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Processos psicoterapêuticos: abordagens clínicas em psicologia

CAPÍTULO 13

A CLÍNICA COM ADOLESCENTES SOB A ÓTICA DA GESTALT TERAPIA

Cristiane de Sousa Lima


Graduanda em Psicologia pela Faculdade de Ciências, Educação e
Tecnologia do Norte do Brasil FACTEN
E-mail: [email protected]

Laura Thalyta Martins Azevedo


Graduanda em Psicologia pela Faculdade de Ciências, Educação e
Tecnologia do Norte do Brasil FACTEN
E-mail: [email protected]

Natalina Araújo Borges Alencar


Graduanda em Psicologia pela Faculdade de Ciências, Educação e
Tecnologia do Norte do Brasil FACTEN
E-mail: [email protected]

Juanuz da Cruz Wanderley


Graduada em Psicologia - Faculdade Cathedral, Boa Vista RR, Formação Plena
em Gestalt-terapia, pelo IGTRR Instituto de Gestalt-terapia de RR Pós- Gestalt
Ampliada e Transdisciplinaridade, pela ECOVIE Escola da Vida, de Macaé RJ
Docente do curso de Psicologia da Faculdade Faceten - Boa Vista RR.
E-mail: [email protected]

Rômulo Terminelis da Silva


Doutor em Psicologia Clinic-FACISA/UPE; PhD em Psicologia da Saúde –
UNIVESITÉ DES SCIENCES DE L’HOMME DE PARIS (ULSHP); Doutor em
Ciências da Educação – University Logos Internacional - ®UNILOGOS,
cadastro na CAPES 1489 no Portal Carolina Bori, CNPQ REGISTRO
K2E200000001, Neuropsicólogo, Neurocientista da Aprendizagem,
Neurocientista Clínico. [email protected] Coordenador
do curso de Psicologia FACETEN e Professor Associado (probono) da
UNILOGOS – Logos University Internacional.

RESUMO

A psicologia Gestalt surgiu no início do século XX, na Alemanha. Apesar de


os significados serem complexos, pode-se dizer que “gestalt”, em português,
significa “forma”, “configuração”. Deste modo. A investigação propõe
apresentar as principais características da Gestalt Terapia, e sua aplicação
no contexto da clínica com adolescentes que lidam com crises existenciais.

Editora Epitaya | Rio de Janeiro-RJ | ISBN 978-65-87809-99-1 | 2024 271


Processos psicoterapêuticos: abordagens clínicas em psicologia

Com a elaboração da pesquisa conclui-se que a Gestalt Terapia é utilizada


em diversas outras situações e transtornos. A Gestalt visa o
autoconhecimento, para lidar com problemas do passado, que afetam o dia a
dia do paciente. Por ser assim, este estudo pautou-se, portanto, por uma
metodologia de pesquisa sob a linha bibliográfica, em caráter exploratório, de
abordagem qualitativa, de campo e descritiva, hipotético-dedutiva e não
experimental. Entendo que esta linha de pesquisa e abordagem seja a mais
viável ao estudo por ora. Desse modo, tem-se que os resultados aqui
contextualizados podem ser considerados como satisfatórios ao proposto
inicialmente neste estudo. Havendo ainda notoriamente várias vertentes e
possibilidades a serem analisadas em estudos futuros, e, por conseguinte,
mais aprofundados.

PALAVRAS-CHAVE: Gestalt, Adolescentes, Clínica, Existenciais.

INTRODUÇÃO

A Gestalt é uma abordagem psicoterapêutica centrada no cliente.


Essa abordagem ajuda os clientes a se concentrarem no presente. Eles
passam a entender o que realmente está acontecendo em suas vidas agora.
Em vez de simplesmente falar sobre situações passadas, os clientes são
encorajados a experimentar demandas atuais por meio de reencenação.
Através do processo gestáltico, os clientes aprendem a tornar-se mais
conscientes de como seus próprios padrões de pensamento. Passam, então,
a conhecer comportamentos negativos que possam bloquear a verdadeira
autoconsciência e tornando-os infelizes (BRITO, 2020).
Quando em sessão, os terapeutas Gestalt querem aprender sobre
a experiência de seus clientes. Entende-se que o contexto é importante. Os
psicólogos usam técnicas para ajudar o cliente a tornar-se mais consciente
de suas experiências, percepções e respostas aos eventos no aqui e agora.
Em vez de visar especificamente o passado e pedir aos clientes que
proponham propositadamente velhas experiências, os terapeutas Gestalt
operam a partir de um entendimento que, à medida que os clientes se tornam
cada vez mais conscientes, superarão as barreiras existentes. Não há
trabalho ou técnica forçada, apenas manter espaço para a conscientização
do cliente é fundamental nessa abordagem (BRITO, 2020).
A palavra gestalt se refere a maneira ou configuração, modo
peculiar da organização das partes individuais que representam um todo.
Este conceito, fundamenta-se na visão do ser humano como um todo
proposta pela Gestalt Terapia. Deste modo, propondo que o ser humano deve
ser percebido como um todo constituído pela interdependência de suas
partes (D’acri, Lima, & Orgler, 2007; Ribeiro, 2007).
A Crise existencial é um termo frequentemente abordado quando
fala-se sobre à adolescência, período no qual ocorre uma grande mudança
na vida do jovem, que deixa para trás a sua infância e passa a visualizar as

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responsabilidades da vida adulta (BLOGDAFAMILIA, 2020).


Portanto, tendo o adolescente como foco principal da pesquisa,
busca-se por meio da Terapia Gestalt o incentivo ao autoconhecimento.
Podendo assim, o adolescente, conseguir ter uma melhor tomada de
decisões em relação as crises existências.

MARCO METODOLÓGICO

Tendo-se, para tanto, a este ponto que a pesquisa bibliográfica é o


passo inicial na construção efetiva de um protocolo de investigação, quer
dizer, após a escolha de um assunto é necessário fazer uma revisão
bibliográfica do tema apontado pela Jornada Científica de Pesquisa em
Psicologia: A Clínica com Adolescentes Sob a Ótica da Gestalt Terapia -
Desenvolvimento das Linhas de Pesquisas, grupos de estudo e projetos
relacionados as pesquisas para a construção dos artigos científicos do curso
Bacharel em Psicologia da FACETEN. Essa pesquisa auxilia na escolha de
um método mais apropriado, assim como num conhecimento das variáveis e
na autenticidade da pesquisa.

CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS

Essa investigação tem como objeto de estudo: “A Clínica com


Adolescentes Sob a Ótica da Gestalt Terapia”. É uma inquietação dos
investigadores que nasce do desejo em tese, de aprofundar este tema
através de uma releitura e pesquisa científica, por visualizar a pertinência e a
relevância de ir afinando os conhecimentos para benefícios próprio e de toda
a comunidade científica da Psicologia que possa ser afetada com os
resultados da presente investigação.
Segundo Gil a pesquisa deve desenvolver seus objetivos Gil
(2002.p.112)

Os objetivos específicos tentam descrever, nos termos


mais claros possíveis, exatamente o que será obtido num
levantamento. Enquanto os objetivos gerais referem-se a
conceitos mais ou menos abstratos, os específicos
referem-se a características que podem ser observadas
e mensuradas em determinado grupo. A especificação
dos objetivos é feita pela identificação de todos os dados
a serem recolhidos e das hipóteses a serem testadas. Por
exemplo, determinado levantamento tem como objetivo
traçar o perfil socioeconômico de determinado grupo.
Esse objetivo geral, de certa forma, indica o que se
pretende como produto final. Contudo, não foi formulado
levando em consideração o que requerem os
procedimentos de coleta de dados. Logo, torna-se
necessário formular os objetivos específicos, que indicam
exatamente os dados que pretende obter.

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Características Metodológicas

A investigação tem como objetivo “Ajudar o adolescente a lidar com


as crises existências, por meio da Gestalt Terapia”. Portanto, busca-se por
meio de relatórios feitos por outros pesquisadores saber qual seria a melhor
maneira de se resolver o problema. Através de pesquisas aprofundadas, em
fontes confiáveis, procura-se a melhor metodologia para resolver o problema.
Podendo assim, contribuir de forma positiva para a sociedade científica e
clínica.

Tipo e Nível de Investigação

Tendo como o tipo da investigação uma investigação acadêmica e


científica, afim de por meio da terapia ajudar o paciente com o seu problema,
nesse caso a crise existencial. Seu nível de investigação será a exploratória
a mesma permite maior familiaridade entre o tema pesquisado e o
pesquisador, a descritiva que tem por objetivo descrever as características
de um fenômeno de uma experiência e uma população.

Desenho da Investigação

Sendo o paciente considerado um ser uno se busca sabe o porquê


das crises terem surgido e como elas sugiram através de perguntas sobre
como o paciente lidava com os problemas desde criança e como ele lida
agora na adolescência. Também voltando a atenção para o meio familiar, pois
o modo como os pais ou outros familiares lidam com os problemas podem
acabar influenciando a forma como o paciente lida com as situações e por
isso as crises podem vir a tona. Portanto se observa como o paciente chegou
aquela situação e tudo aquilo que por ele foi informado, desde os menores
problemas até os que mais o afligiram. Deste modo buscando tomar uma
visão da situação total para assim conseguir ajudá-lo.

População e Amostra

A população que se busca trabalhar é a de adolescentes que


estavam passando por problemas de crise existencial, mas especificamente
os adolescentes de 14 a 17 anos. Conforme o quadro de respostas dos PSIs
a Gestalt-terapia pode ajudar os adolescentes a lidarem com as crises
existenciais e promover o autoconhecimento. O questionário tem o objetivo
de auxiliar no desenvolvimento da pesquisa intitulada - a clínica com
adolescentes sob a ótica da gestalt terapia. A pesquisa é realizada como uma
investigação quali-quanti, incorporando abordagens exploratórias,
correlacionais descritivas e não experimentais. Além disso, adota uma
abordagem hipotético-dedutiva no contexto da pesquisa de campo.

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No entanto, é importante observar que a eficácia da terapia


depende muito da relação entre o terapeuta e o adolescente, bem como da
disposição do adolescente em se envolver no processo terapêutico.

Técnicas e Instrumentos de Coleta de Dados

A técnica abordada será a de conversar com o paciente, buscando


ter uma visão completa da situação atual do paciente, o que fez ele chegar
ali. Buscando sempre anotar os pontos principais e o que fez com que esses
pontos principais acontecessem, por meio das anotações e perguntas.
Conforme a investigação o quadro de respostas dos PSIs a Gestalt-terapia
pode ajudar os adolescentes a lidarem com as crises existenciais e promover
o autoconhecimento. O questionário tem o objetivo de auxiliar no
desenvolvimento da pesquisa intitulada - a clínica com adolescentes sob a
ótica da gestalt terapia.

Processamento e Análise de Dados

O processamento dos dados efetua-se por meio de diversas e


aprofundadas pesquisas em fontes confiáveis de resultados atrelado aos
meios de coleta de dados. Logo após, os dados serão expostos em gráficos
e esquematizados em tabelas, assim todas as informações serão passadas
pela análise do conteúdo, sendo assim observada as categorias para a
análise qualitativa da incógnita em destaque.

BASES TEÓRICAS

Tendo o seu surgimento na década de 60, nos Estados Unidos, a


Gestalt Terapia foi fundada por Frederick Salomon Peels – ou Fritz Perla. A
sua concepção por volta dos anos 40, na África do Sul, quando Perla, por
estar insatisfeito com as barreiras que encontrava com a Psicanálise,
escreveu o livro Ego, Hunger and Agression” (Ego, Fome e Agressão),
publicado em 1942 na África do Sul e em 1947 na Grã-Bretanha. Tinha como
objetivo inicial revisar a teoria de Freud, na qual em alguns aspectos, o que
causou desavenças no meio psicanalítico, fazendo com que fosse desligado.
Em sua jornada, fez terapia com Karen Hornet e com Wilhelm Reich, com
quem começou a olhar para o corpo (PEPSIC, 2016).
Segundo (BORIS, 2014; RIBEIRO, 2013; SANTOS, 2005;
ZIMMERMANN, 1971) apud NASCIMENTO & VALE (2021,p.02):

A psicoterapia de grupo desenvolveu-se


exponencialmente após a II Guerra Mundial, quando
psiquiatras e psicanalistas, inseridos no contexto
hospitalar, realizaram esse novo tipo de tratamento, visto
que era grande o número de pacientes que precisavam

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de assistência, em relação a um número pequeno de


profissionais para atendê-los (SANTOS, 2005;
ZIMMERMANN, 1971). Os dados históricos apontam que
o médico Joseph Henry Pratt, em 1905, na cidade de
Boston (EUA), iniciou um método de trabalho de cunho
psicológico que contava com a organização de grupos de
vinte a trinta pacientes com diagnóstico de tuberculose,
que se reuniam uma ou duas vezes por semana para ler
textos sobre formas de cura ou dar suporte uns aos
outros no que se referia ao diagnóstico (BORIS, 2014;
RIBEIRO, 2013; SANTOS, 2005; ZIMMERMANN, 1971).

Em 1950, junto com a sua esposa Laura Perla, Fritz e outros


teóricos, sendo eles: Paul Goodman, Elliot Shapiro, Ralph Hefferline, Paul
Weiss, Sylvester Eastman Isadore e Jim Simkin, criou-se o “Grupo dos Sete”.
A partir daí, focou os seus esforços na estruturação de um novo campo
clínico, escolhendo o nome de “Gestalt” e em seguida lançou o livro base
sobre a teoria da “Gestalt-terapia”, em 1951. Escrito juntamente com Paul
Goodman e Ralph Hefferline. Nessa época, o seu desenvolvimento ainda era
lento, obscuro e limitado. Somente em 1968, no estado da Califórnia, a
Gestalt-Terapia ganhou força, durante o amplo movimento de contra-cultura.
Nessa época surgindo com o de ser anti-intelectualista, anti-positivista, anti-
racionalista, anti-mecanicista, anti-explicativa e anti-determinista (PEPSIC,
2016). “Visando mostrar a importância de se trabalhar holística e
existencialmente com os clientes, atingindo os níveis emocionais e
relacionais” (RODIGUES, 2000).
Conforme ALBUQUERQUE, 2011 apud NASCIMENTO & VALE
(2021,p.02):

Apesar desses limites iniciais, é importante destacar os


marcos e as influências teóricas na obra de Perls: 1) as
contribuições da psicologia da Gestalt, por meio dos
conceitos de “todo e parte” e “figura e fundo”; 2) a teoria
de campo proposta por Kurt Lewin; 3) a teoria
organísmica de Kurt Goldstein, que concebia o grupo
enquanto um sistema; 4) o psicodrama de Moreno, com
as contribuições do teatro; e 5) o pensamento holístico, a
partir do entendimento da integração. Essas influências
são base para o trabalho de psicoterapia em Gestalt, que,
atualmente, rompe com a prática individualista e avança
na direção de um modelo ecológico, que prima pela
compreensão dos fenômenos a partir do conceito de
campo, dando ênfase às relações sociais ().

Ainda conforme (CIORNAI, 1995) apud Wanderley & Silva (2023,


p.90):

A Gestalt-terapia e criatividade alcançam a ideia

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gestáltica do funcionamento saudável, que dentro das


bases teóricas da abordagem é avaliada como
funcionamento criativo. Ou seja, o ato ou ação criativa
dentro da Gestalt-terapia indica um desempenho
saudável. A Gestalt-terapia percebe o indivíduo como um
ser relacional em constante processo de mutação, uma
metamorfose criativa nomeia. Diante de suas aspirações
e carências o indivíduo vai ancorar-se em influências que
indicam movimentações no seu interior, angústias que se
avultam, tornando figura. Essa Gestalt então vai iniciar o
desempenho do organismo para que se tenha eficácia
(CIORNAI, 1995).

Tendo-se como origem alemã a palavra Gestalt não tem origem,


porém possui o sentido de “forma”, de “estrutura organizada”, de “um um todo
que se orienta para uma definição ou de “configuração”. Por exemplo, quando
ouvimos uma sinfonia, percebe-se que tem a sua composição em várias
partes, tais como o som de cada instrumento, a tonalidade musical e o ritmo.
Partes como estas nos trazem um estímulo auditivo que nos permite
reconhecer a música tocada. Mas, as partes somadas – a própria sinfonia –
estas partes não se resumem.
Ainda Segundo (YONTEF, 1998, p. 234, apud ANTONY, 2010,
p.63) apud Wanderley & Silva (2023, p.87):

A Gestalt-terapia é fenomenológica. Sua única finalidade


é a consciência e sua metodologia é a metodologia da
awareness. A Gestalt-terapia é baseada completamente
no existencialismo dialógico, isto é, no Eu-Tu, contato-
saída. O conceito básico da Gestalt-terapia e sua visão
de mundo são baseados no holismo e na teoria de campo
(YONTEF, 1998, p. 234, apud ANTONY, 2010, p.63).

Seus pressupostos filosóficos se baseiam no Humanismo, na


Fenomenologia e no Existencialismo, dos quais ela constrói sua vidao6de
homem, definindo o que sua prática e sua teoria. Possuindo também
influência da Teoria Orginísmica, de Campo, Psicologia da Gestalt e Holismo
(PEPSIC, 2016).
A psicologia da Gestalt foi um campo estritamente experimental,
ocupou-se em trazer questionamentos contrario à visão mecanicista e
atomística. Entretanto vale ressaltar que Psicologia da Gestalt e Gestalt-
Terapia não possuem o mesmo significado, possuem assuntos diferentes,
preocupações diferentes e campos de atuação diferente. Enquanto a Gestalt-
Terapia volta-se para o campo clínico, com técnicas e teorias que tem como
principal objetivo das ao homem condições para o seu crescimento, a
Psicologia da Gestalt é um campo de pesquisa, que trouxe diversas
perspectivas novas para entender a maneira com a qual o homem percebe o
mundo (PEPSIC, 2016).

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Ainda conforme Wanderley & Silva (2023, P.76):

A Gestalt-terapia, assim como a arteterapia possuem


bases fundamentadas em metodologias de origem, logo,
falar dessas abordagens, torna-se fundamental abranger
de forma adequada o que é criatividade e processo
criativo, que são implicações para essas abordagens,
dentro de sua prática. Embora saibamos que a
criatividade incita algo novo, esse novo não se apresenta
por acaso, ele é um fragmento da historicidade de seu
criador. Essa assertiva parte da asserção de que a
criação é inerente ao criador, ou seja, no momento da
criatividade, as experiências, vivências, tornam-se
recortes possíveis para que se crie uma nova
configuração (SILVA; CARVALHO; LIMA, 2014). Um dia,
aos oito anos de idade, eu estudando em uma escola
pública e sofria bullying por ser pobre e não ter dinheiro
para o lanche, nem sempre ter os materiais escolares
necessários às vezes ter que pedir emprestado de
alguma colega, coisas desse tipo, lembro-me de uma
aula de arte que a professora deu um pedaço de cartolina
a cada um dos alunos, disponibilizou lápis de cor e pediu
para desenharmos o que quiséssemos, de acordo com
nossa imaginação.

Gestalt Terapia no Brasil

Em 1970 a Gestalt Terapia chegou ao Brasil em um momento politico


conturbado a ditadura militar. O fato da Gestalt ter chegado em solo
estadunidense quanto no brasileiro ter surgido alavancada pelo movimento
de contracultura diz muito sobre a proposta sobre a proposta deste método
de psicoterapia. Nesse contexto, a Gestalt seguiu de forma contrária às
propostas que visavam uma adaptação ou ajustamento, considerando-se o
entre sociedade e indivíduo. Ao partir da influência e interação recíprocas do
campo organismo-ambiente, deixa-se de localizar apenas no indivíduo a
presença de necessidade de mudança, considerando as exigências e
imposições sociais, dente do jogo contínuo de forças atuantes na interação
indivíduo/sociedade (PERIODICOS UFMG, 2019).
Segundo Holanda e Karwowski, (2004), Karwowski (2005) apud
COSTA (2008, p.18):

Com objetivo de contribuir para a história da psicologia,


apresentam à comunidade científica, como resultado de
um estudo contínuo e completo, uma visão detalhada das
produções acadêmicas de cursos de mestrado e
doutorado, entre os anos de 1992 e 2002, e que tratam a
abordagem gestáltica e da Gestalt-terapia no Brasil.
Nesse texto, além de ser apresentada uma análise

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qualitativa dessas produções, de forma clara e sucinta,


há uma apresentação de marcos históricos da Gestalt-
terapia, referentes a datas, locais e sobretudo, nomes
que serviram de base para o presente estudo. No ano de
2005, uma série de publicações em formato de livro
ressaltou a necessidade de uma discussão relativa à
epistemologia da Gestalt-terapia. Baseado em seu
trabalho de mestrado, publicou Gestalt-terapia e método
fenomenológico. Nessa obra, o autor propõe uma
investigação aprofundada das relações entre a
fenomenologia como método e sua relação com a
Gestalt-terapia.

Ainda em 1977, tiveram acesso a outras duas obras. Assim, teve


lugar, na coleção Novas Buscas em Psicoterapia o livro é Gestalt um
compilado de John Stevens, que conta contextos de sua autoria, Fritz Perls,
s quais aproximadamente correspondem um terço do livro, e de outros
autores, como Wilson Van Dusen, Stephen A. Tobin e Berry Stevens
(PERIODICOS UFMG, 2019).
Segundo Holanda e Faria (2005) apud COSTA (2008, p.18):

No mesmo ano, Holanda e Faria (2005) organizaram o


livro intitulado Gestaltterapia e contemporaneidade:
contribuições para uma construção epistemológica da
teoria e da prática gestáltica, no qual apontam a
necessidade de uma maior e melhor fundamentação
epistemológica da Gestalt-terapia, por meio do diálogo
interdisciplinar, com vistas a superar a perspectiva
tecnicista – que, de algum modo, predominou na
perspectiva americana da Gestalt-terapia, privilegiando o
uso e a aplicação de técnicas – e a visão de fragilidade
que a envolve.

A Gestalt-terapia é considerada uma abordagem clínica com


contextos específicos em termos de prática e teoria, seu criador foi Frederick
Salomon Perls, mais conhecido como Fritz Perls, a ideia de Perls não foi bem
compreendida na época, mas embora sua tese não tenha sido reconhecida
pela psicanálise comunidade, isso não assustou Fritz Perls, pelo contrário,
serviu de incentivo para a criação de uma nova linha de psicoterapia.
(WANDERLEY & SILVA, 2023). Perls, ainda como psicanalista, escreve Ego
Fome e Agressão e apresenta nesta obra um direcionamento teórico e
metodológico com fortes contrapontos dos fundamentos psicanalíticos
(OLIVEIRA, 2011 APUD WANDERLEY & SILVA 2023).
A Gestalt-terapia utiliza uma metodologia fenomenológica em sua
abordagem ao ser humano, que se caracteriza pelo uso de linguagem
descritiva e a implementação de uma intervenção descritiva com a criança

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permite que a criança construa gradativamente o significado do conteúdo que


traz no ambiente terapêutico sem que o terapeuta intervenha nessa
construção, ou seja, o terapeuta não entra com seu olhar, nem valores
teóricos nem pessoais, como nos foi apontado (CIORNAI, 2004 APUD
WANDERLEY & SILVA 2023).
Conforme (OLIVEIRA, 2011); (CIORNAI, 2004) apud Wanderley &
Silva (2023, p.71):

Conceitua-se Gestalt-terapia uma abordagem clínica


com contextos específicos no que tange a prática e
teoria, sendo Frederick Salomon Perls, mais conhecido
como Fritz Perls, o seu criador, o pensamento de Perls
não foi bem compreendido na época, mas mesmo que
sua tese não tenha sido reconhecida pela comunidade
psicanalítica, isso não intimidou Fritz Perls, pelo
contrário serviu de incentivo para a criação de uma
nova linha de psicoterapia. Perls ainda como
psicanalista escreve Ego Fome e Agressão,
apresentando nesta obra um direcionamento teórico e
metodológico com fortes contrapontos das bases
psicanalíticas (OLIVEIRA, 2011). A Gestalt-terapia usa
na sua abordagem do ser humano a metodologia
fenomenológica que tem como caraterística o uso da
linguagem descritiva e ao se fazer uma intervenção de
forma descritiva com a criança, vai-se permitindo que a
mesma possa ir gradativamente construindo o
significado do conteúdo que ela traz para dentro do
setting terapêutico, isso sem que haja interferências do
terapeuta nesta construção, ou seja, o terapeuta não
entra com seu ponto de vista nem teórico, nem de
valores pessoais, conforme nos aponta (CIORNAI,
2004).

A Gestalt-terapia se preocupa de forma completa em todos os


aspectos e não apenas com questões materiais, com a própria autenticidade
tangível. É uma abordagem completa que visa transitae entre corpo e a mente
de forma equilibrada focando no aqui agora na medida certa. (WANDERLEY
& SILVA 2023).
A Gestalt-terapia sugere que, ao fazer terapia, deve-se focar na
ampliação da consciência, um ofício que visa conectar mente e corpo,
restaurando a perspectiva expressiva dos gestos espontâneos nas relações
com os outros e com o mundo (ALVIN, 2011) apud (WANDERLEY & SILVA
2023). A abordagem Gestalt na psicoterapia tem uma forma de acolher a
criança tal como ela se apresenta, o terapeuta deve estar atento que naquele
momento há um encontro de pessoas diferentes que irão juntas por um
determinado período de tempo em um caminho onde irão manter relação
dialógica e interesse genuíno, respeitando as singularidades. Como a criança

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e o terapeuta vivem em mundos fenomenologicamente diferentes, é


importante que o terapeuta se coloque diante da criança com total
disponibilidade para que esse encontro ocorra. E no ambiente esses
fenômenos são enfatizados na forma como emergem, por meio de uma
relação baseada na confiança para criar vínculo (OLIVEIRA, 2010) apud
(WANDERLEY & SILVA 2023).
Conforme (ALVIN, 2011); (OLIVEIRA, 2010) apud Wanderley & Silva
(2023, p.72):

A Gestalt-terapia não se preocupa só com as questões


materiais, a autenticidade tangível em si. É uma
abordagem que transita entre corpo-mente, mas na
medida certa, nem tanto corpo, nem tanto mente. No
entanto sugere que ao se fazer terapia se volte para a
expansão da awareness, um ofício que objetiva uma
conjunção mente e corpo, a restauração de uma
perspectiva expressiva de gestos espontâneos, dentro de
relações com o outro e com o mundo. A abordagem
gestáltica na Psicoterapia tem uma forma de acolher a
criança da maneira como ela se apresenta, o terapeuta
precisa estar consciente, que naquele momento está
acontecendo um encontro entre pessoas distintas, que
juntas vão trilhar um caminho por certo tempo, onde
manterão um relacionamento dialógico e de interesse
real, respeitando as singularidades. Sendo que a criança
e o terapeuta vivem em mundos fenomenologicamente
diferentes, é importante que o terapeuta se coloque
diante da criança com inteira disponibilidade, para que se
efetive esse encontro. E no setting esses fenômenos são
evidenciados de forma como afloram, isso mediante uma
relação fundamentada na confiança, para que assim o
vínculo seja instituído.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Utilizou-se questionários com perguntas abertas e fechadas, a fim


de realizar a coleta dos dados. Pelo fato da pesquisa não ser experimental, a
parte teórica do trabalho teve como a formulação de conhecimento, os
adolescentes que buscam maneiras de lidar com as crises existenciais, por
meio da Gestalt Terapia. O processamento dos dados, efetuado por meio de
ampla pesquisa em fontes confiáveis, para investigar os tipos de técnicas
conhecidas sobre como lidar com as crises existenciais através da Gestalt
Terapia. Para formular e responder aos objetivos e problemas de
investigação juntamente com os psicólogos especialistas na área.

QUADRO 1: Você acredita que a abordagem da gestalt terapia pode ajudar


os adolescentes a lidarem com as crises existenciais e promover o

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autoconhecimento?
( ) Sim
( ) Não
( ) Às vezes
Justifique sua resposta:

PSICÓLOGO RESPOSTA
Sim. A gestalt-terapia, concentra-se na conscientização do
momento presente, na integração de pensamentos,
sentimentos e comportamentos, e na exploração das
PSI 1
experiências pessoais. Com isso é sim capaz de auxiliar os
adolescentes a lidarem com essas situações de crises
existenciais.
Sim. Através da gestalt terapia o adolescente poderá entender
PSI 2 o que está afetando no aqui agora e como superar suas
dificuldades
Sim. A gestalt-terapia é uma abordagem psicoterapêutica que
se concentra na compreensão da experiência humana no
PSI 3
momento presente, enfatizando a importância da consciência,
desenvolvimento a responsabilidade pessoal.
Sim. a abordagem da Gestalt-terapia pode ser uma ferramenta
PSI 4 eficaz para ajudar adolescentes a lidarem com crises
existenciais e promoverem o autoconhecimento.
Fonte: Acadêmicos e Professores de Psicologia da Faculdade de Ciências, Educação
e Teologia do Norte do Brasil – FACETEN.

Conforme o quadro de respostas acima a Gestalt-terapia pode


ajudar os adolescentes a lidarem com as crises existenciais e promover o
autoconhecimento. O questionário onde o PSIZ tem o objetivo de auxiliar no
desenvolvimento da pesquisa intitulada - a clínica com adolescentes sob a
ótica da gestalt terapia. A pesquisa é realizada como uma investigação quali-
quanti, incorporando abordagens exploratórias, correlacionais descritivas e
não experimentais. Além disso, adota uma abordagem hipotético-dedutiva no
contexto da pesquisa de campo.
No entanto, é importante observar que a eficácia da terapia
depende muito da relação entre o terapeuta e o adolescente, bem como da
disposição do adolescente em se envolver no processo terapêutico. É
importante considerar as preferências e necessidades individuais ao escolher
uma abordagem terapêutica. Além disso, a colaboração com outros
profissionais, como psicólogos especializados em terapia de família pode ser
benéfica em situações mais complexas.

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Processos psicoterapêuticos: abordagens clínicas em psicologia

Gráfico 1 - Você acredita que a abordagem da gestalt terapia


pode ajudar os adolescentes a lidarem com as crises
existenciais e promover o autoconhecimento?
0%

100%

PSI 1 PSI 2

QUADRO 2: Você acredita que a abordagem da Gestalt-terapia pode auxiliar


o autoconhecimento e tomada de decisão em adolescentes que passam por
crises existenciais?
( ) Sim
( ) Não
( ) Às vezes
Justifique sua resposta:

PSICÓLOGO RESPOSTA
Sim. A gestalt-terapia incentiva os indivíduos a assumirem a
responsabilidade por suas escolhas e ações. Isso é muito útil
PSI 1
para os adolescentes, pois capacitan a tomarem decisões
conscientes e responsáveis.
Sim. Através da gestalt terapia o adolescente vai naturalmente
PSI 2 tendendo para o equilíbrio, com a capacidade inata para se
autorregular.
Sim. Além da gestalt-terapia enfatizar a promoção da
consciência, o desenvolvimento e a responsabilidade pessoal,
ela pode ser uma abordagem útil para adolescentes eque estão
PSI 3 lidando com crises existenciais e buscando o
autoconhecimento de maneira a conduzi-lo a ter um foco no
momento presente, diálogo interno e uma expressão mais
criativa.
Sim. a abordagem da Gestalt-terapia pode ser muito eficaz na
PSI 4 promoção do autoconhecimento e na tomada de decisões em
adolescentes que enfrentam crises existenciais.
Fonte: Acadêmicos e Professores de Psicologia da Faculdade de Ciências, Educação e Teologia
do Norte do Brasil – FACETEN.

Conforme o quadro de respostas acima a Gestalt-terapia pode


auxiliar no autoconhecimento e tomada de decisão em adolescentes que
passam por crises existenciais. O questionário tem o objetivo de auxiliar no
desenvolvimento da pesquisa intitulada - a clínica com adolescentes sob a

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Processos psicoterapêuticos: abordagens clínicas em psicologia

ótica da gestalt terapia. A pesquisa é realizada como uma investigação quali-


quanti, incorporando abordagens exploratórias, correlacionais descritivas e
não experimentais. Além disso, adota uma abordagem hipotético-dedutiva no
contexto da pesquisa de campo.
A Gestalt-terapia oferece uma abordagem holística e centrada na
pessoa para ajudar os adolescentes a enfrentarem crises existenciais,
promover o autoconhecimento e tomar decisões mais alinhadas com suas
necessidades e valores. No entanto, é importante que os adolescentes se
sintam confortáveis com a abordagem terapêutica escolhida e que trabalhem
com um terapeuta qualificado que compreenda as complexidades dessa fase
da vida.

Gráfico 2 - Você acredita que a abordagem da gestalt-terapia


pode auxiliar o autoconhecimento e tomada de decisão em
adolescentes que passam por crises existenciais?
0%

100%

PSI 1 PSI 2

QUADRO 3: Você acredita que a clínica com adolescentes sob a ótica da


Gestalt-terapia pode contribuir para a saúde mental?
( ) Sim
( ) Não
( ) Às vezes
Justifique sua resposta:

PSICÓLOGO RESPOSTA
Sim. A clínica com adolescentes na abordagem da gestalt-
PSI 1 terapia, pode contribuir significativamente para a saúde mental
desses jovens.
Sim. A gestalt-terapia busca investigar o que está acontecendo
PSI 2
e como está acontecendo “o aqui e agora”.
Sim. A gestalt-terapia proporciona o autoconhecimento, e na
medida em que adolescentes passam a ter autoconhecimento
PSI 3 aprendem a lidar com as crises existenciais, dessa forma
melhoram a qualidade de vida, e consequentemente terão mais
saúde mental.
PSI 4 Sim. A Gestalt-terapia é uma abordagem terapêutica que se

284 Editora Epitaya | Rio de Janeiro-RJ | ISBN 978-65-87809-99-1 | 2024


Processos psicoterapêuticos: abordagens clínicas em psicologia

concentra na compreensão da experiência subjetiva de uma


pessoa e no desenvolvimento da autoconsciência,
autorresponsabilidade e autenticidade.
Fonte: Acadêmicos e Professores de Psicologia da Faculdade de Ciências, Educação e Teologia
do Norte do Brasil – FACETEN.

Conforme o quadro de respostas acima a Gestalt-terapia pode


contribuir para a saúde mental. O questionário tem o objetivo de auxiliar no
desenvolvimento da pesquisa intitulada - a clínica com adolescentes sob a
ótica da gestalt terapia. A pesquisa é realizada como uma investigação quali-
quanti, incorporando abordagens exploratórias, correlacionais descritivas e
não experimentais. Além disso, adota uma abordagem hipotético-dedutiva no
contexto da pesquisa de campo.
A gestalt-terapia é uma abordagem que se concentra na
compreensão da experiência individual, na promoção do autoconhecimento
e no desenvolvimento de estratégias, para o enfrentamento e manejo das
crises existenciais, sendo um suporte emocional eficaz, para os adolescentes
diante desse turbilhão de novas emoções e sentimentos, oriundos dessa fase
da vida.

Gráfico 3 - Você acredita que a clínica com adolescentes sob a


ótica da Gestalt-terapia pode contribuir para a saúde mental?
0%

100%

PSI 1 PSI 2

REFERÊNCIAS

BRITO, Kátia. Gestal Terapia: como é e como funciona?. Psicólogo e


Terapia, 2020. Disponível em:
<https://www.psicologoeterapia.com.br/blog/gestalt-terapia/>

Editora Epitaya | Rio de Janeiro-RJ | ISBN 978-65-87809-99-1 | 2024 285


Processos psicoterapêuticos: abordagens clínicas em psicologia

CONHEÇA OS SINTOMAS DE DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA PARA


AJUDAR OS JOVENS CONTRA ESSA DOENÇA. Blog da família rede
decisão, 2020. Disponível em: <https://familia.rededecisao.com.br/sintomas-
de-depressao-na-
adolescencia/#:~:text=%E2%80%9CCrise%20existencial%E2%80%9D.,de
%20perda%20e%20de%20luto>. 18 de Maio, 2023.

COSTA, Danilo Suassuna Martins. História da Gestalt Terapia no Brasil


Contada Por Seus “Primeiros Atores”: Um Estudo Historiográfico no
Eixo São Paulo-Brasília. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
graduação Stricto Sensu em Psicologia da UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
GOIÁS MESTRADO EM PSICOLOGIA, como requisito parcial para obtenção
do grau de Mestre em Psicologia. GOIÂNIA-GO, 2008.

D’ACRI, G., LIMA, P., & ORGLER, S. Dicionário de Gestalt-terapia. São


Paulo: Summus, 2007

Gil, Antônio Carlos, 1946. Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. -


São Paulo: Atlas, 2002

MARIA, Ana; FERREIRA, Cristiane. A gestalt-terapia chega ao Brasil:


recepção e Desenvolvimento inicial. Periodicos UFMG, 2019. Disponível
em:<https://www.google.com/url?q=https://periodicos.ufmg.br/index.php/me
morandum/article/download/6847/10742/35874&sa=U&ved=2ahUKEwjextC
Uj7__AhX7ppUCHeAkB0gQFnoECAwQAQ&usg=AOvVaw2Rxpn3xDMwMF
X00W_UxCVn>. Acesso em: 13 de Jun de 2023

NASCIMENTO, Lázaro Castro Silva. VALE, Kamilly Souza do. Processos em


Gestalt-terapia: casos clínicos, ensaios teóricos / Organizadores. – Ponta
Grossa - PR: Atena, 2021.

REZENDE, Juliana. A relação terapeuta-cliente na abordagem gestáltica.


Pepsic, 2016. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-
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Wanderley, J. da C. ., & Silva, R. T. da . (2023). POSSIBILIDADES CRIATI-


VIVAS E GESTALT-TERAPIA: ARTE E AUTOBIOGRAFIA. Epitaya E-Books,
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Wanderley, J. da C., & Silva, R. T. da. (2023). INTERVENÇÃO COM
ARTETERAPIA: PSICOTERAPIA COM CRIANÇAS NA ABORDAGEM
GESTALT-TERAPIA. Epitaya E-Books, 1(42), 69-83.
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2023847p69.

286 Editora Epitaya | Rio de Janeiro-RJ | ISBN 978-65-87809-99-1 | 2024

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