Análise de Politicas Educativas.2021 Aulas

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ANÁLISE DE POLITICAS

EDUCATIVAS
Samuel A. Chacate: Mestre em Educação, Professor de Metodologias de
Investigação Científica e Políticas de Educação na Universidade São Tomás
de Moçambique, Delegação de Gaza; Professor de Economia Política,
Práticas Profissionais, Introdução à História na Universidade de Save.
Apresentação
Presente texto foi organizado com finalidade de subsidiar os estudos na disciplina de

Análise de Políticas Educativas para os estudante do curso de Ciências de Educação

na Universidade São Tomás de Moçambique, Delegação de Gaza na metodologia de

ensino a distância.

Espero que os estudantes encontrem alicerces que orientem suas leituras ao longo

de tratamento de diversas temáticas abordadas na disciplina e não só.

Bons estudos!
Conteúdos Programáticos
• POR QUE ESTUDAR POLITICAS EDUCATIVAS?
UNID.I • FUNDAMENTOS DO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO MOÇAMBICANA
• EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLITICAS EDUCATIVAS

• ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE EDUCAÇÃO


UNID.II
• FUNÇÕES DE EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE MOÇAMBICANA

• EDUCAÇÃO BÁSICA EM MOÇAMBIQUE


UNID.III
• FORMAÇÃO DE PROFESSORES

• FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
UNID.IV
• FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

•COMUNICAÇÃO E LEGISLAÇÃO DE EDUCAÇÃO EM MOÇAMBIQUE


UNID.V
•PLANO ESTRATÉGICO DE EDUCAÇÃO
UNIDADE I
Por que estudar políticas Educativas?
As políticas educacionais fazem parte do grupo de politicas publicas sociais de um país. Dessa forma,
constituem um elemento de normatização do Estado, guiado pela sociedade, que visa garantir o direito
universal à educação de qualidade e o pleno desenvolvimento do educando.
Nesse sentido, as políticas educacionais podem ser entendidas como um meio de construção de valores e
conhecimentos que possibilitam o pleno desenvolvimento do educando, incluindo sua capacidade de se
comunicar, compreender o mundo ao seu redor, defender suas ideias e exercer a cidadania.
Mas para o nosso caso que se entenda políticas de educação as acções planificadas e implementadas
pelo governo com objectivo de organizar, direcionar, fomentar e ampliar o acesso à educação, estabelecer
metas a serem alcançadas acurto, longo e medio prazo. Veja, toda política educacional tem um caracter
institucional e é estatal, carregada de institucional idade.
As dinâmicas e complexidades sobre a educação são expressão em documentos normativos i.e.,
normatizações, legislação, ao consubstancia em políticas educativas, entenda-se dinâmica no sentido de
que a educação evolui de acordo com cada contexto vivenciado.
Por que estudar políticas Educativas?
Neste contexto, a legislação sobre educação deve ter em conta que:

 São instruções legais para os profissionais da


educação organizar seus planos de
Instruções
actividades, e ministrar aulas nas escolas.

Lei  É importante que os especialistas de Educação


Destinado ao
implementador e os professores estejam informados sobre tais
documentos.

Como conhecer  Conhecer as instruções sobre educação, analisar,


estes
documentos sugerir sempre que necessário mas não como
reprodutor.
FUNDAMENTOS DA POLITICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM MOÇAMBICANA

Na República de Moçambique, o SNE


compreendeu uma evolução histórica
desde:
 Lei 4/83 de23 de Marco
 Lei 6/92 de 6 de Maio
 Lei 18/2018 de 28 de Dezembro
Planos
Curriculares

Regulamento Nota: Toda legislação avulsa e, todos documentos normativos


interno da sofrem influência dos tipos de políticas em vigor num
determinado governo. Cf. a definição de “política de
escola educação”.
FUNDAMENTOS DA POLITICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM MOÇAMBICANA

■ Apolítica Educacional significa definir os conteúdos, possuindo intenções,


características e critérios que o induzem para fins específicos.
■ A política educacional é interpretada como um programa de acção
■ As politicas educacionais são emanados pelo Estado
■ As politicas educativas são escolhas e decisões que envolvem grupos e instituições
Construídas entre correlação de forças sociais (grupos) que se articulam para defender
seus interesses.
■ Os professores são responsáveis pela formação de inúmeros alunos, guiados por
acções politicas.
■ Estudar a legislação que norteia o ensino no país constitui um processo rico de
experiencias democráticas e de caracter pedagógico.
Fundamentos Teóricos do SNE em Moçambique
As reflexões em volta dois fundamentos teóricos do SNE moçambicana envolvem o pensar histórico, filosófico,
sociológicos económicos e teóricos pedagógicos todo dentro do embasamento político.
Segundo Castiano & Ngoenha (2013,p.24) historicamente pode se identificar períodos tais como:
(1498-1926) surgimento de tendências contrarias as liberais que defendem uma educação igualitária e o
estabelecimento de Sistemas de Educação que servissem tanto aos indígenas como aos civilizados e
defendem a discriminação, ensino separatista.
■ 1917 visualiza se as 1ª tentativas de organizar a administração de educação é criado o Conselho
Inspetor da Instrução Pública que, em 1920, é substituída pela Inspeção Escolar e mais tarde,
em 1921, pela Direcção Geral do Ensino.
■ É neste período que se decreta o banimento de uso de línguas africanas nas escolas,
concretamente em (1921).
■ Uma das normas é o Estatuto Orgânico das Missões Católicas Portuguesas de África e de Timor,
datado de 13 de Outubro de 1926 Promulgado pelo João Belo, consagrou um capitulo às questões
educativas, concentrando a missão civilizadora só nas missões católicas portuguesas.
■ De ponto de vista económico: essa concentração criou condições legais para que fossem cedidos
mas meios financeiros à igreja Católica e edifícios do Estado português para a formação de
missionários
■ Administração colonial de educação estava virada ao controle de terras, mão-de-obra dos nativos
do comercio, e de subordinação financeira de Moçambique em relação a metrópole.
Política, Administração Colonial de educação (1926-1961)
■ Em 1930 dia 23 de Abril, é aprovado o Código Administrativo da Colonia De Moçambique (Castiano & Ngoenha, 2013,p.28).
■ Entre 1929 e 1930 surgem leis e regulamentos que tentam organizar o ensino indígena, nomeadamente: programas de ensino primário
rudimentar, para as escolas de artes e ofícios, escolas de habilitação de professores indígenas entre outras de caracter regulamentar.
■ A 18 de Janeiro de 1930 é publicado Regulamento de Escola de Habilitação de Professores Indígenas pela Direcção dos Serviços de
Administração Civil e assinado pelo respectivo inspetor da Inspeção Publica, Mário Teixeira. O referido regulamento constitui quadro jurídico
para a formação de professores que ministram o ensino primário rudimentar aos indígenas da colonia de Moçambique;
■ Este Regulamento estabelece disciplinas a serem lecionadas, tempo lectivo, o perfil dos candidatos, regula tipo de docentes, as tarefas do
Director da Escola, os órgão administrativos e assim como os instrumentos de escrituração de controlo orçamental, financeiro e pedagógica.
■ O Director de Escola de Habilitação de professor Indígenas é nomeado pelo Governador-Geral e, no Exercício das suas funções, subordina
se ao director de Instrução Pública. O corpo diretivo é constituído por um Conselho Administrativo composto por três pessoas: director da
escola, mais dois professores um com funções de secretario e o outro com funções de tesoureiro
■ A preocupação de assimilar rapidamente os indígenas leva os portugueses a legislar o ensino indígena é matéria de legislação de 17 de Maio
de 1930 cf. O art.1º que define o ensino indígena como tendo a finalidade de conduzir o indígena da vida selvagem para vida civilizada formar
lhe a consciência de cidadão português. O ensino rudimentar é dividido em três tipos:
■ Ensino primário Rudimentar: para crianças dos 7 aos 12 anos de idade compreende 3 classes art. 1;
■ Ensino Rudimentar Profissional: destinada a crianças maiores de 10 anos art. 16 do mesmo regulamento, esta era realizada nas escolas
de artes e ofícios para rapazes e nas escola profissionais para raparigas indígena;
■ O Ensino Rudimentar Normal: tem como finalidade de habilitar professores indígenas para as escola rudimentares.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS EDUCATIVAS MOÇAMBICANAS
Política, Administração Colonial de educação 1926-1961

Nota: Como referem os autores, (Castiano & Ngoenha,


2013,p.33) estes regulamentos não alteram a essência
discriminatório de sistema de educação colonial.

O Resumo de quadro jurídico legal de tempo colonial a partir de 1940


 1ºRegualamento de ensino Primário Rudimentar (Boletim Oficial nº13) de 27 de Março de 1935;
 2º Regulamento de Escola Distritais de Artes Ofícios para indígenas do sexo masculino (Boletim
Oficial nº 13) de 27 de Marco de 1935;
 3º Regulamento de Caixa Escolar de Escola de Artes Ofícios ( Boletim Oficial nº 33);
 4º A remodelação da Escola de Habilitação de Professor Indígena (Boletim Oficial nº6) de 10 de
Fevereiro de 1937;
 O Estatuto de Caixa Escolar da Escola de Habilitação de Professores Indígenas José Cabral nº11
de 17 de Março.
 O Estatuto Missionário publicado a 5 de Abril de 1941 especifica mais missão da igreja Catolica
no ensino no seu artig. 2º.
Política, Administração de educação pós-independência
(1975-1982)
Constituição da República Popular de Moçambique, 20 de Junho de 1975
Quase um mês depois do texto constitucional, a 24 de Julho de 1975, um mês após a independência, teve lugar a nacionalização das escolas.
Foram abolidos todos os tipos de ensino particular. A Igreja ficou proibida de gerir instituições de formação e o ensino da religião foi retirado dos
programas escolares. A abolição do ensino particular quis acabar com uma instituição que tinha sido até aquele momento um dos principais
factores de discriminação racial e social.
O período de dois anos 1975-1977: é marcada por muitas transformações incluindo a administração de educação ( mudanças curriculares,
procedimentos de administração educacional etc.), porém, são caracterizadas pelas transformações ocorridas nas zonas libertadas pela
FRELIMO (Castiano & Ngoenha, 2013,p.46) papel desempenhada pelas escolas da FRELIMO no Moçambique libertado não pode ser ignorado.
Na II Conferência do Departamento para Educação e Cultura, Samora Machel defendeu uma educação virada à produção e luta armada i.e.,
educação como meio de produção para alimentar os soldados e meio de libertação contra o colonialismo português … não encontramos um
instrumento legal aqui estabelecido, fora das deliberações em conferencias e seminários.
Nesta altura ainda não se encontra construído um sistema de educação que fosse totalmente novo e que fosse alternativo ao de sistema
colonial.
Durante a aluta foram sendo estabelecidos algumas escolas exemplo: da Escola Secundária de Bagamoyo, fundada em 1970 e em 1976 é
transferida para Ribawe, esta escola veio a servir de modelo para as escolas que viriam a ser estabelecidas pós-independência.
As acções de alfabetização não são apenas realizadas nas escola, como também, em centros pilotos, nos campos de treino e de preparação
político militar, nos centros de saúde assim como nas representações do movimento nos países vizinhos (Tanzânia, Malawi e Zâmbia).
O I Seminário Nacional de educação, realizada de 25 de Janeiro a 2 de Março de 1973, fixou as linhas gerais sobre a educação na visão da
FRELIMO, incluindo as linhas curriculares (disciplinas a serem lecionadas) do ensino nas zonas libertadas e pós-independência (Castiano &
Ngoenha, 2013,p.48-49).
A Formação de Professores para a Escola da FRELIMO é feita através de Seminários e O Departamento para Educação e Cultura é o
responsável pela organização da formação.
A nacionalização da educação foi feita através do Decreto nº12/75 de 6 de Setembro, a nacionalização incluía as escola privadas, neste acto
foi abolida utilização de livros coloniais nas escolas BR nº32 de 12 Setembro de 1975.
Unidade II
Organização e funcionamento da educação (1977-
1982)
■ Características de educação: Centralizada no sector de educação, a centralização de planificação
no sector de educação, começou no III congresso da FRELIMO, quando a frente é transformada em
partido de vanguarda de aliança operaria e camponesa .
■ É este congresso que decidiu como tarefa do ensino a formação de uma personalidade socialista.
A escola tem uma posição central no projecto de edificação da sociedade socialista o relatório
para o congresso acentua este papel da educação e aponta a formação do homem novo
concepção socialista de educação .
■ O sector de educação deve responder a falta de quadros.
■ Em termos de organização até evoluiu-se de Ministério de Educação e Cultura (MEC) de 1977 a
1982 para MINED que é Ministério de Educação. A Direcção Nacional de Ensino Técnico (DNET) é
transformada numa Secretaria de Estado.
■ As escolas secundárias por exemplo neste período abrange três níveis: 1º ciclo preparatório
abrangia 5ª e a 6ª classes; o 2º compreende 7ª a 9ª classes e o 3º o Pré-universitário 10ª e 11ª
classes, condição de acesso ao ciclo Diploma de 4ª classe, o nº de escola neste período aumenta
68%.
Novo Sistema Nacional de Educação 1983-1987
■ O SNE é concebido no quadro do Plano Prospetivo Indicativo (PPI) elaborado pelo
Governo e Moçambique em 1980 com duração de 10 ano tinha como fim 1990. Em
Setembro de 1984, Moçambique adere as instituições de Bretton Woods … isto
significa viragem de socialismo para ocidente.
■ Moçambique aplica sacões a Rodésia sobre decreto das Nações Unidas, anos um
pouco depois da independência.
■ A Lei nº 4/1983 de 23 de Março esta é a lei sobre as linhas gerais de educação ,
aparvoada pela Assembleia Popular em Maputo.
■ No seu art.4 determina a formação de um homem novo livre de obscurantismo e
mentalidade colonial.
■ É constituído por cinco subsistemas: Educação Geral, Educação de Adultos, Educação
Técnico-profissional, Formação de Professores e Educação Superior.
Sistema Nacional de Educação 1992-2018
Lei 6/92, de 6 de Março
Em 1990, com a entrada em vir de nova Constituição da Republica (AR) urge adequar as disposições da Lei 4/83,
de 23 de Março, é nisso que a Assembleia da República aprova a Lei 6/92, de 6 de Março ao abrigo do nº1 do artigo
135 da (CRM).
■ PRINCÍPIOS SNE
a. Desenvolvimento das capacidades da personalidade conferindo uma formação integral;
b. Desenvolvimento de iniciativa criadora
c. Ligação entre a teoria e aprática
d. Ligação do estudo ao trabalho socialmente útil
■ OBJECTIVO
Erradicar o analfabetismo.
■ ORGANIZAÇÃO DO ENSINO ESCOLAR
O ensino escolar passa a compreender: Ensino geral que é o Primário e Secundário;
O ensino Técnico-Profissional caracterizado por Elementar, Básico e Médio
Nota: verifica-se com entrada em vigor do SNE uma viragem na política nacional de educação onde surgem as
primeiras escola privadas. Entrada em vigor do novo currículo com os ciclos de aprendizagem no ensino secundário
por exemplo: O 1º ciclo compreende a 8ª, 9ª e 10ª classe e o 2º Ciclo A 11ª e 12ª classe cuja a conclusão é mediante a
realização de exames no final de cada ciclo.
UNIDADE III: Organização da Escola por Ciclos aprendizagem
Sobre a organização do currículo por ciclos de aprendizagens e as competências
destroem as classes anuais, inovação substancial na política de educação
Competências do
Ciclo
ENTRADA
1º Ano do Ciclo

Objectivos de
Aprendizagem

Ciclo de 2º Ano do Ciclo


aprendizagem
Conhecimentos
científicos
3º Ano do Ciclo
SAÍDA

TRABALHO DOCENTE DA EQUIPE DO CICLO

Algumas vantagens:
• Etapas mais compatíveis com as unidades de progressão das aprendizagens;
• Planeamento flexível das progressões, diversificação dos percursos; maior flexibilidade quanto ao atendimento ;diferenciado dos aulos, em diversos
grupos disposições didáticos
• Maior continuidade e coerência durante vários anos sob a responsabilidade de uma equipa de professores;
• Objectivos de aprendizagem relativos a vários anos, um referencial essencial para todos e orientado aoa trabalho docente.
Educação Organizada por Ciclos de Aprendizagem 6/92

Ensino Primário Ensino Secundário


Aprendizagem
1ª Classe 8ª Classe

aprendizagem
normal dentro
Progressão

Progressão normal
do ciclo de
1º Ciclo de

dentro do ciclo de
Aprendizagem

aprendizagem
Trabalho

1º Ciclo de
Competências e
Entrad conteúdos do Docente da Trabalho Docente
Competências e
a ciclo equipe do ciclo 9ª Classe conteúdos do da equipe do
2ª classe ciclo ciclo

10ª

Saída
Transição do 1º Ciclo para o 2º Ciclo classe

Saída
Transição do 1º Ciclo para o 2º Ciclo
3ª Classe
Progressão normal
dentro do ciclo de
aprendizagem
Aprendizagem

Progressão normal
2º Ciclo de

Trabalho 11ª Classe

dentro do ciclo de
aprendizagem
Competências e

Aprendizagem
Docente da
Entrada 4ª Classe conteúdos do

2º Ciclo de
equipe do ciclo
ciclo
Competências e Trabalho
conteúdos do Docente da
ciclo equipe do ciclo
5ª classe
12ª classe

Saída
Transição do 2º Ciclo para o 3º Ciclo

Saída
Transição do Ensino Secundário para o superior através de Exames Nacionais
Progressão normal

6ª Classe
dentro do ciclo de
Aprendizagem

aprendizagem
3º Ciclo de

Trabalho
Competências
Docente da
Entrada e conteúdos do
ciclo
equipe do ciclo
7ª classe

Transição do Ensino Primário para o Secundário através de Exames Nacionais


Saída
Sistema Nacional de Educação 2018
Podemos constantar da evolucao das políticas e consequentimente do Sistema Nacional de Educação, a
AR aluz do nº 1, do artigo 178 da Constituição da República aprovou a Lei 18/2018 de 28 de Dezembro.

A escolaridade obrigatória é aos 6 anos, e é da 1ª a 9ª Classe contrariamente ao


anterior sistema art.7;
■ Objectivos ( art.5):
a. Erradicar o analfabetismo;
b. Garantir educação básica inclusiva;
c. Assegurar o acesso à educação;
d. garantir elevados padrões de qualidade de ensino e aprendizagem.
Estrutura do Sistema Nacional de Educação

Subsiste
ma de
Art.9 Subsiste Subsiste Subsiste
Subsiste Educação Subsiste
ma de ma de ma de
SNE ma de e ma de
Educação Educação educacao
Educação Formaçã Ensino
SUBSISTEMAS: Pré- de profission
Geral; o de Superior.
Escolar; Adultos; al;
Professor
es;
Educação Organizada por Ciclos de Aprendizagem Lei 18/2018 de 28 de Dezembro

Ensino Primário Ensino Secundário


1ª Classe 8ª Classe

Progressão normal

Progressão normal
dentro do ciclo de

dentro do ciclo de
Aprendizagem
Aprendizagem
Entrada

aprendizagem
Trabalho

aprendizagem
1º Ciclo de
1º Ciclo de

Competências e Docente da
conteúdos do Competências e Trabalho Docente
2ª Classe ciclo
equipe do ciclo
9ª Classe conteúdos do da equipe do
ciclo ciclo

10ª
3ª classe
classe

Saída
Saída
Transição do 1º Ciclo para o 2º Ciclo Transição do 1º Ciclo para o 2º Ciclo

Progressão normal
6ª Classe
Progressão normal dentro do ciclo

11ª Classe

dentro do ciclo de
aprendizagem
Aprendizagem
Aprendizagem

2º Ciclo de
de aprendizagem

Trabalho
2º Ciclo de

Competências Competências e Trabalho


6ª Classe e conteúdos do Docente da conteúdos do Docente da
Entrada equipe do ciclo
ciclo ciclo equipe do ciclo

12ª classe
7ª classe

Saída
Transição do Ensino Secundário para o superior através de Exames Nacionais

Saída
Transição do Ensino Primário para o Secundário através de Exames Nacionais
Função social da escola
■ De acordo com o SNE: A educação é direito e dever todo o cidadão moçambicano;
i.e., da família e do Estado.
■ A função de escola básica consiste na socialização do saber sistematizado, ou seja,
"apropriação dos conhecimentos científicos construídos pela humanidade, na
construção da cidadania, fundamentada no trabalho e conhecimento garantido a
qualidade no processo educacional e consequentemente social ( Pavão et.al,
2003p,14).
■ Neste sentido os princípios são os emanados da CR e da Lei de Sistema Nacional
de Educação.
■ Proporcionar meios de desenvolvimento de capacidades cognitivas i.e., ajudar o
aluno no pensar autónomo, critico e participativo.
■ Formação para cidadania;
■ A formação ética. É urgente que os Gestores, professores entendam que a
educação moral e cívica é uma necessidade premente da escola actual (Libâneo,
2013).
Uma politica pedagógica, curricular da identidade e diferenciação tem a obrigação de ir
além das benevolentes declarações de boa vontade para com a diferença. Ela tem que
colocar no seu centro uma teoria que permita não simplesmente reconhecer e celebrar a
diferença e a identidade, mas questioná-las Silva, 2007,p.10)
UNIDADE IV: Financiamento de educação
■ Na República de Moçambique existem escolas publicas e privadas, nas escolas os
alunos não pagam mensalidades como ocorre nas escolas particulares. Contudo,
para que um sistema educativo, de ensino seja eficiente e cumpra com as metas É
necessário a porte financeiro.
■ Para o caso de moçambique, concretamente para as escola foi criado o ADE que é
Fundo de Apoio Directo às Escolas é uma linha de financiamento das escola de
forma directa desde o Ministério;
■ A outra fonte de financiamento é através do Orçamento de Estado;
■ E para além da receitas próprias da escola que normalmente são valores bastante
irrisório, sendo que a tendência do governo é tornar o ensino cada vez mais
gratuito.
■ Os art.7 e 8 da Lei 18/2018 de 28 de Dezembro estabelece que a escolaridade
obrigatoria em mocambique é gratuita.
Referências Bibliográficas
■ PARO V. (1998). Gestão Democrática da Escola Publica, 3ª, Ática: São Paulo;
■ CORTIS G. (1977). O Contexto Social do Ensino. Horizonte: Lisboa;
■ LIBÂNEO J.C. (2013) Organização e Gestão da Escola, Teoria e pratica. Heccus: São
Paulo;
■ DE MORAES B.M (2017) Políticas Públicas de Educação. UFF: Rio de Janeiro;
■ GASPIRINI L. (1989) Moçambique , Educação e Desenvolvimento Rural. Iscos: Maputo;
■ FREIRE P. (2001) Politica e Educação. 5ªed. Cortez: São Paulo;
■ CASTIANO J.P. & NGOENHA S.E. (2013) A Longa Marcha Duma Educação Para Todos em
Moçambique. EM: Maputo;
■ De SOUSA H.G & SILVA G.M.M.A. (2016) Politica e Legislação de Educação. INTA: Rio de
Janeiro.
■ GODOY M.A.B. & POLON S.A.M.(2017) Politicas Públicas na Educação Brasileira. Atena.
Ponta Grossa.
■ Cf. LEGISLAÇÃO SOBRE EDUCAÇÃO EM MOÇAMBIQUE

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