Capitulo Um Do Livro "A Matemática e Os Temas Transversais" de Alexandrina Monteiro e Geraldo Pompeu Junior.
Capitulo Um Do Livro "A Matemática e Os Temas Transversais" de Alexandrina Monteiro e Geraldo Pompeu Junior.
Capitulo Um Do Livro "A Matemática e Os Temas Transversais" de Alexandrina Monteiro e Geraldo Pompeu Junior.
Fichamento
Este livro aborda a importância dos temas transversais no contexto escolar e como eles
podem ser incorporados ao ensino de matemática. No capítulo um, ele tem como
objetivo fazer uma reflexão sobre o ensino de matemática a partir do que sabemos de
educação e matemática com o intuito de fundamentar a ideia da Etnomatemática, ou
seja, defender que se enfatizem as ações pedagógicas construídas dentro do contexto
sociocultural dos educandos, levando-se em consideração os distintos grupos culturais.
Assim sendo, são enaltecidos os conceitos matemáticos informais desenvolvidos pelos
alunos através de seus conhecimentos, fora da vivência escolar.
Sabemos que não só o papel do professor dentro da sala mas também o papel dos pais
no cotidiano é essencial para a educação dos jovens, pois eles têm a intenção de educar
para o bem, formar cidadãos com seus valores éticos, morais e outros. Isso faz com que
enxergamos que a educação é complexa, no sentido em que escolher o que é melhor
para o outro é algo extremamente difícil.
O texto aborda que é necessário compreendermos que cada indivíduo tem seu contexto
social, cultural e como que ele se expressa em sua totalidade física, emocional,
intelectual e cultural, ou seja, é de extrema importância que compreendemos que escola
está associado a cada uma das culturas e valores do alunos, professores e de toda a
comunidade. Com isso, levamos em consideração que ao analisar cada contexto
sociocultural, as escolhas variam de acordo com cada cultura, cada realidade social e
outras coisas que a educação passa a ser significativa.
No papel do professor é crucial que ele saiba “quem”, “por que” e “como” queremos
educar, pois o fazer do professor é um processo que permite o outro perceber de
maneira significativa que o mundo pode ser transformado por meio de sua ação, ou
seja, atos que devem ser executados, como conhecer o meio em que a escola está
inserida, saber o conteúdo que está sendo ensinado e outros. Enfatizam também o
quanto a participação popular é essencial nas decisões em educação, já que as escolhas
feitas para o outro (alunos) é fundamental.
O texto traz como exemplo o teorema de pitágoras, que já era utilizado pelos egípcios e
babilônios, quando os gregos começaram a utilizar ele passou a ser demonstrado como
um teorema. Entendemos que ele já existia na prática, mas não tinha um nome
específico e nem tinha sido estudado. Temos que deixar claro que o conhecimento
matemático não foi apenas pelas experiências práticas, mas também pela própria teoria.
Portanto, a matemática é vista como algo que está presente na vida do homem, na sua
realidade, e onde se manifesta na relação homem-realidade, mundo-vida. Diante disso,
a matemática deve considerar o conhecimento produzido no cotidiano e na faculdade.