Direito. Aabnnss
Direito. Aabnnss
Direito. Aabnnss
Ano: 2 Semestre: 1
Discentes:
- Américo Simango
- Aristides Guirrigane
- Basilson Ferraz
- Neide da Paula
- Nidloide da Costa
- Sevene Sevene
- Suraya Sedeia
Docente: Mestre, Anisio Buanassia
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1 Estabeleça o confronto entre os fins do direito e os fins das restantes ordens
normativas ?
Entende-se por Direito como conjunto de normas que possuem características tipicamente
jurídicas, tais como: a sociabilidade, a imperatividade, e o mais importante, a coercibilidade
material. Este conjunto de normas, visa regular a vida em sociedade.
No entanto, para além das normas jurídicas, existem por outro lado outras normas de outras
ordens normativas que tal como o direito visam regular a vida em sociedade, é meio que
encontrámos a manifestação da ordem moral, ordem religiosa e ordem do trato social.
A ordem moral é uma ordem de conduta humana constituída por um imperativo na
consciência, e que visa o aperfeiçoamento individual. Esta estabelece padrões individuais,
regras e valores que vão condicionar o comportamento do ser na sociedade, segundo o seu
juízo entre o bem e mal.
Algumas características decisivas ou identificadoras da moral
Existe uma diferença entre as finalidades da moral e as finalidades do direito como é referido
por Marcelo rebelo de sousa na sua obra Introdução ao Estudo do Direito.
“São diferentes as finalidades da moral e do direito. A moral visa dirigir a pessoa para o bem,
visa o aperfeiçoamento individual. O Direito visa assegurar o desenvolvimento da pessoa
pelo estabelecimento das regras que regulam as relações essenciais de uma sociedade visando
a sua subsistência e sobrevivência harmoniosa dos seus membros”( De Sousa, Marcelo
Rebelo; Galvão Sofia, 2000. P.224)
Vejamos agora, o que é a religião. Pois bem, a ordem religiosa, representa uma ordem de fé.
A ordem Religiosa define-se pelo facto do seu fundamento radicar na divindade, concebida
como ente superior e perfeito.
Caracteriza-se por permitir ao homem elevar-se da sua condição terrena e relacionar-se com
Divindades/Divindade, tendo assim, condicionado o seu comportamento pelos valores
religiosos o que vai repercutir nas suas relações sociais.
A religião vai diferir do direito pelo facto de “… ser uma ordem que um sentido de
transcendência, que ordena condutas, tendo em conta a relação com Deus. O Direito visa
regular as relações essenciais de uma comunidade, assegurando o desenvolvimento
harmonioso dos seus membros” (De Sousa, Marcelo Rebelo; Galvão Sofia, 2000. P.226)
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Por isso em cada meio, existe, sempre um conjunto mais ou menos amplo de regras de
convivência social. São regras que não sendo essenciais, a sobrevivência da própria
comunidade, como, por exemplo, as regras jurídicas, visam assegurar um bom
relacionamento entre seus membros, tornando as relações sociais mais fluentes.
Não diferente das outras ordens normativas, existe um diferença entre o trato social e o
Direito,
Em termos de fronteiras, com base num ponto, podemos afirmar que enquanto a ordem
jurídica, ou simplesmente direito é assistido de coercibilidade material, isto é, o uso da força
para fazer cumprir as suas regras ou normas, a ordem de trato social já não, ela não é assistida
de coercibilidade material. Porem vale ressaltar que a violação da regra de trato social
importa a rejeição ou o afastamento de quem é socialmente indesejado
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c) Imperatividade: As normas jurídicas são de cumprimento obrigatório; Na sua missão de
disciplinar as maneiras de agir em sociedade, o Direito deve representar o mínimo de
exigências, de determinações necessárias. Para garantir efectivamente a ordem social, o
Direito se manifesta através de normas que possuem carácter imperativo. O carácter
imperativo da norma significa imposição de vontade e não mero aconselhamento. Nas
normas de tipo preceptivo e proibitivo, segundo impõem uma acção ou uma omissão, a
imperatividade se manifesta mais nitidamente
d) Coercibilidade: As normas jurídicas podem impor-se mediante o emprego de meios
coercivos (ou da força) pelos órgãos estaduais competentes, em caso de não cumprimento
voluntário. Coercibilidade quer dizer possibilidade de usar da coação. Esta possui dois
elementos: psicológico e material.
O primeiro exerce a intimidação, através das penalidades previstas para a hipótese de
violação das normas jurídicas.
O segundo , O elemento material é a força propriamente, que é accionada quando o
destinatário da regra não a cumpre espontaneamente.
A norma jurídica, ao revestir as características de imperatividade e coercibilidade, limita a
liberdade do indivíduo, impelindo-o a conter os impulsos pessoais e a eleger as condutas a
seguir de modo a não pôr em causa a liberdade dos outros e as bases de convivência social.
Assim, para que a norma jurídica possa ser observada efectivamente, a par da sua justeza
intrínseca, joga um papel importante a responsabilidade do indivíduo, que pode levá-lo a ter
uma conduta conforme ao direito. O acatamento voluntário ou natural dos deveres jurídicos
afasta a necessidade de coerção na aplicação da norma jurídica. (VARELA, Bartolomeu.
Manual de introdução ao direito, 2 edicao, 2011 )
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proposição que melhor caracteriza o positivismo jurídico: "Não há mais Direito que o Direito
Positivo." Assumindo atitude intransigente perante o Direito Natural, o positivismo jurídico
se satisfaz plenamente com o ser do Direito Positivo, sem cogitar sobre a forma ideal do
Direito, sobre o dever-ser jurídico. Assim, para o positivista a lei assume a condição de único
valor. Como método de pesquisa e de construção, só admite como válido o método indutivo,
que se baseia nos fatos da experiência, recusando valor científico ao método dedutivo, por
julgá-lo dogmático. (NADER, Paulo. Introdução ao direito, pag.449)
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Referencias
I) DE SOUSA, Marcelo Rebelo; Galvão Sofia, 2000. P. 221
II) DE SOUSA, Marcelo Rebelo; Galvão Sofia, 2000. P.224
III) VARELA, Bartolomeu. Manual de introdução ao direito, 2 edicao, 2011
IV) NADER, Paulo. Introdução ao direito, pag.449