Daniele Katiuscia Scatolin Brito

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A abordagem humanista com indivíduos que apresentam sinais do Transtorno

do Espectro do Autismo - TEA

Daniele Katiuscia Scatolin Brito1


Aline Cristina Martins2
Thiago dos Reis Hoffmann 2

RESUMO

O autismo é um transtorno global do desenvolvimento caracterizado por uma série de


sintomas que afetam áreas de comunicação, comportamento e socialização. As
pessoas com autismo são afetadas por padrões comportamentais restritivos e
repetitivos. A interação social das pessoas com autismo é prejudicada, desenvolve-se
de forma atípica, sendo também influenciada por estereótipos, que são rituais e
repetições, podendo ser sons, movimentos e gestos. Mediante perspectiva
epistemológica, o TEA pode ser compreendido por meio de uma psicopatologia
fenomenológica que busca focar a singularidade da experiência autista, evitando
assim a necessidade de enquadrar o sujeito em categorias prévias. Diante disso, o
objetivo deste estudo é investigar, por meio da revisão de literatura, como se constitui
o modo de ser autista por meio da psicologia humanista. Nesse sentido, evidenciou-
se que a abordagem humanista, que se baseia em compreender o sujeito em sua
totalidade, oferece uma perspectiva valiosa para lidar com o TEA. O foco na empatia,
na aceitação e na compreensão das experiências individuais das pessoas autistas é
fundamental para promover uma abordagem humanista eficaz. A fenomenologia
desempenha um papel crucial nesse processo, permitindo que os profissionais se
aproximem das vivências autistas sem julgamentos prévios.
Palavras-chave: Autismo. Abordagem humanista. Fenomenologia. Psicologia.

1 INTRODUÇÃO

O autismo é um transtorno global do desenvolvimento caracterizado por uma


série de sintomas que afetam áreas de comunicação, comportamento e socialização.
As pessoas com autismo são afetadas por padrões comportamentais restritivos e
repetitivos. A interação social das pessoas com autismo é prejudicada, desenvolve-se
de forma atípica, sendo também influenciada por estereótipos, que são rituais e
repetições, podendo ser sons, movimentos e gestos. De acordo com a Organização
Mundial da Saúde (APA, 2017), o autismo atinge uma a cada 160 crianças no mundo.
No Brasil, o número estimado é de 5,95 milhões com predominância masculina que é
5 vezes maior que a feminina (MUNDO AUTISTA, 2023).

1
Acadêmica do curso de Psicologia da Anhanguera.
2
Orientadora. Docente do curso de Psicologia da Anhanguera.
Apesar da importância e incidência, a etiologia do TEA permanece
desconhecida. Dito isso, é considerado multifatorial, ou seja, está relacionado a
fatores neurobiológicos e genéticos. Já as anormalidades do desenvolvimento,
também características do autismo, podem ser identificados ainda nos primeiros 3
anos de vida e persistir na idade adulta. Com relação ao diagnóstico de TEA, pode-se
dizer que é de natureza clínica baseado na observação profissional do comportamento
da criança e em entrevistas com os pais/responsáveis bem como a utilização de
instrumentos específicos. Os parâmetros usados para o diagnóstico do autismo são
descritos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM - 5).
Mediante perspectiva epistemológica, o TEA pode ser compreendido por meio
de uma psicopatologia fenomenológica que busca focar a singularidade da
experiência autista, evitando assim a necessidade de enquadrar o sujeito em
categorias prévias. Essa perspectiva não busca entender o autismo em si, mas sim o
sujeito e a forma como ele se torna autista, levantando a questão se isso é uma
patologia ou apenas um modo de ser ou estar dentre outros inúmeros modos.
A análise crítica do saber médico à luz de manuais de saúde mental como CID-
10 (OMS, 2994) e DSM-V torna-se fundamental, pois sustentam outras áreas do
conhecimento como a psicologia e psiquiatria. Sendo assim, surge a seguinte
problemática: como se constitui o modo de ser autista por meio da psicologia
humanista?
Diante disso, o objetivo deste estudo é investigar como se constitui o modo de
ser autista por meio da psicologia humanista. Para tanto, buscou-se alcançar
inicialmente, os seguintes objetivos específicos: identificar as características do TEA
diante do saber médico; descrever o TEA sob perspectiva da fenomenologia; e,
investigar a posição do humanismo mediante a despatologização.
A justificativa para este estudo reside na necessidade de desenvolver uma
leitura teórica e uma prática de intervenção pautada na epistemologia não tradicional,
alcançando assim a liberdade de ser si mesmo e preocupando-se mais com o
prognóstico do que com o próprio diagnóstico. Assim, buscou-se construir
conhecimentos de base fenomenológica abrindo espaço para que esse assunto pouco
debatido se contraponha ao estigma da doença mental e à subjetividade não
diminuída da doença, contrariando, portanto, os preconceitos a priori formados pela
sociedade que, em de forma processual, a visão de mundo atribuída pela instituição
social ao sujeito do diagnóstico pode ser refinada e aberta não só para a compreensão
e aceitação dos mesmos, mas também para tomar livre sua forma.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Metodologia

A fim de alcançar os objetivos propostos, optou-se pelo método de Revisão


Bibliográfica. Esse método de pesquisa tem a finalidade de reunir e sintetizar
resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira
sistemática e ordenada, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento do
tema investigado (MATTAR, 2016).
A pesquisa apresenta ainda cunho descritivo e exploratório. De acordo com
Prodanov e Freitas (2013), as pesquisas descritivas são capazes de relatar e
descrever situações, assim como, estabelecerem relações entre variáveis analisadas
e proporcionar o levantamento de hipóteses ou possibilidades a fim de explicar essas
tais relações.
Já quanto à pesquisa exploratória, Gil (2016), afirma que este método trata de
problemas específicos de pesquisa de modo quase pioneiro, buscando assim,
descrever determinadas situações. Assim, enquanto o modo descritivo, este estudo
buscou interpretar as situações envolvidas em seu aspecto. Já quanto ao aspecto
exploratório, o estudo identifica fatos novos a serem analisados.
A última e mais importante classificação para esta pesquisa é a qualitativa,
onde as informações conclusivas não puderam ser quantificáveis e os dados obtidos
foram analisados pela indução, interpretação dos fenômenos e a atribuição de
significados (GIL, 2016).
Como critério de inclusão para estudos, têm-se: estudos publicados na íntegra
nos últimos dez anos (2013 – 2023), em português ou inglês. Abriu-se exceção para
estudos foram do recorte temporal adotado quando foram considerados
indispensáveis para o estudo. Foram excluídos arquivos que não apresentavam
metodologia clara, identificação de autoria e/ou data de publicação, embasamento
teórico, não disponibilizados na íntegra e que não abordavam ao tema adotado e/ou
ao recorte temporal estabelecido. A coleta de dados deu-se por meio da associação
entre os seguintes descritores: autismo, abordagem humanista, psicologia.

2.1 Resultados e Discussão


2.2.1 Considerações iniciais acerca do autismo

A palavra "autismo" é oriunda do termo grego Autos, cujo significado é


Próprio/Eu e Ismpo que significa direção ou estado. O substantivo "autismo" significa
"latu sensu", um estado ou condição que tende a se distanciar da realidade externa e
uma atitude que está perpetuamente focada em si mesmo. Assim, o termo, em sentido
amplo, pode ser definido como uma condição ou estado em que uma pessoa parece
ser incomumente centrada em si próprio (MARQUES; BOSA, 2015).
Desde os tempos antigos, há relatos de comportamentos que podem estar
associados ao autismo em crianças ou adultos. Ao longo dos séculos XVIII e XIX,
ideias relacionadas ao papel da natureza, educação e cultura na definição da
psicologia humana despertaram o interesse em aprofundar casos de crianças com
graves deficiências na interação e no engajamento emocional (MARTINS, 2015).
Hoje, a palavra “autismo” é utilizada para se referir a um grupo de síndromes
que compartilham características comuns. Historicamente, escrever sobre autismo
tem sido um desafio para os profissionais envolvidos na temática, e poucas patologias
do desenvolvimento geraram tanto interesse e controvérsia, como fica claro pelo
número de artigos, livros e trabalhos publicados. No entanto, algumas questões
permanecem hoje sobre a definição, etiologia, diagnóstico, avaliação e intervenção de
crianças com autismo (QUIROZ et al., 2018).
Detectar autismo e outros distúrbios gerais do desenvolvimento em crianças é
difícil porque os atrasos no desenvolvimento não podem ser identificados até que a
criança tenha a oportunidade de interagir em um ambiente social. Além disso, nos
níveis mais graves, o diagnóstico diferencial de autismo e retardo mental é mais difícil,
sobretudo em pré-escolares (GAVIOLLI, 2020).
Os principais objetivos quando se refere ao tratamento de crianças com
autismo são: promover o desenvolvimento social e de comunicação; melhorar as
habilidades de aprendizagem e resolução de problemas; reduzir comportamentos que
interferem na aprendizagem e oportunidades para experiências cotidianas; e, auxiliar
as famílias a lidar com o autismo (ARAÚJO, 2021).
Cabe ressaltar, conforme aponta Ferreira (2018), que a criança com autismo
tem grande dificuldade em se conectar, expressar a linguagem e se expressar, e
muitos outros fatores geralmente contribuem para sua falta de relacionamentos
familiares. Ainda hoje é possível notar claramente as dificuldades educacionais das
crianças com autismo de modo que o preconceito contra esses indivíduos é muito
forte, e tais motivos acarretam na perda da identidade pessoal e familiar, gerando,
consequentemente, crises, brigas e discórdias.
Destarte, toda criança com autismo merece a educação digna, baseada em
suas necessidades de aprendizagem e específica para suas dificuldades. Martins e
Monteiro (2017) afirmam que é difícil imaginar um processo de inclusão sem
informação e um processo educativo eficaz onde se dissipem atitudes associadas ao
preconceito e à discriminação. Isso envolve, antes de tudo, mudanças de atitudes,
que são determinadas não por estatutos ou leis, mas pelo processo de
reconhecimento e aceitação das diferenças.

2.2.2 O TEA sob perspectiva da fenomenologia

A fenomenologia é um termo com uma longa trajetória histórica e uma etapa


importante na filosofia. Com origem grega, a fenomenologia é dividida em duas partes:
“fenômeno”, que significa algo que se mostra, e não apenas algo que aparece, e
“logia” (logos), que tem muitas definições em grego, por exemplo: palavra, ideia.
Refere-se, portanto, ao estudo dos fenômenos, das coisas que surgem na
consciência, das coisas que são dadas em si mesmas (HOLANDA, 2016).
Portanto, pode-se dizer que é uma forma de conceber o mundo filosoficamente.
Desta afirmação não se pode considerar que se trate não apenas de um método de
investigação na área das humanidades, mas também de uma atitude perante o mundo
e a sua secularidade. A fenomenologia permite que o indivíduo descreva experiências
sem julgamentos, aproximando-se de quem as vive (HOLANDA, 2016).
Nessa perspectiva, é mister salientar que o autismo e todas as suas descrições
é definido pelo conhecimento médico psiquiátrico e pelos manuais de saúde mental
como um déficit cognitivo e um transtorno do desenvolvimento, ou seja, uma patologia,
e com forma de ocorrência única para cada pessoa que se enquadra no seu escopo.
Destarte, a relação entre “autismo e transtornos mentais” é cada vez mais valorizada
pelos profissionais de saúde, pois são ensinados de acordo com o DSM e/ou CID
(LÔBO; PITTA, 2019).
Diante disso, há também a necessidade de elucidar uma visão alternativa do
autismo que vá além do diagnóstico e das generalizações de sintomas. A contribuição
do método fenomenológico está direcionada para encontrar “modos de existência” e
“modos de experiência”. A fenomenologia está, portanto, preocupada com o que
significa ser “patológico” e não com a condição patológica atual do sujeito, ou seja,
com a definição do modo de ser/doecer do indivíduo (LIMA, 2019).
E é nesse sentido que o método fenomenológico se propõe a continuar
fornecendo uma crítica ao controle intensificado da mente como ocorre no modelo
tradicional de psicopatologia, por se limitar a procurar rótulos, no sentido de que, por
razões intrínsecas ou extrínsecas, existe uma filosofia dualista que separa a mente do
corpo e das sensações, retirando assim a responsabilidade do sujeito pela sua própria
experiência (FREITAS, 2018).
Por outro lado, não se trata de desmistificar todos os valores e conhecimentos
psiquiátricos adquiridos e desenvolvidos ao longo do tempo, uma vez que a medicina
é uma disciplina mais antiga que a Psicologia. Contudo, é necessário acrescentar uma
relevância psicológica, uma vez que a biologia e a psicologia estão interligadas e são
mutuamente constitutivas, no sentido de que a saúde não é um estado, mas um
processo pelo qual o organismo se renova juntamente com a doença. O mundo, à
medida que a humanidade o transforma, muda e lhe dá sentido, ou seja, é a definição
de saúde mental, em que saúde e patologia não representam situações opostas, mas
são etapas de um processo existencial e contínuo (SOUZA; JULIANI, 2018).

2.2.3 A posição do humanismo mediante a despatologização do autismo

Freitas (2015) traz à tona uma palestra de Jim Sinclair em que afirma que a
frase “indivíduo com autismo” é equivocada e errônea, sendo o correto “indivíduo
autista”, uma vez que o sujeito não está com autismo, como se pudesse retirá-lo do
seu corpo como um acessório ou curá-lo como se fosse uma doença. Pelo contrário,
é essa característica, o “ser autista”, que o faz único.
Uma consequência desse pensamento, ainda segundo Freitas (2015), é que
pela existência e pelos diferentes “modos de ser” de cada sujeito, isso determina os
diferentes comportamentos e não apenas daqueles considerados doentes. Essa
atitude repercute na área da Psicologia, sem reduzir o indivíduo enquanto um ser
diante do seu sofrimento existencial, a uma dimensão psicológica, orgânica ou social.
Diante disso, não há outra direção senão desconstruir os preconceitos que ocorrem
no cotidiano e transformar a prática da psicologia em uma experiência adequada que
se consegue simplesmente aceitar o que se mostra nos fenômenos que ocorrem no
momento.
Fadda (2013) acrescenta que ao interagir com o autista é necessário ampliar
suas percepções para compreender o que está vivenciando. Nesse sentido, portanto,
estar com o sujeito significa abrir mão dos próprios valores como forma de entrar no
mundo do outro sem a necessidade de uma fórmula pré-determinada. Assim, a
abordagem fenomenológica assume a forma de compreensão empática, permitindo
aos psicólogos vislumbrar como é para as pessoas autistas enquanto seres, tal como
as vivenciam no mundo.
Também é relevante, então, buscar formas singulares de significado nas
experiências autistas, considerando os indivíduos do espectro do autismo, e as
diversas teorias existentes voltadas ao diagnóstico, como a psiquiatria classificatória
e seus critérios diagnósticos. Essa visão é apoiada pelo fato de que cada autista tem
seu modo de ser baseado no que diz a fenomenologia (FADDA; CURY, 2019).
Nessa perspectiva, Marocco (2017) levanta a questão de saber se a
possibilidade de estruturas linguísticas alternativas surge à maneira do autismo. Neste
caso, de acordo com os estudos realizados ou com os depoimentos dos autistas
participantes em seu estudo, o autor observa que a linguagem falada no mundo autista
é a não verbal, ou seja, através do corpo, o que traz para a forma de percepção de
cada assunto ponto singular. Nos termos da fenomenologia de Merleau-Ponty, no
autismo o mundo destaca o corpo de tal forma que supera o sentido de organicidade.
Nesse sentido, a maioria dos sujeitos autistas não utiliza palavras para pensar
ou agir, mas sim imagens, ditas, coerentes com a atitude fenomenológica, insistindo
na dimensão do conhecimento que cada indivíduo vivencia. Dessa forma, cada sujeito
expressa seu modo de estar no mundo apesar dos estereótipos, visando assim a
despatologização, na qual o autista é essencialmente um ser real e não apenas mais
um paciente (FREITAS, 2015).

3 CONCLUSÃO
No decorrer deste trabalho, foi possível explorar a abordagem humanista em
relação a indivíduos que apresentam sinais de Transtorno do Espectro do Autismo
(TEA). Inicialmente, foi fornecido uma compreensão geral do autismo, destacando a
complexidade desse transtorno e a diversidade de experiências que as pessoas no
espectro vivenciam. Foi crucial reconhecer que o autismo não deve ser visto apenas
como uma patologia, mas como um modo único de existência.
Nesse sentido, evidenciou-se que a abordagem humanista, que se baseia em
compreender o sujeito em sua totalidade, oferece uma perspectiva valiosa para lidar
com o TEA. O foco na empatia, na aceitação e na compreensão das experiências
individuais das pessoas autistas é fundamental para promover uma abordagem
humanista eficaz. A fenomenologia desempenha um papel crucial nesse processo,
permitindo que os profissionais se aproximem das vivências autistas sem julgamentos
prévios.
É imperativo que seja superado os estigmas e preconceitos associados ao
autismo, reconhecendo a singularidade de cada pessoa no espectro. A abordagem
humanista enfatiza a importância de valorizar o "ser autista" e não simplesmente tratar
o autismo como uma doença a ser corrigida. Essa perspectiva leva a questionar as
práticas tradicionais de diagnóstico e tratamento, buscando compreender as
necessidades específicas de cada indivíduo autista.
Além disso, a despatologização do autismo é um passo crucial na promoção
da inclusão e na garantia de que as pessoas autistas tenham acesso a uma educação
digna e baseada em suas necessidades de aprendizagem. Isso implica uma mudança
de atitudes e uma aceitação das diferenças, reconhecendo que o autismo não
representa uma condição patológica, mas sim uma forma única de existência.
Cabe destacar que o estudo apresentado enfrentou algumas dificuldades que
podem ser relevantes para orientar pesquisas futuras. Uma das principais limitações
foi a ausência de literatura científica a respeito do assunto. Além disso, é importante
reconhecer que a abordagem humanista adotada em algumas pesquisas pode não
ser a única perspectiva relevante para compreender o autismo. Pesquisas futuras
podem explorar abordagens múltiplas, incluindo outras teorias e disciplinas, a fim de
obter uma compreensão mais abrangente do autismo.

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