Trabalho 3
Trabalho 3
Trabalho 3
Universidade Licungo
Mocuba
2024
Olice Américo Liquine
Universidade Licungo
Mocuba
2024
Índice
Introdução................................................................................................................................. 4
Objectivo geral:..................................................................................................................... 4
Objectivo específico: ............................................................................................................. 4
Procedimentos para a resolução De problemas nas aulas de Matemática. ................................... 5
Tipos de procedimentos de solução no ensino da Matemática ................................................ 5
Procedimentos heurísticos. .................................................................................................... 5
Os elementos heurísticos se classificam em duas categorias: .................................................. 6
Princípio de analogia. ............................................................................................................ 6
Exemplos: ......................................................................................................................... 7
Princípio de redução. ............................................................................................................. 7
Exemplo:........................................................................................................................... 8
Exemplo:........................................................................................................................... 8
Princípio de indução. ............................................................................................................. 9
Exemplo:........................................................................................................................... 9
Princípio de generalização. .................................................................................................... 9
Exemplo:......................................................................................................................... 10
Princípio de mobilidade....................................................................................................... 10
Exemplo:......................................................................................................................... 10
Princípio de medir e provar (também se conhece como: medir e comparar).......................... 10
Exemplo:......................................................................................................................... 10
Princípio de consideração de casos especiais e casos limite.................................................. 10
Exemplo: ......................................................................................................................... 10
Exemplo:......................................................................................................................... 11
Impulsos do professor ......................................................................................................... 11
Regras heurísticas ............................................................................................................... 11
Estratégias heurísticas para a resolução de problemas .............................................................. 12
As estratégias heurísticas ..................................................................................................... 12
Trabalho para frente ............................................................................................................ 12
Trabalho para trás ............................................................................................................... 13
Conclusão ............................................................................................................................... 14
Bibliografia............................................................................................................................. 15
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Introdução
O presente trabalho de Didáctica de Matemática I, visa buscar estratégias
correspondentes a uma investigação, cujo processo decorre por vias heurísticas. Uma
boa estratégia nos leva facilmente a solução de problemas.
Objectivo geral:
Conhecer as estratégias de resolução por heurística.
Objectivo específico:
Identificar estratégias de resolução por heurística.
Resolver problemas usando à estratégia heurística.
Os algorítmicos e
Os heurísticos.
Procedimentos heurísticos.
A palavra “heurística” provém do grego e significa: achar, descobrir, inventar.
Princípio de analogia.
O princípio de analogia consiste na utilização de semelhanças de conteúdos ou forma.
George Polya, destacado professor de Matemática húngaro, no seu livro “Matemática e
pensamento plausível” expressa: “Analogia é uma espécie de semelhança …”, e
acrescenta “dois sistemas são análogos se concordam em relações claramente definíveis
de suas partes respectivas”.
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1. Pode-se aplicar para que os alunos descubram uma proposição nova para eles e a
formulem.
2. .Pode sugerir o método e o procedimento para a demonstração duma proposição
nova.
3. Pode sugerir a via para a resolução dum problema e dum exercício.
Exemplos:
1. Os alunos ao estudar o cálculo de volumes, obtêm a fórmula ara o volume da
pirâmide a partir da comparação com um prisma de igual base e de igual altura,
analogamente procede-se para obter a fórmula para o cálculo do volume dum
cone circular recto, comparando com um cilindro de igual área da base e de
igual altura.
2. Ao trabalharmos com os quadriláteros, a igualdade de lados opostos, em
paralelogramos, pode-se demonstrar provando-a igualdade dos triângulos
formados por um traçado de uma diagonal. Para demonstrar a igualdade dos
ângulos opostos dum paralelogramo procede-se de igual modo.
Neste caso aprecia-se outra das formas de utilização da analogia, que consiste em buscar
protótipos de exercícios já conhecidos, determinar os aspectos comuns e as diferenças
entre o protótipo e o exercício apresentado e, procurar resolver este exercício utilizando
os aspectos comuns e variando a via de solução de acordo com as diferenças
encontradas.
Princípio de redução.
Este princípio pode ser aplicado de quatro formas diferentes que são:
Exemplo:
Exemplo:
A demonstração do teorema sobre a soma dos ângulos internos de um quadrilátero
faz-se recorrendo ao teorema sobre a soma dos ângulos internos de um triângulo.
Exemplo:
Na unidade “aplicações da trigonometria”, se resolvem exercícios relacionados
com situações da vida prática, levando-nos ao cálculo dum triângulo qualquer. Em
todos estes casos há que associara cada situação, um triângulo como modelo
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Princípio de indução.
O princípio de indução consiste em chegar a suposição de que existe uma relação
geral, a partir de análises duma série de resultados particulares. Portanto, este princípio
corresponde a uma generalização impírica.
Exemplo:
Dadas as sucessões: 1, 1+3, 1+3+5, 1+3+5+7, … se pode, analisando a
composição de cada termo, e o valor correspondente, chegar a estabelecer a relação
geral:
1+3+5+7+9+ … + (2n-1) = n²
Para além destes importantes princípios heurísticos gerais, existem outros que
também resultam úteis para a busca de suposições e de ideias de demonstração ou de
solução de problemas.
Princípio de generalização.
O princípio de generalização permite obter suposições para um conjunto de
objectos, fenómenos ou relações, a partir de análises dum caso especial ou particular. Já
que se procede de forma redutiva, é necessário demonstrar a validade das suposições
assim obtidas, tal como no caso do resto dos princípios heurísticos.
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Exemplo:
O estudo do teorema de Tales (na circunferência) permite supor, a relação geral
que a amplitude dum ângulo inscrito é a metade da longitude do arco correspondente.
Princípio de mobilidade.
Exemplo:
Para a obtenção dos teoremas sobre paralelas cortadas por semi-rectas de origem
comum se utilizam com frequência varras móveis.
Exemplo:
Na obtenção da fórmula para calcular o volume duma pirâmide, se parte da
comparação com um prisma de igual área da base e igual altura, medindo e comparando
os volumes de ambos.
Exemplo:
Ao estudar a fórmula para calcular o volume dum prisma, se analisa o cubo como
um prisma especial com todas suas arestas iguais, e questionar: existirá uma fórmula
especial para determinar seu volume? Como obtê-la?
Vp = Ab. H; Ab = a² e h = a. Logo Vc = a³
Como pode apreciar-se nos exemplos, quase nunca estes princípios aparecem de
forma isolada se não que se combinam e vinculam uns com outros ao empregar-se as
formas de trabalho e do pensamento Matemático.
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Exemplo:
Seja o teorema: “A área de um triângulo é igual ao semi-produto do comprimento dos
lados pelo seno dos ângulos que estes formam”.
Impulsos do professor
Leiam o enunciado.
Separem premissas e teses.
Analisem se é conveniente representar graficamente os elementos que se
relacionam.
Introduzam notações convenientes expressemtese considerando as notações
introduzidas.
Que fórmula conhecemos para calcular a área de um triângulo?
Aparecem esses elementos na figura?
Comparem a tese com a fórmula conhecida. Em que elementos se diferenciam.
Substituam esses elementos expressando os em termos dos conhecidos.
Regras heurísticas
Separar premissas e teses.
Construir uma figura de análise.
Transformar a tese numa expressão equivalente.
Recordar teoremas do domínio matemático correspondente.
Completar a figura com linhas auxiliares.
Analisar a tese.
Recordar definições dos conceitos contidos no enunciado.
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As estratégias heurísticas
Existem duas estratégias heurísticas que podem ser aplicadas a qualquer tipo de
exercícios (estratégias gerais ou universais), elas são: o trabalho para frente ou método
sintético e o trabalho para atrás ou método analítico.
Exemplo:
𝑎+𝑏+𝑐
a< 2
Tese:
Que dados oferecem a premissa, o que se pode estabelecer a partir dela, para que
haja relação com o que se quer provar? E como no texto se sugere utilizar a
desigualdade triangular, não será difícil de respondê-la.
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Exemplo:
Conclusão
Por meio deste trabalho os alunos podem chegar a encontrar os meios
matemáticos necessários para a demonstração desse teorema, mas o que é muito mais
importante é que se isto se fizer sistematicamente, os alunos adquirem e fixam a forma
de trabalho que lhes permitirá demonstrar outros teoremas, de forma independente.
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Bibliografia
DINIZ, Paulo. (2009). O ensino da Geometria na 9ª classe em Moçambique: três
professoreis tacteando o currículo. Dissertação de Mestrado em Educação. Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa. Lisboa; 2009.