Instituto Superior de Ciências de Educação A Distância Departamento de Ciências de Educação Curso de Licenciatura em Ensino de História

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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Departamento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de História

Plano de Aula

Pedro Gildo Pedro: 41210706

Maxixe, Agosto de 2022


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Departamento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de História

Plano de Aula

Trabalho de campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de História do UnISCED.
O Tutor: Mestre, Zaino Valegy

Pedro Gildo Pedro: 41210706

Maxixe, Agosto de 2022


Índice
1.0. Introdução ...................................................................................................................................... 4
1.1. Objectivos ...................................................................................................................................... 4
1.2. Objectivo geral .............................................................................................................................. 4
1.3. Objetivos específicos .................................................................................................................... 4
1.4. Metodologia ................................................................................................................................... 4
2.0. Conceito de planificação .............................................................................................................. 5
2.1. Planificação didáctica ou de ensino ............................................................................................ 5
2.2. Tipos de planificação didáctica ................................................................................................... 6
2.3. Vantagens da planificação didáctica .......................................................................................... 6
2.4. Plano de aula .................................................................................................................................. 7
2.5. Elementos conceituais do plano de aula .................................................................................... 8
2.6. Exemplo de um plano de aula ..................................................................................................... 9
3.0. Conclusão ..................................................................................................................................... 15
4.0. Referências Bibliográficas ......................................................................................................... 16
1.0. Introdução
O presente trabalho visa analisar o plano de aula. Para iniciar, definiu-se a planificação é um
processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego dos meios materiais e dos
recursos humanos disponíveis, a fim de alcançar objectivos concretos, em prazos determinados
e em etapas definidas, a partir do conhecimento e avaliação científica da situação original.
Durante a planificação é importante ter-se em consideração dois factores importantes, a saber:
a sequência lógica das aulas de uma mesma unidade e de uma unidade com a seguinte; e uma
certa flexibilidade que permita, por um lado, ir ao encontro dos interesses dos alunos e, por
outro lado, a partir dos dados colhidos na avaliação, fazer reajustamentos.
A planificação didáctica ou de ensino envolve a especificação e a operacionalização do plano
curricular e prevê as acções que o professor irá realizar tendo em vista atingir os objetivos
educacionais estabelecidos, envolve a organização das atividades dos estudantes e as suas
experiências de aprendizagem obedece quatro etapas à saber: conhecimento da realidade,
elaboração do plano, execução do plano, avaliação e aperfeiçoamento.
Existem três tipos de planificação didáctica ou de ensino, a saber: planificação de curso
planificação de unidade didáctica e a planificação de aula.
O plano de aula é um instrumento que sistematiza todos os conhecimentos, atividades e
procedimentos que se pretende realizar numa determinada aula, tendo em vista o que se espera
alcançar como objetivos junto aos alunos.
1.1. Objectivos
1.2. Objectivo geral:
• Analisar um plano de aula.
1.3. Objetivos específicos:
• Conceituar a panificação;
• Definir o conceito de plano de aula;
• Descrever os elementos que compõem um plano de aula;
• Elaborar um plano de aula.
1.4. Metodologia
Para a elaboração deste trabalho recou-se a consultas bibliográficas que consiste na colocação
do pesquisador em contacto direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto,
com objetivo de permitir ao cientista o reforço paralelo na análise de suas pesquisas ou
manipulação de suas informações, Lakatos e Marconi (1992).

4
2.0. Conceito de planificação
De acordo com Martinez e Lahone (1997) citados por Gomundanhe (2020), “planificação é um
processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego dos meios materiais e dos
recursos humanos disponíveis, a fim de alcançar objectivos concretos, em prazos determinados
e em etapas definidas, a partir do conhecimento e avaliação científica da situação original”.
Na visão de Luckesi (1999), a planificação pode ser conceituada como sendo:
a) Um conjunto de acções coordenadas entre si, que concorrem para a obtenção de um
certo resultado desejado; b) um processo que consiste em preparar um conjunto de
decisões tendo em vista agir, posteriormente, para atingir determinados objectivos; c)
uma tomada de decisões, dentre possíveis alternativas, visando atingir os resultados
previstos de forma mais eficiente e económica, Luckesi (1999).
Libâneo (2004) afirma que planificação é “um processo de racionalização, organização e
coordenação da acção docente, articulando a actividade escolar e a problemática do contexto
social. Neste sentido, a planificação “define aonde se deseja chegar com a acção, assim como
os meios para chegar aos resultados,” Luckesi (2011).
Xavier (2012) revela que na planificação é importante ter-se em consideração dois factores
importantes, a saber: “a sequência lógica das aulas de uma mesma unidade e de uma unidade
com a seguinte; e uma certa flexibilidade que permita, por um lado, ir ao encontro dos interesses
dos alunos e, por outro lado, a partir dos dados colhidos na avaliação, fazer reajustamentos.”
Ao elaborarmos uma planificação é fundamental que recordemos que ela deve ser avaliada,
pois, segundo García (1999), “a avaliação da planificação corresponde à fase de transformação
das necessidades detectadas em propostas formativas”. Durante este processo temos que
considerar os seguintes aspectos: objectivos do plano de formação: de conhecimento,
competências, atitudes; variedade das estratégias de formação selecionadas: cursos, seminários,
jornadas, demostrações, etc.; qualidade dos conteúdos selecionados relação entre a proposta e
as necessidades diagnosticadas; realismo do plano; relevância em relação às necessidades dos
professores; previsão de recursos pessoais, económicos, didácticos; estabelecimento de
“percursos formativos” dentro do próprio plano; previsão de acompanhamento das actividades
que se iniciam; previsão de procedimento de avaliação do próprio plano, García (1999).
2.1. Planificação didáctica ou de ensino
Segundo Fonseca e Fonseca (2016), planificação didáctica ou de ensino envolve a especificação
e a operacionalização do plano curricular e prevê as acções que o professor irá realizar tendo
em vista atingir os objetivos educacionais estabelecidos, envolve a organização das atividades

5
dos estudantes e as suas experiências de aprendizagem, e segundo Piletti (2004), obedece quatro
etapas à saber:
1. conhecimento da realidade;
2. elaboração do plano;
3. execução do plano;
4. avaliação e aperfeiçoamento.
Conhecimento da realidade: é a etapa em que o professor procura saber através da sondagem
e do diagnóstico, quais as aspirações, frustrações, necessidades e possibilidades dos alunos
Elaboração do plano: depois de obtidos os dados através do diagnóstico, o professor procura
estabelecer o que é possível alcançar, como fazer para alcançar o que julgamos possível e como
avaliar os resultados.
Execução do plano: é nesta etapa em que o professor desenvolve todas as actividades previstas
no plano.
Avaliação e aperfeiçoamento: nesta etapa avalia-se os resultados do processo de ensino-
aprendizagem, a qualidade do plano, a eficiência do professor e do sistema escolar.
2.2. Tipos de planificação didáctica
Segundo Haydt (2011); Fonseca e Fonseca (2016): existem três tipos de planificação didáctica
ou de ensino, a saber:
1. planificação de curso: é a previsão do trabalho docente e discente durante um período de
tempo. Nele, o professor prevê os conhecimentos a serem construídos e as actividades a
serem realizadas pelos estudantes, por exemplo, um ano ou um semestre letivo;
2. planificação de unidade didáctica: obriga o professor a reunir várias aulas sobre assuntos
relacionados, estabelecendo entre cada uma delas inter-relações;
3. planificação de aula: é o momento em que o professor especifica e operacionaliza a sua
actuação diária, de forma a concretizar os planos de curso e unidade.
2.3. Vantagens da planificação didáctica
De acordo com Piletti (2004); Menegolla e Sant’Anna (1991), o processo de planificação
didáctica reveste-se de grandes vantagens pois: evita a rotina, a improvisação e a repetição;
ajuda o professor a definir objectivos que atendam os interesses dos estudantes; promove a
eficiência do ensino através da selecção de melhores procedimentos e de recursos; garante
maior segurança na direcção do ensino; garante economia do tempo e energia; facilita a
organização dos conteúdos de forma lógica, obedecendo a estrutura da aula ou da disciplina;
facilita a integração com as mais diversas experiências de aprendizagem; facilita a integração e

6
a continuidade do ensino; ajuda a ter uma visão global de toda a acção docente e discente; ajuda
o professor e os estudantes a tomarem decisões de forma cooperativa e possibilita ao professor
seleccionar e organizar os conteúdos mais significativos para seus estudantes, Piletti (2004);
Menegolla e Sant’Anna (1991).
2.4. Plano de aula
Na perspetiva de Libâneo (1994), a aula é considerada como a forma que predomina no
processo do ensinar e aprender, onde se criam, se desenvolvem e se transformam as condições
necessárias para que os alunos assimilem conhecimentos, habilidades, atividades e convicções,
desenvolvendo assim, competências nos âmbitos profissional e pessoal.
Para Takashi e Fernandes (2010), cada aula é uma situação didática específica e singular, onde
objetivos e conteúdos são desenvolvidos com métodos e modos de realização da instrução e do
ensino, de maneira a proporcionar aos alunos conhecimentos e habilidades, expressos por
aplicação de uma metodologia compatível com a temática estudada.
Segundo Libâneo (1993), o plano de aula é um instrumento que sistematiza todos os
conhecimentos, atividades e procedimentos que se pretende realizar numa determinada aula,
tendo em vista o que se espera alcançar como objetivos junto aos alunos.
O plano de aula trata de um detalhamento do plano de curso/ensino, devido à sistematização
que faz das unidades deste plano, criando uma situação didática concreta de aula. Gil (2012),
explica que “o que difere o plano de ensino do plano de aula é a especificidade com conteúdos
pormenorizados e objetivos mais operacionais”.
Na visão de Libâneo (1993), para elaborar o plano de aula, é necessário que seja construído o
plano de ensino levando em consideração as suas fases: “preparação e apresentação de
objetivos, conteúdos e tarefas; desenvolvimento da matéria nova; consolidação (fixação de
exercícios, recapitulação, sistematização); aplicação e avaliação”. Além disso, o controle do
tempo ajuda o professor a se orientar sobre quais etapas ele poderá se detiver mais. Com base
no plano de ensino, o professor ao preparar suas aulas, vai organizar um cronograma separando
o conteúdo programático em módulos para cada aula contemplando atividades e leituras para
serem feitas e discutidas em aula ou em casa. Para cada aula, é necessário ter um plano de aula
para facilitar a sistematização das atividades e atingir os objetivos propostos. Ele é um
detalhamento do plano de curso, devido à sistematização que faz das unidades deste plano,
criando uma situação didática concreta de aula, Libâneo (1993).

7
2.5. Elementos conceituais do plano de aula
São elementos conceituais do plano de aula, segundo Takashi e Fernandes (2004): a estrutura
didática; temática; objetivo; conteúdo programático; estratégias e recursos didáticos; duração e
referências.
a) Estrutura didáctica: compreende organizar e desenhar a estrutura básica do plano de aula
a ser desenvolvido. Consiste em orientar para acção, sendo que o plano é uma estrutura de
decisões quanto aos fins e meios, apresentando os objectivos e a metodologia, Takashi e
Fernandes (2004).
b) Temática: o tema da aula deve estar inserido no conteúdo programático e vinculado ao
objectivo geral do mesmo. Deve reflectir a realidade, podendo apresentar-se de forma
abrangente ou específica, Takashi e Fernandes (2004).
c) Objectivo: consiste na organização de conteúdos orientando procedimentos que
circunscrevem e antecipam possíveis resultados. Apresenta também a função de facilitar a
avaliação diagnóstica do trabalho do professor e dos alunos.
d) Conteúdo programático: deve estar subdivido em apresentação, introdução,
desenvolvimento do tema, síntese e avaliação, Takashi e Fernandes (2004).
e) Apresentação: significa o mapeamento preliminar do conteúdo selecionado que deve ser
apresentado numa sequência determinada, porém flexível, de modo sistemático;
assegurando a efectivação do conteúdo, do tempo e das actividades. Também, refere-se à
preparação dos alunos, provendo condições favoráveis para o desenvolvimento do estudo;
introduzindo o assunto e a colocação didáctica dos objectivos, Takashi e Fernandes (2004).
• Introdução: deve oferecer suporte conceitual para a compreensão do tema que será
desenvolvido durante a aula, relacionando os principais assuntos, conceitos básicos, factos
e exemplos, terminologia, bem como técnicas específicas, propiciando ao aluno uma
orientação sobre o que será desenvolvido durante a aula (…), Takashi e Fernandes (2004).
• Desenvolvimento do tema: significa discorrer sobre o conteúdo específico com
abordagem teórica/prática que possibilita a conscientização e a construção do
conhecimento, bem como oferecer ao aluno a condição de integrar o conteúdo com a
realidade (…), Takashi e Fernandes (2004).
• Síntese: ressalta os pontos mais importantes que foram trabalhados em aula, fixando os
principais conceitos e conteúdos apresentados de forma diversas. Pode ainda, incluir
reflexões, indagações, discussões, leituras, exercícios, vivências e novas orientações de
cunho didáctico, Takashi e Fernandes (2004).

8
• Avaliação: permite a reflexão dos alunos, com direito a dirimir dúvidas e criar espaços para
novas discussões e elaboração de outros trabalhos. É uma forma de estudo e revalidação
dos conhecimentos adquiridos, Takashi e Fernandes (2004).
f) Estratégias e recursos didácticos: refere-se aos métodos e técnicas que devem ser
utilizados conforme os objectivos, os conteúdos e os recursos disponíveis para o
desenvolvimento da aula, sempre visando o crescimento científico e humano e do professor,
Takashi e Fernandes (2004).
g) Duração: compreende o tempo disponível para o desenvolvimento de cada um dos itens do
conteúdo programático, dentro das possibilidades e condições apresentadas. A duração da
aula deve levar em conta a oportunidade de escolhas oferecidas, respeitando-se a
singularidade do grupo, Takashi e Fernandes (2004).
h) Referências: refere-se à indicação do material utilizado para sustentar o conteúdo
desenvolvido em aula e ajudar a atingir os objectivos propostos. Tem o intuito de fornecer
um conjunto de informações actualizadas, pertinentes e coerentes com a realidade, que visa
complementar o aprendizado, Takashi e Fernandes (2004).
2.6. Exemplo de um plano de aula
Escola Secundária de Cumbana Tipo de aula: Introdução
Data: 24 de Agosto de 2022 Duração: 45 minutos
Disciplina: História Classe: 12ª
Unidade Temática: Periodização da História Turma: A
Tema: Periodização da História de Moçambique Efectivo: 46 alunos

Actividades Meios
Objectivos Métodos de
F.D Tempo Conteúdo de
específicos Professor Aluno ensino
ensino
Introdução e Periodização Definir o Saúda aos Responde a Elaboração Livro
Motivação em História conceito de alunos; saudação; conjunta do
5 minutos periodização Faz o Responde a aluno,
controlo de chamada; quadro,
presenças; Faz a correção giz
Orienta a do T.P.C
correção do Periodização é a
T.P.C divisão da

9
1. O que é história em
periodização? grandes etapas,
Anuncia o épocas em que
tema da aula se destacam as
no quadro: características
Periodização principais que
da Historia de diferenciam uma
Moçambique. época da outra.
Orienta a Regista o tema
copia do tema da aula no
para os caderno.
cadernos

Periodização Mencionar Participa do Elaboração Livro,


Mediação e da História os períodos Promove um dialogo conjunta quadro,
Assimilação de da História dialogo respondendo as giz
20 minutos Moçambique de colocando as questões feitas
Moçambique questões : Em pelo professor;
Caracterizar quantos Presta atenção a
os períodos períodos se explicação feita
da História divide a pelo professor e
de História de regista o resumo
Moçambique Moçambique? no caderno.
a) Menciona
os períodos
referidos no
número 1.
b) Como se
caracteriza
cada período
da História de
Moçambique?

10
Associando
as ideias dos
alunos faz
uma
abordagem
explicativa e
apresenta o
resumo.
Domínio e Periodização Mencionar Orienta a Trabalho Livro,
Consolidação da História os períodos resolução de Resolve o independente quadro,
15 minutos de da História exercício: exercício giz
Moçambique de 1. Quais são orientado
Moçambique. os períodos 1. Os períodos
Caracterizar da História de da História de
os períodos Moçambique? Moçambique
da História 2. Caracteriza são:
de o 1º período. 1º período que
Moçambique Orienta a vai até aos anos
correção do 200/300 da N. E;
exercício. 2º período:
período pré-
imperialista ;
3º período:
Penetração
europeia
(1886/1930);
4º período:
período colonial
(1930 a 1964);
5º período:
período da luta
armada (1964 a
1975);

11
6º período:
período pós-
Independência
(1975 a 1992);
7º período :
Moçambique
após Acordo
Geral de Paz
(1992).
2. O 1º período
caraterizou-se
pela existência
de modo de vida
comunitária,
existência de
pequenos grupos
que se vão
deslocando de
um ponto para
outro, vivendo
da caça e da
recoleção;
aparecimento
dos povos
praticantes da
agricultura,
pastorícia e da
metalurgia, os
Bantu.
Faz a correção
do exercício

12
Controlo e
Avaliação Periodização Distinguir os Faz a síntese Trabalho Livro e
5 minutos da História períodos da a aula; Presta atenção independente caderno
de História de Dá o T.P.C à síntese da aula; do
Moçambique Moçambique 1. Diferencie Regista o T.P.C aluno
apresentando no caderno
as
características
do 3º e 4º
período da
História de
Moçambique.

Resumo
Periodização da Historia de Moçambique
Para a periodização da Historia de Moçambique a que nos propomos apresentar a seguir,
baseamo-nos no critério sócio-político. Assim, temos os seguintes períodos:
1º Período
Este período vai até aos anos 200/300 da N.E, caracterizando-se por existência de um modo de
vida comunitária, existência de pequenos grupos que vão se deslocando de um ponto para outro,
vivendo de caça e da recoleção e dependendo quase exclusivamente da natureza. Aparecimento
de povos praticantes da agricultura, pastorícia e de metalurgia de ferro, os Bantu.
2º Período
Período pré-imperialista (desde a fixação dos Bantu por volta dos anos 200/300 até 1886, ano de
início das guerras de conquistas militares pelos portugueses). Trata-se de uma fase bastante longa
que tem o seu começo por volta do século III NE até ao último quarteto do século XIX, […].
3º Período
Penetração europeia (1886/1930)-este período é caracterizado sobretudo pela conquista militar
portuguesa em Moçambique e pelas disputas entre as potências coloniais europeias pela posse
de algumas partes de Moçambique. […].

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4º Período
Período colonial (1930/1964, ano d inicio da lita armada de libertação nacional) é um período
que inicia com a publicação do acto colonial em 1930, documento que definia o estatuto das
colónias de Portugal. […].
5º Período
Período da luta armada (1964/1975) é uma fase própria de guerra que, tendo iniciado na província
de Cabo Delgado, […].
6º Período
Pós-Independência (1975/1992) este período inicia com a proclamação a Independência nacional
a 25 de Junho de 1975 e termina com a assinatura do acordo Geral de Paz a 4 de Outubro de
1992. É uma fase caracterizada pela existência de partido único-Partido-Estado, […]
7º Período
Moçambique após Acordo Geral de Paz (1992) é um período em que Moçambique experimenta
a democracia multipartidária, […].
Bibliografia
Cossa, H. & Mataruca, S. (S. D). Moçambique e a sua história. Maputo: Diname.

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3.0. Conclusão
Durante a realização do trabalho foi possível compreender que planificação é um processo de
racionalização, organização e coordenação da acção docente, articulando a actividade escolar e
a problemática do contexto social.
A planificação didáctica ou de ensino envolve a especificação e a operacionalização do plano
curricular e prevê as acções que o professor irá realizar tendo em vista atingir os objetivos
educacionais estabelecidos, envolve a organização das atividades dos estudantes e as suas
experiências de aprendizagem obedece quatro etapas a saber: conhecimento da realidade;
elaboração do plano, execução do plano e avaliação e aperfeiçoamento.
O processo de planificação didáctica reveste-se de grandes vantagens pois evita a rotina, a
improvisação e a repetição, ajuda o professor a definir objectivos que atendam os interesses dos
estudantes, promove a eficiência do ensino através da selecção de melhores procedimentos e de
recursos; garante maior segurança na direcção do ensino.
Por outro lado, compreendi que a aula é considerada como a forma que predomina no processo
do ensinar e aprender, onde se criam, se desenvolvem e se transformam as condições
necessárias para que os alunos assimilem conhecimentos, habilidades, atividades e convicções,
desenvolvendo assim, competências nos âmbitos profissional e pessoal.
O plano de aula é um instrumento que sistematiza todos os conhecimentos, atividades e
procedimentos que se pretende realizar numa determinada aula, tendo em vista o que se espera
alcançar como objetivos junto aos alunos e para elaborar o plano de aula, é necessário que seja
construído o plano de ensino levando em consideração as suas fases: preparação e apresentação
de objetivos, conteúdos e tarefas, desenvolvimento da matéria nova, consolidação (fixação de
exercícios, recapitulação, sistematização), aplicação e avaliação.
São elementos conceituais do plano de aula: a estrutura didática, temática, objetivo, conteúdo
programático, estratégias e recursos didáticos, duração e referências.

15
4.0. Referências Bibliográficas
Fonseca, J. J. S. Da & Fonseca, S. Da (2016). Didáctica Geral. Sobral: Instituto Superior de
Teologia Aplicada;
García, C. M. (1999). Formação de professores: Para uma mudança educativa. (Trad. Isabel
Narciso). Porto, Portugal: Porto Editora;
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. (6ª. ed.). São Paulo: Atlas;
Gomundanhe, A. M. (2020). Avaliação diagnóstica no ensino superior e as suas implicações
no trabalho docente. Tese apresentada à universidade católica de moçambique para a obtenção
do grau de doutor em inovação educativa. Nampula: UCM;
Haydt, R. C. C. (2011). Curso de didática geral. São Paulo, Brasil: Ática;
Lakatos, E. M., & Marconi, M. A. (1992). Metodologia do trabalho científico. (4 ed.). São
Paulo: Atlas;
Libâneo, J. C. (1993). Organização e gestão escolar: teoria e prática. Goiânia: Alternativa;
_______. (1994). Didática. São Paulo: Cortez;
Luckesi, C. C. (1999). Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. (9ª ed.).
São Paulo, Brasil: Cortez;
Luckesi, C. C. (2011). Avaliação da aprendizagem escolar: Componente do acto pedagógico
(9ª ed.). São Paulo, Brasil: Cortez;
Menegolla, M. & Sant’Anna, I. M. (1991). Por que Planejar?, Como Planejar?: Currículo-
área- aula. (14ª ed.). Petrópolis, RJ: Editora Vozes Ltda;
Piletti, C. (2004). Didática Geral. (23ª ed.). São Paulo, Brasil: Editora ática;
Takashi, R. T. & Fernandes, M. F. P. (2004). Plano de aula: Conceitos e metodologia. São
Paulo: Acta Pual;
Xavier, J. (2012). Pedagogia do Português - 2º e 3º ciclos. Maputo, Moçambique: Plural
Editores.

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