Pedogeografia
Pedogeografia
Pedogeografia
Disciplina: Pedogeografia
1º Ano
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA Rigor e coerência das
Referências 4.0
6ª edição em citações/referências
citações e
Bibliográficas bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução....................................................................................................................................6
1.1.Objectivos..................................................................................................................................6
1.1.Metodologia de pesquisa........................................................................................................6
2. Revisão teórica.............................................................................................................................7
2.1.Agricultura.............................................................................................................................7
2.2. Solo.......................................................................................................................................8
5. Conclusão..................................................................................................................................13
6. Referências bibliográficas.........................................................................................................14
1. Introdução
A importância do solo,
As funções dos solos; e
A saúde do solo na agricultura.
O solo é um importante recurso natural que desempenha inúmeras funções, desde o
armazenamento da água e de nutrientes até o suporte físico para o desenvolvimento das plantas,
sendo considerado base para os processos ecológicos. Podemos considerá-lo essencial à vida de
todos os seres vivos do nosso planeta. Nele desenvolvemos a pecuária, realizamos os plantios e
as colheitas, construímos nossos lares, entre outras actividades.
1.1.Objectivos
Objectivo geral
1.1.Metodologia de pesquisa
Metodologia usada para a realização deste trabalho foi a da consulta bibliográfica, que consistiu
na leitura e análise das informações de diversas obras que se debruçam sobre o tema acima
mencionado e também em consultas na internet. Os autores das referidas obras estão
devidamente citados dentro do trabalho e também na bibliografia final.
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2. Revisão teórica
2.1.Agricultura
Segundo GILBANK, (1992:5). Agricultura consiste na artificialização pelo homem do meio
natural com o fim de tornar mais apto ao desenvolvimento de espécies vegetais e animais, elas
próprias melhoradas.
Segundo BATOUXAS & VIEGAS, (1998:9). Agricultura é uma actividade que associa o
homem com a terra de forma sistémica e metódica com o objectivo de produzir alimentos.
Portanto com esta definição podemos dizer que a agricultura é actividade que tem como
objectivo a exploração de recursos do solo a fim de satisfazer as necessidades humanas.
Pode-se dizer também que é uma ciência que estuda as características das plantas e dos solos
para melhorar as técnicas agrícolas e agronómicas.
Segundo THRALL (2010) a agricultura é uma actividade milenar, instituída a partir do momento
que o homem abandonou as práticas nómadas de caça e colecta, e passou a produzir alimento
para a sua subsistência, por meio da criação de animais, selecção de vegetais e cultivo no solo.
Assim, a agricultura se tornou uma prática intencional, e o solo começou a ser utilizado para o
cultivo de espécies previamente seleccionadas, o que concomitantemente, gerou alterações em
seus atributos físicos, químicos e biológicos (SINGH, 2017).
Pereira e Silva (2020.p61) referem que:
A Agricultura Convencional praticada hoje visa acima de tudo, produção,
deixando em segundo plano a preocupação com a conservação do meio ambiente
e a qualidade nutricional dos alimentos, esse modelo de agricultura reduz a
capacidade produtiva dos solos, ocasiona desflorestamento, diminui a
biodiversidade, aumenta a erosão, contamina a água, animais silvestres e
agricultores através dos agrotóxicos em decorrência da produção agrícola. Além
disso, o uso de monocultura, como é mais aplicada nesse tipo de agricultura,
favorece o aparecimento de pragas, ervas invasoras, fazendo com que os
agricultores tenham que fazer cada vez mais uso de agrotóxicos, causando uma
rápida perda de fertilidade do solo, reduzindo a actividade biológica do solo e
esgotando as reservas de alguns nutrientes .
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Agricultura de Conservação Segundo Assis e Romeiro (2014), a Agricultura Convencional tem
como objectivo produzir alimentos de qualidade, preocupa-se em proteger o meio ambiente e a
saúde humana, mantendo a fertilidade do solo com a generalização da policultura, realizando
assim, o controle da erosão do solo e da integração da lavoura. Além disso, apresenta princípios
próprios para a produção: ser ecologicamente sustentável, socialmente justa, tecnologicamente
adequada, economicamente viável e culturalmente aceita.
Ainda nesta senda, Oliveira, Sousa, Medeiros, Araújo e Silva (2018) referem que quando
desenvolvida de forma mais sustentável, a agricultura produz vantagens para o produtor e
consumidor, possibilitando o consumo de alimentos mais saudáveis, que é um padrão de
qualidade difícil de ser alcançado com o uso de agroquímicos na agricultura convencional.
Segundo José e Freixial (2013), a Agricultura Convencional em comparação com a preparação
convencional dos solos tem efeitos positivos sobre as características químicas, físicas e
biológicas do solo, reduzindo drasticamente ou anulando mesmo a erosão e permitindo a sua
regeneração natural ao manter ou aumentar os teores de matéria orgânica, o que nos permite
classificar estas práticas como agronomicamente sustentáveis.
2.2. Solo
Os solos podem ser definidos como qualquer material que se sobrepõe à rocha inalterada. Dentre
esses materiais, incluem-se os minerais derivados da rocha-mãe, novos minerais formados pelo
processo de intemperismo, a matéria orgânica vegetal e animal, o ar e a água.
Podemos também definir o solo como corpos naturais constituídos por partes sólidos, líquidas e
gasosas, tridimensionais, dinâmicos e formados por materiais minerais e orgânicos que ocupam a
maior parte do manto superficial das extensões continentais do nosso planeta. Contém ainda
matéria viva e permite o desenvolvimento de plantas na natureza onde ocorrem. (EMPRABA,
2006).
Pode-se dizer ainda que o solo é o resultado de algumas transformações que ocorrem nas rochas,
de forma lenta e ao longo do tempo, sendo que as condições climáticas e a presença de seres
vivos actuando sobre as rochas são os principais responsáveis pela formação do solo.
Os solos, acima de tudo, são recursos naturais e é neles que realizamos actividades diversas, nos
sustentamos, construímos, plantamos e retiramos minerais. Por isso, as definições podem variar,
dependendo da área de actuação ou do uso do solo. A seguir estão listados alguns exemplos
dessas definições, segundo as diferentes áreas, conforme Lepsch (2002):
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Agrônomo: camada superficial de terra arável, possuidora de vida microbiana.
Arqueólogo: material onde se encontram registros de civilizações e organismos fósseis.
Ecólogo: porção do ambiente condicionado por organismos vivos e que, por sua vez,
interagem com esses organismos.
Engenheiro civil: material escavável, que perde sua resistência quando em contato com a
água.
Engenheiro de minas: o solo é o detrito que cobre rochas ou minerais a serem explorados.
Engenheiro de obras: parte da matéria-prima para construções de aterros, estradas,
barragens e açudes. Geologia: parte de uma sequência de eventos geológicos, que se
torna um produto do intemperismo físico-químico das rochas.
Fazendeiro: considera o solo como ambiente para as plantas. Ele vive do solo e assim é
forçado a prestar mais atenção as suas características.
Físico: massa de material cujas características mudam em função das variações de clima.
Químico: porção de material sólido que pode ser analisado em todos seus constituintes
elementares (compostos químicos).
Pedólogo: camada viva, que recobre a superfície da terra, em evolução permanente, por
meio da alteração das rochas e de processos pedogenéticos comandados por agentes
físicos, biológicos e químicos.
o Indicar a importância do solo;
o Explicar as funções dos solos
Marcos (1982) que considera “Solo ideal, ou solo fértil, aquele que é capaz de fornecer água, ar,
calor e nutrientes às plantas, no momento e na medida em que elas necessitam”. Na concepção
deste conceito as funções do solo e suas relações com a planta são periodizadas. Fornecer água,
ar, calor e nutrientes depende da inter-relação entre os atributos físicos, químicos e biológicos
responsáveis pela funcionalidade dos solos.
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3. Importância do solo saudável
A saúde do solo é importante por diversas razões, desde a produção de alimentos saudáveis e
abundantes, até a conservação do meio ambiente e a mitigação das mudanças climáticas.
Primeiramente, um solo saudável é fundamental para a produção agrícola, pois é o ambiente em
que as plantas crescem e se desenvolvem. Um solo saudável é rico em nutrientes, possui boa
estrutura física e biológica. Isso resulta em uma produção agrícola mais saudável e sustentável,
com maior produtividade e qualidade dos alimentos.
Além disso, o solo é um dos principais reservatórios de água doce do planeta, sendo responsável
por armazenar e filtrar a água que abastece rios, lagos e aquíferos. Um solo saudável é capaz de
reter a água da chuva por mais tempo, reduzindo a erosão e contribuindo para a manutenção da
qualidade dos recursos hídricos.
Outra importante função do solo saudável é a de sequestrar carbono da atmosfera. A matéria
orgânica presente no solo é uma importante fonte de carbono, e um solo saudável é capaz de
armazenar grandes quantidades desse elemento. Isso contribui para mitigar os efeitos das
mudanças climáticas, reduzindo a quantidade de carbono na atmosfera e contribuindo no
combate do aquecimento global.
Por fim, um solo saudável é importante para a manutenção da biodiversidade. O solo é o habitat
de uma grande diversidade de organismos, que desempenham papéis fundamentais nos ciclos
biogeoquímicos e na saúde do ecossistema como um todo. Um solo saudável é capaz de sustentar
essa diversidade de organismos, garantindo a manutenção da biodiversidade e dos serviços
ecossistêmicos associados a ela.
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são todas afectadas pelo solo. Se pensarmos que grande parte da água doce existente no planeta
(rios, lagos e aquíferos) ou já escorreu na superfície do solo ou viajou através dele, percebemos a
importância dos solos na distribuição, manutenção e qualidade da água dos nossos reservatórios
naturais e para a manutenção da vida na terra. As terríveis e devastadoras enchentes, comuns nos
grandes centros urbanos, são consequências da impermeabilização dos seus solos, favorecendo o
escorrimento na superfície e acúmulo de grandes quantidades de água após uma chuva pesada.
Em terceiro lugar, o solo desempenha um papel essencial na reciclagem de nutrientes e destino
que se dá aos corpos de animais (incluindo o homem) e restos de plantas que morreram na
superfície da terra. Se esses corpos e resíduos não tivessem sido assimilados pelo solo,
reincorporados e convertidos em matéria orgânica ou húmus do solo (reciclagem), plantas e
animais teriam esgotado seus alimentos anos atrás.
Em quarto lugar, o solo é o habitat, a casa de muitos organismos. Um punhado de solo pode
conter bilhões de organismos vivos e mortos, que influenciam as características do solo, como a
porosidade, que é responsável pelo movimento e manutenção de água e ar no solo. Também os
organismos são de alguma forma influenciados por essas características do solo.
Em quinto lugar, os solos não fornecem apenas o material (tijolos, madeira) para a construção de
nossas casas e edifícios, mas proporcionam a fundação, a base para todas as estradas, aeroportos,
casas e edifícios que construímos.
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4. A saúde do solo na agricultura
O termo saúde do solo refere-se à mesma perspectiva conceitual de qualidade do solo, porém
representa mais claramente o solo como um sistema dinâmico, vivo, com interacções entre suas
propriedades, actuando de forma holística no agroecossistema e não como um corpo inanimado
(DORAN; SARRANTONIO; LIEBIG, 1996)
A saúde do solo representa a sua capacidade de produzir plantas saudáveis e que expressem todo
o seu potencial genético, produzindo alimentos de qualidade e garantindo assim, o direito
humano à alimentação.
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5. Conclusão
A qualidade do solo/ saúde do solo tem sido um dos principais focos de pesquisa de estudiosos
internacionais e nacionais porque são um factor importante de suporte para desenvolvimento e
sobrevivência humana.
A saúde do solo é um factor chave para manter a estabilidade dinâmica do ecossistema sendo de
grande importância para o bem-estar humano e nossa vida no meio ambiente e a Agroecologia
pode ajudar e muito, uma vez que suas práticas consideram a ecologia do solo, em especial de
sua biota em termos de riqueza e biodiversidade.
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6. Referências bibliográficas
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