PMR3101 - LAB 2 - METROLOGIA-experimento Virtual-2020-V2

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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO

PAULO PMR 3203 – INTRODUÇÃO À MANUFATURA MECÂNICA


LABORATÓRIO DE MANUFATURA MECÂNICA
PROJETO Nº 2 – METROLOGIA (experimento virtual)

O presente projeto consiste na determinação de medidas lineares, angulares e


erros geométricos. Para tanto, os grupos realizarão quatro experiências.
As instruções para a realização das experiências são descritas abaixo, com as
instruções específicas para posicionar a peça, focalizar e executar as medições. Em
cada uma das experiências deve-se atentar para o correto manuseio dos instrumentos
e utilização do procedimento adequado.
Todos(as) os(as) alunos(as) do grupo deverão atuar no manuseio das peças e
instrumentos, assim como participarem da execução do relatório.
Todos os valores medidos serão anotados para posteriormente serem
apresentados no relatório. O relatório deverá seguir a orientação geral distribuída na
primeira aula e as orientações específicas dadas abaixo. Independentemente da
ordem de realização dos experimentos pelo seu grupo, apresente o relatório seguindo
a ordem dos experimentos apresentada abaixo.

1. Determinação de Medidas Lineares


Nesta experiência o grupo deveria obter as dimensões da peça apresentada na
foto abaixo. Os diâmetros das superfícies cilíndricas externas deveriam ser medidas
com os micrômetros e as demais com o paquímetro. Deverão ser apresentadas tantas
casas decimais quanto a precisão dos aparelhos permitirem. Para a anotação das
medidas será feito uma indicação alfabética na peça para montagem de uma tabela
com as respectivas medidas. O texto do arquivo anexo “PMR3203 - Lab-2-Metrologia-
anexo.docx” descreve os principais equipamentos de medição utlizados na metrologia.

Procedimento:
i. Faça um esboço da peça, com vista de frente como na foto e o furo interno, e
anote, da forma convencional, todas as medidas levantadas.
ii. Utilize o paquímetro (precisão da menor divisão de 0,1) e o micrometro (precisão
da menor divisão de 0,01) de acordo com as instruções de operação do
instrumento selecionado (arquivo anexo).
iii. No relatório, além de anexar a folha do esboço, faça um desenho detalhado,
com todas as medidas, de acordo com o aprendido na disciplina do PCC.
iv. Finalize o relatório apresentado as observações e conclusões do grupo.
Letra cota 1ª medida 2ª medida 3ª medida Média
A: 5,00 5,05 4,95
B: 1,85
C: 28,05 28,00 28,10
D: micrometro 30,005 30,120 30,050
E: 35,05 35,05 35,00
F: 90,05 90,00 90,05
G: micrometro 9,015 9,000 9,010
H: 30,25 30,20 30,30
Obs.1: As duas medidas de B faltantes deverão ser lidas no vernier abaixo.
Obs.2: Na tabela acima indicar ao lado da letra cota, qual a parte do paquímetro da figura
abaixo é a mais indicada para realizar a medição.
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS DE FORMA

Para determinar as tolerâncias geométricas de forma a seguir, assistir ao video antes


para melhor compreensão: https://youtu.be/DYsWlZ53sME

2. Tolerância de Planicidade

O símbolo significa que a distância entre dois planos


paralelos que comportam todos os pontos da superfície paralela à referência "A" deve
ser menor ou igual a 0,01 mm. A superfície de referência deve ser apoiada em um
plano de referência (mesa de seno ou mesa de desempeno, parecido com a base do
riscador de altura usada no experimento de bancada) e a superfície a ser verificada
deve ser varrida pelo relógio comparador fixado a uma base que irá deslisar sobre a
mesa de seno. A diferença entre a maior e a menor leitura corresponde à maior
distância entre os planos paralelos. Este valor da diferença é o erro de planicidade,
que no caso, deve ser menor que 0,01mm.
Utilizando a montagem disponível no laboratório, semelhante ao do desenho
abaixo, o grupo deve avaliar o erro de planicidade das duas superfícies laterais ao
rebaixo da peça apresentada na foto abaixo.

Procedimento:
i) Posicione a peça sobre a mesa de desempeno ou mesa de seno, colocando a
superfície de referência em contato com a mesa.
ii) Ajuste a altura do relógio comparador de forma que o mesmo opere na faixa de
medição. Caso o grupo desloque muito ou pouco o apalpador, durante a
varredura da peça, o apalpador poderá perder o contato com a superfície ou
atingir o fundo de escala do relógio, em ambos os casos a medida estará
errada. (nessa medida foi dado duas voltas no contador de voltas do relógio
comparador para evitar esse tipo de erro)
iii) As duas superfícies da peça a serem verificadas deveriam ser escaneadas
deslocando a base do relógio comparador (não desloque a peça, para não
perder a referência, que é o contato com mesa de desempeno) por toda a
superfície, e deveriam anotar o maior e o menor valor medidos.
iv) Considerar os valores da maior variação (para mais e para menos em relação
a uma certa referência) a indicação do ponteiro na figura do relógio comparador
abaixo.
v) No relatório apresente esboço da peça, conceito de tolerância de paralelismo e
planicidade, procedimento de medição, valores medidos, valor calculado (erro
de paralelismo) e conclusão (comparação entre a tolerância especificada e o
erro determinado).

3. Tolerância de Circularidade

O símbolo significa que a distância radial entre dois círculos


concêntricos que englobam todos os pontos da seção deve ser menor ou igual a
0,01mm. A circularidade pode ser verificada centrando-se a seção circular a ser
medida e a seguir posiciona-se um relógio comparador sobre a superfície e gira-
se a peça, a diferença entre o maior e menor valor indicados é a distância radial
entre o maior e o menor círculo concêntrico.
Utilizando o sistema disponível no laboratório, já montado com a peça mostrada
na foto abaixo, o grupo deve avaliar os erros de circularidade das quatro
superfícies indicadas pelas setas.
Na tabela seguinte estão colocadas as maiores variações (diferença entre a maior e a
menor leitura feita no relógio comparador por volta da peça:

Superfície 1ª volta 2ª volta 3ª volta Média


0,005 0,007 0,006
A ф 40,00
B ф 30,00 0,008 0,012 0,009
C ф 20,00 0,009 0,011 0,012
D ф 15,00 0,007 0,008 0,007

Obs.: A fixação do relógio comparador sobre a superfície em análise foi feita com muito
cuidado, de forma a manter a direção da haste de medição do relógio comparador
perpendicular à superfície, numa direção radial ao eixo de simetria, e a haste de medição
foi pressionada na superfície até o ponteiro de medição dar duas voltas no relógio
comparador, para garantir a medição na posição máxima e mínima da superfície.
4. Tolerância de Cilindricidade

O Símbolo representa a tolerância de cilindricidade e significa que a


distância radial entre dois cilindros perfeitos, concêntricos entre si e concêntrico à peça,
cujo maior cilindro tangencia a superfície da peça no seu maior raio e o menor cilindro
tangencia a peça no seu menor raio, deve ser menor ou igual a 0,01 mm. A inspeção da
cilindricidade pode ser feita centrando-se a peça e deslocando-se o relógio comparador
sobre a superfície da peça em trajetória cilíndrica que pode ser obtida pelo giro da peça
com deslocamento simultâneo do relógio em direção paralela a linha de centro da peça
(movimento de hélice). A diferença entre o menor e maior valor indicados no relógio
comparador deve ser menor que a tolerância especificada.
Outros procedimentos e equipamentos podem ser empregados, sendo que as máquinas
de medição de coordenadas são especialmente úteis na verificação deste tipo de
tolerância.
Utilizando a montagem disponível no laboratório, semelhante ao do desenho abaixo, o
grupo deve avaliar o erro de cilindricidade das três peças (A: laminada, B: torneada e C:
retificada) apresentadas na foto abaixo:

Procedimento:
i. A peça foi posicionada uma por vez, apoiando-a sobre o desempeno
e o bloco padrão ou, preferencialmente, utilizando um prisma em V.
ii. Fixei o relógio comparador com a haste perpendicular à superfície
da peça e ajustei a altura do relógio comparador de forma que o
mesmo operasse na faixa de medição.
iii. Varri a superfície da peça a ser verificada girando e deslocando a
peça longitudinalmente (escaneamento em hélice), mantendo sempre
o contato da mesma com o desempeno e o bloco padrão. Foi anotado o maior e o menor
valor medidos.
iv. No relatório apresente o esboço da peça, conceito de tolerância de cilindricidade,
procedimento de medição, valores medidos, valor calculado (erro de cilindricidade) e
conclusão (comparação entre a tolerância especificada e o erro determinado para cada
peça/processo de fabricação).
Os desvios máximos obtidos no escaneamento em hélice (três escaneamentos para cada
peça) estão listados na tabela abaixo.

Peça 1ª hélice 2ª hélice 3ª hélice Média


A - Laminada 0,053 0,074 0,027
B - Torneada 0,011 0,008 0,028
C - Retificada 0,004 0,007 0,005
Com referência às tolerâncias de forma obtidas, quais conclusões podem ser obtidas com
relação aos processos de obtenção da peça cilíndrica?
5. Utilização do Projetor Óptico de Perfil

Nesta experiência o grupo utilizaria um projetor ótico para determinar o passo, a profundidade
e o ângulo de filete da rosca do parafuso apresentado na foto abaixo. O objetivo da
experiência é de apresentar os procedimentos básicos de operação de projetores óticos.

Procedimento para um experimento virtual:


i. Faça um esboço do parafuso sextavado da figura (em VG) seguinte e anote as dimensões
medidas A, B, C, D, o ângulo do perfil da rosca, e o passo da rosca. No lugar do projetor de perfil,
utilize um software CAD (de livre escolha, mas deve ser especificado no relatório qual foi utilizado)
para tirar as medidas do parafuso da figura (copie a figura e transfira para o CAD), usando a cota
de 70,0mm como escala-referência e com a maior precisão que o software permita.
ii. No relatório apresente o desenho de fabricação da peça, com uma vista detalhada da rosca e
todas as dimensões anotadas no esboço. Apresente o procedimento de medição de cada cota e
conclusões.

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