MZ Government Gazette Series I Supplement No 2 Dated 2005 11 22 No 46

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Terça - feira, 22 de Novembro de 2005 I SÉRIE - Número 46

BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

2.° SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE Art. 2. O preenchimento de quadro de pessoal do Tribunal
Administrativo depende da existência da disponibilidade
financeira.
AVISO Art.3.É revogado o Decreto n.° 32/2000, de 10 de Outubro.
A matéria a publicar no «Boletim da República» Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 11 de Outubro
deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, de 2005.
uma por cada assunto, donde conste, além das indica- Publique-se.
ções necessárias para esse efeito, o averbamento A Primeira-Ministra, Luisa Dias Diogo
seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no
«Boletim da República».
Regulamento das carreiras profissionais
do Tribunal Administrativo
SUMÁRIO CAPÍTULO I
Conselho de Ministros: Disposições gerais

Decreto n.° 45/2005: ARTIGO 1

Aprova o Regulamento das Carreiras Profissionais do Tribunal 1. O disposto neste Regulamento aplica-se aos funcionários
Administrativo e o respectivo quadro de pessoal. do Tribunal Administrativo.
2. Aos trabalhadores eventuais aplica-se o regime a estabelecer
Decreto n.° 46/2005: contratualmente, observando-se o disposto no Estatuto Geral
Aprova o Estatuto do Instituto Nacional da Acção dos Funcionários do Estado e demais normas pertinentes.
Social (INAS).
ARTIGO 2

Decreto n.° 47/2005: Aremuneração dos trabalhadores mencionados no n.° 2


Aprova o Regulamento da Lei n.° 2/2003, de 21 de Janeiro, do artigo anterior não pode ser acordada de modo mais favorável
que introduz alterações ao Código da Estrada. que a que se encontra definida para os funcionários em igualdade
de circunstâncias, a não ser nos casos excepcionalmente
autorizados por despacho do Ministro das Finanças, mediante
C O N S E L H O DE M I N I S T R O S proposta do Presidente do Tribunal Administrativo.
Decreto n.° 45/2005 CAPÍTULO II
de d e Funções d e direcção, chefia e confiança

O Conselho de Ministros aprovou pelo Decreto n.° 32/2000, ARTIGO 3


de 10 de Outubro, o Quadro de Pessoal bem como
As funções de direcção, chefia e confiança a vigorarem no
o Regulamento das Carreiras Profissionais do Tribunal Tribunal Administrativo são as constantes do Anexo II do Decreto
Administrativo. n°. 64/98, de 3 de Dezembro, bem como as criadas pelo presente
Considerando a necessidade de se introduzirem alterações Decreto.
ao diploma mencionado, em face da dinâmica e do desen-
volvimento processual do Tribunal, relativamente a todas ARTIGO 4
as suas estruturas orgânicas - Secções e Plenário, nos termos
As condições de selecção, designação e cessação de funções
do artigo 40 da Lei n.° 5/92, de 6 de Maio, o Conselho de Ministros
são as previstas no Estatuto Geral dos Funcionários do Estado,
decreta:
complementadas pelas disposições constantes do Regulamento
Artigo 1. São aprovados o Regulamento das Carreiras Geral das Carreiras Profissionais da Área Comum do aparelho de
Profissionais do Tribunal Administrativo e o respectivo Quadro Estado, respectivos qualificadores e do presente Regulamento
do Pessoal, em anexo a este diploma, do qual fazem parte qualificadores da carreira de regime especial do Tribunal Admi
integrante. nistrativo.
CAPÍTULO III Quadro Geral Comum do Tribunal Administrativo

Carreiras de regime geral e de regime especial N.° de


Designação
lugares
ARTIGO 5
Funções de chefia:
1. As carreiras profissionais de regime geral são as previstas Juiz Conselheiro Presidente 1
no Anexo I do Decreto n.° 64/98, de 3 de Dezembro, bem como as Secretário-Geral 1
criadas por este diploma. Contador Geral , ......„.„.,. 4
Contador Geral Adjunto 8
2. Acarreira de regime especial do Tribunal Administrativo
2
é a que constadoAnexo V da Resolução n.° 4/99, de 16 de Junho, Contador Verificador Chefe 11
publicada no Boletim da República, n.° 24, I.a Série, de 6 de Chefe de Departamento Central 6
Junho de 1999 Chefe da Secção Central 6
Chefe do Sector 3
ARTIGO 6
Subtotal 42
1. Para efeitos de provimento na categoria de secretário judicial Funções de confiança:
adjunto, para além dos requisitos constantes do qualificador geral,
Assessor do Presidente do Tribunal Administrativo,.., 7
podem ser admitidos candidatos com o nível médio do Sistema Chefe do Gabinete do Presidente do Tribunal Administrativo 1
Nacional de Educação. Assessor de Juiz Conselheiro . 10
2. Em todos os casos mencionados no número anterior, os Secretário Particular do Presidente do Tribunal 1
candidatos submetem-se a concurso. Secretário Particular 9
Secretário Executivo 5
ARTIGO 7 33
1. Para acesso as carreiras de regime especial e judiciais, Carreiras de regime geral;
o Presidente do Tribunal Administrativo pode, excepcionalmente, 2
autorizar a dispensa do requisito de habilitação académica aos Técnico Superior de N1 15
funcionários que pelos seus conhecimentos e experiência Técnico Superior de N2 ;..„. ; 5
Técnico Superior de Adm, Pública N1 6
profissional, tenham demonstrado poder desenvolver cabalmente
Técnico Superior de Adm, Pública N2 5
e com experiência as funções inerentes.
Subtotal 33
2. O acesso referido no númerio anterior só pode efectuar-se Carreira de regime especial não diferenciado:
em categoria para a qual é exigida habilitação académica Contador Verificador Superior 100
imediatamente superior à do candidato e mediante aprovação em Contador Verificador Técnico ....„ 45
concurso específico ou em concurso de provas teóricas. Subtotal 145
Informática
ARTIGO 8
Técnico Superior de Informática 8
Para os casos de ingresso ou progressão em que seja Subtotal 8
exigida a frequência de cursos determinados, compete ao Carreira de Regime Especial Diferenciado
Presidente do Tribunal Administrativo definir a sua organização, Magistratura Judicial
funcionamento e conteúdos. Juiz Conselheiro....,
CAPÍTULO IV Oficiais de Justiça
Das disposições finais e transitórias Secretário Judicial 5
Secretário Judicial Adjunto .6
ARTIGO 9
Subtotal 11
As funções de direcção, chefia e confiança podem ser providas Assistente de Ofloiais de Justiça
por contrato nos termos do n.° 4 do artigo 84 do Estatuto Geral Escriturário Judicial 7
dos Funcionários do Estado, aprovado pelo Decreton.°14/87, de Oficial de Diligências Provincial 4
20 de Maio. Subtotal ,„....,...,. 11
Totalgeral 357
ARTIGO 10

Excepcionalmente, e por necessidade imperiosa dos serviços,


podem ser providos em qualquer categoria da carreira técnica
N.° de
especial os indivíduos que retinam os requisitos de habilitações Quadro geral privativo de pessoal lugares
académicas, com dispensa dos restantes.
Carreiras do regime geral
ARTIGO 11 Técnico Profisiional Administração Pública 25
Técnico Profissional 4
Mantém-se em vigor toda a legislação anterior que não contra- 20
rie o presente Regulamento. 8
Carreiras do regime geral ARTIGO 3
Operadores de Sistemas 8 (Competências)
Assistente Técnico 30
Auxiliar Administrativo 40 Ao INAS compete:
Operário 18 a) Identificar e seleccionar comunidades, grupos
Agente de Serviço 20 de pessoas ou indivíduos em situação de pobreza
Agente Técnico 8 absoluta para a sua reabilitação ou formação com.
Auxiliar 40 vista a elevação da sua capacidade produtiva,
Subtotal .... 221 motivação, auto-estima e dignidade;
Total Geral 221 b) Propor critérios e modalidades de atendimento
dos grupos alvo;
c) Executar programas de assistência social directa
Decreto n.° 46/2005 aos grupos alvo vivendo em situação de pobreza
de de absoluta, em articulação com outras instituições
governamentais e com organizações não-governa-
Havendo necessidade de se reestruturar o Instituto Nacional mentais;
da Acção Social, ao abrigo do disposto na alínea f) do n.° 1 d) Gerir o funcionamento dos infantários, centros
do artigo 204 da Constituição da República, o Conselho de Ministros de apoio à velhice e centros de trânsito responsáveis
decreta: pelo acolhimento da criança, da pessoa portadora
ARTIGO 1
de deficiência e do idoso, em conformidade com as
normas definidas pelo Ministério da Mulher e da
É aprovado o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional Acção Social;
da Acção Social (INAS), em anexo ao presente Decreto e) Desenvolver projectos sodo-economicos edegeração
e de que faz parte integrante. de rendimentos para grupos de pessoas ou indivíduos
em situação de pobreza absoluta e com capacidade
ARTIGO 2 para o trabalho;
Compete à Ministra da Mulher e da Acção Social aprovar, j) Capacitar os grupos alvos em matéria de identificação,
por Diploma Ministerial, o Regulamento Interno do Instituto implementação e gestão de iniciativas de rendimento
Nacional da Acção Social, no prazo de três meses contados e auto-sustento;
a partir da publicação do presente diploma legal. g) Supervisionar a gestão técnica e financeira dos
projectos, estabelecendo medidas necessárias para
ARTIGO 3 o seu desenvolvimento;
h) Estabelecer a necessária coordenação com as
As actuais subdelegações do INAS passam a designar-se dele- orgãnizacões governamentais e não-governamentais
gações. envolvidas na assistência social e económica às
camadas populacionais mais desavorecidas;
ARTIGO 4
i) Realizar acções visando estimular èfortaleceras
É revogado o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional da Acção redes tradicionais de solidariedade social e ajuda
Social aprovado pelo Decreto n° 28/97, de 10 de Setembro. mútua;
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 8 de Novembro j) Estabelecer relações de cooperação e de troca
de 2005. de experiências com outras instituições no âmbito
Publique-se. da realização dos seus objectivos;
A Primeira-Ministra, Luísa Dias Diogo k) Garantir a abordagem do género, HIV/SIDA
e violência na implementação dos seus programas.

Estatuto Orgânicodo Instituto Nacional da Acção Social ARTIGO 4


(Sede)
CAPITULO I
1. O INAS tem a sua sede na cidade de Maputo e delegações
Natureza, atribuição, competências e sede em qualquer parte do país onde as necessidades o exijam.
ARTIGO 1
2. A Ministra da Mulher e da Acção Social aprovará, por
Despacho, a criação das delegações do INAS, ouvido o Ministro
(Natureza) das F inanças.
O Instituto Nacional da Acção Social, abreviadamente designado
CAPÍTULO II
INAS, é uma instituição do Estado dotada de personalidade jurídica
e autonomia administrativa subordinada ao Ministério da Mulher Dos órgãos e suas competências
e da Acção Social. SECÇÃO I
ARTIGO 2 Direcção
(Atribuição)
ARTIGO 5

(Direcção)
O INAS tem por atribuição a prestação da assistência social
aos grupos ou indivíduos vivendo em situação de pobreza absoluta 1. O INAS é dirigido por um Director, coadjuvado por um
e impedidos de, por meios próprios, conseguir a satisfação das Director Adjunto nomeados pela Ministra da Mulher e da Acção
suas necessidades básicas. Social.
2. São competências do Director; e) Elaborar propostas de manuais de procedimentos dos
а) Assegurar o funcionamento do INAS e das unidades programas e projectos de desenvolvimento;
f) Estabelecer parcerias.com instituições públicas, privadas
sociais de acordo com as normas e regulamentos
e com demais entidades para a implementação
estabelecidos pelos órgãos competentes.
de programas e projectos de desenvolvimento.
b) Propor à Ministra da Mulher e da Acção Social a nomeação
dos chefes de departamento central e delegados do ARTIGO 8
INAS; (Departamento de Assistência Social)
c) Assegurar o cumprimento dos planos e programas
da instituição de acordo com a política do sector Sao funções do Departamento de Assistência Social:
da mulher e da acção social; a) Conceder assistência aos indivíduos ou agregados
d) Remeter aos órgãos competentes as propostas familiares chefiados por pessoas permanentemente
de orçamentos, planos e projectos dó INAS bem incapacitadas para o trabalho, vivendo em estado
como os relatórios de prestação de contas; de pobreza absoluta;
e) Assegurar o crescimento e desenvolvimento organiza- b) Conceder apoio social directo aos indivduos ou grupo
cional do INAS e da sua rede de instituições; de indivíduos vivendo em situação de pobreza
f ) Exercer o poder disciplinar sobre os funcionários do absoluta;
INAS e das Unidades Sociais, dentro dos limites c) Propor e executar programas de assistência social em
estabelecidos por lei; coordenação com outras organizações que trabalham
g) Realizar as demais tarefas que lhe sejam acometidas nesta área;.
pela Ministra da Mulher e da Acção Social ou d) Elaborar propostas de manuais de procedimentos no
por lei. âmbito da assistência social, em função da evolução
socio-económica do país;
3Competeao Director Adjunto: e) Estabelecer parcerias com instituições públicas, privadas
a) Substituir o director nas suas ausências eImpedimentos; e com demais entidades na realização de acções
b) Exercer as demais competências fixadas por lei ou que de assistência- social;
por delegação lhe forem atribuídas. f) Garantir a gestão das unidades sociais públicas,
nomeadamente os infantários, centros de apoio à velhice
SECÇÃO II e os centros de trânsito responsáveis pelo acolhimento
Departamentos e suas funções temporário da criança, da pessoa portadora de
deficiência, do idosoe de outros grupos alvo do sector.
ARTIGO 6
ARTIGO 9,
(Enumeração)
(Departamento de Recursos Humanos)
O INAS tem os seguintes departamentos:
São competências do Departamento de Recursos Humanos:
a) Departamento de Programas de Desenvolvimento;
a) Coordenar a administração e gestão dos recursos
b) DepartamentodeAssistência Social; humanos do INAS;
b) Implementar e controlar o c)
sistema de informação de pessoal D
d) Departamento de Administração e Finanças; relativo ao INAS a nível central e local;
e) Departamento de Planificação e Estatística; c) Controlar a aplicação das normas relativas à política
f ) Departamento de Cooperação e Relações Públicas. salarial aprovada;
d) Prestar orientação técnica às delegações na planificação,
ARTIGO 7 gestão e elaboração dos quadros de pessoal;
(Departamento de Programas de Desenvolvimento) e) Implementar as disposições legais constantes do Estatuto
Geral dos Funcionários do Estado e zelar pelo seu
São funções do Departamento de Programas de Desen- cumprimento;
volvimento: f) Assegurar a implementação das políticas de formação
e o cumprimento integral das normas e regulamentos
a) Conceber e executar programas e projectos de em vigor;
desenvolvimento em coordenação com organizações g) Planificar, dirigir e promover a formação dos funcionários;
que trabalham nesta área atendendo as perspectivas h) Acompanhar e avaliar o impacto das acções de formação
do género, HIV/SIDA e violência e tendo em conta as realizadas ao nível central e local;
tecnologias e experiências comunitárias existentes; i) Elaborar a estatística da evolução do desenvolvimento
b) Desenvolver capacidades para a implementação da formação;
de programas e projectos pilotos em coordenação j) Implementar acções para a mitigação do impacto
com outras organizações e instituições afins, tendo do HIV/SIDA no seio dos funcionários do INAS.
em vista a perspectiva de género, as questões
de HIV/SIDA e violência; ARTIGO 10
c) Realizar acções de capacitação das comunidades e seus (Departamento de Planificação e Estatística)
grupos alvo em matérias específicas de acções no São funções do Departamento de Planificação e Estatística:
âmbito dos programas do INAS;
d) Propor a adopção de critérios de elegibilidade a) Dirigir o processo de planificação do INAS;
e modalidades de concessão de apoio às comunidades, b) Elaborar o plano e orçamento do INAS, de acordo com
pessoas,ougrupos na implementação de programas; as metodologias em vigor;
c) Participar na investigação ou pesquisas para avaliar o j) Apoiar as delegações na gestão dos recursos financeiros,
impacto produzido pelos programas do INAS nos seus materiais e patrimoniais do INAS;
grupos alvo para melhorar as estratégias de intervenção; k) Participar na negociação de acordos de cooperação
d) Participar na realização de consultorias, estudos e financeira com os parceiros de cooperação.
pesquisas em áreas relevantes para o INAS;
e) Gerir o sistema de informação estatística do INAS e garantir CAPITULO III
a retro informação; Dos Colectivos
f) Preparar e organizar a realização das sessões do Conselho
Consultivo Alargado e outros eventos em conformidade ARTIGO 13
com as instruções do Director do INAS; (Colectivos)
g) Definir indicadores para a avaliação objectiva dos
resultados obtidos na implementação dos programas No INAS funcionam os seguintes colectivos:
e projectos, em coordenação com os departamentos a) O Conselho Consultivo;
intervenientes; b) O Conselho Consultivo Alargado.
h) Definir as metodologias de elaboração de planos dos
ARTIGO 14
departamentos e orientar as delegações na sua
operacionalização; (Conselho Consultivo)
i) Articular-se com os departamentos intervenientes na 1. O Conselho Consultivo do INAS é um órgão de consulta e
produção de propostas de planos de execução de apoio ao Director que tem por função analisar e emitir pareceres
programas e projectos integrados; sobre questões relativas às actividades do INAS.
j) Elaborar a revista e o boletim informativo. 2. O Conselho Consultivo do INAS é dirigido pelo director e
tem a seguinte constituição:
ARTIGO 11
a) Director;
(Departamento de Cooperação e Relações Públicas)
b) Director-Adjunto;
São funções do Departamento de Cooperação e Relações c) Chefes de Departamentos.
Públicas: 3. Podem participar nas sessões do Conselho Consultivo outros
a) Identificar oportunidades de cooperação e de angariação quadros do INAS, quando convidados pelo Director, consoante
de recursos junto dos parceiros para a implementação a natureza dos assuntos a tratar.
dos programas e projectos; 4. O Conselho Consultivo reúne-se ordinariamente de quinze
b) Participar no processo de execução e avaliação dos em quinze dias e extraordinariamente, quando convocado pelo
programas, projectos e acordos de cooperação com Director.
os diferentes parceiros;
ARTIGO 15
c) Definir mecanismos de relacionamento com os parceiros
que trabalham com os grupos alvo do INAS; (Conselho Consultivo Alargado)
d) Garantir a divulgação da revista e o boletim informativo. 1. O Conselho Consultivo Alargado é convocado e dirigido
pelo Director do INAS, reunindo-se ordinariamente uma vez por
ARTIGO 12
ano, com funções idênticas às do colectivo referido no artigo
(Departamento de Administração e Finanças) anterior.
São funções do Departamento de Administração e Finanças: 2. O Conselho Consultivo Alargado é constituído pelos se-
guintes membros:
a) Participar na elaboração do orçamento do INAS e executá-
-lo de acordo com as normas estabelecidas; a) Director;
b) Director Adjunto;
b) Controlar a aplicação dos fundos alocados aos projectos
c) Chefes de Departamento Central;
do INAS;
d) Delegados;
c) Prestar informações sobre a execução orçamental às e) Chefes de Repartição Central.
entidades competentes; 3. Podem participar nas sessões do Conselho Consultivo
d) Registar e manter actualizadas as informações próprias Alargado outros quadros ou funcionários do INAS, quando
dos livros de contabilidade da instituição; convidados pelo Director, consoante a natureza dos assuntos
e) Elaborar os relatórios financeiros do INAS; a tratar.
f) Gerir e controlar o património do INAS, manter o inventário
actualizado do mesmo, garantindo a sua correcta utili- CAPITULO IV
zação, manutenção, protecção, segurança e higiene; Das receitas e despesas
g) Assegurar a recepção, circulação e arquivo da cor- ARTIGO 16
respondência dirigida ao INAS;
(Receitas)
h) Avaliar as necessidades de equipamento e material diverso
de consumo, incluindo material de escritório e proceder Constituem receitas do INAS:
à sua compra e gestão nos termos regulamentares; a) As dotações do Orçamento do Estado;
i)Dirigir o processo de aquisição de bens e serviços para b) As contribuições, donativos, doações ou subsídios
o correcto funcionamento do INAS, propondo e imple- de entidades públicas ou privadas, nacionais ou
mentando as normas aplicáveis a esta matéria; estrangeiras;
c) Os bens ou valores recebidos por herança ou legado; ARTIGO 2
d) As contribuições resultantes dos apoios ao abrigo Capital seguro
da Lei de Mecenato.
1. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, o capital
ARTIGO 17 mínimo obrigatoriamente seguro, por sinistro e anuidade, nos
(Despesas) termos e para os efeitos do artigo 3 da Lei n° 2/2003, de 21
Constituem despesas do INAS as seguintes: de Janeiro, é, relativamente a terceiros lesados não transportados
no veículo seguro, de 300 000 000,00 MT (trezentos milhões de
a) Os encargos com o respectivo funcionamento; Meticais), sendo, nos seguros que se reportam a provas
b) Encargos com a execução de programas e projectos;
c) As despesas com a aquisição, manutenção e conservação desportivas de 500 000 000,00 MT (quinhentos milhões
de bens ou serviços necessários ao seu funciona- de meticais).
mento; 2. No caso do seguro de veículo que se dedica ao transporte
d) Os encargos com estudos relacionados com o seu objecto. colectivo e semi colectivo de passageiros, estabelece-se o limite
máximo de indemnização de 20 000 000,00 MT (vinte milhões de
Meticais) por passageiro, sendo o correspondente capital adi-
Decreto n.° 47/2005 cional ao previsto no número anterior fixado com base na seguinte
fórmula:
Tornando-se necessário regulamentar a Lei n° 2/2003, de 21
de Janeiro, relativa às alterações ao Código da Estrada, no que Lotação máxima do veículo, multiplicada pelo limite máximo
concerne ao seguro de automóveis, ao abrigo do disposto de indemnização por passageiro.
no n° 2 do artigo 7 da referida Lei, o Conselho de Ministros 3. Na regularização dos sinistros ter-se-á em consideração
decreta: o princípio da primazia dos danos corporais sobre os danos
materiais.
ARTIGO 1
ARTIGO 3
É aprovado o Regulamento da Lei n° 2/2003, de 21 de Janeiro,
Seguro de provas desportivas
que introduz alterações ao Código da Estrada no que concerne
ao seguro de automóveis, em anexo e que faz parte integrante 1. Quaisquer provas desportivas de veículos terrestres a motor
do presente Decreto. e respectivos treinos oficiais só poderão ser autorizados mediante
a celebração prévia de um seguro, feito casuisticamente, que
ARTIGO 2
garanta a responsabilidade civil dos organizadores, dos
Compete ao Ministro das Finanças, ouvido o Ministro dos proprietários dos veículos e dos seus detentores e condutores,
Transportes e Comunicações, proceder ao reajustamento dos relativamente a acidentes que possam ser causados por
valores do capital mínimo do seguro obrigatório de esses v eículos.
responsabilidade civil automóvel, estabelecidos no Regulamento 2. Compreendem-sé nas exclusões previstas no artigo 4 da
em anexo. Lei n° 2/2003, de 21 de Janeiro, os danos causados aos
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 22 de Novembro participantes e respectivas equipas de apoio e aos veículos por
de 2005. aqueles utilizados, bem como os .causados à entidade organi-
Publique-se. zadora e pessoal ao seu serviço ou a quaisquer seus colabora-
dores.
A Primeira-Ministra, Lulsa Dias Diogo. 3. Quando se verifiquem dificuldades especiais na celebração
de contratos de seguro de provas desportivas, a Inspecção Geral
Regulamento da Lei n.° 2/2003, de 21 de Janeiro, de Seguros (IGS)definirá os critérios de aceitação e realização de
que introduz alterações ao Código da Estrada, tais seguros.
no que concerne ao seguro de automóveis
CAPÍTULO II
CAPÍTULO I
Contrato de seguro e respectiva prova
Disposições gerais
ARTIGO 4
ARTIGO 1
Contratação do seguro
Âmbito territorial do seguro
1. As entidades habilitadas ao exercício da actividade
1. O seguro obrigatório previsto na Lei n°2/2003, de 21 seguradora, legalmente autorizadas a explorar o ramo "Automóvel",
de Janeiro, abrange apenas a responsabilidade civil automóvel só poderão contratar o seguro obrigatório de responsabilidade
decorrente da circulação de veículos no território nacional. civil automóvel nos termos previstos na Lei, no presente
2. O seguro obrigatório aludido no número anterior poderá Regulamento e nas respectivas condições da apólice uniforme
abrangera responsabilidade civil automóvel decorrente da definida pela IGS.
circulação de veículos nos países limítrofes, nos casos em que 2. Mediante convenção expressa no contrato de seguro,
haja, para o efeito, acordo. que estabeleça tratamento de poderão as partes estabelecer uma franquia, não sendo, porém,
reciprocidade entre a República de Moçambique e os referidos esta limitação de garantia oponível aos lesados ou aos seus
países. herdeiros.
ARTIGO 5 pagamento dos prémios ou fracções em dívida, correspondentes
Condições especiais de aceitação dos contratos ao período em que o contrato esteve em vigor, sem prejuízo das
penalidades contratualmente estabelecidas.
1. Sempre que a aceitação do seguro seja recusada, pelo menos,
por três entidades habilitadas ao exercício da actividade seguradora, ARTIGO 1 0
o proponente do seguro poderá recorrer à IGS para que esta
defina as condições de aceitação e realização do seguro, por Prémios d e seguro em dívida
várias entidades habilitadas, em regime de co-séguro. 1. As entidades habilitadas ao exercício da actividade
2. As entidades indicadas pela IGS, nos termos do número seguradora podem recusar a aceitação de um contrato de seguro
anterior, ficam obrigadas a aceitar o referido seguro, nas condições se o risco a segurar já esteve coberto, total ou parcialmente,
por esta definidas, sob pena de lhes ser suspensa a exploração por contrato de seguro relativamente ao qual existam
do ramo " Automóvel" durante um período de seis meses a três
quaisquer quantias em dívida, nos termos dos artigos
anos, se sanção maior não couber.
anteriores, salvo se o tomador tiver invocado excepção
3. Os contratos celebrados de acordo com as condições
de não cumprimento do mesmo contrato.
estabelecidas neste artigo não são passíveis de mediação.
2. Para efeitos do disposto no número anterior, todas
ARTIGO 6 as propostas de contrato de seguro devem incluir uma declaração
Cobertura de riscos do tomador de seguro sobre se o risco que pretende segurar
já esteve coberto ou não, total ou parcialmente, por algum contrato
Sem prejuízo do disposto no n.° 3 do artigo 7, a cobertura
relativamente ao qual existam quaisquer quantias em dívida,
de riscos somente se verifica a partir do momento do pagamento
do prémio ou fracção inicial, devendo o seur início constar nos termos dos artigos anteriores.
expressamente das condições particulares da apólice. 3. As entidades habilitadas ao exercício da actividade
seguradora, por si ou através das suas associações repre-
ARTIGO 7 sentativas, poderão instituir mecanismos que permitam
Aviso para pagamento de prémios ou fracções identificar os tomadores de seguros que, sem fundada justificação,
subsequentes não satisfizerem as suas obrigações de pagamento relativamente
1. A entidade habilitada ao exercício da actividade seguradora aos contratos de seguro que celebrarem.
é obrigada, até trinta dias úteis antes da data em que os prémios
ou fracções subsequentes sejam devidos, a avisar, por. ARTIGO 11

escrito, o tomador de seguro, indicando a data do pagamento, Alienação do veículo


o valor a pagar e a forma de pagamento.
2. Do aviso a que se refere o número anterior devem 1. O contrato do seguro não se transmite em caso de alienação
obrigatoriamente constar as consequências da falta de pagamento do veículo, cessando os seus efeitos às vinte quatro horas
do prémio ou fracção, entre outras, a data a partir da qual do próprio dia da alienação, salvo se for utilizado pelo tomador
o contrato é automaticamente resolvido, nos termos do artigo de seguro inicial para segurar novo veículo.
seguinte, 2. O titular da apólice avisará, no prazo de vinte quatro
3. Impende sobre a entidade habilitada ao exercício horas, a respectiva entidade seguradora da alienação do veículo,
da actividade seguradora o ónus de prova relativo ao envio sob pena de assistir a esta o direito a uma indemnização de valor
e recepção do aviso a que se refere o presente artigo, sob pena igual ao montante do prémio correspondente ao período de tempo
de não poder invocar a excepção de falta de pagamento do que decorre entre o momento de alienação do veículo e o termo
correspondente prémio, para efeitos de regularização do sinistro.
da anuidade do seguro.
ARTIGO 8
ARTIGO 12
Falta de pagamento de prémio ou fracções subsequentes
Oponibilidade de excepções a o s lesados
1. Na falta de pagamento do prémio ou fracção na data indicada
no aviso referido no artigo anterior, o tomador de seguro constitui- Para além das exclusões previstas na Lei n.° 2/2003, de 21
se em mora e, decorridos que sejam trinta dias úteis após aquela de Janeiro, ou resolução automática estabelecida no presente
data, o contrato é automaticamente resolvido. Regulamento, a respectiva entidade seguradora apenas poderá
2. Durante o prazo referido no número anterior o contrato opor aos lesados a cessação do contrato, nos termos do n.° 1
produz todos os seus efeitos. do artigo anterior, ou a sua resolução ou nulidade, nos termos
3. Nos casos em que a cobrança seja efectuada através legais e regulamentares em vigor, desde que sejam anteriores
de mediadores, estes ficam obrigados a devolver às entidades à data do sinistro.
habilitadas ao exercício da actividade seguradora, os recibos não
cobrados dentro do prazo de oito dias úteis subsequentes ARTIGO 13

ao prazo estabelecido no n.°1, sob pena de incorrerem em Insuficiência do capital


sanções, nos termos legais.
1. Se existirem vários lesados com direito a indemnização que,
ARTIGO 9
na sua globalidade, exceda o montante do capital seguro,
Obrigação de pagamento em caso de resolução os direitos dos lesados contra a entidade habilitada ao exercício
A resolução, nos termos do n° 1 do artigo 8 do presente da actividade seguradora reduzir-se-ão proporcionalmente
Regulamento, não exonera o tomador de seguro da obrigação de até à concorrência daquele montante.
2. A entidade habilitada ao exercício da actividade seguradora estrangeiro, cujos proprietários não sejam residentes
que, de boa fé e por desconhecimento da existência de outras em Moçambique;
pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior c) O Cartão de Responsabilidade Civil ou outro documento
à que lhe compete, nos termos do número anterior, nãoficaobrigada comprovativo do contrato de seguro válido, pago
para com os outros lesados senão até à concorrência da parte nos países em que haja, acordo que estabeleça
restante do capital seguro. tratamento de reciprocidade entre a República
de Moçambique e os referidos países.
ARTIGO 14

Pluralidade de seguros CAPÍTULO III


Normas processuais
Havendo pluralidade de seguros, serão estes chamados
a responder pela seguinte ordem: seguro de garagistas, na sua ARTIGO 19
falta o seguro de automobilistas e não havendo nenhum daqueles, Legitimidade das partes
o contrato celebrado nos termos do n.° 2 do artigo 57° do Código
da Estrada. 1.As acções cíveis destinadas à efectivação da responsa-
bilidade civil decorrente de acidente de viação, quer sejam exercidas
ARTIGO 15 em processo civil, quer o sejam em processo penal, e em caso
Peritagem e arbitragem de existência de contrato de seguro, devem ser deduzidas
obrigatoriamente:
1. Em caso de sinistro, a determinação do montante será feita
por perito nomeado pela entidade habilitada ao exercício a) Só contra a respectiva entidade habilitada, quando o
da actividade seguradora. pedido formulado se contiver dentro dos limites fixados
2. Não havendo concordância sobre a avaliação dos prejuízos, para o seguro obrigatórió
o segurado poderá também nomear perito. b) Contra a respectiva êntidade habilitada e o civilmente
3. Se ainda assim não houver acordo entre os dois peritos, responsável, quando o pedido formulado ultrapassar
estes deverão escolher um terceiro que funcionará como árbitro. os limites referidos na alínea anterior.
2. Nas acções referidas na alínea a) do número anterior
ARTIGO 16
pode a entidade habilitada, se assim o entender, fazer intervir
Obrigação de Indemnizar o tomador do seguro.
1. A entidade habilitada ao exercício da actividade seguradora 3. Quando, por razão não imputável ao lesado, não for
é obrigada a indemnizar, logo que terminem as investigações possível determinar qual arespectivaentidade seguradora, aquele
e peritagens necessárias para apuramento do sinistro e da extensão tem a faculdade de demandar directamente o civilmente
dos danos ocorridos, salvo se tiver havido má fé da pessoa sobre responsável, devendo o tribunal notificar oficiosamente este
quem impende a obrigação de segurar ou do respectivo condutor. último para indicar ou apresentar documento que identifique
a entidade seguradora do veículo interveniente no acidente,
2. O prazo para o pagamento da indemnização é de quarenta
e cinco dias, contados desde a data em que estejam reunidos 4.Odemandado poderá exonerar-se da obrigação referida no
número anterior se justificar que é outro o possuidor ou detentor
todos os documentos necessários à regularização do sinistro,
do veículo e o identificar, caso em que este é notificado para os
3. Decorrido o prazo previsto no número anterior sem que
mesmos efeitos.
a entidade habilitada ao exercício da actividade seguradora
tenha satisfeito a indemnização devida, por causa que lhe CAPÍTULO IV
seja imputável, o lesado pode exigir juros de mora, à taxa legal. Fiscalização
ARTIGO 17 ARTIGO 2 0
Acidente de viação e de trabalho Interdição de circulação
Quando o acidente for simultaneamente de viação e de trabalho A entrada em Moçambique de veículos automóveis e seus
aplicar-se-ão as disposições deste diploma, tendo em atenção as reboques que, não sendo propriedade de residentes em território
constantes da legislação especial de acidentes de trabalho. moçambicano, se encontrem matriculados no estrangeiro, está
condicionada à comprovação, perante a autoridade aduaneira
ARTIGO 18 nas fronteiras, do cumprimento das normas sobre o seguro
Prova de contrato de seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel.
Constitui documento comprovativo do,contrato de seguro: ARTIGO 2 1

a) O Cartão de Responsabilidade Civil ou o Recibo Meios de controlo


de prémio, quando válidos, relativamente a veículos 1. Os condutores ou pessoas sobre as quais impendem
matriculados em Moçambique; a obrigação de segurar terão de exibir o respectivo documento
b) A Apólice Especial de Turista, relativamente a veículos comprovativo de efectivação do contrato de seguro sempre que
em trânsito pelo território nacional, matriculados no para tal sejam solicitados pelas autoridades competentes,
2. Nas operações de fiscalização rodoviária, levadas a efeito ou até à prestação de caução pelo montante do capital mínimo do
pelas autoridades competentes deve, conjuntamente com os seguro obrigatório ou até ao pagamento da indemnização devida.
restantes documentos legalmente exigíveis para a condução 3. O disposto nos números anteriores não se aplica aos
e circulação de veículos automóveis, ser exigida a exibição seguros previstos no n° 4 do artigo 57° do Código da Estrada, na
de qualquer dos documentos comprovativos da celebração versão dada pela Lei n° 2/2003, de 21 de Janeiro, quando o veículo
do contrato de seguro referidos no artigo 18 do presente em causa não for propriedade da pessoa obrigada a esse mesmo
Regulamento. tipo de seguro.
3. As entidades habilitadas ao. exercício da actividade
ARTIGO 2 3
seguradora devem enviar à IGS, até ao dia vinte do mês
seguinte, a lista dos veículos automóveis segurados em cada Competências para fiscalização
mês, contendo os seguintes elementos:
1.Ocumprimento das obrigações impostas neste Regulamento
a) Nome do proprietário do veículo; será fiscalizado, em geral e dentro dos limites da respectiva com-
b) Matrícula do veículo; petência, pelas autoridades com poderes para o efeito, referidas,
c) Capital seguro; e com as necessárias adaptações, no n.° 3 do artigo 2.° do Código
d) Data da apólice. da Estrada e ainda pela autoridade aduaneira, relativamente
4. As entidades mencionadas no número anterior devem ainda a veículos em trânsito, provenientes do estrangeiro.
enviar à IGS, no prazo fixado no mesmo número, a lista dos 2. Os funcionários a quem incumbe a fiscalização prevista no
veículos automóveis c ujos contratos d e seguro c essaram número anterior, sempre que verifiquem qualquer infracção dos
os seus efeitos em cada mês, contendo os seguintes elementos: preceitos estabelecidos na Lei n.° 2/2003, de 21 de Janeiro, e
a) Nome do proprietário do veículo; neste Regulamento e quando para tal tenham competência, deverão
b) Matrícula do veículo; levantar o respectivo auto de notícia que, nos termos e para
c) Capital seguro; e efeitos do Regulamento do Contencioso das Contribuições
d) Data do término do prazo de validade da apólice. e Impostos, será remetido ao chefe da Repartição de Finanças
da área de residência ou sede do infractor.
ARTIGO 2 2
3. São competentes para levantar o auto de notícia referido
Apreensão do veículo e da respectiva documentação
no número anterior os funcionários designados pelo Instituto
1. Independentemente das sanções estabelecidas na Lei Nacional de Viação, os agentes da Polícia de Trânsito e da
n° 2/2003, de 21 de Janeiro, para além dos casos previstos no Autoridade aduaneira.
artigo. 43° do Código da Estrada, a não apresentação, nos termos 4. Compete à IGS, no âmbito das suas atribuições, emitir
do artigo anterior, do documento comprovativo da realização do as normas necessárias ao correcto cumprimento deste
contrato de seguro determina: Regulamento, nomeadamente no que concerne à rápida
a) A imediata apreensão da documentação do veículo e eficaz regularização dos sinistros.
e notificação para apresentação de prova de
ARTIGO 2 4
efectivação do contrato de seguro nos cinco dias
subsequentes; Documentos autênticos
b) Apreensão do veículo e da respectivá documentação Os documentos previstos nas alíneas a) e b) do artigo 18,
se, findo aquele prazo, não for produzida a prova do presente Regulamento são considerados documentos
de efectivação do contrato de seguro perante autênticos, pelo que a sua falsificação é punível nos termos
a entidade que ordenou a apreensão referida do artigo 216.° do Código Penal.
na alínea anterior ou o Posto Policial da área
de residência da pessoa a quem, nos termos legais, ARTIGO 2 5

competir a efectivação do contrato de seguro, correndo Disposição transitória


as despesas de remoção, recolha ou parqueamento
por conta do infractor. Os contratos vigentes à data da entrada em vigor do
2. Em caso de acidente, a falta de exibição do documento presente Regulamento ficam automaticamente adaptados à este
comprovativo da realização do seguro implica a imediata apreensão normativo, sem prejuízo do direito das entidades habilitadas
do veículo pelo agente da autoridade que tomou conta da ocorrência, ao exercício da actividade seguradora à parte do prémio que for
a qual se manterá até que seja feita prova, nos termos do número devida, cuja cobrança deverá ser efectuada até ao termo
anterior, da existência, à data do sinistro, de contrato de seguro, da respectiva anuidade em curso.

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