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Tutorial E3

Este documento apresenta o treinamento online para o software E3, abordando seus principais módulos e funcionalidades como knowledgebase, fórum online, criação de aplicações, servidor de dados, telas e objetos, associações, comunicação, scripts e segurança.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
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Tutorial E3

Este documento apresenta o treinamento online para o software E3, abordando seus principais módulos e funcionalidades como knowledgebase, fórum online, criação de aplicações, servidor de dados, telas e objetos, associações, comunicação, scripts e segurança.
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Treinamento E3 Online

© 2013 Elipse Software Ltda. Todos os direitos reservados. Versão 4.5 (19/06/2013)
Sumário
1 Apresentação
............................................................................................................... 7
1.1 A Elipse
............................................................................................................... 7
1.2 Módulos...............................................................................................................
do E3 7
1.3 O Treinamento
............................................................................................................... 7
2 Elipse Knowledgebase
............................................................................................................... 11
2.1 Elipse
...............................................................................................................
Knowledgebase 11
2.2 Busca...............................................................................................................
no Knowledgebase 11
2.3 Categorias
............................................................................................................... 12
2.4 Anotações
............................................................................................................... 14
3 Fórum Online
............................................................................................................... 15
4 Iniciando...............................................................................................................
a Aplicação 17
4.1 Criando
...............................................................................................................
a Aplicação 17
4.2 Execução
...............................................................................................................
de um Domínio 20
4.3 Exercícios
............................................................................................................... 20
4.4 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 22
4.5 Anotações
............................................................................................................... 23
5 Servidor...............................................................................................................
de Dados 24
5.1 Regras
...............................................................................................................
para Nomes de Tags 24
5.2 Exercícios
............................................................................................................... 24
5.3 Anotações
............................................................................................................... 27
6 Telas e Quadros
............................................................................................................... 28
6.1 Tela............................................................................................................... 28
6.2 Quadros
............................................................................................................... 29
6.3 Viewer
............................................................................................................... 30
6.4 Exercícios
............................................................................................................... 31
6.5 Anotações
............................................................................................................... 34
7 Objetos ...............................................................................................................
de Tela 35
7.1 Controles
...............................................................................................................
Microsoft Forms 35
7.2 Galeria
............................................................................................................... 35
7.3 Exercícios
............................................................................................................... 36
7.4 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 39
7.5 Anotações
............................................................................................................... 40
8 Associações
............................................................................................................... 41
8.1 Tipos...............................................................................................................
de Associação 41
8.2 Edição
...............................................................................................................
de Associações 45
8.3 Valores
...............................................................................................................
Booleanos 45
8.4 Exercícios
............................................................................................................... 46
8.5 Anotações
............................................................................................................... 50
9 Comunicação
............................................................................................................... 51
9.1 Driver
...............................................................................................................
de Comunicação 51
9.2 Driver
...............................................................................................................
de Comunicação OPC 54
9.3 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 57
9.4 Anotações
............................................................................................................... 58
10 Scripts............................................................................................................... 59
10.1 Definindo
...............................................................................................................
Scripts 59
10.2 Eventos
............................................................................................................... 63
10.3 Métodos
............................................................................................................... 64
10.4 Propriedades
............................................................................................................... 65
10.5 Exercícios
............................................................................................................... 65
10.6 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 66
10.7 Anotações
............................................................................................................... 67
11 Segurança
............................................................................................................... 68
11.1 Usuários
............................................................................................................... 68
11.2 Grupos
............................................................................................................... 68
11.3 Permissões
............................................................................................................... 69
11.4 Proteção
............................................................................................................... 70
11.5 Exercícios
............................................................................................................... 71
11.6 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 72
11.7 Anotações
............................................................................................................... 73
12 Bibliotecas
...............................................................................................................
ElipseX 74
12.1 Criação
...............................................................................................................
de Bibliotecas do Usuário 74
12.2 Quando
...............................................................................................................
Criar um ElipseX 77
12.3 Exercícios
............................................................................................................... 77
12.4 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 82
12.5 Anotações
............................................................................................................... 84
13 Banco de...............................................................................................................
Dados 85
13.1 Exercícios
............................................................................................................... 85
13.2 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 85
13.3 Anotações
............................................................................................................... 87
14 Alarmes ............................................................................................................... 88
14.1 Servidor
...............................................................................................................
de Alarmes 88
14.2 Configuração
...............................................................................................................
de Alarmes 88
14.3 E3Alarm
............................................................................................................... 90
14.4 Exercícios
............................................................................................................... 91
14.5 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 96
14.6 Anotações
............................................................................................................... 97
15 Consultas
............................................................................................................... 98
15.1 Criando
...............................................................................................................
uma Consulta 98
15.2 E3Browser
............................................................................................................... 99
15.3 Exercícios
............................................................................................................... 100
15.4 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 104
15.5 Anotações
............................................................................................................... 105
16 Históricos
............................................................................................................... 106
16.1 Chave
...............................................................................................................
Primária 106
16.2 Índices
............................................................................................................... 106
16.3 Exercícios
............................................................................................................... 107
16.4 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 108
16.5 Anotações
............................................................................................................... 109
17 E3Chart
............................................................................................................... 110
17.1 Configurações
...............................................................................................................
das Penas 110
17.2 Exercícios
............................................................................................................... 111
17.3 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 114
17.4 Anotações
............................................................................................................... 115
18 Relatórios
............................................................................................................... 116
18.1 Objetos
...............................................................................................................
do Relatório 117
18.2 Exercícios
............................................................................................................... 118
18.3 Anotações
............................................................................................................... 123
19 Fórmulas
............................................................................................................... 124
19.1 Exercícios
............................................................................................................... 124
19.2 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 126
19.3 Anotações
............................................................................................................... 128
20 Storage
............................................................................................................... 129
20.1 Funcionamento
............................................................................................................... 129
20.2 Configuração
............................................................................................................... 129
20.3 Consultas
...............................................................................................................
Internas 129
20.4 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 131
20.5 Anotações
............................................................................................................... 132
21 E3Playback
............................................................................................................... 133
21.1 Interface
...............................................................................................................
de Usuário do E3Playback 133
21.2 Restrições
...............................................................................................................
e Comentários 134
21.3 Licenciamento
............................................................................................................... 135
21.4 Exercícios
............................................................................................................... 135
21.5 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 136
21.6 Anotações
............................................................................................................... 137
22 Hot-Standby
............................................................................................................... 138
22.1 Configurações
...............................................................................................................
do Hot-Standby 138
22.2 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 141
22.3 Anotações
............................................................................................................... 142
23 Domínios
...............................................................................................................
Remotos 143
23.1 Configuração
...............................................................................................................
no Studio 143
23.2 Compartilhamento
...............................................................................................................
da Pasta do Domínio Servidor 143
23.3 Licenças
............................................................................................................... 147
23.4 Sintaxe
...............................................................................................................
dos Links 147
23.5 Alias
...............................................................................................................
Local 147
23.6 Permissões
...............................................................................................................
de Acesso 148
23.7 Exercícios
...............................................................................................................
Complementares 148
23.8 Anotações
............................................................................................................... 149
24 Exercícios
...............................................................................................................
de Revisão 150
24.1 Exercício
............................................................................................................... 150
24.2 Resolução
............................................................................................................... 152
24.3 Anotações
............................................................................................................... 157
CAPÍTULO

1 Apresentação

Este tutorial serve como apoio ao módulo de treinamento para execução e programação do E3. Com ele, você acompanhará o
conteúdo do curso. Durante as aulas, fique à vontade para praticar o que você aprendeu e para resolver suas dúvidas com o
instrutor. No treinamento, é apresentado um estudo de caso que simula uma aplicação real, um sistema de supervisão e
controle.

1.1 A Elipse
A Elipse Software é uma empresa genuinamente brasileira, com foco na produção de software de supervisão para automação
industrial, surgida em Porto Alegre no início dos anos 90.
Seu primeiro produto foi o Elipse 21, um software para a plataforma DOS, que era conhecido por sua facilidade de operação e
compatibilidade com diferentes fabricantes.
Em 1996, a Elipse lançou a primeira versão do Elipse Windows, que mais tarde se tornaria o Elipse SCADA. Desde essa época,
foram instaladas cerca de 3.500 cópias desse software no Brasil.
Em 2000, a Elipse iniciou o desenvolvimento do E3, a terceira geração de software de supervisão da empresa. Desde seu
lançamento comercial em 2001, cerca de 500 licenças desse software já foram instaladas e o E3 vem sendo utilizado em
sistemas diversos, como Centros de Operação de empresas elétricas, plantas industriais de diversas finalidades, sistemas de
telemedição e controle de energia, automação e controle predial, mineração, entre outros.
A Elipse Software trabalha em parceria com distribuidores internacionais localizados em países estratégicos como Alemanha,
Holanda, Taiwan, Índia, Canadá e outros, além de manter escritório próprio nos Estados Unidos, na cidade de Avon, Carolina do
Norte.

1.2 Módulos do E3
Inicialmente, será visto que o E3 é composto de quatro módulos, descritos a seguir.

1.2.1 E3 Server
É o Servidor de Aplicações, onde os principais processos são executados, incluindo a comunicação em tempo real com os
equipamentos de controle. O servidor também é responsável por enviar dados e Telas aos clientes conectados em qualquer
parte da rede (Intranet e Internet). O Servidor pode executar vários projetos ao mesmo tempo e conversar com outros E3
Servers para realizar um failover (standby) ou distribuir cargas de processamento entre as máquinas. Foi desenvolvido para ser
executado sobre os sistemas operacionais Windows XP SP3, XP x64 SP2, Server 2003 SP2, Vista SP2, Server 2008 SP2, Server
2008 R2 SP1 e Windows 7 SP1.

1.2.2 E3 Studio
Ferramenta única de configuração, agindo como plataforma universal de desenvolvimento, que possui um ambiente moderno e
amigável, incluindo um completo editor gráfico e de scripts (VBScript). Permite que um projeto seja editado por várias pessoas
ao mesmo tempo ou que vários E3 Studios estejam conectados ao mesmo servidor remoto, com múltiplas configurações.

1.2.3 E3 Viewer
O Viewer permite operar as aplicações residentes no servidor em qualquer computador com o programa executável Viewer
(Windows XP, 2003, Vista e Windows 7) ou com um navegador de Internet. Em ambos os casos, não é necessário instalar a
aplicação na máquina cliente, pois todos os componentes (Telas, Bibliotecas, controles ActiveX) serão baixados e registrados
automaticamente.

1.2.4 E3 Admin
É o módulo responsável pela interface do E3 Server e de outros módulos do E3 com o usuário. Através dele o usuário pode
enviar comandos ao E3 Server, utilizando o ícone na Área de Notificação da Barra de Tarefas do Windows, e controlar o Domínio
pela linha de comando.

1.3 O Treinamento
A sequência de aprendizado a ser seguida neste tutorial reflete o que a Elipse Software considera o conjunto de melhores
práticas no desenvolvimento de aplicativos de supervisão e controle, tanto para o E3 (o objeto de estudo deste Tutorial) quanto
para o Elipse SCADA ou outros softwares de supervisão.
A base do roteiro desse manual é uma aplicação hipotética, que apresenta os recursos mais importantes do software Elipse E3.

Apresentação 7
Essa aplicação não cobre todas as possibilidades de desenvolvimento oferecidas pela ferramenta. No entanto, a quantidade e
qualidade das informações apresentadas neste primeiro contato com o software são suficientes para que você aprenda a utilizá-
lo com autonomia para criar suas próprias aplicações.
A sequência do treinamento é a seguinte:
Apresentação da ferramenta
Telas e Objetos de Tela: como criar interfaces gráficas para suas aplicações
Uso de Associações: um modo fácil e efetivo de mostrar informações ou criar animações em Telas
Comunicação de dados: uso de Drivers e uso de OPC
Uso de Bibliotecas ElipseX: poderosa ferramenta de bibliotecas funcionais disponível apenas no E3
Integração com Bancos de Dados: uso de funções e ferramentas para acesso e consulta a Bancos de Dados, com foco em
processos
Alarmes: uso e controle de Alarmes no E3
Relatórios: poderosa ferramenta incorporada ao E3. Traz facilidade e grande quantidade de recursos para a criação de
relatórios
Recursos Avançados: redundância, acesso ao aplicativo através de browser, configurações de segurança de usuários, entre
outros

Sua participação é muito importante para nós. Ao final do treinamento, será solicitado que você avalie diversos aspectos do
curso, como a qualidade e a quantidade das informações transmitidas em aula e pelo tutorial, além do trabalho do instrutor e a
qualidade das instalações. Qualquer sugestão ou crítica é bem-vinda pela equipe de desenvolvimento desse tutorial.
A Elipse Software deseja a você um ótimo treinamento, e uma boa experiência de trabalho com o Elipse E3!

1.3.1 Aplicação de Treinamento


No treinamento, é apresentado um estudo de caso que simula uma aplicação real, um sistema de supervisão e controle. O
instrutor desenvolve a aplicação junto com os alunos passo a passo, facilitando o entendimento e o aprendizado da ferramenta.
O sistema em questão apresenta um sinótico de uma fábrica de tintas, exemplificando vários aspectos e recursos disponíveis no
Elipse E3.
O operador do sistema pode visualizar as temperaturas e o nível dos tanques, a cor da tinta a ser produzida e controlar o
funcionamento das bombas.

Tela principal da aplicação


Para garantir a execução da aplicação, implementaremos o conceito de Hot-Standby. Assim, se o servidor principal falhar, um

8 Apresentação
servidor de backup entra em ação imediatamente, sem perda da continuidade do processo.

Menu da aplicação
O sistema também mostrará condições de alarme no caso de algum parâmetro ultrapassar os limites estabelecidos (como por
exemplo, um aumento excessivo de temperatura).

Alarmes
Existirá um procedimento de consulta dos alarmes, que permite visualização e impressão dos dados de históricos.

Tela de consulta de Alarmes


Além de criar gráficos de tendência das variáveis com a opção de imprimir e exportar o gráfico histórico.

Apresentação 9
Gráfico de Tendência
Finalmente, acessaremos informações de outro servidor E3 através de Domínios Remotos.

Domínio Remoto

10 Apresentação
CAPÍTULO

2 Elipse Knowledgebase

O Elipse Knowledgebase tem como finalidade ajudar o usuário dos softwares da Elipse a encontrar respostas rápidas para
dúvidas ou problemas que esteja enfrentando durante a sua utilização. Seja no desenvolvimento de aplicações ou depois de tê-
las prontas. Este espaço nada mais é do que um portal onde muitas informações técnicas e dicas estão concentradas. A sua base
de informações é constantemente atualizada e tem uma linguagem simples que visa o rápido entendimento de quem está
utilizando.
Após acessar o endereço kb.elipse.com.br, você estará na página inicial.

Página inicial do KB

2.1 Elipse Knowledgebase


No cabeçalho da página existem as seguintes opções:
Glossário: permite acessar todo o glossário de palavras que a ferramenta possui
Favoritos: link que mostra todos os artigos da base de dados que estão assinalados como favoritos
Login: serve apenas para uso da Elipse

2.2 Busca no Knowledgebase


Este campo busca em toda a base de dados pela palavra ou palavras que o usuário digitar, retornando todos os artigos que
possuem a palavra alvo da busca. Basta digitar a palavra que se deseja buscar e então clicar em Busca.

Busca no KB
Ainda existe a possibilidade de utilizar a Busca Avançada, que permite refinar a consulta. Basta acessar a opção Busca

Elipse Knowledgebase 11
Avançada.

Busca Avançada
Na opção Busca Avançada o usuário pode digitar a palavra ou palavras que deseja buscar, filtrar por categoria específica, autor
e ainda pela classificação do artigo. Isto é, se ele ajudou muito, apenas ajudou, não ajudou ou ajudou pouco.

2.3 Categorias
Existe a possibilidade de o usuário acessar todos os artigos escolhendo diretamente a categoria a que ele pertence. Para isto, no
campo Categorias, basta selecionar a categoria em que se deseja buscar os artigos e então clicar em Ir.

Escolha de categorias
Todos os artigos desta categoria serão retornados como resultado da busca. É importante ressaltar que toda a base de
conhecimento está dividida em duas categorias principais, Inglês e Português. Dentro delas existem as categorias Elipse E3,
Elipse SCADA, Elipse 21 DOS, Elipse Drivers OPC, Altus TCP/IP e Drivers. Dentro destas cinco categorias existem diversas outras,
cada uma delas tratando de um tema específico. Acessando os artigos pela categoria Português - Elipse E3 tem-se:

12 Elipse Knowledgebase
Categorias em português
Note que dentro de cada uma destas subcategorias aparece um número. Este número indica a quantidade de artigos existentes
dentro da categoria.
As demais seções existentes na página principal do Knowledgebase são:
Artigos Em Destaque: Mostra todos os artigos que estão classificados para aparecerem em destaque. Normalmente esta
seção é utilizada para ressaltar algum artigo que merece uma atenção especial por parte dos usuários dos softwares da Elipse
Artigos Mais Lidos: Mostra a lista dos 10 artigos mais lidos no Knowledgebase
Últimos Artigos Adicionados: Mostra a lista dos últimos 10 artigos que foram adicionados na base de dados do
Knowledgebase
Buscas Mais Utilizadas: Mostra as 10 palavras que mais foram utilizadas como busca pela ferramenta de busca do
Knowledgebase

Elipse Knowledgebase 13
2.4 Anotações

14 Elipse Knowledgebase
CAPÍTULO

3 Fórum Online

Durante o Treinamento E3 Online, o Fórum da Elipse pode ser usado como ferramenta de auxílio. O Fórum está disponível no
endereço http://forum.elipse.com.br. Dentre os diversos sub-fóruns, está disponível o Treinamento E3 Online.

Fórum da Elipse em Português


Neste fórum podem ser feitas perguntas e comentários sobre o conteúdo ministrado ou exercícios a serem desenvolvidos.
Todos podem responder, comentar e questionar.

Fórum Online 15
Fórum do Treinamento E3 Online
NOTAS:
Para postar perguntas e comentários no Fórum da Elipse é necessário realizar um cadastro, clicando em Registrar (Register) na página
principal.
Antes de criar um novo tópico no Fórum, verifique se o mesmo assunto já não foi abordado em outro tópico, devido a um treinamento
anterior.

16 Fórum Online
CAPÍTULO

4 Iniciando a Aplicação

Após instalar o software, você terá em sua máquina um grupo de programas chamado Elipse E3, com um ícone para acessar
o E3 Studio. Quando o E3 é iniciado, o sistema abre uma caixa de diálogo com algumas opções do projeto.

Caixa de diálogo inicial do E3 Studio


As opções disponíveis são:
Opções disponíveis na caixa de diálogo inicial do E3

OPÇÃO DESCRIÇÃO
Iniciar o E3 Studio Inicia o E3 Studio, mas não abre nenhum Domínio.
Criar um Domínio novo Cria um novo Domínio através do Assistente de aplicações do E3.
Serão requisitados o nome e caminho do novo Domínio.
Abrir um Domínio existente Abre um Domínio existente dentre os últimos editados. Clicando em
Outros arquivos, pode-se localizar um Domínio em um diretório
específico.

4.1 Criando a Aplicação


Para criar uma nova aplicação, utilize o Assistente de Aplicações. Para acessá-lo, clique em Novo na barra de ferramentas
Padrão.

Iniciando a Aplicação 17
Assistente de Aplicações
O E3 trabalha com três tipos de arquivos de projeto, descritos a seguir.

4.1.1 Projetos
Contêm definições de objetos, Tags, Telas e outros componentes de uma aplicação. Os arquivos .prj são criados através das
opções Aplicação Padrão e Aplicação em Branco. A primeira opção cria um projeto pré-configurado com alguns objetos básicos
e um assistente de criação de projeto, enquanto a segunda opção cria um projeto vazio a ser implementado pelo usuário.

4.1.2 Bibliotecas
Contêm definições de objetos criados pelo usuário (ElipseX) para serem utilizados em projetos. Essas bibliotecas podem ser
reutilizadas em diferentes projetos, mas mantém vínculos com a aplicação. Ou seja, se a biblioteca for alterada, todos os objetos
dessa biblioteca serão atualizados nos projetos automaticamente.

4.1.3 Configuração do Domínio


Armazena quatro tipos de informações: opções de configuração do Domínio, lista de arquivos .prj e .lib, configurações dos
servidores que irão rodar o Domínio e configurações de segurança (usuários e permissões). Sem esse arquivo, um projeto não
pode ser executado no E3. Esse item será visto mais adiante.

4.1.4 Organizer
O Organizer permite uma visão simples e organizada de toda a sua aplicação, ajudando na edição e configuração de todos os
objetos envolvidos no sistema através de uma árvore hierárquica de opções. Possui dois modos de visualização, Domínio e
Explorer.

18 Iniciando a Aplicação
Janela do Organizer em modo Domínio
O modo Domínio mostra apenas as informações dos objetos abertos pertencentes ao Domínio, organizadas em quatro grupos,
Configuração, Bibliotecas de Objetos, Visualização e Objetos de Servidor.
O modo Explorer mostra projetos e bibliotecas abertos no E3 Studio, pertencentes ou não ao Domínio. Os objetos são
mostrados no projeto ou biblioteca ao qual pertencem, ordenados alfabeticamente dentro de cada projeto ou biblioteca.

4.1.5 Lista de Propriedades


A Lista de Propriedades é uma janela que mostra todas as propriedades do objeto em uso, permitindo a sua configuração de
forma simples e rápida. Sempre que uma propriedade for configurada na Lista de Propriedades, seu valor não será mudado
automaticamente, a menos que se construa uma associação (que será vista mais adiante). A Lista de Propriedades pode ser
acessada pelo menu Visualizar - Lista de Propriedades ou clicando em na Barra de Ferramentas.

Iniciando a Aplicação 19
Lista de Propriedades

4.2 Execução de um Domínio


Para executar ou visualizar um projeto no E3, é necessário que o Domínio seja colocado em execução. Para isso, existem os
seguintes botões no E3 Studio:

Executar aplicativo: Salva todas as configurações dos projetos e bibliotecas, inicia a execução do Domínio e executa o
Viewer
Rodar/Parar Domínio: Inicia ou para a execução do Domínio
Executar ou parar o E3 Viewer: Executa o Viewer ou para a sua execução

4.3 Exercícios

20 Iniciando a Aplicação
4.3.1 Domínio
1. Inicie o E3 Studio selecionando a opção Criar um Domínio novo. O Assistente de Aplicações será aberto.

Assistente de Aplicações
2. No Assistente de Aplicações, clique em Avançar, selecione a opção Aplicação Padrão e nomeie o projeto como
TreinamentoE3.
3. Ajuste o caminho da aplicação para C:\TreinamentoE3 e clique em Avançar.
4. Na próxima janela do assistente, selecione a opção Criar um novo Domínio e use o mesmo nome do projeto.
5. Escolha a resolução da tela.

Resolução do Viewer

Iniciando a Aplicação 21
6. Responda Não às perguntas sobre comunicação, banco de dados e alarmes.
7. Ao fim destes procedimentos, você terá acesso à área de trabalho do Studio.

4.4 Exercícios Complementares

4.4.1 KB
KB-28984: Tempo de execução utilizando apenas licença de Studio.

22 Iniciando a Aplicação
4.5 Anotações

Iniciando a Aplicação 23
CAPÍTULO

5 Servidor de Dados

O Servidor de Dados é o módulo responsável pela execução e gerenciamento de Tags e objetos que não estejam envolvidos
diretamente com a comunicação. Através do Servidor de Dados pode-se configurar Tags internos e Tags de simulação, além de
inserir XObjects, que são os objetos de dados das bibliotecas ElipseX (vistas mais adiante). Alguns dos objetos que podem ser
inseridos no Servidor de Dados são os seguintes:
Objetos que podem ser inseridos no Servidor de Dados

OBJETO DESCRIÇÃO
Tag Contador Objeto que faz a contagem de tempo (em segundos) até atingir um
valor pré-determinado, ou que faz uma certa contagem
indefinidamente.
Tag Demo Objeto que gera valores de acordo com a forma de onda. É utilizado
para simulação de valores. Permite gerar curvas definidas ou valores
aleatórios.
Tag Interno Objeto de propósito genérico, utilizado para guardar valores de
qualquer tipo, incluindo números, textos e outros objetos.
Objeto para contagem de tempo e programação de atividades.
Tag Timer
Estabelece horários, com repetições, para executar ações.
Pasta de Dados Define grupos e subdiretórios para a organização das informações.
Novas pastas podem ser inseridas dentro de outras, conforme a
necessidade.

NOTA: Os objetos inseridos no Servidor de Dados serão executados pelo E3 Server, portanto estarão presentes no Servidor. Esta informação
retrata o modo como o E3 trabalha.

5.1 Regras para Nomes de Tags


Ao especificar o nome dos Tags, alguns detalhes devem ser levados em conta:
O nome do Tag não pode ser estritamente numérico
O nome do Tag não pode conter operadores lógicos ou aritméticos: (/ * + -)
O nome da variável não pode conter caracteres reservados: / ? . , { } [ ] º - etc. Esses caracteres são trocados pelo caractere
sublinhado. Assim, o sistema aplica a Regra dos Colchetes, explicada a seguir

5.1.1 Regra dos Colchetes


Ao fazer referência a um objeto por script ou ao usá-lo em alguma Associação, deve-se levar em conta as seguintes regras:
Se o primeiro caractere não for uma letra ou um caractere sublinhado, o nome deve estar entre colchetes
Se algum dos demais caracteres (do segundo em diante) não for uma letra, um número ou um caractere sublinhado, o nome
também deve estar entre colchetes
Caso existam caracteres especiais (por exemplo, acentos), o nome deve estar entre colchetes

5.2 Exercícios

5.2.1 Horário do Sistema


Para obter o horário corrente do sistema é necessário criar um Tag Demo que acesse essa informação.
1. Na pasta Dados do TreinamentoE3 insira um Tag Demo com o nome HoraAtual. Configure a propriedade Type do Tag
Demo para 3 - CurrentTime.

24 Servidor de Dados
Inserir Tag Demo

5.2.2 Simulação de Valores


Muitas vezes precisamos de valores que simulem os movimentos. Normalmente esses valores são reais e vem de Tags de
Comunicação, mas nos exercícios do Tutorial usaremos Tags do tipo Demo.
1. Na pasta Dados insira os Tags Demo com as seguintes propriedades configuradas:
Propriedades do Tag Demo

NAME DOCSTRING MINIMUM MAXIMUM PERIOD SCAN TYPE


Nivel1 Nivel do Tanque1 0 100 2000 200 0 - Random
Nivel2 Nivel do Tanque2 0 100 2000 200 0 - Random
Temp1 Temperatura do 20 80 20000 500 1 - Sine
Tanque1
Temp2 Temperatura do 20 80 10000 500 0 - Random
Tanque2

5.2.3 Tanques
A aplicação representa uma fábrica que utiliza como matéria-prima as tintas vermelha, verde e azul, produzindo as demais
tintas como uma combinação dessas três.
1. Na pasta Dados crie uma Pasta de Dados chamada Tanque1 e insira três Tags Internos, Vermelho, Verde e Azul.
2. Configure o valor inicial dos três Tags para Integer.

Servidor de Dados 25
Selecionar tipo de dado
3. Crie uma cópia da pasta Tanque1 para criar o Tanque2.

Pastas de Dados

26 Servidor de Dados
5.3 Anotações

Servidor de Dados 27
CAPÍTULO

6 Telas e Quadros

Telas são janelas para monitoramento de processos, onde são inseridos objetos que farão a interface do operador com o
sistema. Cada aplicação pode ter um número ilimitado de Telas.
Quadros são objetos para a organização e a estruturação da interface, criando visualizações compostas para o usuário dentro
da janela principal do Viewer ou do seu navegador.

6.1 Tela
A Tela é o objeto básico de interface com o usuário. Nela podem-se inserir os seguintes objetos:
Primitivas do editor gráfico (retas, círculos, retângulos, polígonos, etc.)
Controles ActiveX fornecidos pela Elipse (E3Alarm, E3Chart, E3Browser)
Controles ActiveX fornecidos por terceiros
Imagens não vetoriais (Arquivos BMP, JPG, GIF, etc.)
Imagens vetoriais (Arquivos WMF, EMF, etc.)
Controles padrão do Windows (Lista, Editor de Texto, Lista de Seleção, etc.)
Bibliotecas gráficas do E3 (XControl) compostas de quaisquer objetos acima

As Telas utilizam como padrão para o tamanho e coordenadas as unidades Himetric, dadas em 1/100 mm, não em pixels. Neste
sistema, ao se adicionar um valor positivo em x, a coordenada x move-se para a direita. Quando se adiciona um valor positivo
em y, a coordenada y move-se para baixo, sendo a origem dada pelo canto superior esquerdo da Tela.
As Telas podem ser abertas em modo Full-Screen, ocupando toda a área do Viewer, ou ainda como telas modais, ocupando
somente o tamanho de suas coordenadas de altura e de largura.

Exemplo de Tela

28 Telas e Quadros
6.2 Quadros
O Quadro é o objeto que organiza e estrutura a interface, criando visualizações compostas para o usuário dentro da janela
principal do Viewer ou do navegador.
No Quadro, pode-se criar Divisores para visualizar diferentes Telas ao mesmo tempo. Cada Divisor também pode mostrar uma
URL, uma planilha do Excel, um documento do Word ou um arquivo PDF.
A disposição dos Divisores dentro do Quadro pode ser horizontal ou vertical. Dentro de cada Divisor podem ser inseridos outros
Divisores. A cada par de novos Divisores criados pelas opções Dividir Horizontalmente e Dividir Verticalmente, há sempre um
Divisor Principal e um Divisor Secundário. Apenas o Divisor Principal terá valores que definem explicitamente o seu
posicionamento, ficando o Divisor Secundário com o valor restante. Para utilizar esse recurso, siga estes procedimentos:
1. Clique com o botão direito do mouse no nome do projeto em Viewers e Quadros e escolha a opção Inserir Quadro.
2. Para criar um Divisor, clique com o botão direito do mouse sobre o Quadro aberto e selecione o tipo de divisão (horizontal
ou vertical).

Selecionar o tipo de divisão


3. Arraste a barra de divisão com o mouse para a posição desejada e clique com o botão esquerdo do mouse para fixá-la.

Divisões

Telas e Quadros 29
6.3 Viewer
O objeto Viewer configura o modo como o E3 Viewer será visualizado.
O E3 Viewer pode rodar a partir de qualquer ponto da rede que tenha acesso ao E3 Server. Não é necessário copiar o aplicativo
para as máquinas onde os E3 Viewers serão executados, pois as Telas e bitmaps são trazidos do servidor conforme a
necessidade, em tempo de execução.

NOTA: Só poderá existir um objeto Viewer em um Domínio.

Na aba Visualizador da Janela de Propriedades são definidas as configurações de visualização do Viewer.

Propriedades do Viewer
Através da aba Configuração, pode-se editar as opções relativas à janela, ao título e à resolução do Viewer.

30 Telas e Quadros
Aba Configuração
Na aba Erros de comunicação, pode-se configurar um padrão para que os Displays e Setpoints de toda a aplicação indiquem
erros de comunicação.

Aba Erros de Comunicação


NOTA: Também é possível inserir Tags no Viewer.

6.4 Exercícios

Telas e Quadros 31
6.4.1 Quadros
1. Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta Viewer e Quadros e escolha a opção Inserir Quadro em -
TreinamentoE3.prj.
2. Na área de visualização do Quadro, clique com o botão direito do mouse e selecione a opção Dividir Horizontalmente,
conforme figura.

Dividir Horizontalmente
3. Posicione a barra que aparece a cerca de 10% da Tela, a partir de seu limite superior, e pressione o botão esquerdo do
mouse para fixar a posição da barra.
4. Configure o tamanho do Divisor para 10% na propriedade SplitValue.
5. Chame a Divisão criada de Area_Superior. Para trocar o nome de um objeto, existem três opções:
Selecione o objeto no Organizer e pressione a tecla F2. Será habilitada a edição do nome
Selecione o objeto no Organizer e, na Lista de Propriedades do objeto, altere a propriedade Name
Clique com o botão direito sobre o objeto no Organizer e selecione a opção Renomear

6. Divida horizontalmente o Quadro inferior a cerca de 10% da Tela, a partir do limite inferior. Chame as Divisões de
Area_Central e Area_Inferior, respectivamente.

Divisões do Quadro
7. Configure o Divisor Area_Inferior como Principal. Isso faz com que o E3 obedeça ao tamanho do Divisor e o restante da
Tela será o tamanho do Divisor Area_Central. Clique com o botão direito do mouse em Area_Inferior e escolha a
opção Configurar como Divisor Principal.

Configurar Divisor Principal


8. Configure o tamanho do Divisor Area_Inferior como 10% (propriedade SplitValue).

32 Telas e Quadros
6.4.2 Telas
1. Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta Telas e escolha a opção Inserir Tela em - TreinamentoE3.prj.

Inserir Tela
2. Escolha na lista de seleção o Divisor Area_Superior. Isso faz com que a Tela seja criada com o tamanho exato desse
Divisor. Marque a opção Configurar como Tela inicial do Divisor e no campo Nome digite "TelaMenu".

Tamanho da Tela
3. Crie a TelaAlarmes para ser aberta no Divisor Area_Inferior. Marque a opção Configurar como Tela inicial do Divisor.
4. Crie a TelaSinotico, para ser aberta no Divisor Area_Central. Marque a opção Configurar como Tela Inicial do
Divisor.

Telas e Quadros 33
6.5 Anotações

34 Telas e Quadros
CAPÍTULO

7 Objetos de Tela

Os Objetos de Tela são elementos gráficos que podem ser inseridos nas Telas para criar a interface visual com o processo.
Podem ser criados a partir da barra de ferramentas Objetos ou através do menu Objetos.
Uma vez selecionado o objeto que se deseja criar, mantenha o botão esquerdo do mouse pressionado na área da Tela,
enquanto movimenta o mouse (um retângulo pontilhado mostra o tamanho e a forma do objeto). Ao soltar o botão, o objeto
será posicionado dentro da área especificada.

7.1 Controles Microsoft Forms


Os objetos Microsoft Forms são componentes de software baseados na tecnologia COM (Component Object Model) da
Microsoft. O E3 instala e utiliza os controles Microsoft Forms, que são objetos ActiveX criados pela Microsoft. Eles podem ser
inseridos nas Telas da aplicação para realizar diversas tarefas. A seguir temos a descrição dos objetos Microsoft Forms.
Controles Microsoft Forms

ÍCONE OBJETO DESCRIÇÃO


Caixa de Seleção (Check Box) Utilizado para dar ao usuário uma escolha
entre dois valores, tais como Sim e Não, True
e False ou On e Off.
Botão de Opções (Option Button) Utilizado para mostrar se um item individual
de um grupo está selecionado.
Botão de Comando (Command Button) Utilizado para executar uma ação específica
ao pressioná-lo.
Texto (Label) Utilizado para exibir um texto descritivo,
como títulos, legendas, etc.
Lista (List Box) Exibe uma lista de valores.
Barra de Rolagem (Scroll Bar) Retorna ou define o valor da propriedade de
outro objeto de acordo com a posição da
caixa de rolagem.
Botão Incremento-Decremento (Spin Button) Utilizado para incrementar e decrementar um
valor.
Editor de Texto (Text Box) Utilizado para exibir informações digitadas
pelo usuário na Tela.
Botão Liga-Desliga (Toggle Button) Semelhante ao Botão de Comando, porém
necessita um segundo comando do usuário
para voltar ao estado normal.
Lista de Seleção (Combo Box) Combina os recursos de uma Lista e de um
Editor de Texto. O usuário pode digitar um
novo valor ou selecionar um valor existente.

NOTA: Outros objetos ActiveX de terceiros também podem ser utilizados no E3, desde que sejam devidamente registrados. Eles podem ser
adicionados através do menu Ferramentas - Adicionar ActiveX.

7.2 Galeria
A Galeria é uma biblioteca de símbolos vetoriais, divididos em categorias, que podem ser arrastados para as Telas. Depois de
inserido, o objeto pode ser livremente editado e trabalhado de acordo com as características descritas para os objetos de
imagem (pode-se, por exemplo, mudar a cor de preenchimento através das propriedades OverrideFillMode, OverrideFillColor e
OverrideLineColor, sem a necessidade de transformar o objeto em um objeto gráfico do E3).
Além da biblioteca de símbolos, a Galeria também mostra os XControls pertencentes às bibliotecas do Domínio corrente.

Objetos de Tela 35
Galeria

NOTA: Ao executar o E3 Studio em modo Demo (sem licença), apenas o primeiro elemento de cada conjunto de categorias de símbolos estará
disponível.

7.3 Exercícios

7.3.1 Figuras
Todas as figuras utilizadas nesta aplicação serão salvas em uma pasta dentro do projeto principal para que não seja necessário
preocupar-se com os caminhos das figuras ao executar a aplicação em outro computador.
1. Clique com o botão direito do mouse em Recursos e escolha a opção Inserir Recurso em - TreinamentoE3.prj.

36 Objetos de Tela
Inserir Recurso
2. Escolha todas as figuras da pasta C:\TreinamentoE3\Figuras.

7.3.2 Tela Inicial


A Tela Inicial terá o seguinte aspecto:

Tela Inicial

1. Configure a propriedade FillStyle para 12 - bkPicture, para habilitar uma figura de fundo.

Objetos de Tela 37
2. Para colocar a figura FundoTelaInicial como fundo, arraste o bitmap de Recursos até a propriedade PictureFile da Tela. Isto
faz com que o E3 utilize o recurso inserido e não o arquivo da imagem (que é externo à aplicação). Para escolher a melhor
posição da figura, pode-se alterar a propriedade PicturePosition.
3. Crie um objeto Texto com a palavra "Entrar", e outro com a palavra "Sair".

DICA: Para editar um texto já existente na Tela, clique com o botão direito do mouse em cima do objeto e selecione Editar Texto.

4. No centro da tela, posicione o texto "Treinamento E3 Studio".

DICA: Utilize os botões Centralizar Horizontalmente e Centralizar Verticalmente.

5. Logo abaixo do texto "Treinamento E3 Studio", insira um segundo texto com a mensagem "Elipse Software Ltda".

7.3.3 TelaMenu

TelaMenu
1. Na TelaMenu, coloque como figura de fundo FundoTelaMenu.
2. Insira um objeto Command Button e na propriedade Caption digite "Inicial".
3. Repita o procedimento para criar um botão para cada Tela da aplicação: Eventos, Grafico, Sinotico, Comunicação, Remoto
e Playback.

4. No canto direito da tela, insira um Display para exibir o nome do usuário logado.
5. Ao lado do Display, insira um botão com o texto "Login".
6. Insira um Display no canto da Tela para exibir o horário atual.
7. Acesse as propriedades do objeto e selecione a aba Formatação. Defina o formato como Hora, e no item Tipo, escolha
"13:06:03". Essa formatação mostrará as horas, os minutos e os segundos.
8. Para visualizar a configuração feita no exercício anterior, acesse a propriedade Value do Display e escolha a opção Date.

Formato de Hora

7.3.4 TelaAlarmes
Esta Tela exibirá os alarmes ativos da aplicação.
1. Configure a Tela com o fundo que desejar. Utilize o botão Estilo de preenchimento.

38 Objetos de Tela
7.3.5 TelaSinotico

TelaSinotico
1. Na TelaSinotico, coloque como figura de fundo a imagem FundoTelaSinotico.
7.3.6 Setpoint
1. Sobre os tanques de cores, insira Setpoints onde será digitada a quantidade de cada componente de cor.
Habilite os limites do Setpoint, alterando a propriedade EnableLimits para True.
Configure a propriedade MaxLimit para 255 e MinLimit para 0.

Configurando limites

7.3.7 Galeria
Sobre a esteira insira, a partir da biblioteca de objetos gráficos (Galeria), a figura 5GallonBucket, que está na pasta Tanks.

7.3.8 Retângulo
1. Sobre os tanques à direita, desenhe um objeto Retângulo e configure as seguintes propriedades:
BackgroundStyle: 1 - opaque
BackgroundColor: Preto (RGB(0, 0, 0))
VerticalPercentFill: 20

7.3.9 Display
1. Ao lado de cada tanque insira um Display .
2. Configure o valor inicial para exibir um Double.
3. Formate o Display como porcentagem e com uma casa decimal.

7.4 Exercícios Complementares

7.4.1 KB
KB-36216: Inserindo objetos na Galeria do E3.

Objetos de Tela 39
7.5 Anotações

40 Objetos de Tela
CAPÍTULO

8 Associações

Associações (ou Conexões) são ligações feitas entre propriedades e objetos ou entre outras propriedades. As Associações
trazem grande facilidade ao criar animações e outros tipos de lógicas comuns, minimizando a utilização de scripts.
Através da aba Associações da janela de Propriedades, tem-se acesso a todas as propriedades disponíveis do objeto a ser
tratado e todos os tipos possíveis de associação para essas propriedades.

Associações
Pode-se associar um objeto ou criar uma expressão. Ao criar uma expressão ou associar um objeto ou propriedade ao campo
Fonte, o texto aparecerá na cor azul, caso esse corresponda a um item existente ou carregado no E3 Studio. Se o item não
existir, ou pertencer a um módulo não existente no Domínio, o texto aparecerá em vermelho, e esse item será mostrado como
um erro, até ser corrigido ou excluído com a opção Verificar Domínio.

8.1 Tipos de Associação


Esta seção contém informações sobre os tipos de Associações.

Associações 41
8.1.1 Associação Simples
Na Associação Simples, o valor do campo Fonte é copiado para a propriedade toda vez que a fonte for modificada.

Associação Simples

8.1.2 Associação Bidirecional


Na Associação Bidirecional acontece o mesmo que na Associação Simples, porém caso também haja uma variação na
propriedade, seu valor será copiado para o campo Fonte, gerando assim um caminho de duas direções.

Associação Bidirecional

8.1.3 Associação Digital


Já na Associação Digital, é possível estabelecer que, caso a variável ou expressão do campo Fonte seja uma propriedade digital,
seus estados Verdadeiro e Falso serão mapeados para certos valores no destino, incluindo a opção de Pisca (alternância de
valores).

42 Associações
Associação Digital

8.1.4 Associação Analógica


A Associação Analógica permite estabelecer uma escala de conversões entre a variável fonte e a variável de destino. Através de
quatro valores especificados, é feita uma escala linear entre os valores da propriedade e os valores da fonte.

Associação Analógica

8.1.5 Associação por Tabela


Podem-se estabelecer condições entre a variável, os valores e o destino. Na tabela são especificados valores mínimos e
máximos, e valores para a propriedade referente a essas condições.

Associações 43
Associação por Tabela

8.1.6 Associação Reversa


A Associação Reversa é uma Associação unidirecional do objeto para a fonte.

Associação Reversa

8.1.7 Associação Múltipla


Em uma Associação Múltipla, cada linha da Associação permite buscar o valor de uma fonte diferente. A fonte ativa é
selecionada de acordo com o valor da fonte principal da Associação.

44 Associações
Associação Múltipla

8.2 Edição de Associações


O E3 possui uma ferramenta para edição das Associações, chamada Edição de Associações. Assim, é possível mudar uma ou
mais Associações feitas na aplicação de forma mais rápida do que pela janela tradicional. O acesso a essa ferramenta pode ser
feito clicando-se com o botão direito do mouse sobre um ou mais objetos e selecionando a opção Editar Associações.

Edição de Associações

8.3 Valores Booleanos


Em VBScript, 0 é considerado como Falso e qualquer valor diferente de 0 é considerado Verdadeiro. Considere, por exemplo, um
Tag que representa uma entrada ou saída digital, portanto seus valores são 0 ou 1. Ao usar o valor do Tag para Associações com
propriedades do tipo Boolean, o E3 considerará:

TAG VBSCRIPT
0 Falso
1 Verdadeiro

Ao utilizar o comando NOT, considerará:

Associações 45
TAG NOT TAG VBSCRIPT
0 -1 Verdadeiro
1 -2 Verdadeiro

Portanto, NOT de 1 não é Falso, pois seu valor não é igual a 0. Caso deseje utilizar o comando NOT, primeiro converta o valor do
Tag para um Booleano com o método CBool:

TAG CBOOL(TAG) NOT CBOOL(TAG)


0 Falso Verdadeiro
1 Verdadeiro Falso

Método CBool
Outra opção seria trabalhar com a propriedade Bit00 do Tag, que já é uma propriedade do tipo Boolean, ao invés de trabalhar
com a propriedade Value do Tag.

Propriedade Bit00

8.4 Exercícios

8.4.1 Associação Simples


Esta seção contém exercícios sobre o tópico Associação Simples.

8.4.1.1 Horário do Sistema


1. Na TelaMenu, acesse as propriedades do Display que vai exibir o horário do sistema, aba Associações.
2. Na propriedade Value, busque na coluna Fonte, com o auxílio do AppBrowser, o Tag Demo HoraAtual (Servidor - Dados).
À direita, selecione a propriedade Value e clique em Colar. A informação vai do Tag para o Display, logo a Associação é
Simples (Propriedade « Fonte).

Associação Simples

8.4.1.2 Usuário Logado


1. No Display que vai exibir o nome do usuário, associe a propriedade Value do Display com a propriedade User do Viewer.

Associação com a propriedade User do Viewer

8.4.1.3 Nível do Tanque


1. Para simular o movimento do líquido do tanque na TelaSinotico, crie uma Associação entre a propriedade
VerticalPercentFill do corte do tanque e a propriedade Value do Tag Nivel1.

Associação com a propriedade VerticalPercentFill


2. Repita o procedimento do item 1 para o Tag Nivel2.

46 Associações
8.4.1.4 Cor de Preenchimento
1. Para poder modificar a cor do líquido, crie a Associação da figura a seguir.

Associação na propriedade ForegroundColor


2. Busque no AppBrowser o método RGB do VBScript.
3. Substitua as palavras "Red", "Green" e "Blue" pelos Tags Vermelho, Verde e Azul, respectivamente.

DICA: Trabalhe com os comandos Copiar (CTRL + C) e Colar (CTRL + V). Para editar uma Associação criada anteriormente, use a tecla F2.

4. Repita os procedimentos de 1 a 3 para o segundo tanque.

8.4.2 Associação Bidirecional


1. Para cada Setpoint na TelaSinotico, crie uma Associação Bidirecional com o seu Tag respectivo, Vermelho, Verde e
Azul.

Associação Bidirecional

8.4.3 Associação Analógica


1. O valor do Tag Nivel varia de 0 a 100, enquanto a formatação do tipo Porcentagem exibe valores de 0 a 1. Para aplicar
uma escala ao valor, insira uma Associação Analógica no Display que exibe numericamente a variável Nivel.

Associação Analógica

8.4.4 Associação por Tabela


O Display que exibe o nível deve alterar a cor de fundo, conforme a tabela a seguir.
Cor de fundo do Display

MÍNIMO MÁXIMO COR


0 10 Verde
10 30 Azul
30 70 Branco
70 90 Amarelo
90 100 Vermelho

1. Na propriedade ForegroundColor do Display, insira uma Associação por Tabela com o Tag Nivel1.

Associação por Tabela

Associações 47
8.4.5 Copiar Associação
Para copiar a Associação para o Display Nivel2, siga estes passos:
1. No Display já configurado com a Associação por Tabela, clique com o botão direito do mouse e escolha a opção Copiar
Associações.

Opção Copiar Associações


2. No Display que deseja formatar, clique com o botão direito do mouse e escolha a opção Colar Associações.
3. Se já existir alguma Associação nesse objeto, será aberta uma caixa de mensagem para escolher se deseja ignorar ou
sobrescrever.

Ignorar ou sobrescrever Associação


4. Altere a referência do Tag Nivel1 para o Nivel2.

8.4.6 Animação
1. Selecione o objeto Galão e clique em para inserir uma Animação com Translação. Uma sombra do objeto aparecerá.
Mova-a até onde desejar.

Animação com Translação


O início do movimento representa a posição 0, e o final a posição 100. Para que o movimento aconteça, precisamos de uma
variável que varie de 0 a 100, linearmente. Como usaremos essa variável apenas para animar um objeto de Tela, criaremos um
Tag Demo (simulação) no objeto Viewer.
2. Clique com o botão direito do mouse no Viewer e insira um Tag Demo com o nome de Anima.

48 Associações
Inserir Tag Demo
3. Configure o Tag Anima com os seguintes valores:
Mínimo: 0
Máximo: 100
Period: 5000
Scan: 100

4. Clique com o botão direito do mouse na Animação e abra a sua janela de propriedades. Crie uma Associação na
propriedade Value com o Tag Anima.

Associação na propriedade Value


5. Altere as propriedades Enabled e EnabledSlider da Animação para Falso.

Associações 49
8.5 Anotações

50 Associações
CAPÍTULO

9 Comunicação

O E3 permite a comunicação com equipamentos de aquisição de dados, controladores, CLPs (Controladores Lógicos
Programáveis), UTRs (Unidades Terminais Remotas), ou qualquer outro tipo de equipamento, através de Drivers de
Comunicação ou Servidores OPC, de acordo com o tipo do equipamento ou tipo de comunicação necessários. Os Drivers de
Comunicação e Servidores OPC funcionam nesse caso como servidores de variáveis, ou seja, eles fornecem as informações do
mundo externo para o E3 para que a supervisão do processo se realize. As variáveis envolvidas no processo são conhecidas
como Tags e podem ser de vários tipos, de acordo com a utilização desejada. No E3 podem ser inseridos dois tipos de Drivers, o
Driver de Comunicação (arquivos .dll) e o Driver de Comunicação OPC.

9.1 Driver de Comunicação


O Driver de Comunicação é o módulo do E3 que possibilita a comunicação com um determinado equipamento, usando os
Drivers .dll fornecidos pela Elipse Software. Um manual é fornecido juntamente com cada Driver, contendo informações
importantes a respeito da configuração dos seus parâmetros [P] e outras propriedades. Os tipos de objetos de Driver disponíveis
para comunicação são os seguintes:
Objetos disponíveis no Driver de Comunicação

OBJETO DESCRIÇÃO
Pasta Define grupos e subdiretórios para a organização de variáveis. Não
tem relação direta com o equipamento de campo.
Tag de Comunicação Utilizado para definir a comunicação com uma variável (um
endereço de memória) do equipamento de aquisição.
Bloco de Comunicação Utilizado para definir a comunicação com diversas variáveis (vários
endereços de memória em sequência) do equipamento de aquisição.
Elemento de Bloco Representam cada um dos endereços de um Bloco e são utilizados
como se fossem Tags de Comunicação. Os Elementos de Bloco
podem apontar para cada índice dentro de um Bloco
(correspondendo a cada variável de interesse).

9.1.1 Exercícios

9.1.1.1 Driver
1. Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta Drivers e OPC e escolha a opção Inserir Driver de Comunicação em -
TreinamentoE3.prj.
2. Selecione o arquivo do Driver (.dll) na caixa de diálogo que se abre para a seleção de arquivos.
3. Caso a caixa de diálogo não seja aberta automaticamente, escolha o arquivo de Driver na propriedade DriverLocation.
4. Verifique se a propriedade DriverName foi preenchida.
5. Nos Drivers mais recentes, todas as configurações de comunicação devem ser realizadas nas janelas de configurações extras
do IOKit, que é um componente compartilhado utilizado pelos Drivers de Comunicação do E3.
6. Para os Drivers que utilizam o IOKit, a interface de configuração é aberta clicando em Configurar o Driver na barra de
ferramentas do Driver.

Configurar Driver
7. A seguinte janela será aberta.

Comunicação 51
Janela de configuração do Driver
8. Na aba Setup, escolha na lista de opção da propriedade Physical Layer a interface física que será utilizada. As opções são
Serial, Ethernet, Modem e RAS.
9. Configure o tempo que o Driver aguardará uma resposta do equipamento no campo Timeout.
10. Após a escolha da opção Physical Layer, todas as outras abas serão desabilitadas, sendo necessário apenas configurar a
interface escolhida. A partir deste ponto, o Driver estará configurado para acessar o meio físico.

9.1.1.2 Tag Browser


1. Caso a caixa de diálogo do Tag Browser não abra automaticamente, abra-a clicando em .
2. Na janela Tag Browser, arraste para a esquerda o Bloco de Comunicação IO.IOKitEvent da pasta General.

52 Comunicação
Tag Browser
3. Feche a janela quando terminar de selecionar as variáveis que desejar.

9.1.1.3 Tags de Comunicação


1. Clique com o botão direito do mouse no Driver e acesse a opção Inserir - Tag de Comunicação, ou clique em Adicionar na
barra de ferramentas do Driver.

Inserir Tag de Comunicação


2. Escolha a quantidade de Tags a serem inseridos e seu nome.

Quantidade de Tags
3. Configure as propriedades de N1/B1 a N4/B4, conforme o manual do Driver.
4. Clique novamente com o botão direito do mouse no Driver e escolha o item Ativar Comunicação para testar as
configurações, ou clique em Ativar/Desativar comunicação . Caso as configurações estejam corretas, a linha do Tag
deverá ficar na cor azul.

Comunicação 53
Ativar Comunicação
5. Crie os outros Tags e Blocos e configure suas propriedades de N1/B1 a N4/B4.
6. Ajuste o tempo de varredura para cada Tag conforme a necessidade.

9.1.1.4 TelaComunicacao
1. Insira no projeto uma nova Tela, chamada TelaComunicacao, para ser aberta no Divisor Area_Central. Marque a
opção Tela inicial do divisor.
2. Na TelaComunicacao, crie um Setpoint para cada Tag criado, e associe-o ao seu respectivo Tag.

TelaComunicacao

9.2 Driver de Comunicação OPC


O Driver de Comunicação OPC é o módulo responsável por coletar dados de equipamentos externos através de um Servidor
OPC, que pode ser desenvolvido por qualquer empresa com conhecimentos da rede e do protocolo usados por um determinado
equipamento. Os Tags OPC podem ser importados para o Driver OPC no E3 (o Driver OPC no E3 atua como um cliente OPC), ou
ainda podem ser criados no E3. Nesse caso é necessário conhecer o ItemId de cada Tag.
Objetos disponíveis no Servidor OPC

OBJETO DESCRIÇÃO
Pasta OPC Definem grupos ou subdiretórios para a organização das variáveis.

Grupo OPC Agrupa uma série de Tags OPC que compartilham os mesmos
parâmetros de atualização (tempo de varredura e banda morta). É
obrigatório existir um Grupo OPC para se poder criar Tags OPC.
Tag OPC Objeto para leitura ou escrita de valores em um equipamento. A
leitura do Tag é feita automaticamente pelo Servidor OPC, com
tempo de varredura definido no Grupo OPC onde ele está inserido.
Bloco OPC Possibilita a leitura ou escrita de um conjunto de valores. Para fazer
uma escrita, deve-se apenas atribuir um novo valor à propriedade
Value.
Elemento de Bloco OPC Possibilita a leitura ou escrita de um dos elementos do Bloco OPC
onde ele está inserido. O Bloco OPC lê uma tabela de dados e esse
objeto estará sempre associado à posição definida por sua
propriedade Index, correspondendo a uma variável de interesse.

54 Comunicação
9.2.1 Exercícios
O E3 funcionará como servidor OPC e também como cliente OPC. Assim como no exercício anterior, esse exercício serve para
mostrar como funciona a configuração do Driver OPC, já que o procedimento é semelhante para qualquer servidor OPC que
esteja sendo utilizado. O roteiro é descrito nos passos a seguir.
1. Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta Drivers e OPC e escolha a opção Inserir Driver de Comunicação OPC em
- TreinamentoE3.prj.
2. Clique com o botão direito do mouse sobre o Driver OPC inserido, selecione a opção Propriedades e vá até a aba OPC
Driver. Clique em Selecionar.

Selecionar servidor
3. Será aberta uma janela com as opções de OPC Server na sua máquina local ou na rede. Selecione o Elipse OPC Server da sua
própria máquina, na opção Servidores locais, e clique em OK.
4. Ao voltar à janela de propriedades do Driver OPC, clique em Ativar Comunicação.

Ativar Comunicação
5. A partir deste ponto, é possível verificar a comunicação com o servidor clicando em Informações.

Informações sobre o servidor


6. O próximo passo para a configuração é a importação de Tags. Selecione a opção Importar Tags.

Importar tags
7. O Assistente de Importação de Tags do E3 será aberto. Clique em Buscar.

Comunicação 55
Buscar tags
8. A figura anterior mostra a aparência da janela de importação. Do lado direito a lista de Tags do servidor e do lado esquerdo,
a área de importação para o E3. Para importar, selecione o item e arraste-o até o Grupo OPC de destino.

Grupos OPC
9. Depois de importar alguns Tags ou propriedades, verifique o funcionamento dos Tags importados.

56 Comunicação
Tags importados
10. Assim como no caso da configuração de Drivers Elipse, o roteiro para trabalhar com o servidor OPC da Elipse é o mesmo
para qualquer servidor que seja utilizado.

9.3 Exercícios Complementares

9.3.1 KB
KB-14918: Contagem de Tags no Driver de Comunicação.

Comunicação 57
9.4 Anotações

58 Comunicação
CAPÍTULO

10Scripts
Os Scripts são trechos de código (programação) com os quais se pode criar procedimentos associados a eventos específicos,
permitindo grande flexibilidade no desenvolvimento e no uso de aplicações. Todos os scripts estão associados a eventos, e cada
objeto do E3 possui uma lista de eventos previamente definidos, sendo possível também definir novos eventos de usuário.
De acordo com conceitos da programação orientada a objetos, as Propriedades definem atributos de um objeto, como a
aparência de um controle de Tela ou o valor inicial de um objeto quando se inicia o aplicativo.

NOTA: Estamos trabalhando até agora apenas com propriedades no E3. Já conhecemos algumas propriedades dos objetos do E3 e vimos que
temos duas maneiras de alterá-las, na Janela de Propriedades ou por Associações.

Os Métodos são funções previamente definidas, que executam determinadas ações sobre as propriedades do objeto que chama
estas ações. Exemplos disso são funções para realizar a escrita em Tags (Write ou WriteEx), entre outras. Em linguagens de
programação orientadas a objeto, para agir sobre uma propriedade é necessária a criação de métodos. No E3, para cada
método desejado, é necessário definir a qual evento ele estará associado, pois os scripts do E3 são orientados a eventos.
Os Eventos são ocorrências relacionadas a um objeto, que podem ser tratadas de modo a se realizar uma ação (um método).

10.1 Definindo Scripts


A linguagem que o E3 Studio usa em seus scripts é o VBScript, um subconjunto da linguagem Visual Basic® desenvolvida pela
Microsoft. O VBScript possui um interpretador rápido, leve e portável, desenvolvido para o uso em navegadores para a Internet
e outras aplicações que usam ActiveX Controls, Automation Servers e Java Applets. Os scripts são sempre associados a eventos
de um determinado objeto. Entretanto, para facilitar e aumentar a velocidade de desenvolvimento, o E3 já incorpora algumas
ações mais comuns que poderiam ser realizadas com scripts através de assistentes (wizards) chamados Picks. Pode-se definir
que um determinado evento executará um script, um Pick ou uma combinação deles, em uma sequência definida durante a
criação do script (no E3 Studio).

10.1.1 Picks
Os Picks implementam uma forma amigável de realizar procedimentos comuns em scripts, poupando tempo de escrita de
código. Entre eles estão ações como troca de Tela ou atribuição de valores, que são bastante comuns na criação de um projeto.

Scripts 59
10.1.1.1 Executar Scripts
Permite a edição de um script personalizado que será executado na ocorrência do evento determinado.

Pick Executar Script

10.1.1.2 Abrir Tela


Abre uma Tela ou um Quadro determinado.

Pick Abrir Tela

60 Scripts
10.1.1.3 Abrir Tela Modal
Abre uma Tela em estilo modal.

Pick Abrir Tela Modal

10.1.1.4 Executar Aplicação


Executa um programa específico.

Pick Executar Aplicação

Scripts 61
10.1.1.5 Carregar Valor
Carrega um valor em um Tag.

Pick Carregar Valor

10.1.1.6 Inverter Valor


Permite mudar o valor de um Tag. Se o valor do Tag for igual a Valor1, então o Tag recebe Valor2. Se o valor do Tag for igual
a Valor2, então o Tag recebe Valor1. Se o valor do Tag não for igual nem a Valor1 nem a Valor2, o Tag recebe Valor1.

Pick Inverter Valor

62 Scripts
10.1.1.7 Imprimir Relatório
Permite imprimir um Relatório na Tela ou na impressora.

Pick Imprimir Relatório

10.2 Eventos
Os Eventos são ocorrências relacionadas a um objeto, que disparam ações programadas. Basicamente são dois tipos de
eventos, Físicos (ou externos) e Internos.
Eventos físicos são, por exemplo, ações no teclado ou no mouse. Neste caso, a informação relevante seria a tecla pressionada
ou a posição do cursor e o status dos botões. Eventos internos são, por exemplo, a mudança de uma temperatura de uma
câmara de 10 para 11 graus Celsius.
No E3, há uma lista disponível de eventos classificada por objetos, iniciando pelos eventos padrão, presentes em todos os
objetos. Esses eventos são acessados através da aba Scripts, que pode ser consultada através das propriedades do objeto para o
qual se deseja fazer o script.

Scripts 63
Lista de eventos

10.2.1 Eventos Definidos pelo Usuário


Apesar de o E3 vir com uma extensa gama de eventos, muitas vezes o usuário necessita criar um evento específico para sua
aplicação. Um exemplo para a utilização de eventos definidos pelo usuário é a realização de um cálculo (ou tarefa mais
complexa) em um objeto, quando o evento gerador vem de outro Tag ou propriedade.
É possível a criação de eventos personalizados definidos pelo usuário através da opção Criar novo evento na lista de eventos ou
ao clicar em Criar evento do usuário .

Criar evento do usuário

10.3 Métodos
Os Métodos são procedimentos que podem ser executados por objetos. Por exemplo, o objeto Tela tem um método para a
adição de objetos (AddItem) e outro para fechá-la (Close). Por estarem encapsulados, isto é, guardados dentro dos objetos, na
chamada de um método sempre deve constar a qual objeto está se referindo.
Muitos métodos pré-definidos possuem parâmetros, que podem (ou devem) ser passados na chamada do método. Para isso, o
VBScript possui uma regra que deve ser seguida. Se o método for utilizado em uma atribuição, seus parâmetros devem estar
entre parênteses. Os parênteses usados nas citações de métodos neste manual servem apenas como indicativo para diferenciá-
los das propriedades. Nos scripts, deve-se seguir esta regra.

64 Scripts
AppBrowser

10.4 Propriedades
Todo objeto possui Propriedades, que guardam informações a respeito de suas características. Por exemplo, um objeto do tipo
Retângulo possui a propriedade Name, que contém seu nome e as propriedades Width e Height, que guardam a sua largura e a
sua altura, respectivamente, entre outras. Para acessar as propriedades, utilize as mesmas especificações anteriores, porém
selecione a pasta Propriedades.

10.5 Exercícios

10.5.1 Pick Abrir Tela


Vamos implementar a navegação entre as Telas da aplicação. A TelaInicial deve chamar o Quadro1 e cada botão na
TelaMenu deve abrir sua respectiva Tela no Quadro Area_Central ou em tela cheia.
1. Na TelaInicial, selecione o texto "Entrar" e selecione a aba Scripts.
2. No evento Click, crie um novo script do tipo Abrir tela.

Pick Abrir Tela


3. No campo Abrir a Tela, selecione o Quadro1.
4. Deixe a opção No Quadro em branco.
5. Na TelaMenu, crie um botão para cada Tela, e crie um script para abrir sua respectiva Tela. A Tela TelaInicial deve
abrir no Quadro _top, e as demais no Quadro Area_Central.

10.5.2 Pick Script


Na TelaInicial podemos fechar a aplicação ao clicar no texto "Sair".
1. Na TelaInicial, crie um novo Pick do tipo Script no texto "Sair".

Pick Script

Scripts 65
2. Com o auxílio do AppBrowser , procure o método Exit do Viewer e clique em Colar.
Application.Exit

3. Execute a aplicação e teste as novas funcionalidades.

10.6 Exercícios Complementares

10.6.1 KB
KB-25172: Teclas de atalho no E3.

66 Scripts
10.7 Anotações

Scripts 67
CAPÍTULO

11Segurança
O E3 possui um controle de acesso a Telas, Alarmes e Domínios em uma lista de usuários, onde para cada nome é atribuído uma
senha e um login. Conforme a opção configurada, o sistema permitirá acesso aos usuários cadastrados ou acesso ilimitado às
Telas do projeto.

11.1 Usuários
Através da opção Usuários é possível configurar as informações referentes aos usuários que terão ou não acesso ao sistema.
Para utilizar este recurso, é preciso acessar o menu Arquivo - Usuários e clicar na aba Usuários.

Aba Usuários

IMPORTANTE: Após configurar a segurança, somente os usuários listados terão acesso ao sistema.

11.2 Grupos
A opção Grupos permite que sejam criados grupos com características que serão comuns para todos os seus membros
(usuários). Um grupo também pode pertencer a outros grupos. Só não é permitido pertencer a outro grupo que pertença a ele,
ou seja, uma referência circular. Para utilizar este recurso, é necessário acessar o menu Arquivo - Usuários e selecionar a aba
Grupos.

68 Segurança
Aba Grupos

11.3 Permissões
A aba Permissões configura as permissões dos usuários e grupos para Telas, Alarmes, Domínio e Viewer. Uma verificação de
permissão consiste em uma informação que o membro do grupo tem sobre um comando que atua sobre um objeto específico.
Por exemplo, o Usuario1 tem permissão para o comando Abrir sobre o objeto Tela1. Cada membro do grupo pode negar ou
afirmar a permissão de um comando, independentemente do grupo ao qual pertence. Dessa forma, ele não vai levar em
consideração a informação do grupo. Também pode-se optar por sempre utilizar a informação definida pelo grupo. Se as
informações dos grupos forem conflitantes, será usada a seguinte ordem de preferência: Negar » Afirmar » Indiferente.

Segurança 69
Aba Permissões

11.4 Proteção
O E3 possui uma ferramenta de proteção de projetos ou de bibliotecas. Através desse item, é possível proteger o conteúdo do
arquivo contra a edição, a visualização ou a execução não autorizada. Para utilizar esse recurso, clique com o botão direito do
mouse sobre o nome do projeto no Organizer e selecione a opção Proteger.

70 Segurança
Proteção de arquivo
Esta opção possui dois tipos de proteção, de Edição e de Execução.
Proteção de Edição: Protege o arquivo contra alterações e visualizações não autorizadas. Esse recurso é utilizado para evitar
que determinada biblioteca ou projeto seja alterado acidentalmente, ou que sejam copiados procedimentos de
conhecimento específico do desenvolvedor. O E3 fornece um controle sobre a edição desses arquivos, sejam eles projetos ou
bibliotecas.
Proteção de Execução: Esta opção é utilizada para proteger um arquivo contra execução não autorizada. Para tanto, é
necessário solicitar a gravação de uma senha no dispositivo de proteção, que é feita pela Elipse Software. Isso protege o
desenvolvedor de cópias não autorizadas do projeto, por exemplo.

Quando um arquivo .lib ou .prj é aberto no E3 Studio, este inicializa mostrando um ícone cinza com um cadeado, indicando
que está protegido e esse conteúdo não pode ser acessado. Para acessar o conteúdo do arquivo, clique no ícone da direita e
mude para Abrir com senha. Após informar a senha e o sistema liberar o acesso, o ícone fica colorido , indicando a
acessibilidade dos arquivos.

IMPORTANTE: As proteções implementadas não podem ser desfeitas caso as senhas sejam perdidas. Portanto, ao proteger determinado
arquivo, mantenha as senhas armazenadas de modo seguro. Isso garante que se conseguirá usar o arquivo sempre que necessário.

11.5 Exercícios
A seguir, será visto como configurar usuários em um Domínio no E3 e como utilizar esse recurso para inibir ou permitir acesso a
Telas, controles, alarmes, etc.

Segurança 71
11.5.1 Usuários
1. No menu Arquivo, selecione a opção Usuários.

Menu Arquivo - Usuários


2. Selecione a aba Grupos e crie dois grupos de usuários, chamados Administradores e Operadores.
3. Através da aba Usuário, crie três usuários. Cuidado que maiúsculas e minúsculas fazem diferença.

Dados do usuário
4. Configure um usuário para pertencer ao grupo Administradores e dois para pertencerem ao grupo Operadores.

11.5.2 Permissões
1. Na aba Permissões, selecione a opção Grupos. Bloqueie uma Tela para o grupo Operador.
2. Nas permissões de usuários, dê permissão para um dos usuários do grupo Operador acessar a Tela bloqueada para o grupo.

11.5.3 Login
1. Na TelaMenu, botão Login, crie um novo Pick do tipo Script no evento Click.
2. Busque no AppBrowser o método Login do Viewer e clique em Colar.

11.6 Exercícios Complementares

11.6.1 KB
KB-32881: Abrindo a janela de administração de usuário em tempo de execução.

72 Segurança
11.7 Anotações

Segurança 73
CAPÍTULO

12Bibliotecas ElipseX
O E3 possui ferramentas que permitem transformar qualquer objeto ou conjunto de objetos de sua aplicação em uma biblioteca
do usuário. A ideia das bibliotecas de usuários (chamadas de ElipseX) vem das linguagens de programação orientadas a objetos,
onde diversos componentes podem ser compartilhados entre projetos sem que seja necessário desenvolver novamente cada
um dos objetos. O uso de Bibliotecas no E3 é altamente recomendável, devido ao ganho de produtividade que elas trazem.
Algumas das vantagens dos ElipseX:
Reutilização de código
Minimização de testes durante o desenvolvimento
Criação de interfaces padrão para os objetos desenvolvidos
Diminuição do tempo de desenvolvimento de novos projetos
Proteção do conteúdo do projeto

O uso de Bibliotecas é recomendado na maioria das aplicações.

Bibliotecas de objetos

12.1 Criação de Bibliotecas do Usuário


Os objetos ElipseX podem conter, além de um desenho, variáveis internas que podem ser exportadas para a aplicação, além de
lógicas de programação (scripts) que vão estar presentes em todas as cópias do objeto que está sendo criado, diminuindo a
necessidade de repetição de código em diversas partes do aplicativo.
Para criar uma nova biblioteca no E3, siga estes procedimentos:
1. Acesse o menu Arquivo, selecione o item Novo Projeto e clique em Avançar.
2. Na opção Tipo de Aplicação, selecione a opção Biblioteca de componentes do E3.

74 Bibliotecas ElipseX
Assistente de Aplicações
3. Determine o nome da biblioteca e a pasta onde ela será salva, e clique em Avançar.
4. Determine as especificações referentes ao Domínio.
5. Clique em Concluir.

Dentro de uma biblioteca ElipseX podem ser inseridos dois tipos de objetos, os objetos gráficos XControls e os objetos de dados
XObjects.
Podem ser inseridos nos XControls todos os itens disponíveis para as Telas. Entre esses itens estão as primitivas de desenho,
objetos gráficos vetoriais, incluindo objetos da biblioteca de símbolos (WMF, EMF, etc.), objetos gráficos não vetoriais (BMP,
JPEG, GIF, etc.), controles ActiveX do E3 (E3Chart, E3Browser, E3Alarm), controles ActiveX de terceiros e outros XControls.
Já as bibliotecas de dados podem conter quaisquer tipos de objetos não gráficos, que são executados no E3 Server. Pode-se
inserir em um XObject os seguintes objetos: Driver de Comunicação, Servidor de Dados, Banco de Dados, Fórmulas,
Configuração de Alarmes, Servidor de Alarmes, Objetos COM, outros XObjects, dentre outros.
Dentro de um mesmo arquivo .lib pode existir qualquer número de componentes ElipseX, sejam eles XControls ou XObjects.
Pode-se ter também várias bibliotecas diferentes (vários arquivos .lib) dentro do mesmo Domínio.

12.1.1 XControl
O XControl define uma interface gráfica com o usuário, que pode ser composta de quaisquer objetos do E3, com o propósito de
ser multiplicada facilmente por seu projeto. Pode-se criar um XControl clicando com o botão direito do mouse sobre o arquivo
.lib criado em seu Domínio (Organizer - Explorer) ou em Bibliotecas de Objetos, XControl, escolhendo a opção Inserir - XControl.

Bibliotecas ElipseX 75
XControl
Ao inserir um XControl, observe que na parte inferior da tela existem três abas, Design, Propriedades e Scripts. Na aba
Propriedades, pode-se inserir propriedades a serem exportadas pelo objeto. Elas poderão ser associadas a um Tag ou outra
propriedade qualquer quando o objeto estiver sendo usado em um projeto. Na aba Design, que equivale a uma Tela, pode-se
inserir os objetos gráficos descritos anteriormente.
As propriedades a serem exportadas (XProperties) podem ser inseridas através da tecla INS do teclado ou clicando em ,e
excluídas clicando em . As opções disponíveis são:
Opções disponíveis em XControls

OPÇÃO DESCRIÇÃO
Nome Determina o nome da propriedade do XControl.
Tipo Determina o tipo de dado suportado pela propriedade.
Public Habilita ou desabilita a visibilidade da propriedade fora da biblioteca,
isto, é determina se a propriedade será ou não pública.
Valor Inicial Determina o valor inicial da propriedade.
Texto de ajuda Texto de declaração e documentação da propriedade.

Note que outros objetos de Dados (XObjects) podem ser declarados como Tipo. Isso permite que em uma única propriedade
seja controlado o funcionamento de todo um objeto, tornando mais fácil a manutenção de uma biblioteca.
A edição do objeto gráfico possui os mesmos recursos gráficos e opções da edição de Telas. Pode-se inserir os XControls em
qualquer Tela, ou ainda dentro de outro XControl clicando com o botão direito do mouse sobre a Tela ou XControl de destino e
escolhendo a opção Inserir.
A partir desse momento, o XControl terá um nome dentro da Tela, e será entendido como uma cópia da definição original.
Assim, deve-se definir (se necessário) os valores ou as associações que essa cópia específica terá no contexto que está sendo
utilizada.

12.1.2 XObject
Além dos objetos gráficos, pode-se criar uma biblioteca de dados, chamada XObject. Com ela, pode-se definir uma estrutura de
dados a ser executada no servidor. Tal estrutura poderá realizar cálculos, associações, comunicações, verificação de alarmes,
registro histórico, etc., que independam de alguma interface gráfica (Viewer) aberta ou em execução naquele momento. Para
criar um XObject, clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo .lib no Organizer e escolha a opção Inserir - XObject.
As opções disponíveis para as propriedades do XObject são as mesmas dos XControl, citadas anteriormente. Além das
XProperties, podem ser inseridos em um XObject quaisquer módulos do E3 que sejam executados no servidor. Para saber a lista
completa, basta pressionar o botão que define o tipo do objeto e verificar a lista de opções disponíveis. Isso permite que se
possa definir como uma biblioteca um sistema complexo de gerenciamento, que poderá ser facilmente replicado quantas vezes
forem necessárias no aplicativo.
Pode-se inserir os XObjects em qualquer Servidor de Dados clicando com o botão direito do mouse sobre o Servidor de Dados e
escolhendo a opção Inserir. Mesmo que o(s) arquivo(s) de biblioteca possua(m) vários XControls e XObjects, ao tentar inserir
uma biblioteca o E3 Studio exibirá para as Telas somente os XControls, e para os Servidores de Dados somente os XObjects.

76 Bibliotecas ElipseX
12.2 Quando Criar um ElipseX
Existem alguns critérios para indicar a necessidade da construção de objetos no E3:
Repetição no uso: se um mesmo equipamento ou processo será usado mais de uma vez no mesmo projeto
Procedimentos de conhecimento do usuário: frequentemente, um processo criado por determinada empresa deve ser
protegido de cópia ou alteração. Isso é comum no caso de integradores de serviços ou fabricantes de máquinas
Uso de controladores: um controlador de processo, cujo mapeamento de memória é fixo, pode ser implementado com todas
as funcionalidades disponíveis. A flexibilidade disponível para a construção e uso dos objetos no Elipse E3 permite que sejam
utilizadas posteriormente apenas as variáveis de interesse, desprezando-se as demais

NOTA: Não é possível copiar uma Biblioteca e utilizar os dois arquivos (original e cópia) no mesmo Domínio. Por exemplo, não se pode copiar
um arquivo .lib para separá-lo em dois novos arquivos.

12.3 Exercícios
Vamos desenvolver um Display para exibir o valor da temperatura. O Display será formatado com uma casa decimal e sufixo "°
C". A cor de fundo do Display varia conforme o valor da temperatura.

12.3.1 Biblioteca
1. Clique em Novo Projeto e, no Assistente de Aplicações, selecione a opção Biblioteca de componentes do E3. Nomeie-a
como BibliotecaTreinamento e especifique a pasta C:\TreinamentoE3. Clique em Avançar, adicione-a ao Domínio
corrente e conclua o processo.

12.3.2 XControl
1. Insira um XControl e chame-o de DisplayTemp.

DisplayTemp
2. Na aba Design, desenhe um Display.
3. Formate o Display com a expressão "0,0 °C".

Formato do
Display
4. Para poder receber externamente qualquer valor, precisamos criar propriedades. Altere da aba Design para a aba
Propriedades, na parte inferior da Tela.

Aba Propriedades
5. Crie uma propriedade chamada Temperatura, do tipo Double.

Propriedade Temperatura
6. Retorne à aba Design. No Display, crie uma Associação Simples entre a propriedade Temperatura e a propriedade Value.

Associação Simples
7. Para alterar a cor conforme o valor da temperatura, crie uma Associação por Tabela na propriedade ForegroundColor,
informando os limites e as cores desejadas. Na propriedade Fonte, busque a propriedade Temperatura criada
anteriormente.

Bibliotecas ElipseX 77
Associação por Tabela
8. Para que o novo objeto possa ser utilizado, é preciso registrá-lo. Salve as modificações, clique com o botão direito do mouse
em Bibliotecas e escolha a opção Registrar bibliotecas carregadas.

Registrar bibliotecas carregadas


9. Insira na Tela dois XControls DisplayTemp, um ao lado de cada tanque.

DisplayTemp
10. Para cada DisplayTemp na Tela, crie uma Associação Simples entre a propriedade Temperatura e um Tag Temp.

12.3.3 TagBomba
1. Na biblioteca BibliotecaTreinamento, insira um novo XObject e nomeie-o TagBomba.
2. Crie três propriedades do tipo Boolean: OnOff, Automatico e Defeito.

Propriedades de TagBomba
3. Salve a biblioteca e registre-a.

78 Bibliotecas ElipseX
12.3.4 Servidor de Dados
1. Crie, dentro de Dados, uma Pasta de Dados com o nome Bombas.
2. Na pasta Bombas, crie seis XObjects TagBomba: B01 a B06.

Objetos TagBomba

12.3.5 Bomba

Bomba
1. Insira um novo XControl e nomeie-o Bomba.
2. Insira o objeto 3DISABlower, da categoria Blowers da Biblioteca de Símbolos. Modifique as seguintes propriedades:
OverrideFillMode para 3 - ByBrightness
OverrideFillColor para verde (0, 255, 0)

3. Insira a figura Defeito e Automático , que estão no projeto como Recursos.

4. Insira um Display sob a válvula, para exibir o nome "Bomba".


5. Crie uma propriedade chamada Fonte, do tipo TagBomba (XObject criado anteriormente).

Tipo TagBomba
6. Para facilitar posteriormente, escreva no campo Texto de ajuda a mensagem "Objeto TagBomba associado. Propriedades:
OnOff, Automatico, Defeito".

7. Para que a figura só apareça quando a válvula estiver com defeito, crie uma Associação Simples entre a propriedade
Visible do objeto e a propriedade Defeito:

Bibliotecas ElipseX 79
Com o auxílio do AppBrowser, localize a propriedade Fonte
No campo inferior, insira após a propriedade Fonte a propriedade do objeto TagBomba desejada, nesse caso, Defeito

AppBrowser

8. Repita o procedimento anterior entre o objeto Automatico e a propriedade Automatico.


9. No Display abaixo da válvula, deve aparecer o nome do XObject TagBomba associado. Crie uma Associação entre a
propriedade Value do Display e Bomba.Fonte.Name.
10. Quando a propriedade OnOff estiver em True, a cor da bomba deverá ser verde, e quando a propriedade estiver em False a
cor deverá ser vermelha.
Na aba Associações, crie uma Associação Digital entre a propriedade OverrideFillColor e a propriedade OnOff

Associação Digital
11. Salve a biblioteca e registre-a.

12.3.6 TelaSinotico
1. Na TelaSinotico, insira um objeto Bomba sobre cada bomba do desenho de fundo.
2. Associe a propriedade Fonte dos objetos Bomba da TelaSinotico aos XObjects Bomba criados no exercicio anterior.

Propriedade Fonte

DICA: Pode-se arrastar o objeto que se deseja associar até a propriedade desejada.

80 Bibliotecas ElipseX
Arrastando um objeto para uma propriedade

12.3.7 ComandoBomba

Comando
Criaremos um XControl, que será utilizado para alterar as propriedades OnOff, Automatico e Defeito do XObject TagBomba.
Haverá uma única Tela com este objeto, que fará a configuração de todas as bombas do aplicativo.
1. Insira um novo XControl na biblioteca BibliotecaTreinamento e nomeie-o ComandoBomba.
2. Crie uma propriedade chamada Fonte, do tipo TagBomba.
3. Crie uma Caixa de Seleção e, na sua propriedade Caption, digite o texto "Defeito".
4. Crie uma Associação Bidirecional entre as propriedades Value da Caixa de Seleção e Defeito da Fonte.

Associação Bidirecional
5. Copie o objeto Caixa de Seleção duas vezes. Altere a propriedade Caption dos objetos para "Automático" e "OnOff",
respectivamente, e associe-os às propriedades correspondentes.
6. Insira um texto sobre os objetos, onde apareça o nome do XObject TagBomba associado.

Criando uma Associação para a propriedade Value


7. Salve a biblioteca e registre-a.

12.3.8 TelaComando
Insira no projeto uma nova Tela, chamada TelaComando, com o tamanho de 200 x 200 pixels.
1. Na TelaComando, insira um objeto ComandoBomba.
2. No evento OnPreShow da TelaComando, insira o seguinte script:
Item("ComandoBomba1").Fonte = Arg

3. Busque, com o auxílio do AppBrowser, o XControl ComandoBomba1 que está dentro da TelaComando, e à direita selecione
a propriedade Fonte.
4. Digite " = Arg".

12.3.9 Tela Indexada


Ao clicar sobre uma bomba, deverá ser aberta a sua tela de comando. Como temos uma única tela de comando e várias
bombas, ao abrir a tela devemos informar o nome da bomba que gostaríamos de enviar os comandos.

Bibliotecas ElipseX 81
1. No XControl Bomba, crie um script no evento Click da figura que simboliza a bomba:
'Nome completo da bomba
Arg = Bomba.Fonte.PathName
'Abrir TelaComando
Application.DoModal "TelaComando", "Comando", 0, 0, , , Arg, 1+2+64+2048

2. Digite "Arg = " para criar uma variável auxiliar de script, que guardará o nome da bomba na qual clicamos.
3. Busque, com o auxílio do AppBrowser, o XControl Bomba e à direita a propriedade Fonte. Clique em Colar.
4. Termine a linha digitando ".PathName". Esta propriedade retorna o nome completo do XObject TagBomba que estiver
associado.
Arg = Bomba.Fonte.PathName

5. Busque, com o auxílio do AppBrowser, o método DoModal do Viewer e clique em Colar.


Application.DoModal(Screen, Title, Left, Top, Width, Height, Arg, Flags)

6. Altere o parâmetro Screen para o nome da Tela que se deseja abrir, TelaComando.
7. Altere o parametro Title para "Comando". Este será o título, desde que a propriedade Caption da Tela esteja em branco.
8. Altere os parâmetros Left e Top para 0. Forçaremos a Tela a abrir no centro em outro parâmetro.
9. Altere os parâmetros Width e Height para um espaço, assim será usado o tamanho original da Tela.
10. Arg é a informação que será passada para a Tela que se abrirá. Esse parâmetro já foi definido como o nome completo da
bomba.
11. Altere o parâmetro Flags para 1+2+64+2048, que significa barra de título (1), botão de fechar (2), móvel (64) e centralizada
(2048).

12.4 Exercícios Complementares

12.4.1 Associação Múltipla


Muitas vezes desejamos alterar a fonte de informação de uma Associação, dependendo de uma ou mais variáveis. Como
exemplo, podemos relacionar a cor final do tanque, levando em conta se a bomba está ligada ou não.
Existem oito combinações possíveis para três bombas. Para transformarmos os valores Booleanos em decimal, use a seguinte
expressão:
4 * Bomba1 + 2 * Bomba2 + Bomba3

Como no VBScript Verdadeiro equivale numericamente a -1, nossa expressão deve ser:
-4 * Bomba1 - 2 * Bomba2 - Bomba3

A cor final deve ser:


Cores para as bombas

VERMELHO VERDE AZUL STATUS DESCRIÇÃO


0 0 0 0 RGB(0, 0, 0)
0 0 1 1 RGB(0, 0, Azul)
0 1 0 2 RGB(0, Verde, 0)
0 1 1 3 RGB(0, Verde, Azul)
1 0 0 4 RGB(Vermelho, 0, 0)
1 0 1 5 RGB(Vermelho, 0, Azul)
1 1 0 6 RGB(Vermelho, Verde, 0)
1 1 1 7 RGB(Vermelho, Verde,
Azul)

Para aplicarmos essa lógica, podemos utilizar uma Associação Múltipla.


1. No retângulo do tanque, altere a Associação da propriedade ForegroundColor, conforme a tabela anterior.

82 Bibliotecas ElipseX
Propriedade ForegroundColor

12.4.2 KB
KB-28547: Utilizando biblioteca desenvolvida em outro projeto.

Bibliotecas ElipseX 83
12.5 Anotações

84 Bibliotecas ElipseX
CAPÍTULO

13Banco de Dados
O Banco de Dados do E3 é utilizado para armazenar as informações do projeto referentes aos Históricos, Fórmulas e Alarmes.
Possui suporte a MDB (Microsoft Access), Oracle e Microsoft SQL Server. Para utilizar esse recurso, siga estes procedimentos:
1. Clique com o botão direito do mouse sobre o nome do projeto e depois em Inserir - Banco de Dados.
2. No caso do banco de dados Access, insira o nome do arquivo desejado (existente ou não) no campo Arquivo MDB.
3. Deixe em branco os campos Usuário e Senha. Estes campos são utilizados somente se o banco de dados especificado para a
conexão já possuir usuário e senha.
4. Deixe o campo Senha do DB em branco. Conforme especificado acima, este campo só é utilizado caso o banco de dados
especificado possua senha.
5. Clique em OK para finalizar as configurações.

13.1 Exercícios

13.1.1 Banco de Dados


Este banco de dados será utilizado para armazenar todos os dados de Alarmes e Históricos dos projetos.
1. Insira um novo Banco de Dados no projeto TreinamentoE3.

Inserir Banco de Dados


2. Renomeie o banco de dados para BancoDados.
3. Escolha o banco de dados do tipo Access.
4. No campo Arquivo MDB, digite "C:\TreinamentoE3\Dados.mdb".
5. Teste a conexão com o banco de dados.

13.2 Exercícios Complementares

Banco de Dados 85
13.2.1 KB
KB-29527: Bancos de dados suportados pelo E3.

86 Banco de Dados
13.3 Anotações

Banco de Dados 87
CAPÍTULO

14Alarmes
O módulo de Alarmes do E3 consiste basicamente em duas unidades cujo funcionamento é interligado logicamente:
Servidor de Alarmes: Organiza o modo como os eventos e alarmes serão tratados
Configuração de Alarmes: É neste objeto que os alarmes a serem tratados são criados e suas fontes configuradas

14.1 Servidor de Alarmes


O objeto Servidor de Alarmes centraliza todos os alarmes do projeto. Nele podem ser encontrados os totais de alarmes ativos
da aplicação (reconhecidos ou não). Ele também é o responsável por reportar os eventos de alarmes para todos os Viewers
conectados, bem como, se desejado, enviar esses eventos para um Banco de Dados.

IMPORTANTE: Um Domínio pode ter somente um objeto desse tipo, e a sua presença é obrigatória para que haja verificação de alarmes.

Através da aba Configuração é possível especificar se os alarmes serão armazenados no Banco de Dados. Os alarmes podem ser
visualizados em um E3Alarm ou em um E3Browser, objetos de Tela que serão vistos mais adiante.

14.2 Configuração de Alarmes


O objeto Configuração de Alarmes é onde as Fontes de Alarme são criadas. Para inserir esse objeto no projeto, clique com o
botão direito do mouse sobre o Organizer, escolha a opção Inserir Configuração de Alarmes em, e em seguida o nome do
projeto desejado.

14.2.1 Área
O objeto Área permite agrupar um conjunto de Fontes de Alarmes, bem como outras Áreas de Alarme. Isso facilita o
gerenciamento, a operação e o monitoramento de um conjunto de Fontes de Alarmes relacionados, permitindo, por exemplo:
Filtrar o conjunto de alarmes visíveis no sumário
Habilitar ou desabilitar um conjunto de Fontes de Alarmes
Reconhecer um conjunto de Fontes de Alarmes
Verificar o total de alarmes ativos ou não reconhecidos de um conjunto de Fontes de Alarmes

Caso haja necessidade, novas Áreas podem ser inseridas dentro de outras.

14.2.2 Fontes de Alarme


As Fontes de Alarme definem todas as informações relativas às condições de alarme. Em cada Fonte de Alarme são
configurados seus limites, a mensagem relativa ao evento, sua severidade, bem como a necessidade ou não de reconhecimento
desse evento. Todas as Fontes de Alarme possuem as seguintes propriedades gerais:
Propriedades gerais das Fontes de Alarme

PROPRIEDADE DESCRIÇÃO
Texto da Mensagem É o texto associado àquela condição de alarme, que aparecerá no
objeto de visualização (E3Alarm), Banco de Dados, etc. Pode conter
até 255 caracteres de texto.
Severidade Indica a gravidade do alarme ocorrido, podendo ser Baixa, Média ou
Alta. A severidade é utilizada para filtragem e ordenação de
mensagens.
Pede Ack Indica que o alarme deve ser reconhecido pelo operador para ser
retirado da lista de alarmes no E3Alarm, ou ainda se é reconhecido
automaticamente quando a variável deixa uma condição de alarme.
Mensagem de Retorno Sempre que uma Fonte de Alarme sai da condição de alarme, essa
mensagem será exibida nos objetos de visualização.

Há vários tipos de Fontes de Alarme que podem ser inseridas na Área de Alarme.

88 Alarmes
14.2.2.1 Analógico
Permite monitorar uma variável analógica, pela especificação de até quatro níveis de alarme, que são o LOLO (muito baixo), LO
(baixo), HI (alto) e HIHI (muito alto).

Fonte de Alarme Analógico

14.2.2.2 Digital
Permite monitorar uma variável (ou expressão) digital, pela especificação de alarme na borda de subida (em -1 ou Verdadeiro)
ou na borda de descida (em 0 ou Falso).

Fonte de Alarme Digital

14.2.2.3 Banda Morta


Permite monitorar uma variável analógica pela especificação de um limite máximo de diferença (valor de banda morta) em
relação a um valor de referência (Setpoint).

Alarmes 89
Fonte de Alarme Banda Morta

14.2.2.4 Taxa de Variação


Permite monitorar variações muito rápidas em uma variável do processo. A Fonte de Alarme Taxa de Variação usa seus valores
especificados em unidades da variável por segundo.

Fonte de Alarme Taxa de Variação

14.3 E3Alarm
O E3Alarm serve para o monitoramento dos alarmes ativos ou não reconhecidos no sistema. Através desse objeto, é possível
verificar o estado dos alarmes no sistema, bem como reconhecê-los manualmente. Para utilizar esse objeto, clique com o botão
direito do mouse na área de trabalho, e selecione a opção Inserir - E3Alarm.

90 Alarmes
E3Alarm
Na aba Geral das propriedades do E3Alarm são especificadas as informações referentes ao Servidor de Alarmes e ao filtro.

Aba Geral

14.4 Exercícios

14.4.1 Servidor de Alarmes


Uma aplicação só pode ter um objeto desse tipo, e a sua presença é obrigatória para que haja verificação de alarmes. Ele é o
responsável por reportar os eventos de alarmes para todos os Viewers conectados, bem como, se desejado, enviar esses
eventos para um Banco de Dados.
1. Insira um objeto Servidor de Alarmes no TreinamentoE3.

Alarmes 91
Inserir Servidor de Alarmes
2. Acesse as propriedades do Servidor de Alarmes, e na aba Configuração habilite a opção Guarde alarmes no banco de
dados.
3. Na opção Utilize o servidor de banco de dados, escolha BancoDados.
4. Habilite a opção Descarta dados da tabela principal.
Mantenha os dados dos últimos 3 meses
A verificação deve ocorrer a cada 1 mês

5. Clique em Campos e selecione os campos que desejar. Para o correto funcionamento com o E3PlayBack, insira os campos:
EventTimeDbl
FullAlarmSourceName
ConditionActive
Acked
AckRequired

6. Por último, clique em Gerar Tabela. Será exibida uma mensagem de sucesso.

Gerar estrutura da tabela

92 Alarmes
14.4.2 Configuração de Alarmes
1. Insira no projeto um objeto Configuração de Alarmes.

Inserir Configuração de Alarmes

14.4.3 Alarme Analógico


1. Crie dentro da Configuração de Alarmes uma nova Área de Alarmes, clicando em Adicionar e modifique o seu nome para
Nivel.

Adicionar Área de
Alarme
2. Selecione a Área criada e clique em Adicionar. Insira uma Fonte de Alarme do tipo Analógico.

Adicionar Alarme Analógico


3. Renomeie o Alarme Analógico para Tanque1.
4. Clique sobre a área de edição da Fonte de Alarme Tanque1 e, através do AppBrowser, selecione a propriedade Value do
Tag Nivel1 da pasta Dados.
5. Acesse as propriedades do Alarme do Tanque1, aba Analógico.
Marque o item LoLo, com limite igual a 10 e mensagem "Nível 1 Muito Baixo"
Marque o item Lo, com limite igual a 30 e mensagem "Nível 1 Baixo"
Marque o item Hi, com limite igual a 70 e mensagem "Nível 1 Alto"
Marque o item HiHi, com limite igual a 90 e mensagem "Nível 1 Muito Alto"

Alarmes 93
No item Volta ao normal, digite "Nível 1 normalizado"

6. Copie o Alarme Tanque1 para criar o Alarme Tanque2.


7. Associe o Alarme Tanque2 ao Tag Nivel2 e altere as mensagens do Alarme.

Associação dos Alarmes com os Tags

14.4.4 Alarme Banda Morta


1. Insira uma nova Área com o nome de Temperatura.
2. Na Área Temperatura insira um Alarme de Banda Morta com o nome de Tanque1.
3. Associe esse Alarme ao Tag Temp1 da pasta Dados.
4. Acesse as propriedades do Alarme, aba Banda Morta.
5. Configure as seguintes propriedades:
Setpoint:50
BM: 10
Texto da mensagem: Temperatura fora da faixa recomendada

Alarme Banda Morta


6. Copie o Alarme Tanque1 para criar o Alarme Tanque2.
7. Associe o Alarme Tanque2 ao Tag Temp2 e altere as mensagens do Alarme.

Associação dos Alarmes com os Tags

14.4.5 Alarme Digital


1. No objeto TagBomba, insira uma Configuração de Alarmes.
2. Selecione a Configuração de Alarmes e crie uma nova Área com o nome de Bomba.
3. Na Área Bomba, insira um Alarme Digital com o nome de Defeito.

94 Alarmes
Alarme Digital Defeito
4. Associe ao Alarme Defeito a propriedade Defeito do objeto.
5. Acesse as propriedades do Alarme Defeito, aba Digital:
Marque a opção Alarme Digital
Escolha a opção True em Valor de Alarme

6. Para que nas mensagens de Alarme e retorno apareça o nome da bomba, crie as Associações vistas na próxima figura.

Alarmes Digitais

14.4.6 E3Alarm
A visualização dos Alarmes em tempo real pode ser feita através do objeto E3Alarm.

1. Posicione um objeto E3Alarm na TelaAlarmes.


2. Nas propriedades do E3Alarm, aba Geral, informe o nome do Servidor de Alarmes.

Selecionar Servidor de Alarmes


3. A mesma configuração pode ser feita através da lista de propriedades. Na propriedade AlarmServer, digite o nome do
Servidor de Alarmes, ou arraste-o até a propriedade.

Alarmes 95
Propriedade AlarmServer
4. Acesse as propriedades do E3Alarm. Na aba Colunas, selecione os campos DataHora, Operador, Mensagem, Reconhecido e
Valor.
5. Na aba Cores faça a configuração que desejar.
6. Execute a aplicação e confira as funcionalidades.

14.5 Exercícios Complementares

14.5.1 Reconhecer Todos os Alarmes


Vamos criar um botão onde é possível reconhecer todos os alarmes ativos.
1. Na TelaAlarmes, crie um botão com o texto "Reconhecer".
2. No botão, crie o seguinte script no evento Click.
'Reconhecer todos os alarmes
Screen.Item("E3Alarm1").AckAll(Application.User)

3. Busque, com o auxílio do AppBrowser, na TelaAlarmes o objeto E3Alarms1 e à direita o método AckAll.
Screen.Item("E3Alarm1").AckAll([Operator])

4. Substitua o parâmetro Operator pelo nome do usuário logado no Viewer. Com o auxílio do AppBrowser busque a
propriedade User do Viewer.

14.5.2 KB
KB-29110: Gerando um beep no speaker do PC quando alarme for ativado.
KB-17370: Executando um som sempre que existir um alarme ativo.

96 Alarmes
14.6 Anotações

Alarmes 97
CAPÍTULO

15Consultas
O objeto Consulta (ou Query) auxilia no processo de definição de consultas no Banco de Dados da aplicação. Toda vez que o E3
necessita buscar dados do Banco de Dados é necessário enviar um comando, de forma que se saiba quais os dados desejados
para aquele objeto. Para essa busca, toda vez que uma aplicação precisar gravar ou buscar dados armazenados em um Banco de
Dados, são enviados comandos no formato SQL (Structured Query Language).
A Consulta apresenta uma interface amigável que permite a construção de consultas SQL usando uma interface gráfica e o
acompanhamento imediato do código SQL gerado. A Consulta permite mostrar os dados dos últimos n dias, horas ou meses,
data inicial e final e consultas, dependendo do filtro a ser implementado.
O Assistente de Configuração da Consulta é responsável por criar o texto que faz o filtro ou a consulta, não sendo necessário
para o usuário saber detalhes como data, etc. Para utilizar esse recurso, clique com o botão direito do mouse sobre a Tela do
projeto e selecione a opção Inserir - Consulta.

NOTA: Quando se cria um objeto Relatório ou um E3Browser, o objeto Consulta é adicionado a este automaticamente. No entanto, também
se pode inserir uma Consulta em uma Pasta de Dados ou em uma Tela e utilizar seus dados através de scripts.

15.1 Criando uma Consulta


1. A definição da Consulta começa quando o usuário informa o Servidor de Banco de Dados onde a Consulta irá buscar os
dados.

Definir o Servidor de Banco de Dados


2. Após ser definido o Banco de Dados, uma nova janela aparecerá com as tabelas que foram encontradas, permitindo a sua
seleção.

Seleção de tabelas
3. Selecione as tabelas que farão parte da Consulta e clique em Adicionar.

98 Consultas
4. Na aba Campos, serão adicionados os campos a serem retornados pela Consulta, bem como definidos filtros e ordenações.
5. Na aba Variáveis, são mostradas as variáveis criadas para os filtros.
6. Na aba Visualizar, pode-se realizar uma prévia da Consulta.
7. Na aba SQL, pode-se visualizar e editar o código SQL.

Janela de configuração da Consulta


A janela anterior pode ser acessada através de um clique com o botão direito do mouse sobre o objeto e selecionando a opção
Configurar.

15.1.1 Criando e Acessando Variáveis


Na janela de configuração da Consulta, pode-se adicionar filtros diretamente nos campos. Estes filtros podem ser constituídos
de variáveis que serão definidas por script utilizando o método SetVariableValue da Consulta. A forma de declarar as variáveis
depende do tipo de dado que elas representam, como vemos a seguir:
Número: <%Nome_da_Variavel%>
String: '<%Nome_da_Variavel%>'
Data e hora: #<%Nome_da_Variavel%>#

15.2 E3Browser
O E3Browser é um controle ActiveX (desenvolvido pela Elipse Software) utilizado para visualizar dados armazenados em Banco
de Dados, gerados pelo E3 ou outro software qualquer. Pode-se configurar Consultas utilizando filtros de vários tipos nos dados,
atribuir cores para cada coluna, entre outras configurações. Esse objeto é utilizado para visualizar os Históricos, Alarmes ou
qualquer tabela existente no Banco de Dados.

E3Browser

Consultas 99
Para utilizar este recurso, insira o E3Browser no projeto através do clique com o botão direito do mouse na Tela, e selecione a
opção Inserir - E3Browser.

Inserir E3Browser
O E3Browser utiliza o objeto Consulta para auxiliar o usuário no processo de definição de consultas no Banco de Dados da
aplicação.

15.3 Exercícios
Vamos visualizar os dados de alarmes armazenados no Banco de Dados em forma de tabela utilizando o objeto E3Browser.

15.3.1 TelaEventos
1. Insira no projeto uma nova Tela, chamada TelaEventos, a ser aberta no Divisor Area_Central. Marque a opção Tela
inicial do Divisor.
2. Na TelaMenu, insira um botão para abrir a TelaEventos.

15.3.2 E3Browser
1. Insira um E3Browser na TelaEventos.
2. Para configurar os dados que o E3Browser mostrará, acesse as propriedades do objeto e vá até a aba Consulta.
3. Selecione a Consulta1 e clique em Configurar.

Aba Consulta

100 Consultas
4. Selecione o Banco de Dados que contém a tabela que se deseja consultar.
5. Escolha a tabela Alarms.
6. Selecione todos os campos da tabela Alarms.

Tabela Alarms

7. Abra a aba Visualizar e clique em Executar Consulta para verificar o resultado da Consulta.

Executar Consulta
8. Clique em OK. Ao finalizar esse passo, estarão disponíveis no E3Browser todos os campos listados na Consulta. Configure
cada campo com a cor, formatação e tamanho que desejar.

Configuração da Consulta

15.3.3 Filtros na Consulta


Muitas vezes, acessar todo o conteúdo de uma tabela se torna inviável pela quantidade de dados armazenados, seja pelo alto
número de campos, ou pelo grande número de registros. Nesses casos somos obrigados a aplicar filtros nos Históricos.
1. Insira na TelaEventos dois Setpoints chamados de spDataInicial e spDataFinal e dois textos conforme a figura a
seguir.

Setpoints para escolha das datas


2. Usaremos um método do Viewer que mostra um calendário para a escolha de uma data pelo usuário. Crie um novo script

Consultas 101
no evento Click dos Setpoints.
'Chama a função Calendário
If Application.ShowDatePicker(DataHora, 0, 0) Then
'Passa a data escolhida para o SetPoint
Value = DataHora
End If

3. Busque, com o auxílio do AppBrowser , o método ShowDatePicker do Viewer e clique em Colar.


Application.ShowDatePicker(DateValue, Left, Top, [DefaultDate])

4. O parâmetro DefaultDate é opcional e informa a data selecionada no calendário. Apague-o pois usaremos o padrão, que
corresponde à data atual.
5. Substitua os parâmetros Left e Top por 0 ou a coordenada que desejar abrir o calendário.
6. O parâmetro DateValue deve ser substituído por uma variável interna de script. Chamaremos essa variável de DataHora.
7. O método ShowDatePicker retorna Verdadeiro se o usuário clicar em OK e Falso se clicar em Cancelar. Somente se clicar
em OK é que devemos passar o valor do calendário para o Setpoint. Digite "If" no começo da linha do comando
ShowDatePicker e "Then" no final.
If Application.ShowDatePicker(DataHora, 0, 0) Then

8. Para passar a data do calendário para o Setpoint, digite na próxima linha o texto a seguir.
Value = DataHora

9. Como estamos escrevendo o script no Setpoint e desejamos referenciar a sua propriedade Value, podemos digitar
diretamente o nome da propriedade sem ser obrigatório o caminho completo.
10. Finalize o script digitando "End If".
11. Acesse o objeto Consulta do E3Browser. Isso pode ser feito clicando com o botão direito do mouse no objeto e
selecionando o item Configurar, ou pela aba Consulta das propriedades do E3Browser.

Consulta do E3Browser

12. Na coluna Filtro do campo E3TimeStamp, clique em Configurar Filtro .


13. Para o usuário poder escolher a data inicial e a data final, precisamos criar variáveis de consulta. Configure o filtro conforme
a figura a seguir.

Configurando o Filtro
14. Digite um valor inicial para as variáveis criadas na aba Variáveis.

102 Consultas
Variáveis da Consulta

15. Acesse a aba Visualizar e clique em Executar Consulta para verificar o resultado da Consulta. Certifique-se que o filtro foi
aplicado e clique em OK.
16. Na TelaEventos, embaixo dos Setpoints, crie um botão Consultar, e insira um novo script no evento Click com as
seguintes linhas.
'Referencia os Setpoints
DataIni = Screen.Item("spDataInicial").Value
DataFim = Screen.Item("spDataFinal").Value
Set consulta = Screen.Item("E3Browser1").Item("Consulta1")
'Configura as variáveis da Consulta
consulta.SetVariableValue "DataInicial", DataIni
consulta.SetVariableValue "DataFinal", DataFim

17. Digite a variável interna de script "DataIni = ".


18. Busque, com o auxílio do AppBrowser, o Setpoint spDataInicial e à direita sua propriedade Value.
DataIni = Screen.Item("spDataInicial").Value

19. Repita o passo anterior para criar a variável interna DataFim, referenciando o valor do Setpoint spDataFinal.
DataFim = Screen.Item("spDataFinal").Value

20. Busque, com o auxílio do AppBrowser, a Consulta1 que está dentro do E3Browser1. À direita selecione o método
SetVariableValue.
Screen.Item("E3Browser1").Item("Consulta1").SetVariableValue(VarName, Value)

21. Quebre a linha após ("Consulta1").


Screen.Item("E3Browser1").Item("Consulta1")_
.SetVariableValue(VarName, Value)

22. Digite no começo da linha o texto "set consulta = ". Desse modo criamos uma variável interna de script que referencia o
objeto Consulta.
Set consulta = Screen.Item("E3Browser1").Item("Consulta1")

23. No início da linha que contém o método SetVariableValue digite "consulta.".


consulta.SetVariableValue(VarName, Value)

Consultas 103
24. O parâmetro VarName referencia o nome da variável criada na Consulta. Digite "DataInicial".
25. No parâmetro Value informe o valor que deseja passar para a variável. Neste caso, desejamos passar o valor do Setpoint
que referenciamos através da variável interna DataIni.
consulta.SetVariableValue "DataInicial", DataIni

26. Remova os parênteses do método SetVariableValue.


27. Copie a linha anterior para implementar a mesma lógica para a variável DataFinal.
consulta.SetVariableValue "DataFinal", DataFim

28. Compile o script e teste.

15.4 Exercícios Complementares

15.4.1 KB
KB-20214: Função SQL para calcular valores máximo, mínimo e média.

104 Consultas
15.5 Anotações

Consultas 105
CAPÍTULO

16Históricos
Os Históricos são os módulos responsáveis pelo armazenamento de dados da aplicação em Banco de Dados. Permitem
armazenar dados de processos para análises futuras, no E3 ou em qualquer outra ferramenta.
Podem-se criar tantos arquivos de Histórico quantos se desejar, cada um contendo diversos tags ou expressões. Cada Histórico
pode criar ou utilizar uma tabela independente dentro do Banco de Dados, cujo armazenamento pode ser definido por Tempo
ou por Evento. É possível ainda determinar qual Banco de Dados inserido no projeto será utilizado para o armazenamento dos
dados. Para utilizar esse recurso, clique com o botão direito do mouse no nome do projeto no Explorer e selecione a opção
Inserir - Histórico.
Para criar a tabela no Histórico, é importante criar seus campos. Tais campos podem ser criados clicando em (Adicionar um
campo). Para remover algum campo indesejado, clique em (Remover os campos).

Histórico

16.1 Chave Primária


A Chave Primária é um campo ou um conjunto de campos que identifica de maneira única cada registro de uma tabela. Assim
como o índice principal para a tabela, ela é utilizada para associar dados entre tabelas. Após ter definido um campo como sendo
a chave primária da tabela, o próprio Banco de Dados garante que não sejam inseridos dados duplicados no(s) campo(s) que
seja(m) chave(s) primária(s).
Há dois tipos de chave primária, a Simples e a Composta. Uma Chave Primária Simples é um campo que identifica de modo
único cada registro de uma tabela. Uma Chave Primária Composta pode ser formada pela combinação de dois ou mais campos
da tabela. Podem existir casos em que um único campo não é capaz de atuar como chave primária, pelo fato deste apresentar
valores repetidos. Além disso, uma tabela pode ter somente uma chave primária, seja ela simples ou composta. Ou seja, não se
pode definir dois ou mais campos de uma tabela para serem uma chave primária separada cada. Não confundir com o caso de
uma chave primária composta, onde a união de dois ou mais campos é que forma a única chave primária da tabela. Ao escolher
campos de Chave Primária, considere os seguintes detalhes:
Não é permitida duplicidade de valores ou valores nulos
Caso não exista um identificador único para uma determinada tabela, pode-se usar um campo que numere os registros
sequencialmente

A chave primária pode ser configurada de duas formas. Verificando na Tela do Histórico o campo da tabela que se deseja tornar
Chave Primária e habilitando-a ao clicar em , ou clicando em , que abrirá a tela de configuração.

16.2 Índices
Um Índice é um campo ou um conjunto de campos que serão previamente ordenados pelo Banco de Dados a fim de melhorar o
desempenho das consultas que utilizam esse índice. Eles são utilizados para encontrar rapidamente registros com um valor
específico em uma coluna. Sem um índice, o Banco de Dados tem de iniciar com o primeiro registro e depois ler os registros
através de toda a tabela até que ele encontre os registros relevantes. Quanto maior a tabela, maior será o custo em termos de
tempo de processamento. Se a tabela possui um índice para as colunas em questão, o Banco de Dados pode rapidamente obter
uma posição para procurar no meio do arquivo de dados sem ter que varrer todos os registros. Os tipos de índices disponíveis
são Primário, Único e Index.
Podem-se criar índices em múltiplas colunas. Um índice de múltiplas colunas pode ser considerado um vetor ordenado
contendo valores que são criados concatenando valores de colunas indexadas.
Os índices podem ser configurados através do ícone , que abre a tela de configuração, ilustrada a seguir.

106 Históricos
Editor de Índices

16.3 Exercícios

16.3.1 Histórico
1. Clique com o botão direito do mouse no item Banco de Dados e insira um novo Histórico no projeto TreinamentoE3,
nomeando-o como HistNivel.

Inserir Histórico
2. No Histórico criado, insira dois novos campos e configure-os conforme a figura a seguir.

Históricos 107
Configuração dos campos

3. Clique sobre a opção Propriedades do Histórico , e na aba Histórico configure as seguintes propriedades:
Banco de dados: BancoDados
Tabela: Nivel
Tempo de gravação: 2000 ms

4. Clique em Gerar Tabela. Deve aparecer a mensagem "A estrutura de tabelas foi criada com sucesso".

Mensagem de sucesso ao gerar tabela

16.4 Exercícios Complementares

16.4.1 KB
KB-24714: Limite de campos de um Histórico.

108 Históricos
16.5 Anotações

Históricos 109
CAPÍTULO

17E3Chart
O objeto E3Chart é um componente ActiveX criado especialmente para trabalhar em conjunto com o E3. Com ele, é possível
exibir gráficos com Tags variando em tempo real e também mostrar dados históricos gravados em um Banco de Dados.
Cada sequência de dados é representada no E3Chart através de Penas. Para cada Pena são associados dados, que podem ser
Tags ou campos de Consultas. É possível criar vários eixos com escalas diferentes para serem associados aos dados das Penas.

E3Chart
Para inserir esse objeto na Tela, clique com o botão direito do mouse e selecione a opção Inserir - E3Chart.

17.1 Configurações das Penas


O objeto Coleção de Penas representa o conjunto de Penas contidas no E3Chart. Cada Pena é configurada para exibir dados em
tempo real ou dados históricos vindos da Consulta. Através da aba Penas, é possível configurar o número e o tipo das Penas a
serem criadas na Coleção de Penas. Acessando essa aba e clicando em Adicionar, uma nova Pena é criada no E3Chart.

110 E3Chart
Propriedades da Pena

17.1.1 Tempo Real


Para configurar uma Pena como Tempo Real, selecione a opção Tempo Real na aba Dados das propriedades da Pena, disponível
no item Tipo de pena. Logo após, defina os Tags nas opções Link do eixo vertical e Link do eixo horizontal.

17.1.2 Histórica
O objeto Consulta também é usado para mostrar valores históricos no E3Chart. Através da aba Consultas é possível adicionar,
excluir ou configurar as Consultas. Para criar uma Pena Histórica, é necessário que a Consulta esteja previamente criada. Para
tanto, na aba Dados das propriedades da Pena, selecione a opção Histórica, disponível no item Tipo de pena e defina a
Consulta. Logo após, defina os campos da Consulta nos itens Campo do eixo vertical e Campo do eixo horizontal.

17.1.3 Tempo Real e Histórica (Mista)


Para configurar uma Pena como Tempo Real e Histórica, na aba Dados das propriedades da Pena, selecione na opção Tipo de
pena o item Tempo Real & Histórica. Este tipo de Pena é utilizado quando se deseja ter os dados antigos e os valores atuais dos
Tags na mesma Pena.

17.2 Exercícios
Vamos fazer um gráfico com Penas de Tempo Real e Históricas com as variáveis de nível. Através de um botão, vamos escolher
entre o gráfico exibir o eixo horizontal como tempo real ou histórico.

17.2.1 TelaGrafico
1. Insira no projeto uma nova Tela, chamada TelaGrafico, a ser aberta no Divisor Area_Central. Marque a opção
Configurar como Tela inicial do Divisor.
2. Na TelaMenu, insira um botão para abrir a TelaGrafico.

E3Chart 111
17.2.2 E3Chart
1. Posicione um E3Chart na TelaGrafico.

17.2.3 Escala
Os maiores valores são do Tag Nivel, que varia de 0 a 100, portanto vamos alterar a escala vertical para exibir os valores nessa
faixa.
1. Na aba Eixos, selecione o EixoVertical e clique em Configurar.
2. Na aba Escala, configure os limites da escala numérica entre 0 e 100.

17.2.4 Consulta
Como desejamos visualizar os dados históricos, precisamos configurar uma Consulta.
1. Acesse as propriedades do E3Chart, aba Consultas.
2. Clique no botão Adicionar. Selecione "BancoDados" no campo Nome do Servidor, e a seguir escolha a tabela Nivel.
3. Selecione os campos E3TimeStamp, Nivel1 e Nivel2.
4. Visualize o resultado da consulta na aba Visualizar e clique em OK.

17.2.5 Penas
1. Na aba Penas, clique em Adicionar.
2. Com um duplo-clique sobre a Pena, acesse suas propriedades.
3. Troque o nome da Pena para Nivel1.

Propriedades da Pena
4. Na aba Dados, deixe a opção Tipo de pena em Tempo Real & Histórica.
5. Na opção Link do eixo vertical, selecione a propriedade Value do Tag Nivel1 da pasta Dados.
6. No item Parte Histórica, preencha os campos a seguir:
Consulta local: Consulta1
Campo do eixo vertical: Nivel1
Campo do eixo horizontal: E3TimeStamp

Dados da Pena
7. Repita os passos anteriores para a Pena Nivel2.

112 E3Chart
17.2.6 Legenda
1. Na aba Legenda, selecione a opção Mostrar legenda, tamanho 60, e adicione as colunas que preferir.
2. Configure a coluna Valor do tag X para mostrar o valor no formato "HH:mm:ss".

17.2.7 Visibilidade das Penas


1. Para habilitar ou desabilitar a visibilidade de uma Pena, adicione uma Caixa de Seleção na TelaGrafico.
2. Na Caixa de Seleção, crie um script no evento Change, e busque no AppBrowser a propriedade Visible da Pena Nivel1.

Propriedade Visible da Pena


3. Complete a linha do script com o código a seguir.
Screen.Item("E3Chart1").Pens.Item("Nivel1").Visible = Value

4. Busque, com o auxílio do AppBrowser, o E3Chart que está dentro da TelaGrafico, coleção Pens, Pena Nivel1, e à
direita selecione a propriedade Visible. Clique em Colar.
5. Digite " = Value". Como estamos escrevendo o script na Caixa de Seleção, ao digitar "Value" fazemos referência ao valor do
próprio objeto.
6. Configure o valor inicial (Value) da Caixa de Seleção para True.
7. Repita os passos anteriores para a Pena Nivel2.

17.2.8 Eixo Horizontal Histórico


Para navegarmos pelo gráfico consultando dados antigos, o eixo horizontal deve estar configurado como Histórico.
1. Acesse as propriedades do E3Chart, aba Eixos.
2. Selecione o EixoHorizontal e clique em Configurar.
3. Na aba Escala, escolha a opção Intervalo de tempo (histórico).

Intervalo de tempo
4. Escolha um intervalo inicial pequeno (cinco minutos), assim a Tela será carregada rapidamente.

E3Chart 113
17.2.9 Intervalo do Gráfico
1. Para podermos escolher a data inicial e data final visualizada no E3Chart, copie da TelaEventos os Setpoints com a data
inicial e data final para a TelaGrafico.

Data inicial e final


2. No Setpoint com a data inicial, crie uma Associação Bidirecional com a propriedade HorScaleBegin do E3Chart.

Associação Bidirecional
3. No Setpoint com a data final, crie uma Associação Bidirecional com a propriedade HorScaleEnd do E3Chart.

17.3 Exercícios Complementares

17.3.1 Minutos Recentes


Desejamos iniciar a Tela exibindo no gráfico os últimos 10 minutos. A maneira mais prática de se referenciar o horário atual é
pelo comando Now do VBScript. Para retornar o dia anterior, usamos Now - 1. Para uma hora atrás, Now - 1 / 24.
1. No evento OnPreShow da TelaGrafico, insira o seguinte script.
'Gráfico exibe os últimos 10 minutos.
Item("E3Chart1").HorScaleBegin = Now - 10 / 1440
Item("E3Chart1").HorScaleEnd = Now

2. Busque, com o auxílio do AppBrowser, o E3Chart dentro da TelaGrafico e à direita a propriedade HorScaleBegin.
3. Digite " = Now - 10 / 1440".
4. Busque, com o auxílio do AppBrowser, o E3Chart dentro da TelaGrafico e à direita a propriedade HorScaleEnd.
5. Digite " = Now".

17.3.2 KB
KB-18257: Criando um gráfico com pontos digitais.

114 E3Chart
17.4 Anotações

E3Chart 115
CAPÍTULO

18Relatórios
O Relatório é um componente ActiveX chamado ActiveReport, que permite a visualização e impressão de valores instantâneos
de variáveis do sistema e dados armazenados em Banco de Dados (Alarmes, Históricos, Consultas e Fórmulas). Para utilizar o
Relatório, clique com o botão direito do mouse no item Visualização - Relatórios do Organizer, em modo Domínio, e selecione a
opção Inserir Relatório em, e em seguida o nome do projeto desejado.
O Relatório também utiliza o objeto Consulta. Este objeto permite que seja especificada a origem dos dados do Banco de Dados
que serão visualizados no relatório.
Um Relatório contém várias seções. Cada seção do Relatório contém um grupo de controles que são processados e impressos ao
mesmo tempo, como uma unidade.

Seções do Relatório
Um Relatório é estruturado da seguinte forma:
Estrutrura do Relatório

SEÇÃO DESCRIÇÃO
Report Header Esta seção é impressa no início do Relatório. Utilizada para imprimir
títulos de Relatórios, tabelas de somas, gráficos ou qualquer outra
informação que necessite aparecer somente uma vez no início do
Relatório.
Report Footer Esta seção é impressa no final do Relatório. Utilizada para imprimir
uma soma de um Relatório, totais gerais ou qualquer outra
informação que necessite ser impressa somente uma vez no final do
Relatório.
Page Header Esta seção é impressa no topo de cada página do Relatório. É a
primeira seção impressa na página, exceto quando essa página
contém a seção Report Header. Utilizada para imprimir cabeçalhos de
colunas, números de páginas, títulos de páginas ou qualquer outra
informação que necessite ser impressa no início de cada página.

116 Relatórios
SEÇÃO DESCRIÇÃO
Page Footer Esta seção é impressa uma vez na base de cada página no Relatório.
Usada para imprimir totais de páginas, números de páginas ou
qualquer outra informação que necessite ser impressa uma vez na
base de cada página.
Detail Esta seção é o corpo do Relatório que imprime uma vez para cada
registro da fonte de dados.
Group Header, Group Footer Um Relatório pode ter múltiplos grupos aninhados. Cada grupo possui
uma seção Header e uma seção Footer. A seção Header é impressa
antes de qualquer seção Detail no grupo. A seção Footer é impressa
depois da seção Detail do grupo.

A barra de ferramentas Relatório contém três itens de configuração que permitem editar, visualizar o Relatório e criar scripts.
Estes itens são os seguintes:
Prévia de Impressão (Preview): Através desta opção, é possível visualizar uma prévia da impressão do Relatório. Assim é
possível verificar configurações de margem, figuras, etc.

Configurações do Relatório (Report Settings): Nestas configurações pode-se determinar Configurações de Página,
Configurações de Impressão, Configurações da Grade e Estilo do Relatório

Editor de Scripts: Através desta opção, é possível editar scripts para o Relatório. No campo Object é necessário especificar
o objeto onde se deseja criar o script e, no campo Events, o evento do Relatório em que ocorrerá a ação

18.1 Objetos do Relatório


A ferramenta Relatório possui vários objetos específicos que podem ser utilizados, sendo acessados através da barra de
ferramentas Relatório.

Barra de Ferramentas Relatório


Através da barra de ferramentas Relatório, é possível acessar os recursos disponíveis desta opção:

Linha: Objeto básico de reta que liga dois pontos quaisquer. Permite o desenho de retas, através de dois pontos
especificados na sua criação ou em polígonos
Retângulo: Este objeto permite o desenho de retângulos, utilizando toda a largura ou altura do objeto. Criado a partir de
dois vértices
Retângulo Arredondado: Retângulo criado através de dois vértices com a opção dos cantos serem arredondados a partir
de um fator de arredondamento. Ao ser inserido ou editado, exibe um pequeno ponto próximo ao canto superior esquerdo
do objeto, que permite modificar o fator de arredondamento
Elipse: Este objeto permite o desenho de círculos e elipses, utilizando toda a largura ou altura e definindo o centro do
círculo no centro do retângulo
Figura: Este objeto permite mostrar imagens que estejam armazenadas em arquivos, estejam elas dentro ou fora do
arquivo do aplicativo
Texto: Possibilita a criação de um texto. Ao definir a área na Tela, pode-se digitar diretamente o texto desejado, que
aceita também múltiplas linhas

Campo de Dados: Através do objeto Campo de Dados, é possível associar um campo da tabela no Banco de Dados. Este
campo é especificado na propriedade DataField
Código de Barras: Permite gerar uma figura que converte uma sequência de números e caracteres em um código de
barras. Este código é uma representação numérica ou alfanumérica, utilizada para facilitar diferentes processos. Esse código é
decifrado através de scanners, canetas e equipamentos de leitura óptica

Quebra de Página: É um ponto em que uma página termina e outra começa no Relatório. Por exemplo, pode-se forçar
uma quebra de página para assegurar que o título de um capítulo comece sempre em uma nova página
Tabela: É um objeto composto por linhas e colunas ondes são inseridos textos ou gráficos. As tabelas nos Relatórios são
usadas para organizar e apresentar a informação. Pode-se também usar tabelas para criar layouts de página

Relatórios 117
E3Chart: Este objeto é utilizado para visualizar os dados do Relatório em formato gráfico. Maiores informações estão
descritas no capítulo sobre o E3Chart
/ Enviar para frente / Enviar para trás: Através destes botões, é possível enviar um objeto para frente ou para trás de
outro. Ao escolher as opções Enviar para frente ou Enviar para trás, o objeto selecionado será colocado na primeira ou na
última posição na ordem de sobreposições

Carregar Arquivo RPX: Importa a configuração do Relatório de um arquivo externo

Salvar Arquivo RPX: Exporta a configuração do Relatório para um arquivo externo

NOTA: A opção Impressora do ícone do E3 Server na Barra de Tarefas exibe a lista das impressoras encontradas local ou remotamente, e
permite que o usuário escolha uma para ser usada pelo E3 Server.

18.2 Exercícios
Será feito um Relatório onde será impresso o gráfico da Tela e em seguida todos os dados exibidos no gráfico.

18.2.1 Relatório Gráfico


Vamos criar um relatório gráfico que copia as configurações do gráfico da Tela. Esse relatório será impresso e exportado para
PDF.
1. Insira no projeto um Relatório chamado RelatorioGrafico.
2. Na seção Page Header, insira um objeto E3Chart.

3. Acesse o Editor de Scripts, clicando em .


4. No campo Object escolha o item Page Header, e no campo Events escolha o item OnBeforePrint.
5. Entre os textos "Sub OnBeforePrint" e "End Sub", digite o seguinte script:
Set Chart = Report.Sections("PageHeader").Controls("E3Chart1")
Set ChartTela = Application.GetFrame("Area_Central").Screen.Item("E3Chart1")
Chart.CopyConfig(ChartTela)
Chart.LoadData()

18.2.2 Imprimir
Antes de exportar o Relatório, vamos ter a possibilidade de visualizar a impressão.
1. Na TelaGrafico, insira um Botão de Comando com o texto "Imprimir".
2. Crie um script no evento Click que utiliza o Pick Imprimir Relatório. Selecione o RelatorioGrafico e escolha Tela na
opção Saída.

18.2.3 Exportar
Para o usuário escolher o nome e diretório do arquivo que será gerado, abriremos uma caixa de diálogo.
1. Insira um botão Imprimir na TelaGrafico e altere o texto para "Exportar".
2. Crie o seguinte script no evento Click do botão:
If Application.ShowFilePicker(False, NomeArquivo,"pdf", _
128, "Arquivos PDF|*.pdf|Todos os arquivos|*.*") Then
Set Report = Application.LoadReport("RelatorioGrafico")
Report.Export "PDF", NomeArquivo
End If

3. Com o auxílio do AppBrowser, busque o método ShowFilePicker do Viewer.


Application.ShowFilePicker(Open, FileName, Extension, Flags, Filter)

4. Como desejamos salvar um arquivo, substitua o parâmetro Open para False.


5. O parâmetro FileName deve ser uma variável interna de script que armazenará o nome do arquivo. Substitua-o por
"NomeArquivo".
6. Caso não seja informada a extensão do arquivo, será considerado como padrão o que for informado no parâmetro
Extension. Digite "pdf".
7. Para uma mensagem de confirmação aparecer para o usuário caso o arquivo já exista, altere o parâmetro Flags para 128.

118 Relatórios
8. As caixas de diálogo de arquivos permitem filtros para facilitar a busca por tipos de arquivos.

Tipos de Arquivos
9. O filtro é sempre um par de Strings separadas pelo caractere "|", sendo que o primeiro item é o nome que aparecerá para o
usuário e o segundo é um identificador do Windows.
10. Substitua o parâmetro Filter por "Arquivos PDF|*pdf | Todos os arquivos| *.*".
11. O arquivo só pode ser gerado se o usuário clicar em Salvar. Se o usuário cancelar a ação, nada deve acontecer. No início do
comando ShowFilePicker, digite "If" e no final digite "Then".
12. Para exportar o Relatório busque, com o auxílio do AppBrowser, o item Tarefas - Carregar o relatório - RelatorioGrafico e à
direita o método Export.
Set Report = Application.LoadReport("RelatorioGrafico")
Report.Export([ExportFilter], [ExportFileName])

13. Substitua o parâmetro ExportFilter por "PDF" e o parâmetro ExportFileName pela variável NomeArquivo, criada
anteriormente.
14. Teste as novas funcionalidades da aplicação.

18.2.4 Relatório de Alarmes


1. Clique com o botão direito do mouse no projeto e insira um objeto Relatório. Renomeie para RelatorioAlarmes.
2. No objeto Consulta1 do Relatório, clique com o botão direito do mouse e escolha a opção Configurar.

Configurar Consulta
3. Consulte todos os campos que desejar da tabela Alarms.
4. Crie um filtro para o campo E3TimeStamp, conforme a figura a seguir.

Relatórios 119
Configurar Filtro
5. Teste a Consulta informando valores para as variáveis criadas.

18.2.5 Page Header


A seção Page Header é impressa no topo de cada página do Relatório. É a primeira seção da página a ser impressa, exceto
quando esta página contém a seção Report Header. Ela é utilizada para imprimir cabeçalhos de colunas, números de páginas,
títulos de páginas ou qualquer outra informação que necessite ser impressa no início de cada página.
1. Para cada campo escolhido na Consulta, insira novos objetos Texto na seção Page Header e configure-os com o nome dos
campos. Estes serão os títulos das colunas.

18.2.6 Detail
A seção Detail é o corpo do Relatório, impressa uma vez para cada registro da fonte de dados. Para esta aplicação, serão
mostrados os dados de alarmes.

1. Na seção Detail, insira um Campo de Dados para cada campo, alinhando-o com o seu respectivo texto. Nas
propriedades DataField e Text, digite exatamente o nome da coluna configurada na Consulta.
2. Para visualizar o Relatório, clique em Gerar Relatório .

18.2.7 Page Footer


Esta seção é impressa uma vez no rodapé de cada página do Relatório. Ela é utilizada para imprimir totais de páginas, números
de páginas ou qualquer outra informação que necessite ser impressa uma vez no rodapé de cada página.
1. O uso dos campos de dados do Relatório do E3 é bastante flexível, sendo configurado no próprio campo que a função
deverá executar. Por exemplo, será criada na seção Page Footer a indicação "Página 1 de 12".
2. Insira dois Textos, "Página" e "de".
3. Entre os Textos, insira um Campo de Dados e configure-o para mostrar o número da página atual:
SummaryType: 4 - ddSMPageCount
SummaryRunning: 2 - ddSRAll

4. Após o Texto "de", insira um Campo de Dados e configure-o para mostrar o número total de páginas:
SummaryType: 4 - ddSMPageCount
SummaryRunning: 0 - None

120 Relatórios
Seção Page Footer

18.2.8 Report Header e Footer


Estas seções são impressas no início ou no fim do Relatório e utilizadas para imprimir títulos de Relatórios, tabelas de somas,
gráficos ou qualquer outra informação que necessite aparecer somente uma vez no início ou no fim do Relatório.
1. Clique com o botão direito do mouse no fundo do Relatório e escolha Insert - Report Header/Footer. Essa opção insere
uma página inicial e final no Relatório.

Inserir Report Header e Footer


2. Na seção Report Header desenhe uma "capa" para o Relatório.
3. Na seção Report Footer, insira um objeto Campo de Dados e configure a propriedade DataField com o caminho de
Relogio da pasta Dados, Dados.Relogio.
4. Insira um segundo Campo de Dados e configure-o para exibir o nome do usuário logado no Viewer.

Propriedade DataField
5. Insira dois objetos Texto, "Relatório gerado" e "pelo usuário" conforme a figura a seguir.

Seção Report Footer

18.2.9 Imprimir
1. Para visualizar o Relatório em tempo de execução, na TelaEventos copie o botão Consultar para criar um novo botão com
o texto "Imprimir".
2. No evento Click do botão, crie o script a seguir:
' Imprime o Relatório

' Referencia os Setpoints


DataIni = Screen.Item("spDataInicial").Value
DataFim = Screen.Item("spDataFinal").Value

' Referencia a Consulta do Relatório


Set Report = Application.LoadReport("RelatorioAlarmes")
Set Consulta = Report.Item("Consulta1")
' Configura as variáveis da Consulta
Consulta.SetVariableValue "DataInicial", DataIni
Consulta.SetVariableValue "DataFinal", DataFim

Relatórios 121
' Visualiza a impressão
Report.PrintPreview()

3. Na linha que referencia o objeto Consulta, com o auxílio do AppBrowser, acesse Tarefas - Carregar Relatório -
RelatorioAlarmes - Consulta1.
Set Report = Application.LoadReport("RelatorioAlarmes")
Set consulta = Report.Item("Consulta1")

4. No final do script, novamente com o auxílio do AppBrowser, acesse Tarefas - Carregar Relatório e à direita o método
PrintPreview.
5. Apague a linha que faz referência ao Relatório, pois já o declaramos no início.
Report.PrintPreview()

6. Teste o método Imprimir. Só podem ser impressos os dados dentro do intervalo especificado.

122 Relatórios
18.3 Anotações

Relatórios 123
CAPÍTULO

19Fórmulas
Fórmulas são módulos destinados a armazenar e transferir conjuntos de valores para determinados agrupamentos de variáveis,
de forma a criar configurações ou setups pré-definidos, sendo basicamente uma implementação de receitas. As Fórmulas são
basicamente compostas de três partes:
Templates: Definem o tipo de dado que poderá ser armazenado em cada variável da fórmula e suas restrições. Estas
restrições permitem habilitar ou desabilitar a alteração dos valores da fórmula em tempo de execução, ou então estipular
limites para a alteração
Unidades: Definem os Tags que serão associados ao template da fórmula. É possível criar várias unidades, ou seja, vários
grupos de Tags que poderão receber os valores da fórmula
Conjuntos de Valores: São os valores que serão transferidos para os Tags, ou seja, para as unidades

As Fórmulas estão sempre ligadas a um Banco de Dados, pois precisam fazer com que seus dados (Templates, Unidades e
Conjuntos de Valores), configurados em algum momento, continuem válidos sempre que necessário. Para trabalhar com
Fórmulas é possível utilizar qualquer tipo de banco de dados, e o próprio E3 Studio ou o E3 Server cuida de criar as tabelas e
relacionamentos necessários ao uso de Fórmulas.

NOTA: Ao utilizar um banco de dados MDB (Microsoft Access), é interessante criar separadamente arquivos específicos para as Fórmulas e
para os Históricos, de forma a evitar que todos os dados se percam caso haja um problema com algum arquivo.

19.1 Exercícios
O objeto Fórmula armazenará informações sobre as cores de tintas, formadas pela combinação de vermelho, verde e azul.

19.1.1 Banco de Dados


1. Insira um novo Banco de Dados no TreinamentoE3 com o nome de FormulaDB.
2. No campo Arquivo MDB, localize a pasta TreinamentoE3 e digite o texto "Formula.mdb", sem as aspas.

19.1.2 Fórmula
1. Insira um objeto Fórmula no TreinamentoE3.

124 Fórmulas
Inserir Fórmula
2. Digite no campo Banco de Dados o texto "FormulaDB", e no campo Tabela digite "FormulaTreina".

Configuração do Banco de Dados da Fórmula


3. Nomeie o objeto como Formula.
4. Na aba Templates, adicione três novos Templates do tipo Integer: Vermelho, Verde e Azul. Para todos os Templates,
escolha a restrição absoluta de 0 a 255.

Templates

5. Na aba Unidades, selecione uma linha qualquer da coluna Unidade1 e clique em Renomear . Troque o nome da Unidade
para Tanque1.
6. Clique em para adicionar uma nova Unidade, Tanque2.
7. Busque, nas duas Unidades, o caminho de cada propriedade dos objetos Tanque1 e Tanque2 em Dados.

Configuração das Unidades

Fórmulas 125
8. Na aba Valores, adicione mais Conjuntos de Valores, preenchendo as colunas com os valores que preferir.

Configuração dos Conjuntos de Valores


9. Para carregar os dados da Fórmula, insira um botão na TelaSinotico com a propriedade Caption igual a "Carrega" e, no
evento Click, crie um script com o método LoadFormulaDlg do Viewer.
Application.LoadFormulaDlg "Formula"

19.2 Exercícios Complementares

19.2.1 KB
KB-28508: Dados carregados de fórmulas mostram valores sem casa decimal.

19.2.2 Lista de Seleção


Ao invés de utilizar o comando pronto para carregarmos os valores da fórmula através de uma caixa de diálogo do Viewer, é
possível utilizar os métodos do próprio objeto Fórmula. Uma lista de seleção será preenchida com todos os Conjuntos de
Valores cadastrados e ao selecionar um deles, os valores serão carregados. Para buscar no Banco de Dados todos os Conjuntos
de Valores já cadastrados, será preciso utilizar um objeto Consulta.
1. Insira na TelaSinotico um objeto Consulta.
2. Configure a Consulta1 para buscar a tabela FormulaTreina_Values no Banco de Dados FormulaDB.

Selecionando a tabela de valores


3. Selecione apenas a coluna Name e visualize a Consulta. Todas as cores cadastradas devem aparecer.
4. Agora será preenchida uma lista de seleção com os dados retornados pela Consulta.
5. Insira uma Lista de Seleção (Combo Box) , próxima ao Tanque1.
6. No evento OnStartRunning da Lista de Seleção, crie o seguinte script:
' Limpa a Lista de Seleção
Clear()

' Busca os dados da Consulta


Set RS = Screen.Item("Consulta1").GetADORecordset()

' Adiciona todos os registros encontrados na Lista de Seleção


For i = 1 To RS.RecordCount
AddItem RS.Fields("Name").Value
RS.MoveNext

126 Fórmulas
Next

7. No evento Click da Lista de Seleção, crie o seguinte script:


Application.GetObject("Formula").LoadFormulaValuesQuiet "Tanque1", Value

Fórmulas 127
19.3 Anotações

128 Fórmulas
CAPÍTULO

20Storage
O Storage é um módulo historiador do E3 desenvolvido para aperfeiçoar o uso de bancos de dados, fazendo com que uma
determinada informação seja armazenada ocupando o menor espaço possível.
Existe todo um conjunto de funcionalidades específicas para este módulo, como consultas pré-construídas e algoritmos de
compactação de dados, entre outros. Através desta ferramenta é possível recuperar com grande exatidão todas as mudanças
nas variáveis de processo, ocupando assim o mínimo de espaço no banco de dados.
O uso do Storage é fortemente recomendado para processos onde o objetivo do registro seja o acompanhamento de tendências
que necessitem manter informações essenciais ao processo. Através de um algoritmo matemático bastante difundido, o Storage
pode fornecer informações relevantes de um determinado processo ocupando menos espaço em disco do que os dados
gravados por um Histórico gravado periodicamente.
Em processos onde os dados devem ser precisos, como medições usadas para faturamento de insumos (água, energia ou gás),
ou processos onde os dados devem ser integralizados em um período, o uso de Históricos convencionais é o recomendado.

20.1 Funcionamento
A gravação no Storage é feita da seguinte maneira:
Após a definição da tabela, os dados são gravados de acordo com as configurações. Se houver variação de qualidade no Tag,
os dados também serão gravados
Os dados só não serão gravados se a variação ocorreu num tempo menor do que o mínimo programado

Conforme forem sendo obtidos novos valores para as variáveis, um algoritmo de verificação de gravação vai interpretando a
sequência e decidindo se cada ponto será ou não armazenado.
Esta verificação, entretanto, só ocorre para os campos analógicos. Para os campos de texto e digitais, basta que haja uma
mudança qualquer de valor ou de qualidade para que sejam gravados.
Para cada tipo de grandeza armazenada, é gerado automaticamente um conjunto de tabelas, um para os Tags analógicos, outro
para os textos e um terceiro para os digitais. Dessa forma, cada Storage pode gerenciar até sete tabelas (backup), caso se
especifique que os três tipos de Tags devem ser armazenados:
<NomeTabela>_Fields
<NomeTabela>
<NomeTabela>_Text
<NomeTabela>_Bit
<NomeTabela>_Backup
<NomeTabela>_Text_Backup
<NomeTabela>_Dig_Backup

20.2 Configuração
Quando o Storage é criado na Tela, é mostrada uma lista de definições dos campos de gravação.

Storage
Para efeitos de posterior consulta nos dados, toda a busca se dará através do caminho do Tag ou da propriedade que está sendo
armazenada (campo Fonte). A propriedade Nome só será utilizada caso o campo Fonte contenha uma expressão. Logo, se
expressões não estiverem sendo utilizadas no campo Fonte, não há necessidade de se importar com o nome.

20.3 Consultas Internas


A ferramenta Query prevê algumas facilidades para realizar consultas nos dados do Storage. Ao configurar a consulta, ao invés
de exibir as tabelas, há uma árvore com todas as variáveis armazenadas.

Storage 129
Configuração da Consulta
O usuário pode escolher uma entre sete funções descritas a seguir para consolidação dos dados.

20.3.1 LastValue
Retorna o último valor armazenado na Base de Dados.

20.3.2 ArchivedValue
Retorna um valor armazenado em relação a um determinado instante de tempo definido na variável TimeStamp. O tipo de
relação pode ser:
Previous: valor armazenado imediatamente anterior ao timestamp fornecido
Next: valor armazenado imediatamente posterior ao timestamp
Interpolated: valor calculado a partir do valor anterior e posterior
ExactTime: valor armazenado no exato instante que foi fornecido pelo timestamp

20.3.3 TagAttribute
Retorna um atributo do Tag, que pode ser:
FieldDescription: significado ou descrição do Tag
FieldSource: caminho do Tag que está sendo armazenado
FieldType: tipo de dado (Double, Bit, String ou Integer)
FieldEU: unidades de engenharia
FieldLowEng: limite inferior
FieldHighEng: limite superior
FieldDeadBand: banda morta para gravação
FieldDeadBandUnit: unidade da banda morta (absoluta ou percentagem)
FieldMinRecTime: tempo mínimo para gravação

130 Storage
FieldMaxRecTime: tempo máximo para gravação

20.3.4 CompressedDataNValues
Retorna, para um único Tag, n valores armazenados a partir de um instante inicial.

20.3.5 CompressedDataStartEndTime
Retorna, para um único Tag, os valores armazenados entre um intervalo inicial e um intervalo final.

20.3.6 SampledData
Retorna, para um ou mais Tags, os valores interpolados (estimados) a intervalos fixos entre os instantes definidos pelas
variáveis StartTime e EndTime.

20.3.7 CalculatedData
Retorna o resultado de operações matemáticas aplicadas aos dados entre os instantes definidos pelas variáveis StartTime e
EndTime, a intervalos fixos. Os tipos de cálculos são Total, Mínimo, Máximo, Desvio Padrão, Amplitude, Média e Mediana.

20.4 Exercícios Complementares

20.4.1 KB
KB-31955: Storage funcionando apenas com hardkey de Studio.

Storage 131
20.5 Anotações

132 Storage
CAPÍTULO

21E3Playback
O E3Playback é um ActiveX que roda dentro do E3 Viewer ou do E3 WebViewer e que permite visualizar as telas do aplicativo
utilizando dados históricos armazenados em bancos de dados.
O E3Playback busca no banco de dados os tags referenciados nas telas e mostra valores, animações, estados e gráficos de
acordo com as informações existentes no banco de dados, no período de playback definido.

NOTA: Em modo Demo (ou com uma licença de Studio) o período permitido para playback se resume às últimas seis horas de dados
armazenados no banco.

21.1 Interface de Usuário do E3Playback


A interface de usuário do E3Playback é dividida em cinco partes, mostradas nas seções seguintes.

21.1.1 Barra de Ferramentas

Barra de Ferramentas do E3Playback

21.1.2 Linha de Tempo


A Linha de Tempo permite acompanhar visualmente e controlar o relógio de playback.

Linha de Tempo

21.1.3 Área de Telas


Esta é a área onde são mostradas as Telas do aplicativo. A Tela inicial mostrada é a configurada na propriedade InitialScreen do
E3Playback. Se esta propriedade for deixada em branco, é utilizada a Tela inicial do objeto Viewer. As Telas são sempre abertas
no zoom Preencher. É possível navegar livremente entre as Telas do aplicativo.

21.1.4 Lista de Eventos


A Lista de Eventos mostra a sequência cronológica de eventos de playback (alteração no valor de um Tag ou estado de um
alarme), permitindo a navegação evento a evento.

E3Playback 133
Lista de Eventos

21.1.5 Lista de Tags


A Lista de Tags mostra os Tags que estão sendo utilizados para playback.

Lista de Tags
A Lista de Tags pode ajudar também a determinar quais Tags necessitam ser gravados no banco de dados para permitir o
playback completo de uma Tela, bastando verificar os Tags com o sinal de proibido.

21.2 Restrições e Comentários


As Telas funcionam como se estivessem em um Viewer Read-Only. Isto garante que as operações efetuadas no E3Playback
não irão perturbar o funcionamento do aplicativo em tempo real
Não é permitido acesso aos objetos do servidor através do método Application.GetObject. Os erros de script ocorridos
dentro do E3Playback não geram uma mensagem de erro, são abortados silenciosamente
O E3Playback emula um Viewer real. Pode-se testar a propriedade IsPlaybackMode
O E3Playback trata os novos Quadros criados pelo aplicativo como novas abas no topo da Área de Telas. O título da aba é o
nome do Quadro ou Tela que foi aberto
Todas as Associações que se referem a objetos do servidor são capturadas pelo E3Playback, e passam a receber os dados
históricos de acordo com o relógio atual de playback

134 E3Playback
As Associações feitas entre objetos do Viewer (por exemplo, um Display mostrando o valor de um Tag Demo interno ao
Viewer) funcionam normalmente, sem nenhuma interferência do playback
O E3Chart só irá funcionar dentro do E3Playback se estiver configurado com Penas históricas. Penas de tempo real são
desabilitadas
O E3Alarm irá mostrar o sumário de alarmes de acordo com o que estiver registrado na tabela de alarmes no Banco de Dados
O E3Browser irá funcionar normalmente

21.2.1 Storage
A coluna Fonte não deve conter expressões, pois elas não poderão ser utilizadas no playback

21.2.2 Alarmes
Habilite ou configure o registro de alarmes em disco
Selecione os seguintes campos para registro (obrigatórios):
EventTime (mais EventTimeMS) ou EventTimeDbl
FullAlarmSourceName
ConditionActive
Acked
AckRequired

21.2.3 Históricos
O formato de arquivo Histórico não é o ideal para playback, pois normalmente muitos dados duplicados estão armazenados. É
recomendado o uso do Storage sempre que possível. Seguir ao máximo as seguintes recomendações:
Configurar a propriedade UserTable para False
Colocar cada Tag em um campo separado (não utilizar expressões)
Criar um índice para o campo E3TimeStamp
Utilizar tabelas com poucos campos e, se possível, adicionar um índice individual para cada campo (principalmente para os
campos com poucas variações)
Configurar a propriedade CompressedTable para True e utilizar a propriedade DeadBand no Histórico

21.3 Licenciamento
A Elipse fornece dois pacotes para o E3 Playback:
Playback Básico
Playback Avançado: Básico mais as ferramentas de Gravação de Vídeo e Captura de Tela

Os pacotes são dimensionados conforme o número de pontos (Tags e Fontes de Alarmes) armazenados no Banco de Dados. Se o
Banco de Dados tiver mais pontos que as licenças disponíveis, a montagem do Banco de Dados irá falhar e será mostrada uma
mensagem de erro.
A licença de Studio do E3 inclui uma licença de Playback Avançado sem limite de pontos, porém limitada às últimas seis horas de
dados armazenados no Banco de Dados. Em modo Demo (quando não há dispositivo de proteção) o playback também funciona
no modo Avançado sem limite de pontos, porém limitado a mostrar apenas as últimas seis horas de dados armazenados no
Banco de Dados.

21.4 Exercícios

21.4.1 TelaPlayBack
1. Insira no projeto uma nova Tela chamada TelaPlayBack, a ser aberta no Divisor _top.
2. Na TelaMenu, insira um botão para chamar a TelaPlayBack. No item Quadro, digite o nome de um Quadro inexistente
(por exemplo, "QuadroPlayBack"), para que sejam abertas duas Telas simultaneamente.

E3Playback 135
21.4.2 Configuração
1. Na TelaPlayBack, insira o objeto E3PlayBack ocupando toda a Tela.
2. Acesse suas propriedades e configure-as conforme a figura a seguir.

Propriedades do E3Playback
3. Execute a aplicação.

21.4.3 Execução
1. Clique em para entrar no modo Online. Os primeiros dados de playback serão carregados, e o relógio de playback será
posicionado no centro dos dados disponíveis.
2. Uma linha com o intervalo de dados existentes aparecerá na Linha do Tempo e a Janela de Eventos será preenchida.

Linha de Tempo
3. Escolha o evento que deseja iniciar a reprodução e clique em Play.

21.5 Exercícios Complementares

21.5.1 Dados do Playback


1. Salve em Históricos ou Storages todos os Tags que desejar visualizar no E3Playback.

136 E3Playback
21.6 Anotações

E3Playback 137
CAPÍTULO

22Hot-Standby
O Hot-Standby permite a implementação do conceito de failover em um sistema supervisório. Esse conceito consiste na
possibilidade de se ter dois servidores (principal e backup) atuando um como contingência do outro, ou seja, se o servidor
principal falhar, um servidor de backup entra em ação imediatamente, sem perda da continuidade do processo. Diz-se do
servidor em espera que está em Standby.
Ao iniciar a execução do E3 que está configurado para o sistema Hot-Standby, será mostrado na Área de Notificação nos
servidores um ícone representado por uma barra amarela circulante , indicando que os Domínios estão sendo carregados.
Após alguns segundos, o E3 reconhece o servidor principal e indica a ação com um ícone representado por uma seta verde .
Este ícone determina que o servidor está em execução. O servidor Standby vai permanecer com o ícone representado por duas
barras amarelas , indicando que ele está em modo de espera (standby).

22.1 Configurações do Hot-Standby


Esta seção contém as configuração para o funcionamento de servidores E3 em modo Hot-Standby.

22.1.1 Arquivos
Os arquivos do Domínio devem estar na mesma localização no servidor principal e no servidor de backup. Por exemplo, se no
computador principal o Domínio e os demais arquivos (.lib, .prj, etc.) estiverem no caminho C:\Projeto1, no servidor Standby o
projeto deverá ser copiado para este mesmo caminho, ou seja, C:\Projeto1.

22.1.2 Servidores
Os servidores (principal e backup) devem estar listados na aba Servidores das opções do Domínio.

1. Para acessar as configurações do Domínio, clique no ícone do E3 Admin na Área de Notificação do Windows e selecione
o menu Domínio - Opções.

Menu Domínio - Opções


2. Os servidores podem ter o nome que se desejar no campo Nome do servidor. No campo Identificação do servidor na rede
informe o nome do computador na rede. Por exemplo, Nome do servidor como Servidor1 e Identificação do servidor na
rede como \\servidor1.

138 Hot-Standby
Aba Servidores

22.1.3 Opções de Configuração


Na aba Opções, o item Habilitar deve estar marcado e nos campos Servidor principal e Servidor de backup selecionados um
dos servidores cadastrados previamente na aba Servidores.

Hot-Standby 139
Aba Opções
Os itens descritos nas próximas seções também devem ser configurados.

22.1.4 Ping de Integridade


O Ping de Integridade é uma terceira entidade de rede (as outras são os servidores principal e o de backup) para determinar se
a rede está funcionando. Se não for possível acessar o endereço de integridade nem o servidor de backup, o servidor principal
assume que a sua interface de rede está com problemas e termina imediatamente a execução do Domínio. Se o servidor
Standby conseguir acessar a integridade e não conseguir acessar o servidor Hot (principal), ele entende que o Hot está com
problemas e assume a execução do Domínio.

22.1.5 Falha Local


Falhas locais são detectadas e reportadas pelo próprio aplicativo através do método Application.ReportFailure. É possível
habilitar a troca automática de servidores quando uma falha local é reportada no servidor principal. A troca de servidores só é
feita se o servidor de backup estiver sem falhas.

22.1.6 Banco de Dados


Quando se trabalha com bancos de dados e Hot-standby, tem-se basicamente duas opções de estrutura:
Ambas as aplicações acessam uma mesma base de dados na rede. O servidor Hot irá gravar os dados nesse Banco de Dados
Existem dois bancos de dados rodando localmente, em ambos servidores (principal e backup). Nesse caso, habilita-se a
propriedade EnableSynchronization do objeto Banco de Dados, assim todos os dados gravados na base de dados principal
são também atualizados na base de dados em Standby

Se a aplicação principal não conseguir enviar os dados para o servidor em Standby, esses dados ficarão armazenados em disco
localmente, para posterior envio (quando a comunicação entre os dois computadores for restabelecida), assegurando assim a
igualdade entre as tabelas geradas pela aplicação.

140 Hot-Standby
22.1.7 Retentive
A propriedade Retentive determina se o valor deve ser armazenado no caso de troca do servidor ativo. Assim, quando o
servidor Standby for executado, o valor será o mesmo do servidor Hot que parou. Se esta propriedade estiver em False, o valor
será ajustado para o valor inicial sempre que o Domínio for executado ou ocorrer troca do servidor ativo.

22.2 Exercícios Complementares

22.2.1 KB
Hot-Standby: Dúvidas Mais Frequentes (FAQ).
KB-26057: Comportamento do Viewer durante troca de servidores.

Hot-Standby 141
22.3 Anotações

142 Hot-Standby
CAPÍTULO

23Domínios Remotos
A configuração de Domínios Remotos define que haverá comunicação entre diferentes servidores e Viewers, onde uma
aplicação se destina a fornecer dados, e a outra a recebê-los. O Domínio que fornece dados a outro é chamado de Domínio
Servidor. Já o Domínio que utiliza estes dados é chamado de Domínio Cliente. A configuração de um Domínio como Domínio
Cliente não impede que ele seja ao mesmo tempo um Domínio Servidor, e vice-versa.

NOTA: Domínios Remotos não estão disponíveis em modo Demo.

Com a configuração de Domínios Remotos, o Domínio Cliente poderá acessar objetos do Domínio Servidor de duas maneiras,
através de scripts ou de links. Para que a conexão entre os Domínios possa ocorrer, todos os E3 Servers envolvidos deverão
estar rodando a mesma versão do E3.

NOTA: a porta de conexão do REC e as possíveis configurações de firewall associadas também se aplicam aos Domínios Remotos.

23.1 Configuração no Studio


No E3 Studio, para buscar os objetos existentes na aplicação do Domínio Remoto, pode-se usar normalmente o AppBrowser,
desde de que o caminho completo do arquivo do Domínio tenha sido especificado corretamente no servidor remoto.
Outra possibilidade é manter uma cópia do Domínio Remoto na máquina cliente, e colocar o caminho da cópia no campo
Arquivo de Domínio. Dessa forma, o E3 Studio vai utilizar a cópia local para determinar quais objetos existem, permitindo o
trabalho offline.

23.2 Compartilhamento da Pasta do Domínio Servidor


No caso de Domínios Remotos, o E3 Server roda sempre como um serviço na conta SYSTEM. Serviços que usam a conta SYSTEM
iniciam no contexto do sistema sem credenciais, ou seja, sem autenticação de usuário e senha. Esses serviços, rodando sem um
domínio de rede Microsoft, e que queiram acessar recursos da rede, terão acesso negado em função de não terem credenciais e
de estarem utilizando uma sessão nula.

23.2.1 Configurações Gerais


As configurações mostradas a seguir devem ser feitas na máquina que roda o Domínio Servidor.
1. Se a máquina utiliza Windows 2000, 2003 ou Vista, acesse o painel de controle Ferramentas Administrativas
(Administrative Tools) - Diretiva de Segurança Local (Local Security Policy).
2. Na janela seguinte, acesse Diretivas Locais (Local Policies) - Opções de Segurança (Security Options).
3. Desabilite a opção Acesso de rede: acesso anônimo restrito a pipes nomeados e compartilhamentos (Network Access:
Restrict anonymous Access to Named Pipes and Shares).

Domínios Remotos 143


Opções de Segurança
Se a máquina do Domínio Servidor utiliza Windows XP, a configuração deve ser feita diretamente no Registro do Windows.
Nesse caso, siga esses procedimentos.
1. Acesse a chave HKEY_LOCAL_MACHINE \ SYSTEM \ CurrentControlSet \ Services \ Lanmanserver \ parameters.
2. Crie a variável RestrictNullSessAccess, do tipo DWORD, e coloque o valor 0.

Variável RestrictNullSessAccess
A configuração através do Registro do Windows também pode ser feita em Windows 2000, 2003 e Vista. Segundo a Microsoft, a
chave RestrictNullSessAccess especifica se o servidor vai limitar o acesso ao sistema por usuários logados sem
autenticação de nome de usuário e senha. Os valores possíveis são:
0: Acesso sem autenticação é permitido e todos os usuários podem acessar os recursos compartilhados

144 Domínios Remotos


1: Não permite acesso sem autenticação. Os usuários sem autenticação poderão acessar apenas os diretórios listados na
variável NullSessionShares

Em qualquer um desses casos, será necessário reiniciar a máquina para que as alterações tenham efeito. Além disso, é
necessário configurar o compartilhamento e o NTFS para aceitarem o acesso do usuário anônimo (ANONYMOUS LOGON/
LOGON ANÔNIMO) ou do usuário de rede (NETWORK/REDE). Isso é feito da seguinte maneira.
1. Selecione a pasta que contém o Domínio Servidor, e que deverá estar compartilhada.
2. Clique com o botão direito do mouse sobre ela e selecione a opção Propriedades.
3. Na aba Compartilhamento, clique em Permissões.

Propriedades da pasta
4. Adicione o usuário REDE ou o usuário LOGON ANÔNIMO, permitindo acesso para leitura à pasta e clicando após em OK.

Domínios Remotos 145


Adicionar usuário
5. Acesse a aba Segurança, e adicione novamente o usuário REDE ou LOGON ANÔNIMO (o mesmo que foi adicionado na aba
Compartilhamento), clicando após em OK.

146 Domínios Remotos


Aba Segurança
NOTA: Para que a comunicação entre as máquinas funcione corretamente em tempo de execução, o firewall deve ser configurado
corretamente, ou desabilitado.

23.2.2 Aba Segurança


Em alguns casos, também pode ocorrer de a aba Segurança não estar visível junto com a aba Compartilhamento, nas
propriedades da pasta. Isso ocorre porque em algumas versões de Windows, como o XP, por exemplo, rodando sem pertencer a
um domínio de rede Microsoft, o modo de compartilhamento simplificado é habilitado por padrão. Nesse caso, é preciso trocar
o modo de compartilhamento através da variável ForceGuest na chave de registro, em HKEY_LOCAL_MACHINE \ SYSTEM \
CurrentControlSet \ Control \ LSA. A variável deve ser ajustada para 0.

23.3 Licenças
Tanto o E3 Server rodando o Domínio Cliente quanto o que roda o Domínio Servidor devem ter licenças específicas para
Domínios Remotos. Quando essa licença existe, o E3 Server Servidor passa a aceitar um número ilimitado de conexões externas
de outros Domínios. Da mesma forma, no caso do E3 Server Cliente, será possível estabelecer um número ilimitado de
conexões.

23.4 Sintaxe dos Links


O acesso aos objetos de outro Domínio é feito através do apelido (Nome do Domínio), que deve preceder o caminho completo
de cada objeto, separado por dois pontos. Por exemplo, DOMINIO:CAMINHO, onde DOMINIO é o apelido dado àquela conexão
com o Domínio Remoto, e CAMINHO é o caminho completo de um objeto ou propriedade daquele Domínio. Por exemplo,
Driver1.Tag1 + Remoto:Driver2.Tag1 * 2.

23.5 Alias Local


O Alias Local é uma ferramenta do Elipse E3 que garante que a aplicação que será servidora de um Domínio Remoto seja
configurada da melhor maneira para promover a migração fácil, rápida e confiável de um projeto para a aplicação remota.
Essa ferramenta permite a criação de um Domínio Remoto na aplicação local que aponte para si mesmo, ou seja, aponte para o
próprio Domínio e para a própria máquina.

Domínios Remotos 147


Alias local
Ao se configurar a aplicação, deve-se associar todos os objetos de Tela e scripts através do Domínio Remoto adicionado.

Associação através do Domínio Remoto


Assim, os links de todos os objetos de Tela ficam direcionados para os Tags e objetos de dados da aplicação local, porém via
Domínio Remoto.

23.6 Permissões de Acesso


O acesso aos objetos de um Domínio Remoto pode ser limitado ao modo Somente Leitura. Quando isso ocorre, são aplicados os
mesmo tipos de limitações de acesso que se aplicam ao Viewer Only. Para isso, usa-se a configuração de usuários na permissão
Acesso remoto de escrita ao Domínio, dentro do item de segurança Domínio. Com isso, pode ser necessário que a conexão
com o Domínio Remoto especifique um determinado usuário para poder ter acesso completo aos objetos do Domínio.

23.7 Exercícios Complementares

23.7.1 KB
KB-26842: Unificando configurações de usuários em vários Domínios.

148 Domínios Remotos


23.8 Anotações

Domínios Remotos 149


CAPÍTULO

24Exercícios de Revisão
Esta seção contém exercícios de revisão de todo o conteúdo do Tutorial.

24.1 Exercício
Uma mineradora deseja monitorar os níveis de alguns tanques. O equipamento ainda não está decidido, mas deve trazer a
informação de quatro níveis.
O gerente do setor gostaria de visualizar os dados de forma amigável ao usuário, por isso pediu que fosse desenvolvido um
supervisório com os seguintes requisitos:
Simular os valores dos quatro níveis do equipamento em falta (valores de 0 a 100)
A Tela principal deve ter uma imagem da mineração

Imagem da mineração

Sobre cada tanque visualizar o nível através de uma barra

Nível do tanque

150 Exercícios de Revisão


Exibir o valor do nível na tela formatada com sua unidade de engenharia igual a "%", uma casa decimal e obedecendo a tabela
de cores a seguir
Valores de cores para os níveis

MÍNIMO MÁXIMO COR


90 100 Vermelho
70 90 Amarelo
30 70 Branco
10 30 Azul
0 10 Verde

Sinalizar na tela os alarmes de todos os níveis conforme a tabela a seguir


Limites de alarmes

ALARME LIMITE
HiHi 90
Hi 70
Lo 30
LoLo 10

Na tela principal deve ser possível identificar o usuário logado


Um usuário pertencente ao grupo Manutenção NÃO pode reconhecer alarmes
Em uma segunda tela, deve ser possível visualizar os quatro níveis em um gráfico onde é possível escolher através de botões
qual a informação exibir simultaneamente

Gráfico de níveis

Armazenar os dados de nível a cada 2 segundos em um banco de dados

Exercícios de Revisão 151


Visualizar os dados armazenados no banco de dados em forma de tabela na mesma tela do gráfico
Um relatório com os dados de nível armazenados no banco de dados deve ser exportado para PDF

24.2 Resolução
Simular os valores dos quatro níveis do equipamento em falta (valores de 0 a 100)
1. Para simular valores, criar Tags do tipo Demo, com os limites máximo e mínimo conforme especificado.

A Tela principal deve ter uma imagem da mineração


1. Inserir a figura como Recurso.
2. Alterar a propriedade FillStyle da Tela para 12 - bkPicture.
3. Informar o nome da figura na propriedade PictureFile da Tela.

Sobre cada tanque visualizar o nível através de uma barra


1. Inserir um Retângulo na tela sobre o tanque.
2. Acessar as propriedades do Retângulo, aba Associação.
3. Criar uma Associação na propriedade VerticalPercentFill com o Tag Nivel correspondente.

Exibir o valor do Nivel na Tela formatada com sua unidade de engenharia igual a "%", uma casa decimal e obedecendo a
tabela de cores
1. Como serão diversos Displays iguais, a melhor opção é criar um XControl.
2. Crie um arquivo de biblioteca e insira-o no Domínio.
3. Insira um XControl e chame-o de DisplayNivel.

4. Crie uma propriedade chamada Nivel do tipo Double.

5. Desenhe um Display.
6. Formate o Display com a expressão '0.0 "%"'.
7. Crie uma Associação Simples com a propriedade Nivel criada na propriedade Value do Display.

8. Crie uma Associação por Tabela na propriedade ForegroundColor informando os limites e as cores desejadas. Na

152 Exercícios de Revisão


propriedade Fonte, busque a propriedade Nivel criada anteriormente.

9. Salve e registre-a.
10. Insira na Tela um XControl chamado DisplayNivel.
11. Faça uma Associação Simples na propriedade Nivel com o Tag desejado.

Sinalizar na Tela os alarmes de todos os níveis conforme a tabela


1. Se não existir no Domínio, insira no projeto um Servidor de Alarmes.
2. Se não existir, insira no projeto uma Configuração de Alarmes.

3. Na Configuração de Alarmes, insira uma Área de Alarme.


4. Na Área de Alarme, insira um Alarme Analógico.

5. Acesse as propriedades da Fonte de Alarme, aba Analógico. Informe os limites e mensagens de alarmes conforme a tabela.

6. Na coluna Fonte, busque o Tag que deseja monitorar o alarme.


7. Insira quantos alarmes forem necessários e configure-os seguindo os passos anteriores.

Exercícios de Revisão 153


Na tela principal deve ser possível identificar o usuário logado
1. Criar um Display na Tela.
2. Criar uma associação na propriedade Value do Display com a propriedade User do Viewer.
3. Insira um botão ao lado do Display.

4. No botão, crie o script a seguir.


Application.Login(True)

5. Acessar o menu Arquivo - Usuários e criar pelo menos um usuário.

Um usuário pertencente ao grupo Manutenção NÃO pode reconhecer alarmes


1. Acessar o menu Arquivo - Usuários.
2. Criar o grupo Manutenção.
3. Inserir um usuário no grupo Manutenção.
4. Na aba Permissões, bloquear o reconhecimento de alarmes para o grupo Manutenção.

Em uma segunda Tela, deve ser possível visualizar os quatro níveis em um gráfico onde é possível escolher através de botões
qual a informação exibir simultaneamente

154 Exercícios de Revisão


1. Criar uma nova Tela.
2. Inserir um E3Chart na Tela.
3. Acessar as propriedades do gráfico, aba Penas.
4. Inserir uma Pena.
5. Escolher um Nome e uma Cor.
6. Na aba Dados, manter a Pena como Tempo Real e buscar o Tag no campo Link do eixo vertical.
7. Repetir os passos anteriores para incluir as demais Penas.

8. Na Tela principal, criar um botão para chamar a Tela do gráfico.


Armazenar os dados de nível a cada 2 segundos em um banco de dados
1. Se não existir, insira um objeto Banco de Dados e configure-o.
2. Inisra um objeto Histórico no projeto.
3. Crie campos para cada informação que deseja armazenar e associe-os ao Tag desejado na coluna Fonte.

4. Acesse as propriedades do Histórico e configure o nome do Banco de Dados, nome da tabela (TabelaNivel) e tempo de
gravação (2000 ms).

Visualizar os dados armazenados no banco de dados em forma de tabela na mesma tela do gráfico
1. Insira na Tela um objeto E3Browser.
2. Acesse suas propriedades, aba Consulta e clique em Configurar.

3. Configure a Consulta para buscar no Banco de Dados a tabela criada.

Exercícios de Revisão 155


4. Escolha os campos que deseja buscar e na aba Visualizar, clique em para verificar os dados.

Um relatório com os dados de nível armazenados no banco de dados deve ser exportado para PDF
1. Inserir um Relatório no projeto, chamado de RelatorioNivel.
2. Configurar a Consulta do Relatório para buscar no Banco de Dados a tabela desejada.

3. Escolher os campos de Nivel e E3TimeStamp.


4. Inserir na seção Detail um objeto Campo de Dados para cada coluna escolhida na Consulta. Preencher a propriedade
DataField com o nome da coluna.

5. Utilizar o objeto Label para escrever o título das colunas (propriedade Caption).
6. Inserir na tela um botão com o seguinte script:
Set Report = Application.LoadReport("[RelatorioCaldeira]")
Report.Export "PDF", "RelatorioNivel.pdf"

156 Exercícios de Revisão


24.3 Anotações

Exercícios de Revisão 157


Matriz Filial SP
Rua 24 de Outubro, 353 - 10º andar Rua dos Pinheiros, 870 - Conj. 141/142
90510-002 Porto Alegre RS 05422-001 São Paulo - SP
Fone: (51) 3346-4699 Fone: (11) 3061-2828
Fax: (51) 3222-6226 Fax: (11) 3061-2828
E-mail: [email protected] E-mail: [email protected]

Filial PR Filial MG
Av. Sete de Setembro, 4698/1705 Rua Antônio de Albuquerque, 156
80240-000 Curitiba - PR 7° andar Sala 705
Fone: (41) 3342-0120 30112-010 Belo Horizonte - MG
Fax: (41) 3342-0120 Fone: (31) 2511-2121
E-mail: [email protected] E-mail: [email protected]

Filial RJ USA
Av. Praia de Botafogo, 300/525 40190 Jarvis Gray Lane
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