Ago11 Teste Inclusivo2
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Teste inclusivo 2
É possível conhecer? (2)
Nome:
Observações:
Grupo I
B. ter uma crença verdadeira é uma condição necessária, mas não suficiente para o
conhecimento.
C. ter uma crença verdadeira implica que o conhecimento não é fruto da sorte ou do acaso.
A. verdadeira, porque ter uma crença verdadeira justificada é uma condição necessária e
suficiente para o conhecimento.
B. verdadeira, porque ter uma crença verdadeira justificada não é condição necessária
nem suficiente para o conhecimento.
C. falsa, porque ter uma crença verdadeira justificada é condição necessária, mas não
suficiente para o conhecimento.
B. O vestido é florido.
C. Há crenças básicas.
AGO11DP © Porto Editora
B. verdadeira, porque Descartes duvidou das crenças a posteriori e das crenças a priori.
C. falsa, porque a dúvida é metódica, o que significa que é um meio para alcançar um
conhecimento certo e indubitável.
8. O círculo cartesiano é
Identifica-a.
B. Há ideias inatas.
C. Há conhecimento a priori.
“Se adquirir um conhecimento a posteriori, então todo o conhecimento que usar desse
conceito é a posteriori.”
Jonny Thomson, Mini Filosofia, O Pequeno Livro das Grandes Ideias, Coimbra, Minotauro, 2021, p. 299.
É possível conhecer?
FIM
COTAÇÕES
1. a 10.
I 80 pontos
10 × 8 pontos
1.1 1.2. 2.1. 2.2. 2.3.
II 90 pontos
18 18 18 18 18
Grupo I
1. B.
2. C.
3. A.
4. B.
5. A.
6. C.
7. C.
8. A.
9. B.
10. B.
Grupo II
1.
2.
2.1. O cogito resulta do próprio ato de duvidar: ao duvidar, Descartes está a exercer um ato de
pensamento e, ao pensar, tem claramente de existir. O ato de duvidar é a prova de que
existe enquanto ser pensante (res cogitans).
2.3. O cogito é criticado por ser limitativo ao nível das conclusões que podemos retirar dele.
Do cogito, só podemos concluir que há pensamentos e nada mais. Ora, do facto de haver
pensamentos não se pode concluir sequer que tem de haver um pensador, o que significa
que a conclusão «Penso, logo existo.», é duvidosa.
Grupo III
1.
1.1. As teorias que respondem à questão colocada “É possível conhecer?” são o ceticismo e o
fundacionalismo: o fundacionalismo racionalista de Descartes e o fundacionalismo
empirista de David Hume. O aluno deve selecionar umas das seguintes teses de uma das
teorias:
O ceticismo considera que não podemos afirmar que é possível conhecer, porque
nenhuma fonte de justificação das nossas crenças é satisfatória.
O fundacionalismo racionalista de Descartes e o fundacionalismo empirista de David
Hume afirmam a possibilidade do conhecimento. Diferem na perspetiva de qual a principal
fonte de justificação das nossas crenças: Descartes considera que é a razão, David Hume
considera que é a experiência.
No caso de o aluno optar pelo ceticismo, deve referir-se a um dos argumentos céticos para
duvidar:
Argumento da ilusão: Tudo o que é uma fonte de justificação segura do conhecimento
não nos engana. Os sentidos enganam-nos. Logo, os sentidos não são uma fonte de
justificação segura de conhecimento.
Argumento da divergência de opiniões: Se fosse possível justificar as nossas crenças,
não haveria lugar para divergências de opinião. Há divergências de opinião. Logo, é
impossível justificar as nossas crenças.
Argumento da regressão infinita da justificação: A justificação de qualquer crença é
inferida de outras crenças. Se a justificação de qualquer crença é inferida de outras
crenças, então dá-se uma regressão infinita. Se há uma regressão infinita, as nossas
crenças não estão justificadas. Logo, as nossas crenças não estão justificadas.
No caso de o aluno optar pelo fundacionalismo racionalista Descartes, deve referir-se a
um dos seus argumentos:
– Sendo um racionalista, Descartes considera que a razão é a fonte fundamental do
conhecimento.
– A razão pode dar-nos conhecimento universal e necessário de verdades objetivas e é ela
que nos permite a descoberta das ideias de cogito e de Deus. O conhecimento a priori
tem, como tal, um papel fundamental.
AGO11DP © Porto Editora
– Existem ideias inatas, isto é, ideias que já nascem connosco, nomeadamente o cogito e
a ideia de Deus. As ideias inatas são descobertas racionalmente.