Resumo 2776950 Pedro Murga Veloso Pinto 121335885 Engenharia Civil Aula 49 Estruturas Meta 1623154528

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ENGENHARIA CIVIL

Estruturas Metálicas VII


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ESTRUTURAS METÁLICAS VII

CORROSÃO

Obs.: essa matéria é cobrada para peritos e engenheiros mecânicos. Para engenheiros
civis, as questões abordam apenas o tipo de corrosão.

Oxidação: remoção de um ou mais elétrons de um átomo, íon ou molécula. Redução: a


adição de um ou mais elétrons a um tomo, íon ou molécula.
• Anodo: o eletrodo em uma célula eletroquímica ou par galvânico que experimenta oxi-
dação (cede elétrons).
• Catodo: o eletrodo em uma célula eletroquímica ou par galvânico que experimenta
redução (recebe).

Tendências: dentre dois elementos na tabela, aquele localizado mais acima terá com-
portamento catódico. Quanto mais abaixo um elemento estiver localizado, mais anódico será
seu comportamento.
ANOTAÇÕES

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Na tabela acima, o zinco ficará oxidado, haverá zinco no lugar do anodo e ferro no lugar
do catodo.
ANOTAÇÕES

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Formas de Corrosão

Corrosão uniforme: forma de corrosão eletroquímica que ocorre com intensidade equi-
valente ao longo da totalidade de uma superfície exposta, frequentemente deixando para trás
um incrustação ou depósito. Perda uniforme de espessura.
ANOTAÇÕES

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Corrosões Localizadas

ATENÇÃO
Eventualmente, a Corrosão Puntiforme (Pites) é cobrada em prova.

• Corrosão Puntiforme (Pites) – Ocorrência localizada de ataque por corrosão, onde


pites ou buracos se formam no material. Penetram para o interior do material segundo
uma direção praticamente vertical. A força da gravidade faz com que os pites se dire-
cionem para baixo, com a solução na extremidade do pite cada vez mais concentrada
e densa à medida que o pite progride.
• Corrosão Transgranular ou Transcristalina ou Intragranular – Este tipo de corro-
são se processa nos grãos cristalinos da rede cristalina do material metálico, o qual,
pela perda de suas propriedades mecânicas poderá fraturar à menor solicitação mecâ-
nica, assim como no caso da corrosão intergranular – sendo que seus efeitos são
muito mais catastróficos que o caso da corrosão intergranular.
• Corrosão Intergranular ou Intercristalina – Este tipo de corrosão localiza-se entre
os grãos da estrutura cristalina do material metálico, o qual perde suas propriedades
mecânicas e pode fraturar quando submetido a esforços mecânicos menores que o
esperado, como é o caso da corrosão sob tensão fraturante (stress corrosion cra-
cking, SCC).

Corrosão em placas: localiza-se em regiões de superfície metálica e não em toda a sua


extensão Corrosão alveolar – processa-se na superfície metálica produzindo sulcos ou esca-
vações semelhantes a alvéolos. Apresenta fundo arredondado e profundidade geralmente
menor que seu diâmetro.
Corrosão por esfoliação: ocorre de forma paralela à superfície metálica. Aparece em
chapas ou componentes que tiveram seus grãos alongados e achatados, cirando condições
para que as inclusões ou segregações, presentes no material, sejam transformadas, devido
ao trabalho mecânico, em plaquetas alongadas. O produto de corrosão é volumoso e oca-
siona a separação das camadas contidas entre as regiões que sofreram a ação corrosiva.
ANOTAÇÕES

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Corrosão filiforme: processa-se sob a forma de finos filamentos, mas não profundos,
que se propagam em diferentes direções e que não se ultrapassam. Mais frequentemente
quando a umidade relativa do ar é superior a 85% e em revestimentos que não são imperme-
áveis à penetração de oxigênio e água ou apresentando falhas, como riscos ou em regiões
de arestas.

PROTEÇÃO CATÓDICA

Corrosão galvânica: ocorre quando dois metais ou ligas que possuem composições
diferentes são acoplados eletricamente, ao mesmo tempo em que são expostos a um eletró-
lito. O metal menos nobre (mais reativo) – o ânodo – experimentará a corrosão. O metal mais
nobre (menos reativo) – o cátodo – estará protegido contra a corrosão. As reatividades rela-
tivas podem ser encontradas em uma tabela de série galvânica (os elementos mais abaixo
são aqueles que experimentarão corrosão).
5m
A Corrosão Galvânica é um processo eletroquímico no qual um metal corrói preferencial-
mente a outro, quando ambos se encontram com contato elétrico e na presença de um ele-
trólito. Este fenômeno é usado nas baterias para gerar corrente eléctrica.

Placa de Latão e parafusos de aço

“E os parafusos e outros fixadores? Os parafusos, porcas, arruelas e outros fixadores são


bem suscetíveis à corrosão galvânica, uma vez que são elementos com áreas menores em
relação ao material em que são aplicados – podendo sofrer processos corrosivos agressivos.
É bem comum observarmos peças de aço inoxidável, com parafusos de aço carbono
corroídos.”
ANOTAÇÕES

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Fonte: Entenda o que é Corrosão Galvânica http://www.crvindustrial.com/blog/entenda-o-que-e-


-corrosao-galvanica

Alumínio, Zinco e Magnésio (com anodo de sacrifício – sem correntes impostas)

O metal que funcional como catodo fica protegido, isto é, não sofre corrosão. Esta con-
clusão explica o mecanismo da proteção catódica com anodos de sacrifício ou galvânicos,
bem como a razão de serem usados o magnésio, alumínio e zinco como anodos para a
proteção do ferro: daí o grande uso desses anodos para proteção catódica com anodos
de sacrifício em cascos de navio, tanques de armazenamento de petróleo ou tanques de
navios que apresenta lastro de água salgada, estacas de plataformas marítimas.
ANOTAÇÕES

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Na imagem acima, vê-se que um metal de sacrifício (possivelmente, metal zinco) colo-
cado em uma lancha para que apenas o metal seja corroído, poupando a lancha.

Sem anodo de sacrifício – com correntes impostas

• Fonte de elétrons: fonte externa sob corrente contínua;


• Fonte de Energia Externa CC (Corrente Contínua-impressa): o terminal negativo
está conectado à estrutura a ser protegida e outro terminal está ligado a um anodo
inerte (muitas vezes de grafita);
• Trata-se de uma proteção especialmente útil para prevenção da corrosão em aquece-
dores de água, tubulações e tanques subterrâneos, além de equipamentos marinhos.
ANOTAÇÕES

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Na imagem acima, vê-se um anodo de sacrifício e uma corrente contínua passando


sobre ele. A primeira proteção é um metal de sacrifício e a segunda proteção é uma cor-
rente imposta.

DIRETO DO CONCURSO
1. (IADES/2013/ENG. MECÂNICA-SUDAM/37) A corrosão é um ataque eletroquímico des-
trutivo que geralmente se inicia na superfície do material. Tubulações industriais devem
ser projetadas a fim de mitigar a ação dessa intempérie. Uma das formas de corrosão
se dá de forma muito localizada a partir da formação de pequenos buracos que pene-
tram para dentro do material. Assinale a alternativa a que se refere o exemplo dado.
a. Corrosão intergranular
b. Corrosão por pites
c. Corrosão galvânica
d. Corrosão sob tensão
e. Corrosão uniforme
ANOTAÇÕES

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COMENTÁRIO
Refere-se à corrosão por pites.

2. (IADES/2014/ENGENHARIA MECÂNICA-CONAB/48) Tubulações industriais enterra-


das estão sujeitas à corrosão, que pode ocasionar severos prejuízos. Um procedimento
de proteção catódica consiste na instalação de pelo menos um retificador e ânodos
inertes de Fe-Si-Cr. Essa técnica é denominada corrente:
a. parasita.
b. retificadora.
c. resistiva.
d. impressa.
e. inerte.

COMENTÁRIO
Sem anodo de sacrifício – com correntes impostas

• Fonte de elétrons: fonte externa sob corrente contínua;


ANOTAÇÕES

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• Fonte de Energia Externa CC (Corrente Contínua-impressa): o terminal negativo


está conectado à estrutura a ser protegida e outro terminal está ligado a um anodo
inerte (muitas vezes de grafita).
• Trata-se de uma proteção especialmente útil para prevenção da corrosão em aquece-
dores de água, tubulações e tanques subterrâneos, além de equipamentos marinhos.

3. (FCC/2015/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT-3ª REGIÃO) Os componentes de aço das es-


truturas metálicas devem ser protegidos contra a corrosão que possa influir na sua re-
sistência ou no seu desempenho estrutural. Uma forma de corrosão muito característica
e que deve ser evitada é aquela que se dá quando dois metais ou duas ligas metálicas
ANOTAÇÕES

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diferentes estão em contato mútuo em um meio eletrolítico, formando-se uma pilha na


qual o material menos nobre é corroído. Trata-se da corrosão:
a. sob tensão.
b. por pites.
c. em frestas.
d. intergranular.
e. galvânica.

COMENTÁRIO
Trata-se da corrosão galvânica ou bimetálica.

Bibliografia Normas Técnicas:


ABNT NBR 6118:2014 - Projeto de Estruturas
ABNT NBR 8800:2008

Projeto de estruturas de aço Livro(s):


Estruturas de aço - Dimensionamento Prático - Walter e Michèle Pfeil
Apostila(s): UFMG - Introdução à Metalurgia da Soldagem https://demet.eng.ufmg.br/
wp-content/uploads/2012/10/metalurgia.pdf
Formas de corrosão - Maxwell - PUC-Rio https://www.maxwell.vrac.puc-rio.
br/20714/20714_4.pdf
Artigo(s): Pereira, Caio. Estrutura Metálica: Processo executivo, vantagens e desvanta-
gens. Escola Engenharia, 2018. Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/estru-
tura-metalica/. Acesso em: 26 de março de 2020.
10m

GABARITO
1. b
2. d
3. c

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Pedro Murga.
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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