Psicolinguistica
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Tema:
Código: 708213931
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Ano de Frequência: 4º Ano
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Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
ii
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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iv
Índice
1 Introdução.................................................................................................................................4
1.1 Objectivos..........................................................................................................................4
1.2 Metodologias.....................................................................................................................4
3 Conclusão...............................................................................................................................14
4 Bibliografias...........................................................................................................................15
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1 Introdução
A realidade mostra que muitos leitores não se interessarem pela leitura nas séries finais,
comprometendo, assim, sua escrita ortográfica, argumentação e vocabulário. A pesquisa sustenta
a necessidade de reforçar a ideia de que a formação de leitores tem como finalidade aproximar os
alunos dos livros, oferecendo-lhes recursos para que possam interpretar e compreender os textos
lidos; ampliar a capacidade expressiva através.
1.1 Objectivos
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1.2 Metodologias
Ler é construir sentidos. Se o texto é obra do autor, a leitura é uma atividade de reconstrução da significação
por um leitor que lê o texto à luz do seu universo de referências. Ainda que o texto exista sem o leitor, este
encontra-se, assim, no centro desse processo de construção/reconstrução da significação.
Segundo Snow et all. (1998) “a leitura é definida como, “ um processo de extração de significado
do material escrito usando conhecimentos sobre o alfabeto e sobre a estrutura fonológica da
linguagem”. Por sua vez, Morais (1997), menciona que “a finalidade da leitura é a compreensão
da mensagem escrita”.
No século passado, muitos educadores consideraram que o ensino formal da leitura tinha início
na primeira série do Ensino Fundamental, fase esta em que a Educação Infantil já preparou o
aluno para a futura escolaridade.
Segundo Alliende e Condemarín (2005) “hoje, porém, o enfoque denominado leitura emergente,
valoriza as actividades típicas da noção de preparação como, por exemplo, o desenvolvimento
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das funções básicas. Tal enfoque supõe que a aprendizagem da leitura não tem uma sequência
definitiva, assim como não possui um ponto real de partida”.
Alliende e Condemarín (2005) afirmam que é importante envolver as crianças, desde cedo, em
um ambiente letrado, oportunizando à criança a possibilidade de abstrair a linguagem escrita de
seu contexto.
Pode-se afirmar que a leitura tem melhor desenvolvimento quando ocorre numa sala de aula com
variedade de estímulos para a linguagem oral e escrita, que possibilite experiências informativas
que permitam às crianças escutar, olhar e descrever, expressando sentimentos e pensamentos.
De acordo com Alliende e Condemarín (2005), a utilização de textos autênticos da sala de aula e
do ambiente próximo, estimula sensivelmente a habilidade natural das crianças de formular
perguntas relacionadas ao mundo que a cerca. Sendo assim, é recomendável o uso de catálogos,
cartazes, anúncios comerciais, receitas, embalagens, cartas, entre outros.
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Importante frisar que os alunos precisam de um espaço para a selecção de suas leituras,
considerando suas necessidades, interesses pessoais e o nível de leitura. Além disso, eles devem
dispor de um horário onde possam realizar suas leituras sem serem interrompidos.
Betts apud Alliende e Condemarín (2005) classificam a competência na leitura do aluno em três
níveis, com seus correspondentes critérios:
Nível independente, onde a criança pode ler o material de forma independente com
fluência, precisão e compreensão;
Nível institucional, onde a criança pode ler o material com leitura guiada ou apoiada;
Nível de frustração, onde a criança não está pronta para ler o material e mostra um padrão
de frustração quando tenta fazê-lo.
Desta feita, na visão de Alliende e Condemarín (2005), o principal objectivo da leitura é conduzir
à compreensão da linguagem escrita, implicando um processo de pensamento multidimensional
existente na interação entre o leitor, o texto e o contexto.
Nessa direcção, é essencial que o leitor interligue seus conhecimentos prévios com as novas
informações fornecidas pelo texto. Para eles, é primordial que a criança tenha consciência das
interacções que ela faz em sua comunicação com a linguagem escrita, assim como também é
importante como ela desenvolve estratégias naturais para trabalhar com informações gráfica,
fonética, semântica e sintáctica.
ressaltam que não “é por acaso que o processo de aprendizado da leitura constitui-se dos pontos de
cristalização dessas preocupações: os pais sabem muito bem que o domínio do ler/escrever é um
dos factores determinantes do sucesso ou do fracasso escolar. Além disso, muitos consideram
como sendo ao mesmo tempo sua obrigação e seu prazer “fazer ler” seus filhos, à noite, em casa”.
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Paralelamente, é preciso reconhecer que os docentes que tentam transformar suas práticas às
vezes não têm segurança e hesitam ao enfrentarem o que eles vivem primeiramente como sendo
as críticas dos pais, adoptando posturas tensas ou defensivas.
Jolibert et al. (1994) instruem que muito significativo que os pais leiam histórias para seus filhos
ou folheiem com eles um álbum de literatura infantil, levando-os a dizerem o que imaginam que
irá acontecer na página seguinte depois de virada.
Assim:
Entretanto, sabe-se que nem todos os pais participam da mesma forma na escola e no sucesso
escolar de seus filhos, cabendo aos professores procurar métodos que permitam que cada um
encontre um lugar onde se sinta à vontade e envolvido.
Na mesma Bamberger (1987) orienta que “nos primeiros anos de leitura todos os livros devem
ser impressos em letras grandes, o que garante movimentos fáceis e correctos dos olhos. De
forma semelhante, um espacejamento maior entre as linhas e as divisões do texto exerce efeito
positivo sobre o desejo de ler”(p.56).
Segundo Bamberger (1987, p. 50) “as ilustrações nos livros infantis exercem atracão redobrado
sobre os principiantes e os maus leitores: “elas ornamentam o texto, estimulam o interesse e
dividem o livro de modo que a criança possa virar as páginas com frequência e ter a impressão de
estar lendo depressa”.
No que diz respeito aos factores que inibem o desenvolvimento dos interesses de leitura
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Para Bamberger (1987).
os factores que quase não se podem influenciar, como a inteligência e o status social, não são
considerados. A ênfase recai, especialmente, a problemas cuja responsabilidade cabe a seres
humanos, capazes de limitar o desenvolvimento natural e dificultar ou tornar ineficazes medidas
destinadas a desenvolver o interesse pela leitura.
Dessa forma, é preciso evitar qualquer influência que atalhe o desenvolvimento natural da leitura,
como suas motivações e interesses, atentando para alguns pontos relevantes, tais como:
1. As crianças não são “adultos em miniatura” e, por isso mesmo, as motivações baseadas na
razão são quase todas ineficazes. Entretanto, não se leva em consideração, muitas vezes, a
predominância do “impulso para brincar” nos primeiros anos de escola. Aqui se cometem
erros principalmente pela ênfase excessiva dada aos exercícios de habilidade na leitura.
2. A ideia fundamental de que é necessário treinar especialmente aspectos isolados da técnica de
leitura pode prejudicar o desenvolvimento do interesse pela leitura.
3. Os hábitos tradicionais na metodologia do ensino da leitura na Europa Central e Meridional
afastam a criança do conteúdo do texto e, portanto, do interesse pela leitura.
Quanto aos métodos para determinar interesses individuais de leitura, Bamberger (1987) sugere:
No recreio, em passeios, mas, sobretudo, nas conversas pessoais com os estudantes isoladamente,
quando a classe está empenhada em leitura silenciosa, o professor pode inteirar-se das opiniões
da criança, do que ela procura nos livros e do que mais a atrai.
Faz-se uma tentativa para obter uma visão de todo o material de leitura da criança e do modo
como ela o vê. O melhor método é o “diário de leitura”, mantido pelo próprio leitor, que regista
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todos os livros que lê, anotando o nome do autor, o título, a editora, o número de páginas,
seguidos de breve caracterização e avaliação do livro.
Cada leitor lê de modo diferente e tira do livro especialmente aquilo que o atrai e o que
corresponde aos seus interesses. A discussão sobre o que mais o impressionou e da sua
interpretação pode ser altamente informativa.
O educador deve tentar apreender de forma objectiva os elementos do livro: os aspectos que
despertam a imaginação, os que excitam o espírito de aventura, os que são socialmente
importantes, etc. Confrontando as diferenças de análises, fica sabendo mais a respeito do leitor e
do que este acrescentou ao livro e dele assimilou.
Os livros, todavia, não devem ser sempre o ponto de partida, já que os interesses por eles não
satisfeitos passam despercebidos. Vários testes de interesse têm seu lugar neste contexto, uma
área desenvolvida em primeiro lugar por psicólogos norte-americanos.
Nessa direcção, Harris apud Bamberger (1987) cita os “Testes projectivos das sentenças
incompletas”, que consistem em 42 começos de sentenças que têm de ser completadas pelo
estudante. Alguns deles:
Pelo até aqui exposto, extrai-se que o objectivo do ensino da leitura, ou seja, o desenvolvimento
do gosto literário e da capacidade crítica, somente é alcançado quando se começa com os
interesses existentes, tentando continuamente ampliar-lhes o horizonte. No capítulo seguinte será
analisada a importância da leitura em sala de aula, considerando que favorecem a fluência leitora,
bem como a compreensão dos textos.
assinala que quando alguém lê algo, aplica determinado esquema alterando-o ou confirmando-o,
mas, sobretudo, entendendo mensagens diferentes de seus esquemas cognitivos, ou seja, as
capacidades já internalizadas e o conhecimento de mundo de cada um são diferentes. “O leitor usa,
simultaneamente, seu conhecimento de mundo e seu conhecimento de texto para construir uma
Porém, salienta Souza (2007), não basta apenas ler, é importante analisar, interpretar, conhecer
para agregar valor à actividade ou necessidade que se tem.
não consiste em que o professor diga: Fantástico! Vamos ler! Mas que elas mesmas o digam ou pensem.
Isso se consegue planejando bem atarefa de leitura e seleccionando com critério os materiais que nela serão
trabalhados, tomando decisões sobre as ajudas prévias de que alguns alunos possam necessitar evitando
situações de concorrência e promovendo, sempre que possível, aquelas situações que abordem contextos de
uso real, incentivem o gosto pela leitura e façam o leitor avançar em seu próprio ritmo para ir elaborando
sua própria interpretação – situações de leitura silenciosa.
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2.5 As principais teorias da leitura
Para Vygotsky o pensamento verbal não é uma forma de comportamento natural e inata, mas é
determinado por um processo histórico-cultural e tem propriedades e leis específicas que não
podem ser encontradas nas formas naturais de pensamento e fala. Uma vez admitido o carácter
histórico do pensamento verbal, devemos considerá-lo sujeito a todas as premissas do
materialismo histórico, que são válidas para qualquer fenómeno histórico na sociedade humana
(Brito, 2006).
Existem sentimentos os quais muitas vezes determinam o bom desempenho ou não de um sujeito
em determinadas actividades. Aqui identificaremos que factores emocionais podem contribuir
para o bom desempenho no processo de aprendizagem de uma segunda língua.
Brito (2006) formulou sua teoria de aquisição da LE composta por cinco hipóteses: a distinção
entre aquisição e aprendizagem, a ordem natural, o monitor, o insumo e o filtro afectivo, sendo as
duas últimas hipóteses consideradas por ele como responsáveis para que a aquisição ocorra.
Segundo essa teoria ao nascermos já possuímos de forma inatos traços comuns referentes a todas
as línguas; aqui os chamaremos de características universais da fala. Esses traços são adquiridos
geneticamente como explica Chomsky em sua teoria inatista.
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todas as crianças, na visão de Chomsky, nasceriam biologicamente preparadas para adquirir a linguagem,
dependendo apenas do ambiente físico para accionar a língua que será falada. “(...) para que o processo se
inicie, não basta essa capacidade inata, é preciso que a criança esteja em um determinado meio (social,
cultural, etc.).
Dentro dessa óptica entende-se o domínio de uma segunda língua só acontecerá através do
envolvimento do aprendiz em uma acção recíproca com a língua. Eless resume em três situações
o processo de aquisição segundo a teoria do discurso.
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3 Conclusão
Findo o trabalho, conclui-se que no processo de aprendizagem do ser humano a leitura se faz
essencial, uma vez que contribui, efectivamente, para o enriquecimento do vocabulário,
ampliação do conhecimento, agilizar o raciocínio e aprimorar a interpretação. Ela promove no
homem o desenvolvimento de sua intelectualidade, proporcionando-lhe um equilíbrio moral e
psicológico, assim como uma maior integração com a realidade que o cerca.
A leitura e a escrita fazem parte do quotidiano das crianças, pois elas estão sempre envolvidas
com desenhos, livros, cartazes, folhetos, histórias, enfim, uma infinidade de situações que
envolvem essas habilidades.
Na formação de crianças leitoras evidencia-se que o papel dos pais e da escola é fundamental,
considerando que não há necessidade de aguardar para que a criança esteja alfabetizada para
envolvê-las com atividades de leitura.
Foi possível constatar que é muito importante incentivar a leitura desde a infância, para que,
assim, a criança conscientize-se de que a leitura, além de prazerosa, contribui para que ela seja
um adulto culto e dinâmico. É fundamental que toda escola forneça uma educação de qualidade
incentivando a leitura, pois, assim, os cidadãos se tornam mais informados e críticos. E para a
formação de leitores, é preciso oferecer livros e, também, apresentar respostas e alternativas para
determinadas questões que dizem respeito à concepção de sociedade, educação, linguagem,
leitura e literatura escolhidas pelo indivíduo.
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4 Bibliografias
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