Pedido de Gratuidade de Justiça
Pedido de Gratuidade de Justiça
Pedido de Gratuidade de Justiça
PARTE REPRESENTADA, (Qualificação da parte) por meio de seu procurador infra assinado,
legalmente constituído, com endereço eletrônico e profissional na procuração, vêm, mui respeitosamente
perante este juízo, com fulcro no art. 5º XXXV, LXXIV, LV da CRFB/88, art. 98 e 99, §2º do CPC, para
requerer o que se segue.
O autor faz jus à concessão do benefício da gratuidade de Justiça, haja vista que não possui
capacidade para arcar com os custos processuais. O mesmo exerce a atividade laboral de
(trabalho/ofício/carreira), cujo valores percebidos mensalmente são de (valores percebidos ou média), o
que traz uma média mensal de valores percebidos que não se aproximam ao montante de 10 salários
mínimos, conforme estabelecido pela jurisprudência deste Tribunal, não podendo, assim, arcar com as
custas judiciais sem comprometer a sua subsistência e de sua família.
A fim de salientar que não possui condições para arcar com as despesas processuais e honorárias
advocatícios, a autora junta os extratos bancários, bem como situação regular de seu CPF e declaração de
hipossuficiência; ponderando que a não concessão deste benefício compromete o próprio direito de ação e
de ampla defesa que lhe assiste (CRFB, art. 5º, XXXV e LV).
Informa também que o sítio eletrônico da Receita Federal se encontra fora do ar para emissão da
declaração de isenção de imposto de renda, motivo pelo qual deixa de juntar nos autos, juntando apenas a
informação de não apresentação da declaração do imposto de renda nos últimos dois exercícios (incluir
informação do IR caso declare).
Neste sentido vale dispor do art. 5°, inciso LXXIV da CRFB/88, garantindo que “O Estado
prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.
Do mesmo modo, afirma no inciso XXXV do art. 5º, “que a lei não excluirá da apreciação do
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”, ou seja, a lei ao fixar taxas, preços, etc. para a prestação do
serviço, não excluirá do poder o direito de apreciar a causa posta.
Vale também frisar o previsto no Art. 99, §2º e 3º do Código de Processo Civil que afirma:
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
Corroborando com a pretensão autoral, colaciona-se o julgado do Nosso Tribunal que demonstra
que, corroborada a declaração de hipossuficiência econômica pelos documentos anexos à exordial e a
ausência absoluta de elementos de riqueza, possível e certo é a concessão do benefício, conforme se
verifica a seguir:
OAB/RJ 251.703