Manual de Auditoria
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DE AUDITORIA
ESTÁGIO EM AMBIENTE CONTROLADO
Manual de Auditoria
Índice
1. Introdução: ................................................................................................................................................ 3
2. Auditoria – conceitos e normas importantes:........................................................................................... 4
3. Auditoria – como realizar na prática: ......................................................................................................50
4. Conclusão ................................................................................................................................................70
5. Bibliografia ..............................................................................................................................................70
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1. Introdução:
Este curso tem como objetivo geral dotar os formandos de competências na área da
Auditoria:
- Pretende-se que o aluno apreenda as noções básicas de auditoria e entenda a lógica
subjacente aos seus princípios.
- Pretende-se que o aluno conheça os principais conceitos no âmbito da auditoria e,
consequentemente compreenda todos os seus procedimentos e regras pelas quais se
rege um trabalho de auditoria.
Especificamente pretende-se dotar o aluno de ferramentas que lhe permitam:
Conhecer as obrigações em matéria de demonstrações financeiras
Conhecer os procedimentos de Auditoria desde o momento de elaboração da
proposta até à apresentação do relatório final do auditor.
Saber elaborar um dossier corrente e um dossier permanente.
Conhecer as fases de um trabalho de Auditoria, desde o planeamento até à
elaboração do relatório final do auditor.
Distinguir erro de irregularidade e compreender o conceito de materialidade em
auditoria.
Dominar os métodos e as técnicas de auditoria às contas de uma empresa.
Não sendo um manual exaustivo do tema, pretende-se que a sua leitura complemente os
conceitos dados nas aulas.
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Conceito de Auditoria:
A auditoria consiste em analisar as várias movimentações que ocorrem em
determinado exercício (ano contabilístico) alterando estas ou não o valor patrimonial.
Após cada auditoria, o auditor, está apto a expressar uma opinião acerca de todo e
qualquer facto que tenha analisado.
Existem diversos grupos de interesse ao meio envolvente da empresa. As auditorias
permitem estes agentes conhecerem a empresa em causa para tomarem decisões no que
concerne a começar, manter ou finalizar relações que tenham com a esta.
O esquema seguinte mostra, muitos dos exemplos de grupos de interesse no meio
envolvente da empresa:
Existem diversos tipos de auditoria para além da auditoria financeira como, por
exemplo, Auditoria Operacional, Auditoria de Gestão, Auditoria aos sistemas de
informação, entre outras.
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Normas de Auditoria:
O trabalho de auditoria é guiado por determinadas normas, sendo estas gerais ou
próprias da auditoria. Estas normas têm como objectivo garantir a qualidade do trabalho
efectuado.
Assim as normas para a prática profissional de auditoria:
Independência
Eficácia Profissional
Âmbito do Trabalho
Realização do Trabalho de Auditoria
Gestão do Departamento de Auditoria Interna
As empresas de auditoria, normalmente, organizam-se da seguinte forma:
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As fases da Auditoria:
De uma forma geral, e independentemente dos seus objectivos e da entidade por
ela responsável, qualquer auditoria desenvolve-se sempre por três grandes fases
sequenciais, cuja observância é determinante para o respectivo sucesso. Assim, teremos,
como fases essenciais, as seguintes:
Planeamento;
Execução;
Avaliação e elaboração do relatório
Planeamento
Nesta fase pretende-se obter:
a) Um estudo preliminar, cujo objectivo é um profundo conhecimento da entidade a
auditar; neste estudo, também designado por pré-planeamento, deve-se proceder:
À recolha e avaliação prévia da informação;
À avaliação preliminar dos sistemas e dos controlos;
À definição dos objectivos de auditoria em pormenor;
À determinação das necessidades de recursos e calendarização da acção.
Relativamente ao estudo preliminar, o auditor necessita de elaborar ou consultar,
se já existir, o chamado dossier permanente da entidade, documento que integra todas as
informações consideradas relevantes pelo auditor e que possam ter de ser consultadas,
no presente ou no futuro.
b) A elaboração e a aprovação do plano global de auditoria.
Este documento contempla o âmbito e a natureza da auditoria, a respectiva
calendarização e objectivos, os critérios e a metodologia a utilizar e a discriminação de
todos os recursos indispensáveis à sua consecução. Constitui, assim, um documento-
chave, que deve ser preparado em devido tempo e conter todas as informações
necessárias, permanecendo, no entanto, claro e conciso.
O planeamento da auditoria é um processo dinâmico. À medida que a auditoria se
desenvolve, pode ser necessário fazer alterações ao plano inicial, pelo que qualquer
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Execução
Na fase da execução, procede-se:
Ao exame e avaliação concreta dos controlos instituídos;
À elaboração do programa de trabalho;
À execução deste programa.
Na sub-fase de exame e avaliação do controlo, os objectivos consistem na análise
do controlo existente na entidade a auditar - com vista a aferir a sua fiabilidade e grau de
confiança, pois de tal dependerá o aprofundamento ou não do trabalho de auditoria, bem
como do tipo de testes que se irão aplicar - e na determinação da utilidade de tal análise
relativamente à programação do trabalho de auditoria.
No que respeita à elaboração do programa de trabalho, deve o auditor identificar
detalhadamente as áreas, as operações, registos ou documentos a analisar, em
conformidade com os objectivos definidos no plano da auditoria, referindo ainda os
procedimentos a aplicar. Há ainda necessidade de elaborar programas detalhados para
cada uma das áreas a examinar e que constituirão os dossiers correntes da auditoria.
A execução destes programas consiste na realização do trabalho de campo,
aplicando os procedimentos e técnicas anteriormente neles definidos.
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O Risco em Auditoria:
Como qualquer trabalho de análise intensivo, a auditoria também está sujeita a
determinados riscos. Existe em auditoria três tipos de risco.
Risco Inerente - Susceptibilidade de o saldo de uma conta (ou classe de transacções)
apresentar erros que podem ser materialmente relevantes quer sejam considerados
individual ou globalmente.
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Risco de Controlo – Risco onde podem ocorrer erros em saldos ou transacções, que
possam ser materialmente relevantes, quer considerados individual ou globalmente, e
que não sejam evitados ou detectados atempadamente pelo sistema de controlo interno.
Risco de Detecção - Risco de os procedimentos do auditor não conduzirem à
detecção de erros que existam nos saldos ou nas transacções, quer a nível individual quer
a nível global.
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Esta técnica de registo é preferível às outras uma vez que pode representar de
forma mais clara, simples e concisa qualquer esquema por mais complexo que seja. No
entanto não é de fácil preparação, exige o conhecimento de técnicas muito específicas e
obriga geralmente à utilização prévia de uma das técnicas anteriores. O fluxograma
horizontal apresenta com mais clareza e num espaço mais reduzido os procedimentos
seguidos em cada uma das áreas operacionais.
A Forma Mista resulta do facto de algumas vezes ser bastante difícil representar
uma operação através de um fluxograma ou, sendo possível, o mesmo resultar de tal
forma confuso que tornaria difícil a sua interpretação. Esta forma de registo socorre-se
pois do fluxograma e da narrativa.
A base de registo é o fluxograma e quando sucede que se torna necessário
representar uma operação complexa o fluxograma é «cortado» utilizando-se então a
narrativa para a respectiva descrição, a qual deverá ser feita em folha especial, após a
conclusão do fluxograma.
A Informática na Auditoria
O desenvolvimento exponencial dos sistemas de informação automática, verificado
nos últimos anos, levou à sua adopção generalizada, face às inegáveis vantagens, em
termos de rapidez e fiabilidade, na execução de tarefas rotineiras, por eles oferecidas.
Dadas as suas características, de há muito que se tornou óbvio serem esses
sistemas particularmente bem adaptados à execução das tarefas inerentes à
contabilidade e ao controlo financeiro, pelo que se tem assistido a uma aplicação cada
vez maior da informática nesta área, a tal ponto que não se concebe, hoje, a utilização
prática de outros métodos para esse efeito.
Porém, a utilização destas novas "ferramentas" apresenta também alguns riscos,
potenciados em particular pelo:
Carácter de generalidade do respectivo emprego;
Crescente vulgarização dos conhecimentos necessários à operação dos
sistemas;
Maior imaterialidade das correspondentes operações.
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A informatização da Auditoria
Aspecto diferente mas também merecedor de referência é o da utilização da
informática como suporte da auditoria.
Também este é um campo vasto, já que são inúmeras as possibilidades de aplicação
das modernas tecnologias da informação a esta actividade - desde a construção de
modelos de análise financeira à simples elaboração de relatórios e pareceres em
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Em certos casos, sempre que possível, o auditor pode (e deve) incidir os seus
procedimentos sobre toda a população.
Cada amostragem deve ser feita tendo em conta as seguintes questões:
O que se quer atingir (o objectivo)?
Qual a relação entre o teste a efectuar e os procedimentos de auditoria e que
grau de satisfação se pretende com esta auditoria?
De onde se extrai a amostra?
Como se deve extrair a amostra (técnica de selecção, documentos-fonte, e
outras)?
Qual deverá ser a extensão da amostra?
Qual será o significado dos resultados esperados?
A amostragem é o Método através do qual se obtêm conclusões sobre as
características e um conjunto numeroso de partidas (universo) mediante o exame de um
grupo parcial delas (amostra):
A amostragem não estatística é aquela em que o auditor, apoiado num critério
subjectivo, determina o tamanho da amostra, a selecção das partidas que a
integram e a avaliação dos resultados. Este critério baseia-se portanto na
apreciação, juízo e critério próprios do auditor assim como na sua capacidade e
experiência profissional. Tipicamente é a mais utilizada por ser mais simples e de
fácil aplicação.
A amostragem estatística é aquela em que a determinação do tamanho da
amostra, a selecção das partidas que a integram e a avaliação dos resultados se
fazem por métodos matemáticos baseados no cálculo das probabilidades.
Este tipo de amostragem tem as seguintes vantagens:
Facilita a determinação de uma amostra eficiente
Mede a suficiência da matéria da prova
Facilita a avaliação dos resultados da amostra
Permite a quantificação dos riscos de amostragem
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Testes de Procedimento
Estes testes consistem em seleccionar uma operação de cada tipo e acompanhar o
seu percurso ao longo de todo o sistema de processamento e controlo. O seu objectivo é
assegurar e confirmar que o entendimento do auditor sobre o sistema, formado através
das notas descritivas ou dos fluxogramas, está correcto.
Estes testes devem ser aplicados a todas as operações relevantes em relação aos
objectivos específicos do controlo interno previamente definidos. Devem também ser
descritos em documentos que indiquem as operações abrangidas.
As incorrecções reveladas pelos testes devem produzir alterações na descrição do
sistema.
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Testes Substantivos
Consideram-se testes substantivos os que procuram confirmar o adequado
processamento contabilístico, expressão financeira e suporte documental dos saldos e
das diversas operações realizadas.
O objectivo essencial destas verificações é, numa auditoria financeira, provar a
exactidão dos saldos constantes das peças contabilísticas finais do exercício, pelo que
envolvem uma grande preocupação quanto aos saldos e transacções de valor mais
elevado e às rubricas mais sensíveis à ocorrência de erros e irregularidades.
Em regra, e como já foi referido, a extensão de um teste substantivo será tanto
menor quanto melhor for o controlo interno existente no sistema ou sistemas em que se
incluem as contas objecto de análise.
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Os mapas de trabalho são os documentos (folhas, papéis, etc.) onde o auditor deixa
ficar a prova dos testes ou procedimentos que efectuou assim como das conclusões
atingidas ao longo das várias áreas de trabalho as quais servirão de base para a
elaboração dos relatórios e parecer.
Documentos de Trabalho
No decurso de uma auditoria o auditor obtém, através de inspecções, observações,
inquéritos e confirmações que realiza, conhecimentos e informações de carácter
contabilístico, financeiro, de gestão e outros que lhe permitem formular, no final do seu
trabalho, uma opinião sobre os factos ou situações examinadas.
É, por isso, importante saber a forma como tais conhecimentos e informações
foram obtidos, uma vez que constituem provas do trabalho realizado. E para que estas
possam ser consideradas idóneas, deve o auditor adoptar os procedimentos de revisão
adequados a cada caso. Porém, tanto as provas como os procedimentos de revisão
adoptados devem estar documentados para que seja possível avaliar a qualidade técnica
do trabalho realizado, bem como a objectividade da opinião formulada.
O conjunto de elementos escritos elaborados e/ou obtidos por um auditor no
decurso de uma auditoria constitui precisamente o que se designa por documentos ou
papéis de trabalho, os quais compreendem o registo das verificações efectuadas, das
informações recolhidas e das conclusões formuladas no seu relatório e parecer.
Os documentos de trabalho são constituídos pelos programas de trabalho, notas,
análise e outro material considerado relevante, quer preparados pelo próprio auditor,
quer por ele obtidos junto das entidades auditadas ou outras, devendo ser completos e
pormenorizados, de conteúdo adequado e em número suficiente para fundamentarem as
conclusões a que conduzem.
De acordo com a norma ISA 230, os auditores deverão coligir nos seus documentos
de trabalho o número suficiente de informações probatórias, nomeadamente, no que se
refere à base e ao domínio da programação, ao trabalho executado e aos resultados da
auditoria.
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Objectivos
Vários são os objectivos associados aos documentos de trabalho. Alguns inferem-se
directamente da noção dada, outros estão-lhe subjacentes.
Algumas organizações internacionais (FEE e IFAC) preocuparam-se com a definição
dos seus objectivos, os quais se podem sintetizar do seguinte modo:
Auxiliar o auditor na realização do seu trabalho através de um planeamento
apropriado;
Permitir que os trabalhos realizados possam ser supervisionados por pessoa
independente, devidamente qualificada;
Constituir meio de prova dos trabalhos realizados e verificações efectuadas
e da sua conformidade com as normas e procedimentos instituídos e meio
de suporte da opinião do auditor.
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Forma e Conteúdo
Não é prático definir normas ou regras sobre a forma e o conteúdo dos documentos
de trabalho, uma vez que as várias fases de trabalho e as diferentes tarefas a desenvolver
originarão papéis de trabalho variados.
Deve, porém, ser observado o princípio geral de que os documentos de trabalho
permitam satisfazer os objectivos atrás assinalados. Assim, compete ao auditor
determinar em cada situação concreta a sua extensão, forma e conteúdo, tendo em
conta, nomeadamente, a natureza do serviço a realizar, a estrutura do relatório de
auditoria, a natureza e a complexidade da actividade do organismo controlado, o estado
dos seus registos contabilísticos, o grau de fiabilidade do sistema de controlo interno e as
necessidades de controlo e supervisão por parte dos responsáveis pelo trabalho.
É, no entanto, desejável que nos documentos de trabalho exista uma certa
uniformização e, por isso, cada documento de trabalho deverá conter os seguintes
elementos:
A indicação da entidade controlada ou auditada;
O período a que se reporta a auditoria;
A área e o assunto a que respeita;
A legenda dos símbolos e abreviaturas utilizados;
O nome de quem o preparou e de quem o reviu e respectivas datas.
Os documentos de trabalho têm de ser encarados como um meio para atingir um
fim, e não como um fim em si próprio, não devem ser em número superior ao necessário
e devem ser preparados com obediência a determinadas normas das quais assume
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especial importância a denominada regra dos “4 Cs“, segundo a qual devem ser claros,
completos, concisos e conclusivos. Cada documento de trabalho deve conter:
Os objectivos pormenorizados da auditoria;
A descrição do trabalho realizado;
Os resultados do trabalho;
As conclusões gerais.
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Para além dos documentos referidos, devem ser elaborados outros que o auditor
considere necessários, para evidenciar as tarefas executadas em cumprimento dos
programas elaborados, tais como notas, quadros, etc.
Forma e conteúdo
Não é prático definir normas ou regras sobre a forma e o conteúdo dos documentos
de trabalho, uma vez que as várias fases de trabalho e as diferentes tarefas a desenvolver
originarão papéis de trabalho variados.
Deve, porém, ser observado o princípio geral de que os documentos de trabalho
permitam satisfazer os objectivos atrás assinalados. Assim, compete ao auditor
determinar em cada situação concreta a sua extensão, forma e conteúdo, tendo em
conta, nomeadamente, a natureza do serviço a realizar, a estrutura do relatório de
auditoria, a natureza e a complexidade da actividade do organismo controlado, o estado
dos seus registos contabilísticos, o grau de fiabilidade do sistema de controlo interno e as
necessidades de controlo e supervisão por parte dos responsáveis pelo trabalho.
É, no entanto, desejável que nos documentos de trabalho exista uma certa
uniformização e, por isso, cada documento de trabalho deverá conter os seguintes
elementos:
A indicação da entidade controlada ou auditada;
O período a que se reporta a auditoria;
A área e o assunto a que respeita;
A legenda dos símbolos e abreviaturas utilizados;
O nome de quem o preparou e de quem o reviu e respectivas datas.
Os documentos de trabalho têm de ser encarados como um meio para atingir um
fim, e não como um fim em si próprio, não devem ser em número superior ao necessário
e devem ser preparados com obediência a determinadas normas das quais assume
especial importância a denominada regra dos “4 Cs“, segundo a qual devem ser claros,
completos, concisos e conclusivos.
Cada documento de trabalho deve conter:
Os objectivos pormenorizados da auditoria;
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Símbolos de remissão
Para além dos sinais de conferência o auditor tem em muitos casos necessidade de
fazer comentários ou dar explicações mais pormenorizadas em relação a determinados
factos ou situações. Outras vezes tem necessidade de fazer referenciações cruzadas
consistentes no relacionamento recíproco de saldos, valores ou informações entre dois
mapas de trabalho através do respectivo índice.
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Programas de trabalho
Os programas de trabalho ou de auditoria, como também são designados, são
planos que indicam detalhadamente os procedimentos a adoptar na realização das
auditorias. Contêm de forma desenvolvida e pormenorizada as verificações de
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Normas de relato
A realização dos relatórios, também, obedece a determinadas normas. Assim cada
relatório tem de:
Mencionar se as demonstrações financeiras estão apresentadas de acordo
com princípios de contabilidade geralmente aceites;
Mencionar se tais princípios têm sido consistentemente observados no
período sob exame em relação ao período anterior;
Ser aceites como razoavelmente adequadas notas informativas às
demonstrações financeiras, a não ser que outra coisa seja mencionada no
relatório;
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Quando estiver perante situações que não lhe permitam expressar uma opinião, o
auditor deve declarar expressamente as razões.
Quando o trabalho tenha um objecto, uma finalidade e/ou um âmbito específico ou
limitados, tais circunstâncias devem ser claramente descritas no relatório e tidas em
conta na opinião.
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Acréscimos e Diferimentos
Caixa
Compras
Existências
Imobilizações Financeiras
Imobilizado
Vendas, Prestações de Serviços e Dividendos a Receber.
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As cartas devem ser assinadas por quem tiver poderes para obrigar a
empresa (ou autorizadas, no caso de serem feitas em papel timbrado dos
auditores).
De posse das respostas que vão obtendo, os auditores devem proceder à
referência cruzada de todas as informações nelas contidas com os seus
diversos mapas de trabalho.
Em relação à conta de depósitos à ordem, o auditor deve obter do Chefe da
Contabilidade uma fotocópia de todas as reconciliações.
Em seguida, deve verificar se estão aritmeticamente correctas e se os
valores segundo o extracto bancário e segundo o razão estão de facto de
acordo com os saldos referidos, respectivamente, na carta recebida e nas
contas de razão.
Dentro de cada reconciliação, o auditor deve fazer a análise dos cheques em
trânsito ou pendentes de levantamento, dos depósitos em trânsito e de
outras operações.
Nas análises a efectuar dentro de cada reconciliação, o auditor pode utilizar
técnicas de amostragem. Essas análises são feitas com o objectivo de
verificar se houve uma correcta contabilização.
Ao analisar os extractos bancários, o auditor deve também verificar se no
período posterior à data do balanço existem quaisquer débitos efectuados
pelo Banco e relativos a encargos que possam dizer respeito ao exercício
anterior.
De referir que o mapa de trabalho relativo às aplicações de tesouraria
permite determinar os valores dos proveitos e ganhos imputáveis ao
exercício.
É muito importante, analisar as transferências entre bancos. As transferências entre
bancos podem ter o fim de empolar os meios monetários da empresa e portanto
distorcer as suas disponibilidades e alguns rácios de tipo financeiro.
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Esta operação consiste em explorar o período que leva um cheque a ser levantado
pelo beneficiário no banco sacado, apresentando o mesmo valor em depósito
simultaneamente em dois Bancos.
A correcta elaboração de um mapa de trabalho possibilita a detecção destas
situações, que podemos denominar de fraudulentas.
Compras
A secção compras numa empresa é das mais importantes, tendo em conta que
através de uma boa gestão, de matérias-primas, produtos em vias de fabrico e/ou
produtos acabados prontos para venda, poder-se-á concluir bastante sobre a “saúde” dos
stocks. Assim, após o fim da auditoria o auditor, deverá poder concluir se:
Os procedimentos contabilísticos relacionados com as compras de bens e
serviços e com os custos com o pessoal estão efectivamente a operar de
modo a garantirem os saldos que as respectivas contas apresentam;
Todas as responsabilidades significativas existentes ou incorridas à, ou até à,
data a que se referem as demonstrações financeiras estão reflectidas e
expressas no Balanço pelos seus valores apropriados;
Tais responsabilidades estão apropriadamente classificadas no Balanço;
Estão adequadamente divulgadas no Anexo todas as informações
pertinentes.
Para uma melhor auditoria à secção Compras existem dois tipos de testes a realizar:
os Testes de Conformidade e os Testes Substantivos.
Testes de Conformidade
O trabalho de auditoria relativo a compras de bens e serviços, pessoal e dívidas a
pagar começa pela realização de dois testes de conformidade a fim de se poder concluir
se o sistema de controlo interno em vigor nesta área é ou não credível.
Os dois testes referidos são: os testes às compras e às dívidas aos fornecedores e o
teste aos custos com pessoal.
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recebidas após essa data, ou se, pelo contrário se está na presença de activos não
registados no período apropriado.
Existências
A secção administrativa Existências tem uma estreita ligação com a de Compras,
visto que ambas movimentam stocks (compras e vendas de produtos) e em termos
contabilísticos movimentam, também, contas em comum. O auditor que tenha como
missão auditar as Existências de uma empresa tem como objectivo final concluir se:
As quantidades em «stock» representam existências de propriedade da
empresa e localizada nos seus armazéns ou em trânsito ou à consignação;
As listas das existências finais estão compiladas, somadas e resumidas com
exactidão e os seus totais estão bem reflectidos nas contas;
As existências estão valorizadas de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites e aplicados de uma forma consistente;
As existências excessivas ou com pouca rotação, defeituosas, etc., estão
devidamente provisionadas.
As existências finais estão determinadas no que respeita a quantidades,
custos unitários, cálculos, etc., em bases consistentes.
O custo das existências vendidas e consumidas reflectido na demonstração
dos resultados é aplicável ao período sob exame.
Estão adequadamente divulgadas no anexo todas as informações
pertinentes.
Sugere-se, sempre, ao auditor que siga procedimentos, à semelhança das outras
secções administrativas. Neste caso os procedimentos do auditor é verificar se:
O custo de reposição de um bem é aquele em que a teria de suportar para o
substituir nas mesmas condições, qualidade, quantidade e locais de
aquisição e utilização.
O valor realizável líquido de um bem é o seu preço de venda esperado
deduzido dos necessários custos de acabamento e venda.
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Investimento Financeiros
Hoje em dia, as empresas realizam investimentos (compra de acções, participações
em outras em empresas) para reforçarem a sua segurança caso aconteça algum
imprevisto na sua área de intervenção. Contudo é preciso realizar auditoria a esta secção
administrativa com o objectivo se poder concluir se:
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necessário proceder a uma auditoria a fim de poder emitir uma opinião sobre o saldo da
conta de investimentos financeiros.
Imobilizado
O Imobilizado numa empresa, representa o seu activo fixo, e é composto por todos
dos bens, como por exemplo, Material de Escritório, Veículos, Edifícios, entre outros.
Após uma auditoria ao Imobilizado (Corpóreo e Incorpóreo) de uma dada empresa, o
auditor deverá conseguir concluir se:
As bases segundo as quais as contas de imobilizações estão apresentadas
nas demonstrações financeiras estão de acordo com os princípios
contabilísticos geralmente aceites e têm vindo a ser consistentemente
seguidas;
As adições efectuadas no período sob verificação representam
efectivamente valores a capitalizar;
Os custos e as amortizações relativos a bens ou direitos que tenham sido
abatidos estão completamente retirados das respectivas contas;
As amortizações efectuadas no exercício são adequadas e foram calculadas
em bases aceitáveis e consistentes com as utilizadas em exercícios
anteriores;
O saldo da conta imobilizações em curso diz efectivamente respeito a obras
em curso ainda não concluídas à data do Balanço e destinadas às
imobilizações corpóreas ou incorpóreas e/ou adiantamentos efectuados a
terceiros por conta de investimentos ou de imobilizações.
Estão adequadamente divulgadas no anexo todas as informações
pertinentes.
Numa primeira auditoria o auditor segue os procedimentos adiante indicados:
Nas empresas que pela primeira vez sejam objecto de uma auditoria e onde forem
significativos os saldos das contas de imobilizado corpóreo, os testes e procedimentos de
auditoria obrigam a um dispêndio de um número de horas muito levado. Este dispêndio
será tanto pior quanto pior for o controlo interno;
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O primeiro trabalho que o auditor deve realizar é obter uma análise da evolução
histórica do imobilizado corpóreo;
Esta análise deverá ser feita com base no ficheiro de imobilizado. Caso não exista a
análise histórica deverá ser feita com base em cada uma das contas do Razão, a partir do
ano mais recente e de forma a cobrir o número médio de anos de vida útil dos
respectivos bens;
No que concerne ao saldo das amortizações acumuladas o auditor, depois de obter
uma análise histórica da sua evolução, deve verificar a sua adequação tendo em
consideração a taxa anual de amortização e o número de anos já decorridos de utilização;
Relativamente à conta de imobilizações em curso o auditor deverá começar por
obter uma análise histórica de todas as subcontas de obras em curso;
No caso de empresas em que as auditorias são prática corrente o auditor dever-se-á
preocupar essencialmente com os movimentos ocorridos no período de um ano;
No que diz respeito às aquisições efectuadas no ano o auditor deve seleccionar
vários itens, para cada um dos quais irá verificar se a compra foi devidamente autorizada.
A prova deste facto obtém-se verificando o respectivo plano de aquisição de imobilizado,
duplicados das ordens de compra, etc.;
Torna-se indispensável verificar se as aquisições consideradas, além de serem
devidamente capitalizáveis, dizem respeito a itens relacionados com a actividade da
normal da empresa, se existem fisicamente e se estão efectivamente operacionais.
No que diz respeito à valorimetria também aqui se deve seguir o critério de
valorizar ao mais baixo custo ou do preço de mercado, o que neste caso significará que o
valor capitalizado não deve ser superior ao custo de reposição.
Relativamente aos abates realizados no ano o auditor, além de verificar se os
mesmos foram devidamente aprovados, deverá ter em atenção o modo como foi
efectuada a respectiva contabilização, analisando documentos de suporte (facturas) e os
registos contabilísticos.
No que se refere às amortizações do imobilizado corpóreo o auditor deve obter
uma análise da evolução dos respectivos saldos durante o ano.
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Dívidas a receber
As dívidas a receber resultam fundamentalmente das vendas e das prestações de
serviços efectuados a crédito no decurso da actividade normal da empresa.
O PGCA estabelece, assim, sobre a conta 61 o seguinte: “as vendas são
representadas pela facturação deduzida de impostos e incidências nos casos em que nela
estejam incluídos”.
A conta 62 - Prestações de serviços “respeita aos trabalhos e serviços prestados que
sejam próprios dos objectivos ou finalidades principais da empresa”.
As dívidas a receber que estão contempladas no PGCA englobam seis grandes tipos
de contas: os clientes; os adiantamentos a fornecedores; o estado e outros entes
públicos, os accionistas (sócios) e os outros devedores.
A conta 31 - Clientes «regista os movimentos com os compradores de mercadorias,
de produtos e de serviços».
É de notar que o PGCA admite a possibilidade da conta corrente dos clientes ser
movimentada a crédito a quando da correspondente e efectiva extinção das dívidas e
também das respectivas notas de crédito resultantes de correcções.
Podem, ainda, esporadicamente surgir dívidas a receber provenientes de saldos
devedores das contas 34 - Estado e outros entes públicos (por exemplo nas subcontas
34.1- Imposto s/ os lucros) e na conta de 35 – Entidades Participantes e Participadas (por
exemplo nas subcontas relacionadas com empréstimos e com adiantamento por conta de
lucros).
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A conta 38 - Provisões para cobrança duvidosa “destina-se a fazer face aos riscos e
encargos da cobrança das dívidas de terceiros”.
A provisão será constituída ou reforçada através da correspondente conta de
custos, sendo debitada quando se reduzam ou cessem os riscos que visa cobrir.
Em termos fiscais as provisões aceites são as seguintes:
Valor igual à totalidade da dívida desde que esta respeite a um devedor que tenha
pendente processo especial de recuperação de empresa e protecção de credores, ou
processo de execução, falência ou insolvência, ou respeite a créditos objecto de
reclamação judicial.
Tratando-se de dívidas em mora o montante anual acumulado da provisão não
poderá ser superior às seguintes percentagens dos créditos em mora:
25% para créditos em mora há mais de 6 meses e até 12 meses;
50% para créditos em mora há mais de 12 meses e até 18 meses;
75% para créditos em mora há mais de 18 meses e até 24 meses;
100% para créditos em mora há mais de 24 meses.
A conta 78.1 - Provisões do exercício regista, de forma global, no final do período
contabilístico, a variação positiva dos riscos, entre dois períodos contabilísticos
consecutivos, que tiver características de custo operacional.
A conta 68.1 – Reposição de Provisões, regista de forma global no final do período
contabilístico a variação negativa dos riscos entre dois períodos consecutivos.
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Relatórios e Pareceres
No final da realização de uma auditoria a todas as secções administrativas o auditor
elabora um relatório por secção onde consta:
Movimentos anormais nas contas;
Movimentos sem documentos de suporte;
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4. Conclusão
Contabilidade é a ciência que designa a totalidade dos registos numéricos realizados com o fim
de determinar e ordenar, de uma forma completa, todos os movimentos, em valor e em
quantidades, efetuados no âmbito de actividade de uma empresa ou entidade similar. A
Auditoria é o conjunto de procedimentos que certificam e garantem o bom uso da
Contabilidade e a transparência na informação transmitida.
Ainda que possam parecer complicados os conceitos e os exercícios aplicados, estamos certos
que, após a leitura deste manual o aluno compreende os conceitos básicos e a lógica das
principais actividades de Auditoria.
5. Bibliografia
“Plano geral de contabilidade angolano explicado”, Rui M.P. Almeida, Sabino José
Miranda e outros, ATF Edições Técnicas, 2014
“Auditoria Financeira – teoria e prática”, Carlos Baptista da Costa, Rei dos Livros, 2014
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