FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM (2) .Pdf-Report

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Instruções
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de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

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ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU ?
UNINASSAU CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK


ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA

FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS


PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

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FORTALEZA - CE
2024
BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK
ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA
FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Projeto de Pesquisa apresentado à Disciplina


deTrabalho de Conclusão de Curso I (TCC-
I)) do Centro Universitário Maurício de
Nassau ? UNINASSAU Fortaleza, Sede
Parangaba, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem.

Orientador: Profa. Dra. Juliana Mineu

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FORTALEZA - CE
2024
SUMÁRIO
1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA. ........................................................... 03
2 JUSTIFICATIVA. ...................................................................................................... 04
3 OBJETIVOS. .............................................................................................................. 06
3.1 Objetivo geral .................................................................................................... 06
3.2 Objetivos específicos. ........................................................................................ 06
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 07
4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ........................................................ 07
4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE
VIDA ...................................................................................................................
09

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-


PANDEMIA DE COVID-19 ............................................................................ 11
5 HIPÓTESES ................................................................................................................ 13
6 METODOLOGIA ....................................................................................................... 14
7 CRONOGRAMA. ....................................................................................................... 15
8 ORÇAMENTO ........................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3

1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA

Na contemporaneidade, a área da Saúde tem sido objeto de crescente interesse e


investigação devido à sua importância para o bem-estar individual e coletivo. Neste contexto,
o presente trabalho de conclusão de curso (TCC) visa explorar o tema da "Qualidade de Vida
dos Profissionais de Enfermagem", uma questão de extrema relevância no campo da saúde
pública e no ambiente hospitalar.
A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem não apenas afeta diretamente o
seu bem-estar pessoal, mas também tem implicações significativas na qualidade dos cuidados
prestados aos pacientes. Como observado por Pinheiro et al. (2016), "fatores associados à
qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem" desempenham um papel
crucial na satisfação no trabalho e na prestação de cuidados de saúde eficazes.
Neste contexto, este estudo tem como objetivo principal analisar os fatores que
interferem na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem e suas repercussões no
contexto hospitalar brasileiro. Através de uma abordagem interdisciplinar, este TCC pretende
examinar diferentes aspectos, como condições de trabalho, carga horária, relações
interpessoais e reconhecimento profissional, e como esses fatores impactam a qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
O trabalho será estruturado em cinco principais seções: introdução, revisão de
literatura, metodologia, resultados e discussão, e considerações finais. Por meio de uma

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revisão abrangente da literatura, serão analisados estudos relevantes, como os de Marques et


al. (2015), Souza et al. (2023), e Oliveira et al. (2021), para embasar teoricamente a pesquisa.
A análise dos dados será realizada utilizando métodos qualitativos e quantitativos, a
fim de identificar padrões e tendências relacionadas aos fatores interferentes na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Ao final, este estudo pretende contribuir para uma
melhor compreensão desses aspectos e fornecer insights que possam subsidiar políticas e
práticas voltadas para a melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida desses
profissionais tão fundamentais para o sistema de saúde.
4

2 JUSTIFICATIVA

A justificativa para este projeto de pesquisa sobre os determinantes da qualidade de


vida dos profissionais de enfermagem se baseia na necessidade de compreender e abordar os
fatores que influenciam o bem-estar físico, mental, emocional e social desses profissionais no
contexto da saúde. Como apresentado nos textos analisados, a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é crucial não apenas para o próprio bem-estar desses
profissionais, mas também para a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e para a
eficiência do sistema de saúde como um todo.
De acordo com Silva et al. (2020),

A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais da saúde da


atenção primária à saúde (APS) é um tema de crescente importância,
devido ao impacto direto que essa variável tem na saúde e no bem-
estar desses profissionais, na qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes e na eficiência do sistema de saúde como um todo (SILVA
et al., 2020).

A análise multifacetada realizada nos textos revela que diversos determinantes


influenciam a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, destacando-se o ambiente
de trabalho, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a remuneração e os benefícios, além
de fatores culturais, sociais e econômicos. Por exemplo, as condições físicas e psicossociais
do ambiente laboral, como carga horária, relacionamento interpessoal, segurança no trabalho
e reconhecimento profissional, exercem um impacto direto na saúde e no bem-estar dos
profissionais.
Diante desse contexto, justifica-se a necessidade de investigar mais profundamente
esses determinantes, buscando identificar estratégias eficazes para promover a melhoria da
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Compreender como esses fatores
interagem e influenciam a qualidade de vida dos profissionais é essencial para desenvolver
intervenções e políticas que promovam ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis.
Ao investir na melhoria da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, espera-
se não apenas beneficiar diretamente esses profissionais, reduzindo o estresse, a fadiga e a

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insatisfação no trabalho, mas também melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes. Como afirma GONÇALVES et al., (2013), "Pacientes atendidos por profissionais
com baixa QVT podem ter uma experiência de cuidado menos positiva, o que pode levar à
5

insatisfação e à busca por outros serviços de saúde."


Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais engajados, produtivos e
comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade, o que pode resultar em melhores
resultados de saúde e uma experiência de cuidado mais positiva para os pacientes.
Portanto, este projeto de pesquisa visa contribuir para o avanço do conhecimento sobre
os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, fornecendo
evidências para embasar políticas e práticas que promovam ambientes de trabalho mais
saudáveis e sustentáveis. Ao compreender e abordar os fatores que influenciam o bem-estar
dos profissionais de enfermagem, podemos não apenas melhorar a qualidade de vida desses
profissionais, mas também promover uma sociedade mais saudável e resiliente como um todo.
6

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Investigar os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem,


visando compreender como diferentes fatores influenciam o bem-estar físico, mental,
emocional e social desses profissionais no contexto da saúde.

3.2 Específicos

? Analisar o impacto do ambiente de trabalho, incluindo carga horária, relacionamento


interpessoal, segurança no trabalho e reconhecimento profissional, na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
? Investigar os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem no equilíbrio
entre vida pessoal e profissional.
? Avaliar o papel da remuneração, dos benefícios e das oportunidades de avanço na
carreira na satisfação e no bem-estar dos profissionais de enfermagem.
7

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE


ENFERMAGEM

A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem é um tema de extrema


relevância no contexto da saúde, visto que esses profissionais desempenham um papel

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fundamental na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação dos pacientes. KOZLOWSKI


et al., (2019), acredita que, "A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais de
enfermagem é essencial para garantir o bem-estar desses profissionais, a qualidade dos
cuidados prestados aos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um todo." O termo
"qualidade de vida" refere-se à percepção subjetiva do bem-estar físico, mental, emocional e
social de um indivíduo, e compreender seus determinantes entre os profissionais de
enfermagem é crucial para promover ambientes de trabalho saudáveis e sustentáveis.
De acordo com Scott et al., (2016),

Os determinantes da QVT dos profissionais de enfermagem são multifacetados e


incluem fatores relacionados ao ambiente de trabalho, ao equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, à remuneração e benefícios, e ao contexto cultural, social e
econômico (SCOTT et al, 2016).

Um dos principais determinantes da qualidade de vida dos profissionais de


enfermagem é o ambiente de trabalho. Este inclui fatores como a carga de trabalho, o apoio da
equipe, a segurança no ambiente de trabalho, e a disponibilidade de recursos adequados para
desempenhar as tarefas. Por exemplo, uma carga de trabalho excessiva pode levar à fadiga,
estresse e exaustão, afetando negativamente tanto a saúde física quanto mental dos
profissionais. Da mesma forma, um ambiente de trabalho onde não há suporte da equipe ou
onde a segurança é negligenciada pode aumentar o risco de erros e acidentes, contribuindo
para um ambiente de trabalho menos satisfatório.
Além do ambiente de trabalho, outro determinante importante da qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Muitas
vezes, esses profissionais enfrentam desafios para conciliar as demandas do trabalho com as
responsabilidades familiares e pessoais. Como afirma MITCHELL et al., (2018), "Condições
precárias de trabalho, como carga de trabalho excessiva, falta de recursos e ambiente físico
inadequado, podem levar ao estresse, burnout e outros problemas de saúde mental entre os
8

profissionais de enfermagem."
Longas horas de trabalho, turnos irregulares e falta de flexibilidade podem dificultar a
participação em atividades fora do trabalho, prejudicando o bem-estar geral e a satisfação com
a vida. LEITE et al,. (2014) afirma que "Profissionais com baixa QVT podem estar mais
propensos a cometer erros médicos, o que pode colocar em risco a segurança dos pacientes."
A remuneração e os benefícios também desempenham um papel significativo na
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Salários inadequados, falta de benefícios
como plano de saúde e seguro de vida, e poucas oportunidades de avanço na carreira podem
levar à insatisfação e desmotivação no trabalho. Isso pode resultar em uma diminuição do
comprometimento com o trabalho e até mesmo na saída da profissão, o que tem
consequências negativas tanto para os profissionais quanto para o sistema de saúde como um
todo.

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No entanto, é importante reconhecer que os determinantes da qualidade de vida dos


profissionais de enfermagem também podem variar de acordo com o contexto cultural, social
e econômico. É o que argumenta MIKKELSEN et al,. (2014), "É importante considerar o
contexto cultural, social e econômico ao desenvolver e implementar políticas e intervenções
para melhorar a QVT dos profissionais de enfermagem."
Por exemplo, em países em desenvolvimento, os desafios podem incluir a falta de
recursos e infraestrutura adequados, bem como questões de violência no local de trabalho. Por
outro lado, em países desenvolvidos, os desafios podem estar relacionados à pressão por
produtividade, burocracia excessiva e falta de autonomia no trabalho.
Apesar dos desafios, melhorar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem
traz uma série de benefícios tanto para os profissionais quanto para a sociedade como um
todo. Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais produtivos, engajados e comprometidos
com a prestação de cuidados de saúde de qualidade. Além disso, ambientes de trabalho
saudáveis podem ajudar a atrair e reter talentos na profissão, reduzindo a rotatividade e os
custos associados à contratação e treinamento de novos profissionais. Isso, por sua vez,
contribui para a melhoria dos resultados de saúde dos pacientes e para a eficiência do sistema
de saúde como um todo.
Em suma, compreender e abordar os determinantes da qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é essencial para promover ambientes de trabalho saudáveis e
sustentáveis, garantindo o bem-estar dos profissionais e a qualidade dos cuidados prestados
aos pacientes. Segundo a WORLD HEALTH ORGANIZATION, (2010), ?A baixa QVT dos
profissionais de enfermagem pode levar a uma série de consequências negativas, como
9

absenteísmo, presenteísmo, turnover, erros médicos e insatisfação dos pacientes." Investir na


melhoria desses determinantes não só beneficia os profissionais de enfermagem
individualmente, mas também contribui para uma sociedade mais saudável e resiliente como
um todo.

4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE VIDA

As condições de trabalho exercem uma influência significativa na qualidade de vida


dos profissionais em diversos setores, e na área da saúde, especificamente na enfermagem,
essa relação é particularmente crucial. A qualidade de vida no trabalho é afetada por uma
série de fatores, que vão desde o ambiente físico e psicossocial até aspectos relacionados à
carga horária, remuneração e suporte institucional. Esta análise abrangente busca explorar
como esses diferentes elementos interagem e impactam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, examinando tanto os benefícios quanto os desafios associados a essas
condições.
De acordo com Silva (2020),

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Um estudo realizado com enfermeiros em um hospital público brasileiro constatou


que a exposição a produtos químicos e ruídos excessivos estava associada a um
maior risco de dores de cabeça, fadiga e problemas respiratórios entre os
profissionais. Além disso, a falta de ergonomia adequada nas estações de trabalho
foi relacionada ao aumento da incidência de lesões musculoesqueléticas (SILVA,
2020, p. 800-808)

Uma das principais áreas de impacto das condições de trabalho na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o ambiente físico. Por exemplo, a exposição a substâncias
químicas, o ruído constante e a falta de ventilação adequada podem contribuir para problemas
de saúde física, como dores de cabeça, fadiga e distúrbios respiratórios. Além disso, a
ergonomia inadequada no local de trabalho pode aumentar o risco de lesões
musculoesqueléticas, resultando em desconforto físico e incapacidade de realizar as tarefas
com eficiência. No entanto, investir em infraestrutura adequada e medidas de segurança pode
minimizar esses riscos e melhorar significativamente a qualidade de vida dos profissionais.
Outro aspecto importante a ser considerado é o ambiente psicossocial do trabalho, que
inclui a cultura organizacional, o relacionamento com colegas e superiores, e o apoio
10

emocional disponível. Um ambiente de trabalho estressante, marcado por conflitos


interpessoais, falta de reconhecimento e comunicação deficiente, pode ter um impacto
negativo na saúde mental e emocional dos profissionais de enfermagem. Isso pode levar a
sintomas de estresse, ansiedade e depressão, afetando não apenas o bem-estar individual, mas
também a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes. No entanto, promover uma cultura
de apoio, comunicação aberta e reconhecimento do trabalho dos profissionais pode melhorar
significativamente a qualidade de vida no trabalho e promover um ambiente mais saudável e
colaborativo.
Jones (2018) revela que,

Uma pesquisa realizada no Canadá com enfermeiros de diferentes áreas de atuação


concluiu que um ambiente de trabalho positivo, caracterizado por relações
interpessoais saudáveis, comunicação aberta e valorização profissional, estava
associado a um maior nível de satisfação no trabalho, menor índice de absenteísmo e
melhor qualidade de vida (JONES, 2018 p. 222-228).

Além dos aspectos físicos e psicossociais, a carga horária e a organização do trabalho


também desempenham um papel crucial na qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem. Turnos longos e irregulares, falta de tempo para descanso adequado e pressão
por produtividade podem contribuir para a fadiga, o esgotamento e a falta de equilíbrio entre
vida pessoal e profissional. Isso pode afetar negativamente a saúde física, mental e emocional

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dos profissionais, levando a uma diminuição da satisfação no trabalho e um aumento do risco


de erros e acidentes. No entanto, políticas que promovam uma distribuição equitativa da carga
horária, pausas regulares e apoio para lidar com o estresse podem ajudar a mitigar esses
efeitos adversos e melhorar a qualidade de vida dos profissionais.
Apesar dos desafios associados às condições de trabalho na enfermagem, é importante
reconhecer os benefícios de investir na melhoria dessas condições. Profissionais de
enfermagem que trabalham em ambientes saudáveis e sustentáveis tendem a ser mais
engajados, produtivos e comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade. Além
disso, melhores condições de trabalho podem contribuir para a retenção de talentos na
profissão, reduzindo a rotatividade e os custos associados à contratação e treinamento de
novos profissionais. Isso não só beneficia os profissionais individualmente, mas também
melhora os resultados de saúde dos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um
todo.
Portanto, conclui-se que as condições de trabalho exercem uma influência substancial
11

na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, afetando diversos aspectos de sua


saúde e bem-estar. Ao considerar os impactos físicos, psicossociais e organizacionais do
ambiente laboral, fica claro que a promoção de melhores condições não apenas beneficia os
profissionais individualmente, mas também repercute positivamente na qualidade dos
cuidados de saúde oferecidos e na sociedade como um todo.

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-PANDEMIA


DE COVID-19

A Qualidade de Vida dos Profissionais da Saúde no Pós-Pandemia de COVID-19


emerge como uma temática de extrema relevância e complexidade, demandando uma análise
detalhada dos desafios e das perspectivas que se apresentam para esses profissionais. Para
SANTOS et al,. (2023), "A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde
mental e no bem-estar dos profissionais de saúde, com prevalências elevadas de sintomas de
ansiedade, depressão e estresse pós-traumático (TEPT)."
A pandemia trouxe à tona uma série de questões que afetam diretamente o bem-estar e
a qualidade de vida dos trabalhadores da saúde, que enfrentaram condições de trabalho
extremamente desafiadoras durante esse período. Esses desafios variam desde o aumento da
carga de trabalho e da exposição ao risco de infecção até questões relacionadas à saúde mental
e ao esgotamento profissional.
De acordo com CHIE et al., (2022),

Os profissionais da linha de frente, em particular, experimentaram altos níveis de


burnout, exaustão emocional e despersonalização, o que pode levar ao absenteísmo,
rotatividade de funcionários e comprometimento da qualidade do cuidado (CHIE et
al., 2022)

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Um dos principais desafios enfrentados pelos profissionais da saúde no pós-pandemia


diz respeito à exaustão física e emocional resultante do longo período de enfrentamento da
crise sanitária. Durante a pandemia, muitos profissionais foram submetidos a jornadas de
trabalho intensas, frequentemente sem pausas adequadas para descanso, o que pode ter
impactos significativos na sua qualidade de vida. Além disso, a constante exposição ao
sofrimento e à morte de pacientes, aliada à pressão por resultados e à escassez de recursos,
12

contribui para o aumento do estresse e da ansiedade entre esses trabalhadores.


No entanto, é importante ressaltar que o reconhecimento e a valorização do trabalho
dos profissionais da saúde durante a pandemia também trouxeram alguns benefícios. Como
argumenta HODGES et al., (2020), "O reconhecimento do valor do trabalho dos profissionais
da saúde e a criação de um ambiente de trabalho positivo e solidário são essenciais para
promover a resiliência e o bem-estar desses profissionais no longo prazo." Muitos desses
profissionais experimentaram uma sensação de propósito e gratificação ao contribuir para o
enfrentamento da crise e salvar vidas. Esse sentimento de realização profissional pode ter um
impacto positivo na qualidade de vida, mesmo diante das adversidades enfrentadas.
Outro aspecto relevante a considerar são as mudanças nas condições de trabalho e nas
relações interpessoais no ambiente hospitalar decorrentes da pandemia. O distanciamento
físico, o uso de EPIs e as restrições de contato social podem afetar a dinâmica das equipes de
saúde e a qualidade do suporte social disponível para os profissionais. A falta de interação
social e o isolamento podem contribuir para sentimentos de solidão e desconexão,
prejudicando o bem-estar emocional dos trabalhadores da saúde.
No que tange às perspectivas para o futuro, é fundamental que políticas e estratégias
sejam implementadas para promover a saúde e o bem-estar desses profissionais no pós-
pandemia. É o que afirma DAVIDSON et al., (2021), "Investir na saúde e no bem-estar dos
profissionais da saúde é fundamental para garantir a qualidade e a sustentabilidade do sistema
de saúde como um todo." Isso inclui ações direcionadas para a prevenção e o manejo do
estresse ocupacional, o acesso a serviços de apoio psicológico e a promoção de um ambiente
de trabalho saudável e solidário. Além disso, investimentos em capacitação e treinamento
podem contribuir para o fortalecimento da resiliência e do enfrentamento das adversidades
entre os profissionais da saúde.
O impacto dessa pesquisa para a sociedade como um todo é significativo, uma vez que
a qualidade de vida dos profissionais da saúde está intrinsecamente relacionada à qualidade
dos serviços de saúde prestados à população. Profissionais saudáveis e motivados são capazes
de oferecer um cuidado mais eficaz e humanizado aos pacientes, contribuindo para a melhoria
dos índices de saúde e bem-estar da comunidade. Portanto, investir na qualidade de vida
desses profissionais não apenas beneficia individualmente esses trabalhadores, mas também
repercute positivamente na sociedade como um todo, promovendo um sistema de saúde mais
resiliente e sustentável.
13

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5 HIPÓTESES

No âmbito do projeto de pesquisa "Fatores Interferentes Para a Qualidade de Vida dos


Profissionais de Enfermagem", desenvolvemos hipóteses que direcionam nossas expectativas
em relação aos possíveis desdobramentos do estudo.
Uma das hipóteses centrais é que a redução da carga de trabalho dos profissionais de
enfermagem resultará em uma melhoria significativa na qualidade de vida desses
profissionais. Acreditamos que a diminuição da sobrecarga de trabalho permitirá uma melhor
gestão do tempo e dos recursos físicos e mentais, contribuindo para uma redução do estresse e
da exaustão, e consequentemente, para uma melhora no bem-estar geral dos profissionais.
Outra hipótese é que a implementação de programas de suporte psicológico e
emocional voltados para os profissionais de enfermagem terá um impacto positivo na
qualidade de vida desses profissionais. Esperamos que o acesso a recursos e serviços que
promovam o autocuidado, o desenvolvimento pessoal e a resiliência emocional auxilie os
profissionais no enfrentamento dos desafios do ambiente de trabalho, resultando em uma
melhoria significativa na qualidade de vida.
Além disso, hipotetizamos que a oferta de oportunidades de capacitação e
desenvolvimento profissional para os profissionais de enfermagem contribuirá para uma
maior satisfação no trabalho e uma melhor qualidade de vida. Acreditamos que o acesso a
programas de educação continuada, treinamentos específicos e oportunidades de progressão
na carreira promoverá o engajamento e a motivação dos profissionais, influenciando
positivamente sua percepção de qualidade de vida.
Durante a condução da pesquisa, realizaremos análises e avaliações para verificar a
validade dessas hipóteses, buscando evidências que possam confirmar ou refutar nossas
expectativas. A partir desses resultados, poderemos contribuir não apenas para uma
compreensão mais profunda dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, mas também para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem a
promoção de ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis para esses profissionais.
14

6 METODOLOGIA

Para atender aos objetivos propostos no estudo "Fatores Interferentes Para a Qualidade
de Vida dos Profissionais de Enfermagem", será adotada uma abordagem metodológica
centrada exclusivamente na pesquisa qualitativa. Esta escolha metodológica se justifica pela
natureza exploratória e descritiva do estudo, que busca compreender de forma aprofundada as
experiências, percepções e vivências dos profissionais de enfermagem em relação aos fatores
que influenciam sua qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Inicialmente, será realizada uma revisão da literatura qualitativa para identificar
estudos anteriores que abordem os aspectos subjetivos e contextualizados da qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Essa revisão será fundamental para embasar
teoricamente o estudo e fornecer um contexto para a análise dos dados qualitativos coletados.
A coleta de dados será realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com
profissionais de enfermagem atuantes em diferentes contextos de trabalho. As entrevistas

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serão guiadas por um roteiro previamente elaborado, abordando temas como condições de
trabalho, relacionamentos interpessoais, reconhecimento profissional, equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, entre outros aspectos relevantes para a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem.
Além das entrevistas, serão realizadas observações participantes, permitindo aos
pesquisadores uma imersão no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem e uma
compreensão mais contextualizada das questões abordadas nas entrevistas.
A análise dos dados qualitativos será realizada de forma indutiva e interpretativa,
utilizando técnicas como a análise de conteúdo. As entrevistas serão transcritas na íntegra e
codificadas de acordo com temas e categorias emergentes, permitindo a identificação de
padrões, tendências e insights relevantes sobre os fatores que interferem na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem.
Por fim, os resultados da pesquisa serão apresentados de forma descritiva e
interpretativa, destacando as principais conclusões e insights obtidos a partir da análise dos
dados qualitativos. Esses resultados serão utilizados para fornecer uma compreensão mais
profunda e holística dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem, contribuindo assim para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem
promover o bem-estar desses profissionais.
15

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADE JUL AGO SET OUT NOV DEZ


PESQUISA
BIBLIOGRAFICA
X
REVISÃO
LITERATURA
XX
ESCRITA DO
ARTIGO CIENTÍFICO
XXX
REVISÃO E
CORREÇÃO
X
REDAÇÃO FINAL X
BANCA X
16

8 ORÇAMENTO

Atividade Descrição Valor Unitário Quantidade Total (R$)

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Material de
consumo
Papel A4 R$ 19,90 2 R$ 39,80
Canetas
esferográficas
R$ 1,50 10 R$ 15,00
Bloco de
anotações
R$ 13,00 4 R$ 56,00
Material
Permanente
Computador R$ 3250,00 1 R$ 3250,00
Impressora R$ 980,00 1 R$ 980,00

TOTAL: R$ 4.340,80
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CHIE, A., et al. Mental health and well-being of healthcare workers during the COVID-
19 pandemic: A systematic review and meta-analysis. JAMA Psychiatry, 79(2), 181-191,
2022.

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GONÇALVES, M. J., et al. Associação entre a qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de saúde e a satisfação dos pacientes com o cuidado recebido. Revista de
Saúde Pública, 47(6), 967-974, 2013.

HODGES, B. D., et al. Supporting the mental health of healthcare workers during
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LEITE, D. C., et al. Qualidade de vida no trabalho, burnout e segurança do paciente em
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MITCHELL, A. J., et al. The impact of precarious work conditions on the mental health
of nurses. International Journal of Nursing Studies, 78, 12-20, 2018.

MARQUES, R. S., et al. A qualidade de vida no trabalho dos profissionais de


enfermagem. 2015. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ean/a/zCPKch9Dt8wntrrQh9BTkRb/. Acesso em: 16 abr. 2024.

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https://copyspider.com.br/ Página 16 de 114

MIKKELSEN, A., et al. The influence of cultural, social and economic context on nurse
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OLIVEIRA, R. S., et al. Fatores associados à qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de enfermagem de hospitais públicos. 2021. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/374602797_FATORES_ASSOCIADOS_A_QUALI
DADE_DE_VIDA_NO_TRABALHO_DE_PROFISSIONAIS_DA_SAUDE_DA_ATENCA
O_PRIMARIA_A_SAUDE, Acesso em: 19 abr. 2021.

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profissionais de enfermagem em um hospital público brasileiro. Revista Brasileira de
Enfermagem, 73(5), 800-808, 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/79F9GyjDjM33tmpmP5stTjb/?lang=pt. Acesso em: 21 abr.
2024.

SILVA, M. A. C., et al. Qualidade de vida no trabalho e saúde mental dos profissionais
da atenção primária à saúde: Uma revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de
Saúde Mental, 43(6), 815-826, 2020.

SOUZA, K. F. DOS S., et al. Qualidade de vida no trabalho dos profissionais de


enfermagem: revisão integrativa da literatura. 2023. Disponível em:
https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/419. Acesso em: 15
abr. 2023.

ANEXOS
ANEXO A ? CARTA DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

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=================================================================================
Arquivo 1: FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
Arquivo 2: https://aspectum.com.br/blog/relacionamento-interpessoal-no-trabalho (3019 termos)
Termos comuns: 87
Similaridade: 1,40%
O texto abaixo é o conteúdo do documento FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE
VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://aspectum.com.br/blog/relacionamento-interpessoal-no-trabalho (3019 termos)

=================================================================================
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU ?
UNINASSAU CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK


ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA

FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS


PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

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FORTALEZA - CE
2024
BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK
ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA
FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Projeto de Pesquisa apresentado à Disciplina


deTrabalho de Conclusão de Curso I (TCC-
I)) do Centro Universitário Maurício de
Nassau ? UNINASSAU Fortaleza, Sede
Parangaba, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem.

Orientador: Profa. Dra. Juliana Mineu

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FORTALEZA - CE
2024
SUMÁRIO
1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA. ........................................................... 03
2 JUSTIFICATIVA. ...................................................................................................... 04
3 OBJETIVOS. .............................................................................................................. 06
3.1 Objetivo geral .................................................................................................... 06
3.2 Objetivos específicos. ........................................................................................ 06
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 07
4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ........................................................ 07
4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE
VIDA ...................................................................................................................
09

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-


PANDEMIA DE COVID-19 ............................................................................ 11
5 HIPÓTESES ................................................................................................................ 13
6 METODOLOGIA ....................................................................................................... 14
7 CRONOGRAMA. ....................................................................................................... 15
8 ORÇAMENTO ........................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3

1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA

Na contemporaneidade, a área da Saúde tem sido objeto de crescente interesse e


investigação devido à sua importância para o bem-estar individual e coletivo. Neste contexto,
o presente trabalho de conclusão de curso (TCC) visa explorar o tema da "Qualidade de Vida
dos Profissionais de Enfermagem", uma questão de extrema relevância no campo da saúde
pública e no ambiente hospitalar.
A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem não apenas afeta diretamente o
seu bem-estar pessoal, mas também tem implicações significativas na qualidade dos cuidados
prestados aos pacientes. Como observado por Pinheiro et al. (2016), "fatores associados à
qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem" desempenham um papel
crucial na satisfação no trabalho e na prestação de cuidados de saúde eficazes.
Neste contexto, este estudo tem como objetivo principal analisar os fatores que
interferem na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem e suas repercussões no
contexto hospitalar brasileiro. Através de uma abordagem interdisciplinar, este TCC pretende
examinar diferentes aspectos, como condições de trabalho, carga horária, relações
interpessoais e reconhecimento profissional, e como esses fatores impactam a qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
O trabalho será estruturado em cinco principais seções: introdução, revisão de
literatura, metodologia, resultados e discussão, e considerações finais. Por meio de uma

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revisão abrangente da literatura, serão analisados estudos relevantes, como os de Marques et


al. (2015), Souza et al. (2023), e Oliveira et al. (2021), para embasar teoricamente a pesquisa.
A análise dos dados será realizada utilizando métodos qualitativos e quantitativos, a
fim de identificar padrões e tendências relacionadas aos fatores interferentes na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Ao final, este estudo pretende contribuir para uma
melhor compreensão desses aspectos e fornecer insights que possam subsidiar políticas e
práticas voltadas para a melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida desses
profissionais tão fundamentais para o sistema de saúde.
4

2 JUSTIFICATIVA

A justificativa para este projeto de pesquisa sobre os determinantes da qualidade de


vida dos profissionais de enfermagem se baseia na necessidade de compreender e abordar os
fatores que influenciam o bem-estar físico, mental, emocional e social desses profissionais no
contexto da saúde. Como apresentado nos textos analisados, a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é crucial não apenas para o próprio bem-estar desses
profissionais, mas também para a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e para a
eficiência do sistema de saúde como um todo.
De acordo com Silva et al. (2020),

A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais da saúde da


atenção primária à saúde (APS) é um tema de crescente importância,
devido ao impacto direto que essa variável tem na saúde e no bem-
estar desses profissionais, na qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes e na eficiência do sistema de saúde como um todo (SILVA
et al., 2020).

A análise multifacetada realizada nos textos revela que diversos determinantes


influenciam a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, destacando-se o ambiente
de trabalho, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a remuneração e os benefícios, além
de fatores culturais, sociais e econômicos. Por exemplo, as condições físicas e psicossociais
do ambiente laboral, como carga horária, relacionamento interpessoal, segurança no trabalho
e reconhecimento profissional, exercem um impacto direto na saúde e no bem-estar dos
profissionais.
Diante desse contexto, justifica-se a necessidade de investigar mais profundamente
esses determinantes, buscando identificar estratégias eficazes para promover a melhoria da
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Compreender como esses fatores
interagem e influenciam a qualidade de vida dos profissionais é essencial para desenvolver
intervenções e políticas que promovam ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis.
Ao investir na melhoria da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, espera-
se não apenas beneficiar diretamente esses profissionais, reduzindo o estresse, a fadiga e a

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insatisfação no trabalho, mas também melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes. Como afirma GONÇALVES et al., (2013), "Pacientes atendidos por profissionais
com baixa QVT podem ter uma experiência de cuidado menos positiva, o que pode levar à
5

insatisfação e à busca por outros serviços de saúde."


Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais engajados, produtivos e
comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade, o que pode resultar em melhores
resultados de saúde e uma experiência de cuidado mais positiva para os pacientes.
Portanto, este projeto de pesquisa visa contribuir para o avanço do conhecimento sobre
os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, fornecendo
evidências para embasar políticas e práticas que promovam ambientes de trabalho mais
saudáveis e sustentáveis. Ao compreender e abordar os fatores que influenciam o bem-estar
dos profissionais de enfermagem, podemos não apenas melhorar a qualidade de vida desses
profissionais, mas também promover uma sociedade mais saudável e resiliente como um todo.
6

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Investigar os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem,


visando compreender como diferentes fatores influenciam o bem-estar físico, mental,
emocional e social desses profissionais no contexto da saúde.

3.2 Específicos

? Analisar o impacto do ambiente de trabalho, incluindo carga horária, relacionamento


interpessoal, segurança no trabalho e reconhecimento profissional, na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
? Investigar os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem no equilíbrio
entre vida pessoal e profissional.
? Avaliar o papel da remuneração, dos benefícios e das oportunidades de avanço na
carreira na satisfação e no bem-estar dos profissionais de enfermagem.
7

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE


ENFERMAGEM

A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem é um tema de extrema


relevância no contexto da saúde, visto que esses profissionais desempenham um papel

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fundamental na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação dos pacientes. KOZLOWSKI


et al., (2019), acredita que, "A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais de
enfermagem é essencial para garantir o bem-estar desses profissionais, a qualidade dos
cuidados prestados aos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um todo." O termo
"qualidade de vida" refere-se à percepção subjetiva do bem-estar físico, mental, emocional e
social de um indivíduo, e compreender seus determinantes entre os profissionais de
enfermagem é crucial para promover ambientes de trabalho saudáveis e sustentáveis.
De acordo com Scott et al., (2016),

Os determinantes da QVT dos profissionais de enfermagem são multifacetados e


incluem fatores relacionados ao ambiente de trabalho, ao equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, à remuneração e benefícios, e ao contexto cultural, social e
econômico (SCOTT et al, 2016).

Um dos principais determinantes da qualidade de vida dos profissionais de


enfermagem é o ambiente de trabalho. Este inclui fatores como a carga de trabalho, o apoio da
equipe, a segurança no ambiente de trabalho, e a disponibilidade de recursos adequados para
desempenhar as tarefas. Por exemplo, uma carga de trabalho excessiva pode levar à fadiga,
estresse e exaustão, afetando negativamente tanto a saúde física quanto mental dos
profissionais. Da mesma forma, um ambiente de trabalho onde não há suporte da equipe ou
onde a segurança é negligenciada pode aumentar o risco de erros e acidentes, contribuindo
para um ambiente de trabalho menos satisfatório.
Além do ambiente de trabalho, outro determinante importante da qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Muitas
vezes, esses profissionais enfrentam desafios para conciliar as demandas do trabalho com as
responsabilidades familiares e pessoais. Como afirma MITCHELL et al., (2018), "Condições
precárias de trabalho, como carga de trabalho excessiva, falta de recursos e ambiente físico
inadequado, podem levar ao estresse, burnout e outros problemas de saúde mental entre os
8

profissionais de enfermagem."
Longas horas de trabalho, turnos irregulares e falta de flexibilidade podem dificultar a
participação em atividades fora do trabalho, prejudicando o bem-estar geral e a satisfação com
a vida. LEITE et al,. (2014) afirma que "Profissionais com baixa QVT podem estar mais
propensos a cometer erros médicos, o que pode colocar em risco a segurança dos pacientes."
A remuneração e os benefícios também desempenham um papel significativo na
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Salários inadequados, falta de benefícios
como plano de saúde e seguro de vida, e poucas oportunidades de avanço na carreira podem
levar à insatisfação e desmotivação no trabalho. Isso pode resultar em uma diminuição do
comprometimento com o trabalho e até mesmo na saída da profissão, o que tem
consequências negativas tanto para os profissionais quanto para o sistema de saúde como um
todo.

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No entanto, é importante reconhecer que os determinantes da qualidade de vida dos


profissionais de enfermagem também podem variar de acordo com o contexto cultural, social
e econômico. É o que argumenta MIKKELSEN et al,. (2014), "É importante considerar o
contexto cultural, social e econômico ao desenvolver e implementar políticas e intervenções
para melhorar a QVT dos profissionais de enfermagem."
Por exemplo, em países em desenvolvimento, os desafios podem incluir a falta de
recursos e infraestrutura adequados, bem como questões de violência no local de trabalho. Por
outro lado, em países desenvolvidos, os desafios podem estar relacionados à pressão por
produtividade, burocracia excessiva e falta de autonomia no trabalho.
Apesar dos desafios, melhorar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem
traz uma série de benefícios tanto para os profissionais quanto para a sociedade como um
todo. Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais produtivos, engajados e comprometidos
com a prestação de cuidados de saúde de qualidade. Além disso, ambientes de trabalho
saudáveis podem ajudar a atrair e reter talentos na profissão, reduzindo a rotatividade e os
custos associados à contratação e treinamento de novos profissionais. Isso, por sua vez,
contribui para a melhoria dos resultados de saúde dos pacientes e para a eficiência do sistema
de saúde como um todo.
Em suma, compreender e abordar os determinantes da qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é essencial para promover ambientes de trabalho saudáveis e
sustentáveis, garantindo o bem-estar dos profissionais e a qualidade dos cuidados prestados
aos pacientes. Segundo a WORLD HEALTH ORGANIZATION, (2010), ?A baixa QVT dos
profissionais de enfermagem pode levar a uma série de consequências negativas, como
9

absenteísmo, presenteísmo, turnover, erros médicos e insatisfação dos pacientes." Investir na


melhoria desses determinantes não só beneficia os profissionais de enfermagem
individualmente, mas também contribui para uma sociedade mais saudável e resiliente como
um todo.

4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE VIDA

As condições de trabalho exercem uma influência significativa na qualidade de vida


dos profissionais em diversos setores, e na área da saúde, especificamente na enfermagem,
essa relação é particularmente crucial. A qualidade de vida no trabalho é afetada por uma
série de fatores, que vão desde o ambiente físico e psicossocial até aspectos relacionados à
carga horária, remuneração e suporte institucional. Esta análise abrangente busca explorar
como esses diferentes elementos interagem e impactam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, examinando tanto os benefícios quanto os desafios associados a essas
condições.
De acordo com Silva (2020),

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Um estudo realizado com enfermeiros em um hospital público brasileiro constatou


que a exposição a produtos químicos e ruídos excessivos estava associada a um
maior risco de dores de cabeça, fadiga e problemas respiratórios entre os
profissionais. Além disso, a falta de ergonomia adequada nas estações de trabalho
foi relacionada ao aumento da incidência de lesões musculoesqueléticas (SILVA,
2020, p. 800-808)

Uma das principais áreas de impacto das condições de trabalho na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o ambiente físico. Por exemplo, a exposição a substâncias
químicas, o ruído constante e a falta de ventilação adequada podem contribuir para problemas
de saúde física, como dores de cabeça, fadiga e distúrbios respiratórios. Além disso, a
ergonomia inadequada no local de trabalho pode aumentar o risco de lesões
musculoesqueléticas, resultando em desconforto físico e incapacidade de realizar as tarefas
com eficiência. No entanto, investir em infraestrutura adequada e medidas de segurança pode
minimizar esses riscos e melhorar significativamente a qualidade de vida dos profissionais.
Outro aspecto importante a ser considerado é o ambiente psicossocial do trabalho, que
inclui a cultura organizacional, o relacionamento com colegas e superiores, e o apoio
10

emocional disponível. Um ambiente de trabalho estressante, marcado por conflitos


interpessoais, falta de reconhecimento e comunicação deficiente, pode ter um impacto
negativo na saúde mental e emocional dos profissionais de enfermagem. Isso pode levar a
sintomas de estresse, ansiedade e depressão, afetando não apenas o bem-estar individual, mas
também a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes. No entanto, promover uma cultura
de apoio, comunicação aberta e reconhecimento do trabalho dos profissionais pode melhorar
significativamente a qualidade de vida no trabalho e promover um ambiente mais saudável e
colaborativo.
Jones (2018) revela que,

Uma pesquisa realizada no Canadá com enfermeiros de diferentes áreas de atuação


concluiu que um ambiente de trabalho positivo, caracterizado por relações
interpessoais saudáveis, comunicação aberta e valorização profissional, estava
associado a um maior nível de satisfação no trabalho, menor índice de absenteísmo e
melhor qualidade de vida (JONES, 2018 p. 222-228).

Além dos aspectos físicos e psicossociais, a carga horária e a organização do trabalho


também desempenham um papel crucial na qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem. Turnos longos e irregulares, falta de tempo para descanso adequado e pressão
por produtividade podem contribuir para a fadiga, o esgotamento e a falta de equilíbrio entre
vida pessoal e profissional. Isso pode afetar negativamente a saúde física, mental e emocional

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dos profissionais, levando a uma diminuição da satisfação no trabalho e um aumento do risco


de erros e acidentes. No entanto, políticas que promovam uma distribuição equitativa da carga
horária, pausas regulares e apoio para lidar com o estresse podem ajudar a mitigar esses
efeitos adversos e melhorar a qualidade de vida dos profissionais.
Apesar dos desafios associados às condições de trabalho na enfermagem, é importante
reconhecer os benefícios de investir na melhoria dessas condições. Profissionais de
enfermagem que trabalham em ambientes saudáveis e sustentáveis tendem a ser mais
engajados, produtivos e comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade. Além
disso, melhores condições de trabalho podem contribuir para a retenção de talentos na
profissão, reduzindo a rotatividade e os custos associados à contratação e treinamento de
novos profissionais. Isso não só beneficia os profissionais individualmente, mas também
melhora os resultados de saúde dos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um
todo.
Portanto, conclui-se que as condições de trabalho exercem uma influência substancial
11

na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, afetando diversos aspectos de sua


saúde e bem-estar. Ao considerar os impactos físicos, psicossociais e organizacionais do
ambiente laboral, fica claro que a promoção de melhores condições não apenas beneficia os
profissionais individualmente, mas também repercute positivamente na qualidade dos
cuidados de saúde oferecidos e na sociedade como um todo.

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-PANDEMIA


DE COVID-19

A Qualidade de Vida dos Profissionais da Saúde no Pós-Pandemia de COVID-19


emerge como uma temática de extrema relevância e complexidade, demandando uma análise
detalhada dos desafios e das perspectivas que se apresentam para esses profissionais. Para
SANTOS et al,. (2023), "A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde
mental e no bem-estar dos profissionais de saúde, com prevalências elevadas de sintomas de
ansiedade, depressão e estresse pós-traumático (TEPT)."
A pandemia trouxe à tona uma série de questões que afetam diretamente o bem-estar e
a qualidade de vida dos trabalhadores da saúde, que enfrentaram condições de trabalho
extremamente desafiadoras durante esse período. Esses desafios variam desde o aumento da
carga de trabalho e da exposição ao risco de infecção até questões relacionadas à saúde mental
e ao esgotamento profissional.
De acordo com CHIE et al., (2022),

Os profissionais da linha de frente, em particular, experimentaram altos níveis de


burnout, exaustão emocional e despersonalização, o que pode levar ao absenteísmo,
rotatividade de funcionários e comprometimento da qualidade do cuidado (CHIE et
al., 2022)

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Um dos principais desafios enfrentados pelos profissionais da saúde no pós-pandemia


diz respeito à exaustão física e emocional resultante do longo período de enfrentamento da
crise sanitária. Durante a pandemia, muitos profissionais foram submetidos a jornadas de
trabalho intensas, frequentemente sem pausas adequadas para descanso, o que pode ter
impactos significativos na sua qualidade de vida. Além disso, a constante exposição ao
sofrimento e à morte de pacientes, aliada à pressão por resultados e à escassez de recursos,
12

contribui para o aumento do estresse e da ansiedade entre esses trabalhadores.


No entanto, é importante ressaltar que o reconhecimento e a valorização do trabalho
dos profissionais da saúde durante a pandemia também trouxeram alguns benefícios. Como
argumenta HODGES et al., (2020), "O reconhecimento do valor do trabalho dos profissionais
da saúde e a criação de um ambiente de trabalho positivo e solidário são essenciais para
promover a resiliência e o bem-estar desses profissionais no longo prazo." Muitos desses
profissionais experimentaram uma sensação de propósito e gratificação ao contribuir para o
enfrentamento da crise e salvar vidas. Esse sentimento de realização profissional pode ter um
impacto positivo na qualidade de vida, mesmo diante das adversidades enfrentadas.
Outro aspecto relevante a considerar são as mudanças nas condições de trabalho e nas
relações interpessoais no ambiente hospitalar decorrentes da pandemia. O distanciamento
físico, o uso de EPIs e as restrições de contato social podem afetar a dinâmica das equipes de
saúde e a qualidade do suporte social disponível para os profissionais. A falta de interação
social e o isolamento podem contribuir para sentimentos de solidão e desconexão,
prejudicando o bem-estar emocional dos trabalhadores da saúde.
No que tange às perspectivas para o futuro, é fundamental que políticas e estratégias
sejam implementadas para promover a saúde e o bem-estar desses profissionais no pós-
pandemia. É o que afirma DAVIDSON et al., (2021), "Investir na saúde e no bem-estar dos
profissionais da saúde é fundamental para garantir a qualidade e a sustentabilidade do sistema
de saúde como um todo." Isso inclui ações direcionadas para a prevenção e o manejo do
estresse ocupacional, o acesso a serviços de apoio psicológico e a promoção de um ambiente
de trabalho saudável e solidário. Além disso, investimentos em capacitação e treinamento
podem contribuir para o fortalecimento da resiliência e do enfrentamento das adversidades
entre os profissionais da saúde.
O impacto dessa pesquisa para a sociedade como um todo é significativo, uma vez que
a qualidade de vida dos profissionais da saúde está intrinsecamente relacionada à qualidade
dos serviços de saúde prestados à população. Profissionais saudáveis e motivados são capazes
de oferecer um cuidado mais eficaz e humanizado aos pacientes, contribuindo para a melhoria
dos índices de saúde e bem-estar da comunidade. Portanto, investir na qualidade de vida
desses profissionais não apenas beneficia individualmente esses trabalhadores, mas também
repercute positivamente na sociedade como um todo, promovendo um sistema de saúde mais
resiliente e sustentável.
13

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5 HIPÓTESES

No âmbito do projeto de pesquisa "Fatores Interferentes Para a Qualidade de Vida dos


Profissionais de Enfermagem", desenvolvemos hipóteses que direcionam nossas expectativas
em relação aos possíveis desdobramentos do estudo.
Uma das hipóteses centrais é que a redução da carga de trabalho dos profissionais de
enfermagem resultará em uma melhoria significativa na qualidade de vida desses
profissionais. Acreditamos que a diminuição da sobrecarga de trabalho permitirá uma melhor
gestão do tempo e dos recursos físicos e mentais, contribuindo para uma redução do estresse e
da exaustão, e consequentemente, para uma melhora no bem-estar geral dos profissionais.
Outra hipótese é que a implementação de programas de suporte psicológico e
emocional voltados para os profissionais de enfermagem terá um impacto positivo na
qualidade de vida desses profissionais. Esperamos que o acesso a recursos e serviços que
promovam o autocuidado, o desenvolvimento pessoal e a resiliência emocional auxilie os
profissionais no enfrentamento dos desafios do ambiente de trabalho, resultando em uma
melhoria significativa na qualidade de vida.
Além disso, hipotetizamos que a oferta de oportunidades de capacitação e
desenvolvimento profissional para os profissionais de enfermagem contribuirá para uma
maior satisfação no trabalho e uma melhor qualidade de vida. Acreditamos que o acesso a
programas de educação continuada, treinamentos específicos e oportunidades de progressão
na carreira promoverá o engajamento e a motivação dos profissionais, influenciando
positivamente sua percepção de qualidade de vida.
Durante a condução da pesquisa, realizaremos análises e avaliações para verificar a
validade dessas hipóteses, buscando evidências que possam confirmar ou refutar nossas
expectativas. A partir desses resultados, poderemos contribuir não apenas para uma
compreensão mais profunda dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, mas também para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem a
promoção de ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis para esses profissionais.
14

6 METODOLOGIA

Para atender aos objetivos propostos no estudo "Fatores Interferentes Para a Qualidade
de Vida dos Profissionais de Enfermagem", será adotada uma abordagem metodológica
centrada exclusivamente na pesquisa qualitativa. Esta escolha metodológica se justifica pela
natureza exploratória e descritiva do estudo, que busca compreender de forma aprofundada as
experiências, percepções e vivências dos profissionais de enfermagem em relação aos fatores
que influenciam sua qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Inicialmente, será realizada uma revisão da literatura qualitativa para identificar
estudos anteriores que abordem os aspectos subjetivos e contextualizados da qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Essa revisão será fundamental para embasar
teoricamente o estudo e fornecer um contexto para a análise dos dados qualitativos coletados.
A coleta de dados será realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com
profissionais de enfermagem atuantes em diferentes contextos de trabalho. As entrevistas

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serão guiadas por um roteiro previamente elaborado, abordando temas como condições de
trabalho, relacionamentos interpessoais, reconhecimento profissional, equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, entre outros aspectos relevantes para a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem.
Além das entrevistas, serão realizadas observações participantes, permitindo aos
pesquisadores uma imersão no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem e uma
compreensão mais contextualizada das questões abordadas nas entrevistas.
A análise dos dados qualitativos será realizada de forma indutiva e interpretativa,
utilizando técnicas como a análise de conteúdo. As entrevistas serão transcritas na íntegra e
codificadas de acordo com temas e categorias emergentes, permitindo a identificação de
padrões, tendências e insights relevantes sobre os fatores que interferem na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem.
Por fim, os resultados da pesquisa serão apresentados de forma descritiva e
interpretativa, destacando as principais conclusões e insights obtidos a partir da análise dos
dados qualitativos. Esses resultados serão utilizados para fornecer uma compreensão mais
profunda e holística dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem, contribuindo assim para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem
promover o bem-estar desses profissionais.
15

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADE JUL AGO SET OUT NOV DEZ


PESQUISA
BIBLIOGRAFICA
X
REVISÃO
LITERATURA
XX
ESCRITA DO
ARTIGO CIENTÍFICO
XXX
REVISÃO E
CORREÇÃO
X
REDAÇÃO FINAL X
BANCA X
16

8 ORÇAMENTO

Atividade Descrição Valor Unitário Quantidade Total (R$)

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Material de
consumo
Papel A4 R$ 19,90 2 R$ 39,80
Canetas
esferográficas
R$ 1,50 10 R$ 15,00
Bloco de
anotações
R$ 13,00 4 R$ 56,00
Material
Permanente
Computador R$ 3250,00 1 R$ 3250,00
Impressora R$ 980,00 1 R$ 980,00

TOTAL: R$ 4.340,80
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CHIE, A., et al. Mental health and well-being of healthcare workers during the COVID-
19 pandemic: A systematic review and meta-analysis. JAMA Psychiatry, 79(2), 181-191,
2022.

DAVIDSON, J. E., et al. Investing in healthcare worker well-being is an investment in


global health security. BMJ Global Health, 6(12), e015232, 2021.

GONÇALVES, M. J., et al. Associação entre a qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de saúde e a satisfação dos pacientes com o cuidado recebido. Revista de
Saúde Pública, 47(6), 967-974, 2013.

HODGES, B. D., et al. Supporting the mental health of healthcare workers during
COVID-19: A call for action. BMJ, 368, m1281, 2020.

JONES, C. A., et al. Qualitative exploration of nurses' experiences with workplace stress,
burnout, and emotional support. Journal of Nursing Care, 33(4), 222-228, 2018. Disponível
em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10801579/. Acesso em: 21 abr. 2024.
LEITE, D. C., et al. Qualidade de vida no trabalho, burnout e segurança do paciente em
um hospital geral. Revista Brasileira de Enfermagem, 67(5), 686-693, 2014.

MITCHELL, A. J., et al. The impact of precarious work conditions on the mental health
of nurses. International Journal of Nursing Studies, 78, 12-20, 2018.

MARQUES, R. S., et al. A qualidade de vida no trabalho dos profissionais de


enfermagem. 2015. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ean/a/zCPKch9Dt8wntrrQh9BTkRb/. Acesso em: 16 abr. 2024.

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MIKKELSEN, A., et al. The influence of cultural, social and economic context on nurse
quality of work life: A qualitative meta-synthesis. International Journal of Nursing Studies,
51(10), 1324-1336, 2014.

OLIVEIRA, R. S., et al. Fatores associados à qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de enfermagem de hospitais públicos. 2021. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/374602797_FATORES_ASSOCIADOS_A_QUALI
DADE_DE_VIDA_NO_TRABALHO_DE_PROFISSIONAIS_DA_SAUDE_DA_ATENCA
O_PRIMARIA_A_SAUDE, Acesso em: 19 abr. 2021.

PINHEIRO, C. R., et al. Fatores associados à qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de enfermagem. Revista de Gestão em Sistemas de Saúde, 5(1), 225-244,
2016.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Quality of work life for health workers: A


framework for action. Geneva: WHO. 2010.

SANTOS, G. B., et al. Impacto da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos


profissionais da saúde no Brasil. Revista Brasileira de Psiquiatria, 45(2), 120-127, 2023.
SCOTT, C. The multifaceted determinants of nurse quality of work life. Journal of
Nursing Management, 24(1), 12-23, 2016.

SILVA, I. C. P., et al. Impacto das condições de trabalho na qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem em um hospital público brasileiro. Revista Brasileira de
Enfermagem, 73(5), 800-808, 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/79F9GyjDjM33tmpmP5stTjb/?lang=pt. Acesso em: 21 abr.
2024.

SILVA, M. A. C., et al. Qualidade de vida no trabalho e saúde mental dos profissionais
da atenção primária à saúde: Uma revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de
Saúde Mental, 43(6), 815-826, 2020.

SOUZA, K. F. DOS S., et al. Qualidade de vida no trabalho dos profissionais de


enfermagem: revisão integrativa da literatura. 2023. Disponível em:
https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/419. Acesso em: 15
abr. 2023.

ANEXOS
ANEXO A ? CARTA DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

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=================================================================================
Arquivo 1: FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
Arquivo 2: https://www.metadados.com.br/blog/relacionamento-interpessoal (3514 termos)
Termos comuns: 84
Similaridade: 1,25%
O texto abaixo é o conteúdo do documento FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE
VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.metadados.com.br/blog/relacionamento-interpessoal (3514 termos)

=================================================================================
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU ?
UNINASSAU CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK


ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA

FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS


PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

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FORTALEZA - CE
2024
BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK
ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA
FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Projeto de Pesquisa apresentado à Disciplina


deTrabalho de Conclusão de Curso I (TCC-
I)) do Centro Universitário Maurício de
Nassau ? UNINASSAU Fortaleza, Sede
Parangaba, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem.

Orientador: Profa. Dra. Juliana Mineu

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FORTALEZA - CE
2024
SUMÁRIO
1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA. ........................................................... 03
2 JUSTIFICATIVA. ...................................................................................................... 04
3 OBJETIVOS. .............................................................................................................. 06
3.1 Objetivo geral .................................................................................................... 06
3.2 Objetivos específicos. ........................................................................................ 06
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 07
4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ........................................................ 07
4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE
VIDA ...................................................................................................................
09

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-


PANDEMIA DE COVID-19 ............................................................................ 11
5 HIPÓTESES ................................................................................................................ 13
6 METODOLOGIA ....................................................................................................... 14
7 CRONOGRAMA. ....................................................................................................... 15
8 ORÇAMENTO ........................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3

1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA

Na contemporaneidade, a área da Saúde tem sido objeto de crescente interesse e


investigação devido à sua importância para o bem-estar individual e coletivo. Neste contexto,
o presente trabalho de conclusão de curso (TCC) visa explorar o tema da "Qualidade de Vida
dos Profissionais de Enfermagem", uma questão de extrema relevância no campo da saúde
pública e no ambiente hospitalar.
A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem não apenas afeta diretamente o
seu bem-estar pessoal, mas também tem implicações significativas na qualidade dos cuidados
prestados aos pacientes. Como observado por Pinheiro et al. (2016), "fatores associados à
qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem" desempenham um papel
crucial na satisfação no trabalho e na prestação de cuidados de saúde eficazes.
Neste contexto, este estudo tem como objetivo principal analisar os fatores que
interferem na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem e suas repercussões no
contexto hospitalar brasileiro. Através de uma abordagem interdisciplinar, este TCC pretende
examinar diferentes aspectos, como condições de trabalho, carga horária, relações
interpessoais e reconhecimento profissional, e como esses fatores impactam a qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
O trabalho será estruturado em cinco principais seções: introdução, revisão de
literatura, metodologia, resultados e discussão, e considerações finais. Por meio de uma

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revisão abrangente da literatura, serão analisados estudos relevantes, como os de Marques et


al. (2015), Souza et al. (2023), e Oliveira et al. (2021), para embasar teoricamente a pesquisa.
A análise dos dados será realizada utilizando métodos qualitativos e quantitativos, a
fim de identificar padrões e tendências relacionadas aos fatores interferentes na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Ao final, este estudo pretende contribuir para uma
melhor compreensão desses aspectos e fornecer insights que possam subsidiar políticas e
práticas voltadas para a melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida desses
profissionais tão fundamentais para o sistema de saúde.
4

2 JUSTIFICATIVA

A justificativa para este projeto de pesquisa sobre os determinantes da qualidade de


vida dos profissionais de enfermagem se baseia na necessidade de compreender e abordar os
fatores que influenciam o bem-estar físico, mental, emocional e social desses profissionais no
contexto da saúde. Como apresentado nos textos analisados, a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é crucial não apenas para o próprio bem-estar desses
profissionais, mas também para a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e para a
eficiência do sistema de saúde como um todo.
De acordo com Silva et al. (2020),

A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais da saúde da


atenção primária à saúde (APS) é um tema de crescente importância,
devido ao impacto direto que essa variável tem na saúde e no bem-
estar desses profissionais, na qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes e na eficiência do sistema de saúde como um todo (SILVA
et al., 2020).

A análise multifacetada realizada nos textos revela que diversos determinantes


influenciam a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, destacando-se o ambiente
de trabalho, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a remuneração e os benefícios, além
de fatores culturais, sociais e econômicos. Por exemplo, as condições físicas e psicossociais
do ambiente laboral, como carga horária, relacionamento interpessoal, segurança no trabalho
e reconhecimento profissional, exercem um impacto direto na saúde e no bem-estar dos
profissionais.
Diante desse contexto, justifica-se a necessidade de investigar mais profundamente
esses determinantes, buscando identificar estratégias eficazes para promover a melhoria da
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Compreender como esses fatores
interagem e influenciam a qualidade de vida dos profissionais é essencial para desenvolver
intervenções e políticas que promovam ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis.
Ao investir na melhoria da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, espera-
se não apenas beneficiar diretamente esses profissionais, reduzindo o estresse, a fadiga e a

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insatisfação no trabalho, mas também melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes. Como afirma GONÇALVES et al., (2013), "Pacientes atendidos por profissionais
com baixa QVT podem ter uma experiência de cuidado menos positiva, o que pode levar à
5

insatisfação e à busca por outros serviços de saúde."


Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais engajados, produtivos e
comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade, o que pode resultar em melhores
resultados de saúde e uma experiência de cuidado mais positiva para os pacientes.
Portanto, este projeto de pesquisa visa contribuir para o avanço do conhecimento sobre
os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, fornecendo
evidências para embasar políticas e práticas que promovam ambientes de trabalho mais
saudáveis e sustentáveis. Ao compreender e abordar os fatores que influenciam o bem-estar
dos profissionais de enfermagem, podemos não apenas melhorar a qualidade de vida desses
profissionais, mas também promover uma sociedade mais saudável e resiliente como um todo.
6

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Investigar os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem,


visando compreender como diferentes fatores influenciam o bem-estar físico, mental,
emocional e social desses profissionais no contexto da saúde.

3.2 Específicos

? Analisar o impacto do ambiente de trabalho, incluindo carga horária, relacionamento


interpessoal, segurança no trabalho e reconhecimento profissional, na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
? Investigar os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem no equilíbrio
entre vida pessoal e profissional.
? Avaliar o papel da remuneração, dos benefícios e das oportunidades de avanço na
carreira na satisfação e no bem-estar dos profissionais de enfermagem.
7

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE


ENFERMAGEM

A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem é um tema de extrema


relevância no contexto da saúde, visto que esses profissionais desempenham um papel

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fundamental na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação dos pacientes. KOZLOWSKI


et al., (2019), acredita que, "A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais de
enfermagem é essencial para garantir o bem-estar desses profissionais, a qualidade dos
cuidados prestados aos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um todo." O termo
"qualidade de vida" refere-se à percepção subjetiva do bem-estar físico, mental, emocional e
social de um indivíduo, e compreender seus determinantes entre os profissionais de
enfermagem é crucial para promover ambientes de trabalho saudáveis e sustentáveis.
De acordo com Scott et al., (2016),

Os determinantes da QVT dos profissionais de enfermagem são multifacetados e


incluem fatores relacionados ao ambiente de trabalho, ao equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, à remuneração e benefícios, e ao contexto cultural, social e
econômico (SCOTT et al, 2016).

Um dos principais determinantes da qualidade de vida dos profissionais de


enfermagem é o ambiente de trabalho. Este inclui fatores como a carga de trabalho, o apoio da
equipe, a segurança no ambiente de trabalho, e a disponibilidade de recursos adequados para
desempenhar as tarefas. Por exemplo, uma carga de trabalho excessiva pode levar à fadiga,
estresse e exaustão, afetando negativamente tanto a saúde física quanto mental dos
profissionais. Da mesma forma, um ambiente de trabalho onde não há suporte da equipe ou
onde a segurança é negligenciada pode aumentar o risco de erros e acidentes, contribuindo
para um ambiente de trabalho menos satisfatório.
Além do ambiente de trabalho, outro determinante importante da qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Muitas
vezes, esses profissionais enfrentam desafios para conciliar as demandas do trabalho com as
responsabilidades familiares e pessoais. Como afirma MITCHELL et al., (2018), "Condições
precárias de trabalho, como carga de trabalho excessiva, falta de recursos e ambiente físico
inadequado, podem levar ao estresse, burnout e outros problemas de saúde mental entre os
8

profissionais de enfermagem."
Longas horas de trabalho, turnos irregulares e falta de flexibilidade podem dificultar a
participação em atividades fora do trabalho, prejudicando o bem-estar geral e a satisfação com
a vida. LEITE et al,. (2014) afirma que "Profissionais com baixa QVT podem estar mais
propensos a cometer erros médicos, o que pode colocar em risco a segurança dos pacientes."
A remuneração e os benefícios também desempenham um papel significativo na
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Salários inadequados, falta de benefícios
como plano de saúde e seguro de vida, e poucas oportunidades de avanço na carreira podem
levar à insatisfação e desmotivação no trabalho. Isso pode resultar em uma diminuição do
comprometimento com o trabalho e até mesmo na saída da profissão, o que tem
consequências negativas tanto para os profissionais quanto para o sistema de saúde como um
todo.

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No entanto, é importante reconhecer que os determinantes da qualidade de vida dos


profissionais de enfermagem também podem variar de acordo com o contexto cultural, social
e econômico. É o que argumenta MIKKELSEN et al,. (2014), "É importante considerar o
contexto cultural, social e econômico ao desenvolver e implementar políticas e intervenções
para melhorar a QVT dos profissionais de enfermagem."
Por exemplo, em países em desenvolvimento, os desafios podem incluir a falta de
recursos e infraestrutura adequados, bem como questões de violência no local de trabalho. Por
outro lado, em países desenvolvidos, os desafios podem estar relacionados à pressão por
produtividade, burocracia excessiva e falta de autonomia no trabalho.
Apesar dos desafios, melhorar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem
traz uma série de benefícios tanto para os profissionais quanto para a sociedade como um
todo. Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais produtivos, engajados e comprometidos
com a prestação de cuidados de saúde de qualidade. Além disso, ambientes de trabalho
saudáveis podem ajudar a atrair e reter talentos na profissão, reduzindo a rotatividade e os
custos associados à contratação e treinamento de novos profissionais. Isso, por sua vez,
contribui para a melhoria dos resultados de saúde dos pacientes e para a eficiência do sistema
de saúde como um todo.
Em suma, compreender e abordar os determinantes da qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é essencial para promover ambientes de trabalho saudáveis e
sustentáveis, garantindo o bem-estar dos profissionais e a qualidade dos cuidados prestados
aos pacientes. Segundo a WORLD HEALTH ORGANIZATION, (2010), ?A baixa QVT dos
profissionais de enfermagem pode levar a uma série de consequências negativas, como
9

absenteísmo, presenteísmo, turnover, erros médicos e insatisfação dos pacientes." Investir na


melhoria desses determinantes não só beneficia os profissionais de enfermagem
individualmente, mas também contribui para uma sociedade mais saudável e resiliente como
um todo.

4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE VIDA

As condições de trabalho exercem uma influência significativa na qualidade de vida


dos profissionais em diversos setores, e na área da saúde, especificamente na enfermagem,
essa relação é particularmente crucial. A qualidade de vida no trabalho é afetada por uma
série de fatores, que vão desde o ambiente físico e psicossocial até aspectos relacionados à
carga horária, remuneração e suporte institucional. Esta análise abrangente busca explorar
como esses diferentes elementos interagem e impactam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, examinando tanto os benefícios quanto os desafios associados a essas
condições.
De acordo com Silva (2020),

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Um estudo realizado com enfermeiros em um hospital público brasileiro constatou


que a exposição a produtos químicos e ruídos excessivos estava associada a um
maior risco de dores de cabeça, fadiga e problemas respiratórios entre os
profissionais. Além disso, a falta de ergonomia adequada nas estações de trabalho
foi relacionada ao aumento da incidência de lesões musculoesqueléticas (SILVA,
2020, p. 800-808)

Uma das principais áreas de impacto das condições de trabalho na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o ambiente físico. Por exemplo, a exposição a substâncias
químicas, o ruído constante e a falta de ventilação adequada podem contribuir para problemas
de saúde física, como dores de cabeça, fadiga e distúrbios respiratórios. Além disso, a
ergonomia inadequada no local de trabalho pode aumentar o risco de lesões
musculoesqueléticas, resultando em desconforto físico e incapacidade de realizar as tarefas
com eficiência. No entanto, investir em infraestrutura adequada e medidas de segurança pode
minimizar esses riscos e melhorar significativamente a qualidade de vida dos profissionais.
Outro aspecto importante a ser considerado é o ambiente psicossocial do trabalho, que
inclui a cultura organizacional, o relacionamento com colegas e superiores, e o apoio
10

emocional disponível. Um ambiente de trabalho estressante, marcado por conflitos


interpessoais, falta de reconhecimento e comunicação deficiente, pode ter um impacto
negativo na saúde mental e emocional dos profissionais de enfermagem. Isso pode levar a
sintomas de estresse, ansiedade e depressão, afetando não apenas o bem-estar individual, mas
também a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes. No entanto, promover uma cultura
de apoio, comunicação aberta e reconhecimento do trabalho dos profissionais pode melhorar
significativamente a qualidade de vida no trabalho e promover um ambiente mais saudável e
colaborativo.
Jones (2018) revela que,

Uma pesquisa realizada no Canadá com enfermeiros de diferentes áreas de atuação


concluiu que um ambiente de trabalho positivo, caracterizado por relações
interpessoais saudáveis, comunicação aberta e valorização profissional, estava
associado a um maior nível de satisfação no trabalho, menor índice de absenteísmo e
melhor qualidade de vida (JONES, 2018 p. 222-228).

Além dos aspectos físicos e psicossociais, a carga horária e a organização do trabalho


também desempenham um papel crucial na qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem. Turnos longos e irregulares, falta de tempo para descanso adequado e pressão
por produtividade podem contribuir para a fadiga, o esgotamento e a falta de equilíbrio entre
vida pessoal e profissional. Isso pode afetar negativamente a saúde física, mental e emocional

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dos profissionais, levando a uma diminuição da satisfação no trabalho e um aumento do risco


de erros e acidentes. No entanto, políticas que promovam uma distribuição equitativa da carga
horária, pausas regulares e apoio para lidar com o estresse podem ajudar a mitigar esses
efeitos adversos e melhorar a qualidade de vida dos profissionais.
Apesar dos desafios associados às condições de trabalho na enfermagem, é importante
reconhecer os benefícios de investir na melhoria dessas condições. Profissionais de
enfermagem que trabalham em ambientes saudáveis e sustentáveis tendem a ser mais
engajados, produtivos e comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade. Além
disso, melhores condições de trabalho podem contribuir para a retenção de talentos na
profissão, reduzindo a rotatividade e os custos associados à contratação e treinamento de
novos profissionais. Isso não só beneficia os profissionais individualmente, mas também
melhora os resultados de saúde dos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um
todo.
Portanto, conclui-se que as condições de trabalho exercem uma influência substancial
11

na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, afetando diversos aspectos de sua


saúde e bem-estar. Ao considerar os impactos físicos, psicossociais e organizacionais do
ambiente laboral, fica claro que a promoção de melhores condições não apenas beneficia os
profissionais individualmente, mas também repercute positivamente na qualidade dos
cuidados de saúde oferecidos e na sociedade como um todo.

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-PANDEMIA


DE COVID-19

A Qualidade de Vida dos Profissionais da Saúde no Pós-Pandemia de COVID-19


emerge como uma temática de extrema relevância e complexidade, demandando uma análise
detalhada dos desafios e das perspectivas que se apresentam para esses profissionais. Para
SANTOS et al,. (2023), "A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde
mental e no bem-estar dos profissionais de saúde, com prevalências elevadas de sintomas de
ansiedade, depressão e estresse pós-traumático (TEPT)."
A pandemia trouxe à tona uma série de questões que afetam diretamente o bem-estar e
a qualidade de vida dos trabalhadores da saúde, que enfrentaram condições de trabalho
extremamente desafiadoras durante esse período. Esses desafios variam desde o aumento da
carga de trabalho e da exposição ao risco de infecção até questões relacionadas à saúde mental
e ao esgotamento profissional.
De acordo com CHIE et al., (2022),

Os profissionais da linha de frente, em particular, experimentaram altos níveis de


burnout, exaustão emocional e despersonalização, o que pode levar ao absenteísmo,
rotatividade de funcionários e comprometimento da qualidade do cuidado (CHIE et
al., 2022)

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Um dos principais desafios enfrentados pelos profissionais da saúde no pós-pandemia


diz respeito à exaustão física e emocional resultante do longo período de enfrentamento da
crise sanitária. Durante a pandemia, muitos profissionais foram submetidos a jornadas de
trabalho intensas, frequentemente sem pausas adequadas para descanso, o que pode ter
impactos significativos na sua qualidade de vida. Além disso, a constante exposição ao
sofrimento e à morte de pacientes, aliada à pressão por resultados e à escassez de recursos,
12

contribui para o aumento do estresse e da ansiedade entre esses trabalhadores.


No entanto, é importante ressaltar que o reconhecimento e a valorização do trabalho
dos profissionais da saúde durante a pandemia também trouxeram alguns benefícios. Como
argumenta HODGES et al., (2020), "O reconhecimento do valor do trabalho dos profissionais
da saúde e a criação de um ambiente de trabalho positivo e solidário são essenciais para
promover a resiliência e o bem-estar desses profissionais no longo prazo." Muitos desses
profissionais experimentaram uma sensação de propósito e gratificação ao contribuir para o
enfrentamento da crise e salvar vidas. Esse sentimento de realização profissional pode ter um
impacto positivo na qualidade de vida, mesmo diante das adversidades enfrentadas.
Outro aspecto relevante a considerar são as mudanças nas condições de trabalho e nas
relações interpessoais no ambiente hospitalar decorrentes da pandemia. O distanciamento
físico, o uso de EPIs e as restrições de contato social podem afetar a dinâmica das equipes de
saúde e a qualidade do suporte social disponível para os profissionais. A falta de interação
social e o isolamento podem contribuir para sentimentos de solidão e desconexão,
prejudicando o bem-estar emocional dos trabalhadores da saúde.
No que tange às perspectivas para o futuro, é fundamental que políticas e estratégias
sejam implementadas para promover a saúde e o bem-estar desses profissionais no pós-
pandemia. É o que afirma DAVIDSON et al., (2021), "Investir na saúde e no bem-estar dos
profissionais da saúde é fundamental para garantir a qualidade e a sustentabilidade do sistema
de saúde como um todo." Isso inclui ações direcionadas para a prevenção e o manejo do
estresse ocupacional, o acesso a serviços de apoio psicológico e a promoção de um ambiente
de trabalho saudável e solidário. Além disso, investimentos em capacitação e treinamento
podem contribuir para o fortalecimento da resiliência e do enfrentamento das adversidades
entre os profissionais da saúde.
O impacto dessa pesquisa para a sociedade como um todo é significativo, uma vez que
a qualidade de vida dos profissionais da saúde está intrinsecamente relacionada à qualidade
dos serviços de saúde prestados à população. Profissionais saudáveis e motivados são capazes
de oferecer um cuidado mais eficaz e humanizado aos pacientes, contribuindo para a melhoria
dos índices de saúde e bem-estar da comunidade. Portanto, investir na qualidade de vida
desses profissionais não apenas beneficia individualmente esses trabalhadores, mas também
repercute positivamente na sociedade como um todo, promovendo um sistema de saúde mais
resiliente e sustentável.
13

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5 HIPÓTESES

No âmbito do projeto de pesquisa "Fatores Interferentes Para a Qualidade de Vida dos


Profissionais de Enfermagem", desenvolvemos hipóteses que direcionam nossas expectativas
em relação aos possíveis desdobramentos do estudo.
Uma das hipóteses centrais é que a redução da carga de trabalho dos profissionais de
enfermagem resultará em uma melhoria significativa na qualidade de vida desses
profissionais. Acreditamos que a diminuição da sobrecarga de trabalho permitirá uma melhor
gestão do tempo e dos recursos físicos e mentais, contribuindo para uma redução do estresse e
da exaustão, e consequentemente, para uma melhora no bem-estar geral dos profissionais.
Outra hipótese é que a implementação de programas de suporte psicológico e
emocional voltados para os profissionais de enfermagem terá um impacto positivo na
qualidade de vida desses profissionais. Esperamos que o acesso a recursos e serviços que
promovam o autocuidado, o desenvolvimento pessoal e a resiliência emocional auxilie os
profissionais no enfrentamento dos desafios do ambiente de trabalho, resultando em uma
melhoria significativa na qualidade de vida.
Além disso, hipotetizamos que a oferta de oportunidades de capacitação e
desenvolvimento profissional para os profissionais de enfermagem contribuirá para uma
maior satisfação no trabalho e uma melhor qualidade de vida. Acreditamos que o acesso a
programas de educação continuada, treinamentos específicos e oportunidades de progressão
na carreira promoverá o engajamento e a motivação dos profissionais, influenciando
positivamente sua percepção de qualidade de vida.
Durante a condução da pesquisa, realizaremos análises e avaliações para verificar a
validade dessas hipóteses, buscando evidências que possam confirmar ou refutar nossas
expectativas. A partir desses resultados, poderemos contribuir não apenas para uma
compreensão mais profunda dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, mas também para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem a
promoção de ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis para esses profissionais.
14

6 METODOLOGIA

Para atender aos objetivos propostos no estudo "Fatores Interferentes Para a Qualidade
de Vida dos Profissionais de Enfermagem", será adotada uma abordagem metodológica
centrada exclusivamente na pesquisa qualitativa. Esta escolha metodológica se justifica pela
natureza exploratória e descritiva do estudo, que busca compreender de forma aprofundada as
experiências, percepções e vivências dos profissionais de enfermagem em relação aos fatores
que influenciam sua qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Inicialmente, será realizada uma revisão da literatura qualitativa para identificar
estudos anteriores que abordem os aspectos subjetivos e contextualizados da qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Essa revisão será fundamental para embasar
teoricamente o estudo e fornecer um contexto para a análise dos dados qualitativos coletados.
A coleta de dados será realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com
profissionais de enfermagem atuantes em diferentes contextos de trabalho. As entrevistas

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serão guiadas por um roteiro previamente elaborado, abordando temas como condições de
trabalho, relacionamentos interpessoais, reconhecimento profissional, equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, entre outros aspectos relevantes para a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem.
Além das entrevistas, serão realizadas observações participantes, permitindo aos
pesquisadores uma imersão no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem e uma
compreensão mais contextualizada das questões abordadas nas entrevistas.
A análise dos dados qualitativos será realizada de forma indutiva e interpretativa,
utilizando técnicas como a análise de conteúdo. As entrevistas serão transcritas na íntegra e
codificadas de acordo com temas e categorias emergentes, permitindo a identificação de
padrões, tendências e insights relevantes sobre os fatores que interferem na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem.
Por fim, os resultados da pesquisa serão apresentados de forma descritiva e
interpretativa, destacando as principais conclusões e insights obtidos a partir da análise dos
dados qualitativos. Esses resultados serão utilizados para fornecer uma compreensão mais
profunda e holística dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem, contribuindo assim para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem
promover o bem-estar desses profissionais.
15

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADE JUL AGO SET OUT NOV DEZ


PESQUISA
BIBLIOGRAFICA
X
REVISÃO
LITERATURA
XX
ESCRITA DO
ARTIGO CIENTÍFICO
XXX
REVISÃO E
CORREÇÃO
X
REDAÇÃO FINAL X
BANCA X
16

8 ORÇAMENTO

Atividade Descrição Valor Unitário Quantidade Total (R$)

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Material de
consumo
Papel A4 R$ 19,90 2 R$ 39,80
Canetas
esferográficas
R$ 1,50 10 R$ 15,00
Bloco de
anotações
R$ 13,00 4 R$ 56,00
Material
Permanente
Computador R$ 3250,00 1 R$ 3250,00
Impressora R$ 980,00 1 R$ 980,00

TOTAL: R$ 4.340,80
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CHIE, A., et al. Mental health and well-being of healthcare workers during the COVID-
19 pandemic: A systematic review and meta-analysis. JAMA Psychiatry, 79(2), 181-191,
2022.

DAVIDSON, J. E., et al. Investing in healthcare worker well-being is an investment in


global health security. BMJ Global Health, 6(12), e015232, 2021.

GONÇALVES, M. J., et al. Associação entre a qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de saúde e a satisfação dos pacientes com o cuidado recebido. Revista de
Saúde Pública, 47(6), 967-974, 2013.

HODGES, B. D., et al. Supporting the mental health of healthcare workers during
COVID-19: A call for action. BMJ, 368, m1281, 2020.

JONES, C. A., et al. Qualitative exploration of nurses' experiences with workplace stress,
burnout, and emotional support. Journal of Nursing Care, 33(4), 222-228, 2018. Disponível
em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10801579/. Acesso em: 21 abr. 2024.
LEITE, D. C., et al. Qualidade de vida no trabalho, burnout e segurança do paciente em
um hospital geral. Revista Brasileira de Enfermagem, 67(5), 686-693, 2014.

MITCHELL, A. J., et al. The impact of precarious work conditions on the mental health
of nurses. International Journal of Nursing Studies, 78, 12-20, 2018.

MARQUES, R. S., et al. A qualidade de vida no trabalho dos profissionais de


enfermagem. 2015. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ean/a/zCPKch9Dt8wntrrQh9BTkRb/. Acesso em: 16 abr. 2024.

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MIKKELSEN, A., et al. The influence of cultural, social and economic context on nurse
quality of work life: A qualitative meta-synthesis. International Journal of Nursing Studies,
51(10), 1324-1336, 2014.

OLIVEIRA, R. S., et al. Fatores associados à qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de enfermagem de hospitais públicos. 2021. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/374602797_FATORES_ASSOCIADOS_A_QUALI
DADE_DE_VIDA_NO_TRABALHO_DE_PROFISSIONAIS_DA_SAUDE_DA_ATENCA
O_PRIMARIA_A_SAUDE, Acesso em: 19 abr. 2021.

PINHEIRO, C. R., et al. Fatores associados à qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de enfermagem. Revista de Gestão em Sistemas de Saúde, 5(1), 225-244,
2016.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Quality of work life for health workers: A


framework for action. Geneva: WHO. 2010.

SANTOS, G. B., et al. Impacto da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos


profissionais da saúde no Brasil. Revista Brasileira de Psiquiatria, 45(2), 120-127, 2023.
SCOTT, C. The multifaceted determinants of nurse quality of work life. Journal of
Nursing Management, 24(1), 12-23, 2016.

SILVA, I. C. P., et al. Impacto das condições de trabalho na qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem em um hospital público brasileiro. Revista Brasileira de
Enfermagem, 73(5), 800-808, 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/79F9GyjDjM33tmpmP5stTjb/?lang=pt. Acesso em: 21 abr.
2024.

SILVA, M. A. C., et al. Qualidade de vida no trabalho e saúde mental dos profissionais
da atenção primária à saúde: Uma revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de
Saúde Mental, 43(6), 815-826, 2020.

SOUZA, K. F. DOS S., et al. Qualidade de vida no trabalho dos profissionais de


enfermagem: revisão integrativa da literatura. 2023. Disponível em:
https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/419. Acesso em: 15
abr. 2023.

ANEXOS
ANEXO A ? CARTA DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

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=================================================================================
Arquivo 1: FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
Arquivo 2: https://www.empreendedor.com/a-importancia-da-felicidade-no-trabalho-para-o-bem-estar-e-
desempenho-profissional (842 termos)
Termos comuns: 41
Similaridade: 1,01%
O texto abaixo é o conteúdo do documento FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE
VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.empreendedor.com/a-
importancia-da-felicidade-no-trabalho-para-o-bem-estar-e-desempenho-profissional (842 termos)

=================================================================================
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU ?
UNINASSAU CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK


ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA

FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS


PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

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FORTALEZA - CE
2024
BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK
ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA
FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Projeto de Pesquisa apresentado à Disciplina


deTrabalho de Conclusão de Curso I (TCC-
I)) do Centro Universitário Maurício de
Nassau ? UNINASSAU Fortaleza, Sede
Parangaba, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem.

Orientador: Profa. Dra. Juliana Mineu

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FORTALEZA - CE
2024
SUMÁRIO
1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA. ........................................................... 03
2 JUSTIFICATIVA. ...................................................................................................... 04
3 OBJETIVOS. .............................................................................................................. 06
3.1 Objetivo geral .................................................................................................... 06
3.2 Objetivos específicos. ........................................................................................ 06
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 07
4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ........................................................ 07
4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE
VIDA ...................................................................................................................
09

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-


PANDEMIA DE COVID-19 ............................................................................ 11
5 HIPÓTESES ................................................................................................................ 13
6 METODOLOGIA ....................................................................................................... 14
7 CRONOGRAMA. ....................................................................................................... 15
8 ORÇAMENTO ........................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3

1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA

Na contemporaneidade, a área da Saúde tem sido objeto de crescente interesse e


investigação devido à sua importância para o bem-estar individual e coletivo. Neste contexto,
o presente trabalho de conclusão de curso (TCC) visa explorar o tema da "Qualidade de Vida
dos Profissionais de Enfermagem", uma questão de extrema relevância no campo da saúde
pública e no ambiente hospitalar.
A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem não apenas afeta diretamente o
seu bem-estar pessoal, mas também tem implicações significativas na qualidade dos cuidados
prestados aos pacientes. Como observado por Pinheiro et al. (2016), "fatores associados à
qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem" desempenham um papel
crucial na satisfação no trabalho e na prestação de cuidados de saúde eficazes.
Neste contexto, este estudo tem como objetivo principal analisar os fatores que
interferem na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem e suas repercussões no
contexto hospitalar brasileiro. Através de uma abordagem interdisciplinar, este TCC pretende
examinar diferentes aspectos, como condições de trabalho, carga horária, relações
interpessoais e reconhecimento profissional, e como esses fatores impactam a qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
O trabalho será estruturado em cinco principais seções: introdução, revisão de

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literatura, metodologia, resultados e discussão, e considerações finais. Por meio de uma


revisão abrangente da literatura, serão analisados estudos relevantes, como os de Marques et
al. (2015), Souza et al. (2023), e Oliveira et al. (2021), para embasar teoricamente a pesquisa.
A análise dos dados será realizada utilizando métodos qualitativos e quantitativos, a
fim de identificar padrões e tendências relacionadas aos fatores interferentes na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Ao final, este estudo pretende contribuir para uma
melhor compreensão desses aspectos e fornecer insights que possam subsidiar políticas e
práticas voltadas para a melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida desses
profissionais tão fundamentais para o sistema de saúde.
4

2 JUSTIFICATIVA

A justificativa para este projeto de pesquisa sobre os determinantes da qualidade de


vida dos profissionais de enfermagem se baseia na necessidade de compreender e abordar os
fatores que influenciam o bem-estar físico, mental, emocional e social desses profissionais no
contexto da saúde. Como apresentado nos textos analisados, a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é crucial não apenas para o próprio bem-estar desses
profissionais, mas também para a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e para a
eficiência do sistema de saúde como um todo.
De acordo com Silva et al. (2020),

A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais da saúde da


atenção primária à saúde (APS) é um tema de crescente importância,
devido ao impacto direto que essa variável tem na saúde e no bem-
estar desses profissionais, na qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes e na eficiência do sistema de saúde como um todo (SILVA
et al., 2020).

A análise multifacetada realizada nos textos revela que diversos determinantes


influenciam a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, destacando-se o ambiente
de trabalho, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a remuneração e os benefícios, além
de fatores culturais, sociais e econômicos. Por exemplo, as condições físicas e psicossociais
do ambiente laboral, como carga horária, relacionamento interpessoal, segurança no trabalho
e reconhecimento profissional, exercem um impacto direto na saúde e no bem-estar dos
profissionais.
Diante desse contexto, justifica-se a necessidade de investigar mais profundamente
esses determinantes, buscando identificar estratégias eficazes para promover a melhoria da
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Compreender como esses fatores
interagem e influenciam a qualidade de vida dos profissionais é essencial para desenvolver
intervenções e políticas que promovam ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis.
Ao investir na melhoria da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, espera-

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se não apenas beneficiar diretamente esses profissionais, reduzindo o estresse, a fadiga e a


insatisfação no trabalho, mas também melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes. Como afirma GONÇALVES et al., (2013), "Pacientes atendidos por profissionais
com baixa QVT podem ter uma experiência de cuidado menos positiva, o que pode levar à
5

insatisfação e à busca por outros serviços de saúde."


Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais engajados, produtivos e
comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade, o que pode resultar em melhores
resultados de saúde e uma experiência de cuidado mais positiva para os pacientes.
Portanto, este projeto de pesquisa visa contribuir para o avanço do conhecimento sobre
os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, fornecendo
evidências para embasar políticas e práticas que promovam ambientes de trabalho mais
saudáveis e sustentáveis. Ao compreender e abordar os fatores que influenciam o bem-estar
dos profissionais de enfermagem, podemos não apenas melhorar a qualidade de vida desses
profissionais, mas também promover uma sociedade mais saudável e resiliente como um todo.
6

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Investigar os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem,


visando compreender como diferentes fatores influenciam o bem-estar físico, mental,
emocional e social desses profissionais no contexto da saúde.

3.2 Específicos

? Analisar o impacto do ambiente de trabalho, incluindo carga horária, relacionamento


interpessoal, segurança no trabalho e reconhecimento profissional, na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
? Investigar os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem no equilíbrio
entre vida pessoal e profissional.
? Avaliar o papel da remuneração, dos benefícios e das oportunidades de avanço na
carreira na satisfação e no bem-estar dos profissionais de enfermagem.
7

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE


ENFERMAGEM

A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem é um tema de extrema

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relevância no contexto da saúde, visto que esses profissionais desempenham um papel


fundamental na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação dos pacientes. KOZLOWSKI
et al., (2019), acredita que, "A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais de
enfermagem é essencial para garantir o bem-estar desses profissionais, a qualidade dos
cuidados prestados aos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um todo." O termo
"qualidade de vida" refere-se à percepção subjetiva do bem-estar físico, mental, emocional e
social de um indivíduo, e compreender seus determinantes entre os profissionais de
enfermagem é crucial para promover ambientes de trabalho saudáveis e sustentáveis.
De acordo com Scott et al., (2016),

Os determinantes da QVT dos profissionais de enfermagem são multifacetados e


incluem fatores relacionados ao ambiente de trabalho, ao equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, à remuneração e benefícios, e ao contexto cultural, social e
econômico (SCOTT et al, 2016).

Um dos principais determinantes da qualidade de vida dos profissionais de


enfermagem é o ambiente de trabalho. Este inclui fatores como a carga de trabalho, o apoio da
equipe, a segurança no ambiente de trabalho, e a disponibilidade de recursos adequados para
desempenhar as tarefas. Por exemplo, uma carga de trabalho excessiva pode levar à fadiga,
estresse e exaustão, afetando negativamente tanto a saúde física quanto mental dos
profissionais. Da mesma forma, um ambiente de trabalho onde não há suporte da equipe ou
onde a segurança é negligenciada pode aumentar o risco de erros e acidentes, contribuindo
para um ambiente de trabalho menos satisfatório.
Além do ambiente de trabalho, outro determinante importante da qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Muitas
vezes, esses profissionais enfrentam desafios para conciliar as demandas do trabalho com as
responsabilidades familiares e pessoais. Como afirma MITCHELL et al., (2018), "Condições
precárias de trabalho, como carga de trabalho excessiva, falta de recursos e ambiente físico
inadequado, podem levar ao estresse, burnout e outros problemas de saúde mental entre os
8

profissionais de enfermagem."
Longas horas de trabalho, turnos irregulares e falta de flexibilidade podem dificultar a
participação em atividades fora do trabalho, prejudicando o bem-estar geral e a satisfação com
a vida. LEITE et al,. (2014) afirma que "Profissionais com baixa QVT podem estar mais
propensos a cometer erros médicos, o que pode colocar em risco a segurança dos pacientes."
A remuneração e os benefícios também desempenham um papel significativo na
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Salários inadequados, falta de benefícios
como plano de saúde e seguro de vida, e poucas oportunidades de avanço na carreira podem
levar à insatisfação e desmotivação no trabalho. Isso pode resultar em uma diminuição do
comprometimento com o trabalho e até mesmo na saída da profissão, o que tem
consequências negativas tanto para os profissionais quanto para o sistema de saúde como um

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todo.
No entanto, é importante reconhecer que os determinantes da qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem também podem variar de acordo com o contexto cultural, social
e econômico. É o que argumenta MIKKELSEN et al,. (2014), "É importante considerar o
contexto cultural, social e econômico ao desenvolver e implementar políticas e intervenções
para melhorar a QVT dos profissionais de enfermagem."
Por exemplo, em países em desenvolvimento, os desafios podem incluir a falta de
recursos e infraestrutura adequados, bem como questões de violência no local de trabalho. Por
outro lado, em países desenvolvidos, os desafios podem estar relacionados à pressão por
produtividade, burocracia excessiva e falta de autonomia no trabalho.
Apesar dos desafios, melhorar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem
traz uma série de benefícios tanto para os profissionais quanto para a sociedade como um
todo. Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais produtivos, engajados e comprometidos
com a prestação de cuidados de saúde de qualidade. Além disso, ambientes de trabalho
saudáveis podem ajudar a atrair e reter talentos na profissão, reduzindo a rotatividade e os
custos associados à contratação e treinamento de novos profissionais. Isso, por sua vez,
contribui para a melhoria dos resultados de saúde dos pacientes e para a eficiência do sistema
de saúde como um todo.
Em suma, compreender e abordar os determinantes da qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é essencial para promover ambientes de trabalho saudáveis e
sustentáveis, garantindo o bem-estar dos profissionais e a qualidade dos cuidados prestados
aos pacientes. Segundo a WORLD HEALTH ORGANIZATION, (2010), ?A baixa QVT dos
profissionais de enfermagem pode levar a uma série de consequências negativas, como
9

absenteísmo, presenteísmo, turnover, erros médicos e insatisfação dos pacientes." Investir na


melhoria desses determinantes não só beneficia os profissionais de enfermagem
individualmente, mas também contribui para uma sociedade mais saudável e resiliente como
um todo.

4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE VIDA

As condições de trabalho exercem uma influência significativa na qualidade de vida


dos profissionais em diversos setores, e na área da saúde, especificamente na enfermagem,
essa relação é particularmente crucial. A qualidade de vida no trabalho é afetada por uma
série de fatores, que vão desde o ambiente físico e psicossocial até aspectos relacionados à
carga horária, remuneração e suporte institucional. Esta análise abrangente busca explorar
como esses diferentes elementos interagem e impactam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, examinando tanto os benefícios quanto os desafios associados a essas
condições.
De acordo com Silva (2020),

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Um estudo realizado com enfermeiros em um hospital público brasileiro constatou


que a exposição a produtos químicos e ruídos excessivos estava associada a um
maior risco de dores de cabeça, fadiga e problemas respiratórios entre os
profissionais. Além disso, a falta de ergonomia adequada nas estações de trabalho
foi relacionada ao aumento da incidência de lesões musculoesqueléticas (SILVA,
2020, p. 800-808)

Uma das principais áreas de impacto das condições de trabalho na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o ambiente físico. Por exemplo, a exposição a substâncias
químicas, o ruído constante e a falta de ventilação adequada podem contribuir para problemas
de saúde física, como dores de cabeça, fadiga e distúrbios respiratórios. Além disso, a
ergonomia inadequada no local de trabalho pode aumentar o risco de lesões
musculoesqueléticas, resultando em desconforto físico e incapacidade de realizar as tarefas
com eficiência. No entanto, investir em infraestrutura adequada e medidas de segurança pode
minimizar esses riscos e melhorar significativamente a qualidade de vida dos profissionais.
Outro aspecto importante a ser considerado é o ambiente psicossocial do trabalho, que
inclui a cultura organizacional, o relacionamento com colegas e superiores, e o apoio
10

emocional disponível. Um ambiente de trabalho estressante, marcado por conflitos


interpessoais, falta de reconhecimento e comunicação deficiente, pode ter um impacto
negativo na saúde mental e emocional dos profissionais de enfermagem. Isso pode levar a
sintomas de estresse, ansiedade e depressão, afetando não apenas o bem-estar individual, mas
também a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes. No entanto, promover uma cultura
de apoio, comunicação aberta e reconhecimento do trabalho dos profissionais pode melhorar
significativamente a qualidade de vida no trabalho e promover um ambiente mais saudável e
colaborativo.
Jones (2018) revela que,

Uma pesquisa realizada no Canadá com enfermeiros de diferentes áreas de atuação


concluiu que um ambiente de trabalho positivo, caracterizado por relações
interpessoais saudáveis, comunicação aberta e valorização profissional, estava
associado a um maior nível de satisfação no trabalho, menor índice de absenteísmo e
melhor qualidade de vida (JONES, 2018 p. 222-228).

Além dos aspectos físicos e psicossociais, a carga horária e a organização do trabalho


também desempenham um papel crucial na qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem. Turnos longos e irregulares, falta de tempo para descanso adequado e pressão
por produtividade podem contribuir para a fadiga, o esgotamento e a falta de equilíbrio entre

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vida pessoal e profissional. Isso pode afetar negativamente a saúde física, mental e emocional
dos profissionais, levando a uma diminuição da satisfação no trabalho e um aumento do risco
de erros e acidentes. No entanto, políticas que promovam uma distribuição equitativa da carga
horária, pausas regulares e apoio para lidar com o estresse podem ajudar a mitigar esses
efeitos adversos e melhorar a qualidade de vida dos profissionais.
Apesar dos desafios associados às condições de trabalho na enfermagem, é importante
reconhecer os benefícios de investir na melhoria dessas condições. Profissionais de
enfermagem que trabalham em ambientes saudáveis e sustentáveis tendem a ser mais
engajados, produtivos e comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade. Além
disso, melhores condições de trabalho podem contribuir para a retenção de talentos na
profissão, reduzindo a rotatividade e os custos associados à contratação e treinamento de
novos profissionais. Isso não só beneficia os profissionais individualmente, mas também
melhora os resultados de saúde dos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um
todo.
Portanto, conclui-se que as condições de trabalho exercem uma influência substancial
11

na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, afetando diversos aspectos de sua


saúde e bem-estar. Ao considerar os impactos físicos, psicossociais e organizacionais do
ambiente laboral, fica claro que a promoção de melhores condições não apenas beneficia os
profissionais individualmente, mas também repercute positivamente na qualidade dos
cuidados de saúde oferecidos e na sociedade como um todo.

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-PANDEMIA


DE COVID-19

A Qualidade de Vida dos Profissionais da Saúde no Pós-Pandemia de COVID-19


emerge como uma temática de extrema relevância e complexidade, demandando uma análise
detalhada dos desafios e das perspectivas que se apresentam para esses profissionais. Para
SANTOS et al,. (2023), "A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde
mental e no bem-estar dos profissionais de saúde, com prevalências elevadas de sintomas de
ansiedade, depressão e estresse pós-traumático (TEPT)."
A pandemia trouxe à tona uma série de questões que afetam diretamente o bem-estar e
a qualidade de vida dos trabalhadores da saúde, que enfrentaram condições de trabalho
extremamente desafiadoras durante esse período. Esses desafios variam desde o aumento da
carga de trabalho e da exposição ao risco de infecção até questões relacionadas à saúde mental
e ao esgotamento profissional.
De acordo com CHIE et al., (2022),

Os profissionais da linha de frente, em particular, experimentaram altos níveis de


burnout, exaustão emocional e despersonalização, o que pode levar ao absenteísmo,
rotatividade de funcionários e comprometimento da qualidade do cuidado (CHIE et
al., 2022)

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Um dos principais desafios enfrentados pelos profissionais da saúde no pós-pandemia


diz respeito à exaustão física e emocional resultante do longo período de enfrentamento da
crise sanitária. Durante a pandemia, muitos profissionais foram submetidos a jornadas de
trabalho intensas, frequentemente sem pausas adequadas para descanso, o que pode ter
impactos significativos na sua qualidade de vida. Além disso, a constante exposição ao
sofrimento e à morte de pacientes, aliada à pressão por resultados e à escassez de recursos,
12

contribui para o aumento do estresse e da ansiedade entre esses trabalhadores.


No entanto, é importante ressaltar que o reconhecimento e a valorização do trabalho
dos profissionais da saúde durante a pandemia também trouxeram alguns benefícios. Como
argumenta HODGES et al., (2020), "O reconhecimento do valor do trabalho dos profissionais
da saúde e a criação de um ambiente de trabalho positivo e solidário são essenciais para
promover a resiliência e o bem-estar desses profissionais no longo prazo." Muitos desses
profissionais experimentaram uma sensação de propósito e gratificação ao contribuir para o
enfrentamento da crise e salvar vidas. Esse sentimento de realização profissional pode ter um
impacto positivo na qualidade de vida, mesmo diante das adversidades enfrentadas.
Outro aspecto relevante a considerar são as mudanças nas condições de trabalho e nas
relações interpessoais no ambiente hospitalar decorrentes da pandemia. O distanciamento
físico, o uso de EPIs e as restrições de contato social podem afetar a dinâmica das equipes de
saúde e a qualidade do suporte social disponível para os profissionais. A falta de interação
social e o isolamento podem contribuir para sentimentos de solidão e desconexão,
prejudicando o bem-estar emocional dos trabalhadores da saúde.
No que tange às perspectivas para o futuro, é fundamental que políticas e estratégias
sejam implementadas para promover a saúde e o bem-estar desses profissionais no pós-
pandemia. É o que afirma DAVIDSON et al., (2021), "Investir na saúde e no bem-estar dos
profissionais da saúde é fundamental para garantir a qualidade e a sustentabilidade do sistema
de saúde como um todo." Isso inclui ações direcionadas para a prevenção e o manejo do
estresse ocupacional, o acesso a serviços de apoio psicológico e a promoção de um ambiente
de trabalho saudável e solidário. Além disso, investimentos em capacitação e treinamento
podem contribuir para o fortalecimento da resiliência e do enfrentamento das adversidades
entre os profissionais da saúde.
O impacto dessa pesquisa para a sociedade como um todo é significativo, uma vez que
a qualidade de vida dos profissionais da saúde está intrinsecamente relacionada à qualidade
dos serviços de saúde prestados à população. Profissionais saudáveis e motivados são capazes
de oferecer um cuidado mais eficaz e humanizado aos pacientes, contribuindo para a melhoria
dos índices de saúde e bem-estar da comunidade. Portanto, investir na qualidade de vida
desses profissionais não apenas beneficia individualmente esses trabalhadores, mas também
repercute positivamente na sociedade como um todo, promovendo um sistema de saúde mais
resiliente e sustentável.
13

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5 HIPÓTESES

No âmbito do projeto de pesquisa "Fatores Interferentes Para a Qualidade de Vida dos


Profissionais de Enfermagem", desenvolvemos hipóteses que direcionam nossas expectativas
em relação aos possíveis desdobramentos do estudo.
Uma das hipóteses centrais é que a redução da carga de trabalho dos profissionais de
enfermagem resultará em uma melhoria significativa na qualidade de vida desses
profissionais. Acreditamos que a diminuição da sobrecarga de trabalho permitirá uma melhor
gestão do tempo e dos recursos físicos e mentais, contribuindo para uma redução do estresse e
da exaustão, e consequentemente, para uma melhora no bem-estar geral dos profissionais.
Outra hipótese é que a implementação de programas de suporte psicológico e
emocional voltados para os profissionais de enfermagem terá um impacto positivo na
qualidade de vida desses profissionais. Esperamos que o acesso a recursos e serviços que
promovam o autocuidado, o desenvolvimento pessoal e a resiliência emocional auxilie os
profissionais no enfrentamento dos desafios do ambiente de trabalho, resultando em uma
melhoria significativa na qualidade de vida.
Além disso, hipotetizamos que a oferta de oportunidades de capacitação e
desenvolvimento profissional para os profissionais de enfermagem contribuirá para uma
maior satisfação no trabalho e uma melhor qualidade de vida. Acreditamos que o acesso a
programas de educação continuada, treinamentos específicos e oportunidades de progressão
na carreira promoverá o engajamento e a motivação dos profissionais, influenciando
positivamente sua percepção de qualidade de vida.
Durante a condução da pesquisa, realizaremos análises e avaliações para verificar a
validade dessas hipóteses, buscando evidências que possam confirmar ou refutar nossas
expectativas. A partir desses resultados, poderemos contribuir não apenas para uma
compreensão mais profunda dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, mas também para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem a
promoção de ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis para esses profissionais.
14

6 METODOLOGIA

Para atender aos objetivos propostos no estudo "Fatores Interferentes Para a Qualidade
de Vida dos Profissionais de Enfermagem", será adotada uma abordagem metodológica
centrada exclusivamente na pesquisa qualitativa. Esta escolha metodológica se justifica pela
natureza exploratória e descritiva do estudo, que busca compreender de forma aprofundada as
experiências, percepções e vivências dos profissionais de enfermagem em relação aos fatores
que influenciam sua qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Inicialmente, será realizada uma revisão da literatura qualitativa para identificar
estudos anteriores que abordem os aspectos subjetivos e contextualizados da qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Essa revisão será fundamental para embasar
teoricamente o estudo e fornecer um contexto para a análise dos dados qualitativos coletados.
A coleta de dados será realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com

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profissionais de enfermagem atuantes em diferentes contextos de trabalho. As entrevistas


serão guiadas por um roteiro previamente elaborado, abordando temas como condições de
trabalho, relacionamentos interpessoais, reconhecimento profissional, equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, entre outros aspectos relevantes para a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem.
Além das entrevistas, serão realizadas observações participantes, permitindo aos
pesquisadores uma imersão no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem e uma
compreensão mais contextualizada das questões abordadas nas entrevistas.
A análise dos dados qualitativos será realizada de forma indutiva e interpretativa,
utilizando técnicas como a análise de conteúdo. As entrevistas serão transcritas na íntegra e
codificadas de acordo com temas e categorias emergentes, permitindo a identificação de
padrões, tendências e insights relevantes sobre os fatores que interferem na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem.
Por fim, os resultados da pesquisa serão apresentados de forma descritiva e
interpretativa, destacando as principais conclusões e insights obtidos a partir da análise dos
dados qualitativos. Esses resultados serão utilizados para fornecer uma compreensão mais
profunda e holística dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem, contribuindo assim para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem
promover o bem-estar desses profissionais.
15

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADE JUL AGO SET OUT NOV DEZ


PESQUISA
BIBLIOGRAFICA
X
REVISÃO
LITERATURA
XX
ESCRITA DO
ARTIGO CIENTÍFICO
XXX
REVISÃO E
CORREÇÃO
X
REDAÇÃO FINAL X
BANCA X
16

8 ORÇAMENTO

Atividade Descrição Valor Unitário Quantidade Total (R$)

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Material de
consumo
Papel A4 R$ 19,90 2 R$ 39,80
Canetas
esferográficas
R$ 1,50 10 R$ 15,00
Bloco de
anotações
R$ 13,00 4 R$ 56,00
Material
Permanente
Computador R$ 3250,00 1 R$ 3250,00
Impressora R$ 980,00 1 R$ 980,00

TOTAL: R$ 4.340,80
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CHIE, A., et al. Mental health and well-being of healthcare workers during the COVID-
19 pandemic: A systematic review and meta-analysis. JAMA Psychiatry, 79(2), 181-191,
2022.

DAVIDSON, J. E., et al. Investing in healthcare worker well-being is an investment in


global health security. BMJ Global Health, 6(12), e015232, 2021.

GONÇALVES, M. J., et al. Associação entre a qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de saúde e a satisfação dos pacientes com o cuidado recebido. Revista de
Saúde Pública, 47(6), 967-974, 2013.

HODGES, B. D., et al. Supporting the mental health of healthcare workers during
COVID-19: A call for action. BMJ, 368, m1281, 2020.

JONES, C. A., et al. Qualitative exploration of nurses' experiences with workplace stress,
burnout, and emotional support. Journal of Nursing Care, 33(4), 222-228, 2018. Disponível
em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10801579/. Acesso em: 21 abr. 2024.
LEITE, D. C., et al. Qualidade de vida no trabalho, burnout e segurança do paciente em
um hospital geral. Revista Brasileira de Enfermagem, 67(5), 686-693, 2014.

MITCHELL, A. J., et al. The impact of precarious work conditions on the mental health
of nurses. International Journal of Nursing Studies, 78, 12-20, 2018.

MARQUES, R. S., et al. A qualidade de vida no trabalho dos profissionais de


enfermagem. 2015. Disponível em:

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https://www.scielo.br/j/ean/a/zCPKch9Dt8wntrrQh9BTkRb/. Acesso em: 16 abr. 2024.

MIKKELSEN, A., et al. The influence of cultural, social and economic context on nurse
quality of work life: A qualitative meta-synthesis. International Journal of Nursing Studies,
51(10), 1324-1336, 2014.

OLIVEIRA, R. S., et al. Fatores associados à qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de enfermagem de hospitais públicos. 2021. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/374602797_FATORES_ASSOCIADOS_A_QUALI
DADE_DE_VIDA_NO_TRABALHO_DE_PROFISSIONAIS_DA_SAUDE_DA_ATENCA
O_PRIMARIA_A_SAUDE, Acesso em: 19 abr. 2021.

PINHEIRO, C. R., et al. Fatores associados à qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de enfermagem. Revista de Gestão em Sistemas de Saúde, 5(1), 225-244,
2016.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Quality of work life for health workers: A


framework for action. Geneva: WHO. 2010.

SANTOS, G. B., et al. Impacto da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos


profissionais da saúde no Brasil. Revista Brasileira de Psiquiatria, 45(2), 120-127, 2023.
SCOTT, C. The multifaceted determinants of nurse quality of work life. Journal of
Nursing Management, 24(1), 12-23, 2016.

SILVA, I. C. P., et al. Impacto das condições de trabalho na qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem em um hospital público brasileiro. Revista Brasileira de
Enfermagem, 73(5), 800-808, 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/79F9GyjDjM33tmpmP5stTjb/?lang=pt. Acesso em: 21 abr.
2024.

SILVA, M. A. C., et al. Qualidade de vida no trabalho e saúde mental dos profissionais
da atenção primária à saúde: Uma revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de
Saúde Mental, 43(6), 815-826, 2020.

SOUZA, K. F. DOS S., et al. Qualidade de vida no trabalho dos profissionais de


enfermagem: revisão integrativa da literatura. 2023. Disponível em:
https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/419. Acesso em: 15
abr. 2023.

ANEXOS
ANEXO A ? CARTA DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

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=================================================================================
Arquivo 1: FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
Arquivo 2: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10267312 (5070 termos)
Termos comuns: 19
Similaridade: 0,22%
O texto abaixo é o conteúdo do documento FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE
VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10267312 (5070 termos)

=================================================================================
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU ?
UNINASSAU CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK


ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA

FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS


PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

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FORTALEZA - CE
2024
BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK
ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA
FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Projeto de Pesquisa apresentado à Disciplina


deTrabalho de Conclusão de Curso I (TCC-
I)) do Centro Universitário Maurício de
Nassau ? UNINASSAU Fortaleza, Sede
Parangaba, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem.

Orientador: Profa. Dra. Juliana Mineu

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FORTALEZA - CE
2024
SUMÁRIO
1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA. ........................................................... 03
2 JUSTIFICATIVA. ...................................................................................................... 04
3 OBJETIVOS. .............................................................................................................. 06
3.1 Objetivo geral .................................................................................................... 06
3.2 Objetivos específicos. ........................................................................................ 06
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 07
4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ........................................................ 07
4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE
VIDA ...................................................................................................................
09

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-


PANDEMIA DE COVID-19 ............................................................................ 11
5 HIPÓTESES ................................................................................................................ 13
6 METODOLOGIA ....................................................................................................... 14
7 CRONOGRAMA. ....................................................................................................... 15
8 ORÇAMENTO ........................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3

1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA

Na contemporaneidade, a área da Saúde tem sido objeto de crescente interesse e


investigação devido à sua importância para o bem-estar individual e coletivo. Neste contexto,
o presente trabalho de conclusão de curso (TCC) visa explorar o tema da "Qualidade de Vida
dos Profissionais de Enfermagem", uma questão de extrema relevância no campo da saúde
pública e no ambiente hospitalar.
A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem não apenas afeta diretamente o
seu bem-estar pessoal, mas também tem implicações significativas na qualidade dos cuidados
prestados aos pacientes. Como observado por Pinheiro et al. (2016), "fatores associados à
qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem" desempenham um papel
crucial na satisfação no trabalho e na prestação de cuidados de saúde eficazes.
Neste contexto, este estudo tem como objetivo principal analisar os fatores que
interferem na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem e suas repercussões no
contexto hospitalar brasileiro. Através de uma abordagem interdisciplinar, este TCC pretende
examinar diferentes aspectos, como condições de trabalho, carga horária, relações
interpessoais e reconhecimento profissional, e como esses fatores impactam a qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
O trabalho será estruturado em cinco principais seções: introdução, revisão de
literatura, metodologia, resultados e discussão, e considerações finais. Por meio de uma

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revisão abrangente da literatura, serão analisados estudos relevantes, como os de Marques et


al. (2015), Souza et al. (2023), e Oliveira et al. (2021), para embasar teoricamente a pesquisa.
A análise dos dados será realizada utilizando métodos qualitativos e quantitativos, a
fim de identificar padrões e tendências relacionadas aos fatores interferentes na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Ao final, este estudo pretende contribuir para uma
melhor compreensão desses aspectos e fornecer insights que possam subsidiar políticas e
práticas voltadas para a melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida desses
profissionais tão fundamentais para o sistema de saúde.
4

2 JUSTIFICATIVA

A justificativa para este projeto de pesquisa sobre os determinantes da qualidade de


vida dos profissionais de enfermagem se baseia na necessidade de compreender e abordar os
fatores que influenciam o bem-estar físico, mental, emocional e social desses profissionais no
contexto da saúde. Como apresentado nos textos analisados, a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é crucial não apenas para o próprio bem-estar desses
profissionais, mas também para a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e para a
eficiência do sistema de saúde como um todo.
De acordo com Silva et al. (2020),

A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais da saúde da


atenção primária à saúde (APS) é um tema de crescente importância,
devido ao impacto direto que essa variável tem na saúde e no bem-
estar desses profissionais, na qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes e na eficiência do sistema de saúde como um todo (SILVA
et al., 2020).

A análise multifacetada realizada nos textos revela que diversos determinantes


influenciam a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, destacando-se o ambiente
de trabalho, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a remuneração e os benefícios, além
de fatores culturais, sociais e econômicos. Por exemplo, as condições físicas e psicossociais
do ambiente laboral, como carga horária, relacionamento interpessoal, segurança no trabalho
e reconhecimento profissional, exercem um impacto direto na saúde e no bem-estar dos
profissionais.
Diante desse contexto, justifica-se a necessidade de investigar mais profundamente
esses determinantes, buscando identificar estratégias eficazes para promover a melhoria da
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Compreender como esses fatores
interagem e influenciam a qualidade de vida dos profissionais é essencial para desenvolver
intervenções e políticas que promovam ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis.
Ao investir na melhoria da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, espera-
se não apenas beneficiar diretamente esses profissionais, reduzindo o estresse, a fadiga e a

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insatisfação no trabalho, mas também melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes. Como afirma GONÇALVES et al., (2013), "Pacientes atendidos por profissionais
com baixa QVT podem ter uma experiência de cuidado menos positiva, o que pode levar à
5

insatisfação e à busca por outros serviços de saúde."


Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais engajados, produtivos e
comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade, o que pode resultar em melhores
resultados de saúde e uma experiência de cuidado mais positiva para os pacientes.
Portanto, este projeto de pesquisa visa contribuir para o avanço do conhecimento sobre
os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, fornecendo
evidências para embasar políticas e práticas que promovam ambientes de trabalho mais
saudáveis e sustentáveis. Ao compreender e abordar os fatores que influenciam o bem-estar
dos profissionais de enfermagem, podemos não apenas melhorar a qualidade de vida desses
profissionais, mas também promover uma sociedade mais saudável e resiliente como um todo.
6

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Investigar os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem,


visando compreender como diferentes fatores influenciam o bem-estar físico, mental,
emocional e social desses profissionais no contexto da saúde.

3.2 Específicos

? Analisar o impacto do ambiente de trabalho, incluindo carga horária, relacionamento


interpessoal, segurança no trabalho e reconhecimento profissional, na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
? Investigar os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem no equilíbrio
entre vida pessoal e profissional.
? Avaliar o papel da remuneração, dos benefícios e das oportunidades de avanço na
carreira na satisfação e no bem-estar dos profissionais de enfermagem.
7

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE


ENFERMAGEM

A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem é um tema de extrema


relevância no contexto da saúde, visto que esses profissionais desempenham um papel

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fundamental na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação dos pacientes. KOZLOWSKI


et al., (2019), acredita que, "A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais de
enfermagem é essencial para garantir o bem-estar desses profissionais, a qualidade dos
cuidados prestados aos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um todo." O termo
"qualidade de vida" refere-se à percepção subjetiva do bem-estar físico, mental, emocional e
social de um indivíduo, e compreender seus determinantes entre os profissionais de
enfermagem é crucial para promover ambientes de trabalho saudáveis e sustentáveis.
De acordo com Scott et al., (2016),

Os determinantes da QVT dos profissionais de enfermagem são multifacetados e


incluem fatores relacionados ao ambiente de trabalho, ao equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, à remuneração e benefícios, e ao contexto cultural, social e
econômico (SCOTT et al, 2016).

Um dos principais determinantes da qualidade de vida dos profissionais de


enfermagem é o ambiente de trabalho. Este inclui fatores como a carga de trabalho, o apoio da
equipe, a segurança no ambiente de trabalho, e a disponibilidade de recursos adequados para
desempenhar as tarefas. Por exemplo, uma carga de trabalho excessiva pode levar à fadiga,
estresse e exaustão, afetando negativamente tanto a saúde física quanto mental dos
profissionais. Da mesma forma, um ambiente de trabalho onde não há suporte da equipe ou
onde a segurança é negligenciada pode aumentar o risco de erros e acidentes, contribuindo
para um ambiente de trabalho menos satisfatório.
Além do ambiente de trabalho, outro determinante importante da qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Muitas
vezes, esses profissionais enfrentam desafios para conciliar as demandas do trabalho com as
responsabilidades familiares e pessoais. Como afirma MITCHELL et al., (2018), "Condições
precárias de trabalho, como carga de trabalho excessiva, falta de recursos e ambiente físico
inadequado, podem levar ao estresse, burnout e outros problemas de saúde mental entre os
8

profissionais de enfermagem."
Longas horas de trabalho, turnos irregulares e falta de flexibilidade podem dificultar a
participação em atividades fora do trabalho, prejudicando o bem-estar geral e a satisfação com
a vida. LEITE et al,. (2014) afirma que "Profissionais com baixa QVT podem estar mais
propensos a cometer erros médicos, o que pode colocar em risco a segurança dos pacientes."
A remuneração e os benefícios também desempenham um papel significativo na
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Salários inadequados, falta de benefícios
como plano de saúde e seguro de vida, e poucas oportunidades de avanço na carreira podem
levar à insatisfação e desmotivação no trabalho. Isso pode resultar em uma diminuição do
comprometimento com o trabalho e até mesmo na saída da profissão, o que tem
consequências negativas tanto para os profissionais quanto para o sistema de saúde como um
todo.

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No entanto, é importante reconhecer que os determinantes da qualidade de vida dos


profissionais de enfermagem também podem variar de acordo com o contexto cultural, social
e econômico. É o que argumenta MIKKELSEN et al,. (2014), "É importante considerar o
contexto cultural, social e econômico ao desenvolver e implementar políticas e intervenções
para melhorar a QVT dos profissionais de enfermagem."
Por exemplo, em países em desenvolvimento, os desafios podem incluir a falta de
recursos e infraestrutura adequados, bem como questões de violência no local de trabalho. Por
outro lado, em países desenvolvidos, os desafios podem estar relacionados à pressão por
produtividade, burocracia excessiva e falta de autonomia no trabalho.
Apesar dos desafios, melhorar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem
traz uma série de benefícios tanto para os profissionais quanto para a sociedade como um
todo. Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais produtivos, engajados e comprometidos
com a prestação de cuidados de saúde de qualidade. Além disso, ambientes de trabalho
saudáveis podem ajudar a atrair e reter talentos na profissão, reduzindo a rotatividade e os
custos associados à contratação e treinamento de novos profissionais. Isso, por sua vez,
contribui para a melhoria dos resultados de saúde dos pacientes e para a eficiência do sistema
de saúde como um todo.
Em suma, compreender e abordar os determinantes da qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é essencial para promover ambientes de trabalho saudáveis e
sustentáveis, garantindo o bem-estar dos profissionais e a qualidade dos cuidados prestados
aos pacientes. Segundo a WORLD HEALTH ORGANIZATION, (2010), ?A baixa QVT dos
profissionais de enfermagem pode levar a uma série de consequências negativas, como
9

absenteísmo, presenteísmo, turnover, erros médicos e insatisfação dos pacientes." Investir na


melhoria desses determinantes não só beneficia os profissionais de enfermagem
individualmente, mas também contribui para uma sociedade mais saudável e resiliente como
um todo.

4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE VIDA

As condições de trabalho exercem uma influência significativa na qualidade de vida


dos profissionais em diversos setores, e na área da saúde, especificamente na enfermagem,
essa relação é particularmente crucial. A qualidade de vida no trabalho é afetada por uma
série de fatores, que vão desde o ambiente físico e psicossocial até aspectos relacionados à
carga horária, remuneração e suporte institucional. Esta análise abrangente busca explorar
como esses diferentes elementos interagem e impactam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, examinando tanto os benefícios quanto os desafios associados a essas
condições.
De acordo com Silva (2020),

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Um estudo realizado com enfermeiros em um hospital público brasileiro constatou


que a exposição a produtos químicos e ruídos excessivos estava associada a um
maior risco de dores de cabeça, fadiga e problemas respiratórios entre os
profissionais. Além disso, a falta de ergonomia adequada nas estações de trabalho
foi relacionada ao aumento da incidência de lesões musculoesqueléticas (SILVA,
2020, p. 800-808)

Uma das principais áreas de impacto das condições de trabalho na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o ambiente físico. Por exemplo, a exposição a substâncias
químicas, o ruído constante e a falta de ventilação adequada podem contribuir para problemas
de saúde física, como dores de cabeça, fadiga e distúrbios respiratórios. Além disso, a
ergonomia inadequada no local de trabalho pode aumentar o risco de lesões
musculoesqueléticas, resultando em desconforto físico e incapacidade de realizar as tarefas
com eficiência. No entanto, investir em infraestrutura adequada e medidas de segurança pode
minimizar esses riscos e melhorar significativamente a qualidade de vida dos profissionais.
Outro aspecto importante a ser considerado é o ambiente psicossocial do trabalho, que
inclui a cultura organizacional, o relacionamento com colegas e superiores, e o apoio
10

emocional disponível. Um ambiente de trabalho estressante, marcado por conflitos


interpessoais, falta de reconhecimento e comunicação deficiente, pode ter um impacto
negativo na saúde mental e emocional dos profissionais de enfermagem. Isso pode levar a
sintomas de estresse, ansiedade e depressão, afetando não apenas o bem-estar individual, mas
também a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes. No entanto, promover uma cultura
de apoio, comunicação aberta e reconhecimento do trabalho dos profissionais pode melhorar
significativamente a qualidade de vida no trabalho e promover um ambiente mais saudável e
colaborativo.
Jones (2018) revela que,

Uma pesquisa realizada no Canadá com enfermeiros de diferentes áreas de atuação


concluiu que um ambiente de trabalho positivo, caracterizado por relações
interpessoais saudáveis, comunicação aberta e valorização profissional, estava
associado a um maior nível de satisfação no trabalho, menor índice de absenteísmo e
melhor qualidade de vida (JONES, 2018 p. 222-228).

Além dos aspectos físicos e psicossociais, a carga horária e a organização do trabalho


também desempenham um papel crucial na qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem. Turnos longos e irregulares, falta de tempo para descanso adequado e pressão
por produtividade podem contribuir para a fadiga, o esgotamento e a falta de equilíbrio entre
vida pessoal e profissional. Isso pode afetar negativamente a saúde física, mental e emocional

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dos profissionais, levando a uma diminuição da satisfação no trabalho e um aumento do risco


de erros e acidentes. No entanto, políticas que promovam uma distribuição equitativa da carga
horária, pausas regulares e apoio para lidar com o estresse podem ajudar a mitigar esses
efeitos adversos e melhorar a qualidade de vida dos profissionais.
Apesar dos desafios associados às condições de trabalho na enfermagem, é importante
reconhecer os benefícios de investir na melhoria dessas condições. Profissionais de
enfermagem que trabalham em ambientes saudáveis e sustentáveis tendem a ser mais
engajados, produtivos e comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade. Além
disso, melhores condições de trabalho podem contribuir para a retenção de talentos na
profissão, reduzindo a rotatividade e os custos associados à contratação e treinamento de
novos profissionais. Isso não só beneficia os profissionais individualmente, mas também
melhora os resultados de saúde dos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um
todo.
Portanto, conclui-se que as condições de trabalho exercem uma influência substancial
11

na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, afetando diversos aspectos de sua


saúde e bem-estar. Ao considerar os impactos físicos, psicossociais e organizacionais do
ambiente laboral, fica claro que a promoção de melhores condições não apenas beneficia os
profissionais individualmente, mas também repercute positivamente na qualidade dos
cuidados de saúde oferecidos e na sociedade como um todo.

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-PANDEMIA


DE COVID-19

A Qualidade de Vida dos Profissionais da Saúde no Pós-Pandemia de COVID-19


emerge como uma temática de extrema relevância e complexidade, demandando uma análise
detalhada dos desafios e das perspectivas que se apresentam para esses profissionais. Para
SANTOS et al,. (2023), "A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde
mental e no bem-estar dos profissionais de saúde, com prevalências elevadas de sintomas de
ansiedade, depressão e estresse pós-traumático (TEPT)."
A pandemia trouxe à tona uma série de questões que afetam diretamente o bem-estar e
a qualidade de vida dos trabalhadores da saúde, que enfrentaram condições de trabalho
extremamente desafiadoras durante esse período. Esses desafios variam desde o aumento da
carga de trabalho e da exposição ao risco de infecção até questões relacionadas à saúde mental
e ao esgotamento profissional.
De acordo com CHIE et al., (2022),

Os profissionais da linha de frente, em particular, experimentaram altos níveis de


burnout, exaustão emocional e despersonalização, o que pode levar ao absenteísmo,
rotatividade de funcionários e comprometimento da qualidade do cuidado (CHIE et
al., 2022)

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Um dos principais desafios enfrentados pelos profissionais da saúde no pós-pandemia


diz respeito à exaustão física e emocional resultante do longo período de enfrentamento da
crise sanitária. Durante a pandemia, muitos profissionais foram submetidos a jornadas de
trabalho intensas, frequentemente sem pausas adequadas para descanso, o que pode ter
impactos significativos na sua qualidade de vida. Além disso, a constante exposição ao
sofrimento e à morte de pacientes, aliada à pressão por resultados e à escassez de recursos,
12

contribui para o aumento do estresse e da ansiedade entre esses trabalhadores.


No entanto, é importante ressaltar que o reconhecimento e a valorização do trabalho
dos profissionais da saúde durante a pandemia também trouxeram alguns benefícios. Como
argumenta HODGES et al., (2020), "O reconhecimento do valor do trabalho dos profissionais
da saúde e a criação de um ambiente de trabalho positivo e solidário são essenciais para
promover a resiliência e o bem-estar desses profissionais no longo prazo." Muitos desses
profissionais experimentaram uma sensação de propósito e gratificação ao contribuir para o
enfrentamento da crise e salvar vidas. Esse sentimento de realização profissional pode ter um
impacto positivo na qualidade de vida, mesmo diante das adversidades enfrentadas.
Outro aspecto relevante a considerar são as mudanças nas condições de trabalho e nas
relações interpessoais no ambiente hospitalar decorrentes da pandemia. O distanciamento
físico, o uso de EPIs e as restrições de contato social podem afetar a dinâmica das equipes de
saúde e a qualidade do suporte social disponível para os profissionais. A falta de interação
social e o isolamento podem contribuir para sentimentos de solidão e desconexão,
prejudicando o bem-estar emocional dos trabalhadores da saúde.
No que tange às perspectivas para o futuro, é fundamental que políticas e estratégias
sejam implementadas para promover a saúde e o bem-estar desses profissionais no pós-
pandemia. É o que afirma DAVIDSON et al., (2021), "Investir na saúde e no bem-estar dos
profissionais da saúde é fundamental para garantir a qualidade e a sustentabilidade do sistema
de saúde como um todo." Isso inclui ações direcionadas para a prevenção e o manejo do
estresse ocupacional, o acesso a serviços de apoio psicológico e a promoção de um ambiente
de trabalho saudável e solidário. Além disso, investimentos em capacitação e treinamento
podem contribuir para o fortalecimento da resiliência e do enfrentamento das adversidades
entre os profissionais da saúde.
O impacto dessa pesquisa para a sociedade como um todo é significativo, uma vez que
a qualidade de vida dos profissionais da saúde está intrinsecamente relacionada à qualidade
dos serviços de saúde prestados à população. Profissionais saudáveis e motivados são capazes
de oferecer um cuidado mais eficaz e humanizado aos pacientes, contribuindo para a melhoria
dos índices de saúde e bem-estar da comunidade. Portanto, investir na qualidade de vida
desses profissionais não apenas beneficia individualmente esses trabalhadores, mas também
repercute positivamente na sociedade como um todo, promovendo um sistema de saúde mais
resiliente e sustentável.
13

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5 HIPÓTESES

No âmbito do projeto de pesquisa "Fatores Interferentes Para a Qualidade de Vida dos


Profissionais de Enfermagem", desenvolvemos hipóteses que direcionam nossas expectativas
em relação aos possíveis desdobramentos do estudo.
Uma das hipóteses centrais é que a redução da carga de trabalho dos profissionais de
enfermagem resultará em uma melhoria significativa na qualidade de vida desses
profissionais. Acreditamos que a diminuição da sobrecarga de trabalho permitirá uma melhor
gestão do tempo e dos recursos físicos e mentais, contribuindo para uma redução do estresse e
da exaustão, e consequentemente, para uma melhora no bem-estar geral dos profissionais.
Outra hipótese é que a implementação de programas de suporte psicológico e
emocional voltados para os profissionais de enfermagem terá um impacto positivo na
qualidade de vida desses profissionais. Esperamos que o acesso a recursos e serviços que
promovam o autocuidado, o desenvolvimento pessoal e a resiliência emocional auxilie os
profissionais no enfrentamento dos desafios do ambiente de trabalho, resultando em uma
melhoria significativa na qualidade de vida.
Além disso, hipotetizamos que a oferta de oportunidades de capacitação e
desenvolvimento profissional para os profissionais de enfermagem contribuirá para uma
maior satisfação no trabalho e uma melhor qualidade de vida. Acreditamos que o acesso a
programas de educação continuada, treinamentos específicos e oportunidades de progressão
na carreira promoverá o engajamento e a motivação dos profissionais, influenciando
positivamente sua percepção de qualidade de vida.
Durante a condução da pesquisa, realizaremos análises e avaliações para verificar a
validade dessas hipóteses, buscando evidências que possam confirmar ou refutar nossas
expectativas. A partir desses resultados, poderemos contribuir não apenas para uma
compreensão mais profunda dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, mas também para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem a
promoção de ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis para esses profissionais.
14

6 METODOLOGIA

Para atender aos objetivos propostos no estudo "Fatores Interferentes Para a Qualidade
de Vida dos Profissionais de Enfermagem", será adotada uma abordagem metodológica
centrada exclusivamente na pesquisa qualitativa. Esta escolha metodológica se justifica pela
natureza exploratória e descritiva do estudo, que busca compreender de forma aprofundada as
experiências, percepções e vivências dos profissionais de enfermagem em relação aos fatores
que influenciam sua qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Inicialmente, será realizada uma revisão da literatura qualitativa para identificar
estudos anteriores que abordem os aspectos subjetivos e contextualizados da qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Essa revisão será fundamental para embasar
teoricamente o estudo e fornecer um contexto para a análise dos dados qualitativos coletados.
A coleta de dados será realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com
profissionais de enfermagem atuantes em diferentes contextos de trabalho. As entrevistas

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serão guiadas por um roteiro previamente elaborado, abordando temas como condições de
trabalho, relacionamentos interpessoais, reconhecimento profissional, equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, entre outros aspectos relevantes para a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem.
Além das entrevistas, serão realizadas observações participantes, permitindo aos
pesquisadores uma imersão no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem e uma
compreensão mais contextualizada das questões abordadas nas entrevistas.
A análise dos dados qualitativos será realizada de forma indutiva e interpretativa,
utilizando técnicas como a análise de conteúdo. As entrevistas serão transcritas na íntegra e
codificadas de acordo com temas e categorias emergentes, permitindo a identificação de
padrões, tendências e insights relevantes sobre os fatores que interferem na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem.
Por fim, os resultados da pesquisa serão apresentados de forma descritiva e
interpretativa, destacando as principais conclusões e insights obtidos a partir da análise dos
dados qualitativos. Esses resultados serão utilizados para fornecer uma compreensão mais
profunda e holística dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem, contribuindo assim para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem
promover o bem-estar desses profissionais.
15

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADE JUL AGO SET OUT NOV DEZ


PESQUISA
BIBLIOGRAFICA
X
REVISÃO
LITERATURA
XX
ESCRITA DO
ARTIGO CIENTÍFICO
XXX
REVISÃO E
CORREÇÃO
X
REDAÇÃO FINAL X
BANCA X
16

8 ORÇAMENTO

Atividade Descrição Valor Unitário Quantidade Total (R$)

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Material de
consumo
Papel A4 R$ 19,90 2 R$ 39,80
Canetas
esferográficas
R$ 1,50 10 R$ 15,00
Bloco de
anotações
R$ 13,00 4 R$ 56,00
Material
Permanente
Computador R$ 3250,00 1 R$ 3250,00
Impressora R$ 980,00 1 R$ 980,00

TOTAL: R$ 4.340,80
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CHIE, A., et al. Mental health and well-being of healthcare workers during the COVID-
19 pandemic: A systematic review and meta-analysis. JAMA Psychiatry, 79(2), 181-191,
2022.

DAVIDSON, J. E., et al. Investing in healthcare worker well-being is an investment in


global health security. BMJ Global Health, 6(12), e015232, 2021.

GONÇALVES, M. J., et al. Associação entre a qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de saúde e a satisfação dos pacientes com o cuidado recebido. Revista de
Saúde Pública, 47(6), 967-974, 2013.

HODGES, B. D., et al. Supporting the mental health of healthcare workers during
COVID-19: A call for action. BMJ, 368, m1281, 2020.

JONES, C. A., et al. Qualitative exploration of nurses' experiences with workplace stress,
burnout, and emotional support. Journal of Nursing Care, 33(4), 222-228, 2018. Disponível
em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10801579/. Acesso em: 21 abr. 2024.
LEITE, D. C., et al. Qualidade de vida no trabalho, burnout e segurança do paciente em
um hospital geral. Revista Brasileira de Enfermagem, 67(5), 686-693, 2014.

MITCHELL, A. J., et al. The impact of precarious work conditions on the mental health
of nurses. International Journal of Nursing Studies, 78, 12-20, 2018.

MARQUES, R. S., et al. A qualidade de vida no trabalho dos profissionais de


enfermagem. 2015. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ean/a/zCPKch9Dt8wntrrQh9BTkRb/. Acesso em: 16 abr. 2024.

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MIKKELSEN, A., et al. The influence of cultural, social and economic context on nurse
quality of work life: A qualitative meta-synthesis. International Journal of Nursing Studies,
51(10), 1324-1336, 2014.

OLIVEIRA, R. S., et al. Fatores associados à qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de enfermagem de hospitais públicos. 2021. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/374602797_FATORES_ASSOCIADOS_A_QUALI
DADE_DE_VIDA_NO_TRABALHO_DE_PROFISSIONAIS_DA_SAUDE_DA_ATENCA
O_PRIMARIA_A_SAUDE, Acesso em: 19 abr. 2021.

PINHEIRO, C. R., et al. Fatores associados à qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de enfermagem. Revista de Gestão em Sistemas de Saúde, 5(1), 225-244,
2016.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Quality of work life for health workers: A


framework for action. Geneva: WHO. 2010.

SANTOS, G. B., et al. Impacto da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos


profissionais da saúde no Brasil. Revista Brasileira de Psiquiatria, 45(2), 120-127, 2023.
SCOTT, C. The multifaceted determinants of nurse quality of work life. Journal of
Nursing Management, 24(1), 12-23, 2016.

SILVA, I. C. P., et al. Impacto das condições de trabalho na qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem em um hospital público brasileiro. Revista Brasileira de
Enfermagem, 73(5), 800-808, 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/79F9GyjDjM33tmpmP5stTjb/?lang=pt. Acesso em: 21 abr.
2024.

SILVA, M. A. C., et al. Qualidade de vida no trabalho e saúde mental dos profissionais
da atenção primária à saúde: Uma revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de
Saúde Mental, 43(6), 815-826, 2020.

SOUZA, K. F. DOS S., et al. Qualidade de vida no trabalho dos profissionais de


enfermagem: revisão integrativa da literatura. 2023. Disponível em:
https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/419. Acesso em: 15
abr. 2023.

ANEXOS
ANEXO A ? CARTA DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

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=================================================================================
Arquivo 1: FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
Arquivo 2: https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2024/05/01/nao-quero-ser-chefe-nao-vale-a-
pena-os-brasileiros-que-querem-mais-equilibrio-entre-trabalho-e-vida-pessoal.ghtml (10121 termos)
Termos comuns: 29
Similaridade: 0,21%
O texto abaixo é o conteúdo do documento FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE
VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://g1.globo.com/trabalho-e-
carreira/noticia/2024/05/01/nao-quero-ser-chefe-nao-vale-a-pena-os-brasileiros-que-querem-mais-
equilibrio-entre-trabalho-e-vida-pessoal.ghtml (10121 termos)

=================================================================================
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU ?
UNINASSAU CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK


ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA

FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS


PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

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FORTALEZA - CE
2024
BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK
ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA
FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Projeto de Pesquisa apresentado à Disciplina


deTrabalho de Conclusão de Curso I (TCC-
I)) do Centro Universitário Maurício de
Nassau ? UNINASSAU Fortaleza, Sede
Parangaba, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem.

Orientador: Profa. Dra. Juliana Mineu

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FORTALEZA - CE
2024
SUMÁRIO
1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA. ........................................................... 03
2 JUSTIFICATIVA. ...................................................................................................... 04
3 OBJETIVOS. .............................................................................................................. 06
3.1 Objetivo geral .................................................................................................... 06
3.2 Objetivos específicos. ........................................................................................ 06
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 07
4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ........................................................ 07
4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE
VIDA ...................................................................................................................
09

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-


PANDEMIA DE COVID-19 ............................................................................ 11
5 HIPÓTESES ................................................................................................................ 13
6 METODOLOGIA ....................................................................................................... 14
7 CRONOGRAMA. ....................................................................................................... 15
8 ORÇAMENTO ........................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3

1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA

Na contemporaneidade, a área da Saúde tem sido objeto de crescente interesse e


investigação devido à sua importância para o bem-estar individual e coletivo. Neste contexto,
o presente trabalho de conclusão de curso (TCC) visa explorar o tema da "Qualidade de Vida
dos Profissionais de Enfermagem", uma questão de extrema relevância no campo da saúde
pública e no ambiente hospitalar.
A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem não apenas afeta diretamente o
seu bem-estar pessoal, mas também tem implicações significativas na qualidade dos cuidados
prestados aos pacientes. Como observado por Pinheiro et al. (2016), "fatores associados à
qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem" desempenham um papel
crucial na satisfação no trabalho e na prestação de cuidados de saúde eficazes.
Neste contexto, este estudo tem como objetivo principal analisar os fatores que
interferem na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem e suas repercussões no
contexto hospitalar brasileiro. Através de uma abordagem interdisciplinar, este TCC pretende
examinar diferentes aspectos, como condições de trabalho, carga horária, relações
interpessoais e reconhecimento profissional, e como esses fatores impactam a qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.

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O trabalho será estruturado em cinco principais seções: introdução, revisão de


literatura, metodologia, resultados e discussão, e considerações finais. Por meio de uma
revisão abrangente da literatura, serão analisados estudos relevantes, como os de Marques et
al. (2015), Souza et al. (2023), e Oliveira et al. (2021), para embasar teoricamente a pesquisa.
A análise dos dados será realizada utilizando métodos qualitativos e quantitativos, a
fim de identificar padrões e tendências relacionadas aos fatores interferentes na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Ao final, este estudo pretende contribuir para uma
melhor compreensão desses aspectos e fornecer insights que possam subsidiar políticas e
práticas voltadas para a melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida desses
profissionais tão fundamentais para o sistema de saúde.
4

2 JUSTIFICATIVA

A justificativa para este projeto de pesquisa sobre os determinantes da qualidade de


vida dos profissionais de enfermagem se baseia na necessidade de compreender e abordar os
fatores que influenciam o bem-estar físico, mental, emocional e social desses profissionais no
contexto da saúde. Como apresentado nos textos analisados, a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é crucial não apenas para o próprio bem-estar desses
profissionais, mas também para a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e para a
eficiência do sistema de saúde como um todo.
De acordo com Silva et al. (2020),

A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais da saúde da


atenção primária à saúde (APS) é um tema de crescente importância,
devido ao impacto direto que essa variável tem na saúde e no bem-
estar desses profissionais, na qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes e na eficiência do sistema de saúde como um todo (SILVA
et al., 2020).

A análise multifacetada realizada nos textos revela que diversos determinantes


influenciam a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, destacando-se o ambiente
de trabalho, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a remuneração e os benefícios, além
de fatores culturais, sociais e econômicos. Por exemplo, as condições físicas e psicossociais
do ambiente laboral, como carga horária, relacionamento interpessoal, segurança no trabalho
e reconhecimento profissional, exercem um impacto direto na saúde e no bem-estar dos
profissionais.
Diante desse contexto, justifica-se a necessidade de investigar mais profundamente
esses determinantes, buscando identificar estratégias eficazes para promover a melhoria da
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Compreender como esses fatores
interagem e influenciam a qualidade de vida dos profissionais é essencial para desenvolver
intervenções e políticas que promovam ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis.

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Ao investir na melhoria da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, espera-


se não apenas beneficiar diretamente esses profissionais, reduzindo o estresse, a fadiga e a
insatisfação no trabalho, mas também melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes. Como afirma GONÇALVES et al., (2013), "Pacientes atendidos por profissionais
com baixa QVT podem ter uma experiência de cuidado menos positiva, o que pode levar à
5

insatisfação e à busca por outros serviços de saúde."


Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais engajados, produtivos e
comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade, o que pode resultar em melhores
resultados de saúde e uma experiência de cuidado mais positiva para os pacientes.
Portanto, este projeto de pesquisa visa contribuir para o avanço do conhecimento sobre
os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, fornecendo
evidências para embasar políticas e práticas que promovam ambientes de trabalho mais
saudáveis e sustentáveis. Ao compreender e abordar os fatores que influenciam o bem-estar
dos profissionais de enfermagem, podemos não apenas melhorar a qualidade de vida desses
profissionais, mas também promover uma sociedade mais saudável e resiliente como um todo.
6

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Investigar os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem,


visando compreender como diferentes fatores influenciam o bem-estar físico, mental,
emocional e social desses profissionais no contexto da saúde.

3.2 Específicos

? Analisar o impacto do ambiente de trabalho, incluindo carga horária, relacionamento


interpessoal, segurança no trabalho e reconhecimento profissional, na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
? Investigar os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem no equilíbrio
entre vida pessoal e profissional.
? Avaliar o papel da remuneração, dos benefícios e das oportunidades de avanço na
carreira na satisfação e no bem-estar dos profissionais de enfermagem.
7

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE


ENFERMAGEM

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A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem é um tema de extrema


relevância no contexto da saúde, visto que esses profissionais desempenham um papel
fundamental na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação dos pacientes. KOZLOWSKI
et al., (2019), acredita que, "A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais de
enfermagem é essencial para garantir o bem-estar desses profissionais, a qualidade dos
cuidados prestados aos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um todo." O termo
"qualidade de vida" refere-se à percepção subjetiva do bem-estar físico, mental, emocional e
social de um indivíduo, e compreender seus determinantes entre os profissionais de
enfermagem é crucial para promover ambientes de trabalho saudáveis e sustentáveis.
De acordo com Scott et al., (2016),

Os determinantes da QVT dos profissionais de enfermagem são multifacetados e


incluem fatores relacionados ao ambiente de trabalho, ao equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, à remuneração e benefícios, e ao contexto cultural, social e
econômico (SCOTT et al, 2016).

Um dos principais determinantes da qualidade de vida dos profissionais de


enfermagem é o ambiente de trabalho. Este inclui fatores como a carga de trabalho, o apoio da
equipe, a segurança no ambiente de trabalho, e a disponibilidade de recursos adequados para
desempenhar as tarefas. Por exemplo, uma carga de trabalho excessiva pode levar à fadiga,
estresse e exaustão, afetando negativamente tanto a saúde física quanto mental dos
profissionais. Da mesma forma, um ambiente de trabalho onde não há suporte da equipe ou
onde a segurança é negligenciada pode aumentar o risco de erros e acidentes, contribuindo
para um ambiente de trabalho menos satisfatório.
Além do ambiente de trabalho, outro determinante importante da qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Muitas
vezes, esses profissionais enfrentam desafios para conciliar as demandas do trabalho com as
responsabilidades familiares e pessoais. Como afirma MITCHELL et al., (2018), "Condições
precárias de trabalho, como carga de trabalho excessiva, falta de recursos e ambiente físico
inadequado, podem levar ao estresse, burnout e outros problemas de saúde mental entre os
8

profissionais de enfermagem."
Longas horas de trabalho, turnos irregulares e falta de flexibilidade podem dificultar a
participação em atividades fora do trabalho, prejudicando o bem-estar geral e a satisfação com
a vida. LEITE et al,. (2014) afirma que "Profissionais com baixa QVT podem estar mais
propensos a cometer erros médicos, o que pode colocar em risco a segurança dos pacientes."
A remuneração e os benefícios também desempenham um papel significativo na
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Salários inadequados, falta de benefícios
como plano de saúde e seguro de vida, e poucas oportunidades de avanço na carreira podem
levar à insatisfação e desmotivação no trabalho. Isso pode resultar em uma diminuição do
comprometimento com o trabalho e até mesmo na saída da profissão, o que tem

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consequências negativas tanto para os profissionais quanto para o sistema de saúde como um
todo.
No entanto, é importante reconhecer que os determinantes da qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem também podem variar de acordo com o contexto cultural, social
e econômico. É o que argumenta MIKKELSEN et al,. (2014), "É importante considerar o
contexto cultural, social e econômico ao desenvolver e implementar políticas e intervenções
para melhorar a QVT dos profissionais de enfermagem."
Por exemplo, em países em desenvolvimento, os desafios podem incluir a falta de
recursos e infraestrutura adequados, bem como questões de violência no local de trabalho. Por
outro lado, em países desenvolvidos, os desafios podem estar relacionados à pressão por
produtividade, burocracia excessiva e falta de autonomia no trabalho.
Apesar dos desafios, melhorar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem
traz uma série de benefícios tanto para os profissionais quanto para a sociedade como um
todo. Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais produtivos, engajados e comprometidos
com a prestação de cuidados de saúde de qualidade. Além disso, ambientes de trabalho
saudáveis podem ajudar a atrair e reter talentos na profissão, reduzindo a rotatividade e os
custos associados à contratação e treinamento de novos profissionais. Isso, por sua vez,
contribui para a melhoria dos resultados de saúde dos pacientes e para a eficiência do sistema
de saúde como um todo.
Em suma, compreender e abordar os determinantes da qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é essencial para promover ambientes de trabalho saudáveis e
sustentáveis, garantindo o bem-estar dos profissionais e a qualidade dos cuidados prestados
aos pacientes. Segundo a WORLD HEALTH ORGANIZATION, (2010), ?A baixa QVT dos
profissionais de enfermagem pode levar a uma série de consequências negativas, como
9

absenteísmo, presenteísmo, turnover, erros médicos e insatisfação dos pacientes." Investir na


melhoria desses determinantes não só beneficia os profissionais de enfermagem
individualmente, mas também contribui para uma sociedade mais saudável e resiliente como
um todo.

4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE VIDA

As condições de trabalho exercem uma influência significativa na qualidade de vida


dos profissionais em diversos setores, e na área da saúde, especificamente na enfermagem,
essa relação é particularmente crucial. A qualidade de vida no trabalho é afetada por uma
série de fatores, que vão desde o ambiente físico e psicossocial até aspectos relacionados à
carga horária, remuneração e suporte institucional. Esta análise abrangente busca explorar
como esses diferentes elementos interagem e impactam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, examinando tanto os benefícios quanto os desafios associados a essas
condições.

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De acordo com Silva (2020),

Um estudo realizado com enfermeiros em um hospital público brasileiro constatou


que a exposição a produtos químicos e ruídos excessivos estava associada a um
maior risco de dores de cabeça, fadiga e problemas respiratórios entre os
profissionais. Além disso, a falta de ergonomia adequada nas estações de trabalho
foi relacionada ao aumento da incidência de lesões musculoesqueléticas (SILVA,
2020, p. 800-808)

Uma das principais áreas de impacto das condições de trabalho na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o ambiente físico. Por exemplo, a exposição a substâncias
químicas, o ruído constante e a falta de ventilação adequada podem contribuir para problemas
de saúde física, como dores de cabeça, fadiga e distúrbios respiratórios. Além disso, a
ergonomia inadequada no local de trabalho pode aumentar o risco de lesões
musculoesqueléticas, resultando em desconforto físico e incapacidade de realizar as tarefas
com eficiência. No entanto, investir em infraestrutura adequada e medidas de segurança pode
minimizar esses riscos e melhorar significativamente a qualidade de vida dos profissionais.
Outro aspecto importante a ser considerado é o ambiente psicossocial do trabalho, que
inclui a cultura organizacional, o relacionamento com colegas e superiores, e o apoio
10

emocional disponível. Um ambiente de trabalho estressante, marcado por conflitos


interpessoais, falta de reconhecimento e comunicação deficiente, pode ter um impacto
negativo na saúde mental e emocional dos profissionais de enfermagem. Isso pode levar a
sintomas de estresse, ansiedade e depressão, afetando não apenas o bem-estar individual, mas
também a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes. No entanto, promover uma cultura
de apoio, comunicação aberta e reconhecimento do trabalho dos profissionais pode melhorar
significativamente a qualidade de vida no trabalho e promover um ambiente mais saudável e
colaborativo.
Jones (2018) revela que,

Uma pesquisa realizada no Canadá com enfermeiros de diferentes áreas de atuação


concluiu que um ambiente de trabalho positivo, caracterizado por relações
interpessoais saudáveis, comunicação aberta e valorização profissional, estava
associado a um maior nível de satisfação no trabalho, menor índice de absenteísmo e
melhor qualidade de vida (JONES, 2018 p. 222-228).

Além dos aspectos físicos e psicossociais, a carga horária e a organização do trabalho


também desempenham um papel crucial na qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem. Turnos longos e irregulares, falta de tempo para descanso adequado e pressão

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por produtividade podem contribuir para a fadiga, o esgotamento e a falta de equilíbrio entre
vida pessoal e profissional. Isso pode afetar negativamente a saúde física, mental e emocional
dos profissionais, levando a uma diminuição da satisfação no trabalho e um aumento do risco
de erros e acidentes. No entanto, políticas que promovam uma distribuição equitativa da carga
horária, pausas regulares e apoio para lidar com o estresse podem ajudar a mitigar esses
efeitos adversos e melhorar a qualidade de vida dos profissionais.
Apesar dos desafios associados às condições de trabalho na enfermagem, é importante
reconhecer os benefícios de investir na melhoria dessas condições. Profissionais de
enfermagem que trabalham em ambientes saudáveis e sustentáveis tendem a ser mais
engajados, produtivos e comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade. Além
disso, melhores condições de trabalho podem contribuir para a retenção de talentos na
profissão, reduzindo a rotatividade e os custos associados à contratação e treinamento de
novos profissionais. Isso não só beneficia os profissionais individualmente, mas também
melhora os resultados de saúde dos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um
todo.
Portanto, conclui-se que as condições de trabalho exercem uma influência substancial
11

na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, afetando diversos aspectos de sua


saúde e bem-estar. Ao considerar os impactos físicos, psicossociais e organizacionais do
ambiente laboral, fica claro que a promoção de melhores condições não apenas beneficia os
profissionais individualmente, mas também repercute positivamente na qualidade dos
cuidados de saúde oferecidos e na sociedade como um todo.

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-PANDEMIA


DE COVID-19

A Qualidade de Vida dos Profissionais da Saúde no Pós-Pandemia de COVID-19


emerge como uma temática de extrema relevância e complexidade, demandando uma análise
detalhada dos desafios e das perspectivas que se apresentam para esses profissionais. Para
SANTOS et al,. (2023), "A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde
mental e no bem-estar dos profissionais de saúde, com prevalências elevadas de sintomas de
ansiedade, depressão e estresse pós-traumático (TEPT)."
A pandemia trouxe à tona uma série de questões que afetam diretamente o bem-estar e
a qualidade de vida dos trabalhadores da saúde, que enfrentaram condições de trabalho
extremamente desafiadoras durante esse período. Esses desafios variam desde o aumento da
carga de trabalho e da exposição ao risco de infecção até questões relacionadas à saúde mental
e ao esgotamento profissional.
De acordo com CHIE et al., (2022),

Os profissionais da linha de frente, em particular, experimentaram altos níveis de


burnout, exaustão emocional e despersonalização, o que pode levar ao absenteísmo,
rotatividade de funcionários e comprometimento da qualidade do cuidado (CHIE et

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al., 2022)

Um dos principais desafios enfrentados pelos profissionais da saúde no pós-pandemia


diz respeito à exaustão física e emocional resultante do longo período de enfrentamento da
crise sanitária. Durante a pandemia, muitos profissionais foram submetidos a jornadas de
trabalho intensas, frequentemente sem pausas adequadas para descanso, o que pode ter
impactos significativos na sua qualidade de vida. Além disso, a constante exposição ao
sofrimento e à morte de pacientes, aliada à pressão por resultados e à escassez de recursos,
12

contribui para o aumento do estresse e da ansiedade entre esses trabalhadores.


No entanto, é importante ressaltar que o reconhecimento e a valorização do trabalho
dos profissionais da saúde durante a pandemia também trouxeram alguns benefícios. Como
argumenta HODGES et al., (2020), "O reconhecimento do valor do trabalho dos profissionais
da saúde e a criação de um ambiente de trabalho positivo e solidário são essenciais para
promover a resiliência e o bem-estar desses profissionais no longo prazo." Muitos desses
profissionais experimentaram uma sensação de propósito e gratificação ao contribuir para o
enfrentamento da crise e salvar vidas. Esse sentimento de realização profissional pode ter um
impacto positivo na qualidade de vida, mesmo diante das adversidades enfrentadas.
Outro aspecto relevante a considerar são as mudanças nas condições de trabalho e nas
relações interpessoais no ambiente hospitalar decorrentes da pandemia. O distanciamento
físico, o uso de EPIs e as restrições de contato social podem afetar a dinâmica das equipes de
saúde e a qualidade do suporte social disponível para os profissionais. A falta de interação
social e o isolamento podem contribuir para sentimentos de solidão e desconexão,
prejudicando o bem-estar emocional dos trabalhadores da saúde.
No que tange às perspectivas para o futuro, é fundamental que políticas e estratégias
sejam implementadas para promover a saúde e o bem-estar desses profissionais no pós-
pandemia. É o que afirma DAVIDSON et al., (2021), "Investir na saúde e no bem-estar dos
profissionais da saúde é fundamental para garantir a qualidade e a sustentabilidade do sistema
de saúde como um todo." Isso inclui ações direcionadas para a prevenção e o manejo do
estresse ocupacional, o acesso a serviços de apoio psicológico e a promoção de um ambiente
de trabalho saudável e solidário. Além disso, investimentos em capacitação e treinamento
podem contribuir para o fortalecimento da resiliência e do enfrentamento das adversidades
entre os profissionais da saúde.
O impacto dessa pesquisa para a sociedade como um todo é significativo, uma vez que
a qualidade de vida dos profissionais da saúde está intrinsecamente relacionada à qualidade
dos serviços de saúde prestados à população. Profissionais saudáveis e motivados são capazes
de oferecer um cuidado mais eficaz e humanizado aos pacientes, contribuindo para a melhoria
dos índices de saúde e bem-estar da comunidade. Portanto, investir na qualidade de vida
desses profissionais não apenas beneficia individualmente esses trabalhadores, mas também
repercute positivamente na sociedade como um todo, promovendo um sistema de saúde mais
resiliente e sustentável.

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13

5 HIPÓTESES

No âmbito do projeto de pesquisa "Fatores Interferentes Para a Qualidade de Vida dos


Profissionais de Enfermagem", desenvolvemos hipóteses que direcionam nossas expectativas
em relação aos possíveis desdobramentos do estudo.
Uma das hipóteses centrais é que a redução da carga de trabalho dos profissionais de
enfermagem resultará em uma melhoria significativa na qualidade de vida desses
profissionais. Acreditamos que a diminuição da sobrecarga de trabalho permitirá uma melhor
gestão do tempo e dos recursos físicos e mentais, contribuindo para uma redução do estresse e
da exaustão, e consequentemente, para uma melhora no bem-estar geral dos profissionais.
Outra hipótese é que a implementação de programas de suporte psicológico e
emocional voltados para os profissionais de enfermagem terá um impacto positivo na
qualidade de vida desses profissionais. Esperamos que o acesso a recursos e serviços que
promovam o autocuidado, o desenvolvimento pessoal e a resiliência emocional auxilie os
profissionais no enfrentamento dos desafios do ambiente de trabalho, resultando em uma
melhoria significativa na qualidade de vida.
Além disso, hipotetizamos que a oferta de oportunidades de capacitação e
desenvolvimento profissional para os profissionais de enfermagem contribuirá para uma
maior satisfação no trabalho e uma melhor qualidade de vida. Acreditamos que o acesso a
programas de educação continuada, treinamentos específicos e oportunidades de progressão
na carreira promoverá o engajamento e a motivação dos profissionais, influenciando
positivamente sua percepção de qualidade de vida.
Durante a condução da pesquisa, realizaremos análises e avaliações para verificar a
validade dessas hipóteses, buscando evidências que possam confirmar ou refutar nossas
expectativas. A partir desses resultados, poderemos contribuir não apenas para uma
compreensão mais profunda dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, mas também para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem a
promoção de ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis para esses profissionais.
14

6 METODOLOGIA

Para atender aos objetivos propostos no estudo "Fatores Interferentes Para a Qualidade
de Vida dos Profissionais de Enfermagem", será adotada uma abordagem metodológica
centrada exclusivamente na pesquisa qualitativa. Esta escolha metodológica se justifica pela
natureza exploratória e descritiva do estudo, que busca compreender de forma aprofundada as
experiências, percepções e vivências dos profissionais de enfermagem em relação aos fatores
que influenciam sua qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Inicialmente, será realizada uma revisão da literatura qualitativa para identificar
estudos anteriores que abordem os aspectos subjetivos e contextualizados da qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Essa revisão será fundamental para embasar
teoricamente o estudo e fornecer um contexto para a análise dos dados qualitativos coletados.

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A coleta de dados será realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com


profissionais de enfermagem atuantes em diferentes contextos de trabalho. As entrevistas
serão guiadas por um roteiro previamente elaborado, abordando temas como condições de
trabalho, relacionamentos interpessoais, reconhecimento profissional, equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, entre outros aspectos relevantes para a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem.
Além das entrevistas, serão realizadas observações participantes, permitindo aos
pesquisadores uma imersão no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem e uma
compreensão mais contextualizada das questões abordadas nas entrevistas.
A análise dos dados qualitativos será realizada de forma indutiva e interpretativa,
utilizando técnicas como a análise de conteúdo. As entrevistas serão transcritas na íntegra e
codificadas de acordo com temas e categorias emergentes, permitindo a identificação de
padrões, tendências e insights relevantes sobre os fatores que interferem na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem.
Por fim, os resultados da pesquisa serão apresentados de forma descritiva e
interpretativa, destacando as principais conclusões e insights obtidos a partir da análise dos
dados qualitativos. Esses resultados serão utilizados para fornecer uma compreensão mais
profunda e holística dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem, contribuindo assim para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem
promover o bem-estar desses profissionais.
15

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADE JUL AGO SET OUT NOV DEZ


PESQUISA
BIBLIOGRAFICA
X
REVISÃO
LITERATURA
XX
ESCRITA DO
ARTIGO CIENTÍFICO
XXX
REVISÃO E
CORREÇÃO
X
REDAÇÃO FINAL X
BANCA X
16

8 ORÇAMENTO

Atividade Descrição Valor Unitário Quantidade Total (R$)

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Material de
consumo
Papel A4 R$ 19,90 2 R$ 39,80
Canetas
esferográficas
R$ 1,50 10 R$ 15,00
Bloco de
anotações
R$ 13,00 4 R$ 56,00
Material
Permanente
Computador R$ 3250,00 1 R$ 3250,00
Impressora R$ 980,00 1 R$ 980,00

TOTAL: R$ 4.340,80
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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19 pandemic: A systematic review and meta-analysis. JAMA Psychiatry, 79(2), 181-191,
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MARQUES, R. S., et al. A qualidade de vida no trabalho dos profissionais de

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enfermagem. 2015. Disponível em:


https://www.scielo.br/j/ean/a/zCPKch9Dt8wntrrQh9BTkRb/. Acesso em: 16 abr. 2024.

MIKKELSEN, A., et al. The influence of cultural, social and economic context on nurse
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OLIVEIRA, R. S., et al. Fatores associados à qualidade de vida no trabalho dos


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SOUZA, K. F. DOS S., et al. Qualidade de vida no trabalho dos profissionais de


enfermagem: revisão integrativa da literatura. 2023. Disponível em:
https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/419. Acesso em: 15
abr. 2023.

ANEXOS
ANEXO A ? CARTA DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

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ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
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VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU ?
UNINASSAU CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK


ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA

FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS


PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

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FORTALEZA - CE
2024
BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK
ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA
FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Projeto de Pesquisa apresentado à Disciplina


deTrabalho de Conclusão de Curso I (TCC-
I)) do Centro Universitário Maurício de
Nassau ? UNINASSAU Fortaleza, Sede
Parangaba, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem.

Orientador: Profa. Dra. Juliana Mineu

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FORTALEZA - CE
2024
SUMÁRIO
1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA. ........................................................... 03
2 JUSTIFICATIVA. ...................................................................................................... 04
3 OBJETIVOS. .............................................................................................................. 06
3.1 Objetivo geral .................................................................................................... 06
3.2 Objetivos específicos. ........................................................................................ 06
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 07
4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ........................................................ 07
4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE
VIDA ...................................................................................................................
09

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-


PANDEMIA DE COVID-19 ............................................................................ 11
5 HIPÓTESES ................................................................................................................ 13
6 METODOLOGIA ....................................................................................................... 14
7 CRONOGRAMA. ....................................................................................................... 15
8 ORÇAMENTO ........................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3

1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA

Na contemporaneidade, a área da Saúde tem sido objeto de crescente interesse e


investigação devido à sua importância para o bem-estar individual e coletivo. Neste contexto,
o presente trabalho de conclusão de curso (TCC) visa explorar o tema da "Qualidade de Vida
dos Profissionais de Enfermagem", uma questão de extrema relevância no campo da saúde
pública e no ambiente hospitalar.
A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem não apenas afeta diretamente o
seu bem-estar pessoal, mas também tem implicações significativas na qualidade dos cuidados
prestados aos pacientes. Como observado por Pinheiro et al. (2016), "fatores associados à
qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem" desempenham um papel
crucial na satisfação no trabalho e na prestação de cuidados de saúde eficazes.
Neste contexto, este estudo tem como objetivo principal analisar os fatores que
interferem na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem e suas repercussões no
contexto hospitalar brasileiro. Através de uma abordagem interdisciplinar, este TCC pretende
examinar diferentes aspectos, como condições de trabalho, carga horária, relações
interpessoais e reconhecimento profissional, e como esses fatores impactam a qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
O trabalho será estruturado em cinco principais seções: introdução, revisão de
literatura, metodologia, resultados e discussão, e considerações finais. Por meio de uma

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revisão abrangente da literatura, serão analisados estudos relevantes, como os de Marques et


al. (2015), Souza et al. (2023), e Oliveira et al. (2021), para embasar teoricamente a pesquisa.
A análise dos dados será realizada utilizando métodos qualitativos e quantitativos, a
fim de identificar padrões e tendências relacionadas aos fatores interferentes na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Ao final, este estudo pretende contribuir para uma
melhor compreensão desses aspectos e fornecer insights que possam subsidiar políticas e
práticas voltadas para a melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida desses
profissionais tão fundamentais para o sistema de saúde.
4

2 JUSTIFICATIVA

A justificativa para este projeto de pesquisa sobre os determinantes da qualidade de


vida dos profissionais de enfermagem se baseia na necessidade de compreender e abordar os
fatores que influenciam o bem-estar físico, mental, emocional e social desses profissionais no
contexto da saúde. Como apresentado nos textos analisados, a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é crucial não apenas para o próprio bem-estar desses
profissionais, mas também para a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e para a
eficiência do sistema de saúde como um todo.
De acordo com Silva et al. (2020),

A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais da saúde da


atenção primária à saúde (APS) é um tema de crescente importância,
devido ao impacto direto que essa variável tem na saúde e no bem-
estar desses profissionais, na qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes e na eficiência do sistema de saúde como um todo (SILVA
et al., 2020).

A análise multifacetada realizada nos textos revela que diversos determinantes


influenciam a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, destacando-se o ambiente
de trabalho, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a remuneração e os benefícios, além
de fatores culturais, sociais e econômicos. Por exemplo, as condições físicas e psicossociais
do ambiente laboral, como carga horária, relacionamento interpessoal, segurança no trabalho
e reconhecimento profissional, exercem um impacto direto na saúde e no bem-estar dos
profissionais.
Diante desse contexto, justifica-se a necessidade de investigar mais profundamente
esses determinantes, buscando identificar estratégias eficazes para promover a melhoria da
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Compreender como esses fatores
interagem e influenciam a qualidade de vida dos profissionais é essencial para desenvolver
intervenções e políticas que promovam ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis.
Ao investir na melhoria da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, espera-
se não apenas beneficiar diretamente esses profissionais, reduzindo o estresse, a fadiga e a

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insatisfação no trabalho, mas também melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes. Como afirma GONÇALVES et al., (2013), "Pacientes atendidos por profissionais
com baixa QVT podem ter uma experiência de cuidado menos positiva, o que pode levar à
5

insatisfação e à busca por outros serviços de saúde."


Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais engajados, produtivos e
comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade, o que pode resultar em melhores
resultados de saúde e uma experiência de cuidado mais positiva para os pacientes.
Portanto, este projeto de pesquisa visa contribuir para o avanço do conhecimento sobre
os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, fornecendo
evidências para embasar políticas e práticas que promovam ambientes de trabalho mais
saudáveis e sustentáveis. Ao compreender e abordar os fatores que influenciam o bem-estar
dos profissionais de enfermagem, podemos não apenas melhorar a qualidade de vida desses
profissionais, mas também promover uma sociedade mais saudável e resiliente como um todo.
6

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Investigar os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem,


visando compreender como diferentes fatores influenciam o bem-estar físico, mental,
emocional e social desses profissionais no contexto da saúde.

3.2 Específicos

? Analisar o impacto do ambiente de trabalho, incluindo carga horária, relacionamento


interpessoal, segurança no trabalho e reconhecimento profissional, na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
? Investigar os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem no equilíbrio
entre vida pessoal e profissional.
? Avaliar o papel da remuneração, dos benefícios e das oportunidades de avanço na
carreira na satisfação e no bem-estar dos profissionais de enfermagem.
7

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE


ENFERMAGEM

A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem é um tema de extrema


relevância no contexto da saúde, visto que esses profissionais desempenham um papel

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fundamental na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação dos pacientes. KOZLOWSKI


et al., (2019), acredita que, "A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais de
enfermagem é essencial para garantir o bem-estar desses profissionais, a qualidade dos
cuidados prestados aos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um todo." O termo
"qualidade de vida" refere-se à percepção subjetiva do bem-estar físico, mental, emocional e
social de um indivíduo, e compreender seus determinantes entre os profissionais de
enfermagem é crucial para promover ambientes de trabalho saudáveis e sustentáveis.
De acordo com Scott et al., (2016),

Os determinantes da QVT dos profissionais de enfermagem são multifacetados e


incluem fatores relacionados ao ambiente de trabalho, ao equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, à remuneração e benefícios, e ao contexto cultural, social e
econômico (SCOTT et al, 2016).

Um dos principais determinantes da qualidade de vida dos profissionais de


enfermagem é o ambiente de trabalho. Este inclui fatores como a carga de trabalho, o apoio da
equipe, a segurança no ambiente de trabalho, e a disponibilidade de recursos adequados para
desempenhar as tarefas. Por exemplo, uma carga de trabalho excessiva pode levar à fadiga,
estresse e exaustão, afetando negativamente tanto a saúde física quanto mental dos
profissionais. Da mesma forma, um ambiente de trabalho onde não há suporte da equipe ou
onde a segurança é negligenciada pode aumentar o risco de erros e acidentes, contribuindo
para um ambiente de trabalho menos satisfatório.
Além do ambiente de trabalho, outro determinante importante da qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Muitas
vezes, esses profissionais enfrentam desafios para conciliar as demandas do trabalho com as
responsabilidades familiares e pessoais. Como afirma MITCHELL et al., (2018), "Condições
precárias de trabalho, como carga de trabalho excessiva, falta de recursos e ambiente físico
inadequado, podem levar ao estresse, burnout e outros problemas de saúde mental entre os
8

profissionais de enfermagem."
Longas horas de trabalho, turnos irregulares e falta de flexibilidade podem dificultar a
participação em atividades fora do trabalho, prejudicando o bem-estar geral e a satisfação com
a vida. LEITE et al,. (2014) afirma que "Profissionais com baixa QVT podem estar mais
propensos a cometer erros médicos, o que pode colocar em risco a segurança dos pacientes."
A remuneração e os benefícios também desempenham um papel significativo na
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Salários inadequados, falta de benefícios
como plano de saúde e seguro de vida, e poucas oportunidades de avanço na carreira podem
levar à insatisfação e desmotivação no trabalho. Isso pode resultar em uma diminuição do
comprometimento com o trabalho e até mesmo na saída da profissão, o que tem
consequências negativas tanto para os profissionais quanto para o sistema de saúde como um
todo.

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No entanto, é importante reconhecer que os determinantes da qualidade de vida dos


profissionais de enfermagem também podem variar de acordo com o contexto cultural, social
e econômico. É o que argumenta MIKKELSEN et al,. (2014), "É importante considerar o
contexto cultural, social e econômico ao desenvolver e implementar políticas e intervenções
para melhorar a QVT dos profissionais de enfermagem."
Por exemplo, em países em desenvolvimento, os desafios podem incluir a falta de
recursos e infraestrutura adequados, bem como questões de violência no local de trabalho. Por
outro lado, em países desenvolvidos, os desafios podem estar relacionados à pressão por
produtividade, burocracia excessiva e falta de autonomia no trabalho.
Apesar dos desafios, melhorar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem
traz uma série de benefícios tanto para os profissionais quanto para a sociedade como um
todo. Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais produtivos, engajados e comprometidos
com a prestação de cuidados de saúde de qualidade. Além disso, ambientes de trabalho
saudáveis podem ajudar a atrair e reter talentos na profissão, reduzindo a rotatividade e os
custos associados à contratação e treinamento de novos profissionais. Isso, por sua vez,
contribui para a melhoria dos resultados de saúde dos pacientes e para a eficiência do sistema
de saúde como um todo.
Em suma, compreender e abordar os determinantes da qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é essencial para promover ambientes de trabalho saudáveis e
sustentáveis, garantindo o bem-estar dos profissionais e a qualidade dos cuidados prestados
aos pacientes. Segundo a WORLD HEALTH ORGANIZATION, (2010), ?A baixa QVT dos
profissionais de enfermagem pode levar a uma série de consequências negativas, como
9

absenteísmo, presenteísmo, turnover, erros médicos e insatisfação dos pacientes." Investir na


melhoria desses determinantes não só beneficia os profissionais de enfermagem
individualmente, mas também contribui para uma sociedade mais saudável e resiliente como
um todo.

4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE VIDA

As condições de trabalho exercem uma influência significativa na qualidade de vida


dos profissionais em diversos setores, e na área da saúde, especificamente na enfermagem,
essa relação é particularmente crucial. A qualidade de vida no trabalho é afetada por uma
série de fatores, que vão desde o ambiente físico e psicossocial até aspectos relacionados à
carga horária, remuneração e suporte institucional. Esta análise abrangente busca explorar
como esses diferentes elementos interagem e impactam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, examinando tanto os benefícios quanto os desafios associados a essas
condições.
De acordo com Silva (2020),

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Um estudo realizado com enfermeiros em um hospital público brasileiro constatou


que a exposição a produtos químicos e ruídos excessivos estava associada a um
maior risco de dores de cabeça, fadiga e problemas respiratórios entre os
profissionais. Além disso, a falta de ergonomia adequada nas estações de trabalho
foi relacionada ao aumento da incidência de lesões musculoesqueléticas (SILVA,
2020, p. 800-808)

Uma das principais áreas de impacto das condições de trabalho na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o ambiente físico. Por exemplo, a exposição a substâncias
químicas, o ruído constante e a falta de ventilação adequada podem contribuir para problemas
de saúde física, como dores de cabeça, fadiga e distúrbios respiratórios. Além disso, a
ergonomia inadequada no local de trabalho pode aumentar o risco de lesões
musculoesqueléticas, resultando em desconforto físico e incapacidade de realizar as tarefas
com eficiência. No entanto, investir em infraestrutura adequada e medidas de segurança pode
minimizar esses riscos e melhorar significativamente a qualidade de vida dos profissionais.
Outro aspecto importante a ser considerado é o ambiente psicossocial do trabalho, que
inclui a cultura organizacional, o relacionamento com colegas e superiores, e o apoio
10

emocional disponível. Um ambiente de trabalho estressante, marcado por conflitos


interpessoais, falta de reconhecimento e comunicação deficiente, pode ter um impacto
negativo na saúde mental e emocional dos profissionais de enfermagem. Isso pode levar a
sintomas de estresse, ansiedade e depressão, afetando não apenas o bem-estar individual, mas
também a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes. No entanto, promover uma cultura
de apoio, comunicação aberta e reconhecimento do trabalho dos profissionais pode melhorar
significativamente a qualidade de vida no trabalho e promover um ambiente mais saudável e
colaborativo.
Jones (2018) revela que,

Uma pesquisa realizada no Canadá com enfermeiros de diferentes áreas de atuação


concluiu que um ambiente de trabalho positivo, caracterizado por relações
interpessoais saudáveis, comunicação aberta e valorização profissional, estava
associado a um maior nível de satisfação no trabalho, menor índice de absenteísmo e
melhor qualidade de vida (JONES, 2018 p. 222-228).

Além dos aspectos físicos e psicossociais, a carga horária e a organização do trabalho


também desempenham um papel crucial na qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem. Turnos longos e irregulares, falta de tempo para descanso adequado e pressão
por produtividade podem contribuir para a fadiga, o esgotamento e a falta de equilíbrio entre
vida pessoal e profissional. Isso pode afetar negativamente a saúde física, mental e emocional

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dos profissionais, levando a uma diminuição da satisfação no trabalho e um aumento do risco


de erros e acidentes. No entanto, políticas que promovam uma distribuição equitativa da carga
horária, pausas regulares e apoio para lidar com o estresse podem ajudar a mitigar esses
efeitos adversos e melhorar a qualidade de vida dos profissionais.
Apesar dos desafios associados às condições de trabalho na enfermagem, é importante
reconhecer os benefícios de investir na melhoria dessas condições. Profissionais de
enfermagem que trabalham em ambientes saudáveis e sustentáveis tendem a ser mais
engajados, produtivos e comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade. Além
disso, melhores condições de trabalho podem contribuir para a retenção de talentos na
profissão, reduzindo a rotatividade e os custos associados à contratação e treinamento de
novos profissionais. Isso não só beneficia os profissionais individualmente, mas também
melhora os resultados de saúde dos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um
todo.
Portanto, conclui-se que as condições de trabalho exercem uma influência substancial
11

na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, afetando diversos aspectos de sua


saúde e bem-estar. Ao considerar os impactos físicos, psicossociais e organizacionais do
ambiente laboral, fica claro que a promoção de melhores condições não apenas beneficia os
profissionais individualmente, mas também repercute positivamente na qualidade dos
cuidados de saúde oferecidos e na sociedade como um todo.

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-PANDEMIA


DE COVID-19

A Qualidade de Vida dos Profissionais da Saúde no Pós-Pandemia de COVID-19


emerge como uma temática de extrema relevância e complexidade, demandando uma análise
detalhada dos desafios e das perspectivas que se apresentam para esses profissionais. Para
SANTOS et al,. (2023), "A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde
mental e no bem-estar dos profissionais de saúde, com prevalências elevadas de sintomas de
ansiedade, depressão e estresse pós-traumático (TEPT)."
A pandemia trouxe à tona uma série de questões que afetam diretamente o bem-estar e
a qualidade de vida dos trabalhadores da saúde, que enfrentaram condições de trabalho
extremamente desafiadoras durante esse período. Esses desafios variam desde o aumento da
carga de trabalho e da exposição ao risco de infecção até questões relacionadas à saúde mental
e ao esgotamento profissional.
De acordo com CHIE et al., (2022),

Os profissionais da linha de frente, em particular, experimentaram altos níveis de


burnout, exaustão emocional e despersonalização, o que pode levar ao absenteísmo,
rotatividade de funcionários e comprometimento da qualidade do cuidado (CHIE et
al., 2022)

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Um dos principais desafios enfrentados pelos profissionais da saúde no pós-pandemia


diz respeito à exaustão física e emocional resultante do longo período de enfrentamento da
crise sanitária. Durante a pandemia, muitos profissionais foram submetidos a jornadas de
trabalho intensas, frequentemente sem pausas adequadas para descanso, o que pode ter
impactos significativos na sua qualidade de vida. Além disso, a constante exposição ao
sofrimento e à morte de pacientes, aliada à pressão por resultados e à escassez de recursos,
12

contribui para o aumento do estresse e da ansiedade entre esses trabalhadores.


No entanto, é importante ressaltar que o reconhecimento e a valorização do trabalho
dos profissionais da saúde durante a pandemia também trouxeram alguns benefícios. Como
argumenta HODGES et al., (2020), "O reconhecimento do valor do trabalho dos profissionais
da saúde e a criação de um ambiente de trabalho positivo e solidário são essenciais para
promover a resiliência e o bem-estar desses profissionais no longo prazo." Muitos desses
profissionais experimentaram uma sensação de propósito e gratificação ao contribuir para o
enfrentamento da crise e salvar vidas. Esse sentimento de realização profissional pode ter um
impacto positivo na qualidade de vida, mesmo diante das adversidades enfrentadas.
Outro aspecto relevante a considerar são as mudanças nas condições de trabalho e nas
relações interpessoais no ambiente hospitalar decorrentes da pandemia. O distanciamento
físico, o uso de EPIs e as restrições de contato social podem afetar a dinâmica das equipes de
saúde e a qualidade do suporte social disponível para os profissionais. A falta de interação
social e o isolamento podem contribuir para sentimentos de solidão e desconexão,
prejudicando o bem-estar emocional dos trabalhadores da saúde.
No que tange às perspectivas para o futuro, é fundamental que políticas e estratégias
sejam implementadas para promover a saúde e o bem-estar desses profissionais no pós-
pandemia. É o que afirma DAVIDSON et al., (2021), "Investir na saúde e no bem-estar dos
profissionais da saúde é fundamental para garantir a qualidade e a sustentabilidade do sistema
de saúde como um todo." Isso inclui ações direcionadas para a prevenção e o manejo do
estresse ocupacional, o acesso a serviços de apoio psicológico e a promoção de um ambiente
de trabalho saudável e solidário. Além disso, investimentos em capacitação e treinamento
podem contribuir para o fortalecimento da resiliência e do enfrentamento das adversidades
entre os profissionais da saúde.
O impacto dessa pesquisa para a sociedade como um todo é significativo, uma vez que
a qualidade de vida dos profissionais da saúde está intrinsecamente relacionada à qualidade
dos serviços de saúde prestados à população. Profissionais saudáveis e motivados são capazes
de oferecer um cuidado mais eficaz e humanizado aos pacientes, contribuindo para a melhoria
dos índices de saúde e bem-estar da comunidade. Portanto, investir na qualidade de vida
desses profissionais não apenas beneficia individualmente esses trabalhadores, mas também
repercute positivamente na sociedade como um todo, promovendo um sistema de saúde mais
resiliente e sustentável.
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5 HIPÓTESES

No âmbito do projeto de pesquisa "Fatores Interferentes Para a Qualidade de Vida dos


Profissionais de Enfermagem", desenvolvemos hipóteses que direcionam nossas expectativas
em relação aos possíveis desdobramentos do estudo.
Uma das hipóteses centrais é que a redução da carga de trabalho dos profissionais de
enfermagem resultará em uma melhoria significativa na qualidade de vida desses
profissionais. Acreditamos que a diminuição da sobrecarga de trabalho permitirá uma melhor
gestão do tempo e dos recursos físicos e mentais, contribuindo para uma redução do estresse e
da exaustão, e consequentemente, para uma melhora no bem-estar geral dos profissionais.
Outra hipótese é que a implementação de programas de suporte psicológico e
emocional voltados para os profissionais de enfermagem terá um impacto positivo na
qualidade de vida desses profissionais. Esperamos que o acesso a recursos e serviços que
promovam o autocuidado, o desenvolvimento pessoal e a resiliência emocional auxilie os
profissionais no enfrentamento dos desafios do ambiente de trabalho, resultando em uma
melhoria significativa na qualidade de vida.
Além disso, hipotetizamos que a oferta de oportunidades de capacitação e
desenvolvimento profissional para os profissionais de enfermagem contribuirá para uma
maior satisfação no trabalho e uma melhor qualidade de vida. Acreditamos que o acesso a
programas de educação continuada, treinamentos específicos e oportunidades de progressão
na carreira promoverá o engajamento e a motivação dos profissionais, influenciando
positivamente sua percepção de qualidade de vida.
Durante a condução da pesquisa, realizaremos análises e avaliações para verificar a
validade dessas hipóteses, buscando evidências que possam confirmar ou refutar nossas
expectativas. A partir desses resultados, poderemos contribuir não apenas para uma
compreensão mais profunda dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, mas também para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem a
promoção de ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis para esses profissionais.
14

6 METODOLOGIA

Para atender aos objetivos propostos no estudo "Fatores Interferentes Para a Qualidade
de Vida dos Profissionais de Enfermagem", será adotada uma abordagem metodológica
centrada exclusivamente na pesquisa qualitativa. Esta escolha metodológica se justifica pela
natureza exploratória e descritiva do estudo, que busca compreender de forma aprofundada as
experiências, percepções e vivências dos profissionais de enfermagem em relação aos fatores
que influenciam sua qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Inicialmente, será realizada uma revisão da literatura qualitativa para identificar
estudos anteriores que abordem os aspectos subjetivos e contextualizados da qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Essa revisão será fundamental para embasar
teoricamente o estudo e fornecer um contexto para a análise dos dados qualitativos coletados.
A coleta de dados será realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com
profissionais de enfermagem atuantes em diferentes contextos de trabalho. As entrevistas

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serão guiadas por um roteiro previamente elaborado, abordando temas como condições de
trabalho, relacionamentos interpessoais, reconhecimento profissional, equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, entre outros aspectos relevantes para a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem.
Além das entrevistas, serão realizadas observações participantes, permitindo aos
pesquisadores uma imersão no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem e uma
compreensão mais contextualizada das questões abordadas nas entrevistas.
A análise dos dados qualitativos será realizada de forma indutiva e interpretativa,
utilizando técnicas como a análise de conteúdo. As entrevistas serão transcritas na íntegra e
codificadas de acordo com temas e categorias emergentes, permitindo a identificação de
padrões, tendências e insights relevantes sobre os fatores que interferem na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem.
Por fim, os resultados da pesquisa serão apresentados de forma descritiva e
interpretativa, destacando as principais conclusões e insights obtidos a partir da análise dos
dados qualitativos. Esses resultados serão utilizados para fornecer uma compreensão mais
profunda e holística dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem, contribuindo assim para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem
promover o bem-estar desses profissionais.
15

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADE JUL AGO SET OUT NOV DEZ


PESQUISA
BIBLIOGRAFICA
X
REVISÃO
LITERATURA
XX
ESCRITA DO
ARTIGO CIENTÍFICO
XXX
REVISÃO E
CORREÇÃO
X
REDAÇÃO FINAL X
BANCA X
16

8 ORÇAMENTO

Atividade Descrição Valor Unitário Quantidade Total (R$)

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Material de
consumo
Papel A4 R$ 19,90 2 R$ 39,80
Canetas
esferográficas
R$ 1,50 10 R$ 15,00
Bloco de
anotações
R$ 13,00 4 R$ 56,00
Material
Permanente
Computador R$ 3250,00 1 R$ 3250,00
Impressora R$ 980,00 1 R$ 980,00

TOTAL: R$ 4.340,80
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CHIE, A., et al. Mental health and well-being of healthcare workers during the COVID-
19 pandemic: A systematic review and meta-analysis. JAMA Psychiatry, 79(2), 181-191,
2022.

DAVIDSON, J. E., et al. Investing in healthcare worker well-being is an investment in


global health security. BMJ Global Health, 6(12), e015232, 2021.

GONÇALVES, M. J., et al. Associação entre a qualidade de vida no trabalho dos


profissionais de saúde e a satisfação dos pacientes com o cuidado recebido. Revista de
Saúde Pública, 47(6), 967-974, 2013.

HODGES, B. D., et al. Supporting the mental health of healthcare workers during
COVID-19: A call for action. BMJ, 368, m1281, 2020.

JONES, C. A., et al. Qualitative exploration of nurses' experiences with workplace stress,
burnout, and emotional support. Journal of Nursing Care, 33(4), 222-228, 2018. Disponível
em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10801579/. Acesso em: 21 abr. 2024.
LEITE, D. C., et al. Qualidade de vida no trabalho, burnout e segurança do paciente em
um hospital geral. Revista Brasileira de Enfermagem, 67(5), 686-693, 2014.

MITCHELL, A. J., et al. The impact of precarious work conditions on the mental health
of nurses. International Journal of Nursing Studies, 78, 12-20, 2018.

MARQUES, R. S., et al. A qualidade de vida no trabalho dos profissionais de


enfermagem. 2015. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ean/a/zCPKch9Dt8wntrrQh9BTkRb/. Acesso em: 16 abr. 2024.

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MIKKELSEN, A., et al. The influence of cultural, social and economic context on nurse
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https://www.researchgate.net/publication/374602797_FATORES_ASSOCIADOS_A_QUALI
DADE_DE_VIDA_NO_TRABALHO_DE_PROFISSIONAIS_DA_SAUDE_DA_ATENCA
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https://www.scielo.br/j/reeusp/a/79F9GyjDjM33tmpmP5stTjb/?lang=pt. Acesso em: 21 abr.
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enfermagem: revisão integrativa da literatura. 2023. Disponível em:
https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/419. Acesso em: 15
abr. 2023.

ANEXOS
ANEXO A ? CARTA DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

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Arquivo 1: FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
Arquivo 2: http://www.google.com.br/url?esrc=s (27 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE
VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM (2).pdf (3250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento http://www.google.com.br/url?esrc=s (27
termos)

=================================================================================
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU ?
UNINASSAU CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK


ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA

FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS


PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

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FORTALEZA - CE
2024
BRENNA DE MEDEIROS GONÇALVES MOLIK
ZILAINE SADJA DA CONCEIÇÃO LANDIN

PROJETO DE PESQUISA
FATORES INTERFERENTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Projeto de Pesquisa apresentado à Disciplina


deTrabalho de Conclusão de Curso I (TCC-
I)) do Centro Universitário Maurício de
Nassau ? UNINASSAU Fortaleza, Sede
Parangaba, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem.

Orientador: Profa. Dra. Juliana Mineu

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FORTALEZA - CE
2024
SUMÁRIO
1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA. ........................................................... 03
2 JUSTIFICATIVA. ...................................................................................................... 04
3 OBJETIVOS. .............................................................................................................. 06
3.1 Objetivo geral .................................................................................................... 06
3.2 Objetivos específicos. ........................................................................................ 06
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 07
4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ........................................................ 07
4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE
VIDA ...................................................................................................................
09

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-


PANDEMIA DE COVID-19 ............................................................................ 11
5 HIPÓTESES ................................................................................................................ 13
6 METODOLOGIA ....................................................................................................... 14
7 CRONOGRAMA. ....................................................................................................... 15
8 ORÇAMENTO ........................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3

1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU TEMA

Na contemporaneidade, a área da Saúde tem sido objeto de crescente interesse e


investigação devido à sua importância para o bem-estar individual e coletivo. Neste contexto,
o presente trabalho de conclusão de curso (TCC) visa explorar o tema da "Qualidade de Vida
dos Profissionais de Enfermagem", uma questão de extrema relevância no campo da saúde
pública e no ambiente hospitalar.
A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem não apenas afeta diretamente o
seu bem-estar pessoal, mas também tem implicações significativas na qualidade dos cuidados
prestados aos pacientes. Como observado por Pinheiro et al. (2016), "fatores associados à
qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem" desempenham um papel
crucial na satisfação no trabalho e na prestação de cuidados de saúde eficazes.
Neste contexto, este estudo tem como objetivo principal analisar os fatores que
interferem na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem e suas repercussões no
contexto hospitalar brasileiro. Através de uma abordagem interdisciplinar, este TCC pretende
examinar diferentes aspectos, como condições de trabalho, carga horária, relações
interpessoais e reconhecimento profissional, e como esses fatores impactam a qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
O trabalho será estruturado em cinco principais seções: introdução, revisão de
literatura, metodologia, resultados e discussão, e considerações finais. Por meio de uma

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revisão abrangente da literatura, serão analisados estudos relevantes, como os de Marques et


al. (2015), Souza et al. (2023), e Oliveira et al. (2021), para embasar teoricamente a pesquisa.
A análise dos dados será realizada utilizando métodos qualitativos e quantitativos, a
fim de identificar padrões e tendências relacionadas aos fatores interferentes na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Ao final, este estudo pretende contribuir para uma
melhor compreensão desses aspectos e fornecer insights que possam subsidiar políticas e
práticas voltadas para a melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida desses
profissionais tão fundamentais para o sistema de saúde.
4

2 JUSTIFICATIVA

A justificativa para este projeto de pesquisa sobre os determinantes da qualidade de


vida dos profissionais de enfermagem se baseia na necessidade de compreender e abordar os
fatores que influenciam o bem-estar físico, mental, emocional e social desses profissionais no
contexto da saúde. Como apresentado nos textos analisados, a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é crucial não apenas para o próprio bem-estar desses
profissionais, mas também para a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e para a
eficiência do sistema de saúde como um todo.
De acordo com Silva et al. (2020),

A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais da saúde da


atenção primária à saúde (APS) é um tema de crescente importância,
devido ao impacto direto que essa variável tem na saúde e no bem-
estar desses profissionais, na qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes e na eficiência do sistema de saúde como um todo (SILVA
et al., 2020).

A análise multifacetada realizada nos textos revela que diversos determinantes


influenciam a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, destacando-se o ambiente
de trabalho, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a remuneração e os benefícios, além
de fatores culturais, sociais e econômicos. Por exemplo, as condições físicas e psicossociais
do ambiente laboral, como carga horária, relacionamento interpessoal, segurança no trabalho
e reconhecimento profissional, exercem um impacto direto na saúde e no bem-estar dos
profissionais.
Diante desse contexto, justifica-se a necessidade de investigar mais profundamente
esses determinantes, buscando identificar estratégias eficazes para promover a melhoria da
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Compreender como esses fatores
interagem e influenciam a qualidade de vida dos profissionais é essencial para desenvolver
intervenções e políticas que promovam ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis.
Ao investir na melhoria da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, espera-
se não apenas beneficiar diretamente esses profissionais, reduzindo o estresse, a fadiga e a

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insatisfação no trabalho, mas também melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos
pacientes. Como afirma GONÇALVES et al., (2013), "Pacientes atendidos por profissionais
com baixa QVT podem ter uma experiência de cuidado menos positiva, o que pode levar à
5

insatisfação e à busca por outros serviços de saúde."


Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais engajados, produtivos e
comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade, o que pode resultar em melhores
resultados de saúde e uma experiência de cuidado mais positiva para os pacientes.
Portanto, este projeto de pesquisa visa contribuir para o avanço do conhecimento sobre
os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, fornecendo
evidências para embasar políticas e práticas que promovam ambientes de trabalho mais
saudáveis e sustentáveis. Ao compreender e abordar os fatores que influenciam o bem-estar
dos profissionais de enfermagem, podemos não apenas melhorar a qualidade de vida desses
profissionais, mas também promover uma sociedade mais saudável e resiliente como um todo.
6

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Investigar os determinantes da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem,


visando compreender como diferentes fatores influenciam o bem-estar físico, mental,
emocional e social desses profissionais no contexto da saúde.

3.2 Específicos

? Analisar o impacto do ambiente de trabalho, incluindo carga horária, relacionamento


interpessoal, segurança no trabalho e reconhecimento profissional, na qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem.
? Investigar os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem no equilíbrio
entre vida pessoal e profissional.
? Avaliar o papel da remuneração, dos benefícios e das oportunidades de avanço na
carreira na satisfação e no bem-estar dos profissionais de enfermagem.
7

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE


ENFERMAGEM

A qualidade de vida dos profissionais de enfermagem é um tema de extrema


relevância no contexto da saúde, visto que esses profissionais desempenham um papel

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fundamental na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação dos pacientes. KOZLOWSKI


et al., (2019), acredita que, "A qualidade de vida no trabalho (QVT) dos profissionais de
enfermagem é essencial para garantir o bem-estar desses profissionais, a qualidade dos
cuidados prestados aos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um todo." O termo
"qualidade de vida" refere-se à percepção subjetiva do bem-estar físico, mental, emocional e
social de um indivíduo, e compreender seus determinantes entre os profissionais de
enfermagem é crucial para promover ambientes de trabalho saudáveis e sustentáveis.
De acordo com Scott et al., (2016),

Os determinantes da QVT dos profissionais de enfermagem são multifacetados e


incluem fatores relacionados ao ambiente de trabalho, ao equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, à remuneração e benefícios, e ao contexto cultural, social e
econômico (SCOTT et al, 2016).

Um dos principais determinantes da qualidade de vida dos profissionais de


enfermagem é o ambiente de trabalho. Este inclui fatores como a carga de trabalho, o apoio da
equipe, a segurança no ambiente de trabalho, e a disponibilidade de recursos adequados para
desempenhar as tarefas. Por exemplo, uma carga de trabalho excessiva pode levar à fadiga,
estresse e exaustão, afetando negativamente tanto a saúde física quanto mental dos
profissionais. Da mesma forma, um ambiente de trabalho onde não há suporte da equipe ou
onde a segurança é negligenciada pode aumentar o risco de erros e acidentes, contribuindo
para um ambiente de trabalho menos satisfatório.
Além do ambiente de trabalho, outro determinante importante da qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Muitas
vezes, esses profissionais enfrentam desafios para conciliar as demandas do trabalho com as
responsabilidades familiares e pessoais. Como afirma MITCHELL et al., (2018), "Condições
precárias de trabalho, como carga de trabalho excessiva, falta de recursos e ambiente físico
inadequado, podem levar ao estresse, burnout e outros problemas de saúde mental entre os
8

profissionais de enfermagem."
Longas horas de trabalho, turnos irregulares e falta de flexibilidade podem dificultar a
participação em atividades fora do trabalho, prejudicando o bem-estar geral e a satisfação com
a vida. LEITE et al,. (2014) afirma que "Profissionais com baixa QVT podem estar mais
propensos a cometer erros médicos, o que pode colocar em risco a segurança dos pacientes."
A remuneração e os benefícios também desempenham um papel significativo na
qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Salários inadequados, falta de benefícios
como plano de saúde e seguro de vida, e poucas oportunidades de avanço na carreira podem
levar à insatisfação e desmotivação no trabalho. Isso pode resultar em uma diminuição do
comprometimento com o trabalho e até mesmo na saída da profissão, o que tem
consequências negativas tanto para os profissionais quanto para o sistema de saúde como um
todo.

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No entanto, é importante reconhecer que os determinantes da qualidade de vida dos


profissionais de enfermagem também podem variar de acordo com o contexto cultural, social
e econômico. É o que argumenta MIKKELSEN et al,. (2014), "É importante considerar o
contexto cultural, social e econômico ao desenvolver e implementar políticas e intervenções
para melhorar a QVT dos profissionais de enfermagem."
Por exemplo, em países em desenvolvimento, os desafios podem incluir a falta de
recursos e infraestrutura adequados, bem como questões de violência no local de trabalho. Por
outro lado, em países desenvolvidos, os desafios podem estar relacionados à pressão por
produtividade, burocracia excessiva e falta de autonomia no trabalho.
Apesar dos desafios, melhorar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem
traz uma série de benefícios tanto para os profissionais quanto para a sociedade como um
todo. Profissionais mais satisfeitos tendem a ser mais produtivos, engajados e comprometidos
com a prestação de cuidados de saúde de qualidade. Além disso, ambientes de trabalho
saudáveis podem ajudar a atrair e reter talentos na profissão, reduzindo a rotatividade e os
custos associados à contratação e treinamento de novos profissionais. Isso, por sua vez,
contribui para a melhoria dos resultados de saúde dos pacientes e para a eficiência do sistema
de saúde como um todo.
Em suma, compreender e abordar os determinantes da qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem é essencial para promover ambientes de trabalho saudáveis e
sustentáveis, garantindo o bem-estar dos profissionais e a qualidade dos cuidados prestados
aos pacientes. Segundo a WORLD HEALTH ORGANIZATION, (2010), ?A baixa QVT dos
profissionais de enfermagem pode levar a uma série de consequências negativas, como
9

absenteísmo, presenteísmo, turnover, erros médicos e insatisfação dos pacientes." Investir na


melhoria desses determinantes não só beneficia os profissionais de enfermagem
individualmente, mas também contribui para uma sociedade mais saudável e resiliente como
um todo.

4.2 IMPACTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA QUALIDADE DE VIDA

As condições de trabalho exercem uma influência significativa na qualidade de vida


dos profissionais em diversos setores, e na área da saúde, especificamente na enfermagem,
essa relação é particularmente crucial. A qualidade de vida no trabalho é afetada por uma
série de fatores, que vão desde o ambiente físico e psicossocial até aspectos relacionados à
carga horária, remuneração e suporte institucional. Esta análise abrangente busca explorar
como esses diferentes elementos interagem e impactam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, examinando tanto os benefícios quanto os desafios associados a essas
condições.
De acordo com Silva (2020),

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Um estudo realizado com enfermeiros em um hospital público brasileiro constatou


que a exposição a produtos químicos e ruídos excessivos estava associada a um
maior risco de dores de cabeça, fadiga e problemas respiratórios entre os
profissionais. Além disso, a falta de ergonomia adequada nas estações de trabalho
foi relacionada ao aumento da incidência de lesões musculoesqueléticas (SILVA,
2020, p. 800-808)

Uma das principais áreas de impacto das condições de trabalho na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem é o ambiente físico. Por exemplo, a exposição a substâncias
químicas, o ruído constante e a falta de ventilação adequada podem contribuir para problemas
de saúde física, como dores de cabeça, fadiga e distúrbios respiratórios. Além disso, a
ergonomia inadequada no local de trabalho pode aumentar o risco de lesões
musculoesqueléticas, resultando em desconforto físico e incapacidade de realizar as tarefas
com eficiência. No entanto, investir em infraestrutura adequada e medidas de segurança pode
minimizar esses riscos e melhorar significativamente a qualidade de vida dos profissionais.
Outro aspecto importante a ser considerado é o ambiente psicossocial do trabalho, que
inclui a cultura organizacional, o relacionamento com colegas e superiores, e o apoio
10

emocional disponível. Um ambiente de trabalho estressante, marcado por conflitos


interpessoais, falta de reconhecimento e comunicação deficiente, pode ter um impacto
negativo na saúde mental e emocional dos profissionais de enfermagem. Isso pode levar a
sintomas de estresse, ansiedade e depressão, afetando não apenas o bem-estar individual, mas
também a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes. No entanto, promover uma cultura
de apoio, comunicação aberta e reconhecimento do trabalho dos profissionais pode melhorar
significativamente a qualidade de vida no trabalho e promover um ambiente mais saudável e
colaborativo.
Jones (2018) revela que,

Uma pesquisa realizada no Canadá com enfermeiros de diferentes áreas de atuação


concluiu que um ambiente de trabalho positivo, caracterizado por relações
interpessoais saudáveis, comunicação aberta e valorização profissional, estava
associado a um maior nível de satisfação no trabalho, menor índice de absenteísmo e
melhor qualidade de vida (JONES, 2018 p. 222-228).

Além dos aspectos físicos e psicossociais, a carga horária e a organização do trabalho


também desempenham um papel crucial na qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem. Turnos longos e irregulares, falta de tempo para descanso adequado e pressão
por produtividade podem contribuir para a fadiga, o esgotamento e a falta de equilíbrio entre
vida pessoal e profissional. Isso pode afetar negativamente a saúde física, mental e emocional

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dos profissionais, levando a uma diminuição da satisfação no trabalho e um aumento do risco


de erros e acidentes. No entanto, políticas que promovam uma distribuição equitativa da carga
horária, pausas regulares e apoio para lidar com o estresse podem ajudar a mitigar esses
efeitos adversos e melhorar a qualidade de vida dos profissionais.
Apesar dos desafios associados às condições de trabalho na enfermagem, é importante
reconhecer os benefícios de investir na melhoria dessas condições. Profissionais de
enfermagem que trabalham em ambientes saudáveis e sustentáveis tendem a ser mais
engajados, produtivos e comprometidos com a prestação de cuidados de qualidade. Além
disso, melhores condições de trabalho podem contribuir para a retenção de talentos na
profissão, reduzindo a rotatividade e os custos associados à contratação e treinamento de
novos profissionais. Isso não só beneficia os profissionais individualmente, mas também
melhora os resultados de saúde dos pacientes e a eficiência do sistema de saúde como um
todo.
Portanto, conclui-se que as condições de trabalho exercem uma influência substancial
11

na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, afetando diversos aspectos de sua


saúde e bem-estar. Ao considerar os impactos físicos, psicossociais e organizacionais do
ambiente laboral, fica claro que a promoção de melhores condições não apenas beneficia os
profissionais individualmente, mas também repercute positivamente na qualidade dos
cuidados de saúde oferecidos e na sociedade como um todo.

4.3 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PÓS-PANDEMIA


DE COVID-19

A Qualidade de Vida dos Profissionais da Saúde no Pós-Pandemia de COVID-19


emerge como uma temática de extrema relevância e complexidade, demandando uma análise
detalhada dos desafios e das perspectivas que se apresentam para esses profissionais. Para
SANTOS et al,. (2023), "A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde
mental e no bem-estar dos profissionais de saúde, com prevalências elevadas de sintomas de
ansiedade, depressão e estresse pós-traumático (TEPT)."
A pandemia trouxe à tona uma série de questões que afetam diretamente o bem-estar e
a qualidade de vida dos trabalhadores da saúde, que enfrentaram condições de trabalho
extremamente desafiadoras durante esse período. Esses desafios variam desde o aumento da
carga de trabalho e da exposição ao risco de infecção até questões relacionadas à saúde mental
e ao esgotamento profissional.
De acordo com CHIE et al., (2022),

Os profissionais da linha de frente, em particular, experimentaram altos níveis de


burnout, exaustão emocional e despersonalização, o que pode levar ao absenteísmo,
rotatividade de funcionários e comprometimento da qualidade do cuidado (CHIE et
al., 2022)

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Um dos principais desafios enfrentados pelos profissionais da saúde no pós-pandemia


diz respeito à exaustão física e emocional resultante do longo período de enfrentamento da
crise sanitária. Durante a pandemia, muitos profissionais foram submetidos a jornadas de
trabalho intensas, frequentemente sem pausas adequadas para descanso, o que pode ter
impactos significativos na sua qualidade de vida. Além disso, a constante exposição ao
sofrimento e à morte de pacientes, aliada à pressão por resultados e à escassez de recursos,
12

contribui para o aumento do estresse e da ansiedade entre esses trabalhadores.


No entanto, é importante ressaltar que o reconhecimento e a valorização do trabalho
dos profissionais da saúde durante a pandemia também trouxeram alguns benefícios. Como
argumenta HODGES et al., (2020), "O reconhecimento do valor do trabalho dos profissionais
da saúde e a criação de um ambiente de trabalho positivo e solidário são essenciais para
promover a resiliência e o bem-estar desses profissionais no longo prazo." Muitos desses
profissionais experimentaram uma sensação de propósito e gratificação ao contribuir para o
enfrentamento da crise e salvar vidas. Esse sentimento de realização profissional pode ter um
impacto positivo na qualidade de vida, mesmo diante das adversidades enfrentadas.
Outro aspecto relevante a considerar são as mudanças nas condições de trabalho e nas
relações interpessoais no ambiente hospitalar decorrentes da pandemia. O distanciamento
físico, o uso de EPIs e as restrições de contato social podem afetar a dinâmica das equipes de
saúde e a qualidade do suporte social disponível para os profissionais. A falta de interação
social e o isolamento podem contribuir para sentimentos de solidão e desconexão,
prejudicando o bem-estar emocional dos trabalhadores da saúde.
No que tange às perspectivas para o futuro, é fundamental que políticas e estratégias
sejam implementadas para promover a saúde e o bem-estar desses profissionais no pós-
pandemia. É o que afirma DAVIDSON et al., (2021), "Investir na saúde e no bem-estar dos
profissionais da saúde é fundamental para garantir a qualidade e a sustentabilidade do sistema
de saúde como um todo." Isso inclui ações direcionadas para a prevenção e o manejo do
estresse ocupacional, o acesso a serviços de apoio psicológico e a promoção de um ambiente
de trabalho saudável e solidário. Além disso, investimentos em capacitação e treinamento
podem contribuir para o fortalecimento da resiliência e do enfrentamento das adversidades
entre os profissionais da saúde.
O impacto dessa pesquisa para a sociedade como um todo é significativo, uma vez que
a qualidade de vida dos profissionais da saúde está intrinsecamente relacionada à qualidade
dos serviços de saúde prestados à população. Profissionais saudáveis e motivados são capazes
de oferecer um cuidado mais eficaz e humanizado aos pacientes, contribuindo para a melhoria
dos índices de saúde e bem-estar da comunidade. Portanto, investir na qualidade de vida
desses profissionais não apenas beneficia individualmente esses trabalhadores, mas também
repercute positivamente na sociedade como um todo, promovendo um sistema de saúde mais
resiliente e sustentável.
13

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5 HIPÓTESES

No âmbito do projeto de pesquisa "Fatores Interferentes Para a Qualidade de Vida dos


Profissionais de Enfermagem", desenvolvemos hipóteses que direcionam nossas expectativas
em relação aos possíveis desdobramentos do estudo.
Uma das hipóteses centrais é que a redução da carga de trabalho dos profissionais de
enfermagem resultará em uma melhoria significativa na qualidade de vida desses
profissionais. Acreditamos que a diminuição da sobrecarga de trabalho permitirá uma melhor
gestão do tempo e dos recursos físicos e mentais, contribuindo para uma redução do estresse e
da exaustão, e consequentemente, para uma melhora no bem-estar geral dos profissionais.
Outra hipótese é que a implementação de programas de suporte psicológico e
emocional voltados para os profissionais de enfermagem terá um impacto positivo na
qualidade de vida desses profissionais. Esperamos que o acesso a recursos e serviços que
promovam o autocuidado, o desenvolvimento pessoal e a resiliência emocional auxilie os
profissionais no enfrentamento dos desafios do ambiente de trabalho, resultando em uma
melhoria significativa na qualidade de vida.
Além disso, hipotetizamos que a oferta de oportunidades de capacitação e
desenvolvimento profissional para os profissionais de enfermagem contribuirá para uma
maior satisfação no trabalho e uma melhor qualidade de vida. Acreditamos que o acesso a
programas de educação continuada, treinamentos específicos e oportunidades de progressão
na carreira promoverá o engajamento e a motivação dos profissionais, influenciando
positivamente sua percepção de qualidade de vida.
Durante a condução da pesquisa, realizaremos análises e avaliações para verificar a
validade dessas hipóteses, buscando evidências que possam confirmar ou refutar nossas
expectativas. A partir desses resultados, poderemos contribuir não apenas para uma
compreensão mais profunda dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais
de enfermagem, mas também para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem a
promoção de ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis para esses profissionais.
14

6 METODOLOGIA

Para atender aos objetivos propostos no estudo "Fatores Interferentes Para a Qualidade
de Vida dos Profissionais de Enfermagem", será adotada uma abordagem metodológica
centrada exclusivamente na pesquisa qualitativa. Esta escolha metodológica se justifica pela
natureza exploratória e descritiva do estudo, que busca compreender de forma aprofundada as
experiências, percepções e vivências dos profissionais de enfermagem em relação aos fatores
que influenciam sua qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Inicialmente, será realizada uma revisão da literatura qualitativa para identificar
estudos anteriores que abordem os aspectos subjetivos e contextualizados da qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem. Essa revisão será fundamental para embasar
teoricamente o estudo e fornecer um contexto para a análise dos dados qualitativos coletados.
A coleta de dados será realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com
profissionais de enfermagem atuantes em diferentes contextos de trabalho. As entrevistas

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serão guiadas por um roteiro previamente elaborado, abordando temas como condições de
trabalho, relacionamentos interpessoais, reconhecimento profissional, equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, entre outros aspectos relevantes para a qualidade de vida dos
profissionais de enfermagem.
Além das entrevistas, serão realizadas observações participantes, permitindo aos
pesquisadores uma imersão no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem e uma
compreensão mais contextualizada das questões abordadas nas entrevistas.
A análise dos dados qualitativos será realizada de forma indutiva e interpretativa,
utilizando técnicas como a análise de conteúdo. As entrevistas serão transcritas na íntegra e
codificadas de acordo com temas e categorias emergentes, permitindo a identificação de
padrões, tendências e insights relevantes sobre os fatores que interferem na qualidade de vida
dos profissionais de enfermagem.
Por fim, os resultados da pesquisa serão apresentados de forma descritiva e
interpretativa, destacando as principais conclusões e insights obtidos a partir da análise dos
dados qualitativos. Esses resultados serão utilizados para fornecer uma compreensão mais
profunda e holística dos fatores que influenciam a qualidade de vida dos profissionais de
enfermagem, contribuindo assim para o desenvolvimento de estratégias e políticas que visem
promover o bem-estar desses profissionais.
15

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADE JUL AGO SET OUT NOV DEZ


PESQUISA
BIBLIOGRAFICA
X
REVISÃO
LITERATURA
XX
ESCRITA DO
ARTIGO CIENTÍFICO
XXX
REVISÃO E
CORREÇÃO
X
REDAÇÃO FINAL X
BANCA X
16

8 ORÇAMENTO

Atividade Descrição Valor Unitário Quantidade Total (R$)

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Material de
consumo
Papel A4 R$ 19,90 2 R$ 39,80
Canetas
esferográficas
R$ 1,50 10 R$ 15,00
Bloco de
anotações
R$ 13,00 4 R$ 56,00
Material
Permanente
Computador R$ 3250,00 1 R$ 3250,00
Impressora R$ 980,00 1 R$ 980,00

TOTAL: R$ 4.340,80
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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abr. 2023.

ANEXOS
ANEXO A ? CARTA DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

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