1 Trabalho de PPII Neid 2022
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução.....................................................................................................................................5
2. A importância dos meios de ensino..............................................................................................6
2.1. Os meios de ensino no processo de ensino e aprendizagem.....................................................6
2.2. Classificação dos meios de ensino............................................................................................6
3. A relação professor-aluno no processo de ensino-aprendizagem...............................................10
Conclusão.......................................................................................................................................13
Referências bibliográficas..............................................................................................................14
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1. Introdução
O estudo em volta dos meios de ensino é secular, tudo consistindo no melhoramento do processo
que envolve o professor e o aluno, o processo de ensino e aprendizagem. É um facto que em
situações de ensino-aprendizagem existem limitações e dificuldades em adequar e seleccionar os
meios de ensino no estudo de determinados conteúdos. Estas limitações, muitas vezes não
facilitam o desenvolvimento, a compreensão e o domínio dos conhecimentos e saberes lecionados
durante as aulas de modo a permitir que os alunos se apropriem e apliquem-se quando forem
solicitados pelo professor, o mediador deste processo. O presente trabalho de pesquisa vem
abordar sobre A importância dos meios de ensino e da relação professor aluno no processo de
ensino aprendizagem. Com o trabalho pretende-se compreender ate que ponto os meios de ensino
influenciam na aprendizagem dos conteúdos lecionados pelo professor aos alunos e perceber a
tamanha importância destes. Explicar a relação existente entre o professor e o aluno no processo
de ensino aprendizagem. Quanto a metodologia do trabalho, para a sua edificação foram feitas
diversas consultas bibliográficas em diversos manuais, artigos científicos da internet e revistas
eletrónicas que abordam sobre o tema. Após a apresentação de diversas discussões em volta do
tema, teceu-se algumas considerações finas do trabalho e por fim apresentou-se as referencias
bibliográficas dos manuais e/ou artigos da internet relacionados com o tema.
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2. A importância dos meios de ensino
2.1. Os meios de ensino no processo de ensino e aprendizagem
Os meios de ensino ou recursos de ensino são recursos humanos e materiais que o professor
utiliza para auxiliar e facilitar a aprendizagem. São também chamados de recursos ou meios
didáticos, meios auxiliares, materiais didáticos, recursos audiovisuais, multimeios ou material
institucional.
Nivagara (S/d), refere que “o material didático é uma exigência daquilo que está sendo estudado
por meio de palavras, a fim de torná-lo concreto e intuitivo” (p.198).
“Por meios de ensino designamos todos os meios e recursos materiais utilizados pelo professor e
pelos alunos para a organização e condução metódica do processo de ensino e aprendizagem”
(Libâneo,1990, p.173)
Por tanto, para esses autores, os meios ou recursos de ensino (também podendo ser designados
recursos didáticos) são todos os meios e recursos materiais e humanos utilizados pelo professor e
pelos alunos para a organização e condução metódica do processo de ensino e aprendizagem. O
ideal seria que toda aprendizagem se efetuasse em situação real de vida. Não sendo isso possível,
os materiais/meios ou recursos de ensino tem por fim substituir a realidade, representando-a da
melhor forma possível, de maneira a facilitar a sua intuição por parte do aluno.
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Segundo Nivagara (S/d), uma outra classificação de meios de ensino considera existirem:
Coadjuvando se com a ideia do Nivagara, Piletti (1990) acrescenta que, esta é uma classificação
bastante ampla, mas que tem a vantagem de incluir os recursos da comunidade. A utilização
desse recurso contribui para diminuir a distancia entre “a ilha, na qual está a escola, e a terra
firme da vida”. os recursos da comunidade apresentam as seguintes vantagens:
Para Lourenço (2010), ao referir sobre a classificação dos meios de ensino, diz que além da
classificação acima, uma outra que podemos registar apresenta as seguintes categorias de meios
de ensino-aprendizagem:
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Fonte: Lourenço (2010, p.34)
Dos meios de ensino apresentados, destacam-se aqueles cuja acção se faz mediante o uso da
visão (meios visuais), da audição (meios auditivos) e, finalmente, aqueles que estimulam
simultaneamente a visão e a audição (meios audiovisuais), colaborando para aproximar a
aprendizagem de situações reais.
Segundo Nivagara (S/d), quanto a utilização dos meios audiovisuais na sala de aula, deve-se ter
presente que o homem toma conhecimento do mundo exterior através de cinco sentidos.
Pesquisas revelam que aprendemos:
1% através do gosto
1.5% através do tacto
3.5% através do olfacto
11% através do ouvido
83% através da vista.
E retemos:
10% do que lemos
20% do que escutamos
30% do que vemos
50 do que vemos e escutamos
70% do que ouvimos e logo discutimos
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90% do que ouvimos e logo realizamos.
Contudo, a partir destes dados surge a ideia de que o professor, para tornar a aula mais dinâmica
e com maiores potencialidades de atingir os objectivos, deve combinar os meios auditivos com os
visuais, evitando, quanto possível, utiliza-los separadamente.
Segundo Piletti (2004), quando usamos de maneira adequada, os recursos de ensino colaboram
para:
Motivar e despertar o interesse dos alunos;
Favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação;
Aproximar o aluno da realidade;
Visualizar ou concretizar os conteúdos da aprendizagem;
Oferecer informações e dados;
Permitir a fixação da aprendizagem;
Ilustrar noções mais abstratas;
Desenvolver a experimentação concreta.
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As condições ambientais podem facilitar ou, ao contrario, dificultar a utilização de certos
recursos. A inexistência de tomadas de energia elétrica, por exemplo, exclui a
possibilidade de utilização de retroprojetor, projecto de slides ou de filmes;
O tempo disponível é outro elemento importante que deve ser considerado. A preparação
e utilização dos recursos exige determinado tempo e, muitas vezes, o professor não
despõe desse tempo.
Libâneo (1990) ressalta dois aspectos da interação professor-aluno no trabalho docente: o aspeto
cognoscitivo (que diz respeito a formas de comunicação dos conteúdos escolares e às tarefas
indicadas aos alunos) e o aspeto socio-emocional (que diz respeito as relações pessoais entre o
professor e aluno e às normas disciplinares indispensáveis ao trabalho docente).
Nesta ordem de ideia de acordo com Libâneo (1990), para o professor atingir satisfatoriamente
uma boa interação no aspeto cognoscitivo, é preciso levar em conta: o manejo dos recursos da
linguagem (variar o tom de voz, falar com simplicidade sobre temas complexos); conhecer bem o
nível de conhecimentos dos alunos; ter um bom plano de aula e objectivos claros; explicar aos
alunos o que se espera deles em relação à assimilação da matéria.
Alem dessas exigências, é indispensável que o professor use corretamente a língua portuguesa,
procurando não falar errado, pois isto se reflete na incorreção da linguagem dos alunos,
prejudicando a aprendizagem.
Os aspectos socio-emocionais se referem aos vínculos afetivos entre professor e alunos, como
também às normas e exigências objetivas que regem a conduta dos alunos na aula (disciplina). A
relação maternal ou paternal deve ser evitada, porque a escola não é um lar. Os alunos não são
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nossos sobrinhos e muito menos filhos. Na sala de aula o professor exerce uma autoridade, fruto
de qualidades intelectuais, morais e técnicas.
Uma das dificuldades mais comuns enfrentadas pelo professor é o que se costuma chamar de
“controle da disciplina”. A disciplina da classe esta directamente ligada ao estilo da pratica
docente, ou seja, à autoridade profissional, moral e técnica do professor.
“Interação significa mais que uma relação simples e pontual, porque implica alterações em ambas
as partes envolvidas. É como se a pessoa se desenvolvesse em “inter-acção” no inter-jogo, em
constantes trocas com os outros e com o ambiente” (Prati et al., 2007, cit. em Lourenço, 2010,
p.31).
De acordo com Lourenço (2010), existem, pelo menos, três formas de interação didáctica:
unidirecional, bidirecional e multidirecional.
Unidirecional – a comunicação implica um predomínio da verbalização da palavra
centrada no professor, ele toma conta do processo de ensino-aprendizagem, trata-se de
uma actuação autoritária.
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Multidirecional – esta forma de comunicação é mais rica porque todos interagem no
processo de ensino- aprendizagem, são aquelas situações em que os colegas emitem
opiniões sobre a ideia do colega ou do professor, pedindo esclarecimento ou apresentando
outra ideia sobre o assunto em discussão; é uma forma exigida pelos professores liberais,
própria da escola activa ou aprendizagem activa.
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Conclusão
Após uma vasta pesquisa sobre o tema do trabalho, chegou-se a conclusão de que os meios ou
recursos de ensino (também podendo ser designados recursos didáticos) são todos os meios e
recursos materiais e humanos utilizados pelo professor e pelos alunos para a organização e
condução metódica do processo de ensino e aprendizagem. Estes meios de ensino quando usamos
de maneira adequada motivam e despertam o interesse dos alunos; favorece o desenvolvimento
da capacidade de observação; aproxima o aluno da realidade; o aluno visualiza ou concretiza os
conteúdos da aprendizagem; oferece informações e dados; permite a fixação da aprendizagem;
ilustra noções mais abstratas; e desenvolve a experimentação concreta. As relações entre
professores e alunos, as formas de comunicação, os aspectos afetivos e emocionais, a dinâmica
das manifestações na sala de aula faz parte das condições organizativas do trabalho docente. Na
interação professor-aluno consideram-se dois aspectos no trabalho docente: o aspeto cognoscitivo
- que diz respeito a formas de comunicação dos conteúdos escolares e às tarefas indicadas aos
alunos e o aspeto socio-emocional - que diz respeito as relações pessoais entre o professor e
aluno e às normas disciplinares indispensáveis ao trabalho docente. E que existem, pelo menos,
três formas de interação didáctica: unidirecional (professor - aluno), bidirecional (professor –
aluno e aluno - professor) e multidirecional (professor – aluno, aluno – professor e aluno - aluno).
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Referências bibliográficas
Lourenço, A. P. L. (2010). Práticas Pedagógicas II. Manual de Tronco Comum. A0014. UCM-
Universidade Católica de Moçambique. Centro de ensino a distancia.
Nivagara, D. (S/d). Didáctica Geral – Aprender a Ensinar. Módulo de Ensino à distância,
Universidade Pedagógica.
Piletti, C. (2004). Didática Geral (23ª. ed.). São Paulo, Brasil: ática.
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