PORTARIA #69 de 2022 - Lâmpadas LED Com Dispositivo Integrado À Base

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Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DA ECONOMIA
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

PORTARIA Nº 69, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2022

Aprova o Regulamento Técnico da Qualidade e os


Requisitos de Avaliação da Conformidade para
Lâmpadas LED com Dispositivo de Controle Integrado à
Base – Consolidado.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA -


INMETRO, no exercício da competência que lhe foi outorgada pelos artigos 4º, § 2º, da Lei nº 5.966, de
11 de dezembro de 1973, e 3º, incisos I e IV, da Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999, combinado com
o disposto nos artigos 18, inciso V, do Anexo I ao Decreto nº 6.275, de 28 de novembro de 2007, e 105,
inciso V, do Anexo à Portaria nº 2, de 4 de janeiro de 2017, do então Ministério da Indústria, Comércio
Exterior e Serviços, considerando o que determina o Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019, e o
que consta no Processo SEI nº 0052600.007368/2021-76, resolve:
Objeto e âmbito de aplicação
Art. 1º Fica aprovado o Regulamento Consolidado para Lâmpadas LED (Light Emitting Diode) com
Dispositivo de Controle Integrado à Base, na forma do Regulamento Técnico da Qualidade, dos Requisitos
de Avaliação da Conformidade e das Especificações para o Selo de Identificação da Conformidade, fixados,
respectivamente, nos Anexos I, II e III desta Portaria.
Art. 2º O Regulamento Técnico da Qualidade, estabelecido no Anexo I, determina os requisitos, de
cumprimento obrigatório, referentes a desempenho, segurança elétrica e compatibilidade
eletromagnética do produto.
Art. 3º Os fornecedores de lâmpadas LED com dispositivo de controle integrado à base deverão
atender integralmente ao disposto no presente Regulamento.
Art. 4º A lâmpada LED com dispositivo de controle integrado à base, objeto deste Regulamento,
deverá ser fabricada, importada, distribuída e comercializada de forma a não oferecer riscos que
comprometam a segurança do usuário ou causem perigo para os arredores, independentemente do
atendimento integral aos requisitos ora publicados.
§1º Aplica-se o presente Regulamento às:
I - lâmpadas LED com dispositivo de controle integrado à base ou corpo constituindo uma peça
única, não destacável, sendo destinadas para operação em rede de distribuição de corrente alternada de
60 Hz, para tensões nominais de 127 V e/ou 220 V, ou faixas de tensão que as englobem ou de corrente
contínua (DC ou CC), previstas para uso doméstico e similar, tendo:
a) potência nominal até 60 W;
b) tensão nominal maior que 50 V e até 250 V (CA) com bases da lâmpada de acordo com ABNT NBR
IEC 62560:2013 (B15d, B22d, E11, E12, E14, E17, E27, E40, G5, G9, G13, GU10, GZ10);
c) tensão nominal até 50 V (CC ou CA) com bases G4, GU4, GY4, GX5.3, GU5.3, G6.35, GY6.35, G53,
GU7, G5, G5.3 e G13; e
II - lâmpada LED tubular, também conhecida como tubo LED, com o dispositivo de controle
incorporado, que substituem as lâmpadas fluorescentes tubulares de dimensões de acordo com NBR IEC
Fl.2 da Portaria n° 69 /Presi, de 16/02/2022
60081 e base G5, G13 ou R17DC.
§2º Encontram-se excluídos do cumprimento das disposições previstas neste Regulamento:
I - lâmpadas com LED coloridos, com lentes coloridas, que emitem luz colorida;
II - lâmpadas LED RGB (Red, Green and Blue), que possuem invólucro coloridos e decorativas, e
emitem luz colorida;
III - lâmpadas LED com dispositivo de controle incorporado que produzam intencionalmente luz
colorida; e
IV - lâmpadas OLED (Organic Light Emitting Diode).
Art. 5º A cadeia produtiva de lâmpadas LED com dispositivo de controle integrado à base fica
sujeita às seguintes obrigações e responsabilidades:
I – o fabricante nacional deve fabricar e disponibilizar, a título gratuito ou oneroso, lâmpadas LED
com dispositivo de controle integrado à base conforme o disposto neste Regulamento;
II – o importador deve importar e disponibilizar, a título gratuito ou oneroso, lâmpadas LED com
dispositivo de controle integrado à base conforme o disposto neste Regulamento;
III – os demais entes da cadeia produtiva e de fornecimento de lâmpadas LED com dispositivo de
controle integrado à base, incluindo o comércio em estabelecimentos físicos ou virtuais, devem manter a
integridade do produto, das suas marcações obrigatórias, preservando o atendimento aos requisitos
deste Regulamento.
Parágrafo único. Caso um ente exerça mais de uma função na cadeia produtiva e de fornecimento,
entre as anteriormente listadas, suas responsabilidades são acumuladas.
Art. 6º O comércio de lâmpadas LED com dispositivo de controle integrado à base, em
estabelecimentos físicos ou virtuais, fica sujeito ainda às seguintes obrigações:
§ 1º Os produtos deverão, no ponto de venda, ostentar a ENCE, de forma claramente visível ao
consumidor, sem que sua visualização seja obstruída por qualquer outra informação anexada pelos
fornecedores.
§ 2º No comércio virtual, é de responsabilidade do administrador do site disponibilizar a ENCE ou,
alternativamente, as informações nela constantes em formato de texto, em todas as páginas onde haja
oferta ou exibição do produto, de forma ostensiva, clara e unívoca na imagem ou identificação do modelo
do produto.
§ 3º Em catálogos de venda e em material publicitário físico ou virtual, a ENCE ou, alternativamente,
as informações nela constantes em formato de texto, devem estar disponíveis de forma clara e unívoca
na imagem ou identificação do modelo do produto.
Exigências Pré-mercado
Art. 7º As lâmpadas LED com dispositivo de controle integrado à base fabricadas, importadas,
distribuídas e comercializadas em território nacional, a título gratuito ou oneroso, devem ser submetidas,
compulsoriamente, à avaliação da conformidade, por meio do mecanismo de certificação, observado os
termos deste Regulamento.
§1º Os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Lâmpadas LED com Dispositivo de Controle
Integrado à Base estão fixados no Anexo II desta Portaria.
§2º A certificação não exime o fornecedor da responsabilidade exclusiva pela segurança do produto.
Fl.3 da Portaria n° 69 /Presi, de 16/02/2022
Art. 8º Após a certificação, as lâmpadas LED com dispositivo de controle integrado à base
importadas, distribuídas e comercializadas em território nacional, a título gratuito ou oneroso, devem ser
registradas no Inmetro, considerando a Portaria Inmetro nº 258, de 6 de agosto de 2020, ou substitutiva.
§1º A obtenção do registro é condicionante para a autorização do uso do Selo de Identificação da
Conformidade nos produtos certificados e para sua disponibilização no mercado nacional.
§2º O modelo de Selo de Identificação da Conformidade aplicável para lâmpadas LED com
dispositivo de controle integrado à base, encontra-se no Anexo III desta Portaria.
Art. 9º As Lâmpadas LED com Dispositivo de Controle Integrado à Base abrangidos pelo
Regulamento ora aprovado, estão sujeitos ao regime de licenciamento de importação não automático,
devendo o importador obter anuência no Inmetro, considerando a Portaria Inmetro nº 18, de 14 de
janeiro de 2016, ou substitutiva.
Vigilância de Mercado
Art. 10. As lâmpadas LED com dispositivo de controle integrado à base, objetos deste Regulamento,
estão sujeitas, em todo o território nacional, às ações de vigilância de mercado executadas pelo Inmetro
e entidades de direito público a ele vinculadas por convênio de delegação.
Art. 11. Constitui infração a ação ou omissão contrária ao disposto nesta Portaria, podendo ensejar
as penalidades previstas na Lei nº 9.933, de 1999.
Art. 12. O fornecedor, quando submetido a ações de vigilância de mercado, deverá prestar ao
Inmetro, quando solicitado, as informações requeridas em um prazo máximo de 15 dias.
Prazos e disposições transitórias
Art. 13. A publicação desta Portaria não implica na necessidade de que seja iniciado novo processo
de certificação com base nos requisitos ora consolidados.
Parágrafo único. Os certificados já emitidos deverão ser revisados, na próxima etapa de avaliação,
para referência à Portaria ora publicada.
Art. 14. Os certificados emitidos com base na Portaria Inmetro nº 144, de 13 de março de 2015,
deverão ter sua validade ajustada, nos termos do item 6.1.1.6 do RAC, estabelecido no Anexo II desta
Portaria, tendo por referência a data de concessão.
Cláusula de revogação
Art. 15. Ficam revogadas, na data de vigência desta Portaria, as Portarias Inmetro:
I – nº 389, de 25 de agosto de 2014, publicada no Diário Oficial da União de 27 de agosto de 2014,
seção 1, páginas 119 a 120;
II – nº 143 de 13 de março de 2015, publicada no Diário Oficial da União de 17 de março de 2015,
seção 1, página 94;
III – nº 144, de 13 de março de 2015, publicada no Diário Oficial da União de 17 de março de 2015,
seção 1, página 95;
IV – nº 76, de 24 de fevereiro de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 26 de fevereiro de
2016, seção 1, página 68;
V – nº 221, de 16 de maio de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 17 de maio de 2016,
seção 1, página 60; e
VI – nº 167, de 29 de março de 2018, publicada no Diário Oficial da União de 04 de abril de 2018,
seção 1, página 114.
Fl.4 da Portaria n° 69 /Presi, de 16/02/2022
Vigência
Art. 16. Esta Portaria entra em vigor em 03 de março de 2022, conforme determina o art. 4º do
Decreto nº 10.139, de 2019.

MARCOS HELENO GUERSON DE OLIVEIRA JÚNIOR


Presidente
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

ANEXO I - REGULAMENTO TÉCNICO DA QUALIDADE PARA


LÂMPADAS LED COM DISPOSITIVO INTEGRADO À BASE

1. OBJETIVO
Estabelecer os requisitos técnicos que devem ser atendidos pelas lâmpadas LED com dispositivo integrado
à base, a serem atendidos por toda a cadeia fornecedora do produto no mercado nacional.
2. DEFINIÇÕES
Para fins deste RTQ, são adotadas as definições a seguir.
2.1 Ângulo do Facho
Ângulo entre duas linhas imaginárias em um plano através do eixo do facho óptico, de tal forma que estas
linhas passam através do centro da face frontal da lâmpada, e através de pontos em que a intensidade
luminosa é 50% da intensidade do centro do facho. Sua unidade de medida é graus (°).
Nota: Esse valor pode ser diferente em diferentes planos. O conceito de um único valor de ângulo só se
aplica a fontes projetadas com simetria rotacional, e sua determinação deve ser feita após aplicação de
simetria rotacional ao levantamento fotométrico. Eventualmente podem ser informados dois valores,
quando a distribuição for simétrica em relação a dois planos.
2.2 Classificação EBTS - (SELV)
Classificação EBTS (Extra Baixa Tensão de Segurança) representa a tensão em um circuito que está isolado
da rede de alimentação por uma isolação não menor do que a existente entre o primário e o secundário
do transformador de isolamento de segurança em conformidade com a IEC 61558-2-6 ou equivalente. A
máxima tensão deve ser inferior a 50 VCA eficazes ou 120 VCC livre de ripple e pode ser especificada em
requisitos particulares, especialmente quando é permitido um contato direto com as partes condutoras
de corrente.
2.3 Lâmpada LED com dispositivo de controle incorporado
Lâmpadas que produzem luz através do fenômeno conhecido por eletroluminescência, realizado em
material semicondutor (produção de luz em estado sólido), ao contrário de outras lâmpadas que utilizam
filamentos metálicos aquecidos ou descargas elétricas em gases. Pode ser dividida em quatro partes: a
primeira, responsável pela transformação de energia elétrica em luz, é composta por um ou mais LED; a
segunda parte é composta de lentes ou difusores; a terceira parte é o dispositivo de controle, composto
por circuitos eletrônicos responsáveis pelo fornecimento adequado da tensão e do controle da corrente
elétrica que flui no LED; já a quarta parte é constituída por uma ou duas bases responsáveis pelo contato
entre a lâmpada e o circuito de fornecimento de energia elétrica. É composta por uma ou duas bases de
lâmpada conforme ABNT NBR IEC 60061-1, uma fonte de luz LED e quaisquer outros elementos adicionais
necessários para ligar e operar de forma estável a fonte de luz, e não pode ser desmontada sem ser
danificada permanentemente.
2.4 Valor nominal
Valor quantitativo para uma característica de uma lâmpada LED para condições operacionais específicas,
que é declarado pelo fornecedor.
2.5 Vida nominal da lâmpada
Valor que é declarado pelo fornecedor.
2.6 Vida útil (de uma lâmpada LED individual) - Manutenção do fluxo do LED (L70)
Período de tempo durante o qual uma lâmpada LED fornece 70% ou mais do fluxo luminoso inicial.
5
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

Valor mediano de vida útil em uma amostra de lâmpada.

3. REQUISITOS TÉCNICOS
Os requisitos técnicos definem os aspectos essenciais que devem ser atendidos pelas lâmpadas LED com
dispositivo de controle incorporado, doravante chamadas apenas de “lâmpadas”, abrangidas neste
Regulamento.
3.1. REQUISITOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
3.1.1 A potência consumida pela lâmpada não pode variar para além da tolerância de ±10% em relação à
potência nominal declarada.
3.1.2 O fator de potência das lâmpadas deve atender aos seguintes requisitos:
a) Para lâmpadas com potência nominal declarada de 5 W a 25 W, o fator de potência deve ser maior ou
igual a 0,70.
b) Não é exigido um fator de potência mínimo para lâmpadas com potência declarada menor que 5 W.
c) Para lâmpadas com potência nominal maior que 25 W, o fator de potência deve ser igual ou superior a
0,92 e as correntes harmônicas não podem exceder os limites apresentados na Tabela 1.
d) As lâmpadas de LED tubulares devem apresentar fator de potência igual ou superior a 0,92 e as
correntes harmônicas não podem exceder os limites apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 – Limites das correntes harmônicas
Correntes harmônicas máximas permitidas,
Ordem Harmônica
expressas como porcentagem da corrente de
(n)
entrada na frequência fundamental (%)
2 2
3 30 λ
5 10
7 7
9 5
11 < n < 39
3
(Somente harmônicas ímpares)
onde: λ é o fator de potência do circuito
3.1.3 O fluxo luminoso inicial medido de uma lâmpada LED não pode ser inferior a 90% do fluxo luminoso
nominal declarado.
3.1.4 A temperatura de cor correlata (TCC) nominal de uma lâmpada deve ser um dos seguintes valores:
2.700 K, 3.000 K, 3.500 K, 4.000 K, 4.500 K, 5.000 K, 5.500 K, 5.700 K, 6.000 K ou 6.500 K. Na Tabela 2,
são apresentadas as tolerâncias para cada TCC definido.
Tabela 2 - Temperatura de cor correlata e tolerâncias
TCC Nominal (K) TCC objetiva e Tolerância (K)
2.700 2.725 ± 145
3.000 3.045 ± 175
3.500 3.465 ± 245
4.000 3.985 ± 275
4.500 4.503 ± 243
5.000 5.029 ± 283
5.500 5.500 ± 351
5.700 5.667 ± 355
6.000 6.000 ± 413
6
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

TCC Nominal (K) TCC objetiva e Tolerância (K)


6.500 6.532 ± 510

3.1.5 A lâmpada deve ser capaz de reproduzir adequadamente as cores reais de um objeto ou superfície
quando comparada à luz natural.
3.1.5.1 O Índice de Reprodução de Cor Geral (Ra), que caracteriza o Índice de Reprodução de Cores (IRC),
deve atender aos seguintes critérios:
a) O valor mínimo de Ra deve ser 80; e
b) O valor do índice R9 deve ser maior do que zero.
3.1.6 As características mínimas a serem atendidas pela lâmpada são apresentadas na Tabela 3 e 4.
Tabela 3 - Relação de eficiência mínima

Potência da lâmpada (W) Eficiência mínima inicial (lm/W)

Não-direcionais < 15 55
Semi-Direcionais ≥ 15 60
< 20 45
Direcional
≥ 20 50
< 15
Decorativa 5 ≤ W ≤ 25 45
≥ 25

Tabela 4 - Relação de eficiência mínima lâmpada de LED tubular


Comprimento nominal da Eficiência mínima
Tipo de Base
lâmpada (mm) inicial (lm/W)
550 – 1 150 G5 100
Lâmpada de LED tubular
600 – 2 400 G13 85

3.1.7 A equivalência entre os modelos de lâmpadas LED e os modelos tradicionais de lâmpadas


incandescentes, quando declarada, deve observar os critérios definidos no Anexo A deste RTQ.
3.1.8 As lâmpadas devem ser classificadas pelo tipo, conforme determinado a seguir e no Anexo B deste
RTQ.
3.1.8.1 Lâmpadas direcionais são aquelas que possuem pelo menos 80% do fluxo luminoso dentro de um
ângulo sólido π esferorradiano (correspondente a um cone com ângulo de abertura de 120°).
3.1.8.1.1 Nesse caso, o ângulo do facho luminoso deve ser provido pelo fornecedor responsável, e os
valores medidos não podem desviar em mais de 25% dos valores nominais informados.
3.1.8.2 Lâmpadas omnidirecionais (não-direcionais) são aquelas que apresentam uma distribuição de
intensidade luminosa uniforme ao entorno de seu corpo e emulam uma lâmpada incandescente
convencional, conforme a ilustração do Anexo C deste RTQ.
3.1.8.2.1 As lâmpadas omnidirecionais devem atender aos seguintes requisitos:
a) Apresentar distribuição uniforme da intensidade luminosa na zona entre o ângulo de 0° e 135°,
simetricamente em torno do eixo vertical;
b) A intensidade luminosa em qualquer ângulo dentro desta faixa não deve diferir da intensidade média
da faixa, em mais que 20%;
c) Pelo menos 5% do fluxo luminoso total (fluxo luminoso zonal) deve ser emitido na zona entre 135° e
180°;
d) A distribuição deve ser simétrica verticalmente quando medidas nos planos de 0°, 45° e 90°; e
7
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

e) Os padrões dimensionais dos tipos omnidirecionais também podem ser aplicados para lâmpadas
classificadas como direcionais ou semidirecionais, para tanto essas lâmpadas devem se enquadrar nas
condições descritas para lâmpadas direcionais ou para lâmpadas semidirecionais.
3.1.8.3 As lâmpadas semidirecionais são aquelas cuja distribuição luminosa não se enquadra nem como
direcional e nem como não-direcional. Seria um tipo de lâmpada que não é decorativa, omnidirecional ou
direcional, é considerada no standard lamp, ou seja, lâmpada diferente do padrão.
Nota: Para esse tipo de lâmpada, as características de eficiência e equivalência luminosa, bem como os
valores de manutenção de fluxo luminoso são os mesmos do modelo omnidirecional (não-direcional).
3.1.8.4 Lâmpadas decorativas possuem um formato especial, com base de conexão tipo G4 e G9,
independentemente do dimensional.
3.1.9 A intensidade máxima inicial, quando declarada pelo fornecedor, deve ser medida e não pode
desviar em mais de 25% do valor nominal.
3.1.10 O ângulo do facho luminoso, quando declarado pelo fornecedor, deve ser medido e não deve
desviar em mais de 25% do valor nominal.
3.1.11 O número mínimo de horas para a manutenção do fluxo luminoso em 70% (L70) deve ser:
a) Para lâmpadas decorativas, 15.000 horas;
b) Para as demais lâmpadas, 25.000 horas.
3.1.12 A lâmpada deve suportar situações de choque de temperatura e de liga-e-desliga.

3.2. REQUISITOS DE SEGURANÇA


O atendimento às normas ABNT NBR IEC 62560:2013 e CISPR 15:2013 presume a conformidade do
produto aos requisitos técnicos de segurança.
3.2.1 As lâmpadas devem funcionar nas seguintes condições:
a) tensões entre 92 % e 106 % da tensão nominal de alimentação;
b) ambiente com temperatura entre -10°C e 40°C; e
c) instaladas em luminárias em conformidade com a ABNT NBR IEC 60598-1 (Luminárias
Parte 1: Requisitos gerais e ensaios) e que sejam compatíveis com a especificação da lâmpada.
3.2.2 A intercambialidade da base deve ser assegurada.
3.2.3 A lâmpada deve ser protegida adequadamente de forma a não possibilitar o contato acidental pelo
usuário às partes vivas.
3.2.4 A lâmpada deve apresentar compatibilidade eletromagnética.
3.2.5 A lâmpada deve ser livre de falhas na isolação elétrica para que, na temperatura de operação, a
corrente de fuga da lâmpada não seja excessiva.
3.2.6 Quando a lâmpada for submetida aos torques usuais para a sua inserção, a base da carcaça da
lâmpada deve permanecer presa ao bulbo ou à parte da lâmpada que é utilizada para inserir ou remover
a lâmpada.
3.2.7 A lâmpada, as partes externas de material isolante (que promovem uma proteção contra choques
elétricos) e partes de material isolante (que mantêm as partes vivas em posição) devem ser
suficientemente resistentes ao calor.
3.2.8 Partes de material isolante que mantêm as partes vivas em posição e partes externas de material
isolante que promovem proteção contra choques elétricos devem ser suficientemente protegidas contra
8
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

a propagação de chama.

3.3. REQUISITOS DE MARCAÇÕES E INSTRUÇÕES


3.3.1 As lâmpadas devem ser marcadas de forma clara e indelével, pelo fornecedor, com as informações
especificadas em 3.3.4.
3.3.2 Os manuais de instruções e de instalação quando aplicáveis, bem como todas as informações, devem
estar na língua portuguesa.
3.3.3 As unidades devem ser expressas conforme o Sistema Internacional de Unidades (SI). Contudo,
adicionalmente, podem ser utilizadas outras unidades desde que o valor e a unidade estejam entre
parênteses.
3.3.4 As informações e locais para marcação são dados na Tabela 5.
Tabela 5 – Marcações e locais onde a marcação é necessária
Identificação Visual Produto Embalagem
a) Marca de origem (na forma de uma marca ou nome do fornecedor); X X
b) Tensão nominal ou faixa de tensão nominal ("V" ou "volts"); X X
c) Potência nominal ("W" ou "watts"); X X
d) Frequência nominal ("Hz“ ou “hertz"). X X
e) Corrente nominal (“A” ou “ampère”). -- X
f) Fator de Potência (FP ou cos φ).
Fator de Potência, acompanhado opcionalmente da frase “Alto FP”, caso este seja X X
maior ou igual a 0,92.
g) Peso da lâmpada na embalagem (devido ao fato de que o peso adicional pode reduzir
a estabilidade mecânica de certas luminárias e porta lâmpadas, e podem ser -- X
prejudicados o contato e a retenção da lâmpada).
h) Fluxo luminoso nominal expresso em lumens (lm). -- X
i) Vida útil nominal e o fator de manutenção do fluxo luminoso relacionado (L70) -- X
j) Índice de reprodução de cor nominal -- X
k) Símbolo de compatibilidade de dimerização (acompanhado com o texto. “Permite
dimerização” ou “Não permite dimerização”). -- X
(ABNT NBR IEC 62560:2013)
l) Indicação “EBTS (SELV)” (para lâmpadas que possuem partes em que a proteção
-- X
contra choques é baseada na operação em extra baixa tensão de segurança EBTS/SELV).
m) Informações obrigatórias (devem estar dispostas com tipo de letra de padrão
-- X
mínimo ou equivalente aos tipos Arial pitch 7 ou Times New Roman pitch 8).
n) Inscrição: “Descarte em local apropriado”. -- X
o) Inscrição “Advertência: Não utilizar com reatores” (para as lâmpadas tubulares que
-- X
não podem ser utilizadas com reatores).
p) Esquema de ligação para lâmpadas tubulares. X X
q) Equivalência em potência (W) e lumens (lm) com lâmpadas incandescentes de uso
-- X
geral e lâmpadas fluorescentes compactas com reator integrado à base.
r) A data de fabricação que indique a data de fabricação (mês/ano) X X
Legenda: X = item requerido / -- = item não requerido

9
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

ANEXO A – TABELAS DE FLUXO LUMINOSO PARA EQUIVALÊNCIA DE POTÊNCIA


Tabela 1. Fluxo luminoso para equivalência de potência

Potência de Faixa de fluxo luminoso a ser atingida


Potência de Equivalência Peq
Equivalência Peq com a lâmpada de LED
Tipo de lâmpada (Lâmpada (Lâmpada Fluorescente
incandescente) Compacta) (lm)
(W) (W)
< 40 Não aplicável Peq x 10
40 - 50 Não aplicável Peq x 10,5
51 - 66 Não aplicável Peq x 11,0
Direcionais 67 - 85 Não aplicável Peq x 12,5
86 - 115 Não aplicável Peq x 14,0
116 - 155 Não aplicável Peq x 14,5
156 - 205 Não aplicável Peq x 15,0
20 5 159 – 212
25 7 213 – 301
30 9 302 – 479
35 10 480 – 559
40 13 560 – 640
50 15 641 – 802
60 16 803 – 946
70 17 947 – 1 017
Omnidirecionais 75 20 1.018 – 1.115
(Não-direcionais) 80 23 1.116 – 1.310
e
90 26 1.311 – 1.506
Semidirecionais
100 29 1.507 – 1.671
110 31 1.672 – 1.835
120 33 1.836 – 2.000
125 34 2.001 – 2.082
130 37 2.083 – 2.163
140 40 2.164 – 2.328
150 41 2.329 – 2.517
10 2 70 – 89
15 3 90 – 149
Decorativas
25 7 150 – 299
(exceção do tipo G)
40 12 300 – 499
60 15 500 – 699
25 8 250 – 349
40 12 350 – 499
60 14 500 – 574
Decorativas tipo G
75 15 575 – 649
100 24 650 – 1.099
150 28 1.100 – 1.300

Tabela 2 - Fluxo luminoso para equivalência de potência em lâmpada de LED tubular


Comprimento Faixa de fluxo luminoso a ser
Tipo de
nominal da lâmpada atingida com a lâmpada de LED
Base
(mm) (lm)
550 G5 900
1.150 G5 1.850
Lâmpada de LED tubular 600 G13 900
1.200 G13 1.850
2.400 G13 3.800

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

ANEXO B - MODELOS DE LÂMPADAS


1. Modelos Direcionais
Os modelos direcionais de lâmpadas a seguir são apresentados na Figura 1:
- R: Refletor (Reflector)
- BR: Refletor expandido (Bulged Reflector)
- ER: Refletor Elipsoidal (Elipsoidal Reflector)
- MR: Refletor Multifacetado (Multifaceted reflector)
- PAR: Refletor Parabólico (Parabolic Aluminium Refletor)

Figura 1 – Modelos Direcionais de Lâmpadas

2. Modelos Omnidirecionais (não-direcionais)


Os modelos omnidirecionais de lâmpadas a seguir são apresentados na Figura 1:
- A: Bulbo incandescente padrão (Arbitrary)
- BT: Bulbo expandido (Blown Tubular)
- P : Pera (Pear)
- PS: Pe6.1.1.4.2.5.ra longa (Pear Straight)
- S: Lados retos (Straight sided)
- T: Tubular

11
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

Figura 2 – Modelos Omnidirecionais (Não-direcionais) de Lâmpadas.

3. Modelos Decorativos
Os modelos decorativos de lâmpadas a seguir são apresentados na Figura 3:
- B: Ovóide (Bulged)
- BA: Ovóide com ponta angular (Bulged angular)
- CA: Vela com ponta angular (Candle angular)
- C: Vela (Candle)
- DC
- F: Tocha (Flambeau)
- G: Globo (Globe)

Figura 3 – Modelos decorativos de Lâmpadas.


12
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

ANEXO C - DISTRIBUIÇÃO DA INTENSIDADE LUMINOSA DA LÂMPADA OMNIDIRECIONAL

1. Distribuição da Intensidade Luminosa da Lâmpada Omnidirecional


As lâmpadas omnidirecionais (não-direcionais) devem emular uma lâmpada incandescente convencional
para ensaio da distribuição de intensidade luminosa ao entorno de seu corpo, conforme a Figura 1.

Figura 1 – Lâmpada Não-direcional ou Omnidirecional (com base voltada para cima) para ensaio.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

ANEXO II – REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA


LÂMPADAS LED COM DISPOSITIVO DE CONTROLE INTEGRADO A BASE

1. OBJETIVO
Estabelecer critérios e procedimentos de avaliação da conformidade para lâmpadas LED com dispositivo
de controle integrado à base, através da certificação, com foco no desempenho, segurança elétrica e
compatibilidade eletromagnética, atendendo aos requisitos do Regulamento Técnico da Qualidade para
o objeto.
1.1. Agrupamento para Efeito de Certificação
Para a certificação do objeto deste RAC, aplica-se o conceito de família, que é o conjunto de modelos
fabricados em uma mesma unidade fabril, cujos princípios funcionais e de construção mecânica e elétrica
são agrupados, simultaneamente, conforme os requisitos a seguir, podendo apresentar diferentes valores
de potência nominal:
- Mesma tecnologia do LED (Exemplos: dual in line, SMD, COB, S-COB, high power, mid power e
outros);
- Mesma vida declarada (nominal);
- Mesmo tipo de lâmpadas, conforme Tabela 1 e quaisquer outros formatos dimensionais.
Tabela 1 – Tipos de lâmpadas
Tipo de lâmpada Padrão do dimensional Aplicação
Omnidirecionais
A, BT, P, PS, S, T Lâmpada de iluminação geral
(Não direcionais)
Lâmpada de iluminação geral e facho
Direcional R, BR, ER, MR e PAR (AR)
dirigido
Decorativas B, BA, C, CA, DC, F, e G Lâmpadas para aplicação decorativas

Vide ABNT NBR IEC 60081 e base Substituição à lâmpada fluorescente


LED tubular
G13,G5 ou R17d tubular
Nota 1: Os desenhos característicos de cada tipo de bulbo constante da Tabela 1 estão apresentados no
Anexo B do RTQ e quaisquer outros formatos de bulbo estão abrangidos nesta definição.
Nota 2: Todas as lâmpadas não classificadas nos formatos indicados na Tabela 1 devem ser consideradas
para efeitos de ensaio com sendo a família Omnidirecionais (não-direcionais).
Nota 3: Cada processo de certificação de lâmpadas LED deve ter a sua respectiva coleta de amostras, seu
ensaio e respectivo relatório de ensaios, observando os critérios de formação de família, não sendo
admitido o aproveitamento do mesmo relatório de ensaios para processos de certificação distintos.
2. SIGLAS
Para fins deste RAC, são adotadas as siglas a seguir, complementadas pelas siglas contidas nos
documentos complementares citados no item 3 deste RAC:

ENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia

PET Planilha de Especificação Técnica

14
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins deste RAC, são adotados os documentos complementares a seguir, complementados por aqueles
citados no RGCP:
Portaria Inmetro n° 200, de 2021 Aprova os Requisitos Gerais de Certificação de Produtos
(RGCP) – Consolidado.
ABNT NBR IEC 62560:2013 Lâmpadas LED com dispositivo de controle incorporado
para serviços de iluminação geral para tensão > 50 V -
Especificações de segurança.
CISPR 15:2013 Limits and methods of measurement of radio
disturbance characteristics of electrical lighting and
similar equipment.
IESNA LM-79-08 Optical And Electrical Measurements Of Solid-State
Lighting Products.
IEC-TR 62380:2004 Reliability data handbook - Universal model for
reliability prediction of electronics components, PCBs
and equipment
IESNA LM-80-08 Measuring lumen Maintenance of LED Light Resources
IEC 61000-3-2:2018 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 3-2: Limits -
Limits for harmonic current emissions (equipment
input current ≤16 A per phase).
IEC/TR 61341:2010 Method of measurement of centre beam intensity and
beam angle(s) of reflector lamps
ABNT NBR IEC 60081:1997 Lâmpadas Fluorescentes Tubulares para iluminação
geral
ABNT NBR IEC 60061-1:1998 Bases de lâmpadas, porta-lâmpadas, bem como
gabaritos para o controle de intercambialidade e
segurança - Parte 1: Bases de lâmpadas

4. DEFINIÇÕES
Para fins deste RAC, são adotadas as definições a seguir, complementadas pelas definições contidas nos
documentos citados no item 3.
4.1 Manutenção do fluxo luminoso
Fluxo luminoso remanescente (normalmente expresso como uma porcentagem do fluxo luminoso inicial)
sobre qualquer tempo de operação selecionado. A manutenção do fluxo luminoso é o complemento da
depreciação do fluxo, ou seja, a soma dos dois é sempre 1 ou 100%.
4.2 Modelo de lâmpada LED
Conjunto de exemplares com designação e marca comercial única e mesmo nome ou código que identifica
o produto, tendo em comum a potência e o fator de potência nominal, o fluxo luminoso, a eficiência
luminosa, a temperatura de cor correlata e o padrão de dimensional.
4.3 Intensidade luminosa de pico
Intensidade luminosa máxima medida de uma determinada lâmpada.
15
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

5. MECANISMO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE


O mecanismo de Avaliação da Conformidade, utilizado por este RAC, é a certificação.

6. ETAPAS DA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE


Este RAC estabelece 2 (dois) modelos de certificação distintos, cabendo ao fornecedor optar por um dos
modelos especificados a seguir:
a) Modelo 5 - Avaliação inicial consistindo de ensaios em amostras retiradas no fabricante, incluindo
auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade, seguida de avaliação de manutenção periódica através de
coleta de amostra do produto no comércio, para realização das atividades de avaliação da conformidade,
e auditoria do SGQ;
b) Modelo 1b – Ensaio de lote.
6.1 Modelo de Certificação 5
6.1.1 Avaliação Inicial
6.1.1.1 Solicitação de Certificação
O fornecedor deve encaminhar uma solicitação formal ao OCP, juntamente com a documentação
descrita no RGCP, acrescida dos seguintes itens:
a) Modelos que compõem a família do objeto em questão e respectivas especificações;
b) Memorial descritivo, referenciando sua descrição técnica funcional, especificações nominais,
dimensionais, limitações de uso, cuidados especiais e outros dados relevantes;
Nota: Devem ser encaminhados os informativos técnicos com todos os modelos que são classificados na
mesma família, onde deve constar no mínimo o código do produto, a potência nominal (W), fluxo
luminoso (lm), temperatura de cor correlata (TCC), fator de potência (FP), Tensão de operação (V), índice
de reprodução de cores (IRC), conforme especificações do RTQ;
c) Fotos externas e internas do objeto (corpo, LED e o dispositivo de controle), bem como da embalagem
(já com o protótipo da ENCE prevista);
d) Relatório do ensaio dos LED utilizados nas lâmpadas conforme o método da norma IESNA LM-80-08 e
o Anexo A desse RAC, caso seja solicitado pelo fornecedor solicitante da certificação a Opção 01 do ensaio
de manutenção do fluxo luminoso e definição da vida nominal;
Nota 1: O relatório deve conter os resultados de medição de, no mínimo, 25 unidades de LED individuais
e/ou 10 unidades de módulo.
Nota 2: Cabe ao OCP solicitar a comprovação de que o relatório IESNA LM-80-08 seja de fato do modelo
do LED que está sendo usado nas lâmpadas em questão. Esta comprovação deve ser por meio que
comprove a compra do LED indicado e pela declaração do fabricante de que esteja utilizando o LED citado
em cada um dos modelos de lâmpadas submetidas à análise.
e) Especificação do capacitor eletrolítico utilizado, conforme teste de qualificação estabelecida pela
norma IEC-TR 62380, se aplicável; e
f) DataSheet / Part Number de todos os componentes eletrônicos da Lâmpada LED e Curva de Life time
x temperatura dos capacitores eletrolíticos, se aplicável.
6.1.1.2 Análise da Solicitação e da Conformidade da Documentação
Os critérios de Análise da Solicitação e da Conformidade da Documentação devem seguir as condições
16
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

descritas no RGCP.
6.1.1.3 Auditoria Inicial dos Sistemas de Gestão da Qualidade
Os critérios para a Auditoria Inicial do Sistema de Gestão devem seguir as condições descritas no RGCP.
6.1.1.4 Plano de Ensaios Iniciais
Os critérios para a definição dos ensaios a serem realizados devem seguir os requisitos descritos no RGCP.
Não é admitida a condução de processos de certificação de lâmpadas LED com base em protótipos.
6.1.1.4.1 Definição dos Ensaios a serem realizados
6.1.1.4.1.1 Os ensaios de desempenho devem ser realizados, por família, conforme Tabela 2, na ordem
em que aparecem.
Tabela 2 – Ensaios de desempenho
Quantidade Destrutivo (D)
Item do
Ensaios, medições e inspeções de corpos ou Não Procedimento de ensaio
RTQ
de prova Destrutivo (ND)
O procedimento para a
3.1.1 Potência da lâmpada 10 ND estabilização da amostra deve
seguir a norma IESNA LM-79-08
O procedimento para a
3.1.2 Fator de Potência 10 ND estabilização da amostra deve
seguir a norma ANSI/IES LM79-08
3.1.2 Limite de Harmônicas 10 ND IEC 61000-3-2
3.1.3 Fluxo Luminoso 10 ND IESNA LM-79-08
3.1.4 Temperatura de Cor Correlata (TCC) 10 ND IESNA LM-79-08
3.1.5 Índice de Reprodução de Cores (IRC) 10 ND IESNA LM-79-08
Cálculo com base no ensaio de
3.1.6 Eficiência 10 ND Potência da Lâmpada e Fluxo
Luminoso
Correspondência da média das
3.1.7 Fluxo luminoso para equivalência 10 ND amostras com base no Fluxo
Luminoso medido
3.1.8 Distribuição Luminosa 3 ND IESNA LM-79-08
Valor da intensidade luminosa de
3.1.9 3 ND ANSI/IES LM79-08
pico
O procedimento para a
3.1.10 Ângulo do facho luminoso 3 ND estabilização da amostra deve
seguir a norma IESNA LM-79-08
Manutenção do Fluxo Luminoso e
3.1.11 Anexo C desse RAC
definição da vida nominal (Opção 01 10 D
ou Opção 02)0
3.1.12 Ciclo térmico e Comutação 3 D Anexo C desse RAC

6.1.1.4.1.1.1 O Índice de Reprodução de Cor Geral (Ra) deve ser obtido através da média aritmética das
amostras e calculado pela média dos índices de R1 a R8.
6.1.1.4.1.1.2 A Eficiência da lâmpada deve ser expressa em lm/W e calculada conforme a seguinte
equação: Eficiência = Fluxo Luminoso/Potência.
6.1.1.4.1.1.3 Para as lâmpadas que atendam as condições a seguir, apenas será necessária a realização da
Opção 01 do ensaio de Manutenção do fluxo luminoso e definição da vida nominal:
a) A lâmpada deve utilizar LEDs com tecnologia de conversão por fósforo;
b) O fornecedor deve disponibilizar relatório de ensaio, emitido por laboratório acreditado pela
Cgcre/Inmetro ou organismo de acreditação pertencente ao ILAC, com dados da IESNA LM-80-08 para os
LEDs usados na lâmpada integral, conforme Anexo A do RAC;
17
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

c) O valor médio da manutenção de fluxo luminoso reportada no relatório IESNA LM-80-08, para a
condição de temperatura e corrente medidas na lâmpada integral, em 6000 horas, deve ser:
- Para lâmpadas decorativas: > 86,7%
- Para demais lâmpadas: > 91,8%
d) Os valores de temperatura e corrente medidos conforme o método ISTMT, constante no Anexo B desse
RAC, devem ser menores aos máximos ensaiados no relatório IESNA LM-80-08.
6.1.1.4.1.1.4 As seguintes condições de ensaio devem ser atendidas:
a) Tensão nominal da rede elétrica, 127 VCA ou 220 VCA, ou tensão nominal CC, deve apresentar-se
estável dentro de 0,5% durante os períodos de estabilização da lâmpada, e de 0,2 % no momento da
medição. No caso de uma faixa de tensão que cubra as duas tensões brasileiras, 127 e 220 V, as medições
devem ser feitas em ambas;
b) Para o ensaio de envelhecimento e manutenção do fluxo luminoso, a tolerância é de 2% durante o
período de tempo entre as medições. Para tensão alternada o conteúdo total harmônico da tensão de
alimentação não pode exceder 3%. O conteúdo harmônico é definido como o somatório eficaz dos
componentes individuais harmônicos, considerando a fundamental como 100%;
c) O tempo requerido para estabilização de uma lâmpada LED deve ser no máximo de 2 horas, devendo
ser reportado em relatório de ensaio;
d) Os ensaios de Fluxo Luminoso, TCC e IRC devem ser realizados com uma esfera integradora ou com um
goniofotômetro;
e) Os ensaios de Distribuição Luminosa, Valor da intensidade luminosa de pico e Ângulo do Facho
Luminoso devem ser realizados em goniofotômetro;
f) O Ângulo do Facho Luminoso deve ser medido conforme a norma técnica IEC/TR 61341;
g) Nos ensaios de Potência da lâmpada, Fator de Potência, Limite de Harmônicas, Fluxo Luminoso, IRC,
TCC, Eficiência e Fluxo Luminoso para Equivalência, a média aritmética das amostras deve se situar dentro
dos limites estabelecidos; e
h) A classificação da distribuição luminosa deve corresponder à categoria obtida pela maioria das
unidades ensaiadas.
6.1.1.4.1.1.5 Os valores declarados na ENCE para o modelo serão os obtidos nos ensaios de eficiência
energética, conforme o descrito RTQ. Estes valores deverão estar registrados no relatório de ensaio
emitidos pelo laboratório.
6.1.1.4.1.2 Os ensaios de segurança, por família, devem ser realizados conforme Tabela 3.
Tabela 3 – Ensaios de segurança
Quantidade Destrutivo (D) ou Procedimento de
Item do
Ensaios, medições e inspeções de corpos de Não Destrutivo ensaio e os critérios de
RTQ
prova (ND) aceitação
Inspeção visual +
3.3 Marcação 1 ND
ABNT NBR IEC 62560
3.2.2 Intercambialidade da base 1 ND ABNT NBR IEC 62560
Proteção contra contato acidental com
3.2.3 1 ND ABNT NBR IEC 62560
partes vivas
3.2.4 Compatibilidade Eletromagnética 1 ND CISPR 15:2013
Resistência de Isolação e Rigidez
3.2.5 1 D ABNT NBR IEC 62560
Dielétrica após exposição à umidade
3.2.6 Resistência a Torção 1 D ABNT NBR IEC 62560
3.2.7 Resistência ao aquecimento 1 D ABNT NBR IEC 62560

18
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

Quantidade Destrutivo (D) ou Procedimento de


Item do
Ensaios, medições e inspeções de corpos de Não Destrutivo ensaio e os critérios de
RTQ
prova (ND) aceitação
3.2.8 Resistência à chama e à ignição 1 D ABNT NBR IEC 62560

6.1.1.4.1.2.1 A intercambialidade da base deve considerar a versão de norma ABNT NBR IEC 60061-
1:1998, mantendo as demais referências da norma ABNT NBR IEC 62560.
6.1.1.4.2 Definição da Amostragem
6.1.1.4.2.1 A definição da amostragem deve seguir as condições definidas no RGCP. A amostragem
indicada a seguir para os ensaios de desempenho e segurança elétrica corresponde à amostra de prova,
devendo ser consideradas as mesmas quantidades para as amostras de contraprova e testemunha. As
amostras de contraprova e testemunha devem ser submetidas aos ensaios que geraram não
conformidades na amostra de prova e a aqueles ensaios que, a critério do OCP, estão a eles
correlacionados.
6.1.1.4.2.2 Para os ensaios de Potência, Fator de potência, Fluxo luminoso e Eficiência luminosa devem
ser ensaiados todos os modelos da família.
6.1.1.4.2.3 Para os demais ensaios de desempenho, o número de modelos ensaiados na família, deve ser
conforme a seguir:
a) para famílias com até 5 (cinco) modelos, deve ser selecionado e ensaiado 1 (um) modelo da família;
b) para famílias que possuem entre 6 (seis) e 10 (dez) modelos, devem ser selecionados e ensaiados 2
(dois) modelos da família, e assim sucessivamente para número de modelos maior que 10 (dez).
6.1.1.4.2.3.1 Para cada modelo ensaiado, devem ser selecionadas 13 (treze) corpos de prova do mesmo
modelo para ser possível realizar todos os ensaios, já que, no caso do teste destrutivo, as amostras não
podem ser utilizadas para outros ensaios.
6.1.1.4.2.4 Para os ensaios de segurança, o número de modelos ensaiados na família deve ser conforme
a seguir:
a) para famílias com até 5 (cinco) modelos, deve ser selecionado e ensaiado 1 (um) modelo da família;
b) para famílias que possuem entre 6 (seis) e 10 (dez) modelos, devem ser selecionados e ensaiados 2
(dois) modelos da família, e assim sucessivamente para número de modelos maior que 10 (dez).
6.1.1.4.2.4.1 Em qualquer caso, o modelo de maior potência sempre deve fazer parte da amostra.
6.1.1.4.2.4.2 Para cada modelo da amostra será necessário selecionar 4 (quatro) unidades do modelo a
ser ensaiado para ser possível realizar todos os ensaios, já que, no caso do teste destrutivo, as amostras
não podem ser utilizadas para outros ensaios.
6.1.1.4.2.5 Para a determinação da conformidade da amostra, além dos requisitos definidos no RTQ e na
base normativa, devem ser considerados os seguintes critérios de aceitação:
a) Na Opção 01 do ensaio de Manutenção de fluxo luminoso, nenhuma lâmpada poderá deixar de
funcionar;
c) Na Opção 02 do Ensaio de Manutenção de Fluxo Luminoso, a aceitação se dará se 90% das unidades
testadas atenderem os valores de manutenção do fluxo luminoso para cada período.
d) No ensaio de Durabilidade do Dispositivo de Controle Integrado, a aceitação se dará se 100% das
unidades testadas atenderem os critérios de aprovação.
6.1.1.4.2.6 Caso haja modelo(s) dentro da família cujas características de um dos componentes críticos
(Material do corpo, família e ou marca do capacitor eletrolítico, família e ou marca do LED) seja diferente
dos modelos ensaiados, será necessário que este modelo seja submetido a ensaio para verificar a
19
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

conformidade quanto à segurança e ao desempenho.


6.1.1.4.3 Definição do Laboratório
A definição do laboratório deve seguir as condições descritas no RGCP.
6.1.1.5 Tratamento de não conformidades na etapa de Avaliação Inicial
Os critérios para tratamento de não conformidades na etapa de avaliação inicial devem seguir o descrito
no RGCP.
6.1.1.6 Emissão do Certificado de Conformidade
6.1.1.6.1 Os critérios para Emissão do Certificado de Conformidade devem seguir as condições descritas
no RGCP. O Certificado de Conformidade tem validade de 4 (quatro) anos, contados da data de emissão.
6.1.1.6.2 No certificado, a identificação do(s) modelo(s) da família deve ser conforme a Tabela 4 a seguir.
Tabela 4 – Notação do(s) modelo(s) pertencente(s) à família no certificado de conformidade
Marca Modelo(s) Descrição Código de barras
(Designação Comercial do (Descrição Técnica do Modelo) comercial (quando
Modelo e Códigos de a) Potência nominal existente) de todas as
referência comercial, de b) Fluxo Luminoso versões.
todas as versões, se c) Eficiência Luminosa
existentes) d) Fator de Potência
e) TCC
f) Padrão de Dimensional
6.1.1.6.3 O OCP deve anexar ao Certificado de Conformidade os seguintes documentos:
a) PET da família dos produtos certificados, conforme Anexo D desse RAC; e
b) Proposta da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia – ENCE preenchida para os produtos
certificados, conforme Anexo III.
6.1.2 Avaliação de Manutenção
Depois da concessão do Certificado de Conformidade, o acompanhamento da Certificação é realizado
pelo OCP para constatar se as condições técnico-organizacionais que deram origem à concessão inicial da
certificação continuam sendo cumpridas. Os critérios de avaliação de manutenção estão descritos no
RGCP.
6.1.2.1 Auditoria de Manutenção
Os critérios para auditoria de manutenção devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP. A Auditoria
de Manutenção deve ser concluída 1 (uma) vez a cada período de 12 (doze) meses, contados a partir da
data de emissão do Certificado de Conformidade. O OCP pode realizar auditorias em períodos menores,
desde que tecnicamente justificado.
6.1.2.2 Plano de Ensaios de Manutenção
Os critérios para a definição dos ensaios a serem realizados devem seguir os requisitos descritos no RGCP.
6.1.2.2.1 Definição dos Ensaios a serem realizados
Os critérios para os ensaios de manutenção devem seguir os requisitos descritos no RGCP, devendo serem
realizados os ensaios elencados na Tabela 5 e 6.
Tabela 5 – Ensaios de manutenção para eficiência energética
Item do Ano 1 Ano 2 Ano 3
Ensaios, medições e inspeções
RTQ
3.1.1 Potência da lâmpada x x x
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

Item do Ano 1 Ano 2 Ano 3


Ensaios, medições e inspeções
RTQ
3.1.2 Fator de Potência x x x
3.1.2 Limite de Harmônicas x x x
3.1.3 Fluxo Luminoso x x x
3.1.4 Temperatura de Cor Correlata (TCC) x x x
3.1.5 Índice de Reprodução de Cores (IRC) x x x
3.1.6 Eficiência x x x
3.1.7 Fluxo luminoso para equivalência x x x
3.1.8 Distribuição Luminosa x
3.1.9 Valor da intensidade luminosa de pico x
3.1.10 Ângulo do Facho Luminoso x
Manutenção do Fluxo Luminoso e definição da vida x
3.1.11
nominal (Opção 01 ou Opção 02)
3.1.12 Ciclo térmico e Comutação x

Tabela 6 – Ensaios de manutenção para segurança


Item do Ano 1 Ano 2 Ano 3
Ensaios, medições e inspeções
RTQ
3.3 Marcação x x x
3.2.2 Intercambialidade da base x
3.2.3 Proteção contra contato acidental com partes vivas x
3.2.4 Compatibilidade Eletromagnética x
Resistência de Isolação e Rigidez Dielétrica após exposição à
3.2.5 x
umidade
3.2.6 Resistência a Torção x
3.2.7 Resistência ao aquecimento x
3.2.8 Resistência à chama e à ignição x

6.1.2.2.2 Definição da Amostragem de Manutenção


A amostragem deve seguir as condições previstas no RGCP, devendo ser observado ainda o previsto no
subitem 6.1.1.4.2.5 deste RAC.
6.1.2.2.3 Definição do laboratório
A definição do laboratório deve seguir as condições descritas no RGCP.
6.1.2.3 Tratamento de não conformidades na etapa de Avaliação de Manutenção
Os critérios para tratamento de não conformidades na etapa de avaliação de manutenção devem seguir
as condições descritas no RGCP.
6.1.2.4 Confirmação da Manutenção
Os critérios de confirmação da manutenção devem seguir as condições descritas no RGCP.
6.1.3 Avaliação de Recertificação
Os critérios para avaliação da recertificação devem seguir as condições descritas no RGCP. A
recertificação deve ser realizada a cada 4 (quatro) anos, devendo ser concluída antes da validade do
certificado anteriormente emitido.
6.2 Modelo de Certificação 1b
6.2.1 Solicitação de Certificação
O fornecedor deve encaminhar uma solicitação formal ao OCP, fornecendo a documentação descrita no
RGCP, além das documentações definidas no item 6.1.1.1 desse RAC.
21
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

6.2.2 Análise da Solicitação e da Conformidade da Documentação


Os critérios de Análise da Solicitação e da Conformidade da Documentação devem seguir as
condições descritas no RGCP.
6.2.3 Plano de Ensaios
Os critérios para o plano de ensaios devem seguir os requisitos descritos no RGCP.
6.2.3.1 Definição dos ensaios a serem realizados
Deve ser seguido o previsto no item 6.1.1.4.1 desse RAC.
6.2.3.2 Definição da Amostragem
6.2.3.2.1 A definição da amostragem deve estar de acordo com estabelecido no RGCP.
6.2.3.2.2 O modelo escolhido na montagem do plano de ensaios para a realização dos ensaios é o que
apresentar a configuração mais completa ou aquele que por sua construção ou operação apresente a
condição mais desfavorável sob o aspecto da segurança do usuário.
6.2.3.2.3 As amostras da família de lâmpadas devem ser coletadas conforme norma ABNT NBR
5426:1985, com plano de amostragem dupla-normal, nível especial de inspeção S4 e NQA de 0,65.
6.2.3.2.4 Para os ensaios listados no item 6.1.1.4.2.2 devem ser ensaiados todos os modelos da família.
6.2.3.2.5 As unidades coletadas devem ser divididas em partes adequadas para a realização de cada um
dos ensaios previstos.
6.2.3.3 Definição do Laboratório
Os critérios para definição do laboratório devem seguir as condições descritas no RGCP.
6.2.4 Emissão do Certificado de Conformidade
Os critérios para emissão do certificado de conformidade devem seguir as condições descritas no subitem
6.1.1.6, exceto pela validade que é indeterminada.

7. TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES
Os critérios para tratamento de reclamações devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

8. ATIVIDADES EXECUTADAS POR OCP ACREDITADO POR MEMBRO DO MLA DO IAF


Os critérios para atividades executadas por OCP acreditado por membro do MLA do IAF devem seguir os
requisitos estabelecidos no RGCP.

9. TRANSFERÊNCIA DA CERTIFICAÇÃO
Os critérios para transferência da certificação devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

10. ENCERRAMENTO DA CERTIFICAÇÃO


Os critérios para encerramento de certificação devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

11. SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE


Os critérios para utilização de uso do Selo de Identificação da Conformidade devem seguir as condições
22
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

estabelecidas no RGCP e Anexo III.

12. AUTORIZAÇÃO PARA USO DO SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE


Os critérios para autorização para uso do Selo de Identificação da Conformidade devem seguir os
requisitos estabelecidos no RGCP.

13. RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES


Os critérios para responsabilidades e obrigações devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

14. ACOMPANHAMENTO NO MERCADO


Os critérios para acompanhamento no mercado devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

15. PENALIDADES
Os critérios para penalidades devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

16. DENÚNCIAS, RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES


Os critérios para denúncias, reclamações e sugestões devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

ANEXO A - MÉTODO DE MEDIÇÃO DA MANUTENÇÃO DE FLUXO LUMINOSO DOS LEDS (BASEADO NA


NORMA IESNA LM-80-08)
1. Regulação da Corrente de Entrada
A corrente rms aplicada aos componentes LED deve ser monitorada e regulada para que mantenha uma
variação máxima de ± 3% da corrente nominal, durante o teste de vida e ± 0,5 % durante as medições
fotométricas. A corrente deve ser mantida nos componentes LED durante todo o período de operação do
LED. A corrente pode ser reduzida em função da temperatura, de acordo com as recomendações do
fornecedor. A intenção é testar os componentes LED na mesma corrente de uma operação real.
2. Temperatura e umidade
A operação dos componentes LED entre as medições fotométricas deve ser realizada em duas
temperaturas de encapsulamento (Ts). A temperatura do encapsulamento (Ts) e a corrente de controle
selecionada devem ser selecionadas levando em consideração: as aplicações previstas do produto, os
parâmetros de operação indicados pelo fabricante e eventuais usos dos resultados do teste. No mínimo
uma das temperaturas selecionadas deve ser 55°C ou 85°C. Estas temperaturas de encapsulamento são
frequentemente usadas pelos testes industriais, para permitir comparação direta dos resultados do teste.
A corrente pode ser diferente para diferentes temperaturas de encapsulamento. Entretanto, para utilizar
a interpolação dada pela norma IES TM-21-11, para prever a manutenção de fluxo luminoso em
temperaturas entre duas temperaturas de encapsulamento, requer a mesma corrente para as duas
temperaturas de encapsulamento. Testar em três ou mais temperaturas, oferece maior precisão na
interpolação e um valor medido em uma temperatura intermediária para comparação contra os
resultados da interpolação baseados nos valores de temperatura de encapsulamento superior e inferior.
Durante o ensaio de vida as temperaturas do encapsulamento (Ts) devem ser mantidas em uma
temperatura maior ou igual a 2°C abaixo da temperatura de encapsulamento nominal correspondente. O
ar ambiente em torno dos itens deve ser mantido em uma temperatura maior ou igual a 5 °C abaixo da
temperatura de encapsulamento nominal correspondente. A umidade relativa deve ser mantida menor
que 65% por todo o período do teste de vida.
3. Temperatura do encapsulamento
O sistema de medição por termopar, de acordo com a norma ASTM E230 Table 1 ― “Special Limits” (≤
1,1°C ou 0,4%, o que for maior), deve ser usado para monitorar a temperatura do encapsulamento (Ts)
do componente LED. A temperatura (Ts) deve ser monitorada durante o teste de vida. Ts é medida
diretamente no componente e na posição designada pelo fornecedor como ponto para medição de
temperatura, isto é, no ponto para colocação do termopar no componente LED. Pode ser usado um
dissipador térmico de acordo com as especificações do fornecedor.
4. Duração do teste
Nas temperaturas especificadas as unidades devem ser energizadas por, no mínimo, 6.000 h com
aquisição de dados a cada 1.000 h. O período de 10.000 h é preferido para o propósito de melhorar a
modelo de predição.
5. Medidas Fotométricas
As medições fotométricas devem estar de acordo com o método apropriado do laboratório para os LED
sob teste.
O fluxo luminoso deve ser medido com a corrente usada durante o teste de vida. Idealmente a corrente
usada deve ser inicialmente selecionada na corrente usada para a determinação do fluxo luminoso
nominal reportado na literatura do fabricante.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

6. Dados relatados
6.1 O relatório deve listar todos os dados pertinentes de acordo com as condições de teste, tipo do
equipamento e tipo de LED sendo testado. Os seguintes itens devem ser incluídos:
a) Número de LEDs testados;
b) Descrição do LED;
c) Descrição do equipamento auxiliar;
d) Ciclo de operação;
e) Condições ambientes, incluindo fluxo de ar;
f) Temperatura do encapsulamento (temperatura no ponto de teste);
g) Corrente nos LEDs durante o teste de vida;
h) Fluxo luminoso inicial e tensão do LED na corrente da medição fotométrica;
i) Dados da manutenção do fluxo luminoso de cada LED individual, com o valor médio, desvio padrão e
valores de depreciação mínimos e máximos para cada LED;
j) Observação de falhas de LEDs, incluindo a condição de falha e o tempo;
k) Intervalo de monitoramento dos LEDs;
l) Incertezas das medições fotométricas; e
m) Variação da cromaticidade no tempo medido.
6.2 Todos os dados devem ser reportados para cada teste. Uma tabela deve ser usada para apresentar os
resultados.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

ANEXO B - MÉTODO DE MEDIÇÃO DA TEMPERATURA IN SITU (ISTMT)


Este anexo foi traduzido da especificação ENERGY STAR® Program Requirements for Integral LED Lamps
Partner Commitments (Amended – 22/03/2010, Anexo D) .
O procedimento é chamado de “In situ Temperature Measurement Test” (ISTMT) ou, em português, ―
teste de medição de temperatura “in situ”, que segue a norma ANSI / UL 1993-1999 – Stantard for Self-
Ballasted Lamps and Lamps Adapters. Ele inclui a adição de um termopar ligado aos LEDs, módulos ou
matrizes usadas na lâmpada integral.
1. Ponto de Medição de Temperatura (TMP)
Os fornecedors dos LED, módulos ou matrizes, especificam em seus produtos locais específicos que atuam
como pontos alternativos para medir a temperatura da junção (TjunçãoLed ).
Normalmente esses locais são denominados como temperature measurement points (TMP) ou em
português, pontos de medição de temperatura, para o propósito da medição da temperatura no teste.
Conhecendo o caminho térmico entre a junção do LED e o ponto externo do encapsulamento do LED,
módulos ou matrizes, os fornecedors podem estimar de forma precisa a temperatura da junção dos LED
(TjunçãoLed).
As temperaturas medidas e os locais para medição variam de fornecedor para fornecedor. Alguns
fornecedores utilizam as temperaturas medidas na junção de soldagem (Ts) no local de fixação da placa,
alguns usam a temperatura do próprio encapsulamento (Tc); e outros utilizam a temperatura da placa dos
módulos (Tb). Respectivamente estes locais servem para a mesma função: correlacionar à temperatura
externa com a temperatura da junção do LED que é crítica para a determinação da manutenção do fluxo
luminoso.
Para propósitos deste documento, as medições TMPs são Ts, Tc e Tb.
2. Condições de Uso
Para ser elegível para a qualificação opcional inicial antecipada com os dados de LM-80-08 e ISTMT, todas
as condições a seguir devem ser atendidas. Se alguma das condições não for atendida, a opção inicial de
qualificação opcional inicial antecipada não pode ser usada.
2.1 O(s) LED, módulo(s) ou matriz(es) usados em uma lâmpada integral deve(m) ter sido testado(s) de
acordo com a norma LM-80-08.
2.2 O fornecedor do LED/módulo/matriz prescreve/indica um ponto de medição (TMP) no
encapsulamento do LED, matriz ou módulo.
2.3 O ponto de medição de temperatura (TMP) do LED, módulo ou matriz está acessível para permitir a
fixação temporária de um termopar para a medição da temperatura de funcionamento in situ.
2.3.1 É permitido o acesso através de um buraco temporário na lâmpada não maior do que 9,5 mm
(0,375”) de diâmetro, que deve ser bem fechado durante os testes com massa ou outro selante flexível.
O tamanho e a localização do buraco de acesso devem ser documentados na apresentação para fins de
repetibilidade.
2.3.2 O ISTMT segue a norma UL 1993, com a adição de um termopar conectado no LED/módulo ou matriz
de maior temperatura na lâmpada integral (isto é, pelo TMP).
3. Orientação para fixação de termopares
3.1 Fornecedores devem selecionar e designar o LED/módulo/matriz de mais alta temperatura na
lâmpada integral. Na maioria dos casos, o LED individual no meio de arranjos simétricos deve ser o mais
quente. Uma solução de gerenciamento térmico bem projetado irá minimizar o gradiente de temperatura
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

através dos LED.


3.1.1 Para matrizes quadradas/retangular/circular, o LED individual mais próximo do centro.
3.1.2 Para outras configurações, é recomendado que o fornecedor teste vários LED para encontrar o que
possua a maior temperatura no interior da lâmpada integral.
3.2 As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP.
A aderência permanente consiste em solda de alta temperatura, adesivos condutivos (por exemplo,
acelerador/ativação por UV ou epoxi), ou sua ponta deve ser fundida no plástico ou outro produto
aprovado pelo fornecedor da ponta de prova. Fitas, por si só, não são aceitas para prover o bom contato
térmico na conexão entre o termopar e o TMP.
3.2.1 A tolerância dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 (≤ 1,1 °C ou 0,4
%, o que for maior).

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

ANEXO C – PROCEDIMENTOS DE ENSAIO E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO QUANTO À VIDA NOMINAL

1. MANUTENÇÃO DO FLUXO LUMINOSO E DEFINIÇÃO DA VIDA NOMINAL


1.1 O ensaio de manutenção do fluxo luminoso deve ser conduzido em 10 lâmpadas considerando a
seguinte metodologia:
- Temperatura do ambiente:
(25 ± 10) °C para lâmpadas decorativas ou potências inferiores a 10 W;
(45 ± 5) °C para as demais lâmpadas.
- Posição das lâmpadas: 5 com a base para cima e 5 com a base para baixo
- Tensão de alimentação: 127 V ou 220 V (conforme tensão nominal da lâmpada). Quando a tensão da
lâmpada for bivolt, deve ser aplicada a tensão de 127 V. Para lâmpadas DC utilizar a tensão nominal.
Os ensaios fotométricos são conduzidos em uma temperatura ambiente de (25 ± 1) ˚C (interior da Esfera).
1.2 O processo de definição da vida nominal é composto de duas opções. São elas:
Opção 01 – Qualificação para a realização dos ensaios de 3 000 h (Com LM80 e ISTMT)
Essa opção é aplicada para lâmpadas que utilizam LED e com tecnologia de conversão por fósforo e que
disponham de dados referentes à norma IES LM-80-08, conforme especificado no Anexo A do RAC.
O laboratório deve validar os dados referentes à norma IESNA LM-80-08 para os LED utilizados nas
lâmpadas, por meio de medições conforme o método da ISTMT, em apenas 1 amostra, escolhida
aleatoriamente entre as 10 amostras enviadas, conforme descrito no Anexo B.
A temperatura ISTMT (Anexo B) do LED é medida no ponto estipulado pelo fornecedor do LED. A corrente
aplicada aos LEDs na lâmpada integral deve ser medida pelo laboratório.
Os valores de temperatura e corrente medidos conforme o método ISTMT devem ser menores aos
máximos ensaiados no relatório IESNA LM-80-08.
Se a validação dos dados do componente LED for satisfeita, os resultados fornecidos são aceitos como
suporte para a decisão baseada apenas em testes de depreciação do fluxo luminoso de 3.000 h ao invés
de 6000 h.
Os valores do fluxo luminoso de cada uma das 10 lâmpadas devem ser medidos no instante inicial e a
média aritmética deverá ser calculada. O mesmo deverá acontecer no final do período de 3.000 h. A
depreciação é calculada considerando as médias iniciais e finais do fluxo luminoso.
A lâmpada é considerada aprovada se após este período a manutenção de fluxo luminoso for superior a
95,8 %. Para o caso dos modelos decorativos o valor é de 93,1 %. Se qualquer uma das 10 lâmpadas deixar
de funcionar é considerado não conformidade.
Opção 02 – Realização dos ensaios de 3 000 e 6000h (Sem LM80)
Na ausência os dados referentes à norma IES LM-80-08, o processo de qualificação exigirá que o ensaio
de manutenção do fluxo luminoso seja realizado em 3.000 h inicial e 6.000 h.
A declaração da vida nominal da lâmpada quando não houver histórico (ensaios de vida em andamento)
para este modelo é chamada de processo inicial.
A reivindicação da vida nominal no processo inicial está limitada aos valores da Tabela 1 considerando o
resultado do ensaio da manutenção do fluxo luminoso em 3.000 h e em 6.000 h:

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

Tabela 1 – Limites para 6000 h (obrigatório)


Mínimo fluxo no final Mínimo fluxo no final
de 3.000 h de 6.000 h Máxima Vida nominal
Tipo de lâmpada
comparado com o comparado declarada (L70) - em h
fluxo inicial com o fluxo inicial
Decorativa 93,1 % 86,7 % 15 000
Omnidirecional (Não-
direcional)
Direcional 95,8 % 91,8 % 25 000
Semi-Direcionais
LED Tubular
1.3 As declarações de vida superiores são opcionais e só podem ser feitas após a conclusão do período de
teste complementar, estabelecido na Tabela 3. Os valores aplicados a todos os tipos de lâmpada devem
atender a depreciação do fluxo luminoso em 6.000 h (Tabela 2) e ao valores finais de vida da Tabela 3.
A Tabela 2 estabelece os valores a serem declarados opcionalmente para aqueles fornecedores que
desejarem declarar um valor acima do mínimo exigido.
Tabela 2 – Limites para declarações opcionais
Mínimo fluxo no final de
Máxima Vida nominal
Tipo de lâmpada 6.000 h comparado com o
declarada (L70) - em h
fluxo inicial*
89,9% 20.000
Decorativa
91,8% 25.000
93,1% 30.000
94,1% 35.000
Todos os tipos de lâmpadas 94,8% 40.000
95,4% 45.000
95,8% 50.000
A Tabela 3 apresenta o período de teste requerido para aqueles que desejarem fazer declarações acima
de 25 000 h. Os requisitos das tabelas Tabela 1, Tabela 2 e Tabela 3 devem ser atendidos simultaneamente
considerando o estágio em que o processo de declaração se encontra.
Tabela 3 – Períodos de teste acumulativos para declarações de vida acima de 25 000 h
Mínimo fluxo no final do
Período de teste mínimo Máxima Vida nominal
período de teste comparado
acumulado (h) declarada (L70) - em h
com o fluxo inicial
7.500 30.000
8.750 35.000
10.000 91,5% 40.000
11.250 45.000
12.500 50.000

2. CICLO TÉRMICO E COMUTAÇÃO


A lâmpada LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura cíclico e a um ensaio de
comutação da fonte de tensão da seguinte forma.
a) Ensaio cíclico de choque térmico:

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

A lâmpada LED não energizada deve ser inicialmente armazenada a - 10 °C por 1 hora. A lâmpada é então
imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de 50 °C e armazenada por 1 hora. O tempo
de transferência entre os extremos de temperatura não pode exceder 2 minutos. Cinco ciclos devem ser
realizados.
b) Ensaio de comutação da alimentação
Na tensão de ensaio, a lâmpada deve permanecer ligada durante 2 minutos e a seguir ser desligada por
um tempo de 2 minutos. O ciclo deve ser repetido por um número igual à metade da vida nominal da
lâmpada em h (por exemplo, 10.000 ciclos se a vida da lâmpada for 20.000 h).
Ao final de cada ensaio a) e b), a lâmpada LED deve operar e permanecer acesa por 15 minutos com fluxo
luminoso mínimo de 80%.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

ANEXO D - MODELO DA PLANILHA DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1 – DENOMINAÇÃO COMERCIAL
MARCA
FORNECEDOR
FABRICANTE

2 - IDENTIFICAÇÃO DA FAMÍLIA
FAMÍLIA (*)
TECNOLOGIA DO LED
TIPO DE LÂMPADA
VIDA DECLARADA (h)
(*) Composição do Código da Família: TECNOLOGIA DO LED / VIDA DECLARADA / TIPO DE LÂMPADA


TENSÃO EQ. LÂMP.
FATOR FLUXO PADRÃO RELATÓRIO
CÓDIGO DE DE FREQ. POTÊNCIA CORRENTE EE (**) TCC LIN/LFC
MODELO DE LUMINOSO IRC DIMENSION ENSAIO/
BARRAS ENSAIO (HZ) (W) (mA) (lm/W) (K) (W)
POTÊNCIA (lm) AL LABORATÓ
(V)
RIO

(**) EE – Eficiência Energética.

Data: Carimbo e assinatura:

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

ANEXO III – SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE

1. SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE


1.1. O Selo de Identificação da Conformidade, na forma da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia
- ENCE, deve ser aposto, obrigatoriamente, na embalagem, de forma a ser visível ao consumidor.
1.2. A ENCE pode ser impressa na forma monocromática ou em fundo branco e com texto e contorno na
cor preta.
1.3. O fornecedor deve solicitar o arquivo editável contendo o formato e as dimensões da ENCE ao
Inmetro por meio do canal [email protected].

2. MODELO DE ETIQUETA
A ENCE deve ter as informações técnicas, o formato e as dimensões em conformidade com as Figuras a
seguir.

Figura 1 – ENCE para Lâmpada LED e Lâmpada de LED Tubular (com eficiência luminosa) – Normal

Figura 2 – ENCE para Lâmpada LED e Lâmpada de LED Tubular (com eficiência luminosa) – Reduzida

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 69/2022

Figura 3 – ENCE para Lâmpada de LED Tubular (sem eficiência luminosa)


(Somente para Lâmpadas de LED Tubular de 2.400 mm, enquanto não tiver avaliação de desempenho)

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