p6.

Otz\C_J\ NP S
A Construcao do C-onhecimento Logico-Matematico: Aspectos
Afetivos e Cognitivos

Autora: Fatima Aparedda Bolognese

RESUMO: 0 desenvolvimento cognitivo do ser.hurnano esta` relacionado a. fatores

sociais , biologicos, psicologicos e afetivos. Tecemos- neste artigo alguns.
comentarios referentes ao. desenvolviment6 '- logico-matematico relacionado a,
afetividade como estimulo para a construcso das estruturas cogniti v as. 0 d esejo,
positivo inconsciente tende a impulsionar um determina.do repertorio de emocoes.
que integram a aprendizagem dando sentida a a4ao do - aprendiz,_ restabelecendo as
inapses proporcionando satisfa4ao_ na articulacao ' dos esquemas cogniti vos. A o.
contrario, pode levar a problemas de aprendizagens, baixa auto-estima, entre'
outros transtorhos. Po,rtanto e preciso ter consciencia que o ser humano.passa'.por
fases de desenvolvimentos em tempos individuals e que a aprendizagerh-acontece
desde o seu nascimento ate o.'fim da vida do =ser humano e este processo de
aprender envolve situacoesafetivas, sociais e biologicas,-que devem ser conhecidas
pelo ensinante para que possa eneontrar subsidios nas teorias pedagogicas ou nos
r
processos prdt icos para atingir o objetivo que e levar a crianca a ap opr
i acao do
connecimen>_o corn, iiaeruduc ue peIIsc2I1lelIw. - 1

PALAVRAS-CHAVE: Afetividade . Aprendizagem.

Deixamos passar despercebido o. processo do aprender das criancas , sem dar conta
dos problemas por elas enfrentados , decorrentes de qual naturezarou fato.r. E`muito
comum encontrarmos escritos, que interagem a aprendizagem . e a afetividade como
sucesso do born desenvolvimento cognitiivo.

Para. haver, born desempenho cognitivo e. preciso que haja interacao de afetividade
positiva, : confiianca, auto -estima e enlusiasmo . com o processo de,. ensino-
aprendizagem. Havendo lacunas nesta intera4ao; incertezas, baixa auto-estima, e
quase certo que havera problemas de aprendizagern como deficlencia na iei tura e
-na escrita, 'falta de habMdade de pensamento logico, imaturidade` intelectual e
social, dificuldades em compreender conceitos de tempo e refere&ncia de espaco.

,Escudos mostram que sintornas deste tipo, muitas vezes- sao provocados por
ambientes corn regras rigidas e .infiexiveis desvalorizacao _do ser, falta de limites,
descontrole emotional do contexto familiar, instrucoes insuficientes ou mesmo por
conniver em um mein desfavoravel ao desenvolvimento da aprendizagem,

A. aprendizagem e um processo continuo, gradual em que cada individuo ternI seu

ritmo, seja ele mais lento ou mais rapido, desde o seu nascimento ate o i:iltimo'dia
de sua vida, e este desenvolvirnento depende da heranca genetica de cada
individuo, de sua rnaturacao do sistema nervoso e de seu esforco, interesse e
envolvimento. A medida que varnos 'gos desenvolvendo estamos construindo 'e
reconstruindo nossa aprendizagem diante das experiencias vividas, organizando
novos esquemas ou ainda reorganizando conhecimentos ja existentes, hum
processo de estruturacao cumulativa, isto e, vamos-construindo conhecirnentos a
,partir dos ja - existentes acrescentando . ou subtraindo informa:coes a esta
aprendizagem, criando novas estruturas de pensamento ou esquemas.

De acordo corn Wadsworth (2003), "os esquemas mudam continuamente, estes sao
nada meribs que estruturas mentais cognitivas pelas quaffs os individuos
intelectualmente se adaptam e organizam o meio". Aortascermos, os esqu ernes sao
de natureza reflexa, na medida em que nos desenvolvernos, os esquemas tornarn-
 se mais sensorios, mais numerosos tornando-se mais complexos estando em
constante__.processo^oe construgao e reconstrugao. Este processo chama se
---7 assimilagao e acomoda4ao. Tais esquemas refletern o nivel de compreensao e
%r conhecimento de mundo.

Do ponto de vista conceitual, e desta maneira que se processam o crescimento e o

desenvolvimento cognitivo em todas as suas fases. Do nascimento- ate a fase.
adulta, o conhecimento e construido pelo individuo, sendo os esquemas dos adultos
construidos a partir-de esquemas da -crianca. Na assimi)acaa orgarjismo ertcaixa
os estimulos a estrutura que ja existe na acormodacao o organismo muda a
estrutura Para . encaixar o estimulo. O_processo de acomodacao resulta n Um a
mudanga qualitativa na. estrutura intelectual (esquemas) enquanto que a
assimilaga"o somente acrescenta a estrutura existence uma mudanga quanutatrva
(WADSWORTH, 2003, p.23/24),

Estamos em permanente aprendizagem, porem aprendemos com manor facilidade

na infancia ate -a juventude, desenvolvendo-se ainda na vida adulta e estabilizando.
na maturidade decrescendo na velhice. devido ao,enfraquecimento neuro-hormonal,
este processo tambem acontece de forma individual dependendo da heranca
genetica

A' crianga passa, segundo a teoria. do desenvolvimento cognitivo; por estagios

diferenciados_ na aprendizagem de acordo com sua maturagaa: 0 primeiro estagio
da inteligencia e chamado se-nsorio-motor, indo ate os dais anos- de idade, nesta
fase, ela usa _.os sentidos e seus movimentos sao manifestos, logo em -seguida
passa para o estagio pre-operacional que vai aproximadamente ate os sete anos',
onde. esta iniciando a vida escolar, ja e capaz de estabelecer relagoes, classificar
objetos levando em costa formas, tamanhos, cores comprimento, espessuras e
ainda seriar objetosde acordo com suas especificidades. Dos sete aos ooze anon
aproximadamente, en^ra no estagio das operagoes concretes, sendo capaz de
,.perceber as variagi3es, alteragoes de quantidades, reversibilidade passando ent io
para a aprendizagem,formal aos doze anos, como ja dissemos anteriormente, este
desenvolvimento intelectual varia de individuo para individuo diante da faixa etaria
apresentada, porem todo-desenvolvimento intelectual atravessa por estas fases.

Quando a crianca se encontra em urn ambiente que desfavorece seu

desenvolvimento pode acorrer um atraso intelectual e cultural podendo. transformar
criancas _capacitadas-em criancas com potential abaixo do navel esperado
provocando uma desarmonia evolutiva impedindo a aprendizagem normal. E
recomendavei que a crianga entre para a escola com certo amadurecimento social
capaz de adaptar: se a novas situagoes e- relagoes, permitindo um controle
emotional benefico ao seu desenvolvimento cognitivo.

Alguns fatores favo'recern ou desfavorecem a aprendizagem, como . a

heredifariedade, o ambiente fisico, social e familiar, a maturagao, as condicaes
estruturais organicas e principalmente o fator emotional, do qua[ depende grande
parte da educagao infantil, estes atuam simultaneamente no desenvolvimento
intelectual,-portanto, por estes aspectos, e imprescindivel que o educador tenha,
-sempre em mente- os principios gerais do desenvolvimento do aprender como um
processo continuo.e global.

Para ampliar os conceitos estruturados, elaborando e reelaborando novas ideias e

pensamentos, faz-se necessario que o aprender acontega de _.forrna provocante,
stgniticativa,,relacionada ao cotidiano e realidade da crianca. alas palavras de Jose e
Coelho (2002) r'para ser significativa, 6 necessario que a aprendizagem envolva
 ra.. iocinio, nalise, imaginacag e r lacionarnento antra ideias, coisas
acontecimento-s"__

Observe que, a 'primeira. escola que a- crianca entra em contato 6'a familia, vela
e retem de forma marcante senumento5,
apren.d e to C Onscientemente
_ d '}' d lt o
autocopceitos, atitudes posit ivas e negativas ,-determinando grande parte o a u
que se .formara.

melo afetivamente dese-quilibrado, deixando:

P o rtanto crianras convivendo em urn
de suprirsecis necessidades essenciais. de amor autentico e infantil fatalmente`
A d - I ,ar a
entrara em situacoes problematical ou .mesmo ,patologicas, -po en o e^
mani4 :stacoes
- d e su ersensibilidade sentimento de rejeicao, panico, ansme .
depressao ou infantiiizacao, ausencia de relacionamento,social,, agItaiao.,

Coma , de©e
. hastante'signiflcante Para acontecer a aprendiz-agem, o. individuo
exposto a- I problemas emo^CiQg-a_is, _deixa de dese1aro_ aprender. impedindo-o de
construir esquemas e assimilar de forma que nao compreen a a_ ditriensao
simbolica, pois- inconscientemente, as. err)ocoes no permitem efetivar-u-rna
estrutura logica de pensamento que resulte.na aprendizagem cognttiva:, visto que
"desejo e- inteligencia estao intimamente ligados (Campos, 2Ot12).

somente
^, f" ""l e
slim r^e ber
acr que OSpe . de -aprendizagem 'sao too
prohlemas
si.ntomas; os quais _as criancas passam a exibi-los atraves de, desenhos,; aroes,
h'rihcadeir-"ls c mmnortamen tos e. fracasso escolar. O
s sentimentos positivos e fator

fundamental `para o bom desenvolvimento cognitivo do individuo e possive! _

perceber fecilmente nos diagnosticos. clinicos criangas que apresentam fracasso
escolar, estas em sua maioria, atravessam situacoes de estresse emotional, baixa
auto-estirna e expectativas de sucesso, academico, apresentam tambem
instabilidade e pouca persistencia, tail sintomas os sintomas aparecern de forma
diferenciada' entre os sexos, tendo major incidencia no sexo masculino. Isto' ja e
.comprovado por estudos" mais aprofundados.

As- merrinas -r.nostrararn um estilo de personalidade mais voltado para a-.

constricso, ansiedade a separacao, . passividade e afastamento, enquanto os
r - merinos ,foram -de'scritos como mais . impulsivos, agressivos, ibeligerantes,
desafiantes-e opositores. (MARTINELLI, 2001.,-p.112)

. Posicoes teoricas abordam em, grande escala o aspecto afetivo e. a aprendizagem,

dentre alas a teoria psicogenetica, due relata o equilibrio do indiv i duo con a
satisfacao tkm desenipenhar tarefas desejaaas, fazendo corn que o mesmo
o conhecmento, acomodando-o, estruturando suas habilidades e conceitos, como
sendo urea energia para o born funcionarnento` da inteligencia, capaz de modificar
as estruturas do pensamento acelerando o desenvolvimento intelectual sendo
assim, segundo Piaget, o processo entre aprendizagem e afetivid-ade estao
distintamente interligados. Portanto a inteligencia" age de acordo corn os interesses
do individuo, atri,buindo ao aprendizado energia, despertando a motivagao.

E preciso ter sompre em merite, ao avaliar o fracasso escolar, os dominios afetivos,

cog itivos e psicomtor , para too fragmentar o desenvolvimento do ser humano,
v6-lo' como ser uno, movido principalmente pela parte afetiva, visto que as
emocoes estao ligadas as-gtandulas supra-renais, estimulando-as para aumento da
producao de adrenalina, faze^ndo corn que. aumente o ritrno respiratorio e cardiaco,
criando urn processo de liberacao de gllcose em alta quantidade no sangue
alterando o metabolismo possibilitando uma major producao de energia, e
importante ressaltar tambem que a ernocao mobiliza o corpo inteiro estabelecendo
relacoes como exterior e interior nurn processo cognitivo e afetivo.
 Consequentemente o 'processo educativo deve harmonizar estas dimensces oara
promover a aprendizagem social e pessoal da crianca.

Considerando que a crianca :progride em funcao do meio -da afetividade e do

desenvoi.vimento biofogico, e possivel dizer_._que medianteas suas-experiencias
vividas, val-adquirindo propriedades fisicas e_ estruturando seu -conhecimento logico
matematico, distingui.Lido cores, tamanhos, dimensao, compensacao, iqualdades e
oirerencas reiacionando objetos e, quantidpdes,"internalizando conhecimentos Para
a construcao numerics e propriedade dqs objetos.

Para , . que is , construcao do pensamento logico rnaternatico seja, consofidada,- a

criancaldeve relacionar a abstracao empirica com a abstrag5oreflexiva distinguindo
as partes do todo, 'deste' modo construir o conhecimento fisico para possibilitar a
eiaboracao do conhecimento matematico. Tovnamos coma ;ilustracao uma crianca-
queao ver um lapis azul, pode classificar a cor azul, e perceber que no lapis-sua
utiuaaae, sua torma e.tamanho distinguindo-o de outros objetos.

Este processo ocorre desde_ o estagio serisorib-motor, devendo-acontecer de I :forma

interligada , mais tarde desvinculando da abstracao empirica, visto -que a crianca ja,
organizou seu pensamento podendo refletir de forma abstrata. Na medida'em_ que
vai consolidando sews conhecimentos reconstroem.' outros atraves dos ja
acumulados. relacionando um conhecimento a outro os adicionando a todos os tipos'
ue CC)nt

Ao - iniciar o processo de contagem numerica, a crianca tende a contar= saltando

numeros, ou; repetindo-os, sent indo a necessidade de organiza-los para consolidar o
processo de sequencia numerica, a partir dai, p assa a, fazer esta mesma ativkdade
sem a necessidade --da 'organizacao fazendo-a mentalmente, a crianca, por
co.nseguinte, passa a- dese n pe nhar dual agbes em uma mesma atividade, organiza
mentalrnente e conta; numa relacao ordenada coerente entre ni mero enumeral.

Consolidando 'este pensamento de .-relacao, _ ira passar a incluir mentalmente o

numeao ou oojeto a um conjunto,;visto que um esta incluido em dais, dois ern tres
e _assim sucessivarnente. fazendo uma construcao de. estrutura hierarquica,
con, seguindo pensar, sobre o todo e sobre as partes, segundo Piaget, a esta acao.
nomeamos reversibilidade, desenvolvendo a capacidade de separar e unir as partes
simuftaneamente num pensamento movel, pode-se dizer que a crianca desenvolve.
esta habilidade crescente do pensamento por volta de sete a oito anos e, o
resultado disto e a estrutura iogica do pensamento.

Com isto conclui-se que o conhecimento - logico- matematico nao a inato , - mais.
construcdo por meio "do -contato social,,- visto que tat conhecimento so Massa a ser
adquirido por volta dos cinco anos, nesta fase ja e capaz. de _ju€g,ar espaco e
perceber fronteiras ,. portanto o numero e a€g-uma coisa que cada ser humano
constroi atraves da criacao e coordenacao de relacoes , em consequencia disto, -os
professores -devem promover atividades que possibilitern trabaihar,a construcao/e o
desenvolvimento destas fhabilidadesencorajando o-pensamento ativo,estimulando
a fazer relacoes ate os sete ou oito anos , par-a s, o enta"o estender o pensamento
levando-a a compreender conceitos de adicionar, subtrair-, dividire multiplicar num
-contexto mais ampio da matematica.

,E crescente a dificuldade do cohhecimento matematico, estudos relatam que o

problema pode estar no estabeiecimento de relacoes positivas quanto ao ensino, na
transmissao- ' mecanica em ._vez de significativa, deixando de privilegiar a
investigacao e a reflexao, sem tontar nos problemas cognitivos. e 'afetivos, Como
tambem deficit de atenca"o -que podem gerar dificuldades no processo de
 aprendizagem da matematica. Tais questoes _ devem , ser contempladas no
,d esenvo vimento do curnculo escolar na pedagogic - ariicada e nn ih d
r esco a e
niateriais •t.extvs espeOHcos que,. visen-i desenvolver o trabalfio objetivando
,superar possivels..diucuidades.

REFERENCIAS -BIBLIOGRAFICAS

BOSSA,N.Dificuldades de aprendizagem: o que sao? Como trata-las?Porto Alegre

A rt es M e d ical Sul, -2000:

CAMPOS, M. C. M. (orgs..). Psicopedagogo: uma generafista-es peci,1;s: a em

problemas de. aprendizagem . In Avaliagao. psicopedagogica da crianga de zero, a
seisanos. 13 ea. Petropolis RJ: Vozes, 2002..

DRO'UET, Ruth Caribe da Rocha . Apr-endizagem : conceitos basicos. In Disturbio da

a`tp ren.dizagem. 4 ed. Sao Paulo ` -.SP:_Atica, 2002.

DROUET, Ruth Caribe da Rocha. Principals distorbios que se constituem em

pro bi ema s de aprendizagem ede ajustamento escolar. In Disturbios da
aprendizagem. 4 ed. Sao Paulo SP:Atica, 2002.

FERNANDEZ, A. a inteligencia aprisionada . Porto-Alegre: Artes Medicas , 1991.

JOSE, E. A; COELHO,,M. T. Problemas de aprendizagem. 1:2 ed Sao Paulo. Atica,

MARTINELLI, S.,C. (orgs). Os aspectos afetivos das dificuldades de aprendizagem.

IN Dwfwcuidades de aprendizagem no-contesto psicopedagogico. Petropolis- RJ:
oozes, 2001

MILICIC, N. Estrategias de tratamento para familias de criangascorn baixo

rendimento. escolar. In: Scoz, B. J. et alii (org) Psicopedagogia: o caster'
interdisciplinar na forrnagao e atuagao pi-ofissional . Porto Alegre: Artes Medicas,
1990.

PAIN, S. Diag'nostico e.tratamento dos problemas de aprendizagem. 4, ed. Porto

A l gre. Aries Medical, 1985.

RIVIERE, A. Problem-as e dificuldades na aprendi em da matematica . In COLL, S.,

PdIa Cios, Jesus e MARCHI SI , a.(orgs. ) Desenvolvimento psicopedagogico
'educational . Porto " Alegre: vo l.,3-, Artmed , 1995.:

SISTO, F.F., Every Boruchovitch (org.);. Dificuidade de-aprendizagern no contexto

psicopedagogico. Petropolis, RJ: Vczes, 2001.

VYGOTSKY, L. S.. A formagao social da mente . Sao Paulo: Martins Fontes, 1987.

'WADSWORTH, Barry J., Inte igencia e afetividade da crianga na teoria de Piaget. 5

ed. SaoPaulo: Pioneira Thomsom-Learning, 2003.

YAEGASHI, S. F. R. Aprendiza9em de possiveis e inclusao de classes. Campinas:

Faculdade de Educagao/ UNICAMP, 1992 (Qissertagao de Mestrado em Psicologia
Educational).
Fatima Aparecida Bolognese - Graduada em pedagogia pela Faculdade '{INISSA
, especializasao eni
psicopedagogia; Docentsdo ensino fundamental e.aifabetizadora a 21anos, atua Como
: gestora,da
Escola Municipal Machado de Assis- Sarandi - PR, presto -
atendimento psicopeda ogico ciinico errs
Sarandi 6 Maringa