Cálculo de medicação em enfermagem
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS .............................................................................. 4
PENICILINA CRISTALINA ......................................................................................... 5
REDILUIÇÃO ............................................................................................................. 7
CÁLCULOS COM INSULINA ................................................................................... 11
SORO ...................................................................................................................... 13
Calculando a reposição ............................................................................................ 19
GOTEJAMENTO DE SOLUÇÕES LEGENDA.......................................................... 20
Referências .............................................................................................................. 24
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INTRODUÇÃO
A terapia medicamentosa tornou-se uma das formas mais comuns de
intervenção no cuidado ao paciente, utilizada ao longo dos anos na cura de doenças.
Cerca de 88% dos pacientes que procuram atendimento à saúde recebem prescrições
de medicamentos. A correta administração requer conhecimento pleno dos
integrantes da equipe de enfermagem envolvidos no cuidado ao paciente.
A terapêutica medicamentosa, devido à complexidade do sistema de saúde,
tem sido exercida em ambientes cada vez mais especializados e dinâmicos, e muitas
vezes sob condições que contribuem para a ocorrência de erros. Estudos realizados
ao longo dos últimos anos têm evidenciado a presença de erros durante o tratamento
medicamentoso. Os erros relacionados à utilização de medicamentos podem resultar
em sérias consequências para o paciente e sua família, como gerar incapacidades,
prolongar o tempo de internação e de recuperação, expor o paciente a um maior
número de procedimentos e medidas terapêuticas, atrasar ou impedir que reassuma
suas funções sociais, e até mesmo a morte.
Tendo em vista o grande número de intervenções às quais o paciente é
submetido durante a internação hospitalar, a incidência de uma alta taxa de erros é
uma possibilidade, caso não existam medidas que visem sua prevenção, detecção e
intervenção.
Conhecer e aplicar adequadamente os fundamentos da aritmética e da
matemática auxilia o profissional de saúde na prevenção de erros relacionados ao
preparo, a dosagem e ou à administração de medicamentos.
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Trabalhar com números, nem sempre é agradável para algumas pessoas,
principalmente para aquelas que enfrentaram dificuldades com a matemática durante
o período escolar, portanto é um desafio para quem conduz o treinamento tornar a
atividade fácil e interessante, daí a importância de se utilizar técnicas didáticas que
possibilitem o aprendizado.
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
1º Exemplo:
Frasco-ampola de Keflin de 1g ( Cefalotina Sódica)
Deve-se diluir de preferência por um volume de 5 ml de solvente, assim obtém-
se uma solução total de 5ml. Para saber quanto de Keflin existe em cada ml, deve-se
seguir a
Regra de Três.
Então,
1000mg – 5ml
X mg – 1ml
x = 200 mg
Resposta: Cada ml da diluição terá 200mg
2º Exemplo:
Frasco-ampola de Amplicilina de 500 mg.
Deve-se diluir de preferência com 5 ml de solvente, assim obtém-se uma
solução medicamentosa total de 5ml onde estarão 500 mg de Amplicilina..
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Então,
500mg – 5ml
X mg – 1ml
X = 100 mg (cada ml da diluição terá 100mg)
Resposta: Cada ml da diluição terá 100mg
PENICILINA CRISTALINA
Antibiótico de largo espectro largamente utilizado em unidades hospitalares tem
frasco ampola em apresentações mais comuns com 5.000.000 UI e 10.000.000 UI.
Diferente da maioria das medicações, no solvente da penicilina cristalina, deve-
se considerar o volume do soluto, que no frasco-ampola de 5.000.000 UI equivale a 2
ml e no frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml.
Quando coloca-se 8ml de Água Destilada em 1 Frasco-Ampola de de 5.000.000
UI, obtém-se como resultado uma solução contendo 10ml.
Quando se coloca 6 ml de Água Destilada em 1 Frasco-Ampola de 10.000.000
UI, obtém-se como resultado uma solução contendo 10ml.
Esquematizando:
Se 5.000.000 UI estão para 8 ml AD + 2 ml de cristais (10ml), logo 5000.000 UI
estão para 10 ml.
Se 10.000.000 UI estão para 6 ml AD + 4 ml de cristais (10 ml), logo 10.000.000
UI estão para 10 ml.
Se 10.000.000 UI estão para 16 ml AD + 4 ml de cristais (20 ml), logo
10.000.000 UI estão para 20 ml.
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Observação:
1) Lembre-se que a quantidade de solvente (AD), se não estiver expressa
na prescrição ou houver orientação do fabricante, quem determina é quem está
preparando.
2) Utiliza-se 8ml no caso de Penicilina Cristalina de 5.000.000 UI e 6ml no
caso de Penicilina Cristalina de 10.000.000 UI, para que se tenha maior facilidade na
hora do cálculo.
3) Ao administrar Penicilina Cristalina, lembre-se que esta medicação é
colocada normalmente em bureta com 50ml ou 100ml, conforme PM.
Exemplo:
Foi prescrito Penicilina Cristalina 4.800.000 UI, na unidade tem-se o frasco
ampola de 10.000.000UI. Como proceder?
Deve-se entender o que foi pedido, então coloca-se o que se tem.
PM – PC: 4.800.000 UI
AP – PC: FA 10.000.000 UI
DIL – 6ml (lembrou que quem determina é quem está preparando?)
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Coloque sempre a fórmula para nunca errar.
A seguir é só substituir com os valores do
enunciado.
Lembre – se que o 10ml foi a soma de 6ml de
AD +4ml de cristais
Utiliza-se a regra de três.
Faz-se a multiplicação
Faz-se a divisão ou a simplificação, corta-se as unidades iguais e obtém-se o
resultado
Resposta: Deve-se aspirar da solução 4,8ml que corresponde a 4.800.000UI
REDILUIÇÃO
Se diluir uma solução significa dissolver (Pasquale, 2009); adiciona-se a ela
solvente não alterando a massa do soluto. Então o que é rediluição?
É diluir mais ainda o medicamento, aumentando o volume do solvente (Água
Destilada, SF, SG ou diluente para injeção), com o objetivo de obter dosagens
pequenas, ou seja, concentrações menores de soluto, porém com um volume que
possa ser trabalhado (aspirado) com segurança.
Utiliza-se a rediluição quando se necessita de doses bem pequenas, como as
utilizadas em: neonatologia, pediatria e algumas clínicas especializadas.
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Fazendo este exercício pode-se entender melhor;
Foi prescrito Aminofilina 15mg IV, tem-se na unidade, ampolas de 240mg/10
ml. Como proceder?
Deve-se entender o que foi pedido e então colocar o que se tem.
Coloque sempre a fórmula para nunca
errar. A seguir é só substituir com os
valores do exercício
Lembre: quando a droga for
representada como no exemplo, deve-
se escrevê-la da
forma: 240mg – 10 ml
Difícil aspirar pequeno volume. Não?
Vamos fazer um comparativo para melhor entendimento:
Quando se tem muitas pessoas para o jantar, porém não se estava esperando,
lembre-se da expressão:
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"Colocar mais água no feijão". A quantidade de grãos é a mesma, no entanto,
ao se colocar mais água, o volume torna-se maior.
O mesmo ocorre quando prepara-se o suco em pó e coloca-se mais água do
que o indicado pelo fabricante. A quantidade de pó é a mesma, porém o volume foi
aumentado (Refluímos o pó do suco).
Ficou mais claro com esses exemplos?
Da ampola de 240mg/10ml, vamos aspirar 1ml na seringa de 10cc
Cruza, cruza. (X)
Dividir ou simplificar por 10, lembrando de cotar unidades iguais
Na seringa temos 1ml que corresponde a 24mg
Tem-se agora uma nova apresentação. Lembre-se que falamos de aumento de
volume com a mesma quantidade de soluto (24mg). Agora é só aspirarmos mais 9ml
de AD completando 10ml que corresponde a 24mg. Por que completar 10 ml?
Apenas para facilitar os cálculos:
Então:
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1 ml + 9ml de AD = 10ml (seringa) Uma nova AP,
porém a PM é a mesma = 3 ml
Divide-se ou simplifica-se por 10. Lembre-se de
cortar as unidades iguais.
Resposta: Deve-se aspirar 1,25 ml da rediluição.
Foi prescrito Penicilina G Potássica 35.000 UI IV, tem-se na unidade frascos-
ampolas de 10.000.000 UI. Como proceder?
Ao diluir deve-se lembrar que, neste caso, o
soluto possui volume equivalente a 4 ml,
adiciona-se 6 ml e obtém-se um total de 10 ml;
novamente aspira-se 1ml na seringa de 10cc
Dividir ou simplificar por 10, lembrando de
cortar unidades iguais
Na seringa tem-se 1 ml que corresponde a
1.000.000 UI
10
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Novamente, após aspirar este 1 ml, completa-se na seringa 10 ml, adicionando
9 ml de AD; o que resulta em uma nova apresentação a ser utilizada
1 ml + 9ml de AD = 10ml (seringa)
Uma nova AP, porém a PM é a mesma
=35.000 UI
Resposta: Deve-se aspirar 0,35 ml da rediluição
CÁLCULOS COM INSULINA
REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média - aspecto límpida NPH
– ação lenta – aspecto leitoso
Insulina glargina (Lantus) – ação contínua (uma única dose a cada 24 h) –
aspecto incolor
A insulina é sempre medida em unidades internacionais (UI) ou (U).
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Atualmente existem no mercado frascos de insulina graduada em 100 UI/ml e
seringas de insulina graduadas também em 100 UI/ml.
Exemplo:
Prescrição Médica 20 UI de insulina NPH rotulado 100 UI/ml e seringa de
insulina graduada 100 UI/ml.
Resposta: Deve-se aspirar na seringa de insulina até a demarcação de 20 UI.
Neste caso é muito tranquilo, pois tanto o frasco quanto a seringa tem a mesma
relação unidades/ml; isto significa que o frasco tem a apresentação 100 UI/ml e a
seringa também tem esta apresentação.
Quando se tem frascos com apresentação diferente da graduação da seringa
ou ainda quando não existir seringa de insulina na unidade, utiliza-se uma "fórmula".
Será necessário o uso de seringas hipodérmicas de 3 ou 5 ml.
Utilizando o mesmo exemplo de uma prescrição de 20 UI de insulina NPH,
tendo o frasco de 100 UI/ml, mas com seringas de 3 ml.
Frasco – seringa F–S
Prescrição – X P–X
Utilizando-se a fórmula tem-se:
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Lembre-se e trabalhe com o
mnemônico (lembrete) abaixo.
Porque usar apenas 1 ml se a
seringa é de 3 ou 5 ml? Utiliza-se a
quantidade equiva- lente à seringa de
insulina (como se estivés- semos
substituindo).
Esta operação pode ser feita com base na divisão com múltiplos de 10.
Resposta: Deve-se aspirar 0,2 ml na seringa utilizada ( 3 ou 5 ml).
Se não houver nenhum tipo de seringa de insulina na unidade e sendo
necessário o uso de seringa hipodérmica (3 ml-5 ml), o volume aspirado terá por base
sempre 1ml da seringa, não importando o tamanho da seringa. Atenção: caso a
Prescrição Médica seja em valores mínimos, não sendo possível aspirá-lo, o médico
deverá ser comunicado, pois não está indicada a diluição da insulina devido a perda
da estabilidade.
SORO
É uma solução que pode ser isotônica, hipertônica e hipotônica e tem como
finalidades: hidratação, alimentação, curativos, solvente de medicações (ampolas),
compressa ocular, compressas diversas, e outros.
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Define-se da seguinte forma:
Solução Isotônica: a concentração é igual ou próxima a do plasma sanguíneo.
Solução Hipertônica: a concentração é maior que a do plasma sanguíneo.
Solução Hipotônica: a concentração é menor que a do plasma sanguíneo.
Alguns tipos de soro mais utilizados:
Soro Glicosado 5 % e 10% (SG 5% e SG 10%)
Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%)
Soro glicofisiológico (SGF)
Soro ringer com lactato ou ringer simples
Seus volumes podem variar de ampolas de 10 ml ou 20 ml e frascos de 100 ml,
250 ml, 500 ml e 1000 ml.
Pode-se manipular de forma a aumentar ou diminuir a concentração ou
estabelecer uma nova solução.
Para aumentar a concentração de um soro: Neste caso será necessário
descobrir de quanto é a concentração do soro prescrito e a concentração da solução
que temos disponível na unidade.
Vamos recordar?
Quando fala-se de SG 5% tem-se 5g —100ml
Quando fala-se de SG 10% tem-se 10g —100ml
Quando fala-se de SG 15% tem-se 15g —100ml
Quando fala-se de SF 0,9% tem-se 0,9g —100ml
1º Exemplo:
Soro prescrito SF 7,5% 500 ml
Soro que se tem disponível na unidade SF 0,9% 500 ml
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Solução disponível na unidade Ampolas de NaCl 20% 10ml 1)
Soro que se tem:
Inicia-se pelo soro que se tem disponível. Um soro
fisiológico 500 ml à 0,9 %...
Que significa que há 0,9 gramas de NaCl (cloreto de
sódio) em 100 ml de soro;
Quanto haverá em 500 ml?
Pode-se simplificar primeiro "os iguais", ml com ml,
e simplifica-se se 500 por 100, ficando-se com 5
vezes 9g, dividido por 1.
Tem-se como resultado 4,5 gramas
Soro Pescrito:
O soro prescrito é um soro fisiologico a 7,5%...
Então tem-se 7,5 gramas em 100 ml;
Quanto haverá em 500 ml?
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Novamente pode-se simplificar... e fica-se com 7,5 g
vezes 5, dividido por 1
... e tem-se o resultado 37,5 gramas de NaCl em 500
ml de soro
Queremos um soro que contenha 37,5 gramas de cloreto de sódio; como tem-
se um soro com 4,5 gramas, é preciso acrescentar 33 gramas ;(pois 37,5 g –
4,5 g =33 g).
Para acrescentar o cloreto de sódio que falta,
utiliza-se ampolas de cloreto de sódio a 20% 10 ml
que significa que há 20 gramas em 100 ml, porém
a ampola tem somente 10 ml, então precisa-se saber
quanto há de cloreto de sódio em cada ampola.
Pode-se novamente simplificar e fica-se com 2g
vezes 1, dividido por 1
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... e tem-se como resultado 2 gramas
Sabendo quantos gramas tem-se em cada ampola
calcula-se quantos ml’s são necessários para
perfazer o total de cloreto de sódio necessário.
Relembrando: nossa ampola, com 20% e 10 ml,
tem 2 gramas de cloreto de sódio. Então é preciso
descobrir quantos ml serão usados para preparar o soro
prescrito.
Multiplica-se 33 por 10 que é igual a 330 e divide-se por 2, resultando em 165
ml
Ou seja, é preciso acrescentar 165 ml de cloreto de sódio a 20%, que
corresponderá a X ampolas.
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Se uma ampola tem 10 ml, então quantas ampolas
terão 165 ml?
165 vezes 1 é igual a 165, que dividido por 10 é igual
a 16,5 ampolas
Portanto o resultado são 16,5 ampolas...
Lembre-se... o frasco do soro não suporta o volume adicional.
Para adicionar 165 ml deve-se desprezar 165 ml (!).
Calcular quanto de cloreto de sódio perde-se quando despreza-se.
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Quando se despreza 100 ml do soro, quanto se despreza
de cloreto de sódio?
Simplificando fica-se com 0,9 vezes 1 dividido por 1. tem-
se o resultado de 0,9 gramas.
Deve-se repor estas 0,9 gramas de cloreto de sódio que foram desprezados.
Calculando a reposição
Então calculamos quantos ml das ampolas foram
necessárias para perfazer os 0,9 gramas necessários
0,9 vezes 10 é igual a 9 que dividido por 2 é igual a...
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...4,5 ml
GOTEJAMENTO DE SOLUÇÕES LEGENDA
Vol = Volume
t = Tempo
min = Minutos
gts = gotas
mgts = microgotas
Ainda que na maioria dos Serviços essa tarefa seja realizada por bombas de
infusão, é preciso observar que em provas, concursos e em casos de falhas nos
equipamentos deve-se utilizar as fórmulas tradicionais com os seguintes elementos:
● Volume a ser infundido em ml (V)
● Tempo que se leva para que a solução “corra”; podendo ser em horas e
minutos (T)
● Gotas (gts)
● Microgotas (mgts)
Então vamos demonstrá-las
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V = volume a ser infundido
T = tempo estipulado para a infusão em horas
3 = constante
V = Volume a ser infundido
T = tempo estipulado para a infusão em horas
Estas fórmulas só poderão ser utilizadas para t (tempo) em “hora inteira”, isto
é, 1h, 2h, 3h, 10h, etc...
V = Volume a ser infundido
T = tempo estipulado para a infusão em minutos
V = Volume a ser infundido
60 = Constante
T = tempo estipulado para a infusão em
minutos
Já estas fórmulas só poderão ser utilizadas Quando t (tempo) for em minutos,
ou seja, 90 min., 30 min., 180 min, etc.
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1º exemplo
PM = SG 5% 500 ml No caso estamos t rabalhando em horas
T = 8h
Queremos que seja gts/min
Utilizamos na fórmula: V = volume; T= tempo e
3 é a constante (lembre-se que constante não muda)
Realizamos a multiplicação.
Realizamos a divisão.
Como não conseguiremos partir 1 gota, deveremos
conforme regra aritmética aproximar o valor do
resultado.
Ou seja = 21 gt/min*
Resposta: Em 8 horas deverá correr aproximadamente 21 gotas por minutos.
PM = SF 0,9% 500ml No caso estamos trabalhando em minutos
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T = 2 horas e 30 minutos Vamos transformar 2 h 30 min (2 h 30’)
tudo em minutos.
Queremos que seja mgt/min minutos e 20 que é constante
Substituímos pelos valores dados e realizamos as operações.
Realizamos a divisão.
gt/min 66,66 ou seja = 67 gt/min
Resposta: Em 2 horas e 30 minutos deverão correr 67 gt/min.
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Referências
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