Ventilação Mecânica Básica - Apostila

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VENTILAÇÃO

MECÂNICA BÁSICA
DR. ANDRÉ LUIZ CORDEIRO
III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, 2007
O que fazer?
INTRODUÇÃO
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA

INDICAÇÃO
•INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
•PROTEÇÃO DE VIA AÉREA

VENTILADOR MECÂNICO
“A principal razão para a admissão de pacientes na unidade de terapia
intensiva, é a necessidade do suporte
ventilatório.”
Referencial Histórico
•ELETROESTIMULAÇÃO
•LUNG IRON
•VENTILAÇÃO INVASIVA 1920
•EPIDEMIA DE POLIOMIELITE
•MICROPROCESSADOS

BIRD Couraça
“O ventilador mecânico é um equipamento de bases operacionais de
relativa simplicidade. Na qualidade de gerador de força, o ventilador
transmite ou transforma energia com o objetivo de substituir ou
ampliar a energia gerada pela contração dos músculos da respiração”.
Physical Basis of mechanical ventilation: Principles and Practice Of
Mechanical Ventilation. Tobin JM 1994.
PRESSÃO TRANSPULMONAR

Pambiente - Ppleural

VENTILADOR
VETORES

MÚSCULO
DE
FORÇA
OBJETIVOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA

Proteção pulmonar: Evitar VILI


Manutenção das trocas gasosas PaO2 PaCO2

Redução do trabalho da musculatura respiratória


Reverter ou evitar fadiga muscular
Diminuir o consumo de O2
Permitir a aplicação de terapêuticas específicas
Parâmetros Ventilatórios
// VOLUME CORRENTE
// FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
// VOLUME MINUTO
// TEMPO INSPIRATÓRIO
// RELAÇÃO I:E
// PEEP
// FiO2
// PRESSÃO INSPIRATÓRIA
// SENSIBILIDADE
CICLO VENTILATÓRIO

INÍCIO DA FASE INSPIRATÓRIA


•Disparo

FASE INSPIRATÓRIA
•Variável Limite/controle

TÉRMINO DA FASE INSPIRATÓRIA


•Ciclagem

INÍCIO DA FASE EXPIRATÓRIA


•PEEP

•Consensus Statement On The Essensial Of Mechanical Ventilation


Chatburn 1992
MODOS BÁSICOS

VCV
PCV
PSV
CPAP

SIMV
MODALIDADES VENTILATÓRIAS
Controlado

Assisto controlado

SIMV

CPAP
Modos de Controle
VCV

Vantagens e desvantagens

PCV

PSV
VCV x PCV
VOLUME PRESSÃO

• Volume CONSTANTE • Volume variável

• Variação da PRESSÃO • Pressão Inspiratória CONSTANTE

• Fluxo inspiratório constante • FLUXO inspiratório VARIÁVEL

• Tempo Inspiratório determinado • Tempo inspiratório AJUSTADO


pelo ajuste do fluxo e volume
corrente
Modos de Controle
SIMV
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA
PSV 8ml/Kg
Desmame Ventilatório

Manutenção
2000

CONCLUSÃO

“ Em pacientes submetidos a Ventilação Mecânica, interrupção diária


da sedação REDUZ tempo de ventilação Mecânica e tempo de
internamento na UTI”
PSV
PSV
volume corrente depende

Impedância
Nível de pressão
Tempo da inspiração – esforço do paciente
PSV
Diafragma
40% dos pacientes VM

 PImáx

O uso de mais períodos em PSV foi


detectado ser um fator determinante
de melhoria da PImáx
Caruso et al, 2008
Índice de Força Muscular Inspiratória

PImáx
Monitorização Ventilatória
Mapa Ventilatório
Avaliação da Mecânica
A determinação das propriedades mecânicas do sistema respiratório deve ser um procedimento
rotineiro para pacientes ventilados mecanicamente.
Walter Zin, 2002
Lembrar
Lembrar!!!

Elásticas Resistivas
Graficos no modo PCV
Gráficos no modo PSV
Avaliação da Mecânica
Modo – Controlado a volume
Iniciado a tempo
Paciente acomodado à prótese (Hiperventilar)
Onda de fluxo – quadrada
VT= 8 ml/Kg
Posicionamento adequado
Pausa inspiratória (pelo menos 2 s)
Ausência de vazamentos
Pressões em Vias Aéreas
Pressão em Vias Aéreas
Volume
Pressão de pico Velocidade de fluxo
Resistência ao fluxo
Elastância tóracopulmonar

Volume
Pressão de platô Elastância

Ppico - Pplatô Resistência ao fluxo

Pressão de platô = pressão de recolhimento total do sistema respiratório


Pressão de platô = pressão de distensão do alveólo

< 30-32 cmH2O


Complacência
V
Compl =
P

Distensibilidade do pulmão, da parede torácica e do circuito


Cest   V / Pplatô - PEEP
Cdin   V / Ppico - PEEP
VTe = 600 ml
60 ml/cmH2O
Pplatô = 15 cmH2O
PEEP = 5 cmH2O 50-80 ml/cmH2O
Resistência
Ppico – Pplatô
Rinsp =

V insp

Resistência ao fluxo de ar durante a inspiração


Diferença entre a pressão na via aérea e a pressão alveolar
P pico = 20 cmH2O
P platô = 10 cmH2O 10 cmH20/l/seg
V insp = 60 l/min (1l/seg)

3-7 cmH2O/l/seg
Pres = Ppico - Pplatô
Auto-PEEP
IDENTIFICAR A AUTO-PEEP PELA INSPEÇÃO DA CURVA DE FLUXO X
TEMPO, NA QUAL O FLUXO EXPIRATÓRIO NÃO VOLTA A ZERO AO
FINAL DA EXPIRAÇÃO.
ALARMES
O QUE FAZER?
PROBLEMA POSSIBILIDADE

Secreção, broncoespasmo, obstrução no tubo, água no


Limite superior de pressão circuito, Auto-PEEP, complacência, assincronia,
programação inadequada

Cuff desinsuflado, escape de ar, conexões furadas,


Limite mínimo de pressão extubação , desconexão, programação inadequada

Cuff desinsuflado, conexões furadas, extubação,


PEEP mínimo desconexão, esforço excessivo, progr. inadequada

RAW, compl., atelectasia, FM, desconexão,


Volume corrente mínimo pneumotórax, escape de ar, progr. inadequada

 WR ,  VO2 , auto-Peep ,  RAW ,  VC ,  PO2,


fr máxima acidose, lesão central, dor, medo, ansiedade,
extubação acidental, assincronia, lesão muscular.

Sedação, alcalose, lesão central, desconexão,


Apnéia
extubação acidental, programação inadequada.

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