Risco Biologico
Risco Biologico
Risco Biologico
VITÓRIA ALVES
SANTARÉM PARÁ
2024
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3
7 NORMAS DE SEGURANÇA................................................................................10
11 ARTIGO...................................................................................................................17-21
12 CONCLUSÃO.............................................................................................................22
REFERÊNCIAS...................................................................................................................
1.INTRODUÇÃO
O risco biológico está presente em vários ambientes laborais, entre eles, os hospitais,
sendo uma grande ameaça para os profissionais da saúde. Pelo fato de acidentes provocados
por esse tipo de agente afetarem o bem-estar e qualidade de vida dos integrantes da equipe,
bem como para o pleno funcionamento da rotina hospitalar, é indispensável programar
medidas que capazes de evitar que esses eventos ocorram.
Pensando nisso, elaboramos este artigo para mostrar como prevenir e minimizar
os riscos biológicos presentes nas unidades de saúde.
No trabalho aqui descrito será abordado assuntos relacionados desde a prevenção, até a
importância de termos profissionais treinados e conscientizados sobre tais riscos.
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2.O QUE É O RISCO BIOLÓGICO?
Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que
haja exposição do funcionário a estes microorganismos.
São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos
diversos setores de trabalho sejam adequadas.
- Amostras biológicas;
- Animais.
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Todos os itens citados acima podem tornar-se fonte de contaminação para os
manipuladores. As principais vias envolvidas num processo de contaminação biológica são a
via cutânea ou percutânea (com ou sem lesões - por acidente com agulhas e vidraria, na
experimentação animal - arranhões e mordidas), a via respiratória (aerossóis), a via conjuntiva
e a via oral.
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3.CLASSIFICAÇÃO
Classe risco 1
Classe risco 2
Classe risco 3
Classe risco 4
Englobam os agentes de alta periculosidade, sem tratamento eficiente e que geram
riscos para toda a sociedade, devidos o seu alto poder de propagação.
Exemplo: Vírus de febres hemorrágicas
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4. COMO PREVENIR O AMBIENTE HOSPITALAR?
Para proteger os trabalhadores dos hospitais dos riscos gerados pelos agentes
biológicos, é preciso programar a biossegurança por meio de um conjunto de práticas e
procedimentos técnicos voltados para a prevenção, redução, controle e eliminação dos perigos
inerentes aos serviços executados e que possam comprometer a saúde.
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5. COMO ME PROTEGER?
Luva: EPI básico para proteção contra riscos biológicos e químicos, sendo os
tipos mais resistentes, adequados para manipulação de produtos mais contaminantes;
Touca: protege de forma dupla, tanto contra partículas que possam contaminar
os profissionais quanto da queda de cabelos ou outros componentes em materiais e
ambientes de trabalho;
Avental: funciona como barreira contra determinadas substâncias e
microrganismos;
Sapatos fechados: a NR-32 impede uso de sapatos abertos;
Máscara: Evita o risco de contaminação respiratória;
Óculos: impede exposição dos olhos com agentes físicos, químicos e/ou
biológicos.
Apesar da NR6 não especificar jalecos como EPIs, na prática, são assim considerados,
por serem considerados como: “dispositivo de uso individual, utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a sua segurança no trabalho”.
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6. ELIMINAÇÃO ADEQUADA DOS RESÍDUOS HOSPITALARES
Este resíduo é classificado como perigoso! Além de contaminar o meio ambiente ele
pode representar riscos à saúde humana.
Além do descarte correto é fundamental que todo resíduo seja tratado conforme as as
legislações ambientais, seguindo todos os protocolos para um encaminhamento seguro e
eficiente.
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7.NORMAS DE SEGURANÇA
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8. IMP. DE LAVAR AS MÃOS ANTES E DEPOIS DOS PROCEDIMENTOS
Nesse caso, precisam ser estimulados a lavar a mão com frequência, com o intuito de
acabar com o ciclo de contaminação hospitalar. Para isso, avisos e placas a respeito da
relevância da limpeza das mãos, com as devidas instruções, precisam ser fixadas em locais
adequados e visto por todos.
Isso sem contar que o ambiente clínico e hospitalar precisa de um controle rigoroso
para que a proliferação de microrganismos causadores de infecções seja evitada. Uma medida
simples — e necessária — que muitos profissionais do ramo negligenciam é a higienização
das mãos. Aliás, por que tal procedimento é tão importante?
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Inclusive, a transmissão de doenças acontece principalmente por meio das mãos e dos
materiais empregados durante a assistência. Sendo assim, higienizá-las é uma medida de
prevenção. A higienização não serve para proteger apenas o paciente, mas também os
colaboradores e os visitantes. Portanto, todos devem tomar as devidas precauções.
É importante destacar que a higienização das mãos precisa ser feita antes e depois do
contato com o paciente, tendo em vista que em clínicas, hospitais e unidades de saúde a
presença de vírus e bactérias costuma ser maior. Além disso, vale lembrar que pessoas
doentes ou em recuperação são mais vulneráveis às infecções, principalmente porque seus
sistemas imunológicos estão fracos. Sendo assim soma-se a isso a necessidade de manter o
ambiente limpo, o cuidado com os itens utilizados e o cumprimento das boas práticas. Aliás,
não devemos nos esquecer dos equipamentos de proteção individual (EPI’s), pois eles são
fundamentais para proteger a saúde de colaboradores e pacientes. Em se tratando das mãos,
as luvas são os materiais apropriados para a execução de procedimentos.
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9. LIMPAR E DESINFETAR O AMBIENTE HOSPITALAR
Também, a limpeza com detergente ou água corrente e sabão pode ser uma boa ideia
para eliminar o material biológico, como fluídos corporais e sangue. É fundamental que tudo
seja limpo antes e depois do uso.
Outro ponto relevante é evitar que material biológico fique em superfícies, tendo em
vista que se tratar de um ato que propicia a proliferação de microrganismos residuais, então,
isso pode proteger os vírus e bactérias dos efeitos da desinfecção e da esterilização.
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Nunca varrer superfícies a seco, pois esse ato favorece a dispersão de
microrganismos que são veiculados pelas partículas de pó. Utilizar a varredura úmida, que
pode ser realizada com mops ou rodo e panos de limpeza de pisos.
Para a limpeza de pisos, devem ser seguidas as técnicas de varredura úmida,
ensaboar, enxaguar e secar.
Os usos de desinfetantes ficam reservados apenas para as superfícies que
contenham matéria orgânica ou indicação do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
(SCIH).
Todos os produtos saneantes utilizados devem estar devidamente registrados
ou notificados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os profissionais designados para tal trabalho também devem usar seus equipamentos
de proteção individual;
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Caso contrário, as possibilidades de acidentes e surgimento de doenças aumentam de
forma considerável, levando em conta que haverá mais comportamentos inseguros e falhas
humanas.
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médica em treinamentos é convidar como treinador ou anfitrião, um médico renomado ou
algum profissional admirado e que tenha penetração entre os profissionais.
11. ARTIGO
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Kérima Magalhães Machado1 , Laiena Sávia Santos de Moura1 , Tânia Kellen de
Faria Conti
2. Este estudo teve por objetivo identificar os riscos biológicos e propor medidas
preventivas a serem tomadas pelos profissionais de enfermagem que atuam no âmbito
hospitalar frente aos riscos biológicos, para que assim possam priorizar sua saúde e intervir
de maneira sistemática.
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contagiosas, e necessitar de procedimentos muitas vezes invasivos, apresentam riscos de
acidentes de trabalho e ameaça para a saúde do profissional de enfermagem (BALSAMO,
2006). O trabalho da enfermagem em ambiente hospitalar exige destes profissionais o
cuidado integral ao paciente (SARQUIS, 2002). As condições trabalhistas relatadas por
profissionais de enfermagem, em especial os que atuam no ambiente hospitalar, tem gerado
problemas de saúde, que na maioria das vezes estão relacionados à situação e setor de
trabalho, causando prejuízos sociais e econômicos para os trabalhadores e para a instituição,
por ter que afastar este trabalhador do seu cargo (SARQUIS, 2002) (BARBOZA, 2003)
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artigos, dissertações e teses disponíveis nas bases de dados: LILACS(Literatura Latino
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Eletronic Labrary
Online), Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Emprego e revistas Nursing, no
período de março a novembro de 2012. Foram utilizados como critérios de inclusão, material
bibliográfico dos últimos 21anos sobre acidentes com riscos biológicos causados pela equipe
de enfermagem no ambiente hospitalar. Tendo como critério de exclusão acidentes de trajeto,
ergonômico, físicos e outros.
12. CONCLUSÃO
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Nesse trabalho aqui apresentado teve como principal objetivo exercer a EDUCAÇÃO
EM SAÚDE/PROMOÇÃO A SAÚDE, tendo como objetivo reforçar a importância de
mantermos tais cuidados, para que assim, nós profissionais e nossos futuros pacientes
estejamos seguros de qualquer microrganismo, que possa afetar o ser humano. Durante as
pesquisas realizadas tanto em livros, quanto em sites podemos ver e até quantificar os riscos,
conhecer melhor os EPI’S e etc .Dessa forma os maiores aproveitadores de tal conhecimento
e utilização desses cuidado citados, e segurança, seriamos nós mesmos, tanto profissionais,
quanto no quesito população.
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REFERÊNCIAS
Altemeier, W.; 1988, Manual de Controle de Infecção em Pacientes Cirúrgicos, São Paulo.
Costa, Anaita: 1990, Esterilização e Desinfecção, São Paulo,
Cortez./Disponível;https://www.conass.org.br/liacc/wp-content/uploads/2014/08/POP-de-
LIMPEZA-HOSPITALAR.pdf
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