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Estatuto IEADA

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NOSSAS LEIS

Estatutos: IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS DE ANÁPOLIS


CONVENÇÃO INTERNACIONAL DA ASSEMBLÉIA DE DEUS

AC IONAL
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T
AS
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SE
ONVENÇÃO

MBLÉIA DE D
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AD

US
CI ANÁPOLIS - GO

Atendimento: Pr. José Ubaldino de Freitas Veríssimo, Pr. Wílio Gonçalves de Melo e Gercilene A. Luiz
Livraria da Igreja AD de Anápolis: Pr. Adalberto Cavalcante Barros
Projeto Gráfico: Pr. Paulo Sartin
Impressão: Gráfica Executiva
Estatuto da Igreja Evangélica Assembléia de
Deus de Anápolis (IEADA)

Promulgado em 07(sete) de fevereiro de 2004 (dois mil e quatro) na matriz da


Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Anápolis, Goiás, Brasil.

PREÂMBULO

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo nós, legítimos representantes


da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Anápolis, reunidos em assembléia geral
ordinária, com poderes para a reforma do estatuto, depositando toda a nossa confiança
na bênção do Deus Altíssimo e tendo em vista a promoção da paz, disciplina, unidade
e edificação do povo de Cristo, elaboramos, decretamos e promulgamos o seguinte
ESTATUTO:

CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE, FORO, DECLARAÇÃO DE FÉ, FINS E
DURAÇÃO

Art. 1. A Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Anápolis é uma sociedade religiosa


sem fins econômicos, fundada aos 05 (cinco) de março de 1940 (um mil novecentos
e quarenta), por tempo indeterminado, constituída de número ilimitado de crentes
em Jesus Cristo, com sede na Avenida Tiradentes, 615, e foro em Anápolis, Goiás.
Art. 2. A Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Anápolis, doravante denominada
Igreja de Anápolis, reconhece a Jesus Cristo como cabeça e aceita a exclusiva
autoridade da Bíblia Sagrada em matéria de fé, culto, doutrina, disciplina, conduta
e governo, regendo-se pelo Novo Testamento, pelo direito civil moderno e por este
estatuto.
§ 1º Neste estatuto, o vocábulo “sede” refere-se à igreja da Avenida Tiradentes,
615, em Anápolis, Goiás.
§ 2º A expressão “igrejas e congregações”, refere-se às unidades da sede no Brasil
e no exterior.
§ 3º Não havendo restrição, o uso do termo “Igreja de Anápolis” é uma referência
à sede e suas igrejas e congregações.
Art. 3. A Igreja de Anápolis adota e mantém a seguinte Declaração de Fé: Cremos
em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito
Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29); na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única
regra infalível da fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17); no
nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição
corporal dentre os mortos e na sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34;
At 1.9); na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que
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somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é
que o pode restaurar a Deus (Rm 3.23; At 3.19); na necessidade absoluta do novo
nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra
de Deus, para tornar o homem digno do reino dos céus (Jo 3.3-8); no perdão dos
pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma, recebidos
gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso
favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9); no batismo bíblico efetuado por
imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-16; Cl 2.12);
na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra
expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador
e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do
poder de Cristo (Hb 9.14; 1 Pe 1.15,16); no batismo bíblico com o Espírito Santo,
que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com evidência inicial
de falar em outras línguas conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);
na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua
edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12); na segunda vinda pré-
milenial de Cristo, em duas fases distintas: Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar
a sua igreja fiel da terra antes da grande tribulação e Segunda - visível e corporal,
com sua igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16;
1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 14); que todos os cristãos comparecerão ante
o tribunal de Cristo, para receber a recompensa de seus feitos em favor da causa de
Cristo na terra (2 Co 2.10); no juízo vindouro que justificará os fiéis e condenará os
infiéis (Ap 20.11-15) e na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza
e tormento para os infiéis (Mt 25.46).
Art. 4. São fins da Igreja de Anápolis:
I - reunir-se para o culto de adoração a Deus, em espírito e em verdade, através de
oração, estudos bíblicos, louvores, pregação do evangelho de Cristo, escola bíblica
dominical, ceia do Senhor, encontros, conferências, seminários e congressos;
II - promover o crescimento de seus membros na graça e no conhecimento do
Senhor Jesus;
III - cuidar da conduta moral, ética e espiritual de seus membros, assim como
orientar os congregados;
IV - concorrer para o estabelecimento do reino de Deus na terra, esforçando-se na
evangelização local, nacional e estrangeira;
V - preparar e batizar os conversos;
VI - preparar e enviar obreiros para servirem na seara do Senhor Jesus;
VII - concorrer para o estabelecimento e manutenção de escolas, pontos de pregação,
congregações, igrejas, convenções, seminários e quaisquer outras instituições que
possam contribuir para o fim da causa evangélica;
VIII - cultivar a caridade, a fraternidade e a cooperação com outras igrejas da
mesma fé e ordem;
IX - dar assistência social aos membros e congregados;
X - manter boas relações de cordialidade e fraternidade espiritual com outras
denominações ou entidades evangélicas, sem envolvimento ecumênico-eclesiástico
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de qualquer natureza e sem impedimentos que venham a dificultar ou impedir sua
liberdade de ação;
XI - exercer ação disciplinar sobre os membros e obreiros.

CAPÍTULO II
DOS MEMBROS

Seção I
Dos Membros

Art. 5. São membros da Igreja de Anápolis:


I - as pessoas regeneradas, batizadas e inscritas no seu rol, as quais, voluntariamente,
aceitaram suas doutrinas, disciplina e governo, sem distinção de sexo, cor, raça,
preferência política, nacionalidade ou condição sócio-econômico-cultural;
II - aqueles que se lhe tenham unido por adesão ou transferência, provenientes de
outras igrejas da mesma fé e ordem, ou de outras denominações cristãs que tenham
os mesmos princípios doutrinários e tipo de batismo, casos em que poderá haver
um exame de experiência cristã e testemunho da pessoa, a critério do presidente
da diretoria;
III - os que fazem parte da sede, suas igrejas e congregações, no Brasil e no exterior.
Seção II
Da Admissão

Art. 6. A admissão aos privilégios e direitos de membro em plena comunhão com a


Igreja de Anápolis dar-se-á por:
I - pública profissão de fé e batismo por imersão de corpo inteiro, segundo a forma
do Novo Testamento e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo;
II - carta de transferência, ou de mudança, expedida por outra igreja evangélica
da mesma fé e ordem, ou outras denominações de mesmos princípios doutrinários;
III - restauração dos que haviam sido afastados ou reconciliação dos excluídos dos
privilégios da Igreja de Anápolis e que manifestem tal desejo e frutos dignos de
arrependimento.
§ 1º Aos admitidos será fornecida uma identidade de membro, que deverá ser
conduzida por cada um e poderá, em ocasiões que se julgar necessário, se exigir a
sua apresentação;
§ 2º O presidente da diretoria, na sede, e os pastores, nas igrejas e congregações,
decidirão sobre a admissão de membros;
§ 3º Não serão admitidos como membros: os que, por enfermidade ou deficiência
mental, não tiverem o necessário discernimento acerca de tal condição; indivíduos
com desvio de conduta sexual; pessoas com comportamentos anti-sociais; os racistas;
os causadores de rebelião ou divisão; os que não contribuem regularmente com os
dízimos e os que fazem parte de sociedades secretas.

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Seção III
Dos Direitos

Art. 7. São direitos dos membros em plena comunhão com a Igreja de Anápolis:
I - participar de suas atividades e cultos;
II - receber orientação e assistência espiritual e social;
III - exortar e exercer a vigilância cristã;
IV - sugerir planos, apoiar e discutir propostas, inclusive nas sessões da assembléia
geral;
V - fazer proposições;
VI - votar e ser votado:
a) só poderão ser votados para cargos administrativos na sede ou em suas igrejas
e congregações, os maiores de idade e que tenham suficiente conhecimento e
experiência, dando-se preferência aos obreiros;
b) para alguém exercer cargo eletivo na sede ou em suas igrejas e congregações,
é indispensável o decurso de um ano de prazo após a sua admissão como membro.
VII - convocar a assembléia geral, com exposição de motivos assinada no mínimo
por 1/5 (um quinto) dos membros em plena comunhão e no gozo de seus direitos;
VIII - receber e portar a identidade de membro;
IX - requerer seu desligamento do rol de membros.
§ 1º A membro com atitudes de rebeldia ou divisão não será fornecida carta de
transferência ou mudança.
§ 2º Mesmo na dissolução da Igreja de Anápolis seus membros não receberão em
restituição valores referentes a anuidades, dízimos e a outros títulos, nem contribuições
que tiverem prestado ao seu patrimônio.
X - serem obreiros e membros da Convenção Internacional da Assembléia de Deus.

Seção IV
Dos Deveres

Art. 8. São deveres dos membros da Igreja de Anápolis:


I - regrar a conduta para com os membros, congregados e demais pessoas, coletiva
e individualmente, de acordo com a Bíblia, este estatuto e os bons princípios da moral
e do cristianismo;
II - contribuir regularmente para as despesas do culto, sustento do ministério,
propaganda do evangelho de Cristo, desenvolvimento do reino de Deus na terra e
para a consecução dos fins da Igreja de Anápolis:
a) os dízimos são contribuições semanais ou mensais obrigatórias a todos os membros
em plena comunhão com a sede, suas igrejas e congregações, e incidem sobre todos
os ganhos;
b) as ofertas, doações, ajudas e outras contribuições são voluntárias.
III - participar das reuniões enumeradas no art. 4, inciso I, e das sessões ordinárias
e extraordinárias, da sede e suas igrejas e congregações;
IV - desempenhar, integral e fielmente, qualquer missão recebida, assim como
qualquer cargo para o qual foi eleito e investido, dele prestando contas a quem de
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direito:
a) nenhuma remuneração será paga, a qualquer título, a membro da Igreja de
Anápolis, seja da sede, suas igrejas e congregações;
b) toda atividade de membro, na consecução dos fins da Igreja de Anápolis, incluso
suas igrejas e congregações, será exercida e considerada como voluntária.
V - honrar e propagar o evangelho de Cristo pela vida e pela palavra;
VI - obedecer, honrar e respeitar as autoridades da sede, de suas igrejas e
congregações;
VII - zelar pela unidade da Igreja de Anápolis;
VIII - cuidar do patrimônio da Igreja de Anápolis, na sede e nas igrejas e congregações;
IX - aceitar os princípios da Declaração de Fé;
X - votar;
XI - filiar-se à Convenção Internacional da Assembléia de Deus, se for obreiro.

Seção V
Da Transferência e da Disciplina

Art. 9. A transferência de membros da Igreja de Anápolis para outras da mesma


fé e ordem dar-se-á, a pedido dos interessados, por carta de mudança, concedida
somente aos que estejam em plena comunhão.
§ 1º Entende-se por plena comunhão a situação de observância e cumprimento dos
seus deveres, conforme o art. 8.
§ 2º A carta de mudança apenas certificará que o portador estava em plena comunhão
com a Igreja de Anápolis, na sede ou nas igrejas e congregações, na data e local em
que foi expedida e entregue.
Art. 10. A Igreja de Anápolis reconhece o foro íntimo da consciência, o qual escapa
à sua jurisdição e do qual só Deus é Juiz, mas reconhece, também, o foro externo
que está sujeito à sua vigilância e observação, razão por que adota a Disciplina
Eclesiástica, a qual é o exercício da sua jurisdição espiritual sobre os membros e
aplicada de acordo com a palavra de Deus aos faltosos.
Art. 11. Ficam sujeitos à Disciplina Eclesiástica, sem prejuízo de ação na área cível
ou penal, se for o caso, todos aqueles que de algum modo:
I - proceder na vida pública, eclesiástica ou particular contrariamente à moral do
evangelho de Cristo;
II - infringir este estatuto e outras deliberações oficiais da Igreja de Anápolis, seus
órgãos ou departamentos e suas igrejas e congregações;
III - prejudicar os trabalhos da sede, de suas igrejas e congregações, ou o seu bom
nome e a doutrina bíblica;
IV - defender ou praticar heresias;
V - participar de rebelião ou divisão;
VI - associar-se a movimento, associação ou sociedade de natureza contrária à Igreja
de Anápolis;
VII - mostrar simpatia por movimento ecumênico;
VIII - vier a ser apenado judicialmente;
IX - deixar de contribuir com os dízimos e as ofertas.
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Art. 12. Aplicam-se aos faltosos as seguintes penalidades, segundo a gravidade da
falta:
I - Admoestação, que consiste em chamar à ordem o culpado, verbalmente ou
por escrito, de modo reservado, exortando-o a corrigir-se. Será feita pelo pastor ou
comissão especialmente designada por ele;
II - Afastamento, que consiste em tirar da comunhão o faltoso até que ele dê
provas do seu arrependimento, ou até que a sua conduta mostre a necessidade de
lhe ser imposta pena mais severa. Será feita pelo ministério da Igreja de Anápolis,
ou de suas igrejas e congregações, no local onde o membro congrega;
III - Exclusão, que consiste em eliminar o faltoso da comunhão, quando o mesmo
se mostrar incorrigível e contumaz.
a) no caso de membro, será feita pelo ministério da sede, ou de suas igrejas e
congregações;
b) no caso de obreiros, será feita pelo ministério geral da Igreja de Anápolis ou pela
Mesa Diretora da Convenção Internacional da Assembléia de Deus ou Convenção
Filiada, ouvido o respectivo Conselho Consultivo;
c) o excluído, quando der provas de sua regeneração e cessarem os efeitos de
seus atos, se eles se fizeram notórios, poderá requerer ao órgão disciplinador a sua
reconciliação;
d) o excluído perde todos os direitos que tinha como membro em plena comunhão
com a Igreja de Anápolis.
Art. 13. Toda e qualquer penalidade deve ser aplicada com prudência, discrição
e caridade, a fim de despertar arrependimento no culpado e simpatia dos demais
membros ou obreiros.
Parágrafo Único. Nenhuma sentença será proferida sem que tenha sido assegurado
ao acusado o direito de defender-se.

CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 14. A Igreja de Anápolis será administrada por uma diretoria constituída de:
presidente, primeiro e segundo vice-presidentes, diretor e vice-diretor administrativo,
primeiro e segundo secretários, primeiro e segundo tesoureiros, três conselheiros e
um grupo de seis a doze vogais.
§ 1º O presidente da Igreja de Anápolis será o seu pastor.
§ 2º Os cargos de presidente, vice-presidentes, diretores administrativos e conselheiros
serão preenchidos por pastores do ministério da Igreja de Anápolis.
§ 3º Para o preenchimento dos demais cargos da diretoria os obreiros da sede terão
prioridade.
§ 4º Os conselheiros procederão dos membros mais antigos das diretorias anteriores,
por nomeação do presidente e para tempo indeterminado.
Art. 15. A diretoria da Igreja de Anápolis terá mandato de um ano.
§ 1º Será livre a reeleição parcial ou total.
§ 2º Será válida a eleição por escrutínio secreto ou por aclamação, de modo a
satisfazer espiritualmente a maioria dos presentes.
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§ 3º A eleição será realizada na assembléia geral ordinária, no primeiro sábado de
cada ano.
Art. 16. A diretoria da Igreja de Anápolis terá reuniões bimestrais ou quando houver
necessidade.
§ 1º As reuniões bimestrais ocorrerão na sede.
§ 2º O presidente convocará e presidirá as reuniões.
§ 3º Será de metade mais um o quorum para se instalar validamente as reuniões.
Art. 17. A diretoria, por delegação especial do presidente, poderá se reunir sob
a presidência do diretor administrativo para tratar de assuntos exclusivos da área
administrativa e econômico-financeira da Igreja de Anápolis, dando-se por válidas e
de plenos direitos todas as decisões tomadas.
Art. 18. Todo negócio ou assunto a ser tratado nas reuniões da diretoria da Igreja
de Anápolis terá o seguinte trâmite: apresentação, discussão e votação, prevalecendo
sempre maioria simples.
§ 1º É vedada a execução de qualquer projeto rejeitado nos termos deste artigo.
§ 2º Os membros da diretoria votarão em igualdade de condições e vedada a
representação.
§ 3º É justificável a ausência de diretores nas reuniões bimestrais, por motivo de
força maior.
Art. 19. A diretoria da Igreja de Anápolis prestará informações e fará relatórios ao
ministério e à assembléia geral sempre que necessário.
Art. 20. A Igreja de Anápolis não se responsabiliza por débitos contraídos em seu
nome por qualquer membro, obreiro, diretor ou pastor de suas igrejas e congregações,
a não ser aqueles contraídos com a chancela da diretoria e dentro do espírito deste
estatuto.
§ 1º Os pastores das igrejas e congregações não poderão comprar nem vender
imóveis e veículos automotores sem a outorga de poderes feita pelo presidente ou
pelo diretor administrativo e o tesoureiro da Igreja de Anápolis.
§ 2º Nas aquisições de som, materiais de construção e outros bens de valores mais
elevados, os pastores de suas igrejas e congregações agirão conjuntamente com suas
diretorias locais, ficando os mesmos responsabilizados pelos pagamentos.
§ 3º Nenhuma mídia será feita em nome da Igreja de Anápolis sem a prévia
autorização da sua diretoria.
Art. 21. Compete à diretoria da Igreja de Anápolis:
I - cumprir e fazer cumprir este estatuto e todas as deliberações oficiais;
II - organizar o rol de membros, registros e inscrições;
III - convocar sessões ordinárias, extraordinárias e a assembléia geral;
IV - zelar e administrar o patrimônio, realizando negócios e atividades econômico
- financeiras, como compra e venda, permuta, aluguel, empréstimo, reformas,
ampliação, melhoramentos e outros de quaisquer naturezas nos bens móveis e
imóveis da Igreja de Anápolis;
V - escolher, nomear e demitir empregados, determinando seus salários e atribuições;
VI - fazer compras e efetuar pagamentos;
VII - administrar o Fundo de Missões e Desenvolvimento, constituído pelos 10%
(dez por cento) pagos mensalmente à Igreja de Anápolis por todas as suas igrejas
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e congregações;
VIII - manter conta bancária em nome da Igreja de Anápolis com o dinheiro e demais
valores que receber através da tesouraria;
IX - orientar as igrejas e congregações nos assuntos econômico-financeiros e exigir-
lhes a prestação de contas;
X - prestar contas, relatórios e informações em nome da Igreja de Anápolis quando
houver necessidade e a quem interessar possa;
XI - dar cartas de recomendação ou mudança;
XII - destituir a diretoria de qualquer órgão, departamento ou de suas igrejas e
congregações que não cumprir, acatar ou respeitar este estatuto e as deliberações
oficiais da Igreja de Anápolis;
XIII - apresentar à assembléia geral ordinária, ao final do seu mandato, uma chapa
para concorrer ao próximo mandato, a qual poderá ser aclamada, ou, se a assembléia
geral fizer a apresentação de outra chapa, obrigatoriamente se fará o escrutínio
secreto nesta ou em outra ocasião e na forma deste estatuto;
XIV - escolher, por maioria simples de votos, os novos vogais de entre os obreiros
da Igreja de Anápolis;
XV - administrar o Fundo de Jubilação, constituído por 5% (cinco por cento) pagos
mensalmente pelas tesourarias da sede, de suas igrejas e congregações mais os
dízimos dos obreiros dirigentes.
Art. 22. Compete ao presidente da Igreja de Anápolis:
I - convocar e presidir as reuniões da diretoria, do ministério e da assembléia geral,
conduzindo os trabalhos e exercendo o voto de desempate;
II - convocar e, se for o caso, presidir reuniões de qualquer órgão, departamento,
igrejas e congregações;
III - exercer as funções espirituais que o Novo Testamento estabelece para os
pastores, tais como: doutrinar, exortar, visitar, batizar, ministrar a ceia e dirigir o
ministério;
IV - rubricar livros, documentos e registros;
V - superintender todas as atividades;
VI - instalar, dirigir e encerrar qualquer reunião;
VII - assinar, com o diretor administrativo e o tesoureiro, as escrituras de compra e
venda de imóveis, hipotecas, contratos e todos os documentos importantes:
a) Todos os bens imóveis devem ser escriturados e registrados para IGREJA
EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS DE ANÁPOLIS, Avenida Tiradentes, 615, centro,
Anápolis, Goiás, CNPJ 02.341.030/0001-97.
b) Os recibos, notas fiscais ou quaisquer outros documentos referentes a bens móveis,
semoventes, materiais de construção e outros também devem ser emitidos usando-
se todos os dados referentes à pessoa jurídica descrita na alínea “a” deste inciso.
VIII - empossar a nova diretoria da Igreja de Anápolis, as diretorias de seus órgãos
ou departamentos e os pastores das igrejas e congregações;
IX - delegar ao diretor administrativo poderes para presidir reuniões da diretoria
que tratem de assuntos ou negócios referentes às atividades econômico-financeiras
e administrativas da Igreja de Anápolis;
X - representar a Igreja de Anápolis ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;
Nossa Leis 10
XI - criar distritos e setores que facilitem e agilizem a administração e as atividades
da Igreja de Anápolis, bem como designar supervisores e coordenadores;
XII - declarar a elevação de congregação ao status de igreja, dar-lhe nova forma e
definir seu novo vínculo.
§ 1º O pastor da Igreja de Anápolis tem acesso direto, direito à palavra e voto de
desempate nas sessões de qualquer de suas igrejas e congregações, órgãos ou
departamentos.
§ 2º No que tange à vida espiritual da sede, o pastor contará com a ajuda de co-
pastores, por ele escolhidos para períodos coincidentes com a diretoria, sendo permitida
livremente a recondução. Os co-pastores ajudarão o pastor no aconselhamento dos
membros, na vigilância cristã, na exortação e consolação, na direção dos cultos e
demais trabalhos, no ministério da palavra, na visitação, na representação em ocasiões
especiais, nos batismos e demais cerimônias, além de darem assistência espiritual e
social às viúvas, órfãos, necessitados e enfermos.
§ 3º Em suas igrejas e congregações, os pastores também devem escolher seus co-
pastores, os quais terão todos os privilégios e funções do parágrafo anterior.
Art. 23. Compete aos vice-presidentes da Igreja de Anápolis:
I - substituir o presidente em seus impedimentos, na plenitude de seus direitos,
privilégios e competências, segundo a ordem hierárquica dos mesmos;
II - auxiliar o presidente e uns aos outros quando solicitados ou designados.
Art. 24. Compete ao diretor administrativo da Igreja de Anápolis:
I - manter conta bancária, juntamente com o tesoureiro, em nome da Igreja de
Anápolis, com poderes para efetuar depósitos e pagamentos, saques, emitir e endossar
cheques e / ou recibos, requisitar talonários de cheques, solicitar saldo, verificar extrato
de conta, emitir documentos de crédito, contrair empréstimos, oferecer garantias e
praticar todos os demais atos necessários ao bom e fiel desempenho das atividades
bancárias;
II - presidir reuniões da diretoria, por delegação especial do presidente, para os fins
expressos no art. 21;
III - assinar, com o tesoureiro, os documentos de natureza econômico-financeira;
IV - elaborar planos de arrecadação para a sede, igrejas e congregações, congressos
e órgãos ou departamentos;
V - assinar, com o presidente e o tesoureiro, os documentos descritos no art. 22,
inciso VII.
§ 1º O diretor administrativo da sede poderá, quando necessário e sem anuência do
presidente, fiscalizar ou determinar fiscalização das atividades financeiras das igrejas
e congregações.
§ 2º Ao vice-diretor administrativo da Igreja de Anápolis compete substituir o diretor
em seus impedimentos e prestar-lhe ajuda quando solicitado.
Art. 25. Compete ao primeiro secretário da Igreja de Anápolis:
I - dirigir todos os serviços da secretaria;
II - assinar a correspondência juntamente com o presidente;
III - lavrar as atas das sessões e assembléias gerais;
IV - manter o rol de membros atualizado;
V - preparar o relatório anual das atividades da diretoria e da secretaria;
Nossa Leis 11
VI - receber, arquivar, manter e computar os relatórios das igrejas e congregações.
Parágrafo Único. Ao segundo secretário da Igreja de Anápolis compete substituir
o primeiro em seus impedimentos e prestar-lhe ajuda quando solicitado.
Art. 26. Compete ao primeiro tesoureiro da Igreja de Anápolis:
I - ter sob sua guarda os livros, valores, documentos e dinheiro que lhe forem
confiados, devendo deles prestar contas;
II - apresentar balancetes mensais e anuais;
III - arrecadar as receitas regulares - dízimos e ofertas - e as extraordinárias - doações,
ajudas, contribuições e outras - em nome da Igreja de Anápolis, escriturá-las em
livros ou meios próprios, dando-lhes o destino indicado pelo diretor administrativo;
IV - efetuar os pagamentos que lhe forem autorizados;
V - prestar todas as informações que lhe forem solicitadas ou autorizadas pela diretoria,
franqueando os livros e documentos para qualquer exame.
Parágrafo Único. Ao segundo tesoureiro da Igreja de Anápolis compete substituir
o primeiro em seus impedimentos e prestar-lhe ajuda quando solicitado.
Art. 27. O grupo de vogais poderá:
I - receber missões da diretoria da Igreja de Anápolis;
II - compor os Grupos de Supervisores, compostos de um relator e mais dois fiscais,
com a incumbência de fiscalizar todas as atividades das tesourarias de suas igrejas
e congregações, em nome da diretoria da Igreja de Anápolis.
Parágrafo Único. Pode o diretor administrativo, nos termos do art. 24, § 1º ,
organizar e dar poderes aos grupos de supervisores, independente de reunião prévia
da diretoria da Igreja de Anápolis.

CAPÍTULO IV
DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 28. A assembléia geral da Igreja de Anápolis é constituída pelos membros em


plena comunhão e é o seu poder soberano.
Art. 29. A assembléia geral ordinária será realizada na matriz, no primeiro sábado
de janeiro, com a celebração da ceia do Senhor.
§ 1º Poderá haver assembléia geral extraordinária quando houver necessidade.
§ 2º A convocação de assembléia geral extraordinária será feita pelo presidente da
diretoria da Igreja de Anápolis na Reunião Ministerial que a antecede.
Art. 30. A assembléia geral da Igreja de Anápolis terá as seguintes atribuições:
I - eleger a diretoria;
II - pronunciar-se sobre questões orçamentárias, administrativas e econômico-
financeiras;
III - reformar e aprovar o estatuto;
IV - destituir a diretoria quando não cumprir, fazer cumprir ou desrespeitar este
estatuto.
Parágrafo Único. Para as deliberações a que se referem os incisos III e IV é exigido
o voto concorde de dois terços dos presentes à assembléia especialmente convocada
para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria
absoluta dos membros, ou com menos de um terço nas convocações seguintes.
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CAPÍTULO V
DO PATRIMÔNIO

Art. 31. O patrimônio da Igreja de Anápolis é constituído:


I - pelas receitas regulares e extraordinárias havidas na sede e em suas igrejas e
congregações;
II - pelos donativos ou legados em dinheiro;
III - pelos seus bens móveis, imóveis e semoventes;
IV - pelos títulos que ela possui ou vier a possuir;
V - pelas rendas provenientes de seus bens.
Art. 32. Em hipótese alguma poderá o contribuinte ou doador reaver o legado,
perdendo todo o direito de o reclamar à Igreja de Anápolis.

CAPÍTULO VI
DO MINISTÉRIO E DA JUBILAÇÃO

Seção I
Do Ministério

Art. 33. Ao conjunto dos obreiros da Igreja de Anápolis dá-se o nome de ministério.
§ 1º Nenhum membro do ministério poderá ter idade inferior a 18 (dezoito) anos,
ser analfabeto, ou civilmente incapaz.
§ 2º Quando julgar conveniente ou necessário a diretoria da Igreja de Anápolis
poderá, juntamente com a Convenção Internacional da Assembléia de Deus, exigir
que os obreiros e candidatos a obreiros façam o curso de teologia.
§ 3º O ministério de suas igrejas e congregações tem atribuições semelhantes ao da
sede, mas inferiores, de âmbito local e não conflitantes com aquele.
Art. 34. São obreiros os diáconos, diaconisas, presbíteros, evangelistas, missionários,
missionárias, pastoras e pastores constituídos segundo os princípios do Novo
Testamento, contidos principalmente nas epístolas pastorais.
Art. 35. Diáconos e diaconisas devem se dedicar especialmente:
I - à arrecadação das coletas;
II - ao cuidado dos pobres;
III - à manutenção da ordem e da reverência nos lugares reservados ao serviço divino;
IV - à recepção dos visitantes;
V - a ajudar os presbíteros, na ceia do Senhor;
VI - em apoio ao pastor, no que for solicitado;
VII - em receber ofertas nos cultos.
Art. 36. Compete ao presbítero:
I - fazer parte da comissão de admoestação prevista no art. 12, inciso I;
II - auxiliar o pastor e os co-pastores no trabalho de visitação da sede ou de suas
igrejas e congregações;
III - instruir os neófitos, consolar os aflitos e aconselhar a juventude;
IV - orar com os crentes e por eles;
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V - ungir os doentes e informar o pastor, os co-pastores e os crentes acerca deles;
VI - distribuir os elementos da ceia do Senhor;
VII - assumir a liderança de igrejas ou congregações.
Parágrafo Único. O presbítero poderá, por determinação do pastor, celebrar batismo,
ceia, casamento, fazer a apresentação de crianças e impetrar a bênção sobre o povo
de Deus.
Art. 37. Os evangelistas, missionários e missionárias devem se dedicar:
I - à oração pela conversão dos pecadores e das nações;
II - ao evangelismo e à obra missionária;
III - à abertura de novas congregações;
IV - às arrecadações necessárias à expansão do reino de Deus;
V - à distribuição de literatura evangélica;
VI - a projetos de mídia;
VII - ao discipulado;
VIII - à construção de novas casas de oração;
IX - à organização de seminários e conferências;
X - ao ministério da palavra e do louvor.
Art. 38. É da competência dos pastores e pastoras:
I - ministrar os sacramentos;
II - invocar a bênção apostólica sobre o povo de Deus;
III - celebrar o casamento religioso com efeito civil;
IV - orientar e supervisionar a liturgia;
V - representar a igreja ou congregação que dirige;
VI - comandar os demais obreiros;
VII - ensinar ao rebanho a Bíblia, os bons usos e costumes e os princípios da moral
e da ética;
VIII - alertar as ovelhas quanto às heresias e vãs filosofias;
IX - ter a palavra final em tudo que concerne à vida espiritual de seu rebanho, sempre
observando as orientações e determinações da sede e da Convenção Internacional
da Assembléia de Deus;
X - tratar os assuntos e negócios pertinentes às igrejas e congregações que dirigem,
guardadas as limitações deste estatuto;
XI - a programação das atividades eclesiásticas, exceto no que a sede determinar;
XII - coordenar o processo de separação dos novos obreiros.
Art. 39. O pastor ou pastora, cujo cargo e exercício são os primeiros na sede, nas
igrejas e congregações deve conhecer a Bíblia e sua teologia; ter cultura geral; ser apto
para ensinar e são na fé; irrepreensível na vida; eficiente e zeloso no cumprimento dos
seus deveres; ter vida piedosa e gozar de bom conceito, dentro e fora da comunidade.
Art. 40. Ao encontro dos obreiros da Igreja de Anápolis, ou das igrejas e congregações,
dá-se o nome de Reunião Ministerial.
§ 1º Na matriz da Igreja de Anápolis esta reunião ocorrerá no primeiro sábado de
cada mês e será dirigida pelo presidente da diretoria.
§ 2º Nas igrejas e congregações a reunião será dirigida pelo pastor, que lhe fixará
uma data mensal.
§ 3º Embora privativa dos obreiros em plena comunhão, o dirigente da reunião
Nossa Leis 14
ministerial poderá permitir a presença e a participação de convidados.
§ 4º Poderá haver reunião ministerial extraordinária.
Art. 41. Além das atribuições previstas neste estatuto, a Reunião Ministerial ocorrerá
para:
I - o julgamento de grave acusação a membro ou obreiro da Igreja de Anápolis, além
de integrante da diretoria;
II - incentivar e promover o treinamento dos obreiros, juntamente com a Convenção
Internacional da Assembléia de Deus;
III - decidir sobre rebelião individual ou de grupos;
IV - promover o afastamento dos membros e obreiros faltosos e a restauração dos
que deram provas de seu arrependimento;
V - promover a exclusão dos membros e obreiros incorrigíveis e contumazes e a
reconciliação dos que forem excluídos;
VI - admitir obreiros em plena comunhão com a Igreja de Anápolis oriundos de outras
igrejas de mesma fé e ordem ou de outras denominações evangélicas;
VII - leitura e aprovação de atas e relatórios;
VIII - comunicação de decisões importantes;
IX - estudos bíblicos;
X - promover exclusões, nos interregnos da Convenção Internacional da Assembléia
de Deus ou de Convenções Filiadas;
XI - propiciar o entrosamento dos obreiros;
XII - auxiliar o pastor na promoção da vida espiritual da Igreja de Anápolis.
Art. 42. Todo membro do ministério da Igreja de Anápolis, incluso suas igrejas e
congregações, deve filiar-se à Convenção Internacional da Assembléia de Deus ou
às Convenções Filiadas, conforme o caso.

Seção II
Da Jubilação

Art. 43. A diretoria da Igreja de Anápolis poderá jubilar obreiro dirigente da sede,
de suas igrejas e congregações pelos seguintes motivos:
I - por idade superior a 65 (sessenta e cinco) anos;
II - por invalidez;
III - por deficiência visual, auditiva, fonética, psíquica, locomotora e outras que
inviabilizam atividades ministeriais;
IV - por tempo de serviço como dirigente superior a 30 (trinta) anos.
§ 1º A diretoria da Igreja de Anápolis decidirá sobre a jubilação em todos os seus
aspectos, ficando impedida de concedê-la a quem descumprir o art. 21, inciso XV.
§ 2º A prebenda mensal do jubilado não será inferior ao salário mínimo nem igual
ou superior à última que percebeu antes da sua jubilação.
§ 3º Um complemento aos benefícios percebidos pelo jubilado junto à previdência
social poderá ser prebenda.
§ 4º A jubilação põe fim ao exercício do cargo ocupado pelo jubilado, mas não importa
na perda dos privilégios ou funções inerentes à consagração do obreiro.
§ 5º A diretoria da Igreja de Anápolis pode suspender, temporária ou definitivamente,
Nossa Leis 15
o pagamento dos proventos mensais do jubilado que não cumprir seus deveres de
membro e obreiro, ou que sofrer qualquer tipo de disciplina, bem como o complemento
de que trata o § 3º .
§ 6º É intransferível a jubilação.
§ 7º Enquanto não contrair novas núpcias, a viúva receberá de um salário mínimo
até metade da prebenda que recebia seu cônjuge.
§ 8º Não será descontada na prebenda mensal do jubilado nenhuma importância a
ele antecipada sob qualquer título.
§ 9º A entrega de carta de transferência ou de mudança pela Igreja de Anápolis a
jubilado que a requerer põe fim à jubilação.
§ 10º Por déficit de caixa a diretoria da Igreja de Anápolis poderá rever qualquer
prebenda ou suspendê-la temporariamente.
§ 11º Nenhum jubilado poderá receber em restituição qualquer contribuição que
tiver prestado ao Fundo de Jubilação.

CAPÍTULO VII
DA CONVENÇÃO

Art. 44. A Convenção Internacional da Assembléia de Deus (CIAD) é entidade dos


obreiros da Igreja de Anápolis - sede, suas igrejas e congregações - bem como dos
obreiros das igrejas autônomas da mesma fé e ordem filiadas.
Parágrafo Único. Só poderão ser aceitas na CIAD, como “igrejas filiadas”, aquelas
que tiverem personalidade jurídica.
Art. 45. A Convenção Internacional da Assembléia de Deus (CIAD), embora pessoa
jurídica, em nada concorrerá ou conflitará com a Igreja de Anápolis.

CAPÍTULO VIII
DAS CONGREGAÇÕES E DAS IGREJAS

Art. 46. A Igreja de Anápolis, para consecução de seus fins, poderá abrir, manter,
organizar e administrar número ilimitado de congregações e igrejas.
§ 1º Entende-se por congregação um grupo inicial de membros sob a liderança de
obreiro designado pela sede ou por uma de suas igrejas.
§ 2º É legítima a pretensão de congregação tornar-se igreja, desde que satisfaça os
requisitos do art. 30 da Convenção Internacional da Assembléia de Deus.
§ 3º Toda nova igreja pertencerá à sede e terá vínculos e compromissos com as
demais igrejas e a Convenção Filiada com jurisdição em sua região.
§ 4º Ao adquirir o status de igreja, nenhuma congregação será obrigada a devolver
qualquer objeto ou pagar qualquer quantia à sua fundadora.
Art. 47. As igrejas serão dirigidas em nome e por autorização da sede, através de
obreiros designados pelo presidente da Igreja de Anápolis, em consonância com o
art. 29 do estatuto da Convenção Internacional da Assembléia de Deus.
§ 1º O presidente deverá ouvir o supervisor de igrejas, o presidente da CIAD e da
Convenção Filiada da região onde ocorrerá transferência de obreiro dirigente.
§ 2º Em seus cargos, os dirigentes de congregações e igrejas deverão agir dentro do
Nossa Leis 16
espírito, dos princípios e dos limites deste estatuto, das normas e decisões baixadas
pela diretoria da Igreja de Anápolis e dos padrões bíblicos.
§ 3º Quando determinado pelo presidente da Igreja de Anápolis, imediatamente o
obreiro entregará a igreja ou congregação que dirigia ao novo titular, nada podendo
reclamar à Igreja de Anápolis.
Art. 48. Os obreiros dirigentes, segundo a Bíblia, merecem uma prebenda que:
I - Será definida pela diretoria e ministério locais, devendo levar em conta:
a) a renda e os projetos da igreja;
b) a prebenda do antecessor;
c) as necessidades do sucessor;
II - Será dada desde a investidura no ofício até seu fim;
III - Deve ser suficiente e equivalente àquela dada aos pastores das igrejas da
mesma região;
IV - Não se expressa em salários mínimos;
V - Será concedida unicamente pela tesouraria das igrejas e congregações onde
servem.
Art. 49. É dever dos dirigentes de igrejas e congregações:
I - entregar, até o dia 15 (quinze) de cada mês, na tesouraria da Igreja de Anápolis,
os 10% (dez por cento) da arrecadação total do mês anterior;
II - devolver à secretaria da sede, até o dia 15 (quinze) de janeiro e 15(quinze) de
julho, o relatório completo das atividades do semestre passado, preenchendo correta,
legivelmente e sem rasuras os formulários recebidos para tal fim;
III - trabalhar na consecução dos fins da Igreja de Anápolis e da Convenção
Internacional da Assembléia de Deus e Convenções Filiadas;
IV - divulgar, cumprir e fazer cumprir este estatuto, ordens e decisões da diretoria
da sede, do ministério e da CIAD e Convenções Filiadas;
V - conservar todos os bens móveis e imóveis que tiverem recebido na investidura
do cargo de dirigentes e os que depois forem adquiridos;
VI - prestar contas de seus atos;
VII - relatar, quando solicitados, os fatos ocorridos e as decisões tomadas;
VIII - abrir, manter e organizar novas congregações;
IX - providenciar o pagamento dos tributos devidos pelas igrejas e congregações,
como ITU, IPTU e outros;
X - administrar as rendas e pagar gastos com água, energia elétrica, telefone e outros;
XI - evitar gastos excessivos ou desnecessários com petróleo e viagens;
XII - dizimar na tesouraria da sede.
Parágrafo Único. Só é permitida a aquisição de qualquer bem móvel ou imóvel com
dinheiro da Igreja de Anápolis em nome e para uso exclusivo dela.

CAPÍTULO IX
DOS DEPARTAMENTOS

Art. 50. A Igreja de Anápolis deverá organizar, entre outros, os seguintes


departamentos:
I - de evangelização;
Nossa Leis 17
II - de assistência social;
III - de educação cristã e teológica;
IV - liga juvenil;
V - de mocidade;
VI - de senhoras;
VII - de senhores;
VIII - de escola bíblica dominical;
IX - secretaria de missões.
Art. 51. A organização dos departamentos da Igreja de Anápolis será regulamentada
e realizada pela sua diretoria.
Parágrafo Único. A criação de novos departamentos e a regulamentação dos que
já existem deverá constar em ata no livro próprio da Igreja de Anápolis e terá força
estatutária.

CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 52. Os membros da Igreja de Anápolis não respondem individualmente nem


coletivamente pelas obrigações contraídas em nome dela.
Art. 53. A Igreja de Anápolis terá seu regimento interno que deverá ser aprovado
pela assembléia geral a fim de regular suas atividades e cujos termos não contrariem
a letra nem o espírito do presente estatuto.
Art. 54. A Igreja de Anápolis só poderá ser extinta em assembléia geral, dos últimos
membros existentes e por maioria simples. Essa assembléia geral também dará destino
aos bens, depois de serem solvidos todos os compromissos.
Art. 55. Os casos omissos neste estatuto serão resolvidos pela assembléia geral e a
resolução terá força supletivamente estatutária.
Art. 56. A presente reforma entra em vigor na data de sua aprovação e revoga, in
totum, o estatuto anterior e todas as disposições em contrário.

Anápolis, GO, 07 de fevereiro de 2004.

Presidente: Pr. José Clarimundo César


1º Vice: Pr. Claudino Borges
2º Vice: Pr. Sebastião José Inácio
1º Secretário: Pr. Hélio José Ribeiro
2º Secretário: Ev. Hélio Costa Melo
Tesoureiro: Ev. Paulo Egídio dos Santos
Diretor Administrativo: Pr. Ramos de Paula Nascente
Vice-Diretor Administrativo: Pr. Israel Osmundo de Miranda
Vogais: Pr. Amadeu Boaventura, Pr. Edvaldo Batista Melo (co-pastor da igreja
SEDE), Pr. Elias Garcia Fernandes, Pr. Elmo dos Reis Goulart, Pr. Guido Pires Bor-
ges, Ev. João Batista Ribeiro, Ev. João dos Santos Neto, Pr. Jorge Antônio de Assis,
Pr. Lázaro Vieira Filho, Pr. Nilton Elias Martins,
Pr. Salvarino Pinto da Silva e Pr. Wiliam Sarmento.
Nossa Leis 18
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Estatuto da Convenção Internacional da
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Assembléia de Deus (CIAD)


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Promulgado em 07(sete) de fevereiro de 2.004 (dois mil e quatro) na matriz da


Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Anápolis, Goiás, Brasil.

PREÂMBULO

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo nós, legítimos representantes da


Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Anápolis, com base na Bíblia Sagrada e no
direito civil moderno, tendo em vista a promoção da paz, da harmonia, da união e
do crescimento espiritual, intelectual e cultural dos povos, elaboramos, decretamos
e promulgamos em assembléia geral extraordinária o seguinte ESTATUTO:

CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, FORO, SEDE, DURAÇÃO, FINS E DECLARAÇÃO DE FÉ

Art. 1. A Convenção Internacional da Assembléia de Deus (CIAD), neste estatuto


apenas denominada Convenção Internacional, é uma sociedade religiosa sem fins
econômicos, com sede na Avenida Tiradentes, 615, em Anápolis, onde está seu foro,
tendo duração por tempo indeterminado.
§ 1º Neste estatuto a Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Anápolis é chamada
Igreja Sede.
§ 2º Doravante os obreiros da Convenção Internacional são designados como
membros.
Art. 2. São finalidades da Convenção Internacional:
I - trabalhar pelo desenvolvimento de seus membros através de escolas bíblicas,
encontros, simpósios, conferências, palestras, seminários e congressos;
II - zelar pela observância da doutrina bíblica, da lei e da ordem;
III - incrementar e apoiar a evangelização mundial;
IV - formar, ordenar, ungir e enviar obreiros: auxiliares, diáconos, diaconisas,
presbíteros, missionários, missionárias, evangelistas, pastores e pastoras;
V - estimular a ilibada conduta moral, ética e espiritual de seus membros;
VI - cultivar a caridade, a fraternidade e a cooperação entre seus membros e os povos;
VII - exercer ação disciplinar sobre os membros;
VIII - incentivar e apoiar a criação e o funcionamento de seminários, escolas,
faculdades e programas de amparo aos obreiros idosos;
IX - fundar e organizar igrejas;
X - defender a vida, a liberdade e a autodeterminação dos povos.
§ 1º A Convenção Internacional poderá, para consecução de seus fins, criar, organizar
e manter Convenções Filiadas.
Nossa Leis 19
§ 2º A Convenção Internacional decidirá sobre a ordem econômica e financeira das
Convenções Filiadas;
§ 3º As Convenções Filiadas serão regidas por este estatuto e pelas decisões da
Convenção Internacional.
Art. 3. A Convenção Internacional adota e mantém a seguinte Declaração de Fé:
Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29); na inspiração verbal da Bíblia Sagrada,
única regra infalível da fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17); no
nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição
corporal dentre os mortos e na sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34;
At 1.9); na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que
somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é
que o pode restaurar a Deus (Rm 3.23; At 3.19); na necessidade absoluta do novo
nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra
de Deus, para tornar o homem digno do reino dos céus (Jo 3.3-8); no perdão dos
pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma, recebidos
gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso
favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9); no batismo bíblico efetuado por
imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);
na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra
expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador
e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do
poder de Cristo (Hb 9.14; 1 Pe 1.15,16); no batismo bíblico com o Espírito Santo, que
nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com evidência inicial de falar em
outras línguas conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46;19.1-7); na atualidade
dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação,
conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12); na segunda vinda pré-milenial de
Cristo, em duas fases distintas: Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a sua
igreja fiel da terra antes da grande tribulação e Segunda - visível e corporal, com
sua igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16,17; 1
Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 14); que todos os cristãos comparecerão ante o
tribunal de Cristo, para receber a recompensa de seus feitos em favor da causa de
Cristo na terra (2 Co 5.10); no juízo vindouro que justificará os fiéis e condenará os
infiéis (Ap 20.11-15) e na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza
e tormento para os infiéis (Mt 25.46).

CAPÍTULO II
DOS MEMBROS: ADMISSÃO E CONSAGRAÇÃO, DIREITOS, DEVERES E MEDIDAS
DISCIPLINARES

Seção I
Da Admissão e Da Consagração

Art. 4. São membros da Convenção Internacional os obreiros da Igreja Sede, das


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igrejas autônomas e Convenções Filiadas.
§ 1º A Convenção Internacional reconhece plenamente o ministério feminino.
§ 2º Antes de ser admitido como membro, todo obreiro deverá estar ligado à Igreja
Sede ou a uma igreja autônoma e Convenção Filiada.
§ 3º Serão membros temporários os obreiros admitidos ou consagrados sem formação
teológica, devendo os mesmos concluir o curso oferecido no prazo máximo de três
anos, a contar da associação.
§ 4º A prova de associação do obreiro é a credencial expedida pela secretaria, podendo
a Mesa Diretora exigi-la quando desejar.
§ 5º Não serão admitidos como membros da Convenção Internacional:
I - os absolutamente incapazes;
II - os relativamente incapazes;
III - quem esteja cumprindo pena em razão de crimes praticados contra a vida e a
humanidade;
IV - indivíduos com desvio de conduta sexual;
V - pessoas com comportamentos anti-sociais;
VI - os causadores de rebelião ou divisão;
VII - pessoas racistas;
VIII - os que fazem parte de sociedades secretas;
IX - obreiros ligados à outra denominação ou convenção.
Art. 5. O encaminhamento das consagrações de obreiros será feito pelo pastor
da Igreja Sede e das igrejas autônomas filiadas, dentre pessoas cheias de fé e do
Espírito Santo, submissas, dizimistas, tratáveis, ensináveis e freqüentes às reuniões
e cultos semanais.
§ 1º Os nomes de diáconos, diaconisas e presbíteros serão submetidos ao Conselho
Consultivo da Convenção Filiada, para homologação, devendo a consagração ser feita
pela Mesa Diretora no encerramento da assembléia geral ordinária.
§ 2º Os nomes de missionários, missionárias, evangelistas, pastores e pastoras serão
avaliados pelo Conselho Consultivo da Convenção Internacional, ficando a consagração
a cargo da Mesa Diretora no encerramento da assembléia geral ordinária.
§ 3º A aprovação de nomes para obreiros deverá levar em conta princípios bíblicos,
eclesiásticos, convencionais, éticos, morais e legais.
§ 4º Somente receberá consagração a obreiro, ou continuará como tal, quem contribui
regularmente com seus dízimos.
Art. 6. É nula a filiação acompanhada por vício ou ocultação de condição prevista
no art. 4, § 5º, além de sujeitar o postulante às penalidades deste estatuto e da lei.

Seção II
Dos Direitos

Art. 7. Em plena comunhão com a Convenção Internacional, é direito do membro:


I - receber e portar a credencial de obreiro;
II - ter acesso às reuniões, exceto da Mesa Diretora e do Conselho Consultivo;
III - exprimir idéias ou fazer, discutir e apoiar proposições;
IV - votar e ser votado;
Nossa Leis 21
V - participar de comissões, sem acumulação;
VI - conhecer os relatórios financeiros;
VII - indicar novos membros;
VIII - receber orientação e assistência espiritual;
IX - requerer seu desligamento do rol de membros.
§ 1º Entende-se por plena comunhão a situação de observância e cumprimento deste
estatuto e da Bíblia Sagrada.
§ 2º A credencial fornecida ao membro é de propriedade da Convenção Internacional,
obrigando-se o obreiro a devolvê-la quando solicitado, disciplinado ou desligado.
§ 3º A Mesa Diretora avaliará a concessão da palavra aos convencionais.
§ 4º Mesmo na dissolução da Convenção Internacional seus membros não receberão
em restituição valores referentes a anuidades e a outros títulos, nem contribuições
que tiverem prestado ao seu patrimônio.
§ 5º Não será fornecida carta de mudança a obreiro com atitudes de rebeldia e divisão.

Seção III
Dos Deveres

Art. 8. É dever do membro da Convenção Internacional:


I - pagar a anuidade;
II - renovar, anualmente, sua condição de associado, sob pena de perdê-la;
III - contribuir financeiramente para a realização de atividades e projetos;
IV - conservar a credencial, o diploma e demais documentos que lhe forem outorgados;
V - divulgar e defender a Igreja Sede e a Convenção Internacional;
VI - participar das reuniões e assembléias gerais, sendo vedada a representação;
VII - desempenhar fielmente os cargos e as funções para que for eleito ou indicado;
VIII - ser exemplo à família, igreja e sociedade;
IX - respeitar, obedecer e honrar as autoridades eclesiásticas e convencionais;
X - conhecer e cumprir o estatuto, o regimento interno, as normas e decisões da
Igreja Sede e da Convenção Internacional;
XI - participar e contribuir com sua igreja e Convenção Filiada;
XII - votar;
XIII - zelar os bens;
XIV - trabalhar na consecução dos seus fins, sendo que:
a) nenhuma remuneração será paga, a qualquer título, a componente da Mesa Diretora,
do Conselho Consultivo ou de qualquer outro órgão da Convenção Internacional;
b) toda atividade de membro, no conseguimento de seus fins, será exercida e
considerada como voluntária;
c) em atividade que implique gasto com locomoção, alimentação, inscrição ou
hospedagem, participantes da Mesa Diretora e do Conselho Consultivo poderão
recebê-lo, se houver recursos e sob comprovação.
§ 1º Constituem fontes de recursos para a Convenção Internacional:
I - as anuidades de seus membros;
II - as contribuições voluntárias (ofertas, doações e campanhas);
III - as emissões de documentos;
Nossa Leis 22
IV - os materiais promocionais, convencionais e teológicos;
V - as inscrições às reuniões;
VI - os provenientes de eventos gerais.
§ 2º A contribuição financeira dos membros é obrigatória, implicando sua falta na
perda automática da condição de associado e em ações de cobrança dos débitos
pela Mesa Diretora.
§ 3º Auxiliares, diáconos, diaconisas e presbíteros farão seus recolhimentos na
tesouraria da Convenção Filiada, conforme instruções da Mesa Diretora.
§ 4º Missionários, missionárias, evangelistas, pastores e pastoras recolherão suas
contribuições na tesouraria da Convenção Internacional, segundo normas baixadas
pela Mesa Diretora.
§ 5º Os valores a serem pagos pelos membros serão estabelecidos pela assembléia
geral.
§ 6º Os direitos e deveres atribuídos aos membros não se transmitem a herdeiros,
meeiros ou sucessores.

Seção IV
Das Medidas Disciplinares

Art. 9. A Convenção Internacional reconhece o foro íntimo da consciência que escapa


à sua jurisdição e do qual só Deus é juiz, mas reconhece, também, o foro externo que
está sujeito à sua vigilância e observação, razão por que adota medidas disciplinares
como exercício da sua jurisdição espiritual sobre seus membros, aplicada de acordo
com a palavra de Deus aos faltosos.
Art. 10. Fica sujeito às medidas disciplinares, sem prejuízo de ação na área cível ou
penal, se for o caso, todo membro que:
I - proceder na vida pública, eclesiástica ou particular contrariamente à moral do
evangelho de Cristo;
II - infringir leis, este estatuto ou deliberações oficiais;
III - prejudicar os trabalhos;
IV - macular o nome da Igreja Sede ou da Convenção Internacional;
V - defender ou praticar heresias;
VI - participar de rebelião ou divisão;
VII - associar-se a movimento, associação ou sociedade de natureza contrária à
Convenção Internacional;
VIII - mostrar simpatia por movimento ecumênico;
IX - vier a ser apenado judicialmente;
X - causar danos a terceiros, sobretudo se estiver no exercício de cargo ou função
inerente à Convenção Internacional;
XI - deixar de pagar sua anuidade e demais valores devidos à Igreja Sede, à Convenção
Internacional e a Convenção Filiada.
§ 1º O que solicitar desligamento ou transferência e o que abandonar ou negar os
requisitos do art. 8 perderá sua condição de membro, inclusive cargos e funções;
§ 2º A critério da Mesa Diretora, perderá a credencial o membro que não atender
suas convocações e determinações.
Nossa Leis 23
Art. 11. Segundo a gravidade da falta, aplicam-se aos faltosos as seguintes medidas
disciplinares:
I - Admoestação: Consiste em chamar à ordem o culpado, verbalmente ou por
escrito, de modo reservado, exortando-o a corrigir-se. Será feita por quem de direito;
II - Afastamento: Consiste em tirar da comunhão o faltoso até que ele dê provas
do seu arrependimento, ou até que a sua conduta mostre a necessidade de lhe ser
imposta pena mais severa;
III - Exclusão: Consiste em eliminar o faltoso do rol de membros, quando o mesmo
se mostrar incorrigível e contumaz.
§ 1º O afastamento e a exclusão serão feitos pela Mesa Diretora da Convenção
Internacional ou das Convenções Filiadas, conforme o caso, sendo imprescindível o
parecer do respectivo Conselho Consultivo.
§ 2º Nos interregnos convencionais o ministério geral da Igreja Sede poderá declarar
o afastamento e a exclusão de membro da Convenção Internacional e das Convenções
Filiadas.
§ 3º Das decisões dos órgãos disciplinadores constantes do § 1º e § 2º deste artigo
caberá recurso à próxima assembléia geral da Convenção Internacional, visando
revisão ou anulação da pena.
§ 4º Nenhuma sentença será proferida sem que tenha sido assegurado ao acusado
amplo direito de defesa.
§ 5º Todo processo disciplinar de membro deverá ser relatado em ata.
§ 6º Dirigente inadimplente com a Igreja Sede, a Convenção Internacional ou
Convenção Filiada não poderá receber sua prebenda, estando responsabilizado o
tesoureiro que efetuar o pagamento.
§ 7º Em débito com a Igreja Sede, a Convenção Internacional ou Convenção Filiada,
nenhum obreiro poderá exercer qualquer cargo ou função nessas instituições.
Art. 12. Qualquer pena deve ser aplicada com prudência, discrição e caridade, a fim
de despertar arrependimento no culpado e simpatia dos demais membros.
Art. 13. Quanto aos afastados e excluídos:
I - perdem todos os direitos dos membros em plena comunhão;
II - quando derem provas de sua regeneração e cessarem os efeitos de seus atos, se
eles se fizeram notórios, poderão requerer reconciliação perante o órgão disciplinador,
presumida a aceitação dos requisitos de admissão constantes deste estatuto.

CAPÍTULO III
DAS CONVENÇÕES FILIADAS

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 14. Convenção Filiada é aquela criada pela Convenção Internacional, no Brasil
ou no exterior, para consecução de seus fins.
Art. 15. Poderá ser criada mais que uma Convenção Filiada em países ou estados
de grande extensão territorial, ou de elevada densidade populacional.
Art. 16. As Convenções Filiadas serão regidas por este estatuto e pelas decisões
Nossa Leis 24
da Convenção Internacional, ficando suas assembléias gerais impedidas de legislar.
Parágrafo Único. O presidente da Convenção Internacional pode outorgar poderes
a presidente de Convenção Filiada e a ministros residentes fora do Brasil para agir
em seu nome e defender os interesses da Convenção Internacional.
Art. 17. O nome, a logomarca, os símbolos e os impressos das Convenções Filiadas
serão definidos pela Convenção Internacional.
§ 1º O nome terá uma sigla e será formado acrescendo à designação Convenção
Filiada a área territorial de sua abrangência, por exemplo: CONFIETO - Convenção
Filiada no Estado do Tocantins.
§ 2º Fora do Brasil o nome terá uma sigla e será formado acrescendo à Convenção
Internacional da Assembléia de Deus o nome do país, por exemplo: CIAD / Argentina
- Convenção Internacional da Assembléia de Deus na Argentina.
Art. 18. Havendo participação em atividade política permitida em lei, as Convenções
Filiadas seguirão orientações da Convenção Internacional.
Art. 19. A Convenção Internacional não reconhece dívida contraída por membro,
igreja autônoma filiada ou Convenção Filiada em seu nome.
Art. 20. A Mesa Diretora e o Conselho Consultivo das Convenções Filiadas devem
informar seus atos à Convenção Internacional.
Art. 21. Não caberá às Convenções Filiadas qualquer posicionamento acerca de
doutrinas, mas unicamente à Convenção Internacional.
Art. 22. Os usos e costumes são reconhecidos apenas como elementos culturais,
ficando as apreciações acerca deles a cargo do pastor local, da Convenção Filiada e,
por último, da Convenção Internacional.
Art. 23. Nenhuma igreja ou Convenção Filiada poderá vender ou alienar bens
pertencentes à Igreja Sede ou à Convenção Internacional sem autorização válida.

Seção II
Das Igrejas e Seus Dirigentes

Art. 24. Nenhuma igreja será reconhecida pela Convenção Internacional fora da
Convenção Filiada com jurisdição em seu território.
Art. 25. A Convenção Internacional definirá os termos das jurisdições eclesiásticas
das Convenções Filiadas.
Art. 26. As Convenções Filiadas poderão abrir igrejas e associações ou organizações
de caráter educacional e filantrópico em suas jurisdições e para consecução dos fins
da Convenção Internacional.
Art. 27. Nenhum dirigente poderá apoiar, receber ou abrir igreja na jurisdição de
Convenção Filiada da qual não participa.
Art. 28. Para abrir igreja, todo dirigente ou obreiro deverá:
I - ter autorização escrita da Mesa Diretora da Convenção Filiada ou da Convenção
Internacional, conforme a localização;
II - assinar termo de compromisso com a Convenção Filiada ou a Convenção
Internacional, segundo o caso;
III - cumprir as leis;
IV - assinar ata de posse;
Nossa Leis 25
V - priorizar bairros, cidades e países onde não há igrejas evangélicas.
Art. 29. As transferências de dirigentes de igrejas obedecerão aos seguintes preceitos:
I - os empossados pela Igreja Sede com a Convenção Internacional não serão
transferidos por Convenção Filiada;
II - os pastores líderes de campo poderão efetuar transferências dentro dele;
III - ouvido o pastor líder de campo, a Mesa Diretora de Convenção Filiada poderá
requisitar obreiros para igrejas disponíveis;
IV - Convenção Filiada tem a primazia de conhecer os problemas de sua jurisdição
eclesiástica;
V - é da competência da Convenção Filiada fazer transferência de dirigentes nas
igrejas fundadas por ela;
VI - quando necessário, a Igreja Sede com a Convenção Internacional poderá
empossar novo pastor em qualquer igreja, exceto nas autônomas;
VII - obreiro ligado a uma Convenção Filiada não será recebido por outra sem carta
de mudança.
VIII - Ao deixar igreja o dirigente entregará a seu sucessor toda a documentação e
patrimônio pertencente a ela, devendo à Igreja Sede, à Convenção Internacional e
à Convenção Filiada respectiva lista.
Parágrafo Único. Obreiro inadimplente com a Igreja Sede, a Convenção Internacional
ou Convenção Filiada não será transferido.
Art. 30. A Convenção Internacional e as Convenções Filiadas reconhecem a pretensão
de congregação de campo em adquirir o status de igreja, desde que tenha ultrapassado
cinco anos de fundação, setenta membros e seja auto-suficiente.
§ 1º A congregação deve igual porcentagem mensal da sua arrecadação total à Igreja
Sede e à sua sede de campo.
§ 2º Só a Igreja Sede pode arrecadar o que lhe é devido.
§ 3º É obrigatório em todas as igrejas o uso da literatura da Convenção Internacional
e da Harpa Cristã.

Seção III
Da Mesa Diretora

Art. 31. As Convenções Filiadas serão dirigidas por uma Mesa Diretora auxiliada por
um Conselho Consultivo, nos moldes da Convenção Internacional.
§ 1º A Mesa Diretora será composta de presidente, 1o e 2o vice-presidentes, 1o e 2o
secretários e 1o e 2o tesoureiros.
§ 2º Os cargos de presidente e vices serão privativos de pastor.
§ 3º A Mesa Diretora terá mandato de um ano, devendo a eleição ou reeleição ser
feita por escrutínio secreto, na primeira sessão convencional, com a presença dos
candidatos, por ocasião do aniversário de criação da Convenção Filiada.
§ 4º Será considerado eleito o candidato que receber a maioria simples dos votos
válidos.
§ 5º Dar-se-á na penúltima sessão convencional a posse da Mesa Diretora.
§ 6º A eleição e a posse da Mesa Diretora estarão a cargo do Conselho Consultivo
da Convenção Filiada ou de autoridade da Convenção Internacional.
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§ 7º Caberá à Mesa Diretora da Convenção Filiada elaborar o Calendário Anual Mínimo
a ser observado pelas igrejas sob sua jurisdição, não podendo o mesmo conflitar com
o da Convenção Internacional.

Seção IV
Do Conselho Consultivo

Art. 32. O Conselho Consultivo das Convenções Filiadas terá cinco membros, dando-
se preferência aos pastores.
§ 1º O mandato dos conselheiros será de um ano.
§ 2º A indicação ou re-indicação dos conselheiros será feita pelo presidente da Mesa
Diretora cessante ou por autoridade da Convenção Internacional presente.
§ 3º Caberá ao plenário convencional a homologação individual e aberta dos
conselheiros, antes da eleição da nova Mesa Diretora, na primeira sessão convencional.
§ 4º Dentre eles, os conselheiros escolherão um presidente e um relator.

CAPÍTULO IV
DA MESA DIRETORA DA CONVENÇÃO INTERNACIONAL

Art. 33. A Mesa Diretora da Convenção Internacional será constituída de presidente,


1o e 2o vice-presidentes, 1o e 2o secretários e 1o e 2o tesoureiros.
§ 1o Os cargos da Mesa Diretora são privativos dos pastores da Igreja Sede.
§ 2o O presidente, o 1o secretário e o 1o tesoureiro deverão residir em Anápolis.
§ 3o O mandato da Mesa Diretora será de um ano, sendo individual e por escrutínio
secreto a eleição ou reeleição dentre os obreiros presentes à assembléia geral ordinária,
a qual será presidida pelo Conselho Consultivo na primeira sessão convencional,
ficando a posse para a penúltima sessão.
Art. 34. A Mesa Diretora da Convenção Internacional se reunirá validamente com
pelo menos cinco de seus membros.
Art. 35. Compete ao presidente da Convenção Internacional:
I - convocar, abrir, presidir e encerrar as reuniões da Mesa Diretora, das assembléias
gerais e outras imprescindíveis à consecução de seus fins;
II - supervisar todas as atividades convencionais;
III - apoiar e supervisar as Convenções Filiadas;
IV - rubricar os livros e documentos da secretaria e da tesouraria;
V - assinar, com o secretário, as atas, a credencial e o diploma dos membros, as
correspondências e demais documentos atinentes à secretaria;
VI - autorizar despesas;
VII - assinar, com o tesoureiro, ordens de pagamentos, cheques e documentos que
obrigam financeiramente a Convenção Internacional;
VIII - providenciar a criação de Convenções Filiadas;
IX - representar a Convenção Internacional ativa e passivamente, bem como em
juízo e fora dele;
X - informar às assembléias gerais as contas e os relatórios administrativos;
XI - cumprir e fazer cumprir este estatuto, leis, regulamentos e determinações das
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assembléias gerais.
Art. 36. Compete aos vice-presidentes substituir o presidente em seus impedimentos,
na plenitude de seus direitos, privilégios e competências, segundo a ordem hierárquica
dos mesmos, bem como sucedê-lo em caso de vacância.
Art. 37. Compete aos secretários organizar, guardar e proteger todos os papéis e
documentos da secretaria, assinando-os juntamente com o presidente, bem como
prestar relatórios, fazer cartas e ofícios, fornecer credenciais aos obreiros membros
e lavrar as atas.
Parágrafo Único. A secretaria funcionará em dependências da Convenção
Internacional.
Art. 38. Compete aos tesoureiros organizar, guardar e proteger todos os papéis e
documentos da tesouraria, assinando-os juntamente com o presidente, bem como
receber, contabilizar e depositar todos os recursos financeiros, fazer pagamentos e
prestar relatórios.
§ 1º A tesouraria funcionará em dependências da Convenção Internacional.
§ 2º Se aberta, a conta bancária da Convenção Internacional deverá ser movimentada
conjuntamente pelo tesoureiro e pelo presidente da Mesa Diretora.
§ 3º A abertura e a manutenção de conta bancária por Convenção Filiada dependerão
da Mesa Diretora da Convenção Internacional.

CAPÍTULO V
DO CONSELHO CONSULTIVO DA CONVENÇÃO INTERNACIONAL

Art. 39. O Conselho Consultivo da Convenção Internacional será presidido pelo


presidente da Igreja Sede e constituído de mais doze pastores, que terão mandato
de um ano.
§ 1º O presidente do Conselho Consultivo indicará ao plenário da assembléia
geral ordinária os conselheiros, para homologação individual na segunda sessão
convencional.
§ 2º Com pelo menos sete de seus membros, o Conselho Consultivo se reunirá por
convocação do seu presidente.
Art. 40. Compete ao Conselho Consultivo:
I - elaborar a lista de consagrações dos novos obreiros, podendo aprovar ou rejeitar
nomes sugeridos;
II - posicionar-se sobre temas controversos de natureza doutrinária ou não;
III - opinar sobre relatórios da Mesa Diretora que forem contestados pela Assembléia
Geral;
IV - presidir a eleição e posse da Mesa Diretora da Convenção Internacional;
V - prestar apoio à Mesa Diretora quando da realização de assembléia geral no que
for necessário ao bom andamento e a boa ordem dos trabalhos;
VI - constituir comissões temporárias para os fins que se fizer necessário;
VII - constituir Comissão de Educação e Cultura Cristã para exame de material
literário a ser usado, recomendado ou divulgado pela Convenção Internacional;
VIII - auxiliar os Conselhos Consultivos das Convenções Filiadas;
IX - criar conselhos locais nas cidades onde houver igrejas não subordinadas umas
Nossa Leis 28
às outras, bem como delimitar suas funções.

CAPÍTULO VI
DA ASSEMBLÉIA GERAL DA CONVENÇÃO INTERNACIONAL

Art. 41. A assembléia geral da Convenção Internacional é constituída por seus


membros e é seu poder soberano.
§ 1º A assembléia geral ordinária (AGO) será anual, na primeira semana de novembro
e em Anápolis.
§ 2º Poderá haver assembléia geral extraordinária (AGE) quando e onde for necessário,
sendo convocada por carta ou periódico próprio com antecedência de até 15 (quinze)
dias.
§ 3º Com base nos registros da secretaria, será verificado o quorum para as
assembléias gerais.
§ 4º Para destituir a Mesa Diretora ou alterar este estatuto é exigido o voto concorde
de 2/3 (dois terços) dos presentes à assembléia especialmente convocada para esse
fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos
membros, ou com menos de 1/3 (um terço) nas convocações seguintes, sendo o
processo de destituição conduzido pelo Conselho Consultivo.
§ 5º Para os demais casos, as assembléias gerais poderão deliberar, em primeira
convocação, com a maioria simples dos membros, ou com menos de 1/5 (um quinto)
nas convocações seguintes.
Art. 42. A assembléia geral da Convenção Internacional terá as seguintes atribuições:
I - eleger, em assembléia geral ordinária, a Mesa Diretora;
II - aprovar as contas da Mesa Diretora, assim como as atas das reuniões
convencionais;
III - determinar o valor da anuidade a ser paga pelos membros à tesouraria;
IV - alterar o estatuto;
V - destituir a Mesa Diretora quando não cumprir ou não fizer cumprir este estatuto;
VI - promover a disciplina dos membros que forem achados em falta ou pecado e
que não tenham, ainda, passado pelo ministério geral da Igreja Sede;
VII - promover a reintegração de ex-membros;
VIII - decidir sobre vínculo da Convenção Internacional a qualquer instituição;
IX - intervir, através da Mesa Diretora, nas Convenções Filiadas, quando for
necessário;
X - apreciar situações novas e que poderão causar radicais mudanças na estrutura
e no funcionamento das igrejas;
XI - promover a extinção da Convenção Internacional e o destino do seu patrimônio,
observando-se:
a) o voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes à assembléia especialmente
convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a
maioria absoluta dos associados, ou com menos de 1/3 (um terço) nas convocações
seguintes;
b) dissolvida a convenção e solvidos os compromissos financeiros, o remanescente
do seu patrimônio líquido será destinado à Igreja Evangélica Assembléia de Deus de
Nossa Leis 29
Anápolis.

CAPÍTULO VII
DAS IGREJAS AUTÔNOMAS FILIADAS

Art. 43. Qualquer igreja evangélica com personalidade jurídica, não vinculada à
outra convenção ou ministério, poderá solicitar filiação à Convenção Internacional.
§ 1º O requerimento de filiação deverá ser encaminhado ao Conselho Consultivo.
§ 2º Estando em jurisdição eclesiástica de uma Convenção Filiada, a igreja requerente
fará sua solicitação ao seu Conselho Consultivo.
§ 3º Os obreiros da igreja requerente deverão preencher e assinar a ficha fornecida
pela convenção requerida, fazendo-a acompanhada de foto individual recente.
§ 4º O ato de filiação será solene, com a presença de seus membros e de autoridades
da respectiva convenção.
§ 5º Para consagração de novos obreiros, as igrejas filiadas deverão observar o
disposto no capítulo II, seção I.
§ 6º As igrejas autônomas filiadas não sofrerão intervenção da Convenção
Internacional nem das Convenções Filiadas, embora possam solicitar orientação e
apoio às mesmas.
§ 7º Toda igreja autônoma filiada deverá remeter, mensalmente, 2,5% (dois e meio
por cento) da sua arrecadação total à tesouraria da Convenção Internacional e igual
valor à tesouraria da Convenção Filiada, perdendo automaticamente sua filiação a
que não enviar.
§ 8º O credo constante deste estatuto deverá ser plenamente aceito pelas
igrejas autônomas filiadas, assim como as orientações doutrinárias da Convenção
Internacional.
§ 9º As igrejas autônomas filiadas poderão abrir igrejas e congregações não
concorrentes com as da Convenção Internacional.
§ 10º Aplicam-se aos obreiros das igrejas autônomas filiadas os princípios do capítulo
II, exceto o que houver em contrário.
§ 11º Como pessoas jurídicas, as igrejas autônomas filiadas não poderão usar o
nome, a logomarca, os símbolos e os impressos da Convenção Internacional e das
Convenções Filiadas, embora possam fazer constar em seus impressos esta expressão:
Filiada à Convenção Internacional da Assembléia de Deus.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 44. Os bens imóveis adquiridos pelas Convenções Filiadas serão escriturados
e registrados em nome de Convenção Internacional da Assembléia de Deus,
cujo patrimônio, em caso de extinção, pertencerá à Igreja Evangélica Assembléia
de Deus de Anápolis.
Art. 45. Os membros da Convenção Internacional e das Convenções Filiadas não
respondem, nem individual nem coletivamente, pelas obrigações contraídas por elas,
mas as respectivas Mesas Diretoras.
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Art. 46. Não havendo nada em contrário, os princípios deste Estatuto concernentes
à Convenção Internacional aplicam-se automaticamente às Convenções Filiadas.
Art. 47. A Convenção Internacional e as Convenções Filiadas não poderão receber
dízimos de seus membros, nem de qualquer pessoa.
Art. 48. Os casos omissos neste estatuto serão resolvidos pela assembléia geral,
constarão em ata e terão força supletivamente estatutária.
Art. 49. Este estatuto entra em vigor na data da sua promulgação e revoga, IN
TOTUM, o anterior e todas as disposições em contrário.

Anápolis, GO, 07 de fevereiro de 2004.

MESA DIRETORA

Presidente: Pr. Sebastião José Inácio


1º Vice: Pr. Odilon Mendonça de Oliveira
2º Vice: Pr. Israel Osmundo de Miranda
1º Secretário: Pr. João Batista Rosa
2º Secretário: Pr. Venâncio Batista do Nascimento
1º Tesoureiro: Pr. José Ubaldino de Freitas Veríssimo
2º Tesoureiro: Pr. Dilson Resplandes dos Santos

CONSELHO CONSULTIVO

Presidente: Pr. José Clarimundo César


Vice: Pr. Claudino Borges

CONSELHEIROS

Pr. Antenor Rodrigues de Oliveira


Pr. Edvaldo Batista Melo
Pr. Edvaldo de Medeiros Branquinho
Pr. Gercino José Braz
Pr. João Martins de Lima
Pr. José Pires Borges
Pr. Lázaro Vieira Filho
Pr. Leone Alves da Silva
Pr. Lourival Rocha de Melo
Pr. Manoel Madureira

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