Projeto de Extensão

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

DUQUE DE CAXIAS – POLO II

INDÍCE DE DIABETES E HIPERTENSÃO EM PACIENTES NO CENTRO DE


ATENÇÃO PSICOSOCIAL

Lethycia Medeiros Braga, Ana Carolina M Moraes, Jullyana de

Souza Mascarenhas. Mariana Viana de Moraes,

Anne Caroline Barros, Adriana Camilo Da Silva

Jessica Do Nascimento Rezende

2023

Duque de Caxias\ Rio de Janeiro


DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO

1. Coleta de dados

Durante a visita no Caps II Rubens Correa, no último dia 21 de agosto de 2023,


foi levantada a ideia de ofertar para os usuários um dia de acesso à noções de saúde
com a temática DM e HAS. Para isso foi feito um levantamento com avaliação e
investigação mediante um roteiro para coleta e análise de dados significativos de
usuários entre homens e mulheres na faixa de 30 a 65 anos, tornando possível a
identificação de suas demandas e as condições de saúde através da utilização de um
roteiro próprio que tem a finalidade de conhecer os hábitos individuais e
biopsicosociais visando conhecer o paciente e identificar seus problemas de saúde e
dificuldades inerentes que sejam significativos para a Enfermagem com ênfase
também em informações sobre a família ou comunidade, a fim de tornar possível o
seu autocuidado e facilitar a compreensão a respeito da temática.

2. Análise dos dados coletados

( Gráfico realizado pela aluna Mariana Viana de Moraes)

A coleta de dados se deu por divisões das quais, a primeira foi a coleta de
dados informativos ( os dados informativos foram colhidos pela aluna Jullyana de
Souza Mascarenhas) sobre documentos legais que a instituição (CAPS Rubens
Corrêa) nos cedeu para analisar a coleta de sinais vitais e história pregressa do
paciente, em segunda instância, foi visto a necessidade de analisar e coletar dados
mais recentes, formulamos questões de ciência simples e quantitativa para analisar
os pacientes que estariam na unidade no dia em que a coleta foi proposta
(11/09/2023).

Listaremos em seguir, as seguintes questões propostas aos pacientes (


realizadas e formuladas pelas alunas Ana Carolina M Moraes, Adriana Camilo da Silva
e Lethycia Medeiros Braga) :

1 - Você sabe me dizer o que é hipertensão arterial ?

2 - Você sabe me dizer o que é diabetes ?

3 - Você possuiu diabetes ?

4 - Você possuiu hipertensão arterial ?

5 - Faz uso de medicação para hipertensão arterial ?

6 - Faz uso de medicação para diabetes ?

7 - Você adota algum estilo de vida para melhora dessa patologia ?

8 - Você tem dificuldade em lidar com essa patologia ?

9 - Gostaria de receber mais informações sobre essa patologia ?

Foi realizada a coleta de 08:00 da manhã a 12:00 horas do dia 11/09/2023, com
diversos pacientes, o qual usam o centro para diversas necessidades psicossociais.
Todos os indivíduos que foram submetidos as questões se mostraram positivos a
resposta e abordagem dos acadêmicos. Foi analisado uma boa interação, e até
mesmo discrição da medicação de uso dos mesmos. Podemos descrever também
que uma grande parte desses indivíduos não tem acesso à informação necessária
para uma promoção dessa patologia, muitos relatam se sentir restritos a alimentação
e que a doença impedem um bem estar alimentício.

Foram coletadas informações de aproximadamente 300 pacientes, homens e


mulheres, com idade entre 30 e 65 anos, classificados pela pressão arterial acima do
normal. A analise nos traz o resultado de 85 pacientes com a P.A elevada e 215
pacientes com a P.A normal.

Apesar de ter sido coletado alguns dados a respeito da DM, não foi possível
fazer a investigação tal como foi para a HAS devido a deficiência de materiais para a
coleta de dados.
O gráfico apresentado ressalta a forma quantitativa dos resultados obtidos no
centro de atendimento psicossocial, onde houve prevalência da Hipertensão arterial
sistêmica na unidade.

3. Demanda sociocomunitária e motivação acadêmica

Segundo a Agência BNDS de Notícias ( 2016, pág. 106-109) “No Brasil, as


principais causas de morte já são as doenças não transmissíveis, com destaque para
as doenças cardiovasculares, os diversos tipos de câncer, diabetes, doenças
respiratórias e do aparelho digestivo.” Doenças cardiovasculares e diabetes ainda são
uma grande realidade em nosso país, dito isto é constitucional o direito de informação
dessa realidade em que o Brasil vive. Quando abordamos o assunto sobre a
assistência psicossocial do Brasil é comum o uso de palavras como : abandono,
precariedade, desprezo, falta de informação e cuidado.

O estudo foi realizado para a reflexão e visualização de patologias que


acometem de igual forma a sociedade de pacientes portadores de distúrbios
psicossociais, o não realizar do mesmo é uma privação da futura assistência e
promoção desses indivíduos.

4. Objetivos/resultados/efeitos a serem alcançados (em relação ao


problema identificado e sob a perspectiva dos públicos envolvidos)

Objetivo Geral

1. Elaborar um projeto de intervenção para melhorar a abordagem da


hipertensão arterial e diabetes mellitus pela equipe juntamente com os usuários.

Objetivos específicos

1. Melhorar a prática de educação em saúde.

2. Elevar o nível de conhecimento dos usuários sobre a doença e seu controle.

3. Realizar ações educativas com os usuários considerando os fatores


inerentes ao paciente, a doença, a terapêutica e aos serviços de saúde ofertados pelo
CAPS.

PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO


1. Contextualização teórica (subsídio teórico para propositura de
ações da extensão)

A clínica de enfermagem em saúde mental

O estudo investigou a prática clínica de enfermagem em saúde mental após a


reforma psiquiátrica, que desencorajou a abordagem asilar. Foram entrevistados 14
enfermeiros de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em Fortaleza. Os resultados
revelaram que os enfermeiros enfrentam desafios na construção de uma abordagem
clínica que vá além da doença e se concentre nos indivíduos. Muitos não consolidaram
o valor da escuta em sua prática, enquanto outros entendem a relação terapêutica de
maneira inadequada. Também houve confusão em relação à consulta, que foi
interpretada de diversas maneiras. Conclui-se que a enfermagem busca novas
abordagens para a prática clínica em saúde mental, apesar das dificuldades em focar
nos sujeitos em vez da doença.

Transversalidade entre as Políticas de Saúde Mental e Saúde da Mulher: Uma


nova abordagem da Pesquisa em Enfermagem.

O texto aborda a complexidade do cuidado em relação à saúde mental e à


saúde da mulher, discutindo a necessidade de superar paradigmas e integrar práticas
de assistência. Destaca-se a importância da Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Mulher (PNAISM) e a necessidade de melhorar a cooperação entre o Centro
de Atenção Psicossocial (CAPS) e a Unidade Básica de Saúde (UBS). O relato de
experiência descreve como a integração entre ensino, pesquisa e extensão levou à
criação de um plano de pesquisa sobre a saúde mental das mulheres usuárias do
CAPS. Os resultados esperados incluem melhorias na qualidade de saúde das
mulheres, esclarecimento sobre prevenção e redução de agravos. A abordagem
interdisciplinar na pesquisa em Enfermagem é destacada, assim como a importância
da desinstitucionalização e do acolhimento na promoção da dignidade e autonomia. A
conclusão enfatiza a contribuição da tríade ensino-pesquisa-extensão para a inclusão
social por meio da disseminação de conhecimento e práticas de assistência.

Enfermagem e saúde mental : falando sobre hipertensão

O texto aborda a adaptação dos pacientes em sofrimento psíquico após a


Reforma Psiquiátrica no Brasil, destacando a dificuldade de relacionamento e carência
afetiva desse grupo. A criação de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Centros
de Convivência (CC) como parte dessa reforma é mencionada. O projeto de extensão
“Oficinas terapêuticas para hábitos de vida saudável” é detalhado, focando em uma
oficina sobre hipertensão. O texto destaca a falta de conhecimento dos usuários sobre
a doença e suas causas, descreve a metodologia da oficina e aborda a importância
de esclarecer a relação entre hábitos saudáveis e doenças. As Oficinas Terapêuticas
são vistas como momentos de aprendizado, troca de experiências e esclarecimento
de dúvidas para os usuários.

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS

Trata-se de um resumo de revisão bibliográfica que aborda a hipertensão


arterial no âmbito da saúde pública, doença esta, que afeta grande parte da população
e está diretamente ligada aos hábitos de vida das pessoas que possui, interferindo
diretamente no endivido, suas famílias e na sociedade em que vive. Neste resumo,
serão descritos os principais fatores de risco relacionados a hipertensão arterial
sistêmica;As alterações familiares e sociais resultantes dessa patologia e as
estratégias dos serviços de saúde no enfrentamento dessa doença.

Fator negativo no controle de pressão arterial é o consumo abusivo e por


períodos prolongados de bebidas alcoólicas, esta prática não é aconselhado para
portadores de hipertensão arterial (BRASIL, 2001;REVISTA BRASILEIRA DE
HIPERTENSÃO,2010;SICHIERI,2000,STIPP,2007)

Após o início do tratamento a pressão arterial é controlada e a falta de sintomas


pode fazer com que o paciente não faça uso do medicamento ou até mesmo
questione sua necessidade, o que leva grande número de
complicações.(CASTRO,2000)

Sobre DM Manifests-se por um conjunto de distúrbios metabólicos


caracterizada por um aumento da glicemia no sangue podendo -se apresentar em
quatro formas clínicas. DM Tipo 1,de tipo 2, o diabetes gestacional e outros tipos
específicos de diabetes, sendo mais comum DM tipo 2, seguido do tipo 1 da
doença(DIAS;CRUZ,2014).Ela faz parte de um grupo de doenças conhecidas como
doenças crônicas não transmissíveis(DCNT) está entre as 10 que apresentou maior
mortalidade no país.(MARINHO et. al..,2011 ; DUARTE;BARRETO,2012).
Conclui-se que a hipertensão arterial e diabetes constitui-se atualmente um
problema de saúde pública às ações de prevenção e tratamento precisa ser
intensificadas e focados no contexto social e cultural dos usuários.

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