Lemuria
Lemuria
Lemuria
O nosso povo, como muitas outras civilizações, caiu definitivamente para o nível
da 4.ª dimensão e, mais tarde, por completo para o da 3.ª dimensão.
A Atlântida e a Lemúria tornaram-se vítimas da sua própria agressão e as terras-
mãe de cada continente enfureceram-se por aquelas guerras.
As pessoas foram então informadas, através dos sacerdotes de que, em menos de
15 000 anos, os seus continentes seriam destruídos.
Assim, com o objetivo de obterem permissão para construir uma
cidade e tornar-se parte da rede subterrânea de Agartha, os Lemurianos
tiveram de provar a muitos organismos, como a Confederação Galáctica
dos Planetas, que haviam aprendido a sua lição a partir dos anos de guerra
e agressão.
Com a permissão concedida, os Lemurianos construíram a sua cidade,
denominada Telos,com o propósito de albergar aproximadamente
200 000 pessoas. De fato, quando o continente foi destruído, o que
aconteceu um pouco antes do previsto, muitas pessoas não conseguiram
chegar à cidade de Telos a tempo e, quando o cataclismo ocorreu,
apenas 25 000 pessoas chegaram ao interior da montanha e foram salvas.
É sabido que a amada mãe-pátria desapareceu numa noite. Disse o Mestre
Himalaya, através de Geraldine Innocenti (a Chama Gêmea de El Morya), a maioria
dos sacerdotes permaneceram fiéis à Luz e ao seu sagrado chamado; como
capitães de um navio a afundar, permaneceram nos seus postos. Destemidos até
ao fim, cantavam e oravam enquanto se afundavam sob as vagas.
Ainda antes de a Lemúria submergir, alguns destes sacerdotes e
sacerdotisas regressaram a casa nesse continente e ofereceram-se como
voluntários para desaparecerem com a terra e o seu povo, prestando
apoio com a sua irradiação, espalhando conforto e coragem.
Na verdade, essa ajuda foi oferecida para contrapor o medo que acompanha
sempre as atividades cataclísmicas. Estes afetuosos benfeitores, pela irradiação
do seu sacrifício, rodearam, literalmente, as auras das pessoas num manto de
paz, permitindo assim a criação de um veículo de libertação do medo, de modo a
que os corpos etéreos daqueles fluxos de vida não fossem tão severamente
marcados.
“Muitos membros da classe sacerdotal colocaram-se em pequenos
grupos estratégicos, em vários locais, e rezaram e cantaram à medida
que afundavam sob as águas. A melodia que cantavam era a mesma que
atualmente é conhecida como Auld Lang Syne.
Através da ação e sacrifício destes sacerdotes, escolhendo ficar juntos em
grupos e cantando até ao final, muito medo foi mitigado, mantendo-se um certo
nível de harmonia e, deste modo, o dano e o trauma para as Almas que pereceram
foram enormemente diminuídos.
A idéia de suporte desta ação era a de que todas as experiências horríveis deixam
uma cicatriz e um trauma profundo no corpo etéreo e na memória celular
das pessoas, que leva várias vidas a curar.
Os sacerdotes e os músicos que os acompanhavam cantaram e rezaram até à
chegada das ondas e da água ao nível das suas bocas até ao momento em que
desapareceram.