Escola: C.E.
Dom Adriano Hipólito
Aluno: Ezequiel Queiroz Sobral
Turma: 3001
Data: 12/11/21
Coronavírus
Coronavírus (CoV) é uma família de vírus conhecida desde a década de 1960, e
causadora de diversos tipos de infecções respiratórias. Esses vírus recebem esse nome
devido à presença de estruturas em sua superfície que lembram uma coroa.
Alguns coronavírus infectam animais e pessoas, assim sua transmissão pode ocorrer
através do contato com animais e contato próximo com pessoas contaminadas. A
transmissão dessas infecções entre pessoas pode ocorrer pelas gotículas de secreções
eliminadas pelo doente seja pela tosse, seja pelo espirro, seja por objetos contaminados, a
transmissão também pode ser indireta, ou seja, quando tocamos em superfícies com a
presença do vírus e depois levamos as mãos à boca, olhos ou nariz. Por esses motivos, os
sintomas são parecidos com os da gripe ou resfriado. Contudo, em alguns pacientes –
especialmente idosos, hipertensos, obesos, fumantes e portadores de HIV – podem evoluir
para um quadro de infecção do trato respiratório inferior. Entre os principais indícios estão:
-Febre
-Tosse seca
-Falta de ar ou dificuldade para respirar
-Calafrios ou tremores repetidos com -calafrios
-Fadiga
-Dor de cabeça e muscular
-Inflamação da garganta
-Perda do olfato ou paladar
-Congestão nasal ou coriza
-Náuseas, vômitos e diarreia
Outra questão que justifica a preocupação com a pandemia de Covid é o fato das pessoas
espalharem o vírus nas condições pré-sintomática, que significa o estágio inicial da doença,
ou assintomáticas. De acordo com estudos, uma boa parte dos infectados demora mais
para sentir os sinais da doença, pois o período de incubação do Sars-CoV-2 é mais longo e,
com isso, podem aparecer até 15 dias após contaminação.
A prevenção contra as infecções por coronavírus pode ser realizada por meio de cuidados,
como:
Evitar contato próximo com pessoas que estejam doentes;
Higienizar as mãos com frequência, especialmente após contato direto com pessoas
doentes ou com o meio ambiente e antes de alimentar-se;
Cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar, preferencialmente com lenços descartáveis,
lavando as mãos em seguida;
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres;
Manter os ambientes bem arejados;
Evitar contato próximo com animais selvagens ou doentes;
Evitar viajar para locais onde esteja ocorrendo surtos dessas doenças.
Pandemia
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o Covid-19, causado pelo novo
coronavírus, já é uma pandemia. Segundo a Organização, pandemia é a disseminação
mundial de uma nova doença e o termo passa a ser usado quando uma epidemia, surto que
afeta uma região, se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de
pessoa para pessoa, atualmente no Brasil existem 21,9 milhões de casos e 610 mil mortes,
e pelo mundo tem 251 milhões de casos e 5,07 milhões de mortes
A Covid-19 vem se somar a uma lista extensa e que percorre um vasto período de tempo,
como podemos conferir abaixo:
Peste do Egito (430 a.C.) - a febre tifoide matou um quarto das tropas atenienses e um
quarto da população da cidade durante a Guerra do Peloponeso. Esta doença fatal debilitou
o domínio de Atenas, mas a virulência completa da doença preveniu sua expansão para
outras regiões, a doença exterminou seus hospedeiros a uma taxa mais rápida que a
velocidade de transmissão. A causa exata da peste era por muitos anos desconhecida; em
janeiro de 2006, investigadores da Universidade de Atenas analisaram dentes recuperados
de uma sepultura coletiva debaixo da cidade e confirmaram a presença de bactérias
responsáveis pela febre tifoide.
Peste Antonina (165–180) - possivelmente causada pela varíola trazida próximo ao Leste;
matou um quarto dos infectados. Cinco milhões no total.
Peste de Cipriano (250–271) - possivelmente causada por varíola ou sarampo, iniciou-se
nas províncias orientais e espalhou-se pelo Império Romano inteiro. Segundo relatado, em
seu auge chegou a matar 5 000 pessoas por dia em Roma.
Peste de Justiniano (541-x) - A primeira contaminação registrada de peste bubônica.
Começou no Egito e chegou à Constantinopla na primavera seguinte, enquanto matava (de
acordo com o cronista bizantino Procópio de Cesareia) 10 000 pessoas por dia, atingindo
40% dos habitantes da cidade. Foi eliminada até um quarto da população do oriente médio.
Peste Negra (1300) - oitocentos anos depois do último aparecimento, a peste bubônica
tinha voltado à Europa. Começando a contaminação na Ásia, a doença chegou à Europa
mediterrânea e ocidental em 1348 (possivelmente de comerciantes fugindo de italianos
lutando na Crimeia), e matou vinte milhões de europeus em seis anos, um quarto da
população total e até metade nas áreas urbanas mais afetadas.
Gripe Espanhola (1918-1920) - A "gripe espanhola" foi uma pandemia do vírus influenza
(H1N1) que, entre janeiro de 1918 e dezembro de 1920, infectou 500 milhões de pessoas,
cerca de um quarto da população mundial na época. Estima-se majoritariamente que o
número de mortos esteja entre 17 milhões a 50 milhões, com algumas projeções indicando
até 100 milhões. Independente da diferença entre os números, trata-se de uma das
epidemias mais mortais da história da humanidade.
Gripe Suína (2009-2010) causada pelo vírus H1N1. Acredita-se que o vírus veio do porco e
de aves, e o primeiro caso foi registrado no México. A OMS elevou o status da doença para
pandemia em junho daquele ano, após contabilizar 36 mil casos em 75 países. No total, 187
países registraram casos e quase 300 mil pessoas morreram.
Situação do Brasil na Pandemia
Acrença em um suposto “tratamento precoce” para a Covid-19, com medicamentos como
cloroquina, ivermectina e azitromicina, ainda segue sendo um dos principais focos de
espalhamento de desinformações durante a pandemia no Brasil.
Todos os medicamentos prescritos não têm eficácia para o combate à Covid-19, mas a
crença nesse suposto “tratamento precoce”, impulsionada por diversas falas públicas do
presidente Jair Bolsonaro, tem alcançado grande parcelal da população e atrapalhado a
adoção de políticas públicas efetivas para conter o avanço da pandemia.
O negacionismo e as medidas inadequadas, durante o combate à pandemia de covid-19 por
parte do Brasil, resultaram em consequências mortais, de acordo com relatório do Painel
Independente criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na avaliação
internacional, o Brasil governado por Bolsonaro é citado entre os países que criaram mortes
e um número elevado de contaminados, por não seguir as recomendações científicas.
Ao lado de Reino Unido e Nicarágua, o Brasil é criticado por permitir, por meio da omissão e
negacionismo de seu governo, uma rápida escalada e altas taxas de mortalidade. “Os
impactos sobre o direito à vida e à saúde foram exacerbados em alguns países pelo
fracasso em adotar medidas de controle eficazes, através do distanciamento social,
isolamento e quarentena”, aponta um dos documentos.
Combate e prevenção
Entre as medidas indicadas pelo Ministério de Saúde, estão as não farmacológicas, como
distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos, uso de máscaras,
limpeza e desinfeção de ambientes, isolamento de casos suspeitos e confirmados e
quarentena dos contatos dos casos de covid-19, conforme orientações médicas.
Ademais, o MS recomenda ainda a vacinação contra a covid-19 dos grupos prioritários
conforme o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Estas
medidas devem ser utilizadas de forma integrada, a fim de controlar a transmissão do
SARSCoV-2, permitindo também a retomada gradual das atividades desenvolvidas pelos
vários setores e o retorno seguro do convívio social.
Vacinas contra o coronavírus no mundo
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem por volta de 200 vacinas contra
a covid-19 em estudo, sendo que mais de 90 destas já chegaram à fase de experimentação
em humanos (estudos clínicos) e 14 imunizantes estão aprovados ao redor do mundo.
Atualmente, o desenvolvimento das vacinas se concentra em cinco diferentes tecnologias:
● Vacinas de vírus inativados (“mortos”) ou atenuados (“enfraquecidos”): métodos
tradicionais, que utilizam o próprio vírus para estimular o corpo a produzir a resposta
imunológica.
● Vacinas de vetor viral: utilizam outro vírus, que é geneticamente modificado para
produzir proteínas virais no corpo e provocar uma resposta imunológica, sem causar
a doença.
● Vacinas baseadas em proteínas: utilizam uma proteína do vírus ou uma parte dela,
ou ainda proteínas que imitam algo da estrutura do vírus como seu revestimento
externo, para assim provocar uma resposta imunológica no corpo.
● Vacinas de RNA e DNA: são vacinas que possuem RNA ou DNA geneticamente
modificado do vírus para gerar uma proteína. Esta, ao entrar em contato com o
organismo, é capaz de produzir resposta imunológica de forma segura.
● Vacinas de vetores de adenovírus: fazem uso do vírus comum da gripe modificado
para transportar uma proteína do Sars-CoV-2, que foi retirada do código genético e
colocada dentro do adenovírus.
Doses das vacinas
O Plano Nacional de Imunizações (PNI) conta, atualmente, com quatro vacinas
(Coronavac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer e Janssen) em ampla aplicação no território
nacional. Desses imunizantes, apenas a da Janssen obedece ao esquema de dose única e,
portanto, não exige uma segunda dose para completar o esquema vacinal para a aquisição
da imunidade contra o vírus SARS-CoV-2, da COVID-19, com exceção da vacina da
Janssen, que confere imunidade após dose única, todas as outras seguem o esquema de
duas doses.
No Brasil, a aplicação terceira dose teve início, onde o imunizante será aplicado
primeiramente na população de idosos acima dos 60 anos de idade e que tenham recebido
as duas doses previamente, semelhante ao esquema de quando a primeira dose começou
a ser aplicada no Brasil. A ideia, portanto,é cobrir a população com maior risco e
gradualmente imunizar os demais.
De acordo com o Ministério da Saúde, a preferência da terceira dose se dá pelos
imunizantes produzidos a partir do RNA mensageiro, como é o caso da vacina da Pfizer.
Mas, na ausência desta vacina em alguns cenários, o uso das vacinas Astrazeneca ou da
Janssen são suficientes.
Fontes: Biologia.net, Educamaisbrasil.com, redebrasilatual.com, Unesp.br,
tuasaude.com, coronavirus.saude.mg.gov.br, bio.fiocruz.br