Agira - Auditoria em RH - Exame 2020
Agira - Auditoria em RH - Exame 2020
Agira - Auditoria em RH - Exame 2020
i. Integridade;
ii. Valores éticos;
iii. Competência das pessoas
Numero 2:
A afirmação “como um meio para atingir um fim e não um fim em si mesmo” atribui o controlo
interno como, um processo integrado, dinâmico e permanentemente adaptável às alterações com
que a organização se venha a deparar. A gestão e os colaboradores a todos os níveis têm que
estar envolvidas neste processo para lidar com o risco e assegurar a concretização da missão da
entidade e dos seus principais objetivos. O controlo interno é concebido e realizado por pessoas,
não constituindo apenas um conjunto de políticas e documentos mas, também, de pessoas em
cada nível da organização pelo que afeta a atuação de todos os elementos da organização.
(Fonte: Manual de Auditoria interna - 2014, pag 12).
Numero 3:
1
Numero 1:
O planeamento de execução de Auditoria Interna em Recursos Humanos
O Plano Anual de Auditoria Interna é um plano detalhado que se destina a estabelecer a natureza,
extensão, profundidade e oportunidade dos procedimentos a adotar, com vista a atingir o nível de
segurança desejável, tendo em conta a determinação do risco da auditoria e a definição dos
limites de materialidade. Deve ser elaborado no último trimestre do ano imediatamente anterior a
que o mesmo se reporta. Deve definir o âmbito e o universo a auditar, ser consistente com os
objectivos fixados e alicerçado numa avaliação do risco, no sentido de identificar as prioridades
das ações a desenvolver.(MORAIS, 2017, pag.20)
2
d) A existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito
dos trabalhos da Auditoria Interna;
e) O uso do trabalho de especialistas;
f) Os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e
operações;
g) O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos
anteriores, semelhantes ou relacionados;
h) As orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos;
i) O conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.
Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controlo
de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o
exigirem. (MORAIS, 2017, pag.22)
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos,
devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas
conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.
3
O relatório de Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a
quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.
Além da norma, é necessário atentar para o fato de que o relatório apresenta o resultado do
trabalho de auditoria, se as observações e recomendações não forem apresentadas de forma clara
e precisa, o trabalho não terá muita utilidade. O relatório se constitui também no principal
instrumento para a avaliação do trabalho realizado. O profissional pode ser de facto um bom
auditor, trabalhar com bastante afinco, elaborar bons papéis de trabalho, mas ele certamente será
avaliado pela qualidade do relatório que produzir, portanto, deve dominar a técnica de
elaboração de relatórios.
É através de relatórios que a auditoria interna comunica o trabalho realizado, as conclusões a que
chegou, as recomendações a serem implementadas e as ferramentas necessárias a essa
implementação.
O formato do relatório de auditoria standard deverá conter um Sumário Executivo, que inclui o
objetivo, âmbito e principais observações/recomendações, descritas de forma sintética, e um
Relatório Detalhado que descreva a metodologia seguida, a equipa envolvida e todas as
observações e respetivas recomendações.
Os relatórios não devem conter erros ou distorções e ser fiéis aos factos apresentados. A forma
como os dados e a evidência são coligidos, avaliados e resumidos para uma apresentação deverá
ser efetuada com cautela e precisão. Os relatórios devem ser:
4
de revisão e reedição da apresentação. O objetivo é de que cada pensamento seja
compreendido mas expresso sucintamente
Construtivos – ajudando o auditado e a Organização e conduzindo a melhorias, quando
necessário;
Completos – não carecendo de nada que seja essencial para o auditado e incluindo toda a
informação relevante e observações que sirvam de suporte às recomendações e
conclusões.
Oportunos – sendo emitidos em tempo adequado, e entregue para uma avaliação
cuidadosa daqueles que podem atuar sobre as recomendações. Assim, o prazo para
apresentação dos resultados de um trabalho tem de ser breve e de forma a permitir uma
ação imediata e eficaz.
Imparciais – não sendo tendenciais, sendo antes o resultado de uma visão clara e
equilibrada de todos os factos e circunstâncias relevantes. As observações, conclusões e
recomendações deverão ser expressas sem preconceito, partidarismos, interesses pessoais
e influência de terceiros.
De uma forma geral, existe uma estrutura comum a todos os relatórios de controlo interno que
contempla 5 requisitos base:
5
O relatório deve conter, sempre que for detetado um problema de controlo interno, a avaliação
das suas implicações, da forma como foi detetado, a exposição ao risco ou à não deteção. Além
disso, deve também conter uma descrição das necessárias ações corretivas e as atividades de
acompanhamento.
Sempre que ocorram, durante o período de análise, acontecimentos que possam comprometer o
relatório de controlo interno, o auditor deve alertar de imediato o Conselho Diretivo. Um sistema
de alerta rápido pode ajudar os envolvidos a decidir se é melhor aumentar os recursos ou
modificar os planos. Esses acontecimentos devem ser devidamente registados no relatório.