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Doi 10.18568/1983-7070.133610-27
Abstract In this article, we relate the current consumption practices with the
notion of re-enchantment of the world, as postulated in Pierucci’s reading from
the Max Weber’s concept of disenchantment world. We take as base for this ap-
proach the process marked by Maffesoli and Bougnoux, of revaluation of the
feeling and the most primitive contacts in the post modern social relations, and
Bauman’s analyzes about the “society of consumers”. The reading regarding the
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Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Recife, PE, Brasil.
E-mail: [email protected]
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ritual logic that surpasses, both consumption and magic, proves to be challenging
and at the same time very effective to observe the emergency of a possible re-en-
chantment of the world via consumption.
Keywords: Consumption; Postmodernity; Re-enchantment; Identity
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Weber desencantamento do mundo não tem a ver com melancolia, de-
sesperança ou – quando traduzido em português por desencanto – “um
estado mental de desilusão pessoal com o mundo (moderno) ou com os
rumos da sociedade” (PIERUCCI, 2005, p. 34).
Mas afinal, qual o significado que Max Weber atribuiu ao conceito
de desencantamento do mundo? Como não podia deixar de ser, este é
um questionamento basilar para compreendermos a possibilidade de
retorno do encantamento que estaria em curso na atualidade. Pierucci
destaca que o desencantamento do mundo em Weber possui dois sig-
nificados bastante precisos, a saber: 1) o desencantamento do mundo
pela religião (através do processo histórico e gradual de desprezo da ma-
gia como meio de salvação e de normatização moral radical da vida
religiosa), que remonta ao profetismo judaico3 e encontra sua expres-
são máxima no protestantismo ascético4 do puritanismo que, em muitos
momentos, passou a tratar profissão como sinônimo para vocação, no
que se poderia chamar de “distorção protestante” (GUINNESS, 2001,
p. 102); e 2) o desencantamento do mundo pela racionalidade da ciên-
cia. Os dois sentidos são concomitantes na obra de Weber, embora o
primeiro tenha a primazia sobre o segundo:
Em Weber o significado literal de desencantamento do mundo como
desmagificação da busca da salvação talvez seja mesmo seu sentido mais
forte e decisivo, na medida em que nada mais é que a outra face do pro-
cesso de moralização da prática religiosa, um processo histórico-religioso
tipicamente ocidental e de sérias consequências para o viver humano
(PIERUCCI, 2005, p. 146).
3
Em seus argumentos contrários à idolatria e ao culto a outros deuses, considerados falsos pela
concepção monoteísta judaica.
4
Principalmente a partir da retirada da importância dada, pelo catolicismo romano, aos sacramen-
tos como “meios visíveis” para o alcance da Graça invisível de Deus. Com isso, perde-se ainda mais
um pouco da magia litúrgico-religiosa.
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da vida laica no mundo” (WEBER, 2004, p. 116). Assim sendo, quando
Weber afirmou que o mundo moderno se desencantava, não o fez no
sentido de que este perdia seus vínculos religiosos; mas sim de que se
desencantava uma vez que perdia sua magia. Logo, o desencantamento
do mundo, em seu sentido estrito, é a passagem da magia para a religião,
processo que, segundo Weber, teve sua máxima expressão no protestan-
tismo de linha puritana:
Somente o protestantismo ascético efetivamente aniquilou a magia (...).
Para a religiosidade popular asiática de qualquer tipo, ao contrário, o
mundo permaneceu um grande jardim encantado: a veneração ou a coa-
ção dos “espíritos”, a busca de salvação ritualista, idolátrica, sacramental,
continuaram sendo o caminho para se orientar e se garantir na prática
(WEBER apud PIERUCCI, 2005, p. 112).
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lhe falta “a clareza da distinção entre uma regra técnica e uma regra
normativa, além de faltar-lhe, de quebra, a diferenciação entre a utili-
dade e o dever” (PIERUCCI, 2005, p. 74). Não se preocupa, portanto,
com uma prática racionalizada de uma vida em consonância e coerên-
cia com princípios éticos divinos. O foco da magia, por conseguinte,
está nos bens objetivados, bens estes que seriam até capazes de gerar
felicidade.
A essa altura, poderíamos concluir, de forma apressada, que o reen-
cantamento do mundo possa significar o simples retorno à magia. Como
uma espécie de “ressacralização”, o que simularia um “eclipse” na secu-
larização que assistimos. Essa associação, embora fácil de ser feita, nos
parece equivocada. A suposição de que a nossa sociedade estaria fazen-
do um mero retorno a um estágio de desenvolvimento pré-moderno,
desconsiderando todo o percurso histórico e cultural no qual estamos,
conscientemente ou não, imersos e enraizados, e do qual seria impos-
sível desvencilhar-nos, mostra-se tendenciosa e, até mesmo, bastante
ingênua. Reencantamento do mundo não é isso. Como adverte Pierucci
(2005, p. 221),
o locus da existência humana em que se esgueira uma possibilidade efe-
tiva de encantar novamente o mundo não é a esfera religiosa, mas uma
outra esfera cultural, ao mesmo tempo não-religiosa e não-racional: a es-
fera erótica, onde reina, segundo Weber, a ‘potência mais irracional da
vida’ – o amor sexual.
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para atender plenamente aos anseios e demandas do ser humano por
afeto, intimidade, sentido, conhecimento, transcendência. Se, por um
lado os valores religiosos baseados na fé, bem como as crendices, supers-
tições, experiências místicas e emocionais perderam lugar para a razão;
por outro lado, deixaram uma lacuna a ser preenchida no cotidiano so-
cial que o racionalismo ético, técnico e científico simplesmente não
teve a competência para preencher. Ao refletir sobre os efervescentes
anos do final da década de 1960 e início da de 1970, Colin Campbell
fala de “uma acentuada alienação da cultura da racionalidade e um
decidido antipuritanismo” (CAMPBELL, 2001, p. 12) entre os jovens.
Alguns analistas apontam para certa saudade e para um movimento de
retorno que muitas pessoas, na atualidade, começam a empreender em
direção ao primitivismo, ao irracional, ao imaterial, em busca de feli-
cidade. Mencionamos aqui apenas dois, ambos franceses: o sociólogo
Michel Maffesoli e o filósofo Daniel Bougnoux.
Mesmo contando com aparatos metodológicos, linguagem e pon-
tos de partida bem diferentes, os dois autores têm em comum o fato
de contrastarem modernidade e pós-modernidade em análises que se
tocam em muitos pontos. Ambos expressam boas doses de otimismo
ao teorizarem um retorno aos contatos mais primitivos, anteriormente
abandonados pela modernidade.
Analisando as mudanças que afetam, na contemporaneidade, as rela-
ções humanas e a emergência de novas formas de agrupamento social,
Maffesoli conclui que o modelo proposto pela modernidade encontra-se
saturado. Em seu lugar, novas relações têm se estabelecido no que ele
chama de “socialidade” (MAFFESOLI, 1998, p. 79). Em suas palavras:
“Após um período em que prevaleceu o distanciamento, um ‘período óti-
co’, que se poderia chamar, com referência à sua etimologia, de período
teórico (theorein: ver), se estaria entrando num período ‘táctil’, no qual
apenas a proxemia importa” (MAFFESOLI, 1998, p. 46). Para o autor,
estamos, pois, em processo de mudança. Não é algo racionalmente pen-
sado ou planejado. Passa por outros caminhos mais espontâneos, ligados
a elementos que estavam meio adormecidos como a emoção, o afeto e
o sentimento. Assim, à “estrutura mecânica” composta por “indivíduos”
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consumidor, humanizando marcas e promovendo a exaltação da ima-
gem, da aparência, da estética em todos os campos.
Com efeito, tais abordagens parecem, em algum nível, alinhar-se
com a noção de reencantamento do mundo. Mas será mesmo que pode-
ríamos falar de reencantamento ligado a esta revalorização da emoção,
do calor, dos contatos mais primitivos, do toque e do afeto nas relações
humanas? Voltaremos à temática da magia a fim de esboçar algumas
correlações possíveis, mas, antes disso, olhemos para um traço que se
mostra determinante para compreendermos a lógica que subjaz à pós-
-modernidade: o consumo.
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remetem, também são incluídos como partes constituintes nesse pro-
cesso consumista. Bauman ainda põe em relevo uma espécie de ciclo
do consumo, bastante elucidativo, que “começa com a aquisição de
emblemas, passa pelo anúncio público de sua posse e só é considerado
completo quando a posse se torna de conhecimento público” (BAU-
MAN, 2008, p. 108). Pensando especialmente nesse ato de publicar a
posse a que ele se refere, vale destacar o quanto a internet e, em especial,
as redes sociais cumprem um papel central. Seria esse o motivo de mui-
tos de nós não conseguirmos nos desconectar nunca? O medo, muito
provavelmente, figura como uma das forças que motivam as práticas de
consumo atuais:
A referência de “estar à frente” sugere uma preocupação genuína de me-
nosprezar o momento em que os atuais emblemas de “pertença” saem de
circulação, sendo substituídos por novos, e em que seus portadores desa-
tentos se arriscam a ficar à margem – o que no caso do pleito, mediado
pelo mercado, para se tornar membro, traduz-se como o sentimento de
ser rejeitado, excluído e abandonado, e em última instância se reflete na
dor aguda da inadequação pessoal (BAUMAN, 2008, p. 109).
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sua realização, objetivando ganhos aqui, agora, neste mundo. Se, como
argumentam Maffesoli e Bougnoux, presenciamos a revalorização de
impulsos primitivos que a modernidade tentou abafar, é possível traçar
pontos de contato entre as referidas práticas de consumo, observadas na
pós-modernidade, e os princípios que orientavam as práticas mágicas de
outrora. Para alicerçar este nível final de nossa argumentação, utiliza-
remos mais uma imagem bastante forte e, para muitos, excessivamente
pessimista, fornecida por Zygmunt Bauman: “A identidade é uma pena
perpétua de trabalhos forçados” (BAUMAN, 2008, p. 142).
Na lógica que rege as atuais práticas de consumo, não dá para esca-
par: precisamos renovar a todo instante nossas garantias de segurança.
A ideia é mesmo de necessidade, indispensabilidade. Num contexto
no qual hábitos e bens de consumo, na relação em sociedade, definem
quem somos, simplesmente não podemos parar de consumir, adquirin-
do e tornando pública a posse dos bens, numa espécie de pena perpétua,
como descreve Bauman. Numa época em que se fala tanto de liberdade,
estamos de certa maneira aprisionados, obrigados ou, para usar um ter-
mo mais pesado, condenados a cumprir uma série de trabalhos forçados.
Maffesoli se empenha em tentar descrever essa maneira pós-moderna
de relacionarmo-nos uns com os outros, via consumo, usando a metáfora
da tribo, que por si mesma já evoca muitas palavras que remetem a um
primitivismo: ritual, união, agregação, luta, misticismo, território. Para
o autor, temos a necessidade de defender um território simbólico que
nos une, que nos desperta memórias coletivas, sentimentos que fazem
com que nos reconheçamos como membros da tribo. Isto não ocorre
através de manifestos políticos. É nas práticas ritualísticas do cotidiano
que espontaneamente mostramos quem somos e de onde viemos. Se
na pós-modernidade, o sentido foi mesmo substituído pelo sentimento,
tendemos a colocar toda a energia na estética. Estética como laço social.
Muito frágil?
De fato, para que isso funcione, muita energia precisa ser gasta todos
os dias, através de rituais repetidos que reafirmem o sentimento de gru-
po. A preocupação com a construção (ou manutenção) da identidade
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de regras. No consumismo pós-moderno, como descreve Bauman, o
momento precisa ser renovado a cada instante, pois estar satisfeito não
interessa mais. Tampouco o engajamento em causas duradouras. A ética
puritana que ajudou a promover o espírito do capitalismo estaria dan-
do a vez a uma “ética romântica”, que opera e viabiliza o “espírito do
consumismo” (CAMPBELL, 2001, p. 15). A ética tende a se dissolver,
embora o discurso sobre ela esteja mais fértil do que nunca. Luiz Felipe
Pondé chega mesmo a comentar sobre uma “fé na ética”, segundo ele,
muito comum hoje em dia, e argumenta: “quando não se sabe o que
falar, fala-se de ética” (PONDÉ, 2012, p. 144).
Logo, a ênfase consumista está nos ganhos, não necessariamente na
conduta de vida. Assim como a magia tem seu domínio num campo
essencialmente politeísta, para Maffesoli, a religião única proclamada
no contexto moderno está dando lugar a “um politeísmo de contornos
sempre indefinidos” (MAFFESOLI, 2001, p. 110). Para o autor, este
politeísmo não significa a existência real de muitos deuses, mas de uma
nuvem de elementos, grande parte deles estéticos, cuja função espera-se
que seja a de religar as pessoas umas às outras. É o que parece apontar
também Pierucci, ao rememorar a expressão weberiana “politeísmo de
valores” com seus “deuses desencantados” (PIERUCCI, 2005, p. 137,
139).
Por tudo o que foi exposto, acreditamos estar vivenciando um reen-
cantamento do mundo através do consumo. Uma aproximação um
tanto quanto paradoxal. Entretanto, perceber a relação intrincada entre
a aparente alegria evocada pelo retorno do encantamento e o doloroso
aprisionamento contido na pena perpétua dos rituais de consumo desa-
fia o senso comum. Um olhar mais atento permite-nos questionar, por
um lado, se o reencantamento do mundo é assim tão feliz quanto sua
semântica (e alguns entusiastas) sugere, ao mesmo tempo que nos leva
a refletir se análises mais críticas da sociedade de consumo, como as de
Bauman, não poderiam, efetivamente, nos ajudar a encontrar melhores
caminhos pelos quais trilhar na relação com o outro.
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Sobre os autores
Karla Patriota Bronsztein – Doutora em Sociologia pela Universidade Fede-
ral de Pernambuco (UFPE). Professora adjunta 4 do curso de Publicidade e
Propaganda da Universidade Federal de Pernambuco e do Programa de Pós-
-graduação em Comunicação (PPGCOM).
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