Atlas de Anatomia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

– UNIFACEMA

CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS ANATOMOFISIOLÓGICOS

PERÍODO: 2º

MARIA FERNANDA DOS SANTOS TEIXEIRA

ATLAS DE ANATOMIA

CAXIAS-MA

2024
Maria Fernanda Dos Santos Teixeira

ATLAS DE ANATOMIA

Trabalho acadêmico, apresentado


ao Centro Universitário de Ciências
e Tecnologia do Maranhão -
UNIFACEMA, como parte das
exigências para a obtenção de nota.

Orientador(a): Prof. Emigdio


nogueira Coutinho

CAXIAS-MA
2024
Sumário
1 APOSTILA DE ANATOMIA.....................................................................................................5
1.1 Posição Anatômica e Planos de Secção..............................................

1.2 OSTEOLOGIA......................................................................................

1.3 SISTEMA ESQUÉLETICO....................................................................

1.4 ESTRUTURA DOS OSSOS...............................................................

1.5 PERIÓSTEO.......................................................................................

1.6 MEMBRO SUPERIOR........................................................................

1.7 MEMBRO INFERIOR..........................................................................

1.8 OSSO DO QUADRIL..........................................................................

2 REFERÊNCIAS.....................................................................................................................64
Sistema Esquelético apendicular
1 APOSTILA DE ANATOMIA

1.1 Posição Anatômica e Planos de Secção

Posição Anatômica
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições
anatômicas, considerando-se que a posição pode ser variável,
optou- se posição padrão, denominada posição de descrição
anatômica (posição anatômica). Deste modo, os anatomistas,
quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição
considerando o indivíduo como se estivesse sempre na posição
padronizada.
Nela o indivíduo está em posição ereta (em pé, posição
ortostática ou bípede), com a face voltada para frente, o olhar
dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos e
aplicados ao tronco com as palmas voltadas para frente, membros
inferiores unidos, com pontas dos pés dirigidas para frente.
Planos de Delimitação

Suponhamos, agora, que o indivíduo, em posição anatômica, esteja


dentro de um caixão de vidro. As seis paredes que constituem o caixão
representaria os planos tangenciais:

Plano Superior (Cranial): Seria a parede que está por cima da


cabeça.

Plano Inferior (Pode Lico): É o que situam por baixo dos pés.
Plano Anterior (Ventral): É o plano que passa pela frente do
corpo.

Plano Posterior (Dorsal): É o que formaria o fundo do caixão, ou


seja, atrás das costas.

Planos Laterais: São as duas paredes laterais, que limitam os


membros (Superiores e Inferiores), do lado direito e esquerdo.
1.2 OSTEOLOGIA

PARTE DA ANATOMIA QUE ESTUDA O ESQUELETO NA ESPÉCIE


HUMANA

1.3 SISTEMA ESQUÉLETICO

O sistema esquelético (ou esqueleto) humano consiste em um


conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos que se interligam para
formar o arcabouço do corpo e desempenhar várias funções, tais como:
proteção (para órgãos como o coração, pulmões e sistema nervoso
central); sustentação e conformação do corpo; local de armazenamento
de cálcio e fósforo (durante a gravidez e calcificação fetal se faz, em
grande parte, pela reabsorção destes elementos armazenados no
organismo materno); sistema de alavancas que movimentadas pelos
músculos permitem os deslocamentos do corpo, no todo ou em parte e,
finalmente, local de produção de várias células do sangue.

O Sistema esquelético pode ser divido em duas grandes porções:


uma mediana, formando o eixo do corpo, composta pelos ossos da
cabeça, pescoço e tronco, o ESQUELETO AXIAL; outra, apensa a esta,
forma os membros e constitui ESQUELETO APENDICULAR. A união
entre estas duas porções se fazem por meio dos CÍNGULOS: do
membro superior (torácico), constituído pela escápula e clavícula e do
membro inferior (pélvico) constituída pelos ossos do quadril.

No adulto existem 206 ossos, distribuídos conforme mostra a tabela


2. Este número varia de acordo com a idade (do nascimento a
senilidade há uma redução do número de ossos), fatores individuais e
critérios de contagem.

CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS: Há várias maneiras de classificar


os ossos. Uma delas é classificá-los por uma posição topográfica,
reconhecendo-se ossos axiais (que pertencem ao esqueleto axial) e
apendiculares (que fazem parte do esqueleto apendicular). Entretanto, a
classificação mais difundida é aquela que leva em consideração a forma
dos ossos, classificando-os segundos a relação entre suas dimensões
lineares (comprimento, largura ou espessura), em ossos longos, curtos,
planos (laminares) e irregulares.

OSSO LONGO: Seu comprimento é consideravelmente maior que a


largura e a espessura. Consiste em um corpo ou diáfise e duas
extremidades ou epífises. A diáfise apresenta, em seu interior, uma
cavidade, o canal medular, que aloja a medula óssea. Exemplos típicos
são os ossos do esqueleto apendicular: Fêmur, Úmero, Rádio, Ulna,
Tíbia, Fíbula, Falanges.

OSSO PLANO: Seu comprimento e sua largura são equivalentes,


predominando sobre a espessura. Ossos do crânio, como o parietal,
frontal, occipital e outros como a escápula e o osso do quadril, são
exemplos bem demonstrativos. São também chamados de ossos
laminares.

OSSO CURTO: Apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos


do carpo e do tarso são excelentes exemplos

OSSO IRREGULAR: Apresenta uma morfologia complexas não


encontrando correspondência em formas geométricas conhecidas. As
vértebras e o ossos temporais são exemplos marcantes

Estas quatro categorias são categorias principais de se classificar um


osso quanto à sua forma. Elas, contudo, podem ser complementadas
por duas outras:

OSSO PNEUMÁTICO: Apresenta uma ou mais cavidades, de volume


variável, revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem
o nome de seios. Os ossos pneumáticos estão situados no crânio:
frontal maxila, temporal, etmoide e esfenoides.

OSSO SESAMÓIDE: Se desenvolve na substância de certos tendões


ou da cápsula fibrosa que envolve certas articulações. Os primeiros são
chamados intratendíneos e os segundos Peri articulares. A patela é um
exemplo típico de osso desamoede intratendíneos.

Assim, estas duas categorias adjetivam as quatros principais. O


osso frontal, por exemplos, é um osso plano, mas também pneumático;
a maxila é irregular, mas também pneumático, a patela é um osso curto,
mas é, também um desamoede (por sinal, o maior desamoede do
corpo).
1.4 ESTRUTURA DOS OSSOS

O estudo microscópico do tecido ósseo distingue a substância


óssea compacta e a esponjosa. Embora os elementos constituintes
sejam os mesmos nos dois tipos de substância óssea, ele dispõe - se
diferentemente conforme o tipo considerando e seu aspecto
macroscópico também difere. Na substância óssea compacta, as
lamínulas de tecido ósseo encontram-se fortemente unidas umas às
outras pelas suas faces, sem que haja espaço livre interposto. Por esta
razão, este tipo é mais denso e duro. Na substância óssea esponjosa as
lamínulas ósseas, mais irregulares em forma e tamanho, se arranjam de
forma a deixar entre si espaços ou lacunas que se comunicam umas
com as outras e que, a semelhança do canal medular, contém medula.
Nos ossos longos a diáfise é composta por osso esponjoso envolto por
uma fina camada de osso compacto.

Nos ossos panos, a substância esponjosa situa-se entre camadas de


substância compacta. Nos ossos CALVÁRIA, a substância esponjosa é
chamada de DÍPLOE.

Os ossos curtos são formados por osso esponjoso revestido por


osso compacto, como nas epífises dos ossos longos.

1.5 PERIÓSTEO

No vivente e no cadáver o osso se encontra sempre revestido por


delicada membrana conjuntiva, com exceção das superfícies articulares.
Esta membrana é denominada PERIÓSTEO e apresenta dois folhetos:
um superficial e outro profundo, este em contato direto com a superfície
óssea. A camada profunda é chamada OSTEOGÊNICA pelo fato de
suas células se transformarem em células ósseas, que são incorporadas
à superfície do osso, promovem assim o seu espessamento.
Os ossos são altamente vascularizados. As artérias do periósteo
penetram no nosso, irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Por
esta razão, desprovido do seu periósteo o osso deixar de ser nutrido

ÍMPARES= FRONTAL, OCCIPITAL, ESFENÓIDE e ETMÓIDE.

FACE- É constituída por 2 ossos ímpares e 6 pares.

Totalizando 14 ossos

PARES=MAXILAS, ZIGOMÁTICOS, NASAIS, LACRIMAIS,


ÍMARES= MANDÍBULA.
1.6 MEMBRO SUPERIOR

Os ossos do membro superior correspondem ao ombro, braço, antebraço e


mão. O ombro é chamado de CÍNGULO SUPERIOR e é formado pela
CLAVÍCULA e ESCÁPULA, articuladas entre si. Em comparação com o
CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR INFERIOR e a sua mobilidade é muito
maior. Com o membro superior se controla a mão, que no ser humano é
capaz de atividades complexas.

A CLAVÍCULA se articula com o ESTERNO e o processo ACRÔMIO de da


ESCÁPULA.

A ESCÁPULA tem forma triangular e se encontra sobre a face DORSAL do


TÓRAX. Em sua parte posterior, apresenta um cristal (ESPINHAL) que se
dilata no ACRÔMICO. Este, dobrando-se para frente, articula-se com a
EXTREMIDADE ACROMIAL da CLAVÍCULA. Na cabeça da ESCÁPULA está
situada a CAVIDADE GLENOIDAL, onde se articula com a CABEÇA DO
ÚMERO. O corpo da ESCÁPULA é laminar e coberto de músculos. A sua
MARGEM INTERNA, o ÂNGULO

INFERIOR, o ACRÔMIO, a ESPINHA e a ponta do PROCESSO


CORACÓIDE podem ser notados por debaixo da pele.
O braço, formado pelo ÚMERO, e o antebraço, formado pela ULNA e pelo RÁDIO,
articulam-se no cotovelo. Estes dois últimos ossos, articulados entre si por um disco
articular em sua porção distal, formam a articulação do punho com os OSSOS
CARPAIS.

CLAVÍCULA
ESCÁPULA
ÚMERO
ULNA
RÁDIO
MÃO
1.7 MEMBRO INFERIOR

O membro inferior tem início no cíngulo, onde a CABEÇA DO FÊMUR se


articula no ACETÁBULO do OSSO DO QUADRIL.

Em sua EPÍFISE distal, o FÊMUR dilata-se consideravelmente, formando


dois CÔNDILOS em ambos os lados de uma superfície

articular em forma de polia denominada TRÓCLEA que se articula com a


TÍBIA. A articulação do joelho apresenta a PATELA na sua

parte dianteira. A PATELA é um osso cartilaginoso no nascimento e não se


ossifica antes dos 15 a 20 anos de idade. A PATELA se articula com o FÊMUR por
meio de sua face posterior. Na sua

face anterior está inserido o músculo quadríceps femoral. O seu interior é


formado por OSSO ESPONJOSO.

A TÍBIA e a FÍBULA, são articulados entre si, ambos se estendem


separadamente até a EPÍFISE DISTAL, onde voltam a se articular
entre si e com o TÁLUS, formando a articulação do tornozelo.

1.8 OSSO DO QUADRIL

É um osso plano e par, ele é constituído pela fusão de 3 ossos.


FÊMUR
TÍBIA
PATELA

FÍBULA

Ossos Tarsais

1- Tálus
2- Calcaneo
3- Navicular
4- Cubóide
5- Cuneiforme medial
6- Cuneiforme intermédio
7- Cuneiforme lateral

I. Metatarsal
II. Metatarsal
III. Metatarsal
IV. Metatarsal
V. Metatarsal

P- Falanges Proximais

M- Falanges Médias

D- Falanges Distais
ÚMERO – VISTA ANTERIOR E POSTERIOR

CLAVÍCULA – VISTA SUPERIOR


CLAVÍCULA – VISTA INFERIOR

ESCÁ
PULA – VISTA LATERAL

ESCÁPULA – VISTA ANTERIOR


ESCÁPULA – VISTA POSTERIOR

RÁDIO – VISTAS ANTERIOR, POSTERIOR E MEDIAL


ULNA – VISTAS ANTERIOR, POSTERIOR E LATERAL
MÃO – VISTA ANTERIOR
FÍBULA – VISTA LATERAL E MEDIAL
ILÍACO – VISTA LATERAL
ILÍACO – VISTA MEDIAL
FÊMUR – VISTA ANTERIOR
FÊMUR – VISTA POSTERIOR

PATELA – VISTA ANTERIOR E POSTERIOR


TÍBIA – VISTA ANTERIOR, LATERAL E POSTERIOR
OSSOS DO PÉ – VISTA DORSAL

OSSOS DO PÉ – VISTA PLANTAR


ESTERNO – VISTA ANTERIOR E LATERAL

CONCHA NASAL INFERIOR (cinza) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE


PRIMEIRA COSTELA E COSTELA TÍPICA – VISTA SUPERIOR

COLUNA VERTEBRAL – VISÃO GERAL


COSTELA – VISTA POSTERIOR

COLUNA VERTEBRAL – REGIÕES E VÉRTEBRAS COLUNA VERTEBRAL –


CURVATURA

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS VÉRTEBRAS


VÉRTEBRA CERVICAL
VÉRTEBRA TORÁCICA

VÉRTEBRA LOMBAR SACRO – VISTA LATERAL

SACRO – VISTA ANTERIOR SACRO – VISTA POSTERIOR


CÓCCIX – VISTA ANTERIOR CÓCCIX – VISTA POSTERIOR
FRONTAL – VISTA ANTERIOR

FRONTAL – VISTA INFERIOR


OCCIPITAL – VISTA EXTERNA

OCCIPITAL – VISTA INTERNA


TEMPORAL – DIVISÕES

TEMPORAL – VISTA LATERAL


PARIETAL – VISTA EXTERNA

PARIETAL – VISTA INTERNA


ESFENOIDE – VISTA ANTERIOR

ESFENOIDE – VISTA POSTERIOR


ETMOIDE – VISTA SUPERIOR

ETMOIDE – VISTA LATERAL


ETMOIDE – RELAÇÃO COM OS OSSOS DA FACE
VISTA LATERAL DO CRÂNIO

VISTA MEDIAL DO CRÂNIO


VISTA SUPERIOR DO CRÂNIO – FACE EXTERNA
OSSOS DAS FOSSAS CRANIANAS

VISTA INFERIOR DO CRÂNIO


MANDÍBULA – VISTA ANTERIOR

MANDÍBULA – VISTA ANTERIOR

MANDÍBULA – VISTA MEDIAL


MANDÍBULA – VISTA ÂNTERO-MEDIAL

MANDÍBULA – VISTA POSTERIOR


VÔMER – VISTA LATERAL
VÔMER (vermelho) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE

NASAL (cinza claro) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE


ZIGOMÁTICO – VISTA LATERAL

MAXILA (Palato Duro) E PALATINO (Palato Mole) – VISTA INFERIOR


MAXILA (amarelo claro) – VISTA MEDIAL

MAXILA – VISTA LATERAL


PALATINO – VISTA POSTERIOR

PALATINO – VISTA LATERAL


PALATINO (cinza) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE
2 REFERÊNCIAS

Sobotta, Atlas de Anatomia Humana. Vol. 1 e 2. 22 ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2002.

Netter, Atlas de Anatomia Humana. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.

Rohen, Atlas de Anatomia Humana. 8 ed. São Paulo: Editora Intermédica, 2019.

Moore, Anatomia Humana. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.

Gray, Anatomia Humana. 41 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.

Terminologia anatômica oficial internacional. São Paulo: Atheneu, 2019.

Silva, S. A. et al. Proposta de normas para a elaboração de referências


bibliográficas em anatomia. J. Morphol., São Paulo, v. 32, n. 2, p. 143-150, 2010.

Sociedade Brasileira de Anatomia. Diretrizes para a elaboração de trabalhos


científicos em anatomia. Disponível em: https://www.sbanatomia.org.br/index.php.
Acesso em: 15 de maio de 2024.

Terminologia Anatomica Online. Disponível em: http://terminologia-


anatomica.org/en/. Acesso em: 15 de maio de 2024.

UOL Educação. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/. Acesso em: 15 de


maio de 2024.

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