.
O mapa da Figura 1.1.2 apresenta uma classificação dos municípios da GD7 quanto
à população total em 2010. A maioria dos municípios possui população entre 5 e 30 mil
habitantes e apenas dois possuem população superior a 30 mil (Passos e São Sebastião do
Paraíso). Estes dois municípios somam 171.347 habitantes (2010), representando 45,0% do
total, enquanto os 17 municípios entre 5 mil e 30 mil habitantes resultam em 51,7% e os
municípios com menos de 5 mil habitantes, representam 3,3% da população total da região.

Figura 1.1. 2 - População total dos municípios na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -44-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

1.1.2. Taxas Geométricas de Crescimento Anual (TGCA)

Traçar a evolução dos componentes demográficos é fator determinante para o


cálculo de projeções de crescimento futuro da população. As projeções de população são,
para os demógrafos, uma das tarefas mais complexas a ser cumprida, na medida em que
envolve a expectativa de comportamento futuro de diversas variáveis e sua compatibilização
final. Ao mesmo tempo, são de interesse fundamental para o planejamento das atividades
dos vários setores da sociedade, tanto públicos quanto privados (FUNDAÇÃO JOÃO
PINHEIRO, 2002).
A Taxa Geométrica de Crescimento Anual (TGCA) é utilizada como uma das formas
de refletir o crescimento populacional e elaborar projeções de crescimento futuro da
população.
A Tabela 1.1.3 apresenta as Taxas Geométricas de Crescimento Anual (TGCA) nas
quatro décadas entre 1970 e 2010. Nota-se que o maior percentual positivo do período foi
alcançado em 1970/1980, por São Sebastião do Paraíso (3,32%) e o maior negativo foi para
Sacramento (-1,92%) no mesmo período.

Tabela 1.1. 3 - Taxa Geométrica de Crescimento Anual nos municípios do Médio Rio Grande (IBGE,
2012).

Taxa Geométrica de Crescimento Anual


Municípios
1970/1980 1980/1991 1991/2000 2000/2010
Alpinópolis 1.22 0.94 -1.73 0.83
Bom Jesus da Penha 0.37 0.54 2.10 0.98
Capetinga 0.35 0.70 0.19 -0.46
Cássia 0.04 -0.35 0.99 0.09
Claraval -1.46 -0.77 2.46 0.69
Delfinópolis -1.59 0.43 -0.20 0.38
Fortaleza de Minas 0.09 -0.05 -0.12 0.87
Ibiraci -0.45 0.54 2.05 1.76
Itamogi 2.09 0.26 1.64 -0.35
Itaú de Minas 0.00 0.00 2.51 0.88
Jacuí 0.30 0.06 1.24 0.15
Monte Santo de Minas 1.22 0.32 1.06 0.02
Nova Resende 1.23 1.53 1.88 1.02
Passos 2.32 1.87 1.55 0.90
Pratápolis 0.58 -5.85 -0.21 -0.45
Sacramento -1.92 0.75 0.50 1.13
São João Batista do Glória -0.24 0.88 1.78 0.95
São José da Barra 0.00 0.00 0.00 1.14
São Pedro da União -0.27 0.55 1.14 -1.08
São Roque de Minas -1.04 -0.16 0.00 0.56
São Sebastião do Paraíso 3.32 1.97 1.94 1.09
São Tomás de Aquino 0.63 -0.48 0.56 -0.29

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -45-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

A Figura 1.1.3 mostra que a taxa geométrica de crescimento anual (TGCA) no


período entre 2000 e 2010 é muito variável entre os municípios, mostrando-se negativa em
05 municípios: Capetinga, Itamogi, Pratápolis, São Pedro da União e São Tomás de Aquino.
Ibiraci destaca-se com TGCA de 1,76%, o que representa quase o dobro da taxa de
crescimento de Minas Gerais no período (0,91%).

Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População Residente - (%)


2,00
1,76

1,50
1,13 1,14 1,09
0,98 1,02
0,90 0,95
1,00 0,83 0,87 0,88
0,69
0,56
0,50 0,38
0,15
0,09
0,02
0,00

-0,29
-0,50 -0,35
-0,46 -0,45

-1,00
-1,08

-1,50
Jacuí
Alpinópolis

Delfinópolis
Claraval
Cássia
Bom Jesus da Penha

Ibiraci

São José da Barra

São Tomás de Aquino


Passos

São Sebastião do Paraíso


Itaú de Minas
Capetinga

Pratápolis

São João Batista do Glória


Monte Santo de Minas

São Roque de Minas


Nova Resende
Fortaleza de Minas

São Pedro da União


Itamogi

Sacramento

Figura 1.1. 3 - Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População Residente (%) na Bacia do
Médio Rio Grande em 2000/2010 (IBGE, 2012).

O mapa da Figura 1.1.4 apresenta uma classificação dos municípios quanto às taxas
geométricas de crescimento anual, em comparação com a taxa de crescimento da média
estadual.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -46-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 1.1. 4 - Taxa Geométrica de Crescimento Anual (TGCA) na Bacia do Médio Rio Grande em
2000/2010 (IBGE, 2012).1*

1.1.3. Densidade demográfica

A Figura 1.1.5 apresenta os valores das taxas de densidade demográfica (2010) dos
22 municípios. Observa-se que as taxas são muito variáveis entre os municípios. A maior
taxa de densidade demográfica (97,71 hab/km²) é de Itaú de Minas, enquanto a menor é de
São Roque de Minas (3,19 hab/km²). Passos e São Sebastião de Paraíso apresentam taxas
de 79,46 hab/km² e 79,80 hab/km², respectivamente.

1
*A taxa de crescimento média estadual refere-se à taxa média geométrica de crescimento anual,
apresentada em percentual (0,91%). A taxa é calculada para o período 2000/2010 e considera a
população de 2010, incluindo a estimada para os domicílios fechados. A população considerada para
2000 foi a recenseada (FJP, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -47-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Densidade Demográfica (hab/Km²)


120

97,71
100

79,46 79,8
80

60
40,66 42,41 40,78
39,42
40 35,71

23,79 26,17 25,51


19,93 21,67 21,59 19,31
18,66 18,71 18,34
20 12,57
4,96 7,77
3,19
0

Figura 1.1. 5 - Densidade demográfica dos municípios do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).

O mapa da Figura 1.1.6 apresenta uma classificação dos municípios quanto à


densidade demográfica (hab./km²). A maioria dos municípios está na faixa entre 10 e 50
(hab./km²), três estão acima desta faixa (Itaú de Minas, Passos e São Sebastião do Paraíso)
e três abaixo (Sacramento, Delfinópolis e São Roque de Minas). A densidade demográfica
do estado de Minas Gerais é 33,40 hab./km².

Figura 1.1. 6 - Densidade demográfica na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -48-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

1.1.4. Taxa de urbanização

A tendência de elevação do grau de urbanização é um dos componentes da


demografia que reflete em mudanças nas formas de apropriação do espaço. Essas
mudanças são, em parte, pelo maior grau de incorporação de tecnologia à atividade
agropecuária e de orientação da atividade produtiva para setores industriais e serviços.
De acordo com a Fundação João Pinheiro (2002), a movimentação da população em
direção às áreas urbanas traduz-se em um elevado grau de urbanização. Em 1970, Minas
Gerais, assim como o Brasil, era um estado onde a área rural tinha um peso relativo muito
grande, representando quase 50% de sua população total - o grau de urbanização do
Estado era 52,8%. Nas décadas seguintes, houve um crescimento significativo desse
indicador em Minas e no Brasil, acompanhado por ritmo mais moderado em São Paulo e Rio
de Janeiro, em função desses estados se encontrarem em um patamar mais elevado de
urbanização. Em 2000, 82% da população mineira residia em áreas urbanas, percentual
bem próximo ao do Brasil, mas ainda bem abaixo de São Paulo (93,4%) e do Rio de Janeiro
(96%).
Em 2010 verifica-se que apenas 16,0% da população total da GD7 reside na zona
rural. O município com menor percentual de população rural é Itaú de Minas, com apenas
2,56%. Os outros dois municípios mais urbanizados são Passos e São Sebastião do Paraíso
com 94,88% e 92,25%, respectivamente.
Os municípios de Alpinópolis, Capetinga, Cássia e São João Batista do Glória
possuem taxa de urbanização entre 80,0 e 84,0%. Nos municípios de Claraval, Nova
Resende e São Pedro da União a taxa de urbanização é de 55,72%, 57,61% e 55,18%,
respectivamente.
A Figura 1.1.7 mostra que a maioria dos municípios aumentou sua taxa de
urbanização. Apenas dois municípios não seguiram este comportamento: Pratápolis, que
diminuiu em 2,4% e Delfinópolis que manteve a mesma proporção em 2000 e 2010.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -49-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Taxa de Urbanização (2000/2010)


100

80

60
%
40

20

2000 2010

Figura 1.1. 7 - Taxa de urbanização na Bacia do Médio Rio Grande em 2000/2010 (IBGE, 2012).

Os mapas da Figura 1.1.8 e Figura 1.1.9 apresentam uma classificação dos


municípios da GD7 quanto às suas taxas de urbanização. Observa-se que os municípios de
Jacuí e São Roque de Minas passaram da faixa de “pouco urbanizados” para “urbanizados”
no período entre 2000 e 2010 e os municípios de Alpinópolis, Capetinga, Sacramento e São
João Batista do Glória passaram à faixa de municípios “altamente urbanizados” no período
entre 2000 e 2010.

Figura 1.1. 8 - Taxa de urbanização na Bacia do Médio Rio Grande em 2000 (IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -50-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 1.1. 9 - Taxa de urbanização na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).

1.1.5. Domicílio particular permanente

O IBGE define Domicílio Particular Permanente como sendo o domicílio particular


localizado em unidade que se destina a servir de moradia, ou seja, em casa, apartamento
ou cômodo, independentemente do material utilizado em sua construção e destinado
exclusivamente à moradia.
O Censo de 2010 contabilizou os dados representados na Figura 1.1.10, relativos ao
quantitativo de Domicílios Particulares Permanentes nos 22 municípios do Médio Rio
Grande.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -51-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Domicílio Particular Permanente


35000
33269

30000

25000
20736
20000

15000

10000 7609
7092
5620 5723 4918
4768
5000 3643 3402 3069
2247 2501 2280 2047 1748 2283 2265
1328 1433 2215 1368
0

Figura 1.1. 10 - Total de Domicílio Particular Permanente na Bacia do Médio Rio Grande em 2010
(IBGE, 2012).

Com o intuito de se comparar a evolução dos Domicílios Particulares Permanentes


na região de estudo, elaborou-se a Figura 1.1.11 que ilustra as suas variações no período
2000/2010.
Verifica-se que Ibiraci apresenta o maior percentual (30,57%) e que 8 municípios
variaram entre 12 e 20%. Entre 20 e 27% cresceram 10 municípios. Os 3 municípios que
cresceram menos que 10%, são Capetinga, Pratápolis e São Pedro da União.

Domicílio Particular Permanente - 2000/2010


35
30,57
30
26,67 26,67
25,64 25,62 25,09
24,14 24,66
25 23,17 22,35
21,83
19,91
20 18,76
17,27
% 15,36 15,11
15 12,77 13,25 13,53

9,41
10 7,77
5,59
5

Figura 1.1. 11 - Evolução de Domicílio Particular Permanente na Bacia do Médio Rio Grande em
2000/2010 (IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -52-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

1.1.6. Números de moradores por residência

Este indicador é utilizado, por exemplo, para se calcular a densidade populacional


em uma gleba a ser ocupada, servindo como um dos parâmetros para enquadramento do
empreendimento em uma faixa de maior ou menor potencial poluidor.
A Figura 1.1.12 representa o número de moradores por residência. Alpinópolis,
Ibiraci e São José da Barra são os municípios com números mais elevados, enquanto
Pratápolis, São Pedro da União e São Roque de Minas apresentam os menos elevados.

Média de Moradores por Residência

3,4
3,3 3,3 3,3
3,3
3,2 3,2 3,2
3,2
3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1
3,1
3 3 3 3 3 3 3
3
2,9 2,9 2,9
2,9

2,8

2,7

Figura 1.1. 12 - Média de moradores por residência na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE,
2012).

1.1.7 Proporções da população por faixa etária

Conforme publicação da Fundação João Pinheiro (2003), a pressão sobre o mercado


de trabalho pode ser avaliada entre os 15 e 64 anos de idade, faixa onde se concentra a
população economicamente ativa. Considerando esta argumentação, a população na área
do Médio Rio Grande possui 69,37% da população nesta faixa, conforme dados do censo
2010 IBGE (2012). (Figura 1.1.13).
Esse indicador mede a participação relativa do contingente populacional
potencialmente inativo, que deveria ser sustentado pela parcela da população
potencialmente produtiva. A região estudada apresenta a proporção da população
dependente, com menos de 15 anos de idade e com 65 ou mais anos de idade, igual a
30,63% (116.511 pessoas).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -53-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Verifica-se, também, que a faixa relativa às pessoas com mais de 60 anos (13,11%)
está acima do percentual da mesma faixa etária considerada para o estado de Minas Gerais
(11,8%).

Proporção da População por Faixa Etária


9
8,34 8,53 8,38 8,16
8 7,68
7,15 7,12
6,95 6,77
7
6,24
6
5,08 5,22
5
% 4,12
4
3,07
3
2,43
1,84
2 1,65
1,26
1

0
Menos 1a4 5a9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 a 64 65 a 69 70 a 74 75 a 79 80 anos
de 1 ano anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos ou mais

Figura 1.1. 13 - Proporções da população por faixa etária na Bacia do Médio Rio Grande em 2010
(IBGE, 2012).

De acordo com Oliveira et al (2007), a razão de dependência é calculada por meio da


expressão: [(nº de pessoas com menos de 15 anos de idade + nº de pessoas com 65 ou
mais) / nº. de pessoas com idades entre 15 e 64 anos)] * 100.
O indicador apresentado para a região do Médio Rio Grande será útil para
acompanhar a evolução do grau de dependência econômica da população, sinalizar o
processo de rejuvenescimento ou envelhecimento populacional e subsidiar a formulação de
políticas nas áreas de saúde e de previdência social. O valor encontrado foi de 44,0%.
Oliveira et al (op.cit) salientam que valores elevados da razão de dependência
indicam que a população em idade produtiva deve sustentar uma grande proporção de
dependentes, o que significa consideráveis encargos assistenciais para a sociedade. Podem
ser vistos também como reflexos de desvantagens econômicas uma vez que se supõe que
os menores de 15 anos e as pessoas mais idosas contribuam muito pouco para o processo
produtivo.
Os municípios de Itaú de Minas, Passos, São João Batista do Glória, São José da
Barra e São Roque de Minas apresentam acima de 70% de sua população na faixa de 15 a
64 anos. São Tomás de Aquino, nessa mesma faixa etária, está na proporção de 65,28%,
sendo o menor índice apresentado entre os 22 municípios (Figura 1.1.14).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -54-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Proporção de Pessoas com Idades de 15 a 64 anos


71 70,51
70,32 70,54 70,60
70
69,81 69,73 69,74 70,21
69,28 69,44 69,09 69,22
69,00
69 68,47
68,28 68,13 68,27
67,77 67,80 67,81
68
67,17
67
% 66
65,28
65

64

63

62

Figura 1.1. 14 - Proporções da população por município na faixa etária de 15 a 64 anos na Bacia do
Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).

1.2. Indicadores socioeconômicos

1.2.1. Produto Interno Bruto (PIB)

O Produto Interno Bruto é um importante conceito da macroeconomia utilizado como


medida de riqueza e de crescimento econômico de países e regiões. É o valor de todos os
bens e serviços produzidos num país ou região no período de um ano, considerados a
preços correntes de mercado. A Figura 1.2.1 apresenta uma classificação dos municípios
quanto ao PIB no ano de 2009 e a Figura 1.2.2 apresenta a classificação dos municípios
quanto ao PIB no ano de 2010. Os maiores PIBs são dos municípios de Passos e São
Sebastião do Paraíso.
A Tabela 1.2.1 apresenta o PIB dos 22 municípios nos anos de 2009 e 2010.
Observa-se que os municípios de Itamogi, Pratápolis e São Tomás de Aquino, em 2010,
passam a pertencer à classe 100.000 a 300.000 (mil reais) e Fortaleza de Minas se
classificou > 300.000 (mil reais) em 2010.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -55-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 1.2. 1 - PIB - Produto Interno Bruto na Bacia do Médio Rio Grande em 2009 (IBGE, 2012).

Figura 1.2. 2 - PIB - Produto Interno Bruto na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -56-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 1.2. 1 - Produto Interno Bruto na Bacia do Médio Rio Grande em 2009 e 2010.

Municípios PIB - 2009 PIB - 2010

Alpinópolis 216.739 233.509


Bom Jesus da Penha 59.478 70.932
Capetinga 61.095 79.912
Cássia 190.681 219.844
Claraval 49.596 62.761
Delfinópolis 101.530 122.217
Fortaleza de Minas 240.101 320.903
Ibiraci 388.550 476.480
Itamogi 83.278 127.724
Itaú de Minas 368.662 463.593
Jacuí 60.427 77.604
Monte Santo de Minas 230.724 272.325
Nova Resende 136.146 222.385
Passos 1.192.844 1.445.977
Pratápolis 98.495 122.100
Sacramento 528.996 590.523
São João Batista do Glória 341.242 358.923
São José da Barra 327.313 347.780
São Pedro da União 54.377 70.072
São Roque de Minas 101.871 104.914
São Sebastião do Paraíso 915.343 1.107.562
São Tomás de Aquino 73.873 104.957

1.2.2. PIB per capita a preço corrente

O PIB per capita retrata a representação de toda economia do município pela


população total nele inserida. Observa-se que em 2009 os municípios de São João Batista
do Glória e São José da Barra apresentam os maiores PIB per capita e o município de
menor PIB per capita é Itamogi (Figura 1.2 3).
Em 2010 (Figura 1.2 4) o município de Fortaleza de Minas apresenta o PIB per capita
133,48% maior que de 2009. Itamogi e Nova Resende cresceram mais de 50% de 2009 a
2010. O município de São Roque de Minas apresenta o PIB per capita, em 2010; 2,73%
menor que em 2009.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -57-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

PIB Per Capita a Preço Corrente


50.000
43744
45.000 42461

40.000
33539
35.000 31303
30.000
24751
25.000 22805

20.000
16132
14922 14554 14042
15.000 11570 11171
10773 11114 11012 11044 10074 10371
8289 9230
10.000 7366 8074

5.000

Figura 1.2. 3 - PIB per capita a preço corrente na Bacia do Médio Rio Grande em 2009 (IBGE, 2012).

PIB Per Capita a Preço Corrente


90.000
78307
80.000

70.000

60.000
52093 51310
50.000
39130
40.000
31010
30.000 24729
18272 17894 17031
20.000
12629 13812 12818 14466 13601 13862 13903 15692 14797
11273 12614 12342 10344
10.000

Figura 1.2. 4 - PIB per capita a preço corrente na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).

1.2.3. Renda per capita

Verifica-se que, em 2010, Passos apresenta-se como o município com maior renda
per capita (821,36) e Itamogi com a menor (532,29). Seis municípios têm renda per capita
entre 700,00 e 800,00.
Comparando-se a renda per capita de 2000/2010 verifica-se que os municípios com
variação maior que 50% de renda per capita no período são: Claraval, Delfinópolis,
Fortaleza de Minas e São João Batista do Glória. Os municípios que apresentam variação
menor que 20% são: Itamogi e Nova Resende. Os demais variaram entre 20 e 50% (Figura
1.2.5).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -58-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Renda Per Capita Mensal - 2000/2010 (R$)


900
800
700
600
500
400
300
200
100
0

Renda Per Capita 2000 (R$ de ago/2010) Renda Per Capita 2010 (R$ de ago/2010)

Figura 1.2. 5 - Renda Per Capita na Bacia do Médio Rio Grande em 2000/2010.
Fonte: IBGE - Adaptada de Fundação João Pinheiro.
Nota: A renda de 2000 foi corrigida pelo INPC acumulado do período (fator de correção = 1,95209).

1.2.4. Valor Adicionado Bruto (VAB)

O IBGE define o Valor Adicionado Bruto como “valor que a atividade agrega aos
bens e serviços consumidos no seu processo produtivo. É a contribuição ao produto interno
bruto pelas diversas atividades econômicas, obtida pela diferença entre o valor bruto de
produção do ano (t) e o consumo intermediário do ano (t), ambos a preços do ano anterior
(t-1), em relação ao valor corrente do valor bruto da produção do ano (t-1) e do valor
corrente do consumo intermediário do ano (t-1), absorvido por essas atividades. Para série
com ajuste sazonal considera-se a variação percentual do trimestre em relação ao trimestre
imediatamente anterior”.
A Tabela 1.2.2 apresenta a evolução dos Valores Adicionados Brutos (Indústria,
Serviços e Agropecuária) nos períodos de 2007 a 2010.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -59-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 1.2. 2 - Valores Adicionados Brutos (Agropecuária – AGRO; Indústria – IND e Serviços -
SEV) nos períodos de 2007 a 2010.

Municípios AGR 07 AGR 08 AGR 09 AGR 10 IND 07 IND 08 IND 09 IND 10 SER 07 SER 08 SER 09 SER 10

Alpinópolis 45.789 59.152 58.591 63.211 37.445 41.093 35.896 36.120 87.978 96.003 109.125 119.750
Bom Jesus da Penha 27.542 39.415 27.651 34.552 2.370 3.167 3.415 4.313 18.899 25.616 26.100 29.469
Capetinga 15.992 23.048 20.150 31.136 4.454 4.683 4.360 5.533 28.443 33.000 34.248 40.202
Cássia 45.604 65.555 54.261 65.316 15.819 18.662 19.643 23.666 88.017 116.019 106.783 119.509
Claraval 11.422 17.950 16.254 18.895 7.578 7.426 6.561 8.810 19.923 21.601 23.401 30.082
Delfinópolis 33.618 50.043 53.904 67.674 3.956 4.277 4.649 5.668 29.859 35.255 40.686 46.111
Fortaleza de Minas 8.201 12.611 11.216 13.413 103.843 98.493 159.570 232.633 39.043 37.412 52.161 59.029
Ibiraci 24.263 61.354 42.514 83.767 282.585 304.811 255.976 273.774 61.709 76.914 81.541 107.089
Itamogi 21.540 54.589 24.189 46.799 6.269 6.787 6.940 8.614 42.369 53.929 48.762 66.092
Itaú de Minas 7.180 5.920 6.227 6.279 128.611 178.875 190.418 252.409 94.915 113.011 123.224 143.818
Jacuí 15.322 26.508 19.020 28.514 4.804 5.535 5.990 5.302 28.279 32.416 33.229 41.074
Monte Santo de Minas 57.158 97.879 63.539 91.502 15.079 16.509 17.489 21.676 98.409 120.237 135.698 145.554
Nova Resende 51.539 112.698 66.635 104.098 6.751 8.729 7.585 10.896 51.954 95.405 59.280 98.168
Passos 103.396 122.551 125.279 168.105 165.811 193.597 208.730 279.567 607.111 682.971 760.793 875.342
Pratápolis 16.573 23.425 22.232 25.661 22.343 20.789 20.931 29.824 39.332 42.906 45.988 53.576
Sacramento 173.176 282.828 231.371 240.243 51.748 74.495 81.815 101.724 145.906 183.275 188.694 214.181
São João Batista do Glória 29.044 35.616 37.886 40.711 264.716 269.613 260.245 271.038 32.357 36.165 39.906 43.667
São José da Barra 20.787 29.611 28.770 31.258 265.045 271.507 259.994 271.511 30.233 32.894 36.117 41.686
São Pedro da União 17.963 41.327 24.486 35.704 2.462 2.759 2.870 3.271 18.998 26.757 25.361 29.073
São Roque de Minas 35.489 47.525 51.432 57.117 3.687 3.996 9.944 4.852 27.107 34.043 36.460 39.301
São Sebastião do Paraíso 63.382 103.480 80.396 151.418 148.391 174.820 180.000 207.919 437.585 531.720 556.390 633.451
São Tomás de Aquino 25.011 44.284 31.510 49.968 5.411 4.570 4.740 7.488 29.450 34.497 35.361 44.075

No setor Agropecuária, o município de Itaú de Minas (2010), apresenta o pior


desempenho, contrapondo-se aos setores Indústria e Serviços, sendo o setor Indústria o de
melhor desempenho. A maioria dos municípios se destaca no setor Serviços (10
municípios), são eles: Alpinópolis, Capetinga, Cássia, Claraval, Itamogi, Jacuí, Monte Santo
de Minas, Passos, Pratápolis e São Sebastião do Paraíso. Em Fortaleza de Minas, Ibiraci,
Itaú de Minas, São João Batista do Glória e São José da Barra o setor Indústria tem maior
representação em suas economias. Os municípios de Bom Jesus da Penha, Delfinópolis,
Nova Resende, Sacramento, São Pedro da União, São Roque de Minas e São Tomás de
Aquino têm maior representação econômica no setor Agropecuária. Verifica-se que os
municípios de São Pedro da União e São Tomás de Aquino em 2009 apresentam maior
representação econômica no setor serviço e em 2010, o setor Agropecuária passa a ser seu
maior representante economicamente.
Os Valores Adicionados Brutos (Indústria, Serviços e Agropecuária) foram utilizados
para darem origem aos mapas relativos a 2010 (Figura 1.2.6, 1.2.7, 1.2.8), que apresenta
uma classificação dos municípios quanto a estes atributos. Para a classificação utilizaram-se
quatro classes (em mil reais): Classe 1: <30.000; Classe 2: de 30.000 a 50.000; Classe 3: de
50.000 a 100.000 e Classe 4:> 100.000, para os 22 municípios estudados.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -60-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 1.2. 6 - Mapa de Valores Adicionais Brutos à agropecuária referente ao ano de 2010.

Figura 1.2. 7 - Mapa de Valores Adicionais Brutos à indústria referente ao ano de 2010.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -61-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 1.2. 8 - Mapa de Valores Adicionados Brutos à serviços referente ao ano de 2010.

1.2.5. Pessoas com renda mensal até R$70,00 e até ¼ do salário mínimo

A Figura 1.2.9 representa o percentual de pessoas com rendimento mensal até


R$70,00, estabelecido pelo governo federal como linha da pobreza, e o percentual de
pessoas com rendimento mensal até ¼ do salário mínimo, que é a faixa subsequente à linha
da pobreza. Esses dados se referem às pessoas residentes em domicílio particular
permanente urbano e rural.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -62-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Proporção de pessoas com renda mensal per capita até R$70,00 e até 1/4
salário mínimo
14

12

10

Proporção de pessoas com rendimento mensal domiciliar per capita nominal - até 70,00 (R$)

Proporção de pessoas com rendimento mensal domiciliar per capita nominal - até 1/4 salário mínimo = 127,50 (R$)

Figura 1.2. 9 - Proporção de pessoas (em %) com rendimento mensal per capita de R$70,00 e ¼ do
salário mínimo (R$127,50) na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).

Verifica-se que Itamogi e São Pedro da União apresentam os maiores percentuais


(2%) na faixa considerada mais crítica (rendimento até R$70,00) e Itaú de Minas tem o
menor percentual. Itamogi e São Pedro da União apresentam, também, índices altos na
faixa até ¼ salário mínimo (R$127,50), sendo superado apenas por Nova Resende. Nessa
faixa, Itaú de Minas novamente tem menor percentual. Passos e São Sebastião do Paraíso,
que são as cidades com maior número de habitantes, estão em posições intermediárias.

1.2.6. Índice de Gini

O Índice de Gini mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos


segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a
renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima
(apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros
indivíduos é nula).
A Tabela 1.2.3 apresenta a variação do Índice de Gini nos períodos de 1991, 2000 e
2010.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -63-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 1.2. 3 - Índice de Gini da renda domiciliar per capita nos períodos de 1991, 2000 e 2010.

Índice de Gini

Municípios 1991 2000 2010


Alpinópolis 0,53 0,49 0,47
Bom Jesus da Penha 0,52 0,67 0,43
Capetinga 0,46 0,54 0,43
Cássia 0,57 0,52 0,48
Claraval 0,47 0,45 0,43
Delfinópolis 0,49 0,49 0,48
Fortaleza de Minas 0,53 0,45 0,43
Ibiraci 0,49 0,50 0,43
Itamogi 0,51 0,52 0,42
Itaú de Minas 0,45 0,49 0,57
Jacuí 0,48 0,48 0,41
Monte Santo de Minas 0,57 0,52 0,42
Nova Resende 0,57 0,50 0,47
Passos 0,56 0,54 0,50
Pratápolis 0,55 0,45 0,45
Sacramento 0,57 0,53 0,45
São João Batista do Glória 0,57 0,52 0,45
São José da Barra ... 0,55 0,51
São Pedro da União 0,49 0,49 0,46
São Roque de Minas 0,44 0,53 0,45
São Sebastião do Paraíso 0,54 0,54 0,47
São Tomás de Aquino 0,47 0,46 0,43

Fonte: IBGE/Censos Demográficos 1991, 2000, 2010.

A Figura 1.2.10 mostra o Índice de Gini para os 22 municípios inseridos na Bacia do


Médio Rio Grande. Apenas o município de Itaú de Minas apresenta elevação no Índice de
Gini, passando de 0,49 em 2000, para 0,57 em 2010. Os municípios de Passos e São José
da Barra têm os Índices de Gini na ordem de 0,50 e os outros municípios abaixo de 0,50. O
município de Bom Jesus da Penha passa de 0,67 em 2000 para 0,43 em 2010. No geral
observa-se uma melhor distribuição de renda em todos os municípios, no período avaliado,
principalmente na última década.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -64-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Índice de Gini
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0

1991 2000 2010

Figura 1.2. 10 - Mostra o Índice de Gini na Bacia do Médio Rio Grande em 2010. DATASUS (2013).

1.2.7. Indicadores de Desenvolvimento Humano

A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), desenvolveu uma medida para estabelecer
a qualidade de vida de uma determinada população (cidade, estado, país), que foi
denominada Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A média varia de 0 a 1, sendo que
quanto mais próximo de 1, maior o IDH de um local. Para se obter o IDH são analisados três
aspectos:
- Escolaridade: média de anos de estudo da população adulta e expectativa da vida escolar;
- Renda: obtida através da Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente
os mesmos aspectos que o PIB per capita (calculado com base na paridade de poder
de compra dos habitantes), entretanto, a RNB também considera os recursos financeiros
enviados do exterior;
- Nível de saúde: baseia-se na expectativa de vida da população.
O PNUD Brasil está produzindo o novo Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil
com dados do Censo 2010. O novo Atlas terá seu lançamento previsto para o primeiro
semestre de 2013 e apresentará o IDH de todos os municípios do país, bem como
indicadores de suporte à análise do IDH. Por este motivo os dados não estão sendo
apresentados neste trabalho.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -65-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

1.2.8. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal

O IFDM, Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal, é um estudo anual do


Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), que acompanha o
desenvolvimento de todos os mais de cinco mil municípios brasileiros em três áreas:
Emprego e Renda, Educação e Saúde. O estudo é feito com base em estatísticas públicas
oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.
O Sistema FIRJAN (2013) relata que em 2008 lançou o IFDM (Índice FIRJAN de
Desenvolvimento Municipal) inspirado no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano da
ONU). O IFDM varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da
localidade. Além disso, sua metodologia possibilita determinar se a melhora relativa ocorrida
em determinado município decorre da adoção de políticas específicas ou se o resultado
obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios. O Sistema FIRJAN argumenta
ainda que, medir o desenvolvimento de um município e/ou uma região apenas pela sua
dimensão econômica não é suficiente; é preciso acompanhar suas conquistas e
transformações sociais. Quando um município se desenvolve, o Brasil inteiro se transforma.
A Figura 1.2.11 apresenta as variáveis que compõem o IFDM.

Figura 1.2. 11 - Variáveis componentes do IFDM.


Fonte: Sistema FIRJAN. IFDM edição 2012/ano base 2010.

A Tabela 1.2.4 apresenta o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal para os 22


municípios da área de abrangência do Médio Rio Grande.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -66-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 1.2. 4 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal.

Municípios IFDM Emprego e Renda Educação Saúde

Alpinópolis 0,7088 0,4239 0,8498 0,8528


Bom Jesus da Penha 0,7324 0,3530 0,9271 0,9172
Capetinga 0,6092 0,3023 0,7518 0,7737
Cássia 0,7014 0,4040 0,8614 0,8388
Claraval 0,6703 0,4665 0,8254 0,7189
Delfinópolis 0,6726 0,2994 0,8331 0,8853
Fortaleza de Minas 0,7305 0,5136 0,7671 0,9109
Ibiraci 0,6441 0,3379 0,8078 0,7866
Itamogi 0,7107 0,4040 0,8745 0,8536
Itaú de Minas 0,7718 0,5690 0,8677 0,8787
Jacuí 0,6739 0,3237 0,8143 0,8838
Monte Santo de Minas 0,7321 0,3689 0,9295 0,8980
Nova Resende 0,7013 0,3943 0,7759 0,9336
Passos 0,8165 0,7639 0,8385 0,8471
Pratápolis 0,6545 0,3275 0,7734 0,8625
Sacramento 0,7228 0,4971 0,8036 0,8677
São João Batista do Glória 0,6982 0,2813 0,9267 0,8865
São José da Barra 0,7884 0,6245 0,8555 0,8850
São Pedro da União 0,6775 0,3593 0,8328 0,8404
São Roque de Minas 0,6594 0,3764 0,8271 0,7747
São Sebastião do Paraíso 0,6723 0,3325 0,8389 0,8456
São Tomás de Aquino 0,7017 0,4202 0,8569 0,8278

Fonte: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. FIRJAN (2013)

A Figura 1.2.12 apresenta o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM)


para os municípios pertencentes a GD7.

Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - 2010

1
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0

Emprego e Renda Educação Saúde IFDM

Figura 1.2. 12 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) na Bacia do Médio Rio Grande
em 2010. FIRJAN (2013).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -67-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

De acordo com o Sistema FIRJAN (2013) os índices são classificados nos seguintes
critérios:
Alto desenvolvimento (superiores a 0,8 pontos)
Desenvolvimento moderado (entre 0,6 e 0,8 pontos)
Desenvolvimento regular (entre 0,4 e 0,6 pontos)
Baixo desenvolvimento (inferiores a 0,4 pontos)
O Município de Passos é o único classificado como “Alto desenvolvimento”. Os
outros 21 municípios estão na faixa de classificação “Desenvolvimento moderado”.
Conforme a FIRJAN (2013), os municípios mineiros mantêm posição privilegiada na
comparação com os demais municípios brasileiros, 80% (681 de 853) possuem índices
superiores a 0,6 pontos. No Brasil, 63% dos municípios possuem IFDM acima de 0,6 pontos.

1.3. Educação

Considera-se a escolarização como um componente importante na análise do nível


de educação de uma comunidade. Neste âmbito, levantaram-se as faixas etárias de 4 a 6
anos, 7 a 14 anos e 15 a 17 anos, em que crianças e adolescentes deveriam estar cursando
o pré-escolar e os ensinos fundamental e médio. As Figuras 1.3.1, 1.3.2 e 1.3.3 apresentam
a evolução da educação básica nos anos de 2005, 2007 e 2009 nos municípios que
compõem a GD7. O ano de 2005 superou a quantidade total de matrículas na região
comparadas às matrículas dos anos de 2007 e 2009, para todos os graus de ensinos
observados.

Matrículas Ensino Pré Escolar - 2009/2007/2005


2500

2000
Nº de Matrículas

1500

1000

500

Ensino Pré Escolar - MATRÍCULA 2009 Ensino Pré Escolar - MATRÍCULA 2007 Ensino Pré Escolar - MATRÍCULA 2005

Figura 1.3. 1 - Matrículas em Ensino Pré-escolar na Bacia do Médio Rio Grande em 2005, 2007 e
2009 (IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -68-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Matrículas Ensino Fundamental - 2009/2007/2005


18000
16000
Nº de Matrículas

14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0

Ensino Fundamental - MATRÍCULA 2009 Ensino Fundamental - MATRÍCULA 2007 Ensino Fundamental - MATRÍCULA 2005

Figura 1.3. 2 - Matrículas em Ensino Fundamental na Bacia do Médio Rio Grande em 2005, 2007 e
2009 (IBGE, 2012).

Figura 1.3. 3 - Matrículas em Ensino Médio na Bacia do Médio Rio Grande em 2005, 2007 e 2009
(IBGE, 2012).

A Fundação João Pinheiro - FJP (2011), disponibilizou os “Resultados preliminares


da amostra do Censo de 2010 - Minas Gerais” onde apresenta uma análise relativa à
educação: “O contingente de pessoas que frequentava a escola representava, em 2010,
31% da população total do país e 29% da população de Minas Gerais. Dessas pessoas,
78% no país e 80% no estado de Minas frequentavam a rede pública. O nível de
escolaridade com maior contingente no país e em Minas Gerais é o fundamental, com,
respectivamente, 51,6% e 50,3% dos estudantes.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -69-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

A alfabetização da população residente no conjunto dos municípios da GD7


apresenta índices acima de 82,0%. Itaú de Minas se destaca com maior percentual de
pessoas alfabetizadas e São Tomás de Aquino apresenta o menor percentual (Figura 1.3.4).

População Residente Alfabetizada


100
93,8

80

60 56,8

%
40

20,8
15,9 17,6
20 14,6 13,3 13,0
10,2 8,7
5,9 5,8 6,3 7,6 5,9 5,9 5,7 5,8
3,3 3,9 3,5 4,2

Figura 1.3. 4 - População residente alfabetizada (%) na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE,
2012).

A AGÊNCIA MINAS (2012) apresenta, com base na Pesquisa por Amostra de


Domicílio - PAD de 2011, o índice de alfabetização de pessoas entre 15 e 19 anos, que é de
98,8% no estado de Minas Gerais. O Estado de Minas se destaca no ensino fundamental,
com 96,9% das crianças, na faixa dos seis aos 14 anos, na escola. No Sul de Minas o índice
é de 98,5%, índice inferior apenas ao da região Central que possui 98,6% de crianças e
jovens na escola.

1.4. Saúde

A região do Médio Rio Grande (GD7) apresenta 603 unidades de saúde, sendo 24
estabelecimentos hospitalares. Os municípios com mais de um hospital são: Passos, São
Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino, com 4, 3 e 2 hospitais, respectivamente. A
Figura 1.4.1 apresenta um mapa com a classificação dos municípios quanto ao número de
unidades hospitalares.
Para que os hospitais atendam bem a população é necessário que esteja equipado
com, pelo menos, os equipamentos básicos: equipamentos de diagnóstico por imagem;
equipamentos de odontologia; equipamentos de manutenção da vida; eletrocardiógrafo;
endoscópio digestivo; dentre outros. Os municípios mais bem equipados são Alpinópolis,
Cássia, Delfinópolis, Ibiraci, Itaú de Minas, Monte Santo de Minas, Passos, Sacramento,

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -70-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino. Esses possuem todos os equipamentos
citados.
Equipamentos por diagnóstico por imagem englobam mamógrafos; raios-X;
tomógrafos e ultrassom. Os equipamentos de odontologia englobam amalgador; caneta de
alta e baixa rotação; compressor odontológico; equipo odontológico e fotopolimerizador.
Os equipamentos de manutenção da vida englobam berço aquecido; bomba de
infusão; desfibrilador; equipamento de fototerapia; incubadora; marcapasso; monitores de
pressão; reanimador pulmonar e respirador. Outros equipamentos importantes são forno de
Bier; equipamentos de aférese; de hemodiálise; para audiometria; de eletroestimulação.

Figura 1.4. 1 - Classificação dos municípios quanto ao número de unidades hospitalares na Bacia do
Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).

A média de leitos hospitalares (leitos/mil hab.) considerando o conjunto dos


municípios da GD7 é de 2,45 (IBGE, 2010). Claraval, Fortaleza de Minas e São José da
Barra não apresentam oferta de leito à população. O município de São Sebastião do Paraíso
possui a melhor relação, com 6,16 leitos/mil hab. Passos é o segundo município melhor
posicionado com 4,56 leitos/mil hab.; outros municípios com as melhores relações são: São
Tomás de Aquino (4,24), São João Batista do Glória (4,17) e Bom Jesus da Penha (4,01).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -71-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

A Figura 1.4.2 apresenta um mapa com a classificação dos municípios quanto ao


número de leitos/mil hab.

Figura 1.4. 2 - Classificação dos municípios quanto ao número de leitos hospitalares na Bacia do
Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).

Dados referentes à distribuição de água, rede de esgoto e gerenciamento dos


resíduos sólidos, que interferem diretamente na saúde da população, são apresentados nos
Capítulos 4 e 5.

1.5. Agropecuária

A agropecuária se apresenta como atividade de grande relevância para a região do


Médio Rio Grande, sendo responsável por parte importante da composição do PIB, bem
como na geração de emprego e renda. O setor agropecuário se interliga aos demais setores
econômicos por meio da produção de matérias primas e alimentos para o consumo. A
dinâmica decorrente desta interligação estimula os segmentos da indústria, do comércio e
dos serviços da região.
No levantamento do potencial agrícola considerou-se a área plantada com os cultivos
de café, milho, feijão, arroz, cana-de-açúcar e soja, por serem as culturas de maior

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -72-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

significância na região. A soja não tem tradição regional, porém se apresenta, ainda que
incipiente, como alternativa de renda ou em rotação de cultura com o milho, visando
benefícios ambientais e produtivos.
No levantamento do potencial pecuário consideraram-se os dados disponibilizados
pelo IBGE representados pelo indicador “por cabeça”. Tanto o rebanho bovino como suíno
têm participação histórica na economia da região.

1.5.1. Agricultura

A cafeicultura está relacionada historicamente ao desenvolvimento econômico desta


região e é considerada como a atividade agrícola mais importante. A cafeicultura é avaliada
como lavoura permanente, ou seja, plantio de cultura de longa duração, que após a colheita
não necessita de novo plantio, produzindo por vários anos sucessivos.
A análise foi feita por meio do percentual da área total plantada com café em cada
município, sendo a maior área plantada no município de São Sebastião do Paraíso. A
cafeicultura em Itamogi ocupa uma área de 6.859,0 ha, que representa 28,11% de seu
território, configurando o maior percentual em área da região estudada. Como segundo
maior percentual está Nova Resende, com 23,17% (9.035,0 ha) de sua área plantada em
café. Os outros seis municípios com percentual maior que 10% em área plantada em café
são Capetinga (3.000,0 ha) , Ibiraci (9.330,0 ha), Monte Santo de Minas (9.000,0 ha), São
Pedro da União (3.210,0 ha), São Sebastião do Paraíso (11.065,0 ha) e São Tomás de
Aquino (5.280,0 ha) (Figuras 1.5.1). A Figura 1.5.2 apresenta a classificação dos municípios
com relação ao percentual de sua área total plantada com café.

Área Cultivada com Café


12000
11065

10000 9330
9000 9035

8000
6859

ha 6000
4932
5280
4750

4000 3380 3210 3250


3009
2185 2181 2090
1620 1750
2000
779
283 176 250
14
0

Figura 1.5. 1 - Área cultivada com café nos municípios da Bacia do Médio Rio Grande, em 2011
(IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -73-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 1.5. 2 - Classificação dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande com relação à área
plantada com café, em 2011 (IBGE, 2012).

A importância econômica do milho é caracterizada pelas diversas formas de sua


utilização, que vai desde a alimentação animal até a indústria de alta tecnologia. O uso do
milho em grão como alimentação animal representa a maior parte do consumo desse cereal.
Seu cultivo geralmente é mecanizado, beneficiando-se muito de técnicas modernas de
plantio e colheita. Na região o uso de técnica de plantio direto tem sido muito divulgado em
benefício do meio ambiente.
O milho é insumo para a produção de uma centena de produtos, porém, na cadeia
produtiva de suínos e aves, são consumidos, aproximadamente, 70% do milho produzido no
mundo e, entre 70 e 80% do milho produzido no Brasil (GARCIA et al, 2008).
Verifica-se o que cultivo de milho responde por 21,15% da área de Bom Jesus da
Penha (4.400,0ha), constituindo-se no município com melhor desempenho (área plantada
em milho/área do município) da região estudada. Nova Resende e Pratápolis contribuem
com 12,82% (5.000,0ha) e 12,96% (2.800,0ha) respectivamente. Em termos absolutos,
Sacramento apresenta a maior produção, com valores bastante superiores aos outros
municípios (Figura 1.5.3). A Figura 1.5.4 apresenta a classificação dos municípios com
relação à área cultivada com Milho.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -74-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Área Cultivada com Milho


30000

25300
25000

20000

ha 15000

10000
6200
4400 4600 5000 5000
5000 3000 3000 2800 3500 3500
2000 1800 1400
1120 1300 1200 1500 1000 750 1200
110
0

Figura 1.5. 3 - Área cultivada com milho nos municípios da Bacia do Médio Rio Grande, em 2011
(IBGE, 2012).

Figura 1.5. 4 - Classificação dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande com relação à área
plantada com milho, em 2011 (IBGE, 2012).

A produção nacional de feijão (em grão) total é composta pela soma das três safras
plantadas no País. A instabilidade dos preços, a baixa liquidez, os estoques do produto e os
problemas climáticos fizeram os produtores migrarem parte da lavoura para outros cultivos.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -75-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

O Brasil é o maior produtor mundial de feijão, com produção média anual de 3,5
milhões de toneladas. Típico produto da alimentação brasileira é cultivado por pequenos e
grandes produtores em todas as regiões. Os maiores produtores são Paraná, que colheu
298 mil toneladas na safra 2009/2010, e Minas Gerais, com a produção de 214 mil
toneladas no mesmo período (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, 2012). Em Minas Gerais,
principal produtor da região Sudeste, a área colhida de 178.900ha é 2,6% inferior à da safra
das águas de 2011 e a produção de 214.500t registra diminuição de 4,0% (IBGE, 2012).
Na área de estudo, verifica-se que a área plantada com feijão, de um modo geral, é
baixa. O município que mais participa em área plantada é Capetinga com 4,03%. Em termos
absolutos o município de Passos tem a maior produção (Figura 1.5.5). A Figura 1.5.6
apresenta a classificação do percentual de área cultivada de feijão por município.

Área Cultivada com Feijão


1800
1580
1600

1400
1200
1200

1000
ha 818
800
600
600 500 540
420 380 400
400 320
220
150 165 120 150 140
200 105 110 110
40 0 30
0

Figura 1.5. 5 - Área cultivada com feijão nos municípios da Bacia do Médio Rio Grande, em 2011
(IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -76-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 1.5. 6 - Classificação dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande com relação à área
plantada com feijão, em 2011 (IBGE, 2012).

O arroz está entre os cereais mais consumidos do mundo. O Brasil é o nono maior
produtor mundial e colheu 11,26 milhões de toneladas na safra 2009/2010. A produção está
distribuída nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso (MINISTÉRIO
DA AGRICULTURA, 2012).
O cultivo do arroz na região é pouco expressivo. A participação mais relevante é a do
município de Capetinga com 1,44% (430,0ha) de sua área plantada com arroz, seguido de
Bom Jesus da Penha com 0,96% (200,0ha). Verifica-se que 20 municípios não utilizam nem
0,5% de suas áreas com o plantio de arroz (Figuras 1.5.7 e 1.5.8).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -77-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Área Cultivada com Arroz


500
430

400

300

ha
200
200

115 110
92 100 90 100 100
100 70 80
50 60 50
40
25 20
0 0 0 0 10
0

Figura 1.5. 7 - Área cultivada com arroz nos municípios da Bacia do Médio Rio Grande, em 2011
(IBGE, 2012).

Figura 1.5. 8 - Classificação dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande com relação à área
plantada com arroz, em 2011 (IBGE, 2012).

A cana-de-açúcar é considerada cultura temporária de ciclo longo. Dentre os


diversos usos da cana-de-açúcar, na região, essa planta é utilizada na alimentação de
rebanhos, na fabricação de açúcar e álcool e na produção de combustível. Com o bagaço

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -78-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

da cana-de-açúcar (biomassa) também se produz energia tornando as usinas de açúcar e


álcool autossuficientes e até mesmo comercializando o excedende de energia elétrica.
A cadeia produtiva da cana-de-açúcar organiza-se por meio de dois setores de
atuação: o agrícola e o industrial. O setor agrícola ocupa-se do processamento da matéria-
prima e apresenta impactos ambientais preocupantes, como as queimadas e as aplicações
de herbicidas.
Outro fato relevante é que a ocupação em grande extensão pela cultura da cana-de-
açúcar pudesse afetar outras atividades, como a cafeicultura. Atualmente verifica-se que o
espaço ocupado pela cana-de-açúcar tem maior percentual que o espaço ocupado pelo café
em cinco municípios: Delfinópolis (café: 0,21%; cana: 4,86%); Passos (café: 1,62%; cana:
11,29%); Pratápolis (café: 0,81%; cana: 4,63%); Sacramento (café: 1,55%; cana: 1,95%);
São João Batista do Glória (café: 0,46%; cana: 2,66%).
Passos se destaca com área plantada de 15.100,0ha em cana-de-açúcar
(Figura 1.5.9 e Figura 1.5.10). Ressalta-se que o município possui uma usina de açúcar de
álcool instalada em seu território. Verifica-se que 14 municípios apresentam 0% ou próximo
de 0% em plantio desta cultura.

Área Cultivada com Cana-de-Açúcar


20000

15100
15000

ha 10000

6700

4600
5000

1040 1460 1100


800 800
0 0 150 0 100 90 0 280 10 1 6 42 45 7
0

Figura 1.5. 9 - Área cultivada com cana de açúcar nos municípios da Bacia do Médio Rio Grande, em
2011 (IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -79-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 1.5. 10 - Classificação dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande com relação à área
plantada com cana de açúcar, em 2011 (IBGE, 2012).

A soja é a cultura agrícola brasileira que mais cresceu nas últimas três décadas e,
corresponde a 49% da área plantada em grãos no país. O aumento da produtividade está
associado aos avanços tecnológicos, ao manejo e eficiência dos produtores. O grão é
componente essencial na fabricação de rações animais e com uso crescente na alimentação
humana encontra-se em franco crescimento. Cultivada especialmente nas regiões Centro
Oeste e Sul do país, a soja se firmou como um dos produtos mais destacados da agricultura
nacional e na balança comercial (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, 2012).
A soja não é cultura tradicional na região do Médio Rio Grande. A área cultivada com
a leguminosa é pouco expressiva em comparação com as outras culturas analisadas. Com
exceção de Sacramento, município parcialmente inserido na abrangência do Médio Rio
Grande, que apresenta 25.000,0ha de área plantada (8,14% de seu território) (Figura
1.5.11), nenhum outro município ocupa acima de 2% de seu território com soja (Figura
1.5.12). Delfinópolis possui área de 2.060,0ha em soja, que representa 1,49% da área do
município.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -80-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Área Cultivada com Soja


30000

25000
25000

20000

ha 15000

10000

5000
2060
600 400 0 53 150 0 425 10 0 30 400 0 300 0 50 0 345 0 0 0
0

Figura 1.5. 11 - Área cultivada com soja nos municípios da Bacia do Médio Rio Grande, em 2011
(IBGE, 2012).

Figura 1.5. 12 - Classificação dos municípios da Bacia do Médio Rio Grande com relação à área
plantada com soja, em 2011 (IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -81-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

1.5.2. Potencial de pecuária na região

A atividade pecuária na região do Médio Rio Grande tem relevância por haver
demandas de toda cadeia produtiva. O setor lácteo, por intermédio de vários laticínios
presentes na região, é receptor de grande quantidade de matéria prima. O setor de couro e
calçados, devido à proximidade dessa região com Franca/SP, que é um importante polo
calçadista, somado ao setor curtumeiro de São Sebastião do Paraíso, Claraval e outros na
região, incrementa a pecuária bovina, que também atende ao expressivo setor alimentício.
Quanto à pecuária suína, as granjas instaladas na região têm importância, principalmente,
para o setor de alimentos. A região conta com presença de abatedouros bovinos e suínos e
com um abatedouro de aves, situado em Passos.
Monte Santo de Minas se destaca, ultrapassando 500 mil cabeças do grupo “Galos,
Frangas e Pintos” (Figura 1.5.13). Com quantidade entre 200 e 450 mil estão São Sebastião
do Paraíso, Cássia, Pratápolis e Passos. Os municípios com menores criadouros desse
grupo de aves são Claraval, São João Batista do Glória e São Roque de Minas,
apresentando números menores que 20 mil cabeças.
Com relação às “galinhas”, o maior efetivo está em São Sebastião do Paraíso, com
mais de 50 mil cabeças. Nos outros 21 municípios o número varia entre 2 mil e 20 mil
cabeças (Figura 1.5.14).

Galos, Frangos e Pintos - Número de Cabeças


600.000

511.690
500.000
421.622
400.000
Nº de Cabeças

326.340

300.000 282.396
245.215

200.000 181.172
143.360 130.800
132.013 112.592
100.700
87.469
100.000 72.990
58.107
30.501 40.789 39.765
16.357 25.106 14.716 25.729 13.398
0

Figura 1.5. 13 - Criação de Galos, Frangas e Pintos na Bacia do Médio Rio Grande em 2011. (IBGE,
2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -82-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Galinhas - Número de Cabeças


60.000
51.113
50.000

40.000
Nº de Cabeças

30.000

20.000 17.321
13.982
11.240
9.243 9.522 8.220
10.000 7.100 7.200 7.500
4.308 4.704 4.594 4.420 5.747 5.916 4.892
3.990 2.750 3.532 2.100
2.344
0

Figura 1.5. 14 - Criação de Galinhas na Bacia do Médio Rio Grande em 2011 (IBGE, 2012).

As Figuras 1.5.15 e 1.5.16 apresentam dois mapas: um mapa com a classificação


dos municípios quanto ao número de cabeça de Galos, Frangas e Pintos e outro com a
classificação relativa às Galinhas.

Figura 1.5. 15 - Classificação dos municípios com relação à Criação de Galos, Frangas e Pintos na
Bacia do Médio Rio Grande em 2011 (IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -83-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 1.5. 16 - Classificação dos municípios com relação à Criação de Galinhas na Bacia do Médio
Rio Grande em 2011 (IBGE, 2012).

Quanto à criação de bovinos, esta atende à produção de carne, para suprir o


mercado interno e externo, à produção de leite, tanto pasteurizado quanto para fabricação
de produtos derivados do leite, e também atende ao setor de couro e calçados. Além da
cafeicultura, a região possui uma tradição de atuação no setor de bovinocultura de leite e
corte. Os dois municípios com maior quantidade de bovinos é Passos e Sacramento,
ultrapassando 100 mil cabeças e o município com menor número é Bom Jesus da Penha,
com menos de 10 mil cabeças (Figura 1.5.17).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -84-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Bovinos - Número de Cabeças


140.000 130.758
129.200

120.000

100.000
Nº de Cabeças

80.000 69.723
58.200
60.000
45.640
40.550
40.000 29.698 30.200
26.700
20.815 19.940 20.901
20.000 15.420 13.420 14.012
9.200 10.830 10.106 8.939 11.665 11.946 12.180

Figura 1.5. 17 - Criação de Bovinos na Bacia do Médio Rio Grande em 2011 (IBGE, 2012).

A Figura 1.5.18 apresenta um mapa com a classificação dos municípios quanto ao


número de cabeça de gado Bovino.

Figura 1.5. 18 - Classificação dos municípios com relação à Criação de Bovinos na Bacia do Médio
Rio Grande em 2011 (IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -85-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

O mercado de alimentos está cada vez mais exigente quanto à qualidade dos
produtos, o que exige postura proativa dos produtores, introduzindo novos métodos de
produção, desde as construções adequadas, cuidados sanitários e manejo correto dos
animais para atender às novas demandas do consumidor. Na região não é diferente. A
expansão da produção de industrializados, especialmente de linguiças, a ampliação da
oferta de cortes frescos e a menor disponibilidade de carne bovina foram os principais
fatores responsáveis pela elevação do consumo de carne suína, atualmente próximo a 14
quilos por habitante ano (FERNANDES, 2009).
O maior número de cabeças de suínos ocorre em Passos na ordem de 33 mil
cabeças. Em segundo lugar está São João Batista do Glória com, aproximadamente, 16 mil
suínos. O menor número ocorre em Fortaleza de Minas, com apenas 165 cabeças. (Figura
1.5.19).

Suínos - Número de Cabeças


40.000

35.000 33.661

30.000
Nº de Cabeças

25.000

20.000
16.168
14.918
15.000
10.946
10.000

3.958 3.448 4.555


5.000 3.325 2.550 3.375 3.514 2.730
1.462 1.974 2.265
1.212 804 793 408 734 554
165
0

Figura 1.5. 19 - Criação de suínos na Bacia do Médio Rio Grande em 2010 (IBGE, 2012).

A Figura 1.5.20 apresenta um mapa com a classificação dos municípios quanto ao


número de cabeça de suínos.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -86-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 1.5. 20 - Classificação dos municípios com relação à Criação de Suínos na Bacia do Médio
Rio Grande em 2011 (IBGE, 2012).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -87-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA VIÁRIO

Bruna Marques dos Santos


Isis Viana Alves de Oliveira
Ana Carina Zanollo Biazotti Collares
Tereza Cristina de Faria Kraüss Pereira
Eduardo Goulart Collares

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -88-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Este estudo envolveu a análise de todo o sistema viário e edificações rurais na área
do Médio Rio Grande. As análises foram realizadas por município e por macrounidades
ambientais e foram realizadas utilizando técnicas de sensoriamento remoto e uso de
imagens de satélite Alos, com resolução espacial de 2,5m, datada de 2009. Maiores
detalhes sobre a sistemática de trabalho adotada podem ser encontradas no Volume 1
desta publicação, capítulo 10.
O Mapa do sistema viário da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Rio
Grande (GD7), apresentado na Figura 2.1 inclui as estradas asfaltadas (610 km), estradas
municipais (6.122,7 km) e estradas rurais (6.697,4 km), resultando um total de 13.430 km
em estradas e 25.961 edificações rurais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -89-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2. 1 - Mapa da estrutura viária da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Rio
Grande (CBH - GD7).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -90-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

2.1. Análise por município

2.1.1. Análise da extensão do sistema viário nos municípios

A Tabela 2.1.1 e a Figura 2.1.1 apresentam o detalhamento do sistema viário por


município na área do Médio Rio Grande, considerando, separadamente, as estradas
asfaltadas, municipais e rurais.

Tabela 2.1. 1 - Levantamento de estradas na Bacia do Médio Rio Grande.

Estradas Pavimentadas Estradas Municipais Estradas Rurais


MUNICÍPIOS Área (km²)
(Km) (km) (Km)
Alpinópolis 55,117 342,776 383,689 428,683
Bom Jesus da Penha 22,841 275,801 167,312 209,84
Capetinga 10,804 239,638 250,138 305,697
Cássia 64,473 367,142 445,412 633,015
Claraval 22,581 135,396 228,515 210,655
Delfinópolis 9,304 519,084 438,964 1328,237
Fortaleza de Minas 12,193 205,241 187,45 232,577
Ibiraci 67,811 315,763 438,555 609,58
Itamogi 29,353 154,121 304,97 242,77
Itaú de Minas 15,247 104,615 108,125 155,82
Jacuí 23,915 532,4 322,879 410,482
Monte Santo de Minas 5,571 235,616 241,55 279,992
Nova Resende 353,632 168,149 236,181
Passos 77,074 712,573 917,432 1336,092
Pratápolis 34,617 118,577 202,79 193,367
Sacramento 205,027 252,522 578,159
São João Batista do Glória 14,921 207,056 262,471 529,311
São José da Barra 28,08 128,171 140,112 170,076
São Pedro da União 313,124 201,448 242,502
São Roque de Minas 63,715 29,453 351,305
São Sebastião do Paraíso 93,107 425,4 733,537 818,869
São Tomás de Aquino 22,978 167,814 271,894 285,804
TOTAL 610 6.122,69 6.697,38 9.789,02

Extensão do Sistema Viário nos municípios


1500
1400
1300
1200
1100
1000
900
800
Km 700
600
500
400
300
200
100
0

ESTRADAS ASFALTADAS ESTRADAS MUNICIPAIS ESTRADAS RURAIS ÁREA (km²)

Figura 2.1. 1- Detalhamento, por município, do sistema viário da Bacia do Médio Rio Grande.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -91-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Os municípios de São Sebastião do Paraíso e Passos apresentam as maiores


extensões de estradas asfaltadas e não asfaltadas. Os municípios de Itaú de Minas e São
Roque de Minas apresentam as menores extensões de estradas não asfaltadas e os
municípios de Nova Resende, Sacramento, São Pedro da União e São Roque de Minas não
apresentam estradas asfaltadas, considerando apenas a porção destes municípios que se
encontram dentro da área de estudo.
Os municípios de Passos, Jacuí e Delfinópolis apresentam as maiores extensões de
estradas municipais. Com relação às estradas rurais destacam-se os municípios de Passos
e São Sebastião do Paraíso. O município de São Roque de Minas apresenta a menor
extensão de estradas municipais e estradas rurais. Neste último caso é importante ressaltar
que grande parte deste município envolve o Parque Nacional da Serra da Canastra.
A Figura 2.1.2 apresenta gráfico com a soma das estradas não asfaltadas (rurais e
municipais) junto às estradas asfaltadas, em cada município, e a Figura 2.1.3 uma
comparação entre estradas rurais e municipais. O gráfico da Figura 2.1.4 apresenta a soma
total de estradas por município.

Extensão de Estradas Asfaltadas e Não Asfaltadas


1600

1400

1200

1000

Km 800
600

400

200

ESTRADAS ASFALTADAS ESTRADAS NÃO ASFALTADAS

Figura 2.1. 2 - Extensão de estradas asfaltadas e estradas não asfaltadas dos 22 municípios da
Bacia do Médio Rio Grande.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -92-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Extensão de Estradas Rurais e Municipais


1000
900
800
700
600
Km 500
400
300
200
100
0

ESTRADAS RURAIS ESTRADAS MUNICIPAIS

Figura 2.1. 3 - Extensão de estradas rurais e estradas municipais dos 22 municípios da Bacia do
Médio Rio Grande.

Extensão Total de Estradas


1800 1707,46
1600

1400
1254,22
1200
969,29
1000
877,40 877,11
Km 785,73 821,21
800

600 520,30
463,63 501,55 489,96 482,62 466,00 495,88 516,54 461,38
386,26 405,79
400 355,54 299,80
227,89
200 90,98
0

TOTAL DE ESTRADAS

Figura 2.1. 4 - Extensão total de estradas dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande.

A Figura 2.1.5 ilustra o número de edificações rurais em cada município. Os


municípios de Passos e São Sebastião do Paraíso apresentam os maiores números de
edificações rurais e com menor número os municípios de São Roque de Minas e Itaú de
Minas.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -93-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Número de Edificações Rurais


3500
3018
3000

2500 2313
1963
2000 1807
1620 1652

1500 1377
1245
974 1014 987 999 939 945 887
1000 762 781 771
663
393 436
500
63
0

EDIFICAÇÕES RURAIS (Nº)

Figura 2.1. 5 - Número de edificações rurais dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande.

2.1.2. Análise da densidade do sistema viário nos municípios

A Figura 2.1.6 apresenta os dados referentes à densidade de estradas (km/km2) nos


municípios que compõem a área do Médio Rio Grande, considerando, separadamente, as
estradas asfaltadas, municipais e rurais.

Densidade do Sistema Viário


1,60

1,40

1,20

1,00

0,80
Km/Km²
0,60

0,40

0,20

0,00

Estradas Asfaltadas Estradas Municipais Estradas Rurais

Figura 2.1. 6 - Detalhamento, por município, da densidade de estradas da Bacia do Médio Rio
Grande.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -94-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

A Figura 2.1.7 apresenta um gráfico considerando a densidade de estradas não


asfaltadas (rurais e municipais) junto às estradas asfaltadas. Conforme ilustrado na Figura
2.1.7, os municípios de Pratápolis (0,18 km/km²) e São José da Barra (0,17km/km²)
apresentam as maiores densidades de estradas asfaltadas. Os municípios de Nova
Resende (1,49 km/km²) e Bom Jesus da Penha (1,31 km/km²) apresentam as maiores
densidades de estradas municipais. Os municípios de São Roque de Minas (0,18 km/km²) e
Sacramento (0,35 km/km²) são os que apresentam as menores densidades de estradas
municipais. Com relação às estradas rurais, os municípios de Itamogi (1,25 km/km²) e
Claraval (1,08 km/km²) apresentam as maiores densidades e os municípios de São Roque
de Minas (0,08 km/km²) e Delfinópolis (0,33 km/km²) as menores densidades. Lembrando
que a análise foi realizada apenas na área territorial dos municípios que se encontra dentro
dos limites da bacia do Médio Rio Grande (GD7).
A Figura 2.1.7 apresenta gráfico considerando a densidade de estradas não
asfaltadas (rurais e municipais) junto às estradas asfaltadas e a Figura 2.1.8 apresenta uma
comparação entre a densidade de estradas rurais e municipais.

Densidade de Estradas Asfaltadas e Não Asfaltadas


2,5

2,0

1,5
Km/km²
1,0

0,5

0,0

ESTRADAS ASFALTADAS ESTRADAS NÃO ASFALTADAS

Figura 2.1. 7- Densidade de estradas asfaltadas e estradas não asfaltadas dos 22 municípios da
Bacia do Médio Rio Grande.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -95-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Densidade de Estradas Rurais e Municipais


1,6

1,4

1,2

1,0

Km/Km² 0,8
0,6

0,4

0,2

0,0

ESTRADAS RURAIS ESTRADAS MUNICIPAIS

Figura 2.1. 8 - Densidade de estradas rurais e estradas municipais dos 22 municípios da Bacia do
Médio Rio Grande.

Com relação às densidades de estradas não asfaltadas, os municípios de Nova


Resende (2,21 km/km2) e Bom Jesus da Penha (2,11 km/km2) apresentam as maiores
densidades. Já os municípios de São Roque de Minas (0,27 km/km2) e Delfinópolis (0,72
km/km2) as menores densidades.
A Figura 2.1.9 ilustra a densidade (km/km2) do total de estradas em cada município.
Os municípios de Bom Jesus da Penha (2,22 km por km2) e Nova Resende (2,21 km por
km2) apresentam-se com as maiores densidades no total de estradas. Os municípios de São
Roque de Minas (0,27 km por km2) e Delfinópolis (0,73 km por km2) as menores densidades.

Densidade Total de Estradas


2,5
2,2 2,2
2,1 2,1
2,0
2,0 1,8 1,9 1,8
1,7 1,7 1,8
1,6 1,6
1,5 1,5
1,4 1,5
1,5 1,3
Km/Km²
1,0
1,0 0,8 0,9

0,5
0,3

0,0

TOTAL DE ESTRADAS

Figura 2.1. 9 - Densidade total de estradas dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -96-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

A Figura 2.1.10 ilustra a densidade (nº de edificações/km2) de edificações rurais em


cada município. Os municípios de Nova Resende (5,28/km2) e Claraval (4,94/km2)
apresentam as maiores densidades de edificações rurais e os municípios de São Roque de
Minas (0,18/km2) e Sacramento (0,77/km2) as menores densidades.

Densidade de Edificações Rurais


6,0
5,3
4,9
5,0
4,2
4,1 4,0 4,0 3,9 3,9
4,0 3,6 3,6
3,3 3,4
3,2 3,1
2,8 2,8
nº/Km² 3,0 2,5
2,3
1,8
2,0
1,2
1,0 0,8

0,2
0,0

EDIFICAÇÕES RURAIS (nº/Km²)

Figura 2.1. 10 - Densidade de edificações rurais dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande.

2.1.3. Classificação do sistema viário nos municípios

Com base nos dados numéricos da densidade por tipologia de estradas efetuou-se
uma classificação, indicando quais os municípios que apresentam Baixa, Média ou Alta
densidade. Na Figura 2.1.11 o Mapa de Densidade de Estradas Rurais indica que o
município de São Roque de Minas apresenta uma Baixa densidade, ou seja, densidade
menor que 0,5 km/km2. Classificados como Média densidade estão 19 municípios
(Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Capetinga, Cássia, Delfinópolis, Fortaleza de Minas,
Ibiraci, Itaú de Minas, Jacuí, Monte Santo de Minas, Nova Resende, Passos, Pratápolis,
Sacramento, São João Batista do Glória, São José da Barra, São Pedro da União, São
Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino). Os outros dois municípios (Claraval,
Itamogi) classificam-se como de Alta densidade.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -97-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.1. 11 - Mapa de Densidade de Estradas Rurais dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio
Grande.

Na Figura 2.1.12 o Mapa de Densidade de Estradas não asfaltadas (Rurais e


Municipais), indica o município de São Roque de Minas classificado com Baixa densidade.
Com Média densidade 17 municípios (Alpinópolis, Capetinga, Cássia, Claraval, Delfinópolis,
Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itamogi, Itaú de Minas, Monte Santo de Minas, Passos,
Pratápolis, Sacramento, São João Batista do Glória, São José da Barra, São Sebastião do
Paraíso e São Tomás de Aquino). Com Alta densidade foram classificados quatro
municípios (Bom Jesus da Penha, Jacuí, Nova Resende e São Pedro da União).
Na Figura 2.1.13 o Mapa de Densidade de Estradas Totais indica o município São
Roque de Minas classificado com Baixa densidade. Com Média densidade 17 municípios
(Alpinópolis, Capetinga, Cássia, Claraval, Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itamogi,
Itaú de Minas, Monte Santo de Minas, Passos, Pratápolis, Sacramento, São João Batista do
Glória, São José da Barra, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino). Com Alta
densidade quatro municípios (Bom Jesus da Penha, Jacuí, Nova Resende e São Pedro da
União).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -98-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.1. 12 - Mapa de Densidade de Estradas não asfaltadas dos 22 municípios da Bacia do
Médio Rio Grande.

Figura 2.1. 13 - Mapa de Densidade de Estradas Totais dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio
Grande.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -99-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Na Figura 2.1.14 o Mapa de Densidade de Edificações Rurais indica o município de


São Roque de Minas classificado com Baixa densidade. Com Média densidade 19
municípios (Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Capetinga, Cássia, Delfinópolis, Fortaleza de
Minas, Ibiraci, Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí, Monte Santo de Minas, Passos, Pratápolis,
Sacramento, São João Batista do Glória, São José da Barra, São Pedro da União, São
Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino). Com Alta densidade dois municípios
(Claraval e Nova Resende).

Figura 2.1. 14 - Mapa de Densidade de Edificações Rurais dos 22 municípios da Bacia do Médio Rio
Grande.

2.2. Análise por macrounidade ambiental

2.2.1. Análise da extensão do sistema viário nas macrounidades ambientais

As Figuras 2.2.1 e 2.2.2 ilustram a extensão (km) das estradas asfaltadas e não
asfaltadas em cada macrounidade ambiental. A Figura 2.2.2 apresenta, separadamente, a
macrounidade ambiental MB[13], denominada Rio São João, por possuir valores muito mais

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -100-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

elevados que as demais e sua extensão ser também muito maior. Esse procedimento
contribui para uma melhor visualização e interpretação das figuras apresentadas.

Extensão das Estradas Não Asfaltadas e Asfaltadas


MM [34]
MM [33]
MM [32]
MM [31]
MM [30]
MM [29]
MM [28]
MM [27]
MM [26]
MM [25]
MM [24]
MM [23]
ML [22]
ML [21]
ML [20]
ML [19]
MB [18]
MB [17]
MB [16]
MB [15]
MB [14]
MB [12]
MB [11]
MB [10]
MB [09]
MB [08]
MB [07]
MB [06]
MB [05]
MB [04]
MB [03]
MB [02]
MB [01]

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

Km
ESTRADAS NÃO ASFALTADAS ESTRADAS ASFALTADAS

Figura 2.2. 1 - Extensão das estradas não asfaltadas e estradas asfaltadas nas macrounidades
ambientais.

Extensão na Macrounidade Ambiental MB[13]

ESTRADAS
NÃO 4290,40
ASFALTADAS

ESTRADAS
ASFALTADAS 201,93

0 1000 2000 3000 4000 5000

Km

Figura 2.2. 2 - Extensão de estradas não asfaltadas e estradas asfaltadas na macrounidade


ambiental MB[13].

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -101-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

As macrounidades ambientais MB[13] e MB[16] indicam as maiores extensões de


estradas asfaltadas e as macrounidades ambientais MB[01], MB[02], MB[03], MB[04],
MB[05], MB[06], MB[07], MB[08], MB[09], ML[21], MM[26], MM[28], MM[32] e MM[34] não
apresentam pavimentação. As maiores extensões de estradas não asfaltadas estão nas
macrounidades ambientais MB[13] e MB[15] e com menores extensões as macrounidades
ambientais MM[32] e MM[23].
As Figuras 2.2.3 e 2.2.4 ilustram a extensão (km) das estradas municipais e rurais
em cada macrounidade ambiental. As macrounidades ambientais MB[13] e MB[15]
apresentam maiores extensões de estradas municipais e estradas rurais. As macrounidades
ambientais MM[23] e MM[32] apresentam as menores extensões de estradas municipais e
as macrounidades ambientais MM[32] e MB[07] menores extensões de estradas rurais.

Extensão das Estradas Municipais e Rurais

MM [34]
MM [33]
MM [32]
MM [31]
MM [30]
MM [29]
MM [28]
MM [27]
MM [26]
MM [25]
MM [24]
MM [23]
ML [22]
ML [21]
ML [20]
ML [19]
MB [18]
MB [17]
MB [16]
MB [15]
MB [14]
MB [12]
MB [11]
MB [10]
MB [09]
MB [08]
MB [07]
MB [06]
MB [05]
MB [04]
MB [03]
MB [02]
MB [01]

0 100 200 300 400 500 600

Km
ESTRADAS MUNICIPAIS ESTRADAS RURAIS

Figura 2.2. 3 - Extensão das estradas municipais e estradas rurais nas macrounidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -102-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Extensão na Macrounidade Ambiental MB[13]

ESTRADAS MUNICIPAIS 2232,14

ESTRADAS RURAIS 2058,26

1000 1500 2000 2500

Km
Figura 2.2. 4 - Extensão das estradas municipais e estradas rurais nas macrounidades ambientais
MB[13].

As Figuras 2.2.5 e 2.2.6 ilustram a extensão (km) do total de estradas em cada


macrounidade ambiental. As macrounidades ambientais MB[13] e MB[15] apresentam as
maiores extensões no total de estradas. As macrounidades ambientais MM[32] e MB[07] as
menores extensões.

Extensão Total de Estradas

MM [34] 69,08
MM [33] 359,12
MM [32] 11,79
MM [31] 184,11
MM [30] 528,69
MM [29] 388,22
MM [28] 219,78
MM [27] 111,13
MM [26] 194,82
MM [25] 380,99
MM [24] 125,14
MM [23] 26,47
ML [22] 89,29
ML [21] 219,74
ML [20] 412,97
ML [19] 105,10
MB [18] 647,91
MB [17] 559,01
MB [16] 535,69
MB [15] 959,90
MB [14] 676,39
MB [12] 734,66
MB [11] 130,21
MB [10] 413,59
MB [09] 37,70
MB [08] 115,19
MB [07] 24,93
MB [06] 66,38
MB [05] 45,26
MB [04] 227,41
MB [03] 196,56
MB [02] 105,11
MB [01] 61,97

0 200 400 600 800 1000 1200

Km

Figura 2.2. 5 - Extensão total das estradas nas macrounidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -103-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Extensão na Macrounidade Ambiental MB [13]

TOTAL DE
ESTRADAS 4492,33

0 1000 2000 3000 4000 5000


Km
Figura 2.2. 6 - Extensão das estradas totais na macrounidade ambiental MB[13].

As Figuras 2.2.7 e 2.2.8 ilustram o número de edificações rurais em cada


macrounidade ambiental. As macrounidades ambientais MB[13] e MB[15] possuem os
maiores números de edificações rurais e as macrounidades ambientais MM[32], MB[07] e
MM[23] os menores números.

Número de Edificações Rurais

MM [34] 157
MM [33] 737
MM [32] 9
MM [31] 333
MM [30] 1279
MM [29] 796
MM [28] 320
MM [27] 102
MM [26] 195
MM [25] 522
MM [24] 291
MM [23] 16
ML [22] 139
ML [21] 385
ML [20] 833
ML [19] 191
Nº MB [18] 1330
MB [17] 963
MB [16] 1144
MB [15] 2272
MB [14] 1338
MB [12] 1544
MB [11] 295
MB [10] 880
MB [09] 52
MB [08] 100
MB [07] 17
MB [06] 47
MB [05] 54
MB [04] 204
MB [03] 230
MB [02] 250
MB [01] 77

0 500 1000 1500 2000 2500

Figura 2.2. 7 - Número de edificações rurais nas macrounidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -104-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Macrounidade Ambiental MB [13]

EDIFICAÇÕES
RURAIS (Nº) 8507

7500 8000 8500 9000 9500 10000



Figura 2.2. 8 - Número de edificações rurais na macrounidade ambiental MB[13].

2.2.2. Análise da densidade do sistema viário nas macrounidades ambientais

A Figura 2.2.9 ilustra a densidade (km/km2) de estradas não asfaltadas e asfaltadas


em cada macrounidade ambiental. As macrounidades ambientais MB[11], MM[27] e MB[10]
são as que apresentam as maiores densidades de estradas asfaltadas. Nas macrounidades
ambientais MB[01], MB[02], MB[03], MB[04], MB[05], MB[06], MB[07], MB[08], MB[09],
ML[21], MM[24], MM[25], MM[26], MM[28], MM[32]e MM[34] a densidade relativa a estradas
asfaltadas é zero por não possuírem essa tipologia. As macrounidades ambientais MM[34]
(1,90 km/km2) e MB[15] (1,82 km/km2) indicam as maiores densidades de estradas não
asfaltadas e as macrounidades ambientais MB[04] (0,37 km/km2) e MM[23] (0,38 km/km2)
indicam as menores densidades.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -105-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Densidade de Estradas Não Asfaltadas e Asfaltadas


MM [34]
MM [33]
MM [32]
MM [31]
MM [30]
MM [29]
MM [28]
MM [27]
MM [26]
MM [25]
MM [24]
MM [23]
ML [22]
ML [21]
ML [20]
ML [19]
MB [18]
MB [17]
MB [16]
MB [15]
MB [14]
MB [13]
MB [12]
MB [11]
MB [10]
MB [09]
MB [08]
MB [07]
MB [06]
MB [05]
MB [04]
MB [03]
MB [02]
MB [01]

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0

Km/Km²

ESTRADAS NÃO ASFALTADAS ESTRADAS ASFALTADAS

Figura 2.2. 9 - Densidade de estradas não asfaltadas e estradas asfaltadas nas macrounidades
ambientais.

A Figura 2.2.10 ilustra a densidade (km/km2) de estradas rurais e municipais em cada


macrounidade ambiental. As macrounidades ambientais MB[15] (1,01 km/km2) e MB[13]
(0,92 km/km2) apresentam as maiores densidades de estradas municipais e as
macrounidades ambientais MM[23] (0,07 km/km2) e MB[06] (0,09 km/km2) apresentam as
menores densidades. As maiores densidades de estradas rurais são apresentadas nas
macrounidades ambientais MM[34] (1,22 km/km2) e MM[33] (1,20 km/km2) e as menores
densidades nas macrounidades ambientais MB [04], MB [05] (0,13 km/km2) e MB [01] (0,22
km/km2).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -106-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Densidade de Estradas Municipais e Rurais


MM [34]
MM [33]
MM [32]
MM [31]
MM [30]
MM [29]
MM [28]
MM [27]
MM [26]
MM [25]
MM [24]
MM [23]
ML [22]
ML [21]
ML [20]
ML [19]
MB [18]
MB [17]
MB [16]
MB [15]
MB [14]
MB [13]
MB [12]
MB [11]
MB [10]
MB [09]
MB [08]
MB [07]
MB [06]
MB [05]
MB [04]
MB [03]
MB [02]
MB [01]

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4

Km/Km²

ESTRADAS MUNICIPAIS ESTRADAS RURAIS

Figura 2.2. 10 - Densidade de estradas municipais e estradas rurais nas macrounidades ambientais.

A Figura 2.2.11 ilustra a densidade (km/km2) do total de estradas em cada


macrounidade ambiental. As macrounidades ambientais MM [33] (1,94 km/km2) e MM [34]
(1,90 km/km2) possuem as maiores densidades e as menores densidades ocorrem nas
macrounidades ambientais MB[04] (0,37 km/km2) e MB[06] (0,49 km/km2).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -107-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Densidade Total de Estradas


MM [34] 1,90
MM [33] 1,94
MM [32] 0,70
MM [31] 1,73
MM [30] 1,74
MM [29] 1,27
MM [28] 1,04
MM [27] 0,89
MM [26] 1,03
MM [25] 0,83
MM [24] 1,56
MM [23] 0,53
ML [22] 0,91
ML [21] 1,25
ML [20] 1,30
ML [19] 1,05
MB [18] 1,81
MB [17] 1,30
MB [16] 1,72
MB [15] 1,89
MB [14] 1,48
MB [13] 1,86
MB [12] 1,62
MB [11] 1,64
MB [10] 1,57
MB [09] 1,10
MB [08] 1,06
MB [07] 0,72
MB [06] 0,49
MB [05] 0,56
MB [04] 0,37
MB [03] 0,70
MB [02] 1,45
MB [01] 0,61
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50
Km/Km²

Figura 2.2. 11 - Densidade total de estradas nas macrounidades ambientais.

A Figura 2.2.12 ilustra a densidade (nº de edificações/km2) de edificações rurais em


cada macrounidade ambiental. As macrounidades ambientais MB[15] (4,47 nº/km2) e
MM[34] (4,32 nº/km2) apresentam as maiores densidades de edificações rurais e as
macrounidades ambientais MM[23] (0,32 nº/km2) e MB[04] (0,33 nº/km2) as menores
densidades.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -108-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Densidade de Edificações Rurais


MM [34] 4,32
MM [33] 3,98
MM [32] 0,54
MM [31] 3,13
MM [30] 4,22
MM [29] 2,60
MM [28] 1,52
MM [27] 0,82
MM [26] 1,04
MM [25] 1,13
MM [24] 3,63
MM [23] 0,32
ML [22] 1,42
ML [21] 2,19
ML [20] 2,63
ML [19] 1,90
MB [18] 3,71
MB [17] 2,24
MB [16] 3,68
MB [15] 4,47
MB [14] 2,92
MB [13] 3,52
MB [12] 3,41
MB [11] 3,71
MB [10] 3,35
MB [09] 1,52
MB [08] 0,92
MB [07] 0,49
MB [06] 0,35
MB [05] 0,67
MB [04] 0,33
MB [03] 0,82
MB [02] 3,45
MB [01] 0,76

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00

nº/Km²

Figura 2.2. 12 - Densidade de edificações rurais nas macrounidades ambientais.

2.2.3. Classificação do sistema viário nas macrounidades ambientais

Com base nos dados relativos à densidade de estradas (por tipo) efetuou-se uma
classificação, indicando quais as macrounidades que apresentam Baixa, Média ou Alta
densidade. Na Figura 2.2.13 o Mapa de Densidade de Estradas Rurais indica cinco
macrounidades ambientais (MB[01], MB[03], MB[04], MB[05], MB[07]) com Baixa densidade.
Com Média densidade classificam-se 27 macrounidades ambientais (MB[02], MB[06],
MB[08], MB[09], MB[10], MB[11], MB[12], MB[13], MB[14], MB[15], MB[16], MB[17], MB[18],
ML[19], ML[20], ML[21], ML[22], MM[23], MM[24], MM[25], MM[26], MM[27], MM[28],
MM[29], MM[30], MM[31] e MM[32]. As macrounidades ambientais MM[33] e MM[34] se
destacam com Alta densidade.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -109-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.2. 13 - Mapa de Densidade de Estradas Rurais nas macrounidades ambientais.

Na Figura 2.2.14 o mapa de Densidade de Estradas não asfaltadas indica que quatro
macrounidades ambientais (MB[04], MB[05], MB[06], MM[23]) foram classificadas com Baixa
densidade. Com Média densidade 20 macrounidades ambientais (MB[01], MB[02], MB[03],
MB[07], MB[08], MB[09], MB[10], MB[11], MB[14], ML[19], ML[20], ML[21], ML[22], MM[24],
MM[25], MM[26], MM[27], MM[28], MM[29], MM[32]). Com Alta densidade classificam-se dez
macrounidades ambientais (MB[12], MB[13], MB[15], MB[16], MB[17], MB[18], MM[30],
MM[31], MM[33] e MM[34]).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -110-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.2. 14 - Mapa de Densidade de Estradas não asfaltadas nas macrounidades ambientais.

Na Figura 2.2.15 o mapa de Densidade de Estradas Totais indica que cinco


macrounidades ambientais (MB[01], MB[04], MB[05], MB[06], MM[23]) foram classificadas
com Baixa densidade. Classificam-se com Média densidade 20 macrounidades ambientais
(MB[02], MB[03], MB[07], MB[08], MB[09], MB[10], MB[12], MB[14], MB[17], ML[19], ML[20],
ML[21], ML[22], MM[24], MM[25], MM[26], MM[27], MM[28], MM[29] e MM[32]) e com Alta
densidade nove macrounidades ambientais (MB[11], MB[13], MB[15], MB[16], MB[18],
MM[30], MM[31], MM[33], MM[34]).
Na Figura 2.2.16 o Mapa de Densidade de Edificações Rurais indica que seis
macrounidades ambientais (MB[04], MB[05], MB[06], MB[07], MM[23] e MM[32]) foram
classificadas com Baixa densidade. Com Média densidade 16 macrounidades ambientais
(MB[01], MB[03], MB[08], MB[09], MB[14], MB[17], ML[19], ML[20], ML[21], ML[22], MM[25],
MM[26], MM[27], MM[28], MM[29] e MM[31]) e com Alta densidade 12 macrounidades
ambientais (MB[02], MB[10], MB[11], MB[12], MB[13], MB[15], MB[16], MB[18], MM[24],
MM[30], MM[33] e MM[34]).

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Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.2. 15 - Mapa de Densidade de Estradas Totais nas macrounidades ambientais.

Figura 2.2. 16 - Mapa de Densidade de Edificações Rurais nas macrounidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -112-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

2.3. Análise temporal do sistema viário e edificações rurais

O estudo do sistema viário e das edificações rurais envolveu, também, uma análise
temporal, comparando as condições atuais com a que existia no início da década de
setenta. Maiores detalhes sobre a sistemática de trabalho adotada podem ser encontradas
no Volume 1 desta publicação, capítulo 10.
O levantamento e processamento dos dados espaciais, datados de 1970, indicaram
a existência de 7.264 km de estradas na área de abrangência do Médio Rio Grande, sendo
1.898 km de estradas rurais, 5.248 km de estradas municipais, totalizando 7.146 km de
estradas não asfaltadas, 118 km de estradas asfaltadas e 20.077 edificações na área de
estudo. Conforme já exposto, os dados de 2009 indicaram a existência de 6.697 km de
estradas rurais, 6.123 km de estradas municipais, 610 km de estradas asfaltadas,
contabilizando um total de 13.458 km de estradas e 25. 961 edificações rurais.
A Figura 2.3.1 ilustra a estrutura viária (estradas rurais, municipais e asfaltadas) e
edificações rurais no início da década de setenta na Bacia do Médio Rio Grande.
A Tabela 2.3.1 apresenta os dados, por município, referentes ao total de estradas na
área de abrangência da bacia nos anos de 1970 e 2009 e seu percentual de crescimento.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -113-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.3. 1 - Mapa da estrutura viária da Bacia do Médio Rio Grande em 1970.

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Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 2.3. 1 - Dados referentes ao total de estradas nos municípios que compõem o Médio Rio
Grande nos anos de 1970 e 2009.

Total de Estradas 1970 Total de Estradas 2009 % de Crescimento


MUNICÍPIOS
(km) (km) Estradas
Alpinópolis 349,6 785,73 124,75
Bom Jesus da Penha 213,87 463,63 116,78
Capetinga 244,37 501,55 105,24
Cássia 544,65 877,4 61,1
Claraval 140,07 386,26 175,76
Delfinópolis 468,85 969,29 106,74
Fortaleza de Minas 224,66 405,79 80,63
Ibiraci 402,51 821,21 104,02
Itamogi 195,83 489,96 150,2
Itaú de Minas 142,19 227,89 60,27
Jacuí 554,45 877,11 58,19
Monte Santo 212,6 482,62 127,01
Nova Resende 258,37 520,3 101,38
Passos 1241,21 1707,46 37,56
Pratápolis 178,41 355,54 99,28
Sacramento 333,08 466 39,91
São João Batista do Glória 219,85 495,88 125,56
São José da Barra 137,6 299,8 117,88
São Pedro da União 310,51 516,54 66,35
São Roque de Minas 54,84 90,98 65,89
São Sebastião do Paraíso 606,26 1254,22 106,88
São Tomás de Aquino 230,05 461,38 100,55
TOTAL 7263,84 13458,54 85,25%

2.3.1. Análise comparativa por município

Nesta análise verificou-se um aumento significativo das estradas durante o período,


com destaque para os municípios de Claraval e Itamogi, onde ocorreu um incremento de
175,7% e 150,2%, respectivamente, no total de estradas. Os municípios onde ocorreram os
menores crescimentos foram Passos, com 37,6%, e Sacramento, com 39,9%. Na média
houve um crescimento de 85% do total de estradas dentro do perímetro da área de estudo,
em 39 anos.
A Figura 2.3.2 apresenta a extensão das estradas asfaltadas nos municípios nos
anos de 1970 e 2009. Os dados comparativos mostram que, dentre os 22 municípios
pertencentes à bacia, apenas nove possuíam vias asfaltadas no ano de 1970. Na análise
destas estradas pôde-se agrupar os municípios em três grupos, que foram caracterizados
de acordo com a situação encontrada em ambos os períodos avaliados:
- Nova Resende, Sacramento, São Pedro da União e São Roque de Minas, municípios que
não exibiram vias asfaltadas em 1970, situação que foi verificada também no ano de 2009
(considera-se aqui, apenas a porção dos municípios que situam-se dentro da área de
estudo).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -115-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

- Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Capetinga, Claraval, Delfinópolis, Ibiraci, Itamogi, Jacuí,
Monte Santo de Minas e São Tomás de Aquino não apresentaram vias asfaltadas no ano de
1970, no entanto, em 2009, apresentaram acréscimo neste grupo de estradas.
- Os municípios de Cássia, Fortaleza de Minas, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis, São João
Batista do Glória, São Sebastião do Paraíso e São José da Barra que possuíam vias
asfaltadas em 1970 e apresentaram expansão destas vias no ano de 2009.

Estradas Asfaltadas: 1970 e 2009


100
90
80
70
60
Km 50
40
30
20
10
0

Estradas Asfaltadas 1970 Estradas Asfaltadas 2009

Figura 2.3. 2 - Estradas asfaltadas nos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande (1970 e 2009).

A Figura 2.3.3 apresenta os dados referentes à extensão das estradas não


asfaltadas nos municípios que integram a bacia. Todos os municípios inseridos na área do
Médio Rio Grande apresentaram um aumento das estradas não asfaltadas dentro do
período avaliado. Os municípios de Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Capetinga, Claraval
Delfinópolis, Itamogi, Monte Santo, Nova Resende, Pratápolis, São João Batista do Glória e
São Sebastião do Paraíso praticamente dobraram o número destas estradas em quarenta
anos.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -116-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Estradas Não Asfaltadas: 1970 e 2009


1800

1600

1400

1200

1000
Km
800

600

400

200

Estradas Não Asfaltadas 1970 Estradas Não Asfatadas 2009

Figura 2.3. 3 - Gráfico comparativo das estradas não asfaltadas nos 22 municípios da Bacia do
Médio Rio Grande (1970 e 2009).

As Figuras 2.3.4 e 2.3.5 mostram o crescimento das estradas rurais e municipais em


quarenta anos. Nota-se que as estradas rurais foram as que mostraram maior expansão
com um acréscimo de 353% e 17% das estradas municipais. De acordo com os dados
analisados, 18 municípios apresentaram crescimento das estradas municipais no período.
Os municípios que apresentaram decréscimo destas estradas foram Itamogi, Passos,
Pratápolis, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino. Algumas estradas que
atualmente estão inseridas na categoria “asfaltadas”, em 1970, pertenciam à categoria
municipais.

Estradas Rurais: 1970 e 2009


1000
900
800
700
600
Km 500
400
300
200
100
0

Estradas Rurais 1970 Estradas Rurais 2009

Figura 2.3. 4 - Gráfico comparativo das estradas rurais nos 22 municípios da Bacia do Médio Rio
Grande (1970 e 2009).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -117-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Estradas Municipais: 1970 e 2009


1000
900
800
700
600
Km 500
400
300
200
100
0

Estradas Municipais 1970 Estradas Municipais 2009

Figura 2.3. 5 - Gráfico comparativo das estradas municipais nos 22 municípios da Bacia do Médio
Rio Grande (1970 e 2009).

Com relação às edificações rurais apenas os municípios de Itamogi, Passos, e São


Roque de Minas apresentaram um decréscimo destas no período entre 1970 e 2009 e os
municípios que apresentaram maior crescimento foram Alpinópolis e São Jose da Barra, que
ultrapassaram o dobro das edificações contabilizadas em 1970. As cidades de Passos e
São Sebastião do Paraíso possuem maior quantidade de edificações, fato que está
diretamente relacionado ao tamanho dos municípios. São Roque de Minas apresenta a
menor quantidade (Figura 2.3.6).

Edificações Rurais: 1970 e 2009


4500

4000

3500

3000

2500

2000

1500

1000

500

N° de Edificações Rurais 1970 N° de Edificações Rurais 2009

Figura 2.3. 6 - Gráfico comparativo das edificações rurais levantadas nos 22 municípios da Bacia do
Médio Rio Grande (1970 e 2009).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -118-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

2.3.2. Classificação do crescimento do sistema viário e edificações rurais nos


municípios

Na definição do crescimento das estradas, os valores utilizados foram o crescimento


(em km) das estradas em cada município e macrounidade. A Figura 2.3.7 apresenta a
classificação referente ao crescimento das estradas rurais na área do Médio Rio Grande.
Nota-se que os municípios de Passos e São Sebastião do Paraíso apresentaram
crescimento Alto deste grupo de estradas e, os municípios de Bom Jesus da Penha,
Claraval, Fortaleza de Minas, Itaú de Minas, Nova Resende, Pratápolis, Sacramento, São
José da Barra, São Pedro da União e São Roque de Minas aparecem com o crescimento
Baixo. Os demais municípios (Alpinópolis, Cássia, Capetinga, Delfinópolis, Ibiraci, Itamogi,
Jacuí, Monte Santo de Minas, São João Batista do Glória e São Tomás de Aquino) foram
inseridos na faixa de crescimento Médio.

Figura 2.3. 7 - Carta de classificação do crescimento das estradas rurais nos 22 municípios da Bacia
do Médio Rio Grande (1970 e 2009).

A Figura 2.3.8 apresenta a classificação referente ao crescimento das estradas


municipais na área da GD7. Os municípios de Itamogi, Passos, São Sebastião do Paraíso e
São Tomás de Aquino apresentaram um decréscimo das estradas municipais entre os anos

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -119-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

de 1970 e 2009. Notou-se, entretanto, que em alguns casos, as estradas que em 1970
faziam parte do grupo de estradas municipais, em 2009 passaram para o grupo de estradas
asfaltadas, por outro lado, algumas estradas municipais traçadas em 1970 passaram a não
existir em 2009. Na faixa de crescimento Alto encontra-se o município de Delfinópolis.

Figura 2.3. 8 - Carta de classificação do crescimento das estradas municipais nos 22 municípios da
Bacia do Médio Rio Grande (1970 e 2009).

A Figura 2.3.9 apresenta a classificação referente ao crescimento das estradas não


asfaltadas (soma das estradas rurais com as estradas municipais) na área do Médio Rio
Grande. A classificação indica que Delfinópolis, Passos e São Sebastião do Paraíso
apresentaram os maiores crescimentos. Os municípios de Itaú e São Roque de Minas
apresentaram os menores, enquadrando-se na classe de crescimento Baixo. Os municípios
de Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Cássia, Capetinga, Claraval, Fortaleza de Minas,
Ibiraci, Itamogi, Jacuí, Monte Santo de Minas, Nova Resende, Pratápolis, Sacramento, São
João Batista do Glória, São José da Barra, São Pedro da União e São Tomás de Aquino
foram classificados como crescimento Médio.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -120-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.3. 9 - Carta de classificação do crescimento das estradas não asfaltadas nos 22 municípios
da Bacia do Médio Rio Grande (1970 e 2009).

A Figura 2.3.10 apresenta a classificação referente ao crescimento das estradas


asfaltadas na área da GD7. De acordo com a classificação, os municípios de Ibiraci e São
Sebastião do Paraíso apresentaram crescimento Alto. Crescimento Baixo apresentam
Capetinga, Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Itaú de Minas, Monte Santo de Minas e São
João Batista do Glória. Na classe de crescimento Médio, estão Alpinópolis; Bom Jesus da
Penha; Cássia; Claraval; Itamogi; Jacuí; Passos; Pratápolis; São Tomás de Aquino e São
José da Barra. Ressalta-se que os municípios que não possuíam vias asfaltadas, nos dois
períodos analisados, aparecem sem classificação nos limites da bacia.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -121-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.3. 10 - Carta de classificação do crescimento das estradas asfaltadas nos 22 municípios da
Bacia do Médio Rio Grande (1970 e 2009).

A Figura 2.3.11 apresenta a classificação referente ao crescimento total de estradas


(somas das estradas asfaltadas e não asfaltadas) na área do Médio Rio Grande. O
município de São Sebastião do Paraíso foi o único classificado com Alto crescimento.
Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Cássia, Capetinga, Claraval, Delfinópolis, Fortaleza de
Minas, Ibiraci, Itamogi, Jacuí, Monte Santo de Minas, Nova Resende, Passos, Pratápolis,
Sacramento, São João Batista do Glória, São José da Barra, São Pedro da União e São
Tomás de Aquino apresentaram um crescimento Médio e Itaú de Minas e São Roque de
Minas aparecem com o crescimento Baixo.
A Figura 2.3.12 apresenta a classificação referente ao crescimento das edificações
rurais na área da GD7. Os municípios de Itamogi, Passos e São Roque de Minas
apresentaram decréscimo. Os municípios de Bom Jesus da Penha, Capetinga, Itaú de
Minas, São Pedro da União, São Tomás de Aquino e Sacramento enquadraram-se na
classe de crescimento Baixo. Na classe de crescimento Médio estão Cássia; Claraval;
Delfinópolis; Fortaleza de Minas; Ibiraci; Jacuí; Monte Santo de Minas; Nova Resende;
Pratápolis; São Sebastião do Paraíso; São João Batista do Glória e São José da Barra. O
município de Alpinópolis foi o que apresentou maior expansão.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -122-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.3. 11 - Carta de classificação do crescimento total de estradas nos 22 municípios da Bacia
do Médio Rio Grande (1970 e 2009).

Figura 2.3. 12 - Mapa de classificação do crescimento das edificações rurais nos 22 municípios da
Bacia do Médio Rio Grande (1970 e 2009).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -123-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

2.3.3. Análise comparativa por macrounidades ambientais

A Tabela 2.3.2 apresenta os dados, por macrounidades, referentes ao total de


estradas na área de abrangência da bacia nos anos de 1970 e 2009 e seu percentual de
crescimento. A Figura 2.3.13 ilustra a variação ocorrida no período. O gráfico relativo ao
total de estradas nos períodos de 1970 e 2009 mostra crescimento do sistema viário em 31
das 34 macrounidades que compõem a bacia. Os maiores crescimentos ocorreram nas
macrounidades ML[22], MB [01] e MB[03].

Tabela 2.3. 2 - Dados referentes ao total de estradas nas macrounidades que compõem a Bacia do
Médio Rio Grande.

Estradas Totais 1970 Estradas Totais 2009 % de Crescimento das


Macrocompartimentos
(km) (km) Estradas
MB[01] 17 66 284
MB[02] 38 103 168
MB[03] 52 186 258
MB[04] 80 228 185
MB[05] 14 45 219
MB[06] 55 64 16
MB[07] 16 25 51
MB[08] 55 114 109
MB[09] 23 39 65
MB[10] 168 414 146
MB[11] 72 129 79
MB[12] 399 735 84
MB[13] 2482 4490 81
MB[14] 418 677 62
MB[15] 442 958 117
MB[16] 234 533 127
MB[17] 310 550 77
MB[18] 266 645 142
ML[19] 110 103 -6
ML[20] 263 412 57
ML[21] 130 220 69
ML[22] 22 90 319
MM[23] 19 25 31
MM[24] 51 127 150
MM[25] 234 381 62
MM[26] 169 190 13
MM[27] 137 111 -19
MM[28] 228 220 -3
MM[29] 229 387 69
MM[30] 242 528 119
MM[31] 87 193 122
MM[32] 11 11 2
MM[33] 147 362 146
MM[34] 42 69 65
TOTAL 7264 13430 85%

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -124-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Total de Estradas: 1970 e 2009


MM[34]
MM[33]
MM[32]
MM[31]
MM[30]
MM[29]
MM[28]
MM[27]
MM[26]
MM[25]
MM[24]
MM[23]
ML[22]
ML[21]
ML[20]
ML[19]
MB[18]
MB[17]
MB[16]
MB[15]
MB[14]
MB [13]
MB[12]
MB[11]
MB[10]
MB[09]
MB[08]
MB[07]
MB[06]
MB[05]
MB[04]
MB[03]
MB[02]
MB[01]

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
Km
Total de Estradas 1970 Total de Estradas 2009

Figura 2.3. 13 - Total de estradas nas macrounidades ambientais da área que compõe o Médio Rio
Grande (1970 e 2009).

Os dados subsequentes referem-se ao detalhamento das análises realizadas por


macrounidades ambientais. Ressalta-se que, para uma melhor visualização no layout dos
gráficos de extensão do sistema viário para as macrounidades ambientais, separaram-se
dois tipos de gráficos, sendo um contendo todas as macrounidades ambientais, exceto a
macrounidade ambiental MB[13] denominada de Rio São João, que foi isolada, por
apresentar valores muito mais elevados que as demais, considerando possuir uma extensão
muito maior.
As Figuras 2.3.14 e 2.3.15 mostram as extensões das estradas rurais nos dois
períodos. Das 34 macrounidades existentes no perímetro da bacia, 22 apresentaram um
crescimento acima de 200%. Neste grupo de estradas, apenas nas macrounidades MB[05] e
MB[09] houve uma pequena diminuição na extensão dessa tipologia. Na macrounidade
MB[13] ocorreu o maior incremento, com um aumento de, aproximadamente, 1600 km de
estradas rurais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -125-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Estradas Rurais: 1970 e 2009

MM[34]
MM[33]
MM[32]
MM[31]
MM[30]
MM[29]
MM[28]
MM[27]
MM[26]
MM[25]
MM[24]
MM[23]
ML[22]
ML[21]
ML[20]
ML[19]
MB[18]
MB[17]
MB[16]
MB[15]
MB[14]
MB[12]
MB[11]
MB[10]
MB[09]
MB[08]
MB[07]
MB[06]
MB[05]
MB[04]
MB[03]
MB[02]
MB[01]

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450


Km
Estradas Rurais 1970 Estradas Rurais 2009

Figura 2.3. 14 - Estradas rurais nas macrounidades ambientais da área que compõe o Médio Rio
Grande (1970 e 2009).

Macrounidade MB [13]

Estradas Rurais 1970 459

Estradas Rurais 2009 2060

0 500 1000 1500 2000 2500


Km

Figura 2.3. 15 - Estradas rurais na macrounidade MB[13] (1970 e 2009).

As Figuras 2.3.16 e 2.3.17 representam os dados referentes às estradas


municipais nas macrounidades. Doze macrounidades apresentaram diminuição na extensão
das suas estradas. Nas macrounidades MB[11], MB[14], MB[17], ML[19], MM[23] e MM[27],
pode-se notar que parte das estradas que em 1970 pertencia ao grupo “municipais” no ano
de 2009 passou para o grupo “asfaltadas". As macrounidades que apresentaram maior

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -126-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

crescimento em estradas municipais foram MB[04] (110,8 km), MB[13] (263,9 km) e MB[15]
(182,6 km).

Estradas Municipais : 1970 e 2009


MM[34]
MM[33]
MM[32]
MM[31]
MM[30]
MM[29]
MM[28]
MM[27]
MM[26]
MM[25]
MM[24]
MM[23]
ML[22]
ML[21]
ML[20]
ML[19]
MB[18]
MB[17]
MB[16]
MB[15]
MB[14]
MB[12]
MB[11]
MB[10]
MB[09]
MB[08]
MB[07]
MB[06]
MB[05]
MB[04]
MB[03]
MB[02]
MB[01]

0 100 200 300 400 500 600


Km
Estradas Municipais 1970 Estradas Municipais 2009

Figura 2.3. 16 - Estradas municipais nas macrounidades ambientais da área que compõe o Médio
Rio Grande (1970 e 2009).

Macrounidade MB [13]

Estradas Municipais 1970 1963

Estradas Municipais 2009 2227

0 500 1000 1500 2000 2500


Km

Figura 2.3. 17 - Estradas municipais na macrounidade MB[13] (1970 e 2009).

As Figuras 2.3.18 e 2.3.19 mostram a extensão das estradas não asfaltadas nas
macrounidades. Os dados indicam um crescimento em 31 das 34 macrounidades avaliadas
e uma redução das estradas nas macrounidades ML[19], MM[27] e MM[28]. Houve

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -127-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

incremento superior a 100% nas macrounidades MB[01], MB[02], MB[03], MB[04], MB[05],
MB[08], MB[10], MB[15], MB[16], MB[18], ML[22], MM[24] MM[30], MM[31] e MM[33].

Estradas Não Asfaltadas : 1970 e 2009

MM[34]
MM[33]
MM[32]
MM[31]
MM[30]
MM[29]
MM[28]
MM[27]
MM[26]
MM[25]
MM[24]
MM[23]
ML[22]
ML[21]
ML[20]
ML[19]
MB[18]
MB[17]
MB[16]
MB[15]
MB[14]
MB[12]
MB[11]
MB[10]
MB[09]
MB[08]
MB[07]
MB[06]
MB[05]
MB[04]
MB[03]
MB[02]
MB[01]

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Km

Estradas Não Asfaltadas 1970 Estradas Não Asfaltadas 2009

Figura 2.3. 18 - Estradas não asfaltadas nas macrounidades ambientais da área que compõe o
Médio Rio Grande (1970 e 2009).

Macrounidade MB [13]

Estradas Não Asfaltadas 1970 2422

Estradas Não Asfaltadas 2009 4288

0 1000 2000 3000 4000 5000


Km

Figura 2.3. 19 - Estradas não asfaltadas na macrounidade MB[13] (1970 e 2009).

As Figuras 2.3.20 e 2.3.21 mostram a extensão das estradas asfaltadas nas


macrounidades. Verificou-se que várias macrounidades que não apresentavam nenhuma via
asfaltada em 1970, passaram a apresentar no ano de 2009. As macrounidades que já

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -128-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

apresentavam vias asfaltadas em 1970 mostraram expansão no período avaliado. A


macrounidade onde ocorreu o maior crescimento neste grupo foi a MB[13] que passou de 60
a 203 km de estradas asfaltadas. As macrounidades MB[10], MB[16] e MM[29] também se
destacam apresentando um crescimento de 41,9 km, 41,3 km e 40,9 km, respectivamente.

Estradas Asfaltadas: 1970 e 2009


MM[34]
MM[33]
MM[32]
MM[31]
MM[30]
MM[29]
MM[28]
MM[27]
MM[26]
MM[25]
MM[24]
MM[23]
ML[22]
ML[21]
ML[20]
ML[19]
MB[18]
MB[17]
MB[16]
MB[15]
MB[14]
MB[12]
MB[11]
MB[10]
MB[09]
MB[08]
MB[07]
MB[06]
MB[05]
MB[04]
MB[03]
MB[02]
MB[01]

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Km
Estradas Asfaltadas 1970 Estradas Asfaltadas 2009

Figura 2.3. 20 - Estradas asfaltadas nas macrounidades ambientais da área que compõe o Médio Rio
Grande (1970 e 2009).

Macrounidade MB [13]

Estradas Asfaltadas 1970 60

Estradas Asfaltadas 2009 203

0 50 100 150 200 250


Km

Figura 2.3. 21 - Estradas asfaltadas na macrounidade MB[13] (1970 e 2009).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -129-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Com relação às edificações rurais, as macrounidades MB[01], MB[03], MB[05],


MB[06], MB[07], MB[08], MB[10], MB[11], MB[12], MB[13], MB[14], MB[18], ML[19], ML[20],
MM[23], MM[24], MM[25], MM[29], MM[30] e MM[34] apresentaram um crescimento de até
45% e seis macrounidades apresentaram um aumento das edificações acima de 100%
(MB[02], MB[09], MB[16], ML[21], ML[22] e ML[26]). Sete macrounidades (MB[04], MB[17],
MM[27], MM[28], MM[31], MM[32], MM[33]) apresentaram uma diminuição das edificações
na sua área de abrangência (Figuras 2.3.22 e 2.3.23).

Edificações Rurais: 1970 e 2009


MM[34]
MM[33]
MM[32]
MM[31]
MM[30]
MM[29]
MM[28]
MM[27]
MM[26]
MM[25]
MM[24]
MM[23]
ML[22]
ML[21]
ML[20]
ML[19]
MB[18]
MB[17]
MB[16]
MB[15]
MB[14]
MB[12]
MB[11]
MB[10]
MB[09]
MB[08]
MB[07]
MB[06]
MB[05]
MB[04]
MB[03]
MB[02]
MB[01]

0 500 1000 1500 2000 2500


Km
Edificações Rurais 1970 Edificações Rurais 2009

Figura 2.3. 22 - Edificações rurais nas macrounidades ambientais da área que compõe o Médio Rio
Grande (1970 e 2009).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -130-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Macrounidade MB [13]

Edificações Rurais 1970 5889

Edificações Rurais 2009 8540

0 2000 4000 6000 8000 10000


Km

Figura 2.3. 23 - Gráfico comparativo das edificações rurais na macrounidade MB[13] (1970 e 2009).

2.3.4. Classificação do crescimento do sistema viário e edificações rurais nas


macrounidades

Na definição do crescimento das estradas, os valores utilizados foram o crescimento


(em km) das estradas em cada macrounidade. A Figura 2.3.24 apresenta a classificação
referente ao crescimento das estradas rurais nas macrounidades. A macrounidade MB[13]
apresentou o maior crescimento. Crescimento mediano ocorreu nas macrounidades
MB[12], MB[14], MB[15], MB[16], MB[17], MB[18], MM[30] e MM[33]. As macrounidades
MB[01], MB[02], MB[03], MB[04], MB[06], MB[07], MB[08], MB[10], MB[11], ML[19], ML[20],
ML[21], ML[22], MM[23], MM[24], MM[25], MM[26], MM[27], MM[29], MM[28], MM[31],
MM[32], MM[34] apresentaram baixo crescimento. As macrounidades MB[05] e MB[09]
apresentaram uma diminuição na extensão de suas estradas rurais no período avaliado.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -131-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.3. 24 - Mapa de classificação do crescimento das estradas rurais nas macrounidades (1970-
2009).

A Figura 2.3.25 apresenta a classificação referente ao crescimento das estradas


municipais nas macrounidades. As macrounidades MB[06], MB[11], MB[14], MB[17], ML[19],
MM[23], MM[26], MM[27], MM[28], MM[29], MM[32] e MM[34], apresentaram diminuição
neste tipo de estrada. Algumas destas estradas, que davam acesso ao perímetro urbano,
hoje encontram-se dentro deste perímetro devido à expansão das cidades, apresentando,
como consequência, redução em sua extensão. Outro aspecto observado foi a mudança de
algumas estradas municipais (1970) para asfaltadas (2009). Na classe de crescimento Baixo
estão as macrounidades MB[01], MB[02], MB[05], MB[07], MB[08], MB[09], MB[16], ML[21],
ML[22], MM[24], MM[30], MM[31] e MM[34]. Com crescimento Médio as macrounidades
MB[03], MB[04], MB[10], MB[12], MB[15], MB[18] e MM[25]. A macrounidade MB[13]
apresentou o maior crescimento.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -132-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.3. 25 - Mapa de classificação do crescimento das estradas municipais, nas macrounidades
(1970-2009).

A classificação com relação ao crescimento das estradas não asfaltadas (soma das
estradas rurais e municipais) está representada no mapa da Figura 2.3.26. A macrounidade
com maior crescimento é a MB [13]. As macrounidades que apresentaram um crescimento
Médio foram MB[12], MB[14], MB[15], MB[16], MB[18] e MM[30]. As classificadas com
crescimento Baixo foram MB[01], MB[02], MB[03], MB[04], MB[05], MB[06], MB[08], MB[09],
MB[10], MB[11], MB[17], ML[20], ML[21], ML[22], MM[23], MM[24], MM[25], MM[26], MM[29],
MM[31], MM[32], MM[33] e MM[34]. As macrounidades ML[19], MM[27] e MM[28]
apresentaram decréscimo no crescimento.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -133-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.3. 26 - Mapa de classificação do crescimento das estradas não asfaltadas nas
macrounidades (1970-2009).

A Figura 2.3.27 apresenta a classificação referente ao crescimento das estradas


asfaltadas nas macrounidades. As macrounidades MB[01], MB[02], MB[03], MB[04], MB[05],
MB[06], MB[07], MB[08], MB[09], ML[21], MM[26], MM[28], MM[32] e MM[34] não possuíam
estradas asfaltadas em 1970. As macrounidades MB[11], MB[14], ML[19], ML[20], ML[22],
MM[23], MM[24], MM[25], MM[31] e MM[33] apresentaram um baixo crescimento. Com
crescimento Médio estão as macrounidades MB[10], MB[12], MB[15], MB[16], MB[17],
MB[18], MM[27], MM[29] e MM[30]. A macrounidade MB[13] foi a que apresentou maior
crescimento.
Com relação ao total das estradas, a classificação é apresentada na Figura 2.3.28.
A macrounidade MB[13] apresentou um alto crescimento. As macrounidades que
apresentaram crescimento Médio foram MB[10], MB[12], MB[14], MB[15], MB[16], MB[18] e
MM[30]. Com baixo crescimento estão as macrounidades MB[01], MB[02], MB[03], MB[04],
MB[05], MB[06], MB[07], MB[08], MB[09], MB[11], MB[17], ML[20], ML[21], ML[22], MM[23],
MM[24], MM[25], MM[26], MM[29], MM[31], MM[32], MM[33] e MM[34]. As macrounidades
ML[19], MM[27] e MM[28] apresentaram diminuição no total de estradas.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -134-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 2.3. 27 - Mapa de classificação do crescimento das estradas asfaltadas nas macrounidades
(1970-2009).

Figura 2.3. 28 - Mapa de classificação do crescimento total de estradas nas macrounidades (1970-
2009).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -135-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Quanto ao crescimento das edificações rurais a classificação das macrounidades é


apresentada na Figura 2.3.29. Ocorre Decréscimo no número de edificações nas
macrounidades MB[04], MB[17], MM[27], MM[28], MM[31], MM[32] e MM[33]. As
macrounidades que apresentaram crescimento Baixo foram MB[01], MB[02], MB[03],
MB[05], MB[06], MB[07], MB[08], MB[09], MB[10], MB[11], MB[14], ML[19], ML[22],MM[23],
MM[24], MM[25], MM[26], MM[29] e MM[34]. Com crescimento Médio estão as
macrounidades MB[12], MB[15], MB[16], MB[18], ML[20], ML[21] e MM[30]. A macrounidade
com maior crescimento foi a MB[13].

Figura 2.3. 29 - Mapa de classificação do crescimento das edificações rurais nas macrounidades
(1970-2009).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -136-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

2.4. Considerações finais com relação ao sistema viário e


edificações rurais

A análise comparativa do sistema viário e edificações rurais entre os períodos de


1970 e 2009 permitiu uma visão perspectiva do incremento deste atributo na área de estudo.
As estradas que apresentaram maior crescimento, neste intervalo de tempo, foram as rurais.
A expansão em estradas asfaltadas ocorreu em 18 dos 22 municípios inseridos na área de
estudo e as estradas municipais apresentaram um acréscimo menor quando comparado ao
crescimento das demais estradas.
Os municípios de Passos e São Sebastião do Paraíso se destacam por possuírem as
maiores populações, área urbana e infraestrutura dentre os municípios que compõem o
Médio Rio Grande. São Sebastião do Paraíso aparece como o município que apresentou
alto crescimento na maioria das estradas analisadas, (estradas não asfaltadas e asfaltadas).
Quanto ao crescimento das estradas não asfaltadas os municípios de Delfinópolis,
Passos e São Sebastião do Paraíso foram os que apresentaram maior crescimento. Em
estradas asfaltadas, os municípios de Ibiraci e São Sebastião do Paraíso destacam-se.
Apesar dos dados demográficos indicarem um decréscimo da população residente
rural nos municípios pertencentes à bacia, as edificações rurais apresentaram um aumento
na maioria dos municípios. Apenas em Passos, Itamogi e São Roque de Minas ocorreu uma
diminuição.
De acordo com a análise do sistema viário nas macrounidades, foi possível identificar
a macrounidade MB[13] representada pelo Rio São João, com maior expansão em todos os
grupos de estradas. Porém, ressalta-se que, essa macrounidade representa
aproximadamente 25% da área de estudo, ou seja, é muito maior que todas as outras
macrounidades. Três macrounidades se destacam com uma diminuição na extensão de
estradas: ML[19], MM[27] e MM[28].
Na análise comparativa das edificações rurais nota-se um decréscimo em sete
macrounidades (MB[04], MB[17], MM[27], MM[28], MM[31], MM[32], MM[33]). O crescimento
Baixo ocorreu na maioria das macrounidades: (MB[01], MB[02], MB[03], MB[05], MB[06],
MB[07], MB[08], MB[09], MB[10], MB[11], MB[14], ML[19], ML[22], MM[23], MM[24], MM[25],
MM[26], MM[29], MM[34]). Apenas sete macrounidades apresentaram um crescimento
Médio (MB[12], MB[15], MB[16], MB[18], ML[20], ML[21], MM[30]). O maior crescimento
ocorreu na Macrounidade MB[13].

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -137-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

3. DIAGNÓSTICO DO USO E OCUPAÇÃO


DO SOLO

Camila Cerdeira Dias


Fernanda Resende Vilela
Bruna Marques dos Santos
Eduardo Goulart Collares
Osni José Pejon

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -138-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

3.1. Aspectos gerais de uso e ocupação da área

A Figura 3.1.1 apresenta o Mapa de Uso e Ocupação do Solo da área de


abrangência das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande. O
gráfico da Figura 3.1.2 mostra os percentuais da área total que cada classe de uso e
ocupação abrange na região em estudo e a Tabela 3.1.1 apresenta um detalhamento das
áreas ocupadas por cada classe e subclasse de uso e ocupação.
Verifica-se a predominância de áreas com atividades agrícolas (34,26%), áreas com
presença de vegetação natural (32,86%) e regiões com atividades pecuárias (28,79%). As
demais classes de uso abrangem áreas menores. Com relação às áreas agrícolas,
predomina a classe de culturas anuais (24,35%). Culturas permanentes perfazem 8,34%.
As áreas de cultura anual referem-se, principalmente, ao cultivo de cana de açúcar e
milho; em proporções menores ocorre soja, arroz, feijão, batata, sorgo e girassol. Essas
culturas localizam-se, predominantemente, em regiões de relevo plano a ondulado, onde a
mecanização é facilitada. As culturas permanentes referem-se, sobretudo, à cultura de café.
Em menor proporção tem-se a fruticultura, principalmente com produção de banana.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -139-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 3.1. 1 - Mapa do Uso e Ocupação do Solo na área do Médio Rio Grande.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -140-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

40
35,28
33,83
29,66
30
% de Área

20

10

0,74 0,29 0,19 0,01


0
Urbana Agricultura Pecuária Solo Exposto Vegetação Atividade Represa
Natural Pontual

Classes do Uso e Ocupação

Figura 3.1. 2 - Percentual da área ocupada pelas classes de uso e ocupação na área do Médio Rio
Grande.

Tabela 3.1. 1 - Área de abrangência de classes e subclasses de uso e ocupação do solo na área do
Médio Rio Grande.

Código Classe Área (km²) Área (%) Código Subclasse Área (km²) Área (%)

1.1 Centro Urbano 25,73 0,26


1.2 Expansão urbana 29,94 0,31
1 Urbana 70,2 0,72 1.3 Vazio urbano 0,5 0,01
1.4 Distrito industrial 2,23 0,02
1.5 Chacreamento 11,8 0,12
2.1 Cultura permanente 816,45 8,34
2 Agricultura 3355,53 34,26 2.2 Cultura anual 2384,71 24,35
2.3 Silvicultura 154,37 1,58
3 Pecuária 2819,6 28,79 3.1 Pastagem 2819,6 28,79
4.1 Solo exposto 15,04 0,15
4.2 Mineração 8,64 0,09
4 Solo exposto 28,04 0,29 4.3 Erosão 3,65 0,04
4.4 Disposição de resíduos sólidos 0,69 0,01
4.5 Movimento de massa 0,02 0
5.1 Mata 1777,27 18,15
5 Vegetação natural 3218,06 32,86 5.2 Campo arbustivo 19,31 0,2
5.3 Campo cerrado 1421,48 14,51
6.1 Aeroporto 1,32 0,01
6.2 Sub-estação de grande porte 0,25 0
6 Atividade pontual 4,09 0,04 6.3 Indústria (atacadista, alimentícia, química e metalúrgica) 1,91 0,02
6.4 Hidroelétrica 0,58 0,01
6.5 Pequena Central Hidroelétrica 0,04 0
7.1 Barramentos 13,77 0,14
7 Represa 307,87 3,14
7.2 Lago 294,1 3

Com relação à atividade de silvicultura predominam plantios de eucalipto e pinus. O


plantio de eucalipto encontra-se fragmentado e bem distribuído, com um único ponto de
grande concentração na região central, próximo da fábrica Votorantin Cimentos, em Itaú de
Minas. O plantio de pinus concentra-se no extremo norte da área de estudo, no município de
Sacramento. Áreas de pastagem, para fins de pecuária extensiva e intensiva abrangem
2819,60 km² (28,79% da área). Esta classe de uso e ocupação está disseminada por toda a
área de estudo.
As áreas de vegetação natural ocorrem em regiões dos biomas Cerrado e Mata
Atlântica. No bioma cerrado foi possível distinguir duas classes de uso e ocupação: campo

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -141-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

cerrado e campo arbustivo. As matas ocorrem por toda a área de estudo, em especial no
bioma da Mata Atlântica e predomina Floresta Estacional Semidecidual Montana e Floresta
Ombrófila Montana. Maiores detalhes sobre a vegetação natural encontram-se no Capítulo
11, do Vol. 3 desta publicação.
A classe represa engloba dois reservatórios artificiais com vazão regularizada pelas
hidrelétricas de Marechal Mascarenhas de Moraes e de Luiz Carlos Barreto e, os
barramentos menores que ocorrem em toda a área de estudo. O reservatório de Marechal
Mascarenhas de Moraes abrange a maior parte da classe lago, cerca de 256 km² (2,6% da
área de estudo). Ressalta-se que a classe represa consiste em um importante elemento
regional, tanto em termos de seu potencial hidrelétrico, quanto turístico e de disponibilidade
hídrica para os demais tipos de uso do recurso hídrico.

3.2. Uso e ocupação do solo por município

As áreas urbanas abrangem cerca de 70,2 km², o que corresponde a 0,72% da área
da bacia. As áreas urbanas dos municípios de Passos e São Sebastião do Paraíso são as
que possuem maior área de abrangência com, aproximadamente, 18,94km² e 14,37km²,
respectivamente. Há uma significativa parcela das áreas urbanas que correspondem a
chacreamentos (16,8% das áreas urbanas) que estão assentados, principalmente, nas
margens do lago (Figura 3.2.1).

Figura 3.2. 1 - Percentuais referentes às áreas urbanas e atividades pontuais, por município.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -142-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

A classe de solo exposto envolve áreas com solo descoberto por ocorrência de
processos erosivos, atividades de mineração (extração), disposição de resíduos sólidos,
dentre outras. Esta classe, apesar de sua pequena extensão, cerca de 0,28% da área total,
torna-se importante pelo potencial poluidor.
A Figura 3.2.2 apresenta o gráfico com os percentuais de área que cada classe de
uso e ocupação ocupa por município. Nos municípios de São Roque de Minas, São João
Batista do Glória, Delfinópolis e Sacramento há predominância de áreas ocupadas por
vegetação, principalmente campo. As matas ocorrem de forma distribuída e estão presentes
em todos os municípios com percentual de área ocupada variando entre 10 e 27% das
áreas que os municípios ocupam na região de estudo (Figura 3.2.2).
As culturas anuais são comuns em todos os municípios (com exceção de São Roque
de Minas, onde não ocorre esse tipo de atividade na porção do município que está inserida
na área de estudo). Percentualmente as maiores coberturas por culturas anuais ocorrem
nos municípios de Claraval (33%), Passos (34%) e São José da Barra (34,5%), sendo
Passos o município com a maior cobertura de culturas anuais em termos absolutos
(454km²).
Itamogi, São Tomás de Aquino e Nova Resende são os municípios com maior
percentual de seus territórios cobertos por culturas permanentes, contudo a maior área de
cobertura desta classe está no município de São Sebastião do Paraíso (133,8km²). As
atividades de silvicultura estão concentradas, principalmente, nos municípios de Itaú de
Minas e Sacramento, nos demais essa atividade tem baixos níveis de ocorrência (entre
0,5% e 2% da área dos municípios), como mostra a Figura 3.2.3.

Figura 3.2. 2 - Percentuais de classes de uso e ocupação por município.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -143-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 3.2. 3 - Área ocupada por classes de uso e ocupação (km²), por município.

3.3. Uso e ocupação do solo por macrounidade

A Figura 3.3.1 apresenta a distribuição dos percentuais de classes de uso e


ocupação do solo em cada macrounidade. Na maioria das macrounidades, as culturas
anuais, pastagens e matas, estão presentes e ocorrem de forma bem distribuída. Já as
classes campo, silvicultura e cultura permanente concentram-se em algumas delas. A classe
campo concentra-se, principalmente, nas macrounidades MM[23], MB[05], MB[04], MB[03] e
MB[01].
As atividades agropecuárias possuem ocupação expressiva nas macrounidades
MM[34], MM[33], MM[31] e MM[28]. As atividades de silvicultura concentram,
principalmente, nas macrounidades MB[06] e MM[26]. Atividades de cultura permanente
concentram-se nas macrounidades MM[10] a MB[15], MB[17], MB[18] e MM[29] a MM[34].

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -144-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

MM[34]
MM[33]
MM[32]
MM[31]
MM[30]
MM[29]
MM[28]
MM[27]
MM[26]
MM[25]
MM[24]
MM[23]
ML[22]
ML[21]
ML[20]
ML[19]
MB[18]
MB[17]
MB[16]
MB[15]
MB[14]
MB[13]
MB[12]
MB[11]
MB[10]
MB[09]
MB[08]
MB[07]
MB[06]
MB[05]
MB[04]
MB[03]
MB[02]
MB[01]

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Cultura permanente Cultura anual Silvicultura Pastagem Mata Capoeira Campo Lago

Figura 3.3. 1 - Percentuais de classes de uso e ocupação por macrounidade.

A Figura 3.3.2 e a Figura 3.3.3 apresentam a distribuição das áreas (km²) de classes
de uso e ocupação do solo em cada macrounidade. A Figura 3.3.3 apresenta,
separadamente, a macrounidade ambiental MB[13], denominada Rio São João, por possuir
valores muito mais elevados que as demais e sua extensão ser também muito maior. Esse
procedimento contribui para uma melhor visualização e interpretação das figuras
apresentadas.
As macrounidades que apresentam as maiores áreas (km²) de cultura permanente,
cultura anual e silvicultura são MB[06], MB[13], MB[14], MB[17], MB[18]. Quanto a classe de
pastagem destacam-se as macrounidades MB[12], MB[13] e MB[15]. Já as classes mata,
campo e capoeira concentram-se nas macrounidades MB[03], MB[04], MB[12], MB[13],
MB[15] e MM[25].

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -145-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

MM[34]
MM[33]
MM[32]
MM[31]
MM[30]
MM[29]
MM[28]
MM[27]
MM[26]
MM[25]
MM[24]
MM[23]
ML[22]
ML[21]
ML[20]
ML[19]
MB[18]
MB[17]
MB[16]
MB[15]
MB[14]
MB[12]
MB[11]
MB[10]
MB[09]
MB[08]
MB[07]
MB[06]
MB[05]
MB[04]
MB[03]
MB[02]
MB[01]

0 200 400 600 800


Km²
Cultura permanente Cultura anual Silvicultura Pastagem Mata Capoeira Campo Lago

Figura 3.3. 2 - Área ocupada por classes de uso e ocupação (km²), por macrounidades.

MB[13]

0 500 1000 1500 2000 2500


Km²

Cultura permanente Cultura anual Silvicultura Pastagem Mata Capoeira Campo Lago

Figura 3.3. 3 - Área ocupada por classes de uso e ocupação (km²), na macrounidade MB[13].

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -146-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

3.4. Uso e ocupação do solo por unidade ambiental

Com o objetivo de caracterizar as unidades ambientais quanto ao uso e ocupação do


solo realizou-se uma classificação quanto ao tipo de uso e ocupação predominante,
conforme os procedimentos descritos no capítulo 6, do Volume 1, desta publicação. Nas
Tabelas 3.4.1, 3.4.2 e 3.4.3 apresentam-se os intervalos de classes definidos para a
classificação quanto aos aspectos ligados à urbanização, preservação e atividades
agropecuárias. As Figuras 3.4.1, 3.4.2 e 3.4.3 apresentam os mapas com as classificações
das unidades ambientais.

Tabela 3.4. 1 - Intervalos de classes definidas para classificação das unidades ambientais com
relação às áreas urbanas.

Percentual de área Código Classe

> 50 1 Unidade com nível de urbanização muito alto


20-50 2 Unidade com nível alto de urbanização
5-20 3 Unidade urbanizada
0-5 4 Unidade mediamente urbanizada
0 5 Unidade sem presença de áreas urbanas

Tabela 3.4. 2 - Intervalos de classe definidos para classificação das unidades ambientais com relação
ao nível de preservação.

Percentual de área Classe 1 Código Classe 2

1.1 Unidade com alto nível de preservação com predomínio de campo


> 80 Unidade com alto nível de preservação
1.2 Unidade com alto nível de preservação com predomínio de mata

2.1 Unidade preservada com predomínio de campo


50-80 Unidade Preservada
2.2 Unidade preservada com predomínio de mata

3.1 Unidade com nível aceitável de preservação com predomínio de campo


20-50 Unidade com nível aceitável de preservação
3.2 Unidade com nível aceitável de preservação com predomínio de mata

4.1 Unidade com baixo nível de preservação com predomínio de campo


< 20 Unidade com baixo nível de preservação
4.2 Unidade com baixo nível de preservação com predomínio de mata

0 Unidade sem presença de áreas preservadas 5 Unidade sem presença de áreas preservadas

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -147-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 3.4. 3 - Intervalos de classes definidos para classificação das unidades ambientais com
relação aos seus níveis de ocupação por atividades agropecuárias.

Percentual da Área Classe 1 Código Classe 2 Classe 3

1.1.1
Unidades com alto nível de produção agropecuária, com predomínio
P.A. Altamente Predominante
de pecuária
(Pecuária)

Unidades com alto nível de


1.2.1 produção, com predomínio de
P.A. Altamente Predominante agricultura - predomínio de
(Cafeicultura) cafeicultura em relação às outras
culturas
Unidades com alto nível
> 80 de produção Unidades com alto nível de
agropecuária 1.2.2 Unidades com alto nível de produção, com predomínio de
P.A. Altamente Predominante produção agropecuária, com agricultura - predomínio de
(Culturas Anuais) predomínio de agricultura culturas anuais em relação às
outras culturas

Unidades com alto nível de


1.2.3 produção, com predomínio de
P.A. Altamente Predominante agricultura - predomínio de
(Silvicultura) silvicultura em relação às outras
culturas

2.1.1
Unidade com predomínio de atividades produtivas com predomínio
P.A. Predominante
de pecuária
(Pecuária)

Unidade com predomínio de


2.2.1 produção agropecuária, com
P.A. Predominante predomínio de agricultura -
(Cafeicultura) predomínio de cafeicultura em
relação às outras culturas
Unidade com predomínio
50-80 de produção Unidade com predomínio de
agropecuária 2.2.2 Unidade com predomínio de produção agropecuária, com
P.A. Predominante produção agropecuária com predomínio de agricultura -
(Culturas Anuais) predomínio de agricultura predomínio de culturas anuais em
relação às outras culturas

Unidade com predomínio de


2.2.3 produção agropecuária, com
P.A. Predominante predomínio de agricultura -
(Silvicultura) predomínio de silvicultura em
relação às outras culturas

3.1.1
Unidade sem predomínio de produção agropecuária, com predomínio
P.A. Não Predominante
de pecuária
(Pecuária)

Unidade sem predomínio de


3.2.1
produção agropecuária -
P.A. Não Predominante
predomínio de cafeicultura em
(Cafeicultura)
relação às outras culturas
Unidade sem predomínio
< 50 de produção
Unidade sem predomínio de Unidade sem predomínio de
agropecuária 3.2.2
atividades produtivas com produção agropecuária -
P.A. Não Predominante
predomínio de agricultura em predomínio de culturas anuais em
(Culturas Anuais)
relação à pecuária relação às outras culturas

Unidade sem predomínio de


3.2.3
produção agropecuária -
P.A. Não Predominante
predomínio de silvicultura em
(Silvicultura)
relação às outras culturas

0 Unidade sem atividades agropecuárias

* P.A. - Produção Agropecuária

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -148-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 3.4. 1 - Classificação das unidades ambientais quanto à urbanização.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -149-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 3.4. 2 - Classificação das unidades ambientais quanto à preservação.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -150-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 3.4. 3 - Classificação das unidades ambientais quanto à agropecuária.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -151-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

A Tabela 3.4.4 apresenta um agrupamento das classificações e a Figura 3.4.4, a


carta agrupada de Uso e Ocupação Predominante, por unidade ambiental. Na maior parte
das unidades há predominância de atividades agropecuárias, relacionadas à pecuária e
culturas anuais. Nas unidades com predominância de áreas preservadas geralmente as
formações campestres predominam em relação às matas.

Tabela 3.4. 4 - Intervalos de classes definidos para classificação das unidades ambientais com
relação às atividades predominantes de uso e ocupação do terreno.

Percentual de Área Código Classe

1.1
> 50 áreas urbanas Unidade com nível de urbanização muito alto
URB. Predominante

1.2
20-50 áreas urbanas Unidade com nível alto de urbanização
URB. Com Ocorrência

2.1.1
Unidade com alto nível de preservação, com
V.N. Altamente Predominante
predomínio de mata
(Mata)
> 80 áreas de vegetação natural
2.1.2
Unidade com alto nível de preservação, com
V.N. Altamente Predominante
predomínio de campo
(Campo)

2.2.1
V.N. Predominante Unidade Preservada, com predomínio de mata
(Mata)
50-80 áreas de vegetação natural
2.2.2
V.N. Predominante Unidade Preservada, com predomínio de campo
(Campo)

3.1.1.1
> 80 de áreas produtivas com predomínio de Unidades com alto nível de produção, com predomínio
P.A. Altamente Predominante
pecuária em relação à agricultura de pecuária
(Pecuária)

3.1.2.1 Unidades com alto nível de produção, com predomínio


P.A. Altamente Predominante de agricultura em relação à pecuária, com predomínio
(Cafeicultura) de cafeicultura em relação às outras culturas

3.1.2.2 Unidades com alto nível de produção, com predomínio


> 80 de áreas produtivas com predomínio de
P.A. Altamente Predominante de agricultura em relação à pecuária com predomínio
agricultura em relação à pecuária
(Culturas Anuais) de culturas anuais em relação às outras culturas

3.1.2.3 Unidades com alto nível de produção, com predomínio


P.A. Altamente Predominante de agricultura em relação à pecuária, com predomínio
(Silvicultura) de silvicultura em relação às outras culturas

3.2.1.1
50-80 de áreas produtivas com predomínio de Unidades com predomínio de atividades produtivas,
P.A. Predominante
pecuária em relação à agricultura com predomínio de pecuária em relação a agricultura
(Pecuária)

Unidade com predomínio de atividades produtivas, com


3.2.2.1
predomínio de agricultura em relação à pecuária, com
P.A. Predominante
predomínio de cafeicultura em relação às outras
(Cafeicultura)
culturas

Unidade com predomínio de atividades produtivas, com


3.2.2.2
50-80 de áreas produtivas com predomínio de predomínio de agricultura em relação à pecuária, com
P.A. Predominante
agricultura em relação à pecuária predomínio de culturas anuais em relação às outras
(Culturas Anuais)
culturas

3.2.2.3 Unidade com predomínio de atividades produtivas, com


P.A. Predominante predomínio de agricultura em relação à pecuária, com
(Silvicultura) predomínio de silvicultura em relação às outras culturas

Não há atividade predominante 4 Unidade mista

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Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 3.4. 4 - Classificação das unidades ambientais quanto às atividades predominantes de uso e
ocupação no terreno.

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Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

4.DIAGNÓSTICO DO ABASTECIMENTO
DE ÁGUA E ESGOTO

Roberlei César Dal Sasso


Natália Ulhoa Freitas e Silva
Eduardo Goulart Collares

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -154-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

4.1. Histórico sobre o abastecimento de água e esgotamento


sanitário dos municípios do Médio Rio Grande

As Figuras 4.1.1 e 4.1.2 apresentam, com base nos dados do IBGE e do Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS, a evolução histórica do fornecimento
de água encanada e esgotamento sanitário nos domicílios que compõem os municípios da
área de abrangência do Médio Rio Grande. Os dados correspondem ao percentual de
domicílios atendidos, considerando a soma de domicílios dos 22 municípios que compõem a
área de estudo.

Domicílios atendidos por água encanada


100
90
80
70 81,55 84,43
60 71,13
% 50
40 50,59
30 38,37
20
10
0
1970 1980 1991 2000 2010
Ano

Figura 4.1. 1 - Evolução da rede de água encanada nos municípios que compõem a área de
abrangência do Médio Rio Grande. Adaptado de IBGE (1970, 1980, 1991, 2000 e 2010).

Domicílios atendidos por rede de esgoto


100
90
80
70 77,52 82,24
60
64,86
% 50
40
30 41,36
20
10 17,33
0
1970 1980 1991 2000 2010
Ano

Figura 4.1. 2 - Evolução da rede de esgoto nos municípios que compõem a área de abrangência do
Médio Rio Grande. Adaptado de IBGE (1970, 1980, 1991, 2000 e 2010).

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Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

4.1.1. Domicílios com água encanada - dados municipais

As primeiras informações sobre o abastecimento de água canalizada datam de 1970,


obtidas do Censo do IBGE. Das vinte e duas cidades da bacia, duas não possuíam
informações, Itaú de Minas e São José da Barra, uma vez que nesta época eram distritos,
respectivamente, dos municípios de Pratápolis e Alpinópolis. Itaú de Minas emancipou-se
em 1987 e São José da Barra em 1995.
Dos vinte municípios, Bom Jesus da Penha e Claraval não possuíam distribuição de
água nas casas. Os municípios de Alpinópolis, Cássia, Monte Santo de Minas, Passos,
Pratápolis e São Sebastião do Paraíso apresentavam os percentuais mais elevados, sendo
a cidade de Pratápolis o de maior percentual, 65,8% (Figura 4.1.3).

Domicílios Atendidos com Água Encanada no ano de 1970


100

90

80

70 65,8

60 52,8
% 50
42
38,9 40 38,4
40 36,2 37,2
33,6 33,6 32,3
30,3 28,1 29,9
30 25,7
20,2
20 13,6 14,6
10
0 0
0

Figura 4.1. 3 - Domicílios atendidos com água encanada, por município, no ano de 1970.

Em 1980, todos os vinte municípios da bacia possuíam abastecimento de água. Os


municípios de Delfinópolis e Fortaleza de Minas foram os únicos onde não houve aumento
no percentual de domicílios com água canalizada, diminuindo em 3,1% e 5,3%,
respectivamente. Nos municípios de Capetinga, Cássia, Ibiraci, Monte Santo de Minas,
Nova Resende, Sacramento, São João Batista do Glória e São Pedro da União ocorreram
crescimentos acima da média, sendo que em Ibiraci atingiu acréscimo de 55,5%. O
município que apresentou o maior percentual de atendimento neste período foi Pratápolis,
com 72,9% (Figura 4.1.4).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -156-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Domicílios Atendidos com Água Encanada no ano de 1980


100

90

80 72,9
70 63,8 62,4
60 56,3
52,5
49,5
% 50 42,9
41,4 40,2 39,5
37,4 38,5
40
30,5
30 25,1 24,9 26,6 26,8
19,1 17,2
20
9,1
10

Figura 4.1. 4 - Domicílios atendidos com água encanada, por município, em 1980.

Em 1991, os municípios de Cássia, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis e São


Sebastião do Paraíso apresentavam os maiores percentuais de atendimento de água
encanada. Desses municípios, Itaú de Minas destacava-se com o maior índice (93,8%) de
atendimento de água encanada (Figura 4.1.5).

Domicílios Atendidos com Água Encanada no ano de 1991


100 93,8
90 84,8 83
80 75,4 74,7
70 65,8 67 65,8
60,4 63 62,8 60,2
60 55,7 57,1
47,8 50,0
% 50 42,2 41,9 43,7
40 35,6
32,2
30
20
10
0

Figura 4.1. 5 - Domicílios atendidos com água encanada, por município, em 1991.

Em 2000, os municípios de Itaú de Minas, Passos, Pratápolis e São Sebastião do


Paraíso apresentavam os maiores percentuais. O município de São Roque de Minas obteve
o maior crescimento, com 71% de expansão no número de domicílios atendidos pelo serviço

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Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

de água canalizada. Itaú de Minas possuía o maior índice de atendimento de água


encanada no período, com 97% de atendimento (Figura 4.1.6).

Domicílios Atendidos com Água Canalizada no ano de 2000


100 97 92,5 90
90 85,5
79 80,5 80,6 79,8
80 77,2 75,7
72,3 71,5 72,1 70,2 72,2 73,9
68,4
70
60,5 60,9
60 55,3
51,7
% 50 45,3

40
30
20
10
0

Figura 4.1. 6 - Domicílios atendidos com água canalizada, por município, no ano de 2000.

Nesta última década (2000-2010), o avanço no número de domicílios com água


encanada foi menor do que nas décadas anteriores, o que se justifica pelos percentuais já
elevados obtidos na década anterior, entretanto, todos os municípios apresentaram avanços
(Figura 4.1.7). Em 2010, percentuais acima de 80% de atendimento ocorrem nos municípios
de Alpinópolis, Capetinga, Cássia, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis, Sacramento, São João
Batista do Glória e São Sebastião do Paraíso. Os municípios que apresentam percentuais
acima de 90% são Itaú de Minas (97,4%); Passos (94,9%) e São Sebastião do Paraíso
(92,6%).

Domicílios Atendidos com Água Encanada no ano de 2010


100 97,4 94,9 92,6
90 85,5 88,6
80,9 81,7 80,0 80,6 82,2
78,9
80 74,0 73,2 74,3 73,9 75,3
67,6 65,2
70 62,3 64,5
60 55,6
51,3
% 50
40
30
20
10
0

Figura 4.1. 7 - Domicílios atendidos com água canalizada, por município, no ano de 2010.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -158-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

4.1.2. Domicílios com rede de esgoto - dados municipais

As primeiras informações a respeito de esgotamento sanitário nos municípios da


bacia, como citado anteriormente, foram divulgadas pelo Censo do IBGE de 1970. Dos vinte
municípios com dados divulgados, conforme Figura 4.1.8, Bom Jesus da Penha, Claraval,
Fortaleza de Minas, Nova Resende, São João Batista do Glória, São Pedro da União, São
Roque de Minas e São Tomás de Aquino não possuíam rede de esgoto no município.
Nenhum município possuía rede de esgoto em mais de 30% dos domicílios. Os municípios
que possuíam percentuais superiores a 20% eram Alpinópolis, Cássia, Passos, Pratápolis e
São Sebastião do Paraíso. Este último apresentava o maior percentual (27,8%) dos
domicílios com esgotamento sanitário.

Domicílios Atendidos com Rede de Esgoto no ano de 1970


100

90

80

70

60

% 50

40
25,8 27,8
30 22,9 23,8
21,7 19,9
15,9 18,3
20
12 12,2
7,8
10
0 0 0 0,25 0 0 0 0 0
0

Figura 4.1. 8 - Domicílios atendidos com rede de esgoto, por município, no ano de 1970.

A Figura 4.1.9 mostra que, em 1980, houve um grande avanço de domicílios


atendidos com rede de esgoto, apesar de alguns municípios continuarem sem esgotamento
sanitário (Claraval, Nova Resende e São Pedro da União). Quatro municípios que não
possuíam esgotamento sanitário continuaram apresentando percentuais muito baixos: 2,8%
(Bom Jesus da Penha), 15% (Fortaleza de Minas), 9% (São João Batista do Glória) e 12%
(São Roque de Minas). São Tomás de Aquino apresenta avanço bastante significativo, cujos
dados de 1980 indicam 42,8% das residências com rede coletora de esgoto. Pratápolis foi o
município com maior percentual de domicílios com rede de esgoto, 69,5%.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -159-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Domicílios Atendidos com Rede de Esgoto no ano de 1980


100

90

80
69,5
70

60 56,7
51,9
% 50 46,9
42,1 40,5 42,8
40 33,3 33,6
29
30 22,8 25,2

20 15,3
12,2
9,73
10 2,8
0 1,56 0 0
0

Figura 4.1. 9 - Domicílios atendidos com rede de esgoto, por município, em 1980.

Em 1991 os municípios que apresentavam percentuais acima de 70% de domicílios


atendidos com rede de esgoto eram Cássia, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis e São
Sebastião do Paraíso (Figura 4.1.10), sendo o município de Itaú de Minas o de maior
percentual (89,8%). O único município que continuava sem rede de esgoto era Nova
Resende.

Domicílios Atendidos com Rede de Esgoto no ano de 1991


100
89,8
90
79 80,1 79,9
80 76,1

70 64,3
60 62,2
58,8
60 55,7 54,4
51,1
48,6 47,9 48,3
% 50

40
29,6 31,8
27,8 26,3
30
20,9
20

10
0
0

Figura 4.1. 10 - Domicílios atendidos com rede de esgoto, por município, em 1991.

No ano 2000, doze municípios já possuíam mais de 70% dos domicílios com rede de
esgoto (Alpinópolis, Capetinga, Cássia, Fortaleza de Minas, Itaú de Minas, Monte Santo de
Minas, Passos, Pratápolis, Sacramento, São João Batista do Glória, São Sebastião do
Paraíso e São Tomás de Aquino). Com percentual acima de 90%, apenas Itaú de Minas e

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -160-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Passos. O percentual mais baixo continuava sendo do município de Nova Resende, com
apenas 7,6% dos domicílios atendidos (Figura 4.1.11).

Domicílios Atendidos com Rede de Esgoto no ano de 2000


100 96,8
91,9
88,9
90 82,3
77,6 79,5
80 72,6 74,7 73,4 75,6 72,5
70,5 69,2
67,6 66,1
70 62,5 64,4
60
47,3
% 50 44,5 46,3
40,4
40
30
20
7,6
10
0

Figura 4.1. 11 - Domicílios atendidos com rede de esgoto, por município, em 2000.

No ano 2010, dezessete municípios passaram a ter mais de 70% dos domicílios
atendidos por rede de esgoto, sendo que destes, os municípios de Itaú de Minas, Passos e
São Sebastião do Paraíso apresentam mais de 90% dos domicílios com rede de esgoto
instalada. Os menores percentuais de atendimento ocorrem em Claraval, Jacuí, Nova
Rezende e São Roque de Minas, sendo todos com percentuais abaixo de 60% (Figura
4.1.12).

Domicílios Atendidos com Rede de Esgoto no ano de 2010


100 96,3 94,1 92,0
90 83,0 80,7 84,8
80,2 78,6 80,0 81,4 78,4
80 73,2 72,1 75,2
70,5 70,1 70,2
70
60,4
60 56,5 55,1
47,7
% 50

40
32,2
30

20

10

Figura 4.1. 12 - Domicílios atendidos com rede de esgoto, por município, em 2010.

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Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

4.2. Avaliação local do abastecimento de água e esgotamento


sanitário dos municípios do Médio Rio Grande

Durante a elaboração deste trabalho foi realizado um levantamento de campo onde


foram coletadas informações junto às empresas prestadoras dos serviços de abastecimento
de água e esgotamento sanitário, além de visitas “in loco”, com atualização até o primeiro
semestre de 2011.
Foram visitados quarenta e cinco pontos de captação de água para abastecimento
público. Desse total, vinte e três constituem captações superficiais em rios, córregos ou
ribeirões. Outros vinte e um pontos de captação utilizam água subsuperficial, por meio de
poço profundo e em um ponto a água é retirada de mina. Nos distritos há cinco pontos de
captação de água, sendo assim divididos: dois poços profundos, duas minas e uma
captação superficial.
A Tabela 4.2.1 apresenta as informações coletadas em relação à prestação dos
serviços estudados nas sedes dos municípios. As informações coletadas foram: tipo de
tratamento de água, situação da concessão do abastecimento de água e esgoto sanitário,
sistema de captação de esgoto e realização ou não de tratamento dos efluentes domésticos
em cada uma das 22 cidades inseridas na bacia. A Tabela 4.2.2 descreve as informações
colhidas referentes aos cinco distritos localizados na bacia onde há a prestação dos serviços
estudados. A Figura 4.2.1 ilustra captações e estações de tratamento de água ocorrentes
em municípios da bacia.

Tabela 4.2. 1 - Tipo de Tratamento de água, Concessionárias, Captação e Tratamento de esgoto nas
sedes dos 22 Municípios da Bacia.

Tipo de tratamento Responsabilidade Responsabilidade Captação de Tratamento de


Município
de água abastecimento de água esgotamento sanitário esgoto sanitário esgoto sanitário

Alpinópolis Convencional COPASA Prefeitura Total Inexistente


Bom Jesus da Penha Simples desinfecção COPASA Prefeitura Parcial Inexistente
Capetinga Convencional COPASA Prefeitura Parcial Inexistente
Cássia Convencional COPASA Prefeitura Parcial Inexistente
Claraval Inexistente Prefeitura Prefeitura Total Inexistente
Delfinópolis Convencional COPASA COPASA Total Inexistente
Fortaleza de Minas Convencional COPASA Prefeitura Total Inexistente
Ibiraci Convencional COPASA Prefeitura Total Inexistente
Itamogi Convencional COPASA Prefeitura Total Inexistente
Itaú de Minas Convencional COPASA Prefeitura Total Inexistente
Jacuí Simples desinfecção COPASA Prefeitura Parcial Inexistente
Monte Santo de Minas Convencional COPASA Prefeitura Total Inexistente
Nova Resende Convencional COPASA Prefeitura Parcial Inexistente
Passos Convencional/Cloração SAAE SAAE Parcial Sim (40%)
Pratápolis Convencional SAAE SAAE Parcial Inexistente
Sacramento Sistema SAAE SAAE Total Total
São João Batista do Glória Compacto/Ascendente
Convencional SAAE SAAE Total Inexistente
São José da Barra Convencional/ETA COPASA Prefeitura Total Inexistente
São Pedro da União Pressurisada
Convencional COPASA Prefeitura Total Inexistente
São Roque de Minas Estação pressurisada COPASA COPASA Em construção Em construção
São Sebastião do Paraíso Convencional COPASA COPASA Total Inexistente
São Tomás de Aquino Simples desinfecção COPASA Prefeitura Total Inexistente

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -162-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 4.2. 2 - Informações sobre os serviços de abastecimento e esgotamento sanitários nos


distritos da área de estudo.

Responsabilidade Tipo de Tratamento de Responsabilidade Captação de Tratamento de


Distrito Município
Abastecimento Água água Esgotamento sanitário esgoto esgoto
Goianazes Capetinga COPASA Filtração direta COPASA Total Total
Olhos d´água Delfinópolis Prefeitura Inexistente Prefeitura Parcial Inexistente
Ponte Alta Delfinópolis Prefeitura Inexistente Prefeitura Parcial Inexistente
Milagres Monte Santo de Minas COPASA Simples desinfecção Prefeitura Parcial Inexistente
Guardinha São Sebastião do Paraíso COPASA Simples desinfecção Prefeitura Parcial Inexistente

(A) (B)
Figura 4.2. 1 - Captação de água (A) e estação de tratamento de água (B) em municípios do Médio
Rio Grande.

A Tabela 4.2.3 apresenta taxas cobradas pelo abastecimento de água em


municípios da bacia, conforme o tipo de usuário. Estes dados são referentes ao ano de
2010.

Tabela 4.2. 3 - Taxa de cobrança nos municípios da bacia (dados coletados nas agências locais em
2010).

Empresa Tipo de ligação Valor da Tarifa (mensal)


COPASA Residencial R$ 14,66 (6m³)
COPASA Comercial R$ 24,62 (6m³)
COPASA Industrial R$ 24,64 (6m³)
COPASA Públicas R$27,48 (6m³)
Prefeitura de Claraval Taxa única R$ 9,67
SAAE de Passos Residencial R$ 19,05 (15m³)
SAAE de Passos Comercial R$ 51,38 (30m³)
SAAE de Passos Industrial R$ 151,46 (60m³)
SAAE de Pratápolis Residencial R$ 12,83 (15m³)
SAAE de Pratápolis Comercial R$ 34,97 (30m³)
SAAE de Pratápolis Industrial R$ 102,02 (60 m³)
SAAE de Sacramento Residencial R$ 33,78 (20m³)
SAAE de Sacramento Comercial R$ 63,95 (20m³)
SAAE de Sacramento Industrial R$ 92,17 (60m³)
SAAE de S. J. B. do Glória Todas R$ 12,00 (15m³)

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -163-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

A micromedição é utilizada, total ou parcialmente, em vinte e um municípios da


bacia. Claraval é o único local onde não há hidrômetros nas casas, e em São José da Barra
o serviço está disponível em quatro de seus cinco bairros rurais. No total são 122.345
hidrômetros na bacia, divididos em 112.213 ligações residenciais, 7.480 ligações comerciais,
896 ligações industriais e 1.668 ligações públicas e/ou outras.
A coleta de esgoto é realizada de forma total em catorze municípios e parcial em
sete (Figura 4.2.2). No município de São Roque de Minas o sistema de captação está em
construção, bem como o sistema de tratamento de esgoto. No caso dos municípios onde a
captação de esgoto é parcial, as prefeituras responsáveis pelo serviço, na maioria dos
casos, não possuem informações exatas sobre a porcentagem da população atendida pelo
serviço.
Na bacia, existem três Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) em funcionamento.
A cidade de Sacramento é a única que atende 100% da população urbana. Na cidade de
Passos a ETE atende 40% da população. No distrito de Goianazes o sistema atende toda a
localidade. A Figura 4.2.3 apresenta a situação do tratamento de esgoto nos municípios.

Figura 4.2. 2 - Espacialização dos Serviços de Captação de Esgoto.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -164-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 4.2. 3 - Espacialização dos Serviços de Tratamento de Esgoto.

Em Sacramento o sistema de tratamento utilizado constitui de duas Lagoas


Facultativas, localizadas numa área destinada a esse empreendimento. O sistema
apresenta eficiência de 85% de tratamento e foi construído com recursos do governo
Federal no ano de 2000. Em Passos, a ETE foi construída, no ano de 2008, com recursos
próprios do SAAE. O tratamento utilizado consiste em Sistema de Reator Anaeróbio de
Fluxo Ascendente, com 80% de eficiência. As Figuras 4.2.4, 4.2.5, 4.2.6 e 4.2.7 apresentam
exemplos de descarga de esgoto e de estações de tratamento na bacia.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -165-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 4.2. 4 - ETE no distrito de Goianazes, município de Capetinga.

Figura 4.2. 5 - Lançamento de esgoto no município de São João Batista do Glória.

Figura 4.2. 6 - Reator Anaeróbio da ETE do município de Passos.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -166-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 4.2. 7 - ETE em construção no município de São Roque de Minas.

Na cidade de São José da Barra existe sistema de tratamento de esgoto em quatro


dos cinco bairros rurais existentes no município, porém não existe tratamento na área
urbana. São sistemas conhecidos como Células Compactas, Caixa Séptica e Filtro
Anaeróbio. Esses sistemas não possuem controle, uma vez que o nível de eficiência não é
comprovada por meio de análises laboratoriais e o sistema de manutenção das estações é
bastante precário.
Com base em informações obtidas nas administrações públicas municipais e visitas
“in loco” foi possível cadastrar o lançamento de esgoto in natura em 83 pontos de
lançamento na bacia. Esses lançamentos ocorrem em rios, represas, córregos e ribeirões
localizados em áreas urbanas ou próximas às cidades. O número total de lançamentos deve
ser maior, uma vez que muitas prefeituras não possuem informações exatas de todos os
pontos de lançamento de esgoto existentes.

4.2.1. Indicador de eficiência

Com o objetivo de classificar os municípios no âmbito deste estudo, utilizou-se de um


Indicador de Eficiência para os sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento
Sanitário, cujos critérios são descritos no Volume 1 desta publicação, no capítulo 9. A
Tabela 4.2.4 apresenta os valores do Indicador de Eficiência do Abastecimento de Água.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -167-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 4.2. 4 - Resultados do Indicador de Eficiência do Abastecimento de Água.

Fatores
Cidade Total
Tratamento Micromedição Consumo per capita Macromedição
Alpinópolis 1 1 1 1 1
Bom Jesus da Penha 1 1 1 1 1
Capetinga 1 1 1 1 1
Cássia 1 1 1 1 1
Claraval 0 0 0 0 0
Delfinópolis 1 1 1 1 1
Fortaleza de Minas 1 1 1 1 1
Ibiraci 1 1 1 1 1
Itamogi 1 1 1 1 1
Itaú de Minas 1 1 1 1 1
Jacuí 1 1 1 1 1
Monte Santo de Minas 1 1 1 1 1
Nova Resende 1 1 1 1 1
Passos 1 1 0 1 0,85
Pratápolis 1 1 0 1 0,85
Sacramento 1 1 0 1 0,85
São João Batista do Glória 1 1 1 1 1
São José da Barra 0,5 0,5 1 0,5 0,575
São Pedro da União 1 1 1 1 1
São Roque de Minas 1 1 1 1 1
São Sebastião do Paraíso 1 1 1 1 1
São Tomás de Aquino 1 1 1 1 1

Nos resultados do Indicador de Qualidade de Abastecimento de Água, 17 municípios


obtiveram nota 1,0, o que indica existência de tratamento de água, micro e macromedição e
consumo per capta dentro da faixa de valores desejáveis. Os 3 municípios que obtiveram
0,85 no Índice de Abastecimento de Água, foi pelo motivo de estarem fora da faixa de
consumo ideal, ou seja, 120 l/hab.dia.
O município de Claraval não possui tratamento de água, apenas é feita a captação e
a distribuição de água, o que lhe conferiu índice 0 de abastecimento de água. São José da
Barra, por sua vez, possui tratamento e medições parciais, o que lhe conferiu índice 0,575.
A Tabela 4.2.5 mostra os valores do Indicador de Eficiência do Esgotamento
sanitário da bacia do médio rio Grande.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -168-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 4.2. 5 - Indicador de Eficiência do Esgotamento Sanitário.

Fatores
Cidade Total
Tratamento Captação Equipe Própria
Alpinópolis 0 1 0 0,3
Bom Jesus da Penha 0 0,5 0 0,15
Capetinga 0 0,5 0 0,15
Cássia 0 0,5 0 0,15
Claraval 0 1 0 0,3
Delfinópolis 0 1 0 0,3
Fortaleza de Minas 0 1 0 0,3
Ibiraci 0 1 0 0,3
Itamogi 0 1 0 0,3
Itaú de Minas 0 1 0 0,3
Jacuí 0 0,5 0 0,15
Monte Santo de Minas 0 1 0 0,3
Nova Resende 0 0,5 0 0,15
Passos 0,5 0,5 1 0,55
Pratápolis 0 0,5 1 0,25
Sacramento 1 1 1 1
São João Batista do Glória 0 1 1 0,4
São José da Barra 0 1 0 0,3
São Pedro da União 0 1 0 0,3
São Roque de Minas 1 1 1 1
São Sebastião do Paraíso 0 1 0 0,3
São Tomás de Aquino 0 1 0 0,3

O Indicador de Eficiência de Esgotamento Sanitário indica resultados insatisfatórios,


11 municípios obtiveram 0,3; valor que mostra a presença de captação de esgoto e
ausência de tratamento. Apenas 2 municípios obtiveram índice 1,0 (Sacramento e São
Roque de Minas), uma vez que ambos os municípios possuem ou estão em fase de
conclusão do sistema de captação e tratamento de todo o esgoto gerado, além de
possuírem equipe própria para manutenção do sistema. O município de Passos obteve nota
0,55 por possuir coleta e tratamento parcial de esgoto. No município de São José da Barra,
por possuir tratamento de esgoto apenas em alguns bairros rurais e não na área urbana não
foi dada a pontuação no item "Tratamento".

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -169-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

5. DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS


SÓLIDOS

Fernanda Resende Vilela


Eduardo Goulart Collares

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -170-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

O Mapa da Figura 5.1 apresenta um panorama sobre o sistema de


disposição/tratamento de resíduos adotado nos 22 municípios que compõem a área de
abrangência da GD7 (dados de 2011): seis municípios dispõem os seus resíduos sólidos em
aterro controlado; cinco utilizam-se de unidades de triagem e compostagem regularizadas;
dois utilizam-se de unidades de triagem e compostagem não regularizadas; cinco dispõem
os seus resíduos em lixões; três municípios estão em processo de verificação pela FEAM e
um município dispõe seus resíduos fora do estado.

Figura 5. 1 - Forma de disposição/tratamento dos resíduos nos 22 municípios da Bacia do Médio Rio
Grande (FEAM, 2011).

Com relação à produção, apenas seis municípios produzem mais de 8 toneladas/dia


(Figura 5.2). A Figura 5.3 ilustra a produção média diária de resíduos nos 22 municípios.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -171-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Caracterização do Resíduo Sólido


10
9 8
8

Nº de Municípios
7 6
6
5 4 4
4
3
2
1
0
< 3 t/dia 3 a 5 t/dia 5 a 8 t/dia > 8 t/dia

Quantidade Produzida

Figura 5. 2 - Número de municípios por classe de produção de resíduos.

Quantidade de lixo produzida (t/dia)

100
90
Quantidade de lixo produzida

80
70
60
60
50
40
40
30
20 12
9 8 10
8,5 6 7 4 3
10 3,5 3 5 3 3 2,5 3,5 3
1,5 1,4 1,4
0

Municípios

Figura 5. 3 - Produção média diária de resíduos nos 22 municípios da Bacia do Médio Rio Grande
(dados disponibilizados pelos municípios em 2011).

As Figuras 5.4, 5.5, 5.6, 5.7, 5.8, 5.9, apresentam um panorama geral da gestão dos
resíduos sólidos nos municípios em relação aos aspectos: Controle Ambiental, Gestão e
Operação, UTC e Situação do Meio Físico Local. Os quatro grupos de atributos são
classificados, em cada um dos municípios como: satisfatório, alerta ou insatisfatório. O
Município de Claraval não foi avaliado por dispor os seus resíduos no estado de São Paulo.
Os itens subsequentes apresentam uma análise pormenorizada dos aspectos analisados.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -172-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Controle
Ambiental

Gestão e
operação

UTC

Localização

Satisfatório Alerta Insatisfatória Não possui este grupo

Figura 5. 4 - Situação da gestão dos resíduos sólidos nos municípios de Alpinópolis, Bom Jesus da
Penha, Cássia, Capetinga, Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí e
Monte Santo de Minas.

Controle
Ambiental

Gestão e
operação

UTC

Localização

Satisfatório Alerta Insatisfatória Não possui este grupo

Figura 5. 5 - Situação da gestão dos resíduos sólidos nos municípios de Nova Resende, Passos,
Pratápolis, São João Batista do Glória, São José da Barra, São Pedro da União, São Roque de
Minas, São Sebastião do Paraíso, São Tomás de Aquino e Sacramento.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -173-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 5. 6 - Mapa de Controle Ambiental.

Figura 5. 7 - Mapa de Gestão e Operação Municipal.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -174-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 5. 8 - Mapa de Unidade de Triagem e Compostagem.

Figura 5. 9 - Mapa de Localização da Disposição Final dos Resíduos Sólidos.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -175-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

5.1. Panorama da situação dos resíduos sólidos nos


municípios do médio Rio Grande

5.1.1. Com relação ao Controle Ambiental e o Processo de Gestão e Operação

5.1.1.1. Proteção do local de disposição/tratamento

Em relação à proteção dos locais de disposição/tratamento, os atributos


considerados na avaliação foram presença de portão de acesso; presença de vigia nos
locais de disposição; isolamento da área nos locais de disposição; presença de catadores
nos locais de disposição e presença de animais nesses locais. Oito locais foram
considerados protegidos, nove parcialmente protegidos e quatro não protegidos (Figura
5.1.1).

20

15
Nº de Municípios

10 9
8

5 4

0
Protegidos Parcialmente Não protegidos

Figura 5.1. 1 - Avaliação geral quanto à proteção do local de disposição/tratamento.

Os municípios que se enquadraram como protegidos foram Fortaleza de Minas,


Itamogi, Monte Santo de Minas, Nova Resende, Passos, Pratápolis, São João Batista do
Glória e São José da Barra. Os que se enquadraram como parcialmente protegidos: Bom
Jesus da Penha, Capetinga, Delfinópolis, Itaú de Minas, Jacuí, Sacramento, São Pedro da
União, São Roque de Minas e São Sebastião do Paraíso. O restante dos municípios se
enquadrou na classe em que os locais de disposição não são protegidos.
O primeiro item considerado na classificação em relação à proteção do local de
disposição foi o portão de acesso, uma vez que ele limita a entrada de pessoas não
autorizadas e reduz a invasão de catadores no local de disposição. A Figura 5.1.2 ilustra a
situação.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -176-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

30

25
21

Nº de Municípios
20

15

10

5
0
0
Sim Não

Figura 5.1. 2 - Presença de portão de acesso no local de disposição/tratamento.

O segundo item avaliado foi a presença de vigias. Os locais que possuem vigias,
principalmente em horário noturno, estão menos sujeitos à entrada de pessoas não
autorizadas, além de evitar a catação. A Figura 5.1.3 ilustra o número de locais de
disposição/tratamento que possuem vigias para auxiliar no controle e proteção desses
locais. Somente em seis municípios há vigias nos locais de disposição. São eles: Fortaleza
de Minas; Passos; Itamogi; Nova Resende; Monte Santo de Minas e Sacramento.

30

25
Nº de Municípios

20
15
15

10
6
5

0
Sim Não

Figura 5.1. 3 - Presença de vigia nos locais de disposição/tratamento.

O terceiro item avaliado refere-se ao isolamento da área, que tem relevância em


aspectos como: barreira visual e isolamento do local (necessário para impedir o acesso de
animais e pessoas). Todos os vinte e um municípios apresentaram algum tipo de isolamento
(Figura 5.1.4), sendo que na maioria deles para esse isolamento utilizou-se arame farpado,
o que não impede à entrada de animais e catadores. Alguns locais possuem cercamento
parcial com cerca viva.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -177-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

30

25
21

Nº de Municípios
20

15

10

5
0
0
Sim Não

Figura 5.1. 4 - Isolamento da área nos locais de disposição/tratamento.

O quarto item refere-se à presença de catadores no local de disposição/tratamento, o


que diminui a proteção desses locais e causam exposição da saúde humana e ambiental.
Em seis municípios foram encontrados catadores no local de disposição, são eles:
Alpinópolis; Sacramento; Capetinga; São Tomás de Aquino; Cássia e Ibiraci. Alguns
municípios com UTC possuem associações de catadores de materiais recicláveis que atuam
no local (Figura 5.1.5).

30

25
Nº de Municípios

20
15
15

10
6
5

0
Sim Não

Figura 5.1. 5 - Presença de catadores nos locais de disposição/tratamento.

O quinto item trata da presença de animais, que foi notada na maioria dos municípios
(Figura 5.1.6). Em alguns locais foi perceptível o alojamento permanente desses animais.
Os municípios onde se observou animais nos locais de disposição foram: Alpinópolis; São
Roque de Minas; Sacramento; Bom Jesus da Penha; Nova Resende; Fortaleza de Minas;
Passos; São João Batista do Glória; Itaú de Minas; São Tomás de Aquino; Jacuí;
Delfinópolis; São Sebastião do Paraíso; Cássia; Ibiraci e São Pedro da União.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -178-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

30

25

Nº de Municípios
20
15
15

10
6
5

0
Sim Não

Figura 5.1. 6 - Presença de animais no local de disposição/tratamento.

5.1.1.2. Com relação ao controle ambiental

Com relação aos componentes de controle ambiental, os atributos considerados


nessa avaliação foram: drenagem pluvial; tratamento de efluentes; drenagem de gases;
drenagem de chorume; camada impermeabilizante; frequência de recobrimento e placa de
alerta e identificação. Nenhum dos municípios apresentou classificação satisfatória, um
município apresentou situação razoável (Jacuí) e vinte municípios apresentaram situação
insatisfatória (Figura 5.1.7).

25

20
20
Nº de Municípios

15

10

0 1
0
Satisfatório Razoável Insatisfatório

Figura 5.1. 7- Avaliação geral dos locais de disposição/tratamento com relação ao controle ambiental.

Os principais atributos considerados referem-se a elementos que podem minimizar o


impacto ambiental gerado pela atividade: placa de alerta e identificação; drenagem pluvial;
tratamento de efluentes; dreno de gases; dreno de chorume; camada impermeabilizante e a
frequência de recobrimento do lixo. Estes sete atributos foram analisados a fim de proceder

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -179-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

à classificação (satisfatório, razoável e insatisfatório) dos locais de disposição de resíduos


sólidos.
A placa de alerta e identificação é importante no aspecto da identificação do local de
disposição e disponibilização de avisos e alertas para funcionários e visitantes. A Figura
5.1.8 ilustra a situação. Os municípios que atendem parcialmente são: São Roque de Minas;
Nova Resende e São Sebastião do Paraíso. O município de Sacramento não atende.

20
17
16
Nº de Municípios

12

4 3
1
0
Sim Parcial Não

Figura 5.1. 8 - Presença de placa de alerta e identificação nos locais de disposição/tratamento.

A drenagem pluvial é um item de controle ambiental importante para desviar as


águas pluviais da área de operação do aterro que podem provocar transtornos e o aumento
da produção de líquidos percolados. Somente o município de São João Batista do Glória
apresentou algum tipo de drenagem para captar as águas provenientes do entorno do
aterro, evitando que as mesmas escoem sobre as camadas de resíduos (Figura 5.1.9).Três
municípios apresentaram drenagem pluvial de forma parcial: Alpinópolis; Jacuí e Pratápolis
e os demais municípios ainda não implantaram nenhum sistema de drenagem nos seus
locais de disposição/tratamento.

20
17
16
Nº de Municípios

12

4 3
1
0
Sim Parcial Não

Figura 5.1. 9 - Estruturas de drenagem pluvial nos locais de disposição/tratamento.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -180-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Com relação à drenagem de gases, drenagem de percolados, tratamento de


percolados e impermeabilização de fundo dos locais de disposição/tratamento, nenhum
município apresenta esses componentes funcionando adequadamente (Figuras 5.1.10;
5.1.11; 5.1.12 e 5.1.13).
25
21
20
Nº de Municípios

15

10

0
0
Sim Não

Figura 5.1. 10 - Drenagem de gases nos locais de disposição/tratamento.

25
21
20
Nº de Municípios

15

10

0
0
Sim Não

Figura 5.1. 11 - Drenagem de percolados nos locais de disposição/tratamento.

25
21
20
Nº de Municípios

15

10

0
0
Sim Não

Figura 5.1. 12 - Tratamento de percolados nos locais de disposição/tratamento.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -181-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

25
21
20

Nº de Municípios
15

10

0
0
Sim Não

Figura 5.1. 13 - Camada impermeabilizante nos locais de disposição/tratamento.

São poucos os municípios que realizam o recobrimento do lixo diariamente,


diminuindo assim, a presença de vetores, odores fortes e animais domésticos. Dos vinte e
um municípios, somente quatro compactam e recobrem o lixo diariamente. Na maior parte
dos municípios o recobrimento é realizado semanalmente. Há ainda, municípios que
recobrem o lixo ocasionalmente ou não recobrem, usando até mesmo, o artifício da queima
do lixo (Figura 5.1.14).

10
8
8
Nº de Municípios

6
6
4
4 3

2
0
0
Todos os dias A cada dois dias A cada três dias Uma vez por Ocasionalmente
semana

Figura 5.1. 14 - Frequência de recobrimento e compactação do lixo.

Somente os municípios de Passos; São José da Barra; Itamogi e São Sebastião do


Paraíso realizam o recobrimento diário. O recobrimento ocorre uma vez por semana em
Bom Jesus da Penha; Nova Resende; Monte Santo de Minas; Capetinga; São Tomás de
Aquino; Jacuí e São Pedro da União, sendo que nos locais de disposição dos municípios de
Monte Santo de Minas e Capetinga foi observada a queima de lixo. A cada três dias, o
recobrimento do lixo ocorre nas cidades de Cássia, Fortaleza de Minas e Itaú de Minas. Em
seis municípios o recobrimento do lixo ocorre ocasionalmente ou não ocorre: Sacramento;

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -182-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

São João Batista do Glória; São Roque de Minas; Sacramento; Pratápolis; Delfinópolis e
Ibiraci.

5.1.2. Com relação à localização

A avaliação deste grupo é relativa ao local de disposição, considerando


acessibilidade e infraestrutura e a adequabilidade do meio físico para receber o aterro de
resíduos.

5.1.2.1. Acessibilidade e infraestrutura

Em relação à acessibilidade e infraestrutura os seguintes atributos foram


considerados: distância de aglomerações populacionais; estradas de acesso; distância do
ponto de coleta; uso e ocupação do solo no entorno e infraestrutura. A Figura 5.1.15
apresenta a situação geral dos locais de disposição/tratamento quanto à acessibilidade e
infraestrutura. Apenas três municípios foram considerados satisfatórios: Delfinópolis;
Fortaleza de Minas e Sacramento. Todos os demais municípios apresentaram classificação
razoável.

20
18

15
Nº de Municípios

10

5
3

0
0
Satisfatório Razoável Insatisfatório

Figura 5.1. 15 - Avaliação geral quanto à acessibilidade e infraestrutura.

O primeiro item avaliado foi a distância de aglomerações populacionais,


considerando que o local deverá estar distante de aglomerações populacionais o suficiente
para evitar o desconforto caudado por odores fortes, carreamento do lixo e poluição aérea,
sonora e visual. Não é recomendado, entretanto, que o local seja muito distante do centro
de coleta, visando a minimização de custos e impactos ocasionados com o transporte. A
Figura 5.1.16 apresenta as distâncias dos locais de disposição/tratamento. A maioria dos

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -183-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

municípios está distante de aglomerações urbanas entre 2 e 8 km, enquadrando-se como


satisfatório. São João Batista do Glória, Itaú de Minas e Pratápolis apresentam distância da
zona urbana inferior a 1 km, o que não é considerado adequado.

10

8
Nº de Municípios

6 6 6
6

4
3

0
0
2 à 5 km 1 à 2 km 5 à 8 km > 8 km < 1 km

Figura 5.1. 16 - Distância do local de disposição/tratamento a aglomerações populacionais.

O segundo item avaliado foi estrada de acesso. A Figura 5.1.17 mostra que nove
municípios apresentaram estradas cerca de 90% constituídas por vias pavimentadas: Bom
Jesus da Penha; Delfinópolis; Ibiraci; Passos; Pratápolis; São João Batista do Glória; São
José da Barra; São Sebastião do Paraíso e Sacramento. Os municípios que possuem
estradas de acesso com 50 a 90% de vias pavimentadas foram: São Tomás de Aquino e
Capetinga. Todos os demais municípios apresentaram estradas de terra de fácil acesso.

10 10
9

8
Nº de Municípios

2
2

0 0
0
Via Pavimentada Via Pavimentada Estrada de terra Estrada de terra Praticamente
(> 90%) (50 à 90%) de fácil acesso de difícil acesso Inacessível

Figura 5.1. 17 - Estradas de acesso aos locais de disposição/tratamento.

O terceiro item avaliado foi a distância do ponto de coleta. A Figura 5.1.18 mostra
que, em quinze municípios, o ponto de coleta está a menos de 5 km. Nos seis municípios

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -184-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

restantes, essa distância está entre 5 e 10 km, sendo eles: Bom Jesus da Penha, Ibiraci,
Nova Resende, Passos, São José da Barra e São Roque de Minas.

20

15
15
Nº de Municípios

10

6
5

0 0
0
< 5 km 5 à 10 km 10 à 15 km > 15 km

Figura 5.1. 18 - Distância do ponto de coleta.

Com relação ao uso e ocupação do solo no entorno, os resultados são apresentados


na Figura 5.1.19. Em catorze municípios, o uso e ocupação do solo no entorno é composto
por pastagem. Em oito municípios predominam as culturas agrícolas ou silvicultura, são
eles: Cássia, Ibiraci, Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí, Nova Resende, Passos e São Tomás de
Aquino.

20
18
16 14
14
Nº de Municípios

12
10 8
8
6
4
2 0 0 0
0
Área já Pastagem Culturas Reflorestamento APP, área
degradada Agrícolas ou capoeira urbanizada

Figura 5.1. 19 - Uso e ocupação do solo no entorno nos locais de disposição/tratamento.

Com relação aos componentes de infraestrutura considerou-se a disponibilidade de


água, energia e telefone. A Figura 5.1.20 mostra que nove municípios dispõem de todos os
componentes considerados: Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí,
Nova Resende, Pratápolis, São João Batista do Glória e São Roque de Minas. Com
disponibilidade de dois dos componentes estão: Bom Jesus da Penha, Monte Santo de

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -185-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Minas e São Tomás de Aquino. Os outros municípios possuem apenas um dos


componentes.

20

15
Nº de Municípios

10 9 9

5
3

0
0
Facilidade de Facilidade de Facilidade de Dificuldade de
obtenção dos 3 obtenção de 2 obtenção de 1 dos obtenção de todos
recursos recursos recursos os recursos

Figura 5.1. 20- Componentes de infraestrutura presente nos locais de disposição/tratamento.

5.1.2.2. Adequabilidade do meio físico do local de disposição

Os atributos avaliados quanto à adequabilidade do meio físico no local de


disposição/tratamento foram área de recarga de aquífero; profundidade do lençol freático;
processos que envolvem aspectos como inundação, movimentos de massa e erosão;
declividade e textura do solo. Os locais foram classificados como satisfatório, razoável ou
insatisfatório. A Figura 5.1.21 mostra que dezoito locais de disposição/tratamento não são
considerados vulneráveis quanto ao meio físico. Os locais de disposição/tratamento dos
municípios de Cássia, Ibiraci e São Pedro da União foram considerados razoáveis.

20
18

15
Nº de Municípios

10

5
3

0
0
Satisfatório Razoável Insatisfatório

Figura 5.1. 21 - Avaliação geral da adequabilidade do meio físico do local de disposição/tratamento.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -186-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

O primeiro atributo avaliado com relação à adequabilidade do meio físico foi a


ocorrência de áreas de recarga de aquíferos confinados, o que não foi verificado em
nenhum dos locais (Figura 5.1.22).

30

25
21
Nº de Municípios

20

15

10

5
0
0
Sim Não

Figura 5.1. 22 - Ocorrência de áreas de recarga de aqüíferos nos locais de disposição/tratamento.

Com relação à profundidade do lençol freático o resultado é apresentado na Figura


5.1.23. Em todos os municípios o local de disposição/tratamento possui profundidade
aparente do lençol freático superior a 8 metros, com exceção do município de Capetinga
onde a profundidade está entre 5 e 8 metros. Ambas as situações são consideradas
adequadas.

30

25
20
Nº de Municípios

20

15

10

5
1
0 0 0
0
> 8 metros 5 à 8 metros 3 à 5 metros < 3 metros superficial

Figura 5.1. 23 - Profundidade do lençol freático em relação á base do aterro e/ou vala.

Com relação aos processos, avaliou-se a ocorrência de inundação, erosão ou


movimentos de massa. Nenhum local de disposição/tratamento apresenta a ocorrência de
processos (Figura 5.1.24).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -187-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

30

25
21

Nº de Municípios
20

15

10

0
0
Sim Não

Figura 5.1. 24 - Ocorrência de processos (inundação, erosão e movimentos de massa).

Avaliaram-se, também, características do relevo, em especial a declividade do


terreno. A Figura 5.1.25 indica que prevalecem locais com declividades entre 2 e 10%.
Quatro municípios possuem seus locais de disposição/tratamento em áreas com
declividades entre 10 e 20%: Bom Jesus da Penha, Cássia, Nova Resende e São Tomás de
Aquino. Somente no município de São Pedro da União o local de disposição/tratamento está
situado em local com declividade superior a 20%.

30

25
Nº de Municípios

20

15
11
10
5
5 4
1 0
0
2 à 5% 5 à 10% 10 à 20% 20 à 30% > 30%

Figura 5.1. 25 - Declividade dos locais de disposição/tratamento.

A textura do solo possui grande influência na permeabilidade e, consequentemente,


na vulnerabilidade dos aquíferos. A Figura 5.1.26 mostra a textura típica dos solos
ocorrentes nos locais de disponibilização/tratamento. A maioria dos locais de disposição
apresenta um solo arenoso ou siltoso. As condições mais desfavoráveis ocorrem nos
municípios de Cássia, Itamogi, Passos e Monte Santo de Minas.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -188-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

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25

Nº de Municípios
20

15
12
10

5 4
3
1 1
0
Argiloso Arenoso ou Teor de argila Com muito Areia
siltoso entre 25 à 45% silte ou areia

Figura 5.1. 26 - Textura típica dos solos nos locais de disposição/tratamento.

Além dos aspectos relacionados à vulnerabilidade do terreno, visto até agora neste
tópico, é importante o estudo do terreno para fins de operacionalidade do local e da
disponibilidade de materiais naturais de empréstimo (solos para aterros, liners e cobertura
diária do lixo). Para a avaliação neste âmbito consideraram-se os seguintes atributos:
ocorrências de matacões; profundidade do substrato rochoso; característica do perfil de
alteração e textura do solo. A Figura 5.1.27 qualifica os locais de disposição/tratamento
quanto a este aspecto. A maioria dos municípios apresenta condições satisfatórias, com
exceção dos municípios de Cássia, Fortaleza de Minas, Itamogi, Monte Santo de Minas,
Passos, São João Batista do Glória e Sacramento, que apresentam condições razoáveis.

20

15 14
Nº de Municípios

10
7

0
0
Satisfatório Razoável Insatisfatório

Figura 5.1. 27 - Avaliação geral da operacionalidade do local e da adequabilidade dos materiais de


empréstimo.

Com relação à ocorrência de matacões, apenas o município de Sacramento


apresentou poucas e pequenas ocorrências. A Figura 5.1.28 ilustra a situação.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -189-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

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25
20
Nº de Municípios
20

15

10

5
1 0
0
0
Inexistentes Poucos e pequenos Grandes com pouca Ocorrência intensa
ocorrência

Figura 5.1. 28 - Ocorrências de matacões nos locais de disponibilização/tratamento.

Com relação à profundidade do substrato rochoso a maioria dos locais possui


substrato a uma profundidade superior a 5 metros. Três locais apresentam substrato
rochoso com profundidade entre 3 e 5 metros, e apenas o local de disposição/tratamento do
município de Passos possui profundidade do substrato inferior a 3 metros (Figura 5.1.29).

30

25
Nº de Municípios

20

15

10 8 8

5 4
1
0
0
> 10 metros 5 à 10 metros 3 à 5 metros < 3 metros Superficial

Figura 5.1. 29 - Profundidade do substrato rochoso dos locais de disposição/tratamento.

Com relação ao perfil de alteração dos solos verificou-se, principalmente, a


ocorrência de solo superficial laterítico que, normalmente, constitui um bom material para
uso no próprio local de execução de aterros, camadas de impermeabilização (liners) e para
o recobrimento diário dos resíduos. A maioria dos municípios possui perfil de alteração
satisfatório, com exceção dos municípios de Passos e São Sebastião do Paraíso, onde o
material de cobertura é o saprolito (Figura 5.1.30).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -190-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

30

25

Nº de Municípios 20

15

10
7 7
5
5
2
0
0
Solo superficial Solo superficial Solo superficial Saprólito e/ou Rocha aflorante
laterítico (3 à 5 laterítico (1 à 3 laterítico (> 5 rocha a - de 3
metros) metros) metros) metros

Figura 5.1. 30 - Perfis de alteração do solo nos locais de disposição/tratamento.

5.1.3. Com relação à gestão e operação das UTC´s

Os indicadores que compõem o processo de gestão e operação das UTC’s agregam


importantes fatores da gestão, incluindo alguns referentes à infraestrutura e outros
referentes ao processo de compostagem.
Dentre os vinte e um municípios avaliados, oito possuem Unidade de Triagem e
Compostagem (UTC) e destes, sete estão em situação regular, apresentando licença
ambiental de operação da FEAM e recebendo ICMS ecológico: São João Batista do Glória,
Itamogi, Fortaleza de Minas, Nova Resende, Pratápolis, Jacuí e Delfinópolis. A UTC do
município de Itaú de Minas, não está licenciada. Outras duas cidades possuem estrutura
para o funcionamento de uma UTC, mas não estão sendo utilizadas: São Roque de Minas e
Sacramento.
Os atributos avaliados permitiram classificar as UTCs quanto à infraestrutura,
operação da central de triagem e o processo de compostagem. Com relação à infraestrutura
e operação foram considerados os seguintes atributos: frequência da triagem; percentual do
município atendido pela coleta; infraestrutura e frequência da caracterização quantitativa e
gravimétrica do lixo. A Figura 5.1.31 representa a qualificação das unidades de triagem e
compostagem quanto à sua infraestrutura e operação. Somente quatro unidades de triagem
e compostagem apresentam condições satisfatórias quanto à sua infraestrutura e operação:
Fortaleza de Minas, Jacuí, Nova Resende e São João Batista do Glória. Nas outras quatro
unidades as condições foram consideradas insatisfatórias.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -191-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

10

Nº de Municípios 6

4 4
4

0
0
Satisfatória Razoável Insatisfatória

Figura 5.1. 31- Análise geral da infraestrutura e operação das UTC’s.

O primeiro fator avaliado nas unidades de triagem, com referência ao sistema de


infraestrutura e operação, foi o programa de coleta seletiva. A Figura 5.1.32 mostra que dos
oito municípios, quatro não dispõem de coleta seletiva e os outros quatro possuem coleta
seletiva em toda a área urbana: Fortaleza de Minas, Jacuí, Nova Resende e São João
Batista do Glória.

10

8
Nº de Municípios

6
4 4
4

2
0
0
Toda a área urbana Alguns bairros Não há coleta seletiva
implantada

Figura 5.1. 32 - Porcentagem do município atendido pela coleta seletiva nos 22 municípios do Médio
Rio Grande.

O segundo fator avaliado foi a frequência da triagem. A Figura 5.1.33 mostra que a
frequência varia entre os municípios. Dos municípios que possuem coleta seletiva, a triagem
ocorre apenas nos dias de coleta seletiva no município de Nova Resende. Os municípios
que realizam uma triagem diária são Fortaleza de Minas, Jacuí e São João Batista do Glória.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -192-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

10

Nº de Municípios
6
4
4 3

2
1

0
Apenas nos dias de Todos os dias Não há coleta seletiva
coleta seletiva implantada

Figura 5.1. 33 - Frequência da triagem nas UTC’s.

O terceiro fator avaliado foi a frequência da caracterização quantitativa e gravimétrica


do lixo. A Figura 5.1.34 apresenta que nenhum município realiza a caracterização
gravimétrica do lixo pelo menos duas vezes ao ano. Os municípios que realizam essa
caracterização anualmente são Fortaleza de Minas, Jacuí e São João Batista do Glória. Os
municípios que realizam a caracterização de forma esporádica são Delfinópolis e Pratápolis.
Nos municípios de Itamogi, Itaú de Minas e Nova Resende não há conhecimento sobre a
realização da caracterização.

3 3 3

2
Nº de Municípios

0
0
Pelo menos 2 Anual Esporádica Não se sabe
vezes ao ano

Figura 5.1. 34 - Frequência da caracterização quantitativa e gravimétrica do lixo.

O quarto fator avaliado foi a infraestrutura necessária para uma adequada operação,
tais como peneiras, prensas, moegas e esteiras. Todos os municípios dispõem de uma
infraestrutura mínima (Figura 5.1.35).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -193-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

10
8
8

Nº de Municípios
6

0 0 0
0
Todos os Apenas os Precária Não
principais componentes
componentes essenciais

Figura 5.1. 35 - Disponibilidade de componentes de Infraestrutura das UTC’s.

As UTCs foram avaliadas, também, quanto ao processo de compostagem e, neste


âmbito, os seguintes fatores foram avaliados: coleta de orgânicos; drenagem dos efluentes
do pátio de compostagem; tratamento dos efluentes do pátio de compostagem; estado de
conservação do pátio de compostagem e destinação do composto orgânico.
A Figura 5.1.36 mostra que, somente, a usina de Jacuí recebeu classificação
satisfatória quanto ao seu processo de compostagem. Em Delfinópolis, Fortaleza de Minas,
Itamogi, Nova Resende e São João Batista do Glória, o processo de compostagem foi
classificado como razoável. Nas UTCs de Itaú de Minas e Pratápolis o processo não ocorre
ou ocorre de forma insatisfatória.

10

8
Nº de Municípios

6
5

2
2
1

0
Satisfatório Razoável Insatisfatório

Figura 5.1. 36 - Avaliação geral do processo de compostagem das UTC’s.

O primeiro fator avaliado no âmbito do processo de compostagem foi a ação de


coleta domiciliar da matéria orgânica. Quando o orgânico é coletado, separado dos outros
resíduos torna-se mais fácil e sadio o trabalho dos triadores e, evita de serem dispostos
juntos com os rejeitos. A Figura 5.1.37 mostra que a coleta de orgânicos não é realizada

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -194-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

separadamente em nenhum dos oito municípios. Os municípios em que a coleta é realizada


junto com secos e rejeitos são Fortaleza de Minas, Jacuí, Nova Resende e São João Batista
do Glória. Os demais não possuem coleta seletiva implantada.

4 4
4
Nº de Municípios

0
0
Realizada Realizada junto com Não há coleta seletiva
separadamente secos e rejeitos implantada

Figura 5.1. 37 - Coleta seletiva da matéria orgânica.

O segundo fator avaliado foi a ocorrência de sistema de drenagem do chorume


produzido durante a compostagem. A Figura 5.1.38 mostra que em seis unidades há
sistema adequado. Na unidade de Nova Resende o sistema existe de forma precária e em
Pratápolis não existe.

10

8
Nº de Municípios

6
6

2
1 1

0
Sim Precária Não

Figura 5.1. 38 - Ocorrência de sistema de drenagem de chorume no pátio de compostagem das


UTC’s.

Com relação ao sistema de tratamento do chorume, na unidade de Pratápolis, ele


não existe e, em Itaú de Minas, o sistema não está sendo utilizado. Nas outras seis
unidades, o sistema existe na forma de fossa séptica (Figura 5.1.39).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -195-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

10

Nº de Municípios
6
6

2
2

0
Sim Não

Figura 5.1. 39 - Ocorrência de sistema de tratamento do chorume do pátio de compostagem das


UTC’s.

Referente ao estado de conservação do pátio, somente no município de Itaú de


Minas, o pátio de compostagem encontra-se em bom estado, entretanto não está sendo
usado para a finalidade proposta. No município de Pratápolis, o pátio de compostagem da
usina encontra-se em condições inadequadas. Todas as demais unidades apresentam
pátios em condições razoáveis, com rachaduras eventuais (Figura 5.1.40).

10

8
Nº de Municípios

6
6

2
1 1
0
0
Em bom estado Com rachaduras Precário Em péssimas
eventuais condições

Figura 5.1. 40 - Estado de conservação do pátio de compostagem nas UTC’s.

O último fator avaliado foi o destino do composto orgânico produzido. A Figura 5.1.41
mostra que nenhum dos municípios comercializa regularmente seu composto orgânico.
Cinco dos municípios doam regularmente ou o utilizam em componentes públicos (praças,
canteiros de vias, etc): Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Itamogi, Jacuí e Nova Resende. O
composto é eventualmente doado, comercializado ou utilizado pela prefeitura nos
municípios de Pratápolis e São João Batista do Glória.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -196-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

10

8
Nº de Municípios

6 5

4
2
2
0 0
0
Regularmente Regularmente doado Eventualmente Sem uso
comercializado ou utilizado doado, comercializado
ou utilizado

Figura 5.1. 41 - Destino do composto orgânico produzido nas UTCs.

Em uma análise conclusiva com relação aos municípios que possuem UTC, Nova
Resende, Jacuí, Fortaleza de Minas e São João Batista do Glória são os que possuem as
melhores qualidades, principalmente por apresentarem condições operacionais nas UTC
relativamente favoráveis e coleta seletiva implantada em todo o município. Apresentam-se,
em condições razoáveis, os municípios de Itamogi e Delfinópolis, entretanto, dependem de
adequações importantes no local de destinação final e da implantação da coleta seletiva.
Pratápolis e Itaú de Minas são os municípios que se apresentaram em piores condições.

5.2. Considerações finais com relação à gestão dos resíduos


sólidos nos municípios do Médio Rio Grande

A situação da gestão dos resíduos sólidos nos municípios que compõem as sub-
bacias hidrográficas do Médio Rio Grande ainda é muito precária e os processos
inadequados de operação do sistema e de disposição final certamente afetam,
significativamente, os recursos hídricos. O controle ambiental é feito de maneira satisfatória
em apenas dois municípios e metade dos municípios não possuem sistema de operação
adequado.
Os municípios onde o processo de disposição/tratamento é realizado em Unidades
de Triagem e Compostagem, que são municípios com população urbana inferior a 10 mil
habitantes, podem ser considerados os que apresentam as melhores condições na bacia,
com relação aos resíduos sólidos urbanos. Alguns destes municípios possuem licença
ambiental de operação e são monitorados regularmente pelo órgão ambiental competente. A
manutenção do ICMS Ecológico é um fator que estimula estes municípios a manterem-se
regularizados.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -197-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Os municípios maiores, Passos e São Sebastião do Paraíso, já possuem licença


ambiental para a instalação dos seus aterros sanitários, entretanto, só em São Sebastião do
Paraíso as obras de instalação foram iniciadas, mas, como o município ainda não possui
licença de operação, continua dispondo o lixo de forma inadequada.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -198-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

6.DIAGNÓSTICO DAS INTERVENÇÕES


ANTRÓPICAS PONTUAIS E
LINEARES

Eduardo Goulart Collares


Elias Venâncio Chagas
Rodolfo Moreira Carvalho
Liz Abreu Danúbila
Tereza Cristina de Faria Kraüss Pereira

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -199-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

6.1. Considerações iniciais

Além das atividades antrópicas já tratadas neste volume (atividades urbanas e


agropecuárias, sistema viário, resíduos sólidos e sistema público de água e esgoto), existem
outras que, assim como as já expostas, tendem a provocar alterações que, se não forem
controladas, podem ocasionar sérios danos ambientais.
Neste capítulo serão apresentados resultados referentes aos estudos realizados com
estas outras atividades pontuais que, para fins de uma melhor exposição foram separadas e
denominadas da seguinte maneira: atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro
setor; atividades de mineração; atividades ligadas ao turismo rural. Os aspectos
metodológicos relacionados a esta abordagem encontram-se no Volume 1 desta publicação,
capítulo 7.

6.2. Atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro


setor

Estão inseridas neste estudo as atividades industriais, envolvendo indústrias


químicas, metalúrgicas e alimentícias; atividades de processamento mineral (minerações
com setor de processamento); obras e atividades de infraestrutura, tais como aeroportos e
hidroelétricas; serviços e comércio, envolvendo as atividades situadas no entorno ou fora
dos centros urbanos, tal como postos de combustível, silos e outros. Após análise e triagem
preliminar dos dados levantados, foram selecionadas 327 atividades consideradas de médio
e grande porte e que foram, então, incorporados à base georreferenciada. As Figuras 6.2.1
e 6.2.2 mostram a quantificação dos empreendimentos agrupados por tipologia.

Número de Empreendimentos por Tipologia


100 95
90

80

60 51
46

40
22 23
20

0
Serviço e Indústria Indústria Indústria Atividades Atividades de
Comércio Química Alimentícia Metalúrgica Minerárias Infra-Estrutura
Atacadista

Figura 6.2. 1 - Número de empreendimentos por tipologia de atividade.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -200-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Representatividade de Atividades por Tipologia Serviço e Comércio Atacadista

Indústria Química
14,10%
29,00%
Indústria Alimentícia
27,50%
Indústria Metalúrgica
15,60%

7,10% 6,72% Atividades Minerárias

Atividades de Infra-Estrutura

Figura 6.2. 2 - Percentual de empreendimentos por tipologia de atividade.

Dentre as 327 atividades levantadas, 222 envolvem processamento industrial e, para


estas, levantou-se o número de funcionários. Os resultados são apresentados na Figura
6.2.3.

Número de Indústrias por Número de Funcionários


160
145
140
120
Nº de Indústrias

100
80
60
40 30 30
20 11
2 4
0
1 a 20 21 a 50 51 a 100 101 a 300 300 a 500 > 500

Nº de Funcionários

Figura 6.2. 3 - Número de indústrias por faixas de número de funcionários.

O mapa da Figura 6.2.4 apresenta a distribuição de indústrias químicas por


município. Dentre as indústrias envolvidas nesta classificação estão: processos de
curtimento de couro (vegetal e químico), fábricas de produtos de materiais cirúrgicos,
lavanderia e tingimento de matérias têxteis, dentre outros. A Figura 6.2.5 apresenta a
distribuição de indústrias alimentícias (laticínios, indústrias de doces, compotas e outros) por
município e a Figura 6.2.6 a distribuição de indústrias metalúrgicas (serralherias, fabricação
de produtos minério-metalúrgico e outros) por município.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -201-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

A Figura 6.2.7 apresenta o mapa com a classificação dos municípios por número
de atividades de serviços e comércio (Postos de combustíveis, bases de armazenamento,
etc ).

Figura 6.2. 4 - Classificação dos municípios pelo número de indústrias químicas.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -202-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.2. 5 - Classificação dos municípios pelo número de indústrias alimentícias.

Figura 6.2. 6 - Classificação dos municípios pelo número de indústrias metalúrgicas.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -203-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.2. 7 - Classificação dos municípios pelo número de atividades de serviço e comércio.

6.2.1. Classificação das atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro


setor por município, macrounidades e unidades ambientais

Neste tópico, os resultados referentes às atividades industriais, de infraestrutura e do


terceiro setor serão avaliados por municípios, macrounidades ambientais e unidades
ambientais. As classes foram definidas utilizando-se de um critério estatístico envolvendo o
método do desvio padrão (Standard Deviation) e desta forma, foram constituídos os limites
entre três classes: Sem Relevância, Mediamente Relevante e Relevante. Partindo-se
deste princípio, nas Tabelas 6.2.1, 6.2.2 e 6.2.3 encontram-se os números de ocorrências
para classificação das atividades por municípios, macrounidades ambientais e unidades
ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -204-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 6.2. 1 - Classificação quanto ao número de ocorrência dos aspectos por municípios.

MUNICÍPIOS Classificação quanto ao número de ocorrências em cada aspecto

Aspectos Classes Valores


Sem Relevância 0–7
Atividades modificadoras Mediamente Relevante 8 – 39
Relevante 40 – 45

Tabela 6.2. 2- Classificação quanto ao número de ocorrência dos aspectos por macrounidade.

Classificação quanto ao número de ocorrências em cada aspecto


MACROUNIDADES
AMBIENTAIS

Aspectos Classes Valores


Sem Relevância 0–9
Atividades modificadoras Mediamente Relevante 10 – 82
Relevante 83 – 90

Tabela 6.2. 3 - Classificação quanto ao número de ocorrência dos aspectos por unidade ambiental.

Classificação quanto ao número de ocorrências em cada aspecto


AMBIENTAIS
UNIDADES

Valores Valores Valores Valores


Aspectos Classes
1ª Ordem 2ª Ordem 3ª Ordem 4ª Ordem
Sem Relevância 0–1 0 0–1 0–3
Atividades
Mediamente Relevante 2–3 1 2–3 4–7
Modificadoras
Relevante 4 – 11 2–6 4–8 8 – 26

6.2.1.1. Análise e classificação quanto às Atividades industriais, de infraestrutura e


do terceiro setor

6.2.1.1.1. Ocorrência por municípios

Observa-se no mapa da Figura 6.2.8 a espacialização dos pontos das atividades por
município. O mapa da Figura 6.2.9 mostra a classificação quanto ao número de atividades.
Foram classificados 11 municípios (Bom Jesus da Penha, Capetinga, Claraval, Delfinópolis,
Fortaleza de Minas, Monte Santo de Minas, Nova Resende, São José da Barra, São Pedro
da União, São Roque de Minas e Sacramento) como Sem Relevância; 9 municípios
(Alpinópolis, Cássia, Ibiraci, Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí, Pratápolis, São João Batista do
Glória e São Tomás de Aquino) como Mediamente Relevante e 2 municípios (Passos e
São Sebastião do Paraíso) como Relevante.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -205-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.2. 8 - Mapa da Espacialização dos pontos de atividades industriais, de infraestrutura e do


terceiro setor, por municípios.

Figura 6.2. 9 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de atividades industriais, de
infraestrutura e do terceiro setor.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -206-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

6.2.1.1.1.2. Ocorrência por macrounidades ambientais

Com relação aos pontos de atividades modificadoras por macrounidades ambientais,


observa-se na Figura 6.2.10 a espacialização desses pontos e na Figura 6.2.11, a
classificação quanto ao número de atividades modificadoras. Foram classificadas 28
macrounidades (MB[01], MB[02], MB[03], MB[04], MB[05], MB[06], MB[07], MB[08], MB[09],
MB[11], MB[16], MB[18], ML[19], ML[20], ML[21], ML[22], MM[23], MM[24], MM[25], MM[26],
MM[27], MM[28], MM[29], MM[30], MM[31], MM[32], MM[33] e MM[34]) como Sem
Relevância; 5 macrounidades ambientais (MB[10], MB[12], MB[14], MB[15] e MB[17]) como
Mediamente Relevante e apenas 1 macrounidade ambiental MB[13] como Relevante.

Figura 6.2. 10 - Mapa da Espacialização dos pontos de atividades industriais, de infraestrutura e do


terceiro setor por macrounidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -207-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.2. 11 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de


atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro setor.

6.2.1.1.2. Ocorrência por unidades ambientais

Considerando-se as atividades industriais, de infraestrutura e do terceiro setor por


unidades ambientais, observa-se no mapa da Figura 6.2.12 a espacialização dos pontos e
na Figura 6.2.13 a quantidade de ocorrências de atividades modificadoras em cada unidade
ambiental. Na Figura 6.2.14 verifica-se a classificação quanto ao número de atividades
modificadoras em cada unidade ambiental, onde se destacam como Relevante, a unidade
ambiental ao sul da MB[10], a oeste da MB[13], a parte central da MB[14], a leste da MB[17],
as unidades ambientais a noroeste da MB[18] e algumas, em pontos isolados, dentro das
macrounidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -208-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.2. 12 - Mapa da Espacialização dos pontos de atividades industriais, de infraestrutura e do


terceiro setor por unidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -209-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.2. 13 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de atividades industriais, de
infraestrutura e do terceiro setor.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -210-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.2. 14 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de atividades
industriais, de infraestrutura e do terceiro setor.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -211-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

6.3. Atividades de mineração

Neste tópico serão apresentados os dados referentes às áreas abertas para extração
mineral, incluindo bens minerais metálicos e não metálicos e áreas de empréstimo para
extração de cascalho, areia e argila, sem a preocupação de distinção entre elas. Como as
informações foram produzidas, prioritariamente, por sensoriamento remoto, por meio de
fotointerpretação e processamento da imagem de satélite Alos, o foco principal foi mensurar
a área degradada pela atividade. Por meio de um levantamento de campo alguns destes
locais foram visitados para coleta de informações adicionais.
Uma preocupação inicial sobre os estudos relacionados às atividades de mineração
foi realizar uma ampla pesquisa no DNPM (Departamento Nacional de Pesquisa Mineral)
referente aos processos cujos empreendimentos estão localizados nos limites da área de
estudo. Os resultados deste levantamento estão apresentados nas Tabelas 6.3.1 e 6.3.2 e
estão atualizados até o mês de abril de 2010. Considerando que os dados constantes no
DNPM se referem às atividades regularizadas ou em fase de regularização, todas as outras
áreas mapeadas por meio de sensoriamento remoto e de levantamento de campo foram
então consideradas não regularizadas.

Tabela 6.3. 1 - Número de empreendimentos constantes na base de dados do DNPM (atualizado até
abril de 2010).

Legenda do DNPM Quantidade


Autorização de pesquisa 119
Concessão de lavra 10
Disponibilidade 38
Licenciamento 22
Registro de extração 7
Requerimento de Pesquisa 32
Requerimento de lavra 3
Requerimento de lavra garimpeira 2
Requerimento de licenciamento 5
Requerimento de registro de extração 4

Do total de processos, os municípios de São Pedro da União e São Tomás de


Aquino não possuem nenhum cadastro no órgão. A Tabela 6.3.2 apresenta a relação de
processos por município.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -212-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 6.3. 2 - Total de atividades minerais constantes na base de dados do DNPM (atualizado até
abril de 2010).

QUANTIDADE POR MUNICÍPIOS

São João Batista do Glória

São Sebastião do Paraíso


Monte Santo de Minas

São Roque de Minas


Bom Jesus da Penha

Fortaleza de Minas

São José da Barra


Nova Resende
Itaú de Minas

Sacramento
Delfinópolis
Alpinópolis

Capetinga

Pratápolis
Claraval

Itamogi

Passos
Cássia

Ibiraci

Jacuí
Tipo de extração

3 1 4 8 2
Argila
[1] 1 [1] [2] [5] [2]
1
Água Mineral
[1] 2 1 1 1 2
2 7 2 1 3 4 6 3 2
Areia
[1] [2] [2] [1] [3] [1] [3] [1] 1 [2]
1
Basalto
[1] 2
2 2 5
Calcário
[1] [2] [2] 2
2 3 3 2
Cascalho
[2] [3] [3] [2]
1
Cobre
[1]
1
Diabásio
[1]

Diamante
2 32 1 1 1 12 1

Estanho
1

Ferro 1 1 2
Fosfato 5 1 2 1 4 3
1 1

Gnaisse [1] [1]

Granito 1 1 1 2

Manganês 1
3
Níquel 2 1 10 2 1 1 9 [1] 1

Ouro 2 3 2 2 3 1
7 7
Quartzito [2] 2 2 [2] 1

Turfa 2 1 1 2 1

Xisto 1

Zinco 1 8
Total 20 4 18 1 3 39 16 3 1 14 4 3 4 44 13 6 22 6 12 9
Total ativo 5 0 4 0 2 3 3 3 1 3 0 0 1 9 2 0 10 4 0 3

* Fora do [ ] é o total de minerações regularizadas


* [ ] número de minerações ativas

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -213-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

6.3.1. Classificação das atividades de mineração por município,


macrounidades e unidades ambientais

Neste tópico, os resultados referentes às atividades de mineração serão avaliados


por municípios, macrounidades ambientais e unidades ambientais, lembrando que os
resultados aqui apresentados referem-se ao levantamento realizado por meio de
sensoriamento remoto conjugado com levantamento de campo e incluem minerações
regularizadas, não regularizadas e áreas de empréstimo de solos e cascalho.
As classes foram definidas utilizando-se um critério estatístico envolvendo o método
do desvio padrão (Standard Deviation) e desta forma, foram constituídos os limites entre três
classes: Sem Relevância, Mediamente Relevante e Relevante. Partindo-se deste
princípio, nas Tabelas 6.3.3, 6.3.4 e 6.3.5 encontra-se o número de ocorrências para
classificação das atividades por municípios, macrounidades ambientais e unidades
ambientais.

Tabela 6.3. 3 - Classificação quanto ao número de ocorrência da atividade por municípios.

Classificação quanto ao número de ocorrências em cada aspecto


MUNICÍPIOS

Aspectos Classes Valores


Sem Relevância 0 – 25
Atividades de mineração e áreas
Mediamente Relevante 26 – 82
de empréstimo
Relevante 83 – 98

Tabela 6.3. 4 - Classificação quanto ao número de ocorrência da atividade por macrounidade.

Classificação quanto ao número de ocorrências em cada aspecto


MACROUNIDADES
AMBIENTAIS

Aspectos Classes Valores


Sem Relevância 0 – 21
Atividades de mineração e áreas
Mediamente Relevante 22 – 147
de empréstimo
Relevante 148 – 160

Tabela 6.3. 5 - Classificação quanto ao número de ocorrência da atividade por unidade ambiental.

Classificação quanto ao número de ocorrências em cada aspecto


AMBIENTAIS
UNIDADES

Valores Valores Valores Valores


Aspectos Classes
1ª Ordem 2ª Ordem 3ª Ordem 4ª Ordem
Atividades de Sem Relevância 0 0 0–1 0–5
mineração e áreas de Mediamente Relevante 1 1–2 2–4 6 – 10
empréstimo Relevante 2 3–6 5 – 10 11 – 31

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -214-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

6.3.1.1. Análise e classificação quanto às atividades de mineração

6.3.1.1.1. Ocorrência por municípios

Considerando os pontos de atividades minerarias e áreas de empréstimo por


município, a Figura 6.3.1 mostra a espacialização desses pontos e a Figura 6.3.2 mostra a
classificação quanto ao número de atividades. Foram classificados 15 municípios como Sem
Relevância (Bom Jesus da Penha, Capetinga, Claraval, Fortaleza de Minas, Itamogi, Itaú de
Minas, Jacuí, Monte Santo de Minas, Nova Resende, Pratápolis, São José da Barra, São
Pedro da União, São Roque de Minas, São Tomás de Aquino e Sacramento); como
Mediamente Relevante 6 municípios (Alpinópolis, Cássia, Delfinópolis, Ibiraci, Passos e
São Sebastião do Paraíso); e como Relevante apenas o município de São João Batista do
Glória.

Figura 6.3. 1 - Mapa da Espacialização dos pontos de Atividades Minerarias e Áreas de Empréstimo
por municípios.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -215-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.3. 2 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de Atividades Minerarias e
Áreas de Empréstimo.

6.3.1.2. Ocorrência por macrounidades ambientais

Com relação aos pontos de atividades minerarias e áreas de empréstimo por


macrounidades ambientais, a Figura 6.3.3 mostra a espacialização desses pontos e a Figura
6.3.4 mostra a classificação quanto ao número de atividades. Foram classificadas 25
macrounidades (MB[02], MB[04], MB[05], MB[06], MB[07], MB[08], MB[09], MB[10], MB[11],
MB[17], MB[18], ML[19], ML[20], ML[21], ML[22], MM[24], MM[26], MM[27], MM[28],
MM[29], MM[30], MM[31], MM[32], MM[33] e MM[34]) como Sem Relevância; 8
macrounidades ambientais como Mediamente Relevante (MB[01], MB[03], MB[12], MB[14],
MB[15], MB[16], MM[23] e MM[25]); e somente a macrounidade ambiental MB[13] como
Relevante.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -216-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.3. 3 - Mapa da Espacialização dos pontos de Atividades Minerarias e Áreas de Empréstimo
por macrounidades ambientais.

Figura 6.3. 4 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de


Atividades Minerarias e Áreas de Empréstimo.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -217-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

6.3.1.3. Ocorrência por unidades ambientais

Com relação aos pontos de atividades minerarias e áreas de empréstimo por


unidades ambientais, observa-se, na Figura 6.3.5, a espacialização desses pontos e na
Figura 6.3.6, a quantidade de ocorrências de atividades minerarias e áreas de empréstimo
em cada unidade ambiental. A Figura 6.3.7 apresenta a classificação quanto ao número de
atividades minerarias em cada unidade ambiental, onde se destaca como Relevante, a
unidade ambiental ao sul da MB[10], parte centro-oeste da macrounidade MB[15], as
unidades ao sul da MB[16], grande parte das unidades dentro da macrounidade MM[23] e
algumas em pontos isolados dentro de outras macrounidades ambientais.

Figura 6.3. 5 - Mapa da Espacialização dos pontos de Atividades Minerarias e Áreas de Empréstimo
por unidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -218-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.3. 6 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de Atividades Minerarias e Áreas de
Empréstimo.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -219-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.3. 7 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de Atividades
Minerarias e Áreas de Empréstimo.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -220-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

6.4. Atividades de turismo rural

Consideraram-se, também, como uma atividade modificadora do meio ambiente, o


turismo rural e as atividades de ecoturismo desenvolvidas na região, por isto foram
mapeados os principais pontos onde ocorrem estas atividades, incluindo atrativos turísticos
(cachoeiras, por exemplo), hotéis e pousadas rurais, loteamentos com perfil turístico, dentre
outros. Todos os pontos foram levantados através de visitas de campo e constam na base
de dados do projeto, contendo informações básicas sobre o local e imagens. Alguns dados
foram obtidos de um projeto de pesquisa pretérito que foi desenvolvido por Collares e
Fonseca (2007).
Todos os dados foram tabulados e processados utilizando planilhas eletrônicas do
software Excel e do SIG Arcview. Foram levantados 168 atrativos, e posteriormente,
classificados em relação ao número de ocorrências, considerando os limites municipais e
geográficos.
É necessário ressaltar que os municípios de São José da Barra, São Roque de
Minas e Sacramento, apesar de serem cidades com alto potencial turístico, a maioria dos
seus atrativos não estão localizados na área de estudo, pois os municípios não estão
totalmente inseridos na área de gerenciamento da GD7, portanto não foram contabilizados.

6.4.1. Classificação das atividades de turismo rural por município,


macrounidades e unidades ambientais

Neste tópico, os resultados referentes às atividades de turismo rural foram avaliadas


por municípios, macrounidades ambientais e unidades ambientais. As classes foram
definidas utilizando-se um critério estatístico envolvendo o método do desvio padrão
(Standard Deviation) e desta forma, foram constituídos os limites entre três classes: Sem
Relevância, Mediamente Relevante e Relevante. Partindo-se deste princípio, nas Tabelas
6.4.1, 6.4.2 e 6.4.3 encontra-se o número de ocorrências para classificação das atividades
por municípios, macrounidades ambientais e unidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -221-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 6.4. 1 - Classificação quanto ao número de ocorrência das atividades por municípios.

MUNICÍPIOS Classificação quanto ao número de ocorrências em cada aspecto

Aspectos Classes Valores


Sem Relevância 0–6
Atividades de turismo rural Mediamente Relevante 7 – 35
Relevante 36 – 43

Tabela 6.4. 2 - Classificação quanto ao número de ocorrência dos aspectos por macrounidade.

Classificação quanto ao número de ocorrências em cada aspecto


MACROUNIDADES
AMBIENTAIS

Aspectos Classes Valores


Sem Relevância 0–5
Atividades de turismo rural Mediamente Relevante 6 – 16
Relevante 17 – 26

Tabela 6.4. 3 - Classificação quanto ao número de ocorrência dos aspectos por unidade ambiental.
UNIDADES AMBIENTAIS

Classificação quanto ao número de ocorrências em cada aspecto

Valores Valores Valores Valores


Aspectos Classes
1ª Ordem 2ª Ordem 3ª Ordem 4ª Ordem
Sem Relevância 0 0 0 0–1
Atividades de turismo
Mediamente Relevante 1 1 1–2 2–4
rural
Relevante 2–4 2 3–5 5–9

6.4.1.1. Análise e classificação quanto às atividades de mineração

6.4.1.1.1. Ocorrência por municípios

Com relação aos pontos de atividades de turismo rural por município, a Figura 6.4.1
mostra a espacialização desses pontos e a Figura 6.4.2 mostra a classificação quanto ao
número de atividades de turismo rural. Foram classificados como Sem Relevância 16
municípios (Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Capetinga, Claraval, Fortaleza de Minas,
Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí, Monte Santo de Minas, Nova Resende, Pratápolis, São José
da Barra, São Pedro da União, São Roque de Minas, São Tomás de Aquino e Sacramento);
como Mediamente Relevante 4 municípios (Cássia, Ibiraci, Passos e São Sebastião do
Paraíso); e como Relevante os municípios de Delfinópolis e São João Batista do Glória.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -222-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.4. 1 - Mapa da Espacialização dos pontos de atividades de turismo rural por municípios.

Figura 6.4. 2 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de atividades de turismo
rural.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -223-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

6.4.1.1.2. Ocorrência por macrounidades ambientais

Considerando-se os pontos de atividades de turismo rural por macrounidades


ambientais, a Figura 6.4.3 mostra a espacialização desses pontos e a Figura 6.4.4 mostra a
classificação quanto ao número de atividades de turismo rural. Foram classificados 26
macrounidades (MB[02], MB[05], MB[06], MB[07], MB[08], MB[09], MB[10], MB[11], MB[12],
MB[14], MB[15], MB[16], MB[17], MB[18], ML[19], ML[21], ML[22], MM[24], MM[26], MM[27],
MM[28], MM[30], MM[31], MM[32], MM[33] e MM[34]) como Sem Relevância; 4
macrounidades ambientais (MB[01], MB[04], ML[20] e MM[23]) como Mediamente
Relevante e 5 macrounidades ambientais (MB[01], MB[03], MB[13], MM[25] e MM[29) como
Relevante.

Figura 6.4. 3 - Mapa da Espacialização dos pontos de atividades de turismo rural por macrounidades
ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -224-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.4. 4 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de


atividades de turismo rural.

6.4.1.1.3. Ocorrência por unidades ambientais

Com relação aos pontos de atividades de turismo rural por unidades ambientais, a
Figura 6.4.5 mostra a espacialização desses pontos dentro das macrounidades ambientais.
A Figura 6.4.6 mostra a quantidade de ocorrências de atividades de turismo rural em cada
unidade ambiental e Figura 6.4.7 mostra a classificação quanto ao número de atividades de
turismo rural por unidades ambientais, onde se destacam como Relevante, as unidades
ambientais localizadas na região centro-oeste da MB[03], grande parte dentro da
macrounidade MM[23], as unidades a noroeste da macrounidade MM[25] e algumas
unidades dentro da macrounidade MM[29].

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -225-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.4. 5 - Mapa da Espacialização dos pontos de atividades de turismo rural por unidades
ambientais.

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Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.4. 6 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de atividades de turismo rural.

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Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 6.4. 7 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de atividades de
turismo rural.

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Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7. DIAGNÓSTICO DO USO DOS


RECURSOS HÍDRICOS

Camila Natália Ramos de Almeida


Rodolfo Moreira Carvalho
Elias Venâncio Chagas
Ana Carina Zanollo Biazotti Collares
Eduardo Goulart Collares

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -229-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.1. Panorama do uso dos recursos hídricos nas sub-bacias


hidrográficas dos afluentes mineiros do Médio Rio Grande

Este tópico aborda sobre as intervenções realizadas nos corpos d’água, em especial
às que se referem às captações superficiais e subterrâneas. Foram levantadas as principais
intervenções e os usuários considerados de médio e grande porte. A pesquisa envolveu
visitas a empreendimentos e agropecuaristas e a metodologia adotada engloba uma
profunda análise em dados existentes nos sistemas de informações do estado (atualizados
até 2011) e utilização de técnicas de sensoriamento remoto, além do extensivo
levantamento de campo. Detalhes sobre a sistemática de trabalho encontram-se no Volume
1 desta publicação, no capítulo 11. Foram levantados 898 empreendimentos e 1607 pontos
de uso dos recursos hídricos, dos quais, 430 empreendimentos e 719 pontos de usos dos
recursos hídricos não estão regularizados (Figura 7.1.1).

Figura 7.1. 1 Total de empreendimentos e pontos de uso dos recursos hídricos regularizados e não
regularizados.

Considerando apenas os dados do levantamento de campo, dos 473


empreendimentos visitados e 805 pontos de uso dos recursos hídricos, 430
empreendimentos e 719 pontos não constam nos sistemas de informações do estado, em
especial no banco de dados do SIAM (Sistema Integrado de Informações Ambientais) e,
desta forma, foram considerados como não regularizados (Figura 7.1.2).

Figura 7.1. 2 - Total de empreendimentos e pontos de uso dos recursos hídricos levantados no
campo: regularizados e não regularizados.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -230-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Com relação à atividade que faz uso do recurso hídrico, destacam-se os


empreendimentos agrossilvipastoris com 1114 pontos de captação, em 583
empreendimentos (Figura 7.1.3). As atividades comerciais, industriais e minerárias
apresentam-se com menor representatividade.
Ressalva-se que o número de empreendimentos é menor que o número de pontos
de captação, porque a maioria dos empreendimentos fazem uso de mais de um ponto de
captação.

1200
1114
1000

800

Nº 600 583

400
219
200 158 160
53 77 75 39
27
0
Agrossilvipastoril Estabelecimento Industrial Mineração Outros
Comercial

Empreendimentos Ponto de Uso dos Recursos Hídricos

Figura 7.1. 3 - Número de empreendimentos e pontos de uso dos recursos hídricos por tipologia de
atividade.

Referente à finalidade de uso dos recursos hídricos, destacam-se as seguintes


situações (Figura 7.1.4 a Figura 7.1.15):

a) Dessedentação de animais: 531 captações em 380 empreendimentos; deste total 42%


das captações estão regularizadas;
b) Consumo humano: 847 captações em 637 empreendimentos; deste total 38% das
captações estão regularizadas;
c) Limpeza em geral: 249 captações em 237 empreendimentos; deste total 14% das
captações estão regularizadas;
d) Industrial: 173 captações em 105 empreendimentos; deste total 94% das captações estão
regularizadas;
e) Irrigação: 142 captações em 118 empreendimentos; deste total 69% das captações estão
regularizadas;
f) Geração de energia: 2 pontos de aproveitamento de potencial hidrelétrico em 2
empreendimentos regularizados (excetuando as duas hidroelétricas de Furnas);
g) Abastecimento público: 30 captações em 17 empreendimentos, com 100% das captações
regularizadas;

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -231-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

h) Paisagismo: 30 barramentos sem captação e 10 captações em 23 empreendimentos,


com 100% regularizados;
i) Lavagem de veículos: 43 captações em 36 empreendimentos; deste total 93% das
captações estão regularizadas;
j) Aquicultura: 59 captações em 39 empreendimentos; deste total 98% regularizados;
k) Pulverização: 170 captações em 151 empreendimentos; deste total 2% das captações
estão regularizadas;
l) Lavagem de café: 80 captações em 79 empreendimentos; deste total 4% das captações
estão regularizadas.

Dessedentação de Animais

1000

800
42%
58%
600 531

380
400

200

Captações regularizadas
0
Empreendimentos Captações Captações não regularizadas

Figura 7.1. 4 - Número de empreendimentos e captações por dessedentação de animais e


porcentagem de pontos regularizados pela finalidade de uso.

Consumo Humano
1000
847
800
38%
637
600 62%

400

200

0 Captações regularizadas
Empreendimentos Captações Captações não regularizadas

Figura 7.1. 5 - Número de empreendimentos e captações por consumo humano e porcentagem de


pontos regularizados pela finalidade de uso.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -232-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Limpeza em Geral
1000
14%
800

600
Nº 86%
400
237 249
200

0 Captações regularizadas
Empreendimentos Captações Captações não regularizadas

Figura 7.1. 6 - Número de empreendimentos e captações por limpeza em geral e porcentagem de


pontos regularizados pela finalidade de uso.

Industrial
1000
6%
800

600
Nº 94%
400

173
200 105
Captações regularizadas
0
Empreendimentos Captações Captações não regularizadas

Figura 7.1. 7 - Número de empreendimentos e captações por indústrias e porcentagem de pontos


regularizados pela finalidade de uso.

Irrigação
1000
31%
800

600 69%

400

200 118 142


Captações regularizadas
0
Captações não regularizadas
Empreendimentos Captações

Figura 7.1. 8 - Número de empreendimentos e captações por irrigação e porcentagem de pontos


regularizados pela finalidade de uso.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -233-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Geração de Energia
10

6

100%
4
2 2
2

0
Empreendimentos Aproveitamento de
potencial hidrelétrico Aproveitamento de potencial hidrelétrico regularizados
Aproveitamento de potencial hidrelétrico não regularizados

Figura 7.1. 9 - Número de empreendimentos e captações por geração de energia e porcentagem de


pontos regularizados pela finalidade de uso.

Abastecimento Público
1000

800

600 100%

400

200
17 30
Captações regularizadas
0
Captações não regularizadas
Empreendimentos Captações

Figura 7.1. 10 - Número de empreendimentos e captações por abastecimento público e porcentagem


de pontos regularizados pela finalidade de uso.

Paisagismo
100

80

60 100%

40 30
23
20 10

0
Barramentos sem captação e capatações regularizadas
Empreendimentos Barramentos sem Captações
captação Barramentos sem captação e captações não regularizadas

Figura 7.1. 11 - Número de empreendimentos e captações por paisagismo e porcentagem de pontos


regularizados pela finalidade de uso.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -234-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Lavagem de Veículos
100

80 7%

60 93%
Nº 43
40 36

20

0 Captações regularizadas
Empreendimentos Captações Captações não regularizadas

Figura 7.1. 12 - Número de empreendimentos e captações por lavagem de veículos e porcentagem


de pontos regularizados pela finalidade de uso.

Aquicultura
100 2%

80

59
60

39 98%
40

20

Captações regularizadas
0
Empreendimentos Captações Captações não regularizadas

Figura 7.1. 13 - Número de empreendimentos e captações por aquicultura e porcentagem de pontos


regularizados pela finalidade de uso.

Pulverização
1000 2%

800

600 98%

400

200 151 170

Captações regularizadas
0
Empreendimentos Captações Captações não regularizadas

Figura 7.1. 14 - Número de empreendimentos e captações por pulverização e porcentagem de


pontos regularizados pela finalidade de uso.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -235-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Lavagem de Café
1000
4%

800

600
Nº 96%
400

200
79 80
0 Captações regularizadas

Empreendimentos Captações Captações não regularizadas

Figura 7.1. 15 - Número de empreendimentos e captações por lavagem de café e porcentagem de


pontos regularizados pela finalidade de uso.

Em relação à fonte dos recursos hídricos utilizados, 69% referem-se às captações


subterrâneas e 31% a captações superficiais (Figura 7.1.16).

1000
944

800

600
Nº 422
400

200

0
Captação Superficial Captação Subterrânea

Figura 7.1. 16 - Fonte dos recursos hídricos utilizados.

Em relação à forma de intervenção nos recursos hídricos, ressalta-se o predomínio


da captação em surgência (30,8% do total das captações), captação por meio de poço
tubular já existente (29,6% do total das captações) e da captação direta em corpo d’água
(16,7% do total das captações) (Figura 7.1.17). Outras formas de intervenção são pouco
representativas.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -236-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Captação de água subterrânea por meio de poço tubular já existente


0,7%
Perfuração de poço tubular (poço artesiano)
0,4% 0,1%
Captação de água em surgência (nascente)
0,2%
0,1%
3,7% 1,2% Captação de água subterrânea por meio de poço manual (cisterna)

3,3% 6,5% Captação em corpo de água (rios, lagoas naturais etc)


29,6%
Captação em barramento com regularização de vazão

16,7% Captação em barramento sem regularização de vazão

Barramento em curso de água, sem captação

Travessia rodo-ferroviária (pontes e bueiros)


2,8%
30,8%
Dragagem de curso de água para mineração
3,8%
Canalização e/ou retificação de curso de água

Aproveitamento de potencial hidrelétrico

Captação de água subterrânea para fins de rebaixamento de nível em


mineração
Dragagem de curso de água para limpeza ou dessasoreamento

Figura 7.1. 17 - Forma de intervenção nos recursos hídricos.

Em uma análise específica da finalidade “irrigação”, a captação em corpo de água


(rios, lagoas naturais, etc.), com 53% do total, é a forma de uso mais utilizada (Figura
7.1.18). Em relação ao tipo de sistema empregado na irrigação, o predomínio é de aspersão
convencional, utilizada em 44 empreendimentos (Figura 7.1.19).

Captação de água em surgência (nascente)

3% 10%
Captação de água subterrânea por meio de poço tubular já
11% existente

Captação em barramento com regularização de vazão


15%
53%
Captação em barramento sem regularização de vazão
8%

Captação em corpo de água (rios, lagoas naturais etc)

Captação de água subterrânea por meio de poço manual (cisterna)

Figura 7.1. 18 - Percentual de formas de captação para a finalidade irrigação.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -237-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

50
44

40

30 27

20 18
16
14

10 5
4 4
1
0
Pivô Central Gotejamento Ganhão Xique Xique Asperção Asperção Micro Manual Não
Auto Convencional Aspersão Informado
Propelita

Figura 7.1. 19 - Sistema utilizado para irrigação (em número).

7.2. Classificação do uso dos recursos hídricos por município,


macrounidade e unidade ambiental

Neste tópico, os resultados referentes ao uso dos recursos hídricos, subterrâneo e


superficial foram analisados, considerando-se as captações totais, captações regularizadas
e captações não regularizadas, separadas por municípios, macrounidades ambientais e
unidades ambientais.

7.2.1. Captação subterrânea total

7.2.1.1. Ocorrência por municípios

Considerando-se as captações subterrâneas totais (soma das regularizadas e não


regularizadas) por município, a Figura 7.2.1 mostra a espacialização dos pontos de
captação e a Figura 7.2.2 mostra a classificação quanto ao número de captações por
município. Foram classificados como Sem Relevância 10 municípios (Bom Jesus da Penha,
Capetinga, Claraval, Delfinópolis, Itaú de Minas, Monte Santo de Minas, Nova Resende, São
Pedro da União, São Roque de Minas, e Sacramento); como Mediamente Relevante, 10
municípios (Alpinópolis, Cássia, Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itamogi, Jacuí, Pratápolis, São
João Batista do Glória, São José da Barra, São Tomás de Aquino) e como Relevante, 2
municípios (Passos e São Sebastião do Paraíso).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -238-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 1 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (total) por municípios.

Figura 7.2. 2 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de captação subterrânea
(total).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -239-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.2.1.2. Ocorrência por macrounidades ambientais

Com relação às captações subterrâneas totais por macrounidades ambientais, a


Figura 7.2.3 mostra a espacialização dos pontos de captação e a Figura 7.2.4 mostra a
classificação quanto ao número de captações subterrâneas. Foram classificadas 27
macrounidades (MB[01], MB[02], MB[03], MB[04], MB[05], MB[06], MB[07], MB[08], MB[09],
MB[10], MB[11], MB[12], ML[19], ML[21], ML[22], MM[23], MM[24], MM[25], MM[26], MM[27],
MM[28], MM[29], MM[30], MM[31], MM[32], MM[33] e MM[34]) como Sem Relevância; 6
macrounidades ambientais (MB[14], MB[15], MB[16], MB[17], MB[18] e ML[20]) como
Mediamente Relevante e apenas a macrounidade ambiental MB[13], como Relevante.

Figura 7.2. 3 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (total) por
macrounidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -240-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 4 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de captação
subterrânea (total).

7.2.1.3. Ocorrência por unidades ambientais

Com relação aos pontos de captações subterrâneas totais por unidades ambientais,
a Figura 7.2.5 mostra a espacialização desses pontos. A Figura 7.2.6 mostra a quantidade
de captação subterrânea (total) em cada unidade ambiental. Já a Figura 7.2.7 mostra a
classificação quanto ao número de captações subterrâneas (totais) em cada unidade
ambiental, onde se destacam como Relevante, as unidades ambientais localizadas a oeste
da macrounidade MB[13], as unidades localizadas na parte central da macrounidade
MB[14], as unidades localizadas a leste da macrounidade MB[15], as unidades ao norte e ao
sul da MB[18] e algumas em pontos isolados dentro de outras macrounidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -241-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 5 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (total) por unidades
ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -242-
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Figura 7.2. 6 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de captação subterrânea (total).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -243-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 7 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de captação
subterrânea (total).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -244-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.2.2. Captação subterrânea regularizada

7.2.2.1. Ocorrência por municípios

Considerando as captações subterrâneas regularizadas por município, a Figura 7.2.8


mostra a espacialização dessas captações e a Figura 7.2.9 mostra a classificação quanto ao
número de captações regularizadas por município. Foram classificadas como Sem
Relevância 14 municípios (Bom Jesus da Penha, Capetinga, Claraval, Delfinópolis,
Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itaú de Minas, Monte Santo de Minas, Nova Resende,
Pratápolis, São Pedro da União, São Roque de Minas, São Tomás de Aquino e
Sacramento); como Mediamente Relevante, 7 municípios (Alpinópolis, Cássia, Itamogi,
Jacuí, São João Batista do Glória, São José da Barra e São Sebastião do Paraíso) e como
Relevante apenas o município de Passos.

Figura 7.2. 8 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (regularizada) por
municípios.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -245-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 9 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de captação subterrânea
(regularizada).

7.2.2.2. Ocorrência por macrounidades ambientais

Com relação às captações subterrâneas regularizadas por macrounidades


ambientais, a Figura 7.2.10 mostra a espacialização dos pontos de captação e a Figura
7.2.11 mostra a classificação quanto ao número de captações subterrâneas regularizadas.
Foram indicados como Sem Relevância, 28 macrounidades (MB[01], MB[02], MB[03],
MB[04], MB[05], MB[06], MB[07], MB[08], MB[09], MB[10], MB[11], MB[18], ML[19], ML[20],
ML[21], ML[22], MM[23], MM[24], MM[25], MM[26], MM[27], MM[28], MM[29], MM[30],
MM[31], MM[32], MM[33] e MM[34]); como Mediamente Relevante, 5 macrounidades
ambientais (MB[12], MB[14], MB[15], MB[16], e MB[17]) e como Relevante, apenas a
macrounidade ambiental MB[13].

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -246-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 10 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (regularizada) por
macrounidades ambientais.

Figura 7.2. 11 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de


captação subterrânea (regularizada).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -247-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.2.2.3. Ocorrência por unidades ambientais

Com relação aos pontos de captações subterrâneas regularizadas por unidades


ambientais, a Figura 7.2.12 mostra a espacialização desses pontos. A Figura 7.2.13 exibe a
quantidade de captação subterrânea (regularizada) em cada unidade ambiental. Já a Figura
7.2.14 expõe a classificação quanto ao número de captações subterrâneas regularizadas,
onde se destacam como Relevante, as unidades ambientais localizadas a oeste e outras
espalhadas na parte central da macrounidade MB[13], as unidades localizadas na parte
central da macrounidade MB[14], a unidade ambiental a noroeste da macrounidade MB[18],
as unidades ao norte das macrounidades MM[27] e MM[28] e algumas em pontos isolados
dentro de outras macrounidades ambientais.

Figura 7.2. 12 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (regularizada) por
unidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -248-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 13 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de captação subterrânea
(regularizada).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -249-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 14 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de captação
subterrânea (regularizada).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -250-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.2.3. Captação subterrânea não regularizada

7.2.3.1. Ocorrência por municípios

Considerando as captações subterrâneas não regularizadas por município, a Figura


7.2.15 mostra a espacialização dessas captações e a Figura 7.2.16 exibe a classificação
quanto ao número de captações não regularizadas. Classificaram-se como Sem
Relevância, 9 municípios (Capetinga, Claraval, Delfinópolis, Itaú de Minas, Monte Santo de
Minas, São José da Barra, São Pedro da União, São Roque de Minas e Sacramento); como
Mediamente Relevante, classificam-se 12 municípios (Alpinópolis, Bom Jesus da Penha,
Cássia, Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itamogi, Jacuí, Nova Resende, Passos, Pratápolis, São
João Batista do Glória e São Tomás de Aquino) e como Relevante, apenas o município de
São Sebastião do Paraíso.

Figura 7.2. 15 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (não regularizada) por
municípios.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -251-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 16 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de captação subterrânea
(não regularizada).

7.2.3.2. Ocorrência por macrounidades ambientais

Com relação às captações subterrâneas não regularizadas por macrounidades


ambientais, a Figura 7.2.17 mostra a espacialização dos pontos de captação e a Figura
7.2.18 expõe a classificação quanto ao número de captações subterrâneas não
regularizadas. Foram classificadas como Sem Relevância, 28 macrounidades (MB[01],
MB[02], MB[03], MB[04], MB[05], MB[06], MB[07], MB[08], MB[09], MB[10], MB[11], MB[12],
MB[15], ML[19], ML[21], ML[22], MM[23], MM[24], MM[25], MM[26], MM[27], MM[28],
MM[29], MM[30], MM[31], MM[32], MM[33] e MM[34]); como Mediamente Relevante, 5
macrounidades ambientais (MB[14], MB[16], MB[17], MB[18] e ML[20]) e como Relevante,
apenas a macrounidade ambiental MB[13].

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -252-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 17 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (não regularizada) por
macrounidades ambientais.

Figura 7.2. 18 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de


captação subterrânea (não regularizada).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -253-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.2.3.3. Ocorrência por unidades ambientais

Com relação aos pontos de captações subterrâneas não regularizadas por unidades
ambientais, a Figura 7.2.19 mostra a espacialização desses pontos. A Figura 7.2.20 traz a
quantidade de captação subterrânea (não regularizada) em cada unidade ambiental. Já a
Figura 7.2.21 apresenta a classificação quanto ao número de captações subterrâneas não
regularizadas, onde se destacam como Relevante, as unidades ambientais localizadas na
parte central, oeste e algumas espalhadas na MB[13], ao norte da macrounidade MB[17], as
unidades ambientais ao sul e ao norte da macrounidade MB[18], as unidades localizadas ao
sul da macrounidade MM[27], as unidades ambientais localizada no centro-oeste da
macrounidade ML[21], a unidade ao norte da macrounidades MM[34] e algumas em pontos
isolados dentro de outras macrounidades ambientais.

Figura 7.2. 19 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação subterrânea (não regularizada) por
unidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -254-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 20 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de captação subterrânea (não
regularizada).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -255-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 21 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de captação
subterrânea (não regularizada).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -256-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.2.4. Captação superficial total

7.2.4.1. Ocorrência por municípios

Com relação às captações superficiais totais (soma das regularizadas e não


regularizadas) por município, a Figura 7.2.22 aborda a espacialização dos pontos de
captação e a Figura 7.2.23 apresenta a classificação quanto ao número de captações
superficiais. Ficaram identificados como Sem Relevância, 9 municípios (Bom Jesus da
Penha, Capetinga, Claraval, Nova Resende, Pratápolis, São José da Barra, São Pedro da
União, São Roque de Minas e Sacramento); como Mediamente Relevante, 12 municípios
(Alpinópolis, Cássia, Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí,
Monte Santo de Minas, Passos, São João Batista do Glória e São Tomás de Aquino) e como
Relevante, apenas o município de São Sebastião do Paraíso.

Figura 7.2. 22 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (total) por municípios.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -257-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 23 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de captação superficial
(total).

7.2.4.2. Ocorrência por macrounidades ambientais

Com relação às captações superficiais totais por macrounidades ambientais, a Figura


7.2. 24 mostra a espacialização dos pontos de captação e a Figura 7.2.25 apresenta a
classificação quanto ao número de captações superficiais. Foram classificadas 26
macrounidades (MB[01], MB[02], MB[03], MB[04], MB[05], MB[06], MB[07], MB[08], MB[09],
MB[10], MB[11], ML[19], ML[20], ML[21], ML[22], MM[23], MM[24], MM[25], MM[26], MM[27],
MM[28], MM[30], MM[31], MM[32], MM[33] e MM[34]) como Sem Relevância; 7
macrounidades ambientais (MB[12], MB[14], MB[15], MB[16], MB[17], MB[18] e MM[29])
como Mediamente Relevante e, somente, a macrounidade ambiental MB[13] como
Relevante.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -258-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 24 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (total) por
macrounidades ambientais.

Figura 7.2. 25 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de


captação superficial (total).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -259-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.2.4.3. Ocorrência por unidades ambientais

Considerando os pontos de captações superficiais totais por unidades ambientais, a


Figura 7.2.26 mostra a espacialização desses pontos. A Figura 7.2.27 exibe a quantidade de
captação superficial (total) em cada unidade ambiental. Já a Figura 7.2.28 apresenta a
classificação quanto ao número de captações superficiais (totais) em cada unidade
ambiental, onde se destaca como Relevante, a unidade ambiental localizada ao sul da
macrounidade MB[10], unidades a oeste e outras espalhadas pela macrounidade MB[13], ao
norte da MB[18], a leste da macrounidade MM[29], a maior parte das unidades localizadas
dentro das macrounidade MM[31] e MM[33], a unidade a leste da macrounidade MM[34].

Figura 7.2. 26 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (total) por unidades
ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -260-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 27 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de captação superficial (total).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -261-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 28 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de captação
superficial (total).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -262-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.2.5. Captação superficial regularizada

7.2.5.1. Ocorrência por municípios

Com relação às captações superficiais regularizadas por município, a Figura 7.2.29


mostra a espacialização dos pontos de captação e a Figura 7.2.30 aborda a classificação
quanto ao número de captações superficiais regularizadas. Ficaram indicados como Sem
Relevância, 11 municípios (Bom Jesus da Penha, Capetinga, Claraval, Delfinópolis, Nova
Resende, Pratápolis, São José da Barra, São Pedro da União, São Roque de Minas, São
Tomás de Aquino e Sacramento); como Mediamente Relevante, 10 municípios (Alpinópolis,
Cássia, Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí, Monte Santo de Minas,
Passos e São João Batista do Glória) e como Relevante, houve apenas o município de São
Sebastião do Paraíso.

Figura 7.2. 29 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (regularizada) por
municípios.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -263-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 30 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de captação superficial
(regularizada).

7.2.5.2. Ocorrência por macrounidades ambientais

Considerando as captações superficiais regularizadas por macrounidades


ambientais, a Figura 7.2.31 mostra a espacialização dos pontos de captação e a Figura
7.2.32 aponta a classificação quanto ao número de captações superficiais regularizadas.
Foram classificadas 26 macrounidades (MB[01], MB[02], MB[03], MB[04], MB[05], MB[06],
MB[07], MB[08], MB[09], MB[10], MB[11], ML[19], ML[20], ML[21], ML[22], MM[23], MM[24],
MM[25], MM[26], MM[27], MM[28], MM[30], MM[31], MM[32], MM[33] e MM[34]) como Sem
Relevância; 7 macrounidades ambientais (MB[12], MB[14], MB[15], MB[16], MB[17], MB[18]
e MM[29]) como Mediamente Relevante e a macrounidade ambiental MB[13] como
Relevante.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -264-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 31 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (regularizada) por
macrounidades ambientais.

Figura 7.2. 32 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de


captação superficial (regularizada).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -265-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.2.5.3. Ocorrência por unidades ambientais

Com relação aos pontos de captações superficiais regularizadas por unidades


ambientais, a Figura 7.2.33 mostra a espacialização desses pontos. A Figura 7.2.34 exibe a
quantidade de captação superficial (regularizada) em cada unidade ambiental. Já a Figura
7.2.35 aborda a classificação quanto ao número de captações superficiais (regularizadas)
em cada unidade ambiental, onde se destacam como Relevante, a unidade ambiental
localizada ao sul da macrounidade MB[10], as unidades a oeste e parte central da
macrounidade MB[13], as unidades ao centro da MB[14], ao norte da MB[18], na parte
central da ML[21] e algumas em pontos isolados dentro de outras macrounidades
ambientais.

Figura 7.2. 33 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (regularizada) por
unidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -266-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 34 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de captação superficial
(regularizada).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -267-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 35 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de captação
superficial (regularizada).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -268-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.2.6. Captação superficial não regularizada

7.2.6.1. Ocorrência por municípios

Considerando as captações superficiais não regularizadas por município, a Figura


7.2.36 mostra a espacialização dos pontos de captação e a Figura 7.2.37 aponta a
classificação quanto ao número de captações superficiais não regularizadas. Foram
identificadas como Sem Relevância, 3 municípios (Capetinga, Claraval e São Roque de
Minas); como Mediamente Relevante, 17 municípios (Alpinópolis, Bom Jesus da Penha,
Cássia, Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí, Monte Santo
de Minas, Nova Resende, Passos, Pratápolis, São João Batista do Glória, São José da
Barra, São Pedro da União e Sacramento); e como Relevante, 2 municípios (São Sebastião
do Paraíso e São Tomás de Aquino).

Figura 7.2. 36 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (não regularizada) por
municípios.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -269-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 37 - Carta de Classificação dos municípios quanto ao número de captação superficial
(não regularizada).

7.2.6.2. Ocorrência por macrounidades ambientais

Com relação às captações superficiais não regularizadas por macrounidades


ambientais, a Figura 7.2.38 mostra a espacialização dos pontos de captação e a Figura
7.2.39 aborda a classificação quanto ao número de captações superficiais não
regularizadas. Foram classificadas 27 macrounidades ambientais (MB[01], MB[02], MB[03],
MB[04], MB[05], MB[06], MB[07], MB[08], MB[09], MB[10], MB[11], MB[12], MB[14], MB[15],
MB[16], ML[19], ML[21], ML[22], MM[23], MM[24], MM[26], MM[27], MM[28], MM[30],
MM[32], MM[33] e MM[34]) como Sem Relevância; 6 macrounidades ambientais (MB[17],
MB[18], ML[20], MM[25], MM[29] e MM[31]) como Mediamente Relevante e, somente, a
macrounidade ambiental MB[13] como Relevante.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -270-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 38 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (não regularizada) por
macrounidades ambientais.

Figura 7.2. 39 - Carta de Classificação das macrounidades ambientais quanto ao número de


captação superficial (não regularizada).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -271-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

7.2.6.3. Ocorrência por unidades ambientais

Com relação aos pontos de captações superficiais não regularizadas por unidades
ambientais, a Figura 7.2.40 mostra a espacialização desses pontos. A Figura 7.2.41 exibe a
quantidade de captação superficial (não regularizada) em cada unidade ambiental. A Figura
7.2.42 aponta a classificação quanto ao número de captações superficiais (não
regularizadas) em cada unidade ambiental, onde se destacam como Relevante, a unidade
ambiental localizada ao noroeste da macrounidade MB[18], as unidades a sudeste da
MM[25], uma unidade ao centro da MM[29], grande parte da MM[31], a unidade ao sul da
macrounidade MM[34] e algumas em pontos isolados dentro de outras macrounidades
ambientais.

Figura 7.2. 40 - Mapa da Espacialização dos pontos de captação superficial (não regularizada) por
unidades ambientais.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -272-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 41 - Mapa das unidades ambientais quanto ao número de captação superficial (não
regularizada).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -273-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 7.2. 42 - Carta de Classificação das unidades ambientais quanto ao número de captação
superficial (não regularizada).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -274-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

8. PERCEPÇÃO AMBIENTAL

Leonardo José Batista Nasser


Fernanda Oliveira Reis
Bruna Marques dos Santos
Natália Ulhoa Freitas e Silva
Luciana Grilo Ricardino
Eduardo Goulart Collares

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -275-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

O estudo de percepção ambiental dos moradores dos municípios que compõem as


Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande foi realizado com o
propósito de avaliar o nível de responsabilidade ambiental dos moradores; o nível de
discernimento sobre aspectos ambientais relevantes dos municípios; o nível de informação
com relação à atuação do comitê de bacia e a credibilidade do Projeto Grande Minas -
União pelas Águas e de seus parceiros perante a comunidade.

8.1. Responsabilidade ambiental da comunidade

Na avaliação do nível de responsabilidade ambiental da comunidade, realizou-se a


análise conjunta das atividades ambientalmente corretas desempenhadas pelos moradores
dos municípios, tais como: separação do lixo domiciliar; tempo gasto no banho; uso do
esguicho (mangueira) na higienização de área externa e/ou calçada e de que forma contribui
com a preservação ambiental. O resultado foi expresso em qualificação positiva, neutra ou
negativa.
A Figura 8.1.1 mostra que 20% dos moradores não praticam, cotidianamente,
atitudes que contribuem para a preservação ambiental e observa-se uma equivalência entre
aqueles que exercem atitudes ambientalmente corretas regularmente (37%) e aqueles
“simpatizantes”, mas que não consideram estas práticas tão relevantes em suas vidas
(43%). As Figuras de 8.1.2 a 8.1.4 apontam os resultados por faixa etária, grau de
escolaridade e faixa socioeconômica.
A Figura 8.1.5 apresenta o resultado relativo à responsabilidade ambiental por
município e o mapa da Figura 8.1.6, a classificação dos municípios quanto à
responsabilidade ambiental dos seus moradores. Os melhores resultados ocorreram nos
municípios de Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Itamogi, Jacuí, Monte Santo de Minas e
Nova Rezende. Os moradores desses municípios desenvolvem ações que refletem a busca
pela preservação dos recursos naturais, como bons hábitos relacionados ao uso dos
recursos hídricos e conscientização positiva quanto à segregação dos resíduos sólidos
domiciliares.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -276-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Responsabilidade Ambiental da Comunidade

37%
43%

20%

Positivo Negativo Neutro

Figura 8.1. 1 - Análise da responsabilidade ambiental da comunidade da Bacia do Médio Rio Grande.

100%
Até 35 anos
80% Mais de 35 anos

60%
44% 43% 43%
40% 34%
23%
20% 13%

0%
POSITIVO NEGATIVO NEUTRO

Nível de Responsabilidade Ambiental da Comunidade

Figura 8.1. 2 - Gráfico da responsabilidade ambiental da comunidade, por faixa etária.

100%
Ensino Médio
80%
Ensino Superior

60%
42% 43% 43%
40% 35%

22%
20% 16%

0%
POSITIVO NEGATIVO NEUTRO

Nível de Responsabilidade Ambiental da Comunidade

Figura 8.1. 3 - Gráfico da responsabilidade ambiental da comunidade, por grau de escolaridade.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -277-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

100%

Até 5 salários
80%
Mais que 5 salários

60%

39% 44% 43%


38%
40%

18% 18%
20%

0%
POSITIVO NEGATIVO NEUTRO

Nível de Responsabilidade Ambiental da Comunidade

Figura 8.1. 4 - Gráfico da responsabilidade ambiental da comunidade, por faixa socioeconômica.

Responsabilidade Ambiental da Comunidade


100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%

Positivo Negativo Neutro

Figura 8.1. 5 - Resultados por município com relação à responsabilidade ambiental da comunidade.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -278-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 8.1. 6 - Carta de responsabilidade ambiental da comunidade.

8.2. Aspectos ambientais relevantes

O nível de discernimento dos moradores da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros


do Médio Rio Grande quanto a aspectos ambientais relevantes está ilustrado nas Figuras
8.2.1 e 8.2.2. Os aspectos abordados são principal riqueza ambiental e principal problema
ambiental.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -279-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Nascentes preservadas
Principal Riqueza Ambiental

Abundância de águas sem poluição

16%
Matas preservadas
13% 43%

Fauna diversificada
4%
10%
14% O meu município não possui riquezas
ambientais relevantes

Não Respondeu

Figura 8.2. 1 - Gráfico referente à principal riqueza ambiental da Bacia do Médio Rio Grande.

Esgoto
Principal Problema Ambiental
Pesca predatória

Queimadas

Poluição aérea (veículos, indústrias)


27%
42% Desmatamento

1% Lixo
0%
Poluição sonora
3% 14%
5% 7% Poluição visual

Outro
0%
1% Não respondeu

Figura 8.2. 2 - Gráfico referente ao principal problema ambiental enfrentado na Bacia do Médio Rio
Grande.

Com relação à principal riqueza ambiental, observa-se que a maioria da população


aponta os recursos hídricos como maior destaque na região. A predominância foi por
nascentes preservadas (43%) e, em seguida, abundância de águas sem poluição (14%).
Matas preservadas (10%) e fauna diversificada (4%) foram pouco comentadas.
Com relação ao principal problema ambiental enfrentado pelos municípios da bacia,
a maioria entende ser a ausência do sistema de tratamento de esgoto (42%). Em sequência,
os resíduos sólidos (14%) e a existência de queimadas nas imediações das cidades (7%).
Os quadros das Figuras 8.2.3 a 8.2.5 e Figuras 8.2.6 a 8.2.8 mostram os resultados

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -280-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

referentes a riquezas ambientais e problemas ambientais por faixa etária, grau de


escolaridade e faixa socioeconômica.

100%

Até 35 anos
80%
Mais de 35 anos
60%
45%
38%
40%
25%
20% 16%
13% 14% 13%
10% 8% 10%
5% 3%
0%
Nascentes Abundância de águas Matas preservadas Fauna diversificada O meu município não Não Respondeu
preservadas sem poluição possui riquezas
ambientais
relevantes

Figura 8.2. 3 - Principal riqueza ambiental do município, por faixa etária.

100%

Ensino Médio
80%
Ensino Superior
60%
44%
40%
40%
22%
20% 14% 13% 14% 11% 13%
10% 9% 5% 4%
0%
Nascentes Abundância de águas Matas preservadas Fauna diversificada O meu município não Não Respondeu
preservadas sem poluição possui riquezas
ambientais
relevantes

Figura 8.2. 4 - Principal riqueza ambiental do município, por grau escolaridade.

100%
Até 5 salários
80%
Mais que 5 salários

60%
44%
40%
40%

21%
20% 14% 12% 15%
10% 12% 15%
8% 4% 4%
0%
Nascentes Abundância de Matas preservadas Fauna diversificada O meu município Não Respondeu
preservadas águas sem poluição não possui riquezas
ambientais
relevantes

Figura 8.2. 5 - Principal riqueza ambiental do município, por faixa socioeconômica.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -281-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

100%
Até 35 anos
80% Mais de 35 anos

60%

40% 34%

21% 21% 24%


20% 21%
20% 17%
10%
1% 0%
4%
2% 4% 6% 3% 4% 2% 1% 3% 3%
0%
Esgoto Pesca Queimadas Poluição aérea Desmatamento Lixo Poluição Poluição visual Outro Não respondeu
predatória sonora

Figura 8.2. 6 - Principal problema ambiental do município, por faixa etária.

100%

Ensino Médio
80% Ensino Superior

60%

40% 35%

21% 20% 21% 23%


20% 19% 17%
12%
4% 3% 4% 4% 3% 4% 3% 3%
1% 1% 2% 1%
0%
Esgoto Pesca Queimadas Poluição aérea Desmatamento Lixo Poluição Poluição visual Outro Não respondeu
predatória sonora

Figura 8.2. 7 - Principal problema ambiental do município, por grau escolaridade.

100%

Até 5 salários
80%
Mais que 5 salários

60%

40%
28%
25%
21% 24% 19%
19% 15%
20% 14%

4% 5% 4% 3% 5% 3% 3%
1% 1% 3% 1% 2%
0%
Esgoto Pesca Queimadas Poluição aérea Desmatamento Lixo Poluição Poluição visual Outro Não respondeu
predatória sonora

Figura 8.2. 8 - Principal problema ambiental do município, por faixa socioeconômica.

As Figuras 8.2.9 a 8.2.12 apresentam os resultados referentes à principal riqueza e


principal problema ambiental referente aos 22 municípios que compõem a área de
abrangência da GD7. Com relação à principal riqueza ambiental, a maioria dos municípios
destaca as nascentes preservadas. Os municípios que destacaram outras alternativas são

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -282-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Bom Jesus da Penha e Sacramento (abundância de águas sem poluição); Fortaleza de


Minas (matas preservadas) e Itaú de Minas (o meu município não possui riquezas
ambientais relevantes).
Com relação ao principal problema ambiental enfrentado pelos municípios, a falta do
tratamento de esgoto foi destaque nos seguintes municípios: Alpinópolis, Cássia, Claraval,
Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Jacuí, Nova Resende, São Pedro da União, São Roque de
Minas e São Sebastião do Paraíso. As queimadas foram destaque em seis municípios:
Itamogi, Monte Santo de Minas, Passos, Pratápolis, São João Batista do Glória e São José
da Barra. Os resíduos sólidos foram destaque em cinco municípios: Bom Jesus da Penha,
Capetinga, Ibiraci, Sacramento e São Tomás de Aquino. Por fim, o município de Itaú de
Minas destacou a poluição aérea como principal problema ambiental.

Principal Riqueza Ambiental


100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Alpinópolis Bom Jesus Capetinga Cássia Claraval Delfinópolis Fortaleza de Ibiraci Itamogi Itaú de Jacuí
da Penha Minas Minas

Nascentes preservadas Abundância de águas sem poluição

Matas preservadas Fauna diversificada

O meu município não possui riquezas ambientais relevantes Não respondeu

Figura 8.2. 9 - Respostas referentes às riquezas ambientais dos municípios da Bacia do Médio Rio
Grande (Parte 1).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -283-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Principal Riqueza Ambiental


100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Monte Santo Nova Passos Pratapolis Sacramento São João São José da São Pedro da São Roque São São Tomas
de Minas Resende Batista do Barra União de Minas Sebastião do de Aquino
Glória Paraíso

Nascentes preservadas Abundância de águas sem poluição

Matas preservadas Fauna diversificada

O meu município não possui riquezas ambientais relevantes Não respondeu

Figura 8.2. 10 - Respostas referentes às riquezas ambientais dos municípios da Bacia do Médio Rio
Grande (Parte 2).

Principal Problema Ambiental


100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%
Alpinópolis Bom Jesus Capetinga Cássia Claraval Delfinópolis Fortaleza de Ibiraci Itamogi Itaú de Jacuí
da Penha Minas Minas

Esgoto Pesca predatória Queimadas


Poluição aérea (veículos, indústrias) Desmatamento Lixo
Poluição sonora Poluição visual Outro
Não respondeu

Figura 8.2. 11 - Respostas referentes aos problemas ambientais enfrentados pelos municípios da
Bacia do Médio Rio Grande (Parte 1).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -284-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Principal Problema Ambiental


100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%
Monte Santo Nova Passos Pratapolis Sacramento São João São José da São Pedro da São Roque São São Tomas
de Minas Resende Batista do Barra União de Minas Sebastião do de Aquino
Glória Paraíso

Esgoto Pesca predatória Queimadas


Poluição aérea (veículos, indústrias) Desmatamento Lixo
Poluição sonora Poluição visual Outro
Não respondeu

Figura 8.2. 12 - Respostas referentes aos problemas ambientais enfrentados pelos municípios da
Bacia do Médio Rio Grande (Parte 2).

8.3. Nível de informação sobre o comitê de bacia

A Figura 8.3.1 ilustra as informações levantadas com relação ao nível de informação


da população em referência à atuação do Comitê de bacia. Nota-se que a grande maioria da
população desconhece ou entende de maneira errônea a atuação do comitê. Este quadro
muda apenas na classe com maior poder econômico (Figuras 8.3.2 a 8.3.4), na qual a
maioria já possui conhecimentos básicos sobre a atuação do comitê.

Grau de Instrução quanto ao Um órgão do governo criado para tributar os consumidores de


água.
Comitê de Bacia
Uma espécie de ONG, criada por pessoas da comunidade local (ou
regional), para cuidar da preservação das águas.

5% 3% Um conselho, formado por pessoas da comunidade local (ou


13%
regional), que tem por objetivo fiscalizar o uso da água na região.
11%
48% Uma instituição, formada por membros da sociedade civil e
representantes dos governos municipais e estadual, que tem por
21% objetivo deliberar sobre o uso dos recursos hídricos na região.

É a primeira vez que ouço falar sobre “Comitê de Bacia”.

Não Respondeu

Figura 8.3. 1 - Gráfico referente ao grau de instrução com relação ao Comitê de bacia.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -285-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

100%
Até 35 anos

80% Mais de 35 anos

60%
53%

40% 35%
31%

20% 18%
13% 12% 11% 11% 9%
3% 3% 3%
0%
Um órgão do governo Uma espécie de Um conselho, formado por Uma instituição, formada É a primeira vez que ouço Não Respondeu
criado para tributar os ONG, criada por pessoas pessoas da comunidade por membros da sociedade falar sobre “Comitê de
consumidores de água. da comunidade local (ou local (ou regional), que civil e representantes dos Bacia”.
regional), para cuidar da tem por objetivo fiscalizar governos municipais e
preservação das águas. o uso da água na região. estadual, que tem por
objetivo deliberar sobre o
uso dos recursos hídricos
na região.

Figura 8.3. 2 - Nível de conhecimento sobre a atuação do comitê de bacia, por faixa etária.

100%

Ensino Médio
80%
Ensino Superior

60% 55%

40% 35% 37%

20% 14%
14% 13%
10% 10%
3% 2% 4% 4%
0%
Um órgão do governo Uma espécie de Um conselho, formado por Uma instituição, formada É a primeira vez que ouço Não Respondeu
criado para tributar os ONG, criada por pessoas pessoas da comunidade por membros da sociedade falar sobre “Comitê de
consumidores de água. da comunidade local (ou local (ou regional), que civil e representantes dos Bacia”.
regional), para cuidar da tem por objetivo fiscalizar governos municipais e
preservação das águas. o uso da água na região. estadual, que tem por
objetivo deliberar sobre o
uso dos recursos hídricos
na região.

Figura 8.3. 3 - Nível de conhecimento sobre a atuação do comitê de bacia, por grau escolaridade.

100%
Até 5 salários
80%
Mais que 5 salários

60%
53%

40%
40%
32%

18%
20% 13%
10% 11% 11%
3% 3% 2% 4%
0%
Um órgão do governo Uma espécie de Um conselho, formado por Uma instituição, formada É a primeira vez que ouço Não Respondeu
criado para tributar os ONG, criada por pessoas pessoas da comunidade por membros da falar sobre “Comitê de
consumidores de água. da comunidade local (ou local (ou regional), que sociedade civil e Bacia”.
regional), para cuidar da tem por objetivo fiscalizar representantes dos
preservação das águas. o uso da água na região. governos municipais e
estadual, que tem por
objetivo deliberar sobre o
uso dos recursos hídricos
na região.

Figura 8.3. 4 - Nível de conhecimento sobre a atuação do comitê de bacia, por faixa socioeconômica.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -286-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

8.4. Credibilidade do Projeto Grande Minas

A Figura 8.4.1 ilustra as informações levantadas com relação à credibilidade do


Projeto Grande Minas perante a comunidade. Observa-se que a maioria entende ser um
projeto de grande importância, executado por entidades respeitadas e que será importante
para a preservação dos recursos hídricos da bacia (57%). Em seguida, 28% da população
respondeu que o projeto provavelmente trará benefícios para a região devido à
confiabilidade das instituições envolvidas. As Figuras 8.4.2 a 8.4.4 mostram, também, os
resultados por faixa etária, grau de escolaridade e faixa socioeconômica.

Grau de Informação quanto Um projeto de grande importância, que será executado


por entidades respeitadas e que será importante para a
ao Projeto Grande Minas preservação das águas da nossa região.

Considerando a conf iabilidade das instituições


envolvidas, o Projeto, provavelmente trará benef ícios
5% 6% para nossa região.
4%
Esta é mais uma maneira de usar o dinheiro público sem
trazer nenhum retorno para a comunidade.
28% 57%

Não vejo uma ligação direta entre o projeto e a


preservação das águas na minha região.

Não Respondeu

Figura 8.4. 1 - Gráfico referente ao grau de informação dos moradores da Bacia do Médio Rio
Grande quanto ao Projeto Grande Minas.

100%

Até 35 anos
80%
Mais de 35 anos

59%
60%
53%

40%
28%
26%

20%
12%
3% 5% 5% 4% 5%
0%
Um projeto de grande Considerando a confiabilidade Esta é mais uma maneira de Não vejo uma ligação direta Não Respondeu
importância, que será das instituições envolvidas, o usar o dinheiro público sem entre o projeto e a preservação
executado por entidades Projeto, provavelmente trará trazer nenhum retorno para a das águas na minha região.
respeitadas e que será benefícios para nossa região. comunidade.
importante para a preservação
das águas da nossa região.

Figura 8.4. 2 - Nível de credibilidade do Projeto Grande Minas, por faixa etária.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -287-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

100%

Ensino Médio
80%
Ensino Superior

59%
60% 57%

40%
30%
27%

20%

6% 7% 5%
4% 3% 3%
0%
Um projeto de grande Considerando a confiabilidade Esta é mais uma maneira de Não vejo uma ligação direta Não Respondeu
importância, que será executado das instituições envolvidas, o usar o dinheiro público sem entre o projeto e a preservação
por entidades respeitadas e que Projeto, provavelmente trará trazer nenhum retorno para a das águas na minha região.
será importante para a benefícios para nossa região. comunidade.
preservação das águas da nossa
região.

Figura 8.4. 3 - Nível de credibilidade do Projeto Grande Minas, por grau escolaridade.

100%

Até 5 salários
80%
Mais que 5 salários

60% 59%
56%

40%
32%
26%

20%

5% 6% 5%
3% 3% 4%
0%
Um projeto de grande Considerando a confiabilidade Esta é mais uma maneira de Não vejo uma ligação direta Não Respondeu
importância, que será executado das instituições envolvidas, o usar o dinheiro público sem entre o projeto e a preservação
por entidades respeitadas e que Projeto, provavelmente trará trazer nenhum retorno para a das águas na minha região.
será importante para a benefícios para nossa região. comunidade.
preservação das águas da nossa
região.

Figura 8.4. 4 - Nível de credibilidade do Projeto Grande Minas, por faixa socioeconômica.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -288-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

9. DIAGNÓSTICO DA GESTÃO
AMBIENTAL NOS MUNICÍPIOS

Jéssica Karyane da Silva


Leonardo José Batista Nasser
Eduardo Goulart Collares

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -289-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Neste projeto de zoneamento ambiental procurou-se realizar um levantamento da


qualidade da aplicação das políticas públicas ambientais, por meio de indicadores de
gestão, nos vinte e dois municípios pertencentes ao Médio Rio Grande. O trabalho foi
realizado com base na análise de instrumentos legais de gestão, instrumentos internos de
gestão e instrumentos participativos de gestão, utilizando-se dos procedimentos
apresentados no capítulo 13, do Volume 1 desta publicação.

9.1. Instrumentos legais de gestão (ILG)

A Tabela 9.1.1 apresenta os resultados referentes aos instrumentos legais de gestão


(ILG). O algarismo “1” representa a ocorrência do instrumento na administração municipal e
o “0” a não ocorrência. No caso do item “Plano Diretor” os valores podem variar de “0” a “6”,
conforme detalhado na Tabela 9.1.2. O total máximo de pontos que um município pode
atingir é de 13 pontos.

Tabela 9.1. 1 - Análise de legislação vigente em cada um dos vinte e dois municípios.

Legislação de
Código de Lei de Plano de Ger.
Código de Código de Lei de Áreas de Plano PONTUAÇÃO
MUNICÍPIOS Vigilância Parcelamento De Resíduos
Obras Posturas Zoneamento Interesse Diretor TOTAL
Sanitária de Solo Sólidos
Especial
Alpinópolis 1 1 1 1 1 0 0 3 8
Bom Jesus da Penha 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Capetinga 1 1 1 1 1 0 0 0 5
Claraval 0 0 0 0 0 0 0 4 4
Cássia 1 1 1 1 1 1 0 4 10
Delfinópolis 1 0 1 1 1 0 0 0 4
Fortaleza de Minas 1 0 1 0 1 0 0 0 3
Ibiraci 1 0 1 1 1 0 1 4 9
Itamogi 1 1 1 1 0 0 0 0 4
Itaú de Minas 1 0 1 1 1 1 0 4 9
Jacuí 1 1 1 0 0 0 0 0 3
Monte Santo de Minas 0 0 1 1 1 0 0 2 5
Nova Resende 1 1 1 0 1 1 0 3 8
Passos 1 1 1 1 0 0 0 2 6
Pratápolis 1 1 1 0 0 0 0 0 3
Sacramento 1 0 1 0 0 1 0 5 8
São João Batista do Glória 1 0 1 1 0 0 0 0 3
São José da Barra 0 1 1 1 0 0 0 4 7
São Pedro da União 1 0 1 1 0 0 0 0 3
São Roque de Minas 1 0 1 0 0 1 0 0 3
São Sebastião do Paraíso 1 1 1 1 1 0 0 3 8
São Tomás de Aquino 1 0 1 0 0 0 0 4 6

A Tabela 9.1.3 mostra a situação atual do Plano Diretor em cada município. A


pontuação foi atribuída da seguinte forma: para os municípios que possuem o Plano Diretor
e que o mantém em vigor, o valor atribuído foi de 3 pontos. Para municípios que finalizaram
e encaminharam seus Planos Diretores para a Câmara Municipal para aprovação foram
atribuídos 2 pontos. Aos municípios que estão elaborando o Plano, foi atribuído 01 ponto.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -290-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Aos municípios que não iniciaram ou iniciaram e paralisaram a elaboração de seus planos
atribuiu-se a nota zero.

Tabela 9.1. 2 - Tabela auxiliar para análise dos instrumentos inseridos no Plano Diretor.

Legislação de Plano de
Código de Lei de Estudo de
Código de Área de Gerenciamento
MUNICÍPIOS Vigilância Parcelamento Impacto de PONTUAÇÃO
Obras Interesse de Resíduos
Sanitária de Solo Vizinhança
Especial Sólidos
Alpinópolis 1 0 1 1 0 0 3
Bom Jesus da Penha - - - - - - -
Capetinga - - - - - - -
Claraval 1 0 1 1 1 0 4
Cássia 1 1 1 0 1 0 4
Delfinópolis 1 0 1 1 1 0 4
Fortaleza de Minas 1 1 1 1 1 0 5
Ibiraci 1 0 1 1 1 0 4
Itamogi - - - - - - -
Itaú de Minas 1 0 1 1 1 0 4
Jacuí - - - - - - -
Monte Santo de Minas 0 0 0 1 1 0 2
Nova Resende 1 0 1 1 0 0 3
Passos 1 0 0 1 0 0 2
Pratápolis - - - - - - -
Sacramento 1 1 1 1 1 0 5
São João Batista do Glória 1 0 1 1 1 0 4
São José da Barra 1 0 1 1 1 0 4
São Pedro da União - - - - - - -
São Roque de Minas - - - - - - -
São Sebastião do Paraíso 1 1 1 0 0 0 3
São Tomás de Aquino 1 0 1 1 1 0 4

Tabela 9.1. 3 - Análise da atual situação do Plano Diretor em cada um dos vinte e dois municípios.

Foi encaminhado Já está em vigor


Está em Está sendo Está
MUNICÍPIOS a câmara para e o município PONTUAÇÃO
vigor elaborado paralisado
aprovação está revendo

Alpinópolis X 3
Bom Jesus da Penha X 0
Capetinga X 0
Claraval X 3
Cássia X 3
Delfinópolis X 0
Fortaleza de Minas X 1
Ibiraci X 3
Itamogi X 0
Itaú de Minas X 3
Jacuí X 0
Monte Santo de Minas X 3
Nova Resende X 3
Passos X 3
Pratápolis X 1
Sacramento X 3
São João Batista do Glória X 2
São José da Barra X 3
São Pedro da União X 0
São Roque de Minas X 0
São Sebastião do Paraíso X 3
São Tomás de Aquino X 3

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -291-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

A Tabela 9.1.4 expõe dados temporais referentes à implantação do Plano Diretor em


cada município. Os municípios que começaram a elaborar seus planos diretores nos últimos
seis meses receberam 1 ponto. Aqueles que iniciaram sua elaboração em um prazo maior
que um ano receberam 2 pontos. Não foram pontuados os municípios que ainda não
elaboraram seus Planos Diretores. A Tabela 9.1.5 refere-se às entidades envolvidas na
elaboração do Plano Diretor. Para cada tipo de entidade envolvida foi atribuído um ponto.

Tabela 9.1. 4 - Início da elaboração do Plano Diretor.

Avaliação temporal referente à implantação do Plano Diretor

Ainda não
Últimos 6
MUNICÍPIOS < 1 ano < 2 anos Mais que 3 anos foi PONTUAÇÃO
meses
elaborado
Alpinópolis X 2
Bom Jesus da Penha X 0
Capetinga X 0
Claraval X 2
Cássia X 2
Delfinópolis X 2
Fortaleza de Minas X 2
Ibiraci X 2
Itamogi X 0
Itaú de Minas X 2
Jacuí X 0
Monte Santo de Minas X 2
Nova Resende X 2
Passos X 2
Pratápolis X 0
Sacramento X 2
São João Batista do Glória X 2
São José da Barra X 2
São Pedro da União X 0
São Roque de Minas X 0
São Sebastião do Paraíso X 2
São Tomás de Aquino X 2

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -292-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 9.1. 5 - Entidades envolvidas na elaboração do Plano Diretor.

Entidades envolvidas na elaboração do Plano Diretor

Funcionários Empresa Orgão do Governo


MUNICÍPIOS Outro PONTUAÇÃO
Municipais Terceirizada Estadual/Federal
Alpinópolis X 1
Bom Jesus da Penha 0
Capetinga 0
Claraval X 1
Cássia X X X X 4
Delfinópolis X 1
Fortaleza de Minas X X 2
Ibiraci X 1
Itamogi 0
Itaú de Minas X X X X 4
Jacuí 0
Monte Santo de Minas X 1
Nova Resende X 1
Passos x x X 3
Pratápolis X 1
Sacramento X 1
São João Batista do Glória X X 2
São José da Barra X 1
São Pedro da União 0
São Roque de Minas 0
São Sebastião do Paraíso X X 2
São Tomás de Aquino X X X 3

Na análise conjunta das informações referentes ao ILG verifica-se que apenas os


municípios de Cássia e Itaú de Minas atendem mais que 75% dos quesitos, portanto
pertencem à Classe 3. Os municípios de São Roque de Minas, Capetinga, Pratápolis, Jacuí,
Bom Jesus da Penha São Pedro da União e Itamogi atendem menos de 25% dos quesitos,
e enquadraram-se na Classe 1. Os demais municípios classificam-se na classe 2 . A Tabela
9.1.6 e a Figura 9.1.1 sintetizam os resultados. A Tabela 9.1.7 apresenta os resultados
referentes à avaliação dos Instrumentos Legais de Gestão, por município.
A Figura 9.1.2 aponta a classificação geral dos municípios quanto aos Instrumentos
Legais de Gestão. Os municípios destacados em vermelho pertencem a Classe 1 (não
atendem aos quesitos), os municípios destacados em amarelo pertencem a Classe 2
(atendem parcialmente aos quesitos) e os municípios em verde pertencem a Classe 3
(atendem aos quesitos).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -293-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 9.1. 6 - Número de municípios por classe de Instrumentos Legais de Gestão.

Classificação dos Municípios Nº de Municípios Equivalência (%)

CLASSE 1 - Municípios que não atendem


7 32%
aos quesitos (<25%).

CLASSE 2 - Municípios que atendem


13 59%
parcialmente aos quesitos ( >25% <75%).

CLASSE 3 - Municípios que atendem


2 9%
totalmente aos quesitos (>75%).

Síntese dos Instrumentos Legais de Gestão (ILG)

9%
32%

59%

Não Adequado Parcialmente Adequado Adequado

Figura 9.1. 1 - Percentual de municípios por classe de Instrumentos Legais de Gestão.

Tabela 9.1. 7 - Avaliação dos municípios quanto aos Instrumentos Legais de Gestão.

MUNICÍPIOS Pontuação Total Percentual (%)


Alpinópolis 14.00 64
Bom Jesus da Penha 0.00 0
Capetinga 5.00 23
Claraval 10.00 45
Cássia 19.00 86
Delfinópolis 7.00 32
Fortaleza de Minas 8.00 36
Ibiraci 15.00 68
Itamogi 4.00 18
Itaú de Minas 18.00 82
Jacuí 3.00 14
Monte Santo de Minas 11.00 50
Nova Resende 14.00 64
Passos 14.00 64
Pratápolis 5.00 23
Sacramento 14.00 64
São João Batista do Glória 9.00 41
São José da Barra 13.00 59
São Pedro da União 3.00 14
São Roque de Minas 3.00 14
São Sebastião do Paraíso 15.00 68
São Tomás de Aquino 14.00 64

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -294-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 9.1. 2 - Carta de Avaliação dos Instrumentos Legais de Gestão.

9.2. Instrumentos Participativos de Gestão (IPG)

Os quesitos quanto aos Instrumentos Participativos de Gestão são somados. Em


relação ao Conselho de Meio Ambiente cada item vale um ponto. A pontuação máxima
possível é de cinco pontos (Tabela 9.2.1). O item periodicidade só foi quantificado caso as
duas ultimas reuniões do Conselho de Meio Ambiente tenham ocorrido em um período não
superior a seis meses, registradas no livro de ata do Conselho.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -295-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 9.2. 1 - Situação do Conselho Municipal de Meio Ambiente nos municípios do Médio Rio
Grande.

MUNICÍPIOS Existência Paritário Reuniões Periodicidade Fundo específico PONTUAÇÃO


Alpinópolis 1 1 0 0 0 2
Bom Jesus da Penha 1 1 0 0 0 2
Capetinga 0 0 0 0 0 0
Claraval 0 0 0 0 0 0
Cássia 1 1 1 1 0 4
Delfinópolis 1 1 0 0 0 2
Fortaleza de Minas 1 1 1 0 0 3
Ibiraci 1 1 1 1 0 4
Itamogi 1 1 0 0 0 2
Itaú de Minas 1 1 0 0 0 2
Jacuí 0 0 0 0 0 0
Monte Santo de Minas 1 1 1 1 0 4
Nova Resende 1 1 1 0 0 3
Passos 1 1 1 1 0 4
Pratápolis 1 1 0 0 0 2
Sacramento 1 1 1 1 0 4
São João Batista do Glória 1 1 0 0 0 2
São José da Barra 1 1 1 1 0 4
São Pedro da União 1 1 0 0 0 2
São Roque de Minas 1 1 0 0 0 2
São Sebastião do Paraíso 1 1 1 1 1 5
São Tomás de Aquino 0 0 0 0 0 0

Em relação ao Conselho de Habitação, cada item vale um ponto. A pontuação


máxima a ser atingida neste caso seria de 2,5 pontos, considerando que o Conselho de
Habitação tem um peso menor que o Conselho de Meio Ambiente. Os resultados podem
ser verificados na Tabela 9.2.2.

Tabela 9.2. 2 - Análise da atual situação do Conselho de Habitação em cada um dos vinte e dois
municípios.

MUNICÍPIOS Existência Paritário Reuniões Periodicidade Fundo específico Pontuação Pontuação Válida

Alpinópolis 1 1 0 0 0 2 1
Bom Jesus da Penha 1 1 0 0 0 2 1
Capetinga 0 0 0 0 0 0 0
Claraval 1 1 0 0 0 2 1
Cássia 1 1 1 1 0 4 2
Delfinópolis 1 1 0 0 0 2 1
Fortaleza de Minas 0 0 0 0 0 0 0
Ibiraci 1 1 1 0 0 3 1,5
Itamogi 1 1 0 0 0 2 1
Itaú de Minas 1 1 1 1 0 4 2
Jacuí 0 0 0 0 0 0 0
Monte Santo de Minas 1 1 1 1 0 4 2
Nova Resende 1 1 0 0 0 2 1
Passos 1 1 0 0 0 2 1
Pratápolis 1 1 0 0 0 2 1
Sacramento 1 1 0 0 0 2 1
São João Batista do Glória 1 1 1 1 0 4 2
São José da Barra 1 0 0 0 0 1 0,5
São Pedro da União 1 1 0 0 0 2 1
São Roque de Minas 1 0 0 0 0 1 0,5
São Sebastião do Paraíso 1 1 1 0 0 3 1,5
São Tomás de Aquino 1 1 1 1 0 4 2

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Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

9.2.1. Classificação dos Instrumentos Participativos de Gestão (IPG):

Na análise conjunta das informações referentes ao IPG, verifica-se que apenas os


municípios de São Sebastião do Paraíso e Monte Santo de Minas preenchem mais que 75%
dos quesitos, portanto pertencem à Classe 3. O município de Capetinga preenche menos de
25% dos quesitos, e se enquadrou na Classe 1. Os demais municípios classificam-se na
classe 2 . A Tabela 9.2.3. e a Figura 9.2.1 sintetizam os resultados. A Tabela 9.2.4
apresenta os resultados referentes à avaliação Instrumentos Participativos de Gestão, por
município.

Tabela 9.2. 3 - Número de municípios por classe de Instrumentos Participativos de Gestão.

Classificação dos Municípios Nº de Municípios Equivalência (%)

CLASSE 1 - Municípios que não atendem


1 5%
aos quesitos (<25%).

CLASSE 2 - Municípios que atendem


19 86%
parcialmente aos quesitos ( >25% <75%).

CLASSE 3 - Municípios que atendem


2 9%
totalmente aos quesitos (>75%).

Síntese dos Instrumentos Participativos de Gestão (IPG)

5% 9%

86%

Adequado Parcialmente Adequado Não Adequado

Figura 9.2. 1 - Percentual de municípios por classe de Instrumentos Participativos de Gestão.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -297-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 9.2. 4 - Avaliação dos municípios quanto aos Instrumentos Participativos de Gestão.

MUNICÍPIOS Pontuação Total Percentual atingido(%)


Alpinópolis 3 40
Bom Jesus da Penha 3 40
Capetinga 0 0
Claraval 2 27
Cássia 5 67
Delfinópolis 3 40
Fortaleza de Minas 3 40
Ibiraci 5,5 73
Itamogi 3 40
Itaú de Minas 4 53
Jacuí 0 0
Monte Santo de Minas 6 80
Nova Resende 4 53
Passos 5 67
Pratápolis 3 40
Sacramento 5 67
São João Batista do Glória 4 53
São José da Barra 4,5 60
São Pedro da União 3 40
São Roque de Minas 2,5 33
São Sebastião do Paraíso 6,5 87
São Tomás de Aquino 2 27

A Figura 9.2.2 apresenta a classificação geral dos municípios quanto aos


Instrumentos Participativos de Gestão. Os municípios destacados em vermelho pertencem a
Classe 1 (não atendem aos quesitos), os municípios destacados em amarelo pertencem a
Classe 2 (atendem parcialmente aos quesitos) e os municípios em verde pertencem a
Classe 3 (atendem aos quesitos).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -298-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Figura 9.2. 2 - Carta de Avaliação dos Instrumentos Participativos de Gestão.

9.3. Instrumentos Internos de Gestão (IIG)

A Tabela 9.3.1 aponta os resultados referentes aos instrumentos Internos de gestão


(IIG). O algarismo “1” representa a ocorrência do instrumento na administração municipal e
o “0” a não ocorrência. Os valores são totalizados na última coluna e podem atingir a
pontuação máxima de 2 pontos.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -299-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 9.3. 1 - Avaliação dos Instrumentos Internos de Gestão, por município.

Existência de
Cargo específico para
MUNICÍPIOS Secretaria/Departamento de PONTUAÇÃO
área ambiental
Meio Ambiente Criado
Alpinópolis 0 0 0
Bom Jesus da Penha 0 1 1
Capetinga 0 0 0
Claraval 1 1 2
Cássia 1 1 2
Delfinópolis 0 1 1
Fortaleza de Minas 0 1 1
Ibiraci 1 1 2
Itamogi 0 1 1
Itaú de Minas 1 1 2
Jacuí 1 1 2
Monte Santo de Minas 1 1 2
Nova Resende 0 1 1
Passos 1 1 2
Pratápolis 0 0 0
Sacramento 1 1 1
São João Batista do Glória 1 0 1
São José da Barra 0 1 1
São Pedro da União 0 0 0
São Roque de Minas 1 1 2
São Sebastião do Paraíso 1 1 2
São Tomás de Aquino 0 0 0

A Tabela 9.3.2 aborda a relação de pessoal existente na área ambiental nos


municípios. Se o município não possui nenhum cargo destinado à área ambiental, não
recebe pontos. Se possuir apenas um profissional, recebe um ponto, dois profissionais, dois
pontos e assim sucessivamente. Se o município possuir mais de três profissionais receberá
o teto máximo de 4 pontos.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -300-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 9.3. 2 - Relação de pessoal destinado à área ambiental.

MUNICÍPIOS 0 1 2 3 >3 PONTUAÇÃO


Alpinópolis X 0
Bom Jesus da Penha X 1
Capetinga X 0
Claraval X 1
Cássia X 2
Delfinópolis X 2
Fortaleza de Minas X 1
Ibiraci X 2
Itamogi X 1
Itaú de Minas X 1
Jacuí X 1
Monte Santo de Minas X 1
Nova Resende X 1
Passos X 4
Pratápolis X 0
Sacramento X 4
São João Batista do Glória X 0
São José da Barra X 2
São Pedro da União X 0
São Roque de Minas X 1
São Sebastião do Paraíso X 3
São Tomás de Aquino X

A Tabela 9.3.3 trata do grau de instrução do responsável pela área ambiental em


cada município. O município recebe um ponto se o responsável possuir ensino superior
completo.

Tabela 9.3. 3 - Nível de instrução do principal responsável pela área ambiental.

Possui ensino
Possui 4ª série Ensino médio Curso técnico
MUNICÍPIOS Analfabeto fundamental Ensino Superior PONTUAÇÃO
completa completo completo
completo
Alpinópolis X 1
Bom Jesus da Penha X 1
Capetinga - - - - - - 0
Claraval X 1
Cássia X 1
Delfinópolis X 1
Fortaleza de Minas X 1
Ibiraci X 0
Itamogi X 1
Itaú de Minas X 1
Jacuí X 1
Monte Santo de Minas X 1
Nova Resende - - - - - - 0
Passos X 1
Pratápolis - - - - - - 0
Sacramento X 1
São João Batista do Glória - - - - - - 0
São José da Barra X 0
São Pedro da União X 1
São Roque de Minas X 1
São Sebastião do Paraíso X 1
São Tomás de Aquino X 1

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -301-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

9.3.1. Classificação dos Instrumentos Internos de Gestão (IIG):

Na análise conjunta das informações referentes ao IIG, verifica-se que apenas os


municípios de São Sebastião do Paraíso, Passos e Sacramento preenchem mais que 75%
dos quesitos, portanto pertencem à Classe 3. Os municípios de Capetinga, São Tomás de
Aquino, Pratápolis, São João Batista do Glória, Alpinópolis, Nova Resende e São Pedro da
União preenchem menos de 25% dos quesitos, e se enquadram na Classe 1. Os demais
municípios classificam-se na classe 2 . A Tabela 9.3.4 e a Figura 9.3.1 sintetizam os
resultados. A Tabela 9.3.5 apresenta os resultados referentes à avaliação dos Instrumentos
Internos de Gestão, por município.

Tabela 9.3. 4 - Número de municípios por classe de Instrumentos Internos de Gestão.

Nº de
Classificação dos Municípios %
Municípios
Municípios que não atendem aos quesitos 7 32%
Municípios que atendem parcialmente aos quesitos 12 54%
Municípios que atendem totalmente aos quesitos 3 14%

Síntese dos Instrumentos Internos de


Gestão (IIG)

14%
32%

54%

Adequado Parcialmente Adequado Não Adequado

Figura 9.3. 1 - Percentual de municípios por classe de Instrumentos Internos de Gestão.

A Figura 9.3.2 apresenta a classificação geral dos municípios quanto aos


Instrumentos Internos de Gestão. Os municípios destacados em vermelho pertencem a
Classe 1 (não atendem aos quesitos), os municípios destacados em amarelo pertencem a
Classe 2 (atendem parcialmente aos quesitos) e os municípios em verde pertencem a
Classe 3 (atendem aos quesitos).

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -302-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

Tabela 9.3. 5 - Avaliação dos municípios quanto aos Instrumentos Participativos de Gestão.

MUNICÍPIOS Pontuação Total Percentual Atingido (%)


Alpinópolis 1 14
Bom Jesus da Penha 3 43
Capetinga 0 0
Claraval 4 57
Cássia 5 71
Delfinópolis 4 57
Fortaleza de Minas 3 43
Ibiraci 4 57
Itamogi 3 43
Itaú de Minas 4 57
Jacuí 4 57
Monte Santo de Minas 4 57
Nova Resende 2 29
Passos 7 100
Pratápolis 0 0
Sacramento 6 86
São João Batista do Glória 1 14
São José da Barra 3 43
São Pedro da União 1 14
São Roque de Minas 4 57
São Sebastião do Paraíso 6 86
São Tomás de Aquino 2 29

Figura 9.3. 2 - Carta de Avaliação dos Instrumentos Internos de Gestão.

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -303-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

10. REFERÊNCIAS

Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -304-
Aspectos Socioeconômicos e de Uso e Ocupação do Solo VOLUME 2

AGÊNCIA MINAS - Região Sul supera média do Estado em Educação e Emprego -


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Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande -305-

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