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HAS/ AVE / Aneurisma/Eventos

Tromboembólicos

Disciplina: Assistência de Enfermagem


nas Patologias Cardiovasculares,
Respiratórias e Endócrinas
Conteúdos:
HAS/ AVE/ Aneurisma/ Eventos Tromboembólicos

Objetivos:
Identificar as características das principais patologias que
acometem o sistema cardiovascular.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
É uma doença crônica causada pelo aumento
da pressão da circulação do sangue na parede
das artérias, sobrecarregando o coração. Por
causa disso, os valores da pressão arterial
ficam elevados.

A hipertensão arterial sobrecarrega o coração


do paciente.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Fatores de risco que favorecem o
desenvolvimento da HAS:
● idade;
● sexo;
● sobrepeso ou obesidade;
● alta ingestão de sódio e potássio;
● alta ingestão de álcool;
● sedentarismo;
● genética;
● fatores socioeconômicos.

O sobrepeso, a obesidade e o sedentarismo contribuem


para o desenvolvimento da hipertensão arterial.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Para diagnosticar a hipertensão arterial, é necessário:
● realizar a medição da pressão arterial, sendo feita pelo
menos em três dias diferentes, no mínimo sete dias de
intervalo;
● avaliar o histórico de saúde do paciente;
● realizar exames físicos e laboratoriais;
● avaliar seus riscos cardiovasculares.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Para avaliar o resultado obtido na medição da
pressão arterial, precisamos compreender:
● primeiro valor: pressão sistólica, que é a
pressão gerada nas artérias quando o
coração contrai para bombear o sangue;
● segundo valor: pressão diastólica, é a
menor pressão arterial devido ao
relaxamento do coração, momento que
permite que o sangue passe para os
vasos.
A medição da pressão arterial resulta em dois
números. O primeiro corresponde à pressão
sistólica e o segundo, à diastólica.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Ótima Menores que: 120 x 80

Normal 120-129 x 85-89

Pré-hipertensão 130-139 x 85-89

Hipertensão estágio 1 140-159 x 90-99

Hipertensão estágio 2 160-179 x 100-109

Hipertensão estágio 3 Maiores que: 180 x 110


Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
A HAS é classificada como:
● primária: quando não existe nenhuma causa identificável;
● secundária: quando há causa definida, como patologias
renais e cardíacas.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
O tratamento será definido de acordo com os
valores rastreados da pressão arterial e pode
ser:
● medicamentoso;
● controle do peso corporal;
● atividade física;
● acompanhamento médico para manter
os valores normais da pressão.

O paciente precisa ter um acompanhamento


contínuo de assistência de saúde para manter o
controle da pressão.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
O atendimento de um paciente com crise hipertensiva deve ser
imediato. Alguns sintomas são:
● vertigem;
● dor de cabeça;
● astenia (diminuição da força física);
● visão turva;
● dor no tórax;
● zumbido no ouvido.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Orientações para pacientes hipertensos:
● importância do uso contínuo da medicação
anti-hipertensiva;
● possível necessidade de ajuste na dosagem da medicação;
● possibilidade de troca da medicação;
● possíveis efeitos adversos.
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
● Interrupção de fluxo sanguíneo em
determinada região do cérebro;
● Desenvolvimento súbito de sinais que
caracterizam a disfunção cerebral;
● Os sintomas podem permanecer por 24
horas;
● AVE é a sigla mais usada atualmente, mas
algumas fontes ainda usam AVC (Acidente
Vascular Cerebral) para a mesma
disfunção. AVE e AVC se referem ao mesmo evento,
caracterizado pela interrupção do fluxo
sanguíneo no cérebro.
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
O AVE é classificado como:
● isquêmico: quando o fluxo de sangue no
cérebro é interrompido por um coágulo;
● hemorrágico: quando ocorre o
extravasamento de sangue no encéfalo.
Os fatores de risco relacionados ao
desenvolvimento de um AVE são potenciais,
modificáveis e não modificáveis.

O acidente vascular encefálico pode ser


classificado como hemorrágico ou isquêmico.
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Potencializam o risco:
● sedentarismo;
● obesidade;
● uso oral de contraceptivo;
● uso de anfetaminas e cocaína;
● reposição hormonal após a menopausa;
● alcoolismo;
● aumento da gordura abdominal.
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Riscos modificáveis:
● hipertensão arterial sistêmica;
● tabagismo;
● dislipidemia: placas de gordura nas artérias;
● fibrilação atrial;
● outras doenças cardiovasculares.
Riscos não modificáveis:
● idosos;
● sexo masculino;
● histórico familiar;
● condições genéticas.
Acidente Vascular Encefálico (AVE)

Fraqueza repentina ou dormência


Confusão mental, perda de
da face, do braço e/ou da perna,
consciência, alteração cognitiva,
geralmente acompanhado de
dificuldade de caminhar, engolir,
hemiparesia, isto é, paralisação de
enxergar, falar ou compreender.
um dos lados do corpo.

Rigidez no pescoço, dor de cabeça


Distúrbios auditivos, tonturas, perda
intensa, súbita e sem causa
de equilíbrio ou coordenação.
conhecida.
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Caso ocorra uma emergência em casa, pode-se
fazer alguns testes:
● sorriso: pedir para a pessoa sorrir, a fim
de avaliar se há queda da musculatura
facial;
● abraço: pedir para que estenda os braços
por dez segundos e avaliar se há
dificuldade de sustentação;
● mensagem: pedir para que repita uma
frase, a fim de identificar se há algo
anormal na fala.
Geralmente, o paciente demonstra
enfraquecimento muscular e paralisia de
determinado lado do corpo.
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
O diagnóstico do AVE:
● anamnese (histórico de sintomas do paciente);
● exame físico;
● angiografia;
● tomografia computadorizada de crânio.
Os testes devem ser feitos em até 25 minutos após o paciente
chegar no atendimento.
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Tratamento de acidente vascular encefálico:
● AVE isquêmico: nesses casos, são usados trombolíticos
para diluir os coágulos sanguíneos.
● AVE hemorrágico: são avaliados a pressão intracraniana e
os sinais de compressão do tronco encefálico, podendo ser
necessária a realização de uma craniotomia.
Cuidados de enfermagem
● Monitoração da dieta;
● Controlar o peso do paciente em níveis considerados
normais para ele;
● Mudança de decúbito, caso necessário;
● Evitar que o paciente passe por estresse e agitação;
● Controle da pressão arterial;
● Administração das medicações prescritas.
Aneurisma
É a dilatação anormal da artéria, podendo ou
não gerar o rompimento.
Aneurismas podem acontecer em qualquer
artéria de qualquer parte do corpo. Porém, as
artérias mais acometidas por aneurisma são:
● do cérebro;
● do coração;
● do abdômen;
● dos rins.

O aneurisma é um inchaço ou dilatação


anormal de uma artéria.
Aneurisma cerebral
● O aneurisma cerebral é a dilatação de
determinada parte de uma artéria do
cérebro;
● A parede da artéria fica enfraquecida por
causa do aumento da pressão do sangue;
● É uma das principais causas de Acidente
Vascular Encefálico (AVE).

O aneurisma cerebral é uma condição de risco


para o aparecimento de um AVE.
Aneurisma cerebral
Principais sintomas:
● cefaleia intensa, sinal de que uma artéria se rompeu e
causou sangramento no cérebro;
● desmaio devido a dor intensa;
● mal-estar;
● sudorese;
● náusea;
● vômitos.
Aneurisma cerebral
Os exames que podem diagnosticar o
aneurisma intracraniano são:
● tomografia do crânio;
● angiotomografia;
● ressonância magnética.
Os tratamentos dependem da gravidade do
quadro, mas podem ser utilizados
medicamentos ou cirurgia neurológica,
procedimento de clipagem do aneurisma e uso
de stent.
A tomografia craniana é um exame importante
para o diagnóstico de aneurisma cerebral.
Cuidados de enfermagem
● Monitoração da dieta;
● Controlar o peso do paciente em níveis considerados
normais para ele;
● Manter o paciente em repouso no leito;
● Evitar que o paciente passe por estresse e agitação;
● Cuidados pré e pós-operatórios;
● Administração das medicações prescritas.
Eventos tromboembólicos
Trombos são coágulos que se formam quando
temos uma alteração do fluxo sanguíneo.
Esses eventos podem ser classificados como:
● Trombose Venosa (TV);
● Trombose Venosa Profunda (TVP);
● Tromboembolismo Pulmonar (TEP).

Esses eventos são caracterizados pelo


aparecimento de trombos ou coágulos nos
vasos sanguíneos.
Eventos tromboembólicos
Tromboembolismo Venoso é caracterizado pela presença de um
coágulo que se forma na circulação sanguínea, prejudicando o
fluxo de sangue nos vasos.
Eventos tromboembólicos
A Trombose Venosa Profunda acontece porque o trombo ou
coágulo atinge uma veia profunda, geralmente nos membros
inferiores.
A circulação sanguínea fica comprometida, bloqueando total ou
parcialmente o fluxo.
Eventos tromboembólicos
São sintomas da Trombose Venosa Profunda:
● vermelhidão e quentura na região atingida;
● edema na região afetada;
● muita dor no membro atingido.
Eventos tromboembólicos
Tromboembolia Pulmonar é quando o
trombo se desprende das paredes do vaso
onde se formou e percorre a circulação
sanguínea, atingindo o pulmão.
Compromete o fluxo de sangue e pode causar
a morte.

O coágulo formado no vaso se desloca até o


pulmão e dificulta o fluxo de sangue na região.
Eventos tromboembólicos
São sintomas de Tromboembolismo Pulmonar:
● falta de ar;
● aumento da frequência cardíaca;
● tontura;
● desmaio;
● dor no tórax, abaixo da costela.

Os trombos pulmonares geram dores intensas


no tórax do indivíduo.
Eventos tromboembólicos
Fatores para o desenvolvimento de eventos tromboembólicos:
● idade;
● obesidade ou sobrepeso;
● tabagismo;
● cânceres;
● gestação e puerpério;
● uso de contraceptivos orais;
Eventos tromboembólicos
● momento pós-operatório;
● histórico familiar;
● internações longas.
Eventos tromboembólicos
O tratamento pode ser feito com:
● uso de medicamentos anticoagulantes;
● trombólise, injeção com substâncias para tentar dissolver o
coágulo;
● filtro na veia cava colocando um dispositivo para evitar que
os coágulos formados nos membros inferiores migrem até
o pulmão.
Cuidados de enfermagem
● Monitoração dos sinais vitais;
● Mudança de decúbito;
● Observar e orientar sobre os riscos de sangramento;
● Orientar sobre o uso de meias de compressão;
● Auxiliar nos cuidados de higiene;
● Administração das medicações prescritas.
Referências Bibliográficas
HALL, John E. Guyton & Hall: Tratado de Fisiologia Médica. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2017.
HINKLE, J.L.; CHEEVER, K. H. Brunner & Suddarth: Tratado de
Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2020.
POTTER, Patricia A; PERRY, Anne G. Fundamentos de Enfermagem.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.

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