Capelo 2
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PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Ficha Técnica
Copyright © 2018 by Valentina K. Michael
Segredos indiscretos – Dinastia Capello
Edição 01 - 2019
Capa: LA capas
Revisão: Cristiano Teixeira
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, no todo
ou em parte, sem autorização prévia por escrito da autora,
sejam quais forem os meios empregados.
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Sumário
PRÓLOGO
01
02
03
04
05
06
07
08
09
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EPÍLOGO
PRÓLOGO - ANDREY
CAPÍTULO 01
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PRÓLOGO
BENJAMIN
São Luís, janeiro de 2013.
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DIANA
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DIANA
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BENJAMIN
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DIANA
DIAS ATUAIS
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Enquanto sorria para os clientes, recepcionava
os mais ilustres e caminhava pela boate — Não tão
cheia como meses atrás. — Dentro de mim, residia
a preocupação. Eu me vi esgotada em poucas horas
apenas, com suposições macabras me atacando.
Almir ia tentar dar um “xeque-mate”, e eu teria que
agir antes para impedi-lo. Sem falar que meu dia
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— Voltarei, e indicarei.
Acenei para o senhor bem vestido e fiquei
olhando ele ir embora.
— Preocupada?
Olhei para Sabrina, minha prima que tinha
vindo recentemente trabalhar na boate. Às vezes eu
me assustava em como ela parecia minha irmã. Os
olhos, o sorriso... a diferença é que Sabrina tinha
cabelos lisos tingidos de louro e Dani amava seus
cachos castanhos.
Era uma ótima dançarina e vez ou outra saia
com clientes. O pai dela achava que ela trabalhava
no telemarketing.
— Bastante. Como está o movimento hoje?
— questionei.
— É o que você está vendo, prima. — Ela se
recostou no balcão e mostrou em volta o pouco
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02
Almir conhecia muito bem sua sócia e não
confiava nem um pingo nela. Sabia que Diana não
tinha como conseguir a grana. Ele pensou bastante
no que faria e tentou amadurecer a ideia para só
depois colocá-la em prática. Tinha ali, nas suas
mãos, um segredo muito precioso. Um segredo que
o Capello caçula pagaria caro para saber. Pegou o
telefone sobre a sua mesa, tocou em uma tecla e
falou:
— Vinicius, peça a Sabrina para subir aqui,
imediatamente.
Enquanto esperava, ele caminhou até o bar, e
se serviu de uma dose de uísque. Pensou que suas
ações poderiam colocar uma grande rachadura na
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03
BENJAMIN
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você.
Meu irmão ficará noivo hoje, e adivinha quem
sonha em ser minha acompanhante? Você ganhou
um beijo se pensou na minha foda da vez: Alana.
Era arcaico ter que ir a uma festa
acompanhado? Sim, era. Mas a idiotice do meu pai
não tinha limites e gente velha quando coloca uma
coisa na cabeça, é bem difícil fazer mudar de ideia.
Ele impôs que cada um de nós estivesse
acompanhado na festa, para sermos bem vistos
pelos parceiros de negócios. Como se ter um
relacionamento tornasse uma pessoa confiável e de
caráter. Conheço vários que são casados e não têm
um pingo de moral.
Entretanto, eu gostava de peitar o velho e o
inferno esfriaria antes de eu levar uma
acompanhante.
— Benjamin, espere. — Saiu às pressas do
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ATUALMENTE
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BENJAMIN
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— Certo.
Eu já ia desligar quando perguntei:
— Ia transar com ela?
— Não. Ia debater sobre o livro Dom
casmurro. — Soltou um som parecendo um
rosnado irônico. — Claro que sim, não paguei uma
fortuna só por ela parecer sofisticada, e você fodeu
com minha noite.
— Você é tão estranho — resmunguei e andei
no meu quarto com o celular no ouvido. — Se
cuida, bicho do mato. — Desliguei e me encarei no
espelho. Ainda tinha hematomas, mas eu teria que
ir na boate.
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meu lado.
— Foi horrível. Ela teve um problema, teve
que fazer uma cirurgia e não conseguiu... Ela estava
fraca...
— Estava doente?
Não, estava grávida.
— Sim.
— Eu sinto muito, Diana. — Sussurrou — Eu
não posso imaginar sua dor e não espero que
entenda que em mim dói pra cacete também.
— Cinco anos. Vivo todos os dias superando.
Minha vida... Está uma merda, mas tenho algo que
me faz agarrar com força e continuar em frente e
Dani... jamais gostaria de me ver nessa situação. —
Limpei uma lágrima antes dela descer totalmente.
— Porque... eu sempre fui o pilar da família e uma
coluna não pode desabar.
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DIANA
casa.
Enquanto ia para o hospital com Maya,
gemendo, encolhida no colo de Amanda no banco
de trás, eu fazia inúmeras promessas. Nunca tinha
sido religiosa, mas agora, me apegava a uma fé que
nasceu espontânea vinda da aflição. Prometi que se
Maya ficasse bem, eu contaria ao menos para ela
sobre quem era o pai, que ela julgava desaparecido.
No hospital, ela foi atendida imediatamente, e
enquanto fazia exames eu apenas clamava aos céus.
A menina era tudo para mim, todo sacrifício que fiz
até esse momento foi apenas por ela. Era mais que
uma promessa à minha irmã, era minha única
família, meu único lar nesse mundo.
Maya foi diagnosticada com apendicite e terá
que ser operada imediatamente. Havia dois grandes
problemas, e o médico veio conversar comigo a
respeito.
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BENJAMIN
— Pois é.
Fomos direto para a sala de Andrey onde ele
já nos esperava na companhia de Thadeo. Dos
irmãos, os dois são os mais distantes. Thadeo
estava calado, vendo algo no celular, e Andrey
digitando no computador. Eu acho que de todos
nós, Fernando era o que conseguia ter proximidade
com todos. Ele sempre teve o instinto protetor e
controlador e sabe tudo sobre a vida dos irmãos,
porque quer saber, sente necessidade em se
envolver.
— E aí, manos — cumprimentei. O semblante
de Thadeo se iluminou ao ver que o clima na sala
iria ficar mais leve com nossa presença.
— Que porra aconteceu? — Thadeo olhou
pasmo para meu rosto. — Andou mexendo com
mulher alheia?
— Marcas de herói, meu brother. — Sentei ao
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seu lado.
— Vamos começar? — Andrey, que parecia
mais sério que o normal, falou e entregou uma
pasta para cada um de nós.
— Está aí alguns levantamentos de possíveis
nomes de mulheres que podem estar rondando
nosso velho.
Abri e passei os olhos no primeiro nome e
foto. Bonita, se chama Laura e era fiscal da
empresa.
— Essa aqui vai para a fazenda — alertei a
Fernando.
— É. Já fui comunicado. Estou correndo de
encrenca. Lá em casa já tem uma que vale por dez.
Tem uma para o Thadeo também. — Ele mostrou
em uma página uma morena linda, parecia novinha,
e a profissão: sommelier de vinhos. Fiquei surpreso
em ver todas aquelas mulheres que, de alguma
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berrei.
— O senhor precisa sair. — O segurança
puxou meu braço.
— Benjamin. — O meu segurança tocou meu
ombro. — É melhor sairmos, para não perdermos a
razão. Depois voltamos.
Nada fazia sentido. Nada se encaixava. Diana
disse que só tinha passado para buscar a prima.
Fiquei pensando sobre a coincidência de Sabrina
estar na festa na casa do meu pai e de Diana me ver
brigando com os seguranças. Lembrei da tentativa
de extorsão do tal Almir e de como ela apareceu,
anos atrás, à noite, para pedir dinheiro a meu pai.
A maldita estava de conluio com Almir, na
tentativa de me dar um golpe.
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— Você é rico?
— Maya!
— Mais ou menos. — Ele sorriu.
— Eu acho que você é muito rico, pois está
vestido igual ao homem da televisão. — Ele vestia
terno e gravata. Hoje estava a lá executivo. — Você
tem uma casa grande?
— Tenho sim. — Agora a atenção dele era
toda para ela.
— Tem piscina? — Maya se animou
arregalando os olhos. Ela era louca por piscina, e eu
sempre prometia que um dia moraríamos em uma
casa com piscina.
— Não. Você sabe nadar, garotinha?
— Não. Mamãe não me deixa aprender. —
Fez carinha triste — Ela tem medo de eu me
machucar e sair muito sangue. E ela não tem tempo
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minhas palmas.
Benjamin gemeu e sua língua me possuiu de
uma forma delirante. Ainda segurando
possessivamente meus cabelos atrás na cabeça. O
sujeito tinha uma pegada poderosa, e mais poderosa
ainda era a ereção aparente por baixo da calça. Ele
era mais do que eu havia pensado, era voraz,
sedento e vigoroso. Gostoso era pouco para
descrevê-lo.
Ele apalpou meu corpo mostrando
experiência, sabendo onde tocar e queria mais
quando sua mão puxou o zíper lateral do meu
vestido. Então, eu caí na realidade.
Eu queria ele longe da minha vida e não me
aproximar mais. Além disso... Era o homem que
minha irmã amava. Estava me sentindo uma
traidora.
Empurrei-o e fiquei de pé cambaleando.
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perguntei.
— Tem troca de turnos. Do outro lado ainda
usamos como deposito, então a segurança precisa
ser reforçada.
— E me trouxe aqui para o quê, mesmo? Usar
o motel improvisado do seu irmão? — Eu não
devia tocar nesse assunto para debochar, mas saiu
sem eu perceber.
Enquanto abria a porta de ferro, ele olhou
para mim e sorriu malicioso.
— Não é uma má ideia. Mas vamos focar no
principal. — Ele entrou, desarmou o alarme e
acendeu as luzes. Eu entrei logo atrás. Tinha várias
portas no corredor, e caminhamos até a última
porta. Ele abriu, entrou e acendeu as luzes. Entrei
logo atrás e fiquei pasma. Era um ateliê de pintura.
Com a mão na boca, perplexa, olhei em volta
para as espetaculares pinturas. Nas paredes,
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— É. Aqui, não.
— Não estamos fazendo nada de errado. —
Passei as mãos nos cabelos.
— Estamos. — Ela discordou, mas não saiu
do lugar. Seus punhos estavam fechados de
nervoso.
— Certo. Eu não quero nada com você —
afirmei de olho na boca dela. Caralho!
— E nem eu com você — ela retrucou.
— Então, ok.
— É, ok.
Continuamos ofegantes, bem pertinho um do
outro, e a nossa palavra, sem um pingo de
credibilidade, não durou segundos. Nos agarramos
novamente, no mesmo instante, como imãs. Diana
era alta, corpo em dia e era uma mulher formada,
diferente de todas as mais novas que já fiquei. Eu
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Conselho de irmão.
— Nosso pai é um otário com essa história de
casamento. Que porra, velho! — Ele deixou a
irritação de lado e me fitou interessado. — E aí? A
mulher lá, sua ex-cunhada? Conseguiu comer?
— Não. Ela é mais do que apenas uma foda.
Além do mais, tem uma filha de cinco anos.
— Que porra, mano. Tá se envolvendo com
mãe solteira? É um porre, você não vai poder nem
foder em paz. — Revirei os olhos. Andrey pensava
em duas coisas em sua vida: ser nomeado CEO
definitivamente e trepar.
— A menina é uma maravilhosa. — Sorri ao
relembrar da pequena Maya. — Fico pensando nas
duas, mãe e filha... Diana é dona de uma boate de
stripper e tem que sair à noite, deixando a menina
com a babá.
— Isso não é problema seu, mano. Saia fora
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e grávida.
Ah, não. Puta merda!
Eu queria chorar em memória dela. Ela foi
vítima do meu pai e ainda teve que aguentar minha
traição e enfrentar sozinha uma gravidez.
Saí rápido e levemente tonto do consultório,
fui para meu carro e liguei para o advogado da
empresa. Eu queria agir imediatamente, queria uma
solução, como se isso fosse aliviar a culpa que me
torturava. Contei a ele tudo que estava
acontecendo. Eu ainda não sabia detalhes, não tinha
acesso ao registro de nascimento dela para saber
como estava a filiação, mas, de uma coisa eu tinha
certeza: a ideia de ter uma filha estava me deixando
maluco e, mais ainda, ao saber que ela já existia e
não me conhecia como pai.
Eu tive um bebê com Dani. A que ponto o
destino poderia ir, para me surpreender de forma
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tão dolorosa?
— Benjamin, pelo que me contou, precisamos
analisar os documentos da menina e pedir
imediatamente um teste de paternidade — o
advogado disse. — Só depois é que você pode
reclamar paternidade.
— Quanto tempo leva? — Senti um grande
teor de desolação em minha voz.
— Bom, eu posso dar entrada, mas acho
melhor você conversar com a mulher que está
criando a criança como filha. Temos que notificá-la
judicialmente.
— Certo. Vou resolver tudo e te ligo.
Esperei mais um pouco, dentro do carro. Em
estado de choque, a ficha nem tinha caído ainda.
A imagem de Maya veio em minha mente, e
instantaneamente meus lábios se curvaram em um
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se com raiva.
— Você jogou bem. Mas não fique achando
que eu vou desistir. Quero conviver com minha
filha. Perdi muito da vida dela. — Ele mesmo bateu
a porta me deixando paralisada.
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também.
“Fala com ele que a mamãe agradece pelos
mimos.”
— Ela disse que agradece pelos mimos. O que
é mimo?
“São presentes, querida.” Diana falou.
— Maya, deixe sua mãe de lado e converse
comigo. Já almoçou?
— Sim. Comemos espaguete. A mamãe fez.
Deve ter ficado horrível.
— Deve ter ficado uma delícia — falei.
— Sim, muito. — Soou animada.
— O que acha de você sair um dia comigo?
Só você e o papai?
— Oba! Onde a gente vai?
— No shopping, o que acha? — Sorri para a
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parede.
— Eu amo shopping. Podemos assistir um
filme?
— Faremos tudo que quiser, minha princesa.
Me despedi dela e sorri como um bobo para o
celular. Andrey me aconselhou a contar tudo para
nosso pai, mas eu ainda não falaria nada. Eu queria,
por um momento, tomar decisões sem a influência
severa dele.
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tentasse algo.
— O que vai fazer agora? Me demitir? —
Sustentou meu olhar.
— Não. Podemos reverter isso. Vou aumentar
seu salário, mas com uma condição.
— Qual? — Arregalou os olhos em suspense.
— Será meus olhos aqui dentro. Vai me
informar sobre tudo que se passa. Tudo mesmo.
Quem se encontra com Almir, quando ele sai,
quando chega. Tudo.
— E se...
— Ele não vai descobrir. Qual sua resposta?
— Eu aceito. Eu quero me redimir com você.
— Além de querer um salário maior —
apontei. Comigo não tinha meias verdades.
— Lógico.
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tudo.
— Não, Diana. Não se iluda dessa forma.
Você sabe que ele descobriu por outro motivo.
Você o fez doar sangue para a própria filha, sem
contar isso a ele. Olha o nível que você chegou.
Senti meu sangue fugir do rosto quando ele
tocou no assunto da doação de sangue. E Almir riu
da minha expressão. Ele deu a volta na mesa e veio
até mim. Tocou na minha bochecha em um gesto
que me deu asco, e eu me afastei rápido.
— Parece que você esquece continuamente
com quem está lindando. Eu sei de tudo querida.
Como sei que acabou de se mudar para a casa dele.
Então, abaixa bem a bola e me deixe trabalhar.
Saí da boate completamente derrotada. Com a
sensação terrível de que tinha sido golpeada com
força e estava sem chão e sem segundas opções. De
um lado Almir me pressionando, do outro,
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Benjamin.
E, para completar, quando cheguei ao
apartamento dele, encontrei Amanda
completamente surtada.
— O que houve, Amanda. Onde está Maya?
— Diana, Benjamin chegou e a levou. Eu
tentei impedir, mas ele disse que é o pai dela, e
Maya ficou muito eufórica para ir com ele.
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entregou a Diana.
— Para mim? Que coisa mais fofa!
Me sentei no mesmo sofá, ao lado de Diana.
— Obrigado por me achar fofo — cochichei.
— Se enxerga — ela resmungou e deu um
gritinho quando abriu a embalagem. — Um batom
novo! Eu adorei, meu bem. — Beijou Maya.
— Agora vamos abrir os meus presentes. —
Maya se jogou no meio das sacolas esparramadas
pela sala. Diana e eu ficamos observando-a.
— Levou a Maya para um dos seus encontros
pervertidos?
— Claro que não. Geralmente meus encontros
são em motéis, proibidos para crianças.
— Cretino. Quem foi a safada? Fez alguma
coisa contra Maya?
— Não, Diana. Mesmo que não precise te dar
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ao banheiro.
— Totalmente coberto — respondeu, e, sem
qualquer estresse, caminhei para lá. Espiei. Nada
perto da pia. O banheiro dele era imenso, muito
claro e diferente do resto da casa, o branco
predominava. Desde os utensílios até a parede e o
piso.
— Venha até aqui, Diana. — E lá estava ele,
aparentemente nu, dentro da banheira. Seu braço
tatuado jogado para fora da banheira e a cabeça
recostada.
— Ai, meu Deus! — exclamei e virei de
costas. — Você disse que estava coberto.
— Sim, estou. Coberto de água.
— Imbecil. Depois conversamos.
— Espere! — falou assim que eu dei um
passo para sair. — Vire-se para mim, Diana. — Sua
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BENJAMIN
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de ombros.
— Eu preciso ir à boate. — Ouvir isso me
deixou incomodado. Me virei para ela.
— Não acho uma boa ideia você ir.
— É o meu trabalho.
— Falaremos sobre isso mais tarde. —
Afaguei os cabelos de Maya e sai da cozinha. Eu
teria que pensar em algo para persuadi-la a não ir
mais à noite na boate, só não sabia como faria isso.
algo gritava dentro de mim para manter Diana
afastada daquele lugar e daquele cara.
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estrelinha no céu.
— Às vezes eu tenho um pouco de medo dela.
Mas só um pouquinho.
— Ah, meu bem! Não diga isso. — Puxei
Maya para meus braços, me perguntando por que
esse repentino medo, sendo que Maya sempre
adorou ver as fotos de Dani. — Ela é um anjinho
para você. Por que diz isso?
— Ela fica me olhando de longe e não fala
nada.
Agora sim, quase tive um treco. Afastei Maya
dos meus braços e a encarei. Até olhei para os lados
na sala, achando que ela estava vendo coisas.
— O quê? Como assim, Maya? Você a viu
enquanto estava dormindo, no sonho?
— Não. — Abaixou a cabeça, como se tivesse
feito uma travessura. — Às vezes é na rua... E hoje
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— Você é muito...
— Andrey, foco — Stela interveio — Vamos
focar no importante.
Ele assentiu, mas manteve a pose agressiva,
me encarando como se fosse me chamar para briga.
— Ok. Eu posso ver... — comecei a falar,
lembrando-me de um lugar onde eu sabia que ele ia
com frequência, escondido da família. — Tudo
bem. Há um lugar que talvez ele esteja lá. Vocês...
ou melhor — Olhei para Stela. — você, poderia
levar Maya para sua casa, enquanto eu vou até lá?
— Eu irei com você — Andrey propôs.
— Não. Farei minha busca sozinha. Se ele
está fugindo de vocês, é porque não quer papo com
a família.
Eu fui até o quarto, arrumei uma mochilinha
para Maya e sentei na cama com ela.
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escuras.
— A duas quadras daqui — expliquei.
— Por que fez isso? Por que desapareceu
deixando sua irmã tão preocupada?
— Meu pai tocou na porra do meu passado.
— E foi algo tão ruim assim?
— Demais. E você, ficou preocupada? —
Instantaneamente, a opinião dela era importante
para mim.
— Não deveria, mas fiquei.
— Meu pai já sabia de Maya. Por acaso, foi
você que contou?
Diana parou de andar e me olhou incrédula,
quase ofendida.
— Eu? Se eu não queria que você, que é o
pai, soubesse dela, iria contar justamente para ele,
por quê? Me desculpe dizer, mas seu pai não
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falei.
— Meu paladar é refinado. Posso? —
perguntou ao barman apontando para o outro lado
do balcão.
Ele fez um gesto com a mão para que ela se
aproximasse.
— O que você está fazendo, Diana? — gritei,
mas, um segundo depois, ela já estava lá do outro
lado do balcão.
— Dois copos grandes, gelo, coca-cola, gim,
rum e limão. — Pediu, e imediatamente o barman a
atendeu. Deu a ela os copos. Diana jogou um pouco
de cada bebida alcoólica na coqueteleira com gelo,
empurrou-a para mim, para que eu a chacoalhasse,
e nos dois copos jogou coca-cola com rodelas de
limão. Tomou a coqueteleira da minha mão e
despejou o conteúdo nos copos com coca e limão.
Piscou para o barman, que a assistia pasmo, e
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minha boca.
— Tomaremos cuidado — completei o que
ela deixou subtendido.
Diana piscou para mim, saiu do carro e foi
para o banco da frente. Eu fui logo atrás, me sentei
ao volante e saímos da rua deserta.
Durante o trajeto, ela ligou para Stela
comunicando-lhe que estávamos chegando em casa
e que estava tudo bem comigo. Quando chegamos,
Diana foi tomar um banho para esperar Maya, e eu
me sentei na sala para ver as milhares de ligações
perdidas. Eu estava simplesmente ignorando todas,
pois eram mensagens de meus irmãos preocupados
comigo. Nenhuma do meu pai. Duas de Diana.
Sorri sozinho na sala ao ouvir o áudio dela.
“Se não aparecer, vou revirar seu quarto. Já
vi sua coleção de piercings”.
Faltava apenas uma mensagem e era um
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Eu te vejo.
O tempo todo.
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DIANA
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sem volta.
Ainda com a sensação de que estava sendo
observada, fiz uma prece rápida, de olhos fechados,
beijei meus dedos e toquei na foto de minha irmã.
Andei cabisbaixa, tendo o cuidado para não
tropeçar, uma vez que estava de saltos. Quando
levantei o olhar, por atrás de um túmulo, alguém
me espiava.
— Ei! — gritei, paralisada de medo, tentando
enxergar quem me espionava. Tirei os óculos
escuros. — Eu te vi. O que você quer?
Então, a pessoa saiu correndo, e eu pude ver
nitidamente: era uma mulher. E o que me
assombrou foi que se parecia muito com a minha
irmã! Os cabelos encaracolados com mechas, o tipo
de vestido que ela amava. O grito ficou preso na
minha garganta, e demorou muito para eu recobrar
o susto e correr atrás dela.
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— Ei, moça!
— Aaaahhh! — berrei e me virei. Um homem
vinha atrás de mim, segurando um aparador de
galhos. — Caralho! Você me assustou. — Coloquei
a mão no peito, e percebi o seu constrangimento.
— Desculpa. A senhora está bem?
— Estou ótima. Por acaso você viu uma
mulher de vestido amarelo correndo...
— Sim, eu vi. Por isso quis saber se estava
tudo bem.
Era real. Eu não tinha imaginado coisas.
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sala?
— Eba! Vou dirigir! — Ela abraçou a cabeça
dele, e Benjamin correu para a sala, imitando
barulho de avião.
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sussurro.
— Sim.
Ele tocou minha coxa por baixo do vestido,
acariciando de leve.
— Aceita só em dinheiro ou posso te pagar de
outra forma?
— Toma vergonha na cara e deixa de baixaria
durante o dia. — Empurrei sua mão.
— Então, suas negociações só são à noite?
— Sim. — Sorri maliciosamente. — À noite
eu costumo cobrar caro.
— Buceta... — ele sussurrou no meu ouvido.
— cu, porra, — continuou sussurrando. — caralho,
piroca...
— O que está fazendo?
— Falando muito palavrão para eu ter que
pagar muito hoje à noite.
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DIANA
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— Só isso?
— Pode ir, senhora dona do pedaço. Vai.
Ele teria ficado chateado por eu o ter
classificado como homem novo? Bom, não
importava. Tinha surtido efeito, de qualquer forma.
Sorri, fui até ele, beijei seus lábios e sussurrei: —
Volto antes das dez.
Dei um beijo em Maya, disse-lhe que
Benjamin iria providenciar algo para eles comerem.
Para ela, era mais conveniente ficar na companhia
do pai do que com Amanda.
Leandro estava lá embaixo me esperando, e,
durante o caminho, eu sorria, lembrando-me da
instabilidade de Benjamin. Ah! Um tourinho bravo,
o rapaz.
Na boate, para meu desapontamento, fui
informada que Sabrina não havia aparecido para
trabalhar. Leandro tinha me falado sobre isso
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com avidez.
— Não vai provar? — Ela e eu olhamos, ao
mesmo tempo, para o meu picolé intocado.
Coloquei o picolé em um prato e o cortei com
uma faca, jogando um pedaço na boca.
— O que está fazendo? — Diante do meu ato,
os olhos de Diana saltaram de choque.
— Comendo. — Puxei um banquinho para
sentar ao lado dela, no balcão.
— Isso não se come, Benjamin. Se chupa.
— Tá zoando com minha cara, achando que
eu vou mamar um bagulho desse?
Diana soprou sem paciência.
— Não é mamar. É chupar, lamber, como
qualquer pessoa normal.
Sem dar ouvidos a ela, cortei mais um pedaço
do picolé e joguei na boca.
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alcançá-la.
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pai de Maya..
Mas agora, aos trinta e oito anos, eu estava,
aos poucos, me reabrindo para um novo mundo e
conseguindo, enfim, superar o fato de que éramos
livres para viver esse romance.
Benjamin mudava também diante dos meus
olhos. A nossa convivência o fazia bem. Pela
primeira vez, ele encontrou quem não o criticasse, e
sim o apoiasse. Ah, pode acreditar, eu estava lá, ao
seu lado para apoiá-lo diante de suas escolhas, dar
o empurrão que ele sempre precisou. Até mesmo
nas lutas clandestinas. Se era algo que o deixava
calmo, então eu não reprovaria.
Os caras, amigos dele, se assustaram no dia
em que entramos de mãos dadas naquele antro
fedendo a suor, briga e bebida. Eu me sentia a
senhora do submundo, com minha calça de couro,
botas altas e jaqueta de couro. Foi delicioso cortar a
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apartamento.
— Nosso sangue não é diferente. Você vai
ver. — Benjamin beijou os cabelos dela, a
reconfortando. E ela confiou nele.
— Tá bom.
— O papai vai prometer uma coisa. Quando
sair o resultado e mostrar que nosso sangue é
igualzinho, a gente vai fazer uma grande
comemoração.
Calada, sem sorrir, ela apenas assentiu.
Quando chamaram os dois para colher o
sangue, eu fiquei lá, ao lado da cadeira, segurando
a mão de Maya, tentando não passar para ela a
minha apreensão.
— Não vai doer, meu bem. É só uma
picadinha.
— Eu sei, mamãe. Eu já sou uma mocinha. —
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mapa.
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espalhadas.
Caralho! Eu tenho que contar para ele sobre
essa loucura da insinuação de minha irmã estar
viva. Ele precisa saber. Aflita, pensei, observando-
o e tentando imaginar qual seria a reação dele.
Benjamin me viu e franziu o cenho.
— Oi. Tudo bem?
— Viu o que ela te fez? — Caminhei até ele,
lutando para mudar meu ar preocupado.
— Ela é uma artista como o pai. — Deixou a
caixa de canetinhas de lado e veio me puxar para
seus braços. — Por sorte, tenho alguém para me
deixar limpinho.
Meu pai amado! Eu amava quando ele me
puxava para seus braços fortes. Toquei em seu
peito largo e musculoso e já o quis lamber todo.
— Não pode se limpar sozinho? — Mordi de
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— Sim.
— Promete contar a verdade?
— Prometo.
Ela aguardava a pergunta, me encarando com
olhinhos ávidos, e eu buscava uma maneira fácil de
indagar.
— Você viu a mamãe Dani? — Quando ouviu
minha pergunta ela abaixou o rosto e olhou para os
pés pendurados balançando no banco. Suavemente,
puxei o queixo dela para olhar para mim de novo.
— Não precisa ficar com medo. Pode falar
com o papai.
— É porque a mamãe disse para eu não te
dizer.
— Qual mamãe, a Diana?
— Sim.
Meu coração batia tão desesperado, que até
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papai.
— Está bem. Vou fazer o melhor que consigo.
E você vai me ensinar.
Acho que demorou mais do que o necessário
para, enfim, eu conseguir penteá-lo todo. Observei
ela pegar uma tiara e, sozinha, ajeitar sobre os
cabelos.
Enquanto eu tomava banho e me vestia, ela
ficou à minha espera, sentada no sofá, em frente da
televisão desligada. Maya permaneceu na mesma
posição, apenas pensando. Ela nunca tinha ficado
um dia longe da mãe, e mesmo quando Diana
trabalhava na boate, era só na parte da noite, elas
ficavam o dia todo juntas.
Por mais que eu odiasse, não poderia tirar ela
de vez da vida da menina.
Fomos para uma lanchonete, fiz de tudo para
fazê-la sorrir, mas só sorriu mesmo quando Diana
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filha sumiu.
Voltei correndo até os seguranças que ainda
impediam que Diana atravessasse o jardim.
— Cadê ela? Cadê, Benjamin?
— Diana, você tem que se acalmar.
— Cadê minha filha, merda! — agarrada ao
segurança, começou a sacudi-lo. O pânico dela era
contagioso e tomou todos a nossa volta, eu mesmo
já estava quase berrando também. — Diga que isso
não aconteceu, por favor... onde ela está?
— Deixem-na passar e ajudem a procurar
minha filha. Evite que alguém deixe o local. —
Assim que os seguranças se afastaram, Diana veio
correndo, tentando chegar a porta principal, mas eu
a segurei. — Diana! você tem que manter a calma.
— Ela se debateu por mais alguns segundos até se
render ao meu abraço e afundar o rosto no meu
peito segurando forte as lapelas da minha jaqueta.
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passada.
— Mano, como você está?
— Bem. — Direcionei meu olhar para Maya;
ela ainda dormia e era normal segundo o médico.
— Tem notícias da Diana? — Voltei a encarar
Stela.
— Ainda não. — Desviou o olhar.
— Você está mentido, Stela. O que houve?
— É apenas que...o papai acordou e quer falar
com você. Vá lá, depois iremos tomar um café.
Eu olhei para Maya e minha irmã entendeu
meu receio.
— Eu fico com ela.
— Eu preciso estar ao lado dela quando
acordar.
— Será rápido. Só ouça o que ele quer falar.
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— Quem?
— Meu advogado. Quero saber qual próximo
passo devo dar. Almir era chefe daquela gangue
que ele chamava de seguranças... eu não sei até
onde eles vão querer se vingar de mim.
— E a Maya? Vai deixá-la sofrer? Porque
mais cedo ou mais tarde vão contar a ela que você
foi morar com papai do céu.
Maya. Meu Deus, minha menina!
Tampei o rosto com as mãos e suspirei
exasperada. O sonho que acabei de ter com minha
irmã era tão vivido que podia jurar que era real. Eu
fiz uma promessa a Dani. Maya era sempre minha
prioridade.
— Não. Não vou deixá-la sofrer. — Me virei
de lado, lentamente, para levantar-me — Pode me
ajudar a tomar um banho?
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— Sim. Vamos.
Tomei um banho quente, depois de quase um
dia inteiro dormindo após o acidente, e pude sentir-
me revigorada. Eu não tinha ferimentos graves,
apenas alguns hematomas. Enquanto Amanda
penteava meus cabelos depois do banho, fechei os
olhos e solucei involuntariamente ao ter as imagens
claustrofóbicas do carro afundando nas águas
escuras.
O cinto e o airbag tinham sido primordiais
para que eu não machucasse tanto na batida. Mas
então o carro caiu no lago. A agonia de tentar soltar
do cinto e logo depois lutar com a porta que estava
emperrada. Por sorte o vidro da frente havia se
quebrado parcialmente no impacto, eu saí por lá,
sem nem pensar em conferir se Almir tinha mesmo
morrido. Eu só pensava em nadar e sair do lago.
Estava escuro naquela parte e vi as pessoas se
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escambau.
Ele me ignorou e apertou o interfone e eu sem
um pingo de paciência ao seu lado. Quando
atenderam, quase coloquei o plano a perder, pronto
para berrar algo do tipo: “que merda ela estava
aprontando”. Ulrich empurrou minha boca e falou:
— Sou eu, Ulrich. — O portão destravou e eu
entrei na frente dele. Diana morava no segundo
andar e eu preferi as escadas.
— Benjhamin! — Ulrich vinha atrás me
chamando, mas só conseguiu mesmo me
acompanhar quando chegamos ao corredor dela.
Ele me empurrou contra a parede. — Sei que está
aflito, que precisa de respostas. Mas segue a porra
da nossa trato., vai deixar eu bater na porta, vai
deixar ela explicar e não vai fazer espetáculo. Eu
confiei em você caralho, por isso te contei.
Ele tinha razão. pressionei os olhos com os
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— Incluiu? Quando?
— Há algum tempo. O tal socio de Diana
contou para mim, muito antes, em uma tentativa de
me extorquir. Ele disse que Diana criava minha
neta, filha da irmã dela com você. E eu observei-a
um dia e vi Diana com a menina.
— Pai! Pelo amor de Deus — bati as mãos
nos braços da poltrona sem esconder minha
perplexidade com a revelação — por que não me
contou?
— Você já sabe o motivo. Eu odiava pensar
em você metido com as irmãs Cristóvão. Mas a
menina podia ser minha neta. Então a cláusula do
testamento diz que ela está automaticamente
inclusa caso se comprove ser sua filha.
— Então não tinha nenhuma amante... que
achamos...
— Eu sei que você e seus irmãos andaram
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DIANA
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EPÍLOGO
— Mamãe, que torre enorme! Vamos poder
subir nela? — Maya estava impressionada com a
torre Eiffel, assim como eu. Era minha primeira vez
na França e não conseguia parar de suspirar e me
encantar com tudo a minha volta.
Seis meses tinham se passado desde que tudo
acontecera e estávamos em outro país para a
primeira exposição internacional de Benjamin. Ele
já tinha feito outra no Rio de Janeiro, depois
daquela desastrosa e incrivelmente foi convidado a
participar de uma exposição de arte em Paris onde
seriam expostas obras de apenas alguns poucos
artistas de renome.
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princesas.
— Sério? — Sussurrei voltando a mirar os
olhos apaixonados de Benjamin.
— Muito sério. — Seu sorriso era um refúgio
lindo onde eu não cansava de me abrigar.
— Ah meu Deus... é claro. É logico que eu
quero me casar com você. — Nem pensei duas
vezes. — Ele pegou o anel maior, colocou no meu
dedo e beijamos ali sobre os gritinhos e aplausos de
Maya contagiando as pessoas que aplaudiram
também. Benjamin pegou o outro anel e segurou a
mão de Maya.
— E você, minha princesa, aceita ser a
daminha do casamento do seu pai e sua mãe?
— Sim! — Ela esperou ele colocar o anel em
seu dedinho e festejou: — eu estou tão feliz. Eu
ganhei um anel também.
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PRÓLOGO - ANDREY
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CAPÍTULO 01
ANDREY
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Continua...
(Lançamento em outubro)
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