PORTARIA #69 de 2022 - Lâmpadas LED Com Dispositivo Integrado À Base
PORTARIA #69 de 2022 - Lâmpadas LED Com Dispositivo Integrado À Base
PORTARIA #69 de 2022 - Lâmpadas LED Com Dispositivo Integrado À Base
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO
1. OBJETIVO
Estabelecer os requisitos técnicos que devem ser atendidos pelas lâmpadas LED com dispositivo integrado
à base, a serem atendidos por toda a cadeia fornecedora do produto no mercado nacional.
2. DEFINIÇÕES
Para fins deste RTQ, são adotadas as definições a seguir.
2.1 Ângulo do Facho
Ângulo entre duas linhas imaginárias em um plano através do eixo do facho óptico, de tal forma que estas
linhas passam através do centro da face frontal da lâmpada, e através de pontos em que a intensidade
luminosa é 50% da intensidade do centro do facho. Sua unidade de medida é graus (°).
Nota: Esse valor pode ser diferente em diferentes planos. O conceito de um único valor de ângulo só se
aplica a fontes projetadas com simetria rotacional, e sua determinação deve ser feita após aplicação de
simetria rotacional ao levantamento fotométrico. Eventualmente podem ser informados dois valores,
quando a distribuição for simétrica em relação a dois planos.
2.2 Classificação EBTS - (SELV)
Classificação EBTS (Extra Baixa Tensão de Segurança) representa a tensão em um circuito que está isolado
da rede de alimentação por uma isolação não menor do que a existente entre o primário e o secundário
do transformador de isolamento de segurança em conformidade com a IEC 61558-2-6 ou equivalente. A
máxima tensão deve ser inferior a 50 VCA eficazes ou 120 VCC livre de ripple e pode ser especificada em
requisitos particulares, especialmente quando é permitido um contato direto com as partes condutoras
de corrente.
2.3 Lâmpada LED com dispositivo de controle incorporado
Lâmpadas que produzem luz através do fenômeno conhecido por eletroluminescência, realizado em
material semicondutor (produção de luz em estado sólido), ao contrário de outras lâmpadas que utilizam
filamentos metálicos aquecidos ou descargas elétricas em gases. Pode ser dividida em quatro partes: a
primeira, responsável pela transformação de energia elétrica em luz, é composta por um ou mais LED; a
segunda parte é composta de lentes ou difusores; a terceira parte é o dispositivo de controle, composto
por circuitos eletrônicos responsáveis pelo fornecimento adequado da tensão e do controle da corrente
elétrica que flui no LED; já a quarta parte é constituída por uma ou duas bases responsáveis pelo contato
entre a lâmpada e o circuito de fornecimento de energia elétrica. É composta por uma ou duas bases de
lâmpada conforme ABNT NBR IEC 60061-1, uma fonte de luz LED e quaisquer outros elementos adicionais
necessários para ligar e operar de forma estável a fonte de luz, e não pode ser desmontada sem ser
danificada permanentemente.
2.4 Valor nominal
Valor quantitativo para uma característica de uma lâmpada LED para condições operacionais específicas,
que é declarado pelo fornecedor.
2.5 Vida nominal da lâmpada
Valor que é declarado pelo fornecedor.
2.6 Vida útil (de uma lâmpada LED individual) - Manutenção do fluxo do LED (L70)
Período de tempo durante o qual uma lâmpada LED fornece 70% ou mais do fluxo luminoso inicial.
5
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
3. REQUISITOS TÉCNICOS
Os requisitos técnicos definem os aspectos essenciais que devem ser atendidos pelas lâmpadas LED com
dispositivo de controle incorporado, doravante chamadas apenas de “lâmpadas”, abrangidas neste
Regulamento.
3.1. REQUISITOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
3.1.1 A potência consumida pela lâmpada não pode variar para além da tolerância de ±10% em relação à
potência nominal declarada.
3.1.2 O fator de potência das lâmpadas deve atender aos seguintes requisitos:
a) Para lâmpadas com potência nominal declarada de 5 W a 25 W, o fator de potência deve ser maior ou
igual a 0,70.
b) Não é exigido um fator de potência mínimo para lâmpadas com potência declarada menor que 5 W.
c) Para lâmpadas com potência nominal maior que 25 W, o fator de potência deve ser igual ou superior a
0,92 e as correntes harmônicas não podem exceder os limites apresentados na Tabela 1.
d) As lâmpadas de LED tubulares devem apresentar fator de potência igual ou superior a 0,92 e as
correntes harmônicas não podem exceder os limites apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 – Limites das correntes harmônicas
Correntes harmônicas máximas permitidas,
Ordem Harmônica
expressas como porcentagem da corrente de
(n)
entrada na frequência fundamental (%)
2 2
3 30 λ
5 10
7 7
9 5
11 < n < 39
3
(Somente harmônicas ímpares)
onde: λ é o fator de potência do circuito
3.1.3 O fluxo luminoso inicial medido de uma lâmpada LED não pode ser inferior a 90% do fluxo luminoso
nominal declarado.
3.1.4 A temperatura de cor correlata (TCC) nominal de uma lâmpada deve ser um dos seguintes valores:
2.700 K, 3.000 K, 3.500 K, 4.000 K, 4.500 K, 5.000 K, 5.500 K, 5.700 K, 6.000 K ou 6.500 K. Na Tabela 2,
são apresentadas as tolerâncias para cada TCC definido.
Tabela 2 - Temperatura de cor correlata e tolerâncias
TCC Nominal (K) TCC objetiva e Tolerância (K)
2.700 2.725 ± 145
3.000 3.045 ± 175
3.500 3.465 ± 245
4.000 3.985 ± 275
4.500 4.503 ± 243
5.000 5.029 ± 283
5.500 5.500 ± 351
5.700 5.667 ± 355
6.000 6.000 ± 413
6
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
3.1.5 A lâmpada deve ser capaz de reproduzir adequadamente as cores reais de um objeto ou superfície
quando comparada à luz natural.
3.1.5.1 O Índice de Reprodução de Cor Geral (Ra), que caracteriza o Índice de Reprodução de Cores (IRC),
deve atender aos seguintes critérios:
a) O valor mínimo de Ra deve ser 80; e
b) O valor do índice R9 deve ser maior do que zero.
3.1.6 As características mínimas a serem atendidas pela lâmpada são apresentadas na Tabela 3 e 4.
Tabela 3 - Relação de eficiência mínima
Não-direcionais < 15 55
Semi-Direcionais ≥ 15 60
< 20 45
Direcional
≥ 20 50
< 15
Decorativa 5 ≤ W ≤ 25 45
≥ 25
e) Os padrões dimensionais dos tipos omnidirecionais também podem ser aplicados para lâmpadas
classificadas como direcionais ou semidirecionais, para tanto essas lâmpadas devem se enquadrar nas
condições descritas para lâmpadas direcionais ou para lâmpadas semidirecionais.
3.1.8.3 As lâmpadas semidirecionais são aquelas cuja distribuição luminosa não se enquadra nem como
direcional e nem como não-direcional. Seria um tipo de lâmpada que não é decorativa, omnidirecional ou
direcional, é considerada no standard lamp, ou seja, lâmpada diferente do padrão.
Nota: Para esse tipo de lâmpada, as características de eficiência e equivalência luminosa, bem como os
valores de manutenção de fluxo luminoso são os mesmos do modelo omnidirecional (não-direcional).
3.1.8.4 Lâmpadas decorativas possuem um formato especial, com base de conexão tipo G4 e G9,
independentemente do dimensional.
3.1.9 A intensidade máxima inicial, quando declarada pelo fornecedor, deve ser medida e não pode
desviar em mais de 25% do valor nominal.
3.1.10 O ângulo do facho luminoso, quando declarado pelo fornecedor, deve ser medido e não deve
desviar em mais de 25% do valor nominal.
3.1.11 O número mínimo de horas para a manutenção do fluxo luminoso em 70% (L70) deve ser:
a) Para lâmpadas decorativas, 15.000 horas;
b) Para as demais lâmpadas, 25.000 horas.
3.1.12 A lâmpada deve suportar situações de choque de temperatura e de liga-e-desliga.
a propagação de chama.
9
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
10
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
11
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
3. Modelos Decorativos
Os modelos decorativos de lâmpadas a seguir são apresentados na Figura 3:
- B: Ovóide (Bulged)
- BA: Ovóide com ponta angular (Bulged angular)
- CA: Vela com ponta angular (Candle angular)
- C: Vela (Candle)
- DC
- F: Tocha (Flambeau)
- G: Globo (Globe)
Figura 1 – Lâmpada Não-direcional ou Omnidirecional (com base voltada para cima) para ensaio.
13
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
1. OBJETIVO
Estabelecer critérios e procedimentos de avaliação da conformidade para lâmpadas LED com dispositivo
de controle integrado à base, através da certificação, com foco no desempenho, segurança elétrica e
compatibilidade eletromagnética, atendendo aos requisitos do Regulamento Técnico da Qualidade para
o objeto.
1.1. Agrupamento para Efeito de Certificação
Para a certificação do objeto deste RAC, aplica-se o conceito de família, que é o conjunto de modelos
fabricados em uma mesma unidade fabril, cujos princípios funcionais e de construção mecânica e elétrica
são agrupados, simultaneamente, conforme os requisitos a seguir, podendo apresentar diferentes valores
de potência nominal:
- Mesma tecnologia do LED (Exemplos: dual in line, SMD, COB, S-COB, high power, mid power e
outros);
- Mesma vida declarada (nominal);
- Mesmo tipo de lâmpadas, conforme Tabela 1 e quaisquer outros formatos dimensionais.
Tabela 1 – Tipos de lâmpadas
Tipo de lâmpada Padrão do dimensional Aplicação
Omnidirecionais
A, BT, P, PS, S, T Lâmpada de iluminação geral
(Não direcionais)
Lâmpada de iluminação geral e facho
Direcional R, BR, ER, MR e PAR (AR)
dirigido
Decorativas B, BA, C, CA, DC, F, e G Lâmpadas para aplicação decorativas
14
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins deste RAC, são adotados os documentos complementares a seguir, complementados por aqueles
citados no RGCP:
Portaria Inmetro n° 200, de 2021 Aprova os Requisitos Gerais de Certificação de Produtos
(RGCP) – Consolidado.
ABNT NBR IEC 62560:2013 Lâmpadas LED com dispositivo de controle incorporado
para serviços de iluminação geral para tensão > 50 V -
Especificações de segurança.
CISPR 15:2013 Limits and methods of measurement of radio
disturbance characteristics of electrical lighting and
similar equipment.
IESNA LM-79-08 Optical And Electrical Measurements Of Solid-State
Lighting Products.
IEC-TR 62380:2004 Reliability data handbook - Universal model for
reliability prediction of electronics components, PCBs
and equipment
IESNA LM-80-08 Measuring lumen Maintenance of LED Light Resources
IEC 61000-3-2:2018 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 3-2: Limits -
Limits for harmonic current emissions (equipment
input current ≤16 A per phase).
IEC/TR 61341:2010 Method of measurement of centre beam intensity and
beam angle(s) of reflector lamps
ABNT NBR IEC 60081:1997 Lâmpadas Fluorescentes Tubulares para iluminação
geral
ABNT NBR IEC 60061-1:1998 Bases de lâmpadas, porta-lâmpadas, bem como
gabaritos para o controle de intercambialidade e
segurança - Parte 1: Bases de lâmpadas
4. DEFINIÇÕES
Para fins deste RAC, são adotadas as definições a seguir, complementadas pelas definições contidas nos
documentos citados no item 3.
4.1 Manutenção do fluxo luminoso
Fluxo luminoso remanescente (normalmente expresso como uma porcentagem do fluxo luminoso inicial)
sobre qualquer tempo de operação selecionado. A manutenção do fluxo luminoso é o complemento da
depreciação do fluxo, ou seja, a soma dos dois é sempre 1 ou 100%.
4.2 Modelo de lâmpada LED
Conjunto de exemplares com designação e marca comercial única e mesmo nome ou código que identifica
o produto, tendo em comum a potência e o fator de potência nominal, o fluxo luminoso, a eficiência
luminosa, a temperatura de cor correlata e o padrão de dimensional.
4.3 Intensidade luminosa de pico
Intensidade luminosa máxima medida de uma determinada lâmpada.
15
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
descritas no RGCP.
6.1.1.3 Auditoria Inicial dos Sistemas de Gestão da Qualidade
Os critérios para a Auditoria Inicial do Sistema de Gestão devem seguir as condições descritas no RGCP.
6.1.1.4 Plano de Ensaios Iniciais
Os critérios para a definição dos ensaios a serem realizados devem seguir os requisitos descritos no RGCP.
Não é admitida a condução de processos de certificação de lâmpadas LED com base em protótipos.
6.1.1.4.1 Definição dos Ensaios a serem realizados
6.1.1.4.1.1 Os ensaios de desempenho devem ser realizados, por família, conforme Tabela 2, na ordem
em que aparecem.
Tabela 2 – Ensaios de desempenho
Quantidade Destrutivo (D)
Item do
Ensaios, medições e inspeções de corpos ou Não Procedimento de ensaio
RTQ
de prova Destrutivo (ND)
O procedimento para a
3.1.1 Potência da lâmpada 10 ND estabilização da amostra deve
seguir a norma IESNA LM-79-08
O procedimento para a
3.1.2 Fator de Potência 10 ND estabilização da amostra deve
seguir a norma ANSI/IES LM79-08
3.1.2 Limite de Harmônicas 10 ND IEC 61000-3-2
3.1.3 Fluxo Luminoso 10 ND IESNA LM-79-08
3.1.4 Temperatura de Cor Correlata (TCC) 10 ND IESNA LM-79-08
3.1.5 Índice de Reprodução de Cores (IRC) 10 ND IESNA LM-79-08
Cálculo com base no ensaio de
3.1.6 Eficiência 10 ND Potência da Lâmpada e Fluxo
Luminoso
Correspondência da média das
3.1.7 Fluxo luminoso para equivalência 10 ND amostras com base no Fluxo
Luminoso medido
3.1.8 Distribuição Luminosa 3 ND IESNA LM-79-08
Valor da intensidade luminosa de
3.1.9 3 ND ANSI/IES LM79-08
pico
O procedimento para a
3.1.10 Ângulo do facho luminoso 3 ND estabilização da amostra deve
seguir a norma IESNA LM-79-08
Manutenção do Fluxo Luminoso e
3.1.11 Anexo C desse RAC
definição da vida nominal (Opção 01 10 D
ou Opção 02)0
3.1.12 Ciclo térmico e Comutação 3 D Anexo C desse RAC
6.1.1.4.1.1.1 O Índice de Reprodução de Cor Geral (Ra) deve ser obtido através da média aritmética das
amostras e calculado pela média dos índices de R1 a R8.
6.1.1.4.1.1.2 A Eficiência da lâmpada deve ser expressa em lm/W e calculada conforme a seguinte
equação: Eficiência = Fluxo Luminoso/Potência.
6.1.1.4.1.1.3 Para as lâmpadas que atendam as condições a seguir, apenas será necessária a realização da
Opção 01 do ensaio de Manutenção do fluxo luminoso e definição da vida nominal:
a) A lâmpada deve utilizar LEDs com tecnologia de conversão por fósforo;
b) O fornecedor deve disponibilizar relatório de ensaio, emitido por laboratório acreditado pela
Cgcre/Inmetro ou organismo de acreditação pertencente ao ILAC, com dados da IESNA LM-80-08 para os
LEDs usados na lâmpada integral, conforme Anexo A do RAC;
17
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
c) O valor médio da manutenção de fluxo luminoso reportada no relatório IESNA LM-80-08, para a
condição de temperatura e corrente medidas na lâmpada integral, em 6000 horas, deve ser:
- Para lâmpadas decorativas: > 86,7%
- Para demais lâmpadas: > 91,8%
d) Os valores de temperatura e corrente medidos conforme o método ISTMT, constante no Anexo B desse
RAC, devem ser menores aos máximos ensaiados no relatório IESNA LM-80-08.
6.1.1.4.1.1.4 As seguintes condições de ensaio devem ser atendidas:
a) Tensão nominal da rede elétrica, 127 VCA ou 220 VCA, ou tensão nominal CC, deve apresentar-se
estável dentro de 0,5% durante os períodos de estabilização da lâmpada, e de 0,2 % no momento da
medição. No caso de uma faixa de tensão que cubra as duas tensões brasileiras, 127 e 220 V, as medições
devem ser feitas em ambas;
b) Para o ensaio de envelhecimento e manutenção do fluxo luminoso, a tolerância é de 2% durante o
período de tempo entre as medições. Para tensão alternada o conteúdo total harmônico da tensão de
alimentação não pode exceder 3%. O conteúdo harmônico é definido como o somatório eficaz dos
componentes individuais harmônicos, considerando a fundamental como 100%;
c) O tempo requerido para estabilização de uma lâmpada LED deve ser no máximo de 2 horas, devendo
ser reportado em relatório de ensaio;
d) Os ensaios de Fluxo Luminoso, TCC e IRC devem ser realizados com uma esfera integradora ou com um
goniofotômetro;
e) Os ensaios de Distribuição Luminosa, Valor da intensidade luminosa de pico e Ângulo do Facho
Luminoso devem ser realizados em goniofotômetro;
f) O Ângulo do Facho Luminoso deve ser medido conforme a norma técnica IEC/TR 61341;
g) Nos ensaios de Potência da lâmpada, Fator de Potência, Limite de Harmônicas, Fluxo Luminoso, IRC,
TCC, Eficiência e Fluxo Luminoso para Equivalência, a média aritmética das amostras deve se situar dentro
dos limites estabelecidos; e
h) A classificação da distribuição luminosa deve corresponder à categoria obtida pela maioria das
unidades ensaiadas.
6.1.1.4.1.1.5 Os valores declarados na ENCE para o modelo serão os obtidos nos ensaios de eficiência
energética, conforme o descrito RTQ. Estes valores deverão estar registrados no relatório de ensaio
emitidos pelo laboratório.
6.1.1.4.1.2 Os ensaios de segurança, por família, devem ser realizados conforme Tabela 3.
Tabela 3 – Ensaios de segurança
Quantidade Destrutivo (D) ou Procedimento de
Item do
Ensaios, medições e inspeções de corpos de Não Destrutivo ensaio e os critérios de
RTQ
prova (ND) aceitação
Inspeção visual +
3.3 Marcação 1 ND
ABNT NBR IEC 62560
3.2.2 Intercambialidade da base 1 ND ABNT NBR IEC 62560
Proteção contra contato acidental com
3.2.3 1 ND ABNT NBR IEC 62560
partes vivas
3.2.4 Compatibilidade Eletromagnética 1 ND CISPR 15:2013
Resistência de Isolação e Rigidez
3.2.5 1 D ABNT NBR IEC 62560
Dielétrica após exposição à umidade
3.2.6 Resistência a Torção 1 D ABNT NBR IEC 62560
3.2.7 Resistência ao aquecimento 1 D ABNT NBR IEC 62560
18
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
6.1.1.4.1.2.1 A intercambialidade da base deve considerar a versão de norma ABNT NBR IEC 60061-
1:1998, mantendo as demais referências da norma ABNT NBR IEC 62560.
6.1.1.4.2 Definição da Amostragem
6.1.1.4.2.1 A definição da amostragem deve seguir as condições definidas no RGCP. A amostragem
indicada a seguir para os ensaios de desempenho e segurança elétrica corresponde à amostra de prova,
devendo ser consideradas as mesmas quantidades para as amostras de contraprova e testemunha. As
amostras de contraprova e testemunha devem ser submetidas aos ensaios que geraram não
conformidades na amostra de prova e a aqueles ensaios que, a critério do OCP, estão a eles
correlacionados.
6.1.1.4.2.2 Para os ensaios de Potência, Fator de potência, Fluxo luminoso e Eficiência luminosa devem
ser ensaiados todos os modelos da família.
6.1.1.4.2.3 Para os demais ensaios de desempenho, o número de modelos ensaiados na família, deve ser
conforme a seguir:
a) para famílias com até 5 (cinco) modelos, deve ser selecionado e ensaiado 1 (um) modelo da família;
b) para famílias que possuem entre 6 (seis) e 10 (dez) modelos, devem ser selecionados e ensaiados 2
(dois) modelos da família, e assim sucessivamente para número de modelos maior que 10 (dez).
6.1.1.4.2.3.1 Para cada modelo ensaiado, devem ser selecionadas 13 (treze) corpos de prova do mesmo
modelo para ser possível realizar todos os ensaios, já que, no caso do teste destrutivo, as amostras não
podem ser utilizadas para outros ensaios.
6.1.1.4.2.4 Para os ensaios de segurança, o número de modelos ensaiados na família deve ser conforme
a seguir:
a) para famílias com até 5 (cinco) modelos, deve ser selecionado e ensaiado 1 (um) modelo da família;
b) para famílias que possuem entre 6 (seis) e 10 (dez) modelos, devem ser selecionados e ensaiados 2
(dois) modelos da família, e assim sucessivamente para número de modelos maior que 10 (dez).
6.1.1.4.2.4.1 Em qualquer caso, o modelo de maior potência sempre deve fazer parte da amostra.
6.1.1.4.2.4.2 Para cada modelo da amostra será necessário selecionar 4 (quatro) unidades do modelo a
ser ensaiado para ser possível realizar todos os ensaios, já que, no caso do teste destrutivo, as amostras
não podem ser utilizadas para outros ensaios.
6.1.1.4.2.5 Para a determinação da conformidade da amostra, além dos requisitos definidos no RTQ e na
base normativa, devem ser considerados os seguintes critérios de aceitação:
a) Na Opção 01 do ensaio de Manutenção de fluxo luminoso, nenhuma lâmpada poderá deixar de
funcionar;
c) Na Opção 02 do Ensaio de Manutenção de Fluxo Luminoso, a aceitação se dará se 90% das unidades
testadas atenderem os valores de manutenção do fluxo luminoso para cada período.
d) No ensaio de Durabilidade do Dispositivo de Controle Integrado, a aceitação se dará se 100% das
unidades testadas atenderem os critérios de aprovação.
6.1.1.4.2.6 Caso haja modelo(s) dentro da família cujas características de um dos componentes críticos
(Material do corpo, família e ou marca do capacitor eletrolítico, família e ou marca do LED) seja diferente
dos modelos ensaiados, será necessário que este modelo seja submetido a ensaio para verificar a
19
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
7. TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES
Os critérios para tratamento de reclamações devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.
9. TRANSFERÊNCIA DA CERTIFICAÇÃO
Os critérios para transferência da certificação devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.
15. PENALIDADES
Os critérios para penalidades devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.
23
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
24
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
6. Dados relatados
6.1 O relatório deve listar todos os dados pertinentes de acordo com as condições de teste, tipo do
equipamento e tipo de LED sendo testado. Os seguintes itens devem ser incluídos:
a) Número de LEDs testados;
b) Descrição do LED;
c) Descrição do equipamento auxiliar;
d) Ciclo de operação;
e) Condições ambientes, incluindo fluxo de ar;
f) Temperatura do encapsulamento (temperatura no ponto de teste);
g) Corrente nos LEDs durante o teste de vida;
h) Fluxo luminoso inicial e tensão do LED na corrente da medição fotométrica;
i) Dados da manutenção do fluxo luminoso de cada LED individual, com o valor médio, desvio padrão e
valores de depreciação mínimos e máximos para cada LED;
j) Observação de falhas de LEDs, incluindo a condição de falha e o tempo;
k) Intervalo de monitoramento dos LEDs;
l) Incertezas das medições fotométricas; e
m) Variação da cromaticidade no tempo medido.
6.2 Todos os dados devem ser reportados para cada teste. Uma tabela deve ser usada para apresentar os
resultados.
25
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
27
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
28
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
29
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
A lâmpada LED não energizada deve ser inicialmente armazenada a - 10 °C por 1 hora. A lâmpada é então
imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de 50 °C e armazenada por 1 hora. O tempo
de transferência entre os extremos de temperatura não pode exceder 2 minutos. Cinco ciclos devem ser
realizados.
b) Ensaio de comutação da alimentação
Na tensão de ensaio, a lâmpada deve permanecer ligada durante 2 minutos e a seguir ser desligada por
um tempo de 2 minutos. O ciclo deve ser repetido por um número igual à metade da vida nominal da
lâmpada em h (por exemplo, 10.000 ciclos se a vida da lâmpada for 20.000 h).
Ao final de cada ensaio a) e b), a lâmpada LED deve operar e permanecer acesa por 15 minutos com fluxo
luminoso mínimo de 80%.
30
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
1 – DENOMINAÇÃO COMERCIAL
MARCA
FORNECEDOR
FABRICANTE
2 - IDENTIFICAÇÃO DA FAMÍLIA
FAMÍLIA (*)
TECNOLOGIA DO LED
TIPO DE LÂMPADA
VIDA DECLARADA (h)
(*) Composição do Código da Família: TECNOLOGIA DO LED / VIDA DECLARADA / TIPO DE LÂMPADA
Nº
TENSÃO EQ. LÂMP.
FATOR FLUXO PADRÃO RELATÓRIO
CÓDIGO DE DE FREQ. POTÊNCIA CORRENTE EE (**) TCC LIN/LFC
MODELO DE LUMINOSO IRC DIMENSION ENSAIO/
BARRAS ENSAIO (HZ) (W) (mA) (lm/W) (K) (W)
POTÊNCIA (lm) AL LABORATÓ
(V)
RIO
31
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
2. MODELO DE ETIQUETA
A ENCE deve ter as informações técnicas, o formato e as dimensões em conformidade com as Figuras a
seguir.
Figura 1 – ENCE para Lâmpada LED e Lâmpada de LED Tubular (com eficiência luminosa) – Normal
Figura 2 – ENCE para Lâmpada LED e Lâmpada de LED Tubular (com eficiência luminosa) – Reduzida
32
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022
33