Livro Leya 2020 Simulações - Com Soluções
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Prova-modelo de exame 1
GRUPOI
(A) emissão ... maior (8) absorção ... maior (C) emissão ... menor (D) absorção ... menor
(A) G e H ... visível (8) G e H ... ultravioleta (C) B e E ... v isível (D) B e E ... ultravioleta
GRUPO li
2. Qual das expressões traduz o número de átomos em 3,0 dm 3 da mistura a 19 ºC e à pressão de 2 atm?
6,02 X 10 23 X 2
(A) (C) 0,25 X 6,02 X 10 23 X 2
0,25
6,02 X 1023 X 4
(B) (D) 0,25 X 6,02 X 1023 X 4
0,25
3. Determine a massa volúm ica da mistura nas condições de pressão e de temperatura dadas.
Apresente todas as etapas da resolução.
332
PROVA-MODELO DE EXAME 1
4 . A reação entre o hidrogénio e o oxigénio pode ser representada pela equação seguinte:
2 H 2 (g) + 0 2 (g) ➔ 2 H2 O (g)
Esta reação, à pressão de 1 bar e a 25 ºC, liberta 286 kJ por ca lor, por cada mole de água formada.
A expressão que relaciona as energias de ligação de reagentes e produtos é
(A) 2 E(H-H) + E(O=O) - 2 E(O-H) = -286 kJ. (C) 2 E(O-H) - 2 E(H-H) - E(O=O) = -286 kJ.
(8) 2 E(H-H) + E(O=O) - 4 E(O-H) = -2 x 286 kJ. (D) 4 E(O-H) - 2 E(H-H) - E(O=O) = -2 x 286 kJ.
GRUPO Ili
A água do mar tem dissolvidas várias substâncias, sendo o sa l maioritário o clo reto de sódio, NaCf .
1. Para uma água do mar com salinidade de 35 g/kg, os valores comuns das percentagens em massa dos
iões clo reto, ce-, e sódio, Na+, são 1,94% e 1,08%, respetivamente. Existem ainda, por quilograma de
22
água, cerca de 6,23 x 10 iões de outras espécies.
1.1 Determine o quociente entre a quantidade de iões cloret o e a quantidade total de iões da água do
mar considerada.
Apresente todas as etapas de resolução.
1.2 Explique porque é que o raio atómico do sódio é maior do que o raio atómico do cloro.
Tenha em consideração as config urações eletrónicas destes átomos, no estado fundamental.
O gráfico permite conc luir que ·----,- -- -- r-··-,-· ·- -•- · --· r· ·-· ,
' ''
'
' ..' ''
'
(A) uma solução contendo 36 g de KNO 3 (aq) por 60 g de água, O: 100 ---··:-··i<~o3 . ·r··-·•--·;
~ ~ 80 .. , ... , ----:- --- -..... :
a 40 ºC, est á insaturada. ~ o
nS 60
(8) a disso lução do Na 2 5O 4 °10H 2 O (s) é exotérmica. .2 ......
O - 40
(fJ m
(C) uma so lução cont endo 50 g de Na 2 5O4 (aq) por 150 g de água, .9 20 --·-: -ãicf 16i-iA·- --:··-- 1
a 80 ºC, está insat urada.
20 40 60 80 100
(D) a dissolução do Na 2 5O4 (s) é endotérmica. Temperatura / ºC
333
Física e Química A
4 . O ácido sulfídrico, H2 S (aq), é um ácido cuja ionização ocorre em duas etapas sucessivas: a segunda
etapa, por ser muito menos extensa do que a primeira, pode ser desprezada. A primeira etapa de ioni-
zação pode ser traduzida por:
Considere uma amost ra de 250 cm3 de uma solução de ácido sulfíd rico, de concentração 0,10 mo! dm-3 .
Despreze a variação da concentração de H 2 S (aq) em resultado da sua ionização.
Determine quantos iões Hp• (aq) existem em solução por cada ião OH- (aq).
Apresente todas as etapas de resolução.
(C) a 50 ºC, a concentração de H3 0 • (aq) na água quimicamente pura é maior do que a concentração
de o H- (aq).
6 . A análise de uma amostra de água do mar revelou a presença de algumas espécies químicas, nomeada-
mente iões sódio (Na•), iões cloreto (Ct'-), iões sulfat o (SOt ), dióxido de carbono (COiJ e oxigénio (OJ
(B) na molécula de 0 2
há quatro eletrões de valência partilhados e oito não partilhados.
(C) no sulfato de sódio por cada ião Na• há dois iões sot.
GRUPO IV
1. A uma altura de 80 m, um helicópt ero, em repouso em relação ao solo, larga uma ca ixa. No instante em
que a ca ixa in icia a queda o se u paraquedas encontra -se já aberto.
Durante a queda, na vertical, sobre o sist ema caixa + paraquedas, de massa 60 kg , atua uma força de
resistência do ar de intensidade F., = b v, em que b é uma constante e v é o módulo da velocidade do
sistema. Quando o sistema atinge a velocidade de módulo 7,5 m s-1 passa a mover-se com velocidade
co nstante.
1.1 Determine o módulo da aceleração do sistema caixa + paraquedas no instante em que a sua velo-
cidade é 20 km/h.
(A) -4,8 X 104 J. (8) - 1,7 X 10 3 J. (C) -4,6 X 104 J. (D) -1,1 X 10 3 J.
2. De uma vara nda de um prédio, a uma altura h, uma bola é lançada verticalmente para cima, a 6,0 m s-1.
Simultaneamente, do mesmo nível, um vaso cai, acidentalmente, partindo do repouso, atingindo o solo
decorridos 2,0 s.
Considere um referencial Oy vertical, com origem na varanda, e sentido positivo de cima para baixo.
334
PROVA-MODELO DE EXAME 1
2.1 Qual dos esquemas pode representar a velocidade, v, e a resultante das forças, FR, que atuam na
bola , imediatamente após o seu lançamento?
FR FR
v v
v v
FR
FR
2 .2 Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia cinética, Ec, da bola em função do tempo, t?
2 .3 Qua l dos esboços de gráfico pode representar a energia potencial gravítica, f pg' do sistema
vaso + Terra em função do tempo, t?
2.4 Determine quanto tempo após o vaso ter chegado ao so lo a bola atingirá o solo.
Apresente todas as etapas de resolução.
GRUPO V
(A) o sistema corpo suspenso + Terra ... à resist ência por calor
335
Física e Química A
3. Qual é o gráfico que relaciona a potência, P, dissipada num condutor por efeito Joule, com a tensão
elétrica , U, aos seus terminais? Admita que a resistência elétrica do condutor permanece co nstante.
GRUPO VI
1. Um anel metálico, de raio r, rola sobre uma mesa com ve locidade const ante, passando, sucessivamente,
pelas posições P, Q, R, S e T, como representado na figura.
--+ 000000
00@00
p Q R s T
Na reg ião indicada pela parte sombreada a azul na fig ura existe um ca mpo magnético uniforme, de in-
tensidade 8 , perpendicular ao plano do anel e que aponta para fora da página.
1.1 Se o fluxo do campo magnético através do anel no ponto Q for igual a $ , qual será o fluxo do campo
magnético no ponto R?
1.3 Qual é o gráfico que pode representar corretamente o módulo do fluxo magnético através do anel
ao longo do percu rso PQRST?
:--
I""'"""' ........
X
- .- ''
'
336
PROVA-MODELO DE EX AME 1
2. A luz de um laser incide na superfície de sepa ração meio 1-meio 2, apresentando dois comportamentos
diferentes, A e B, como mostra a figura (que não está à escala).
Comparando os módulos da ve locidade de propagação da luz nos meios 1 e 2, verifica-se que é 1,5
vezes maior no meio 2.
Na situação A, a amplitude do ângulo de incidência é 20º.
A B i
''
''
'
meio2 :' meio2
meio 1 !rr{eio l
0:3 : 0:4
'
'''
''
2.1 Determine, para a situação A, a amplitude do ângulo que o f eixe refrat ado faz com a superfície de
separação dos dois meios.
Apresente todas as etapas de resolução.
2.2 Para determinados ângulos de incidência a luz passa a ter o comportamento apresentado na situa-
ção B. Expliq ue as cond ições necessárias pa ra que ocorra o fenómeno representado na situação B.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
FIM
1111 1. 2. 3.
Item
Cotação (em pontos)
18
6 6 6
1. 2. 3. 4.
li 28
6 6 10 6
1.1 1.2 2. 3. 4. 5. 6.
Ili 54
10 10 6 6 10 6 6
1.1 1.2 2.1 2.2 2.3 2.4
IV 44
10 6 6 6 6 10
1. 2. 3.
V 22
6 10 6
1.1 1.2 1.3 2.1 2.2
VI 34
6 6 6 6 10
Total 200
337
Física e Química A
Prova-modelo de exame 2
GRUPO 1
Árgon 0,93
1. A expressão que traduz o teor de CO 2 na atmosfera terrestre, expresso em partes por milhão, em vo-
lume é
41 X 10-2 X 10 6 41 X 10-2 41 X 10-2 X 10 2
(A) 4,1 X 10- 2 X 106 (8) , 102 (D) , 106
(C) 1~2 X 106
(A) 0,35 mol (8) 0,70 mol (C) 2,9 mol (D) 5,7 mol
3. Numa respiração normal, um adulto inspira cerca de 0,500 dm 3 de ar. À pressão normal e a uma tempe-
ratura de 25 ºC, esse volume contém 2,58 x 10 21 moléculas de oxigénio.
Determine o volume molar de um gás nessas condições de pressão e temperatura. Apresente todas as
etapas de resolução.
6,67%
(A) as ligações múltiplas entre átomos de carbono apresentam maiores comprimentos de ligação do
que as simples.
(8) uma ligação dupla carbono-carbono tem maior energia de ligação do que uma ligação tripla
carbono-carbono.
GRUPO li
Nos gases de escape dos automóveis existem diversos poluentes. Para eliminar estes contaminantes utili-
zam-se conversores catalíticos. Estes dispositivos têm a função de converter os gases poluentes, entre eles
os óxidos de nitrogénio, NOx, e o monóxido de carbono, CO, em nitrogénio, N 2 , e dióxido de carbono, CO 2 .
338
PROVA-MODELO DE EXAME 2
(C) a energia envolvida na quebra das ligações nos reagentes é igual à energia envolvida na forma-
ção das ligações nos produtos da reação.
(D) a energia envolvida na quebra das ligações nos reagentes é superior à energia envolvida na for-
mação das ligações nos produtos da reação.
1.2 Considere que num recipiente fechado contendo inicialmente 6,0 mal de monóxido de carbono e
4,0 mal de monóxido de nitrogénio, o equilíbrio foi estabelecido, a uma dada temperatura , quando
85% de monóxido de nitrogénio foi consumido.
A quantidade total de gases no equilíbrio é
(A) 5,10 mal. (8) 3,40 mal. (C) 5,70 mol. (D) 8,3 mal.
(A) +2 ... oxidante (8) -2 ... oxidante (C) +2 ... redutor (D) -2 ... redutor
2. À saída do escape, o monóxido de nitrogénio, NO, contacta com o ar atmosférico, sendo rapidamente
oxidado a NO 2 :
2 NO (g) + 0 2 (g) ➔ 2 NO 2 (g)
Fez-se reagir uma amostra de 50,0 L de ar, contaminada com 30,0 mg L-1 de NO, com 1,8 dm 3 de oxigé-
nio, 0 2 , tendo-se obtido 0,112 dm 3 de NO 2 .
Determine o rendimento do processo de conversão do NO em NO 2 . Considere que os volumes foram
medidos em condições PTN.
GRUPO Ili
O dióxido de enxofre reage com o oxigénio, originando trióxido de enxofre, de acordo com a equação
química seguinte:
339
Física e Química A
500
9,8
1,0
1,7
X
X
10 25
10 12
10 6
700 X
3. Os óxidos de enxofre reagem com a água da chuva originando ácido sulfuroso, H 2 S0 3 (aq), e ácido
su lfúrico, H 2 SO 4 (aq). As primeiras etapas de ionização desses ácidos podem ser traduzidas por:
K = 16 x 10- 2 a 25 ºC
ª1 ' '
K = 1 3 x 10 3 a 25 ºC
ª1 ' '
3.1 Comparando, em termos das respetivas ordens de grandeza, a força do ácido sulfúrico com a fo rça
do ácido sulfuroso, conclu i-se que o ácido sulfúrico é cerca de
(A) 103 vezes mais forte. (C) 103 vezes mais fraco.
3.2 A base conjugada do ácido sulfú rico é _ _ _ _ _ do que a base conjugada do ácido sulfuroso,
pois t em _ _ _ _ _ const ante de basicidade.
(A) mais forte ... menor (C) mais fraca ... maior
(8) mais forte ... maior (D) mais fraca ... menor
GRUPO IV
Dois esquiadores, 1 e 2, com a mesma massa, descem dois percursos diferentes, como se mostra na figura
(que não está à escala): o esquiador 1 desloca-se no percurso ABC, enqua nto o esquiador 2 faz o percurso
DEF.
Esquiador 1 Esquiador 2
A D
24m
12 m
e
·-----------------------•-+••---------------- -·· ·* ··
Tome o nível dos esquis nos pontos C e F como referência para a energia potencial gravítica.
Considere que ambos os esquiadores iniciam a descida a partir do repouso e que no fin al do percurso as
energias mecânicas são 90% e 80% das energias mecânicas iniciais, respetivamente para o esquiador 1
e para o esquiador 2.
Considere que os esquiadores podem ser representados pelo seu centro de massa (modelo da partícula
material).
340
PROVA-MODELO DE EXAME 2
1. Na descida, entre as posições iniciais e finais , as variações de energia potencial gravítica dos sistemas
esquiador+ Terra são _ _ _ _ _ e o trabalho realizado pela força gravítica que atua sobre o esquia-
dor 1 é _ _ _ _ _ realizado pela força gravítica que atua sobre o esquiador 2.
(A) positivas ... maior do que o (C) negativas ... maior do que o
2. Qual dos esboços de gráfico seguintes poderá traduzir a energia mecânica, Em, dos esquiadores 1 e 2
em fun ção da altura, h 7
(A) (8) (C) (D)
o h o h o h o h
3. Para percursos na região retilínea da descida, com um mesmo desnível D.h, é maior a variação de velo-
cidade do esquiador 2, podendo concluir-se que para o esquiador 2 é maior, em módulo,
(C) a soma dos trabalhos realizados pelas forças que nele atuam.
(D) a soma dos trabalhos realizados pelas forças de atrito que nele atuam.
4. Considere que o troço retilíneo onde se inclui o ponto E faz um ângulo de 30º com a horizontal.
A intensidade da resultante das forças de atrito que atuam sobre o esquiador 2, ao passar em E, é 12%
da intensidade da força normal que a rampa exerce sobre esse esquiador.
Determine, com base na Segunda Lei de Newton, o módulo da aceleração do esquiador 2 na posição E.
Apresente todas as etapas de resolução.
5. Admita que no troço retilíneo da descida é constante a resultante das forças que atua sobre o esquia-
dor 1 e que o movimento se inicia no instante t = O.
Qual das expressões seguintes poderia traduzir a distância percorrida, d , pelo esquiador 1, na descida,
em função do tempo, t, estando essas grandezas expressas nas unidades de base do SI?
GRUPO V
341
Física e Química A
(A) Ox ... positivo (B) Oy ... positivo (C) Ox ... negativo (D) Oy ... negativo
2. Uma bobina com 800 espiras circulares, de raio 10 cm, roda com velocidade angular constante numa
região em que existe um campo magnético, 8 -, constante. A figura seguinte representa o gráfico do fluxo
do campo magnético, <1>m' através da bobina em função do tempo, t , no intervalo de tempo [O; 200] ms.
<I> / Wb
0,200
0,150
0, 100
0,050
0,000
t/ m s
- 0,050
- 0, 100
- 0, 150
- 0,200
(A) 125 ms ... 100 ms (B) 50 ms ... 75 ms (C) 125 ms ... 75 ms (D) 50 ms ... 100 ms
GRUPO VI
1. Na figura representa-se, no instante t = O, uma porção de uma mola elástica , na qual se propaga uma
onda periódica de período T, no sentido de A para 1.
- ~
ABC E F
oorpa~
H 1
3
1.2 Qual das figuras pode representar a mesma porção da mola no instante t = T?
4
(A) amxxm oooaxmmxm oooaxmmxxm
1 1 1 1 1 1 1
(D) ooooooamomxmoooOOlJüJiiill)()orr
1 1 1 1 1 1
342
PROVA- MODELO DE EXAME 2
2 . Em alguns automóveis existe um sist ema automático, esquematizado na figura seguinte, que aciona o
lim pa para-brisas quando cai água sobre o vidro.
••
Emissor Emissor
de IV de IV
O dispositivo contém um emissor de infravermelhos (IV) e um det etor para essa radiação. A radiação
emitida pelo emissor propaga-se do ar para o vidro e, se não existir água sob re o vidro, grande pa rte
da radiação passa do vidro para o ar no detetor atingin do-o. Se existir água sobre o v idro, uma grande
parte da radi ação não atinge o detetor, e as escovas são ativadas.
2.1 Quando não há água sobre o vidro, a radiação IV emitida, que atinge o detetor, sofre, sequencial-
mente, os seguintes fenómenos:
2 .2 Para q ue este sistema fun cio ne, é necessá rio que o ângulo de inci-
dência da radiação IV na superfície exterior do pa ra-brisas estej a com-
preendido num determinado interva lo.
Determine, co m base nos índices de refração apresentados na t abela,
esse interva lo de amplitudes do ângulo de incidência.
-- Vid ro
Água
1,49
1,33
FIM
1111 1. 2. 3.
Item
Cotação (em pontos)
4 .1 4.2
34
6 6 10 6 6
1.1 1.2 1.3 2.
li 28
6 6 6 10
1.1 1.2 2. 3.1 3.2
Ili 38
10 10 6 6 6
1. 2. 3. 4. 5. 6.
IV 44
6 6 6 10 6 10
1.1 1.2 2 .1 2.2
V 28
6 6 6 10
1.1 1.2 2 .1 2.2
VI 28
6 6 6 10
Total 200
343
Física e Química A
Prova-modelo de exame 3
GRUPOI
No co ncurso CanSat cada eq uipa concorrente aprese nta um proj eto e constrói um pequeno satélite
(cansat) que desempenhará uma missão científico-tecnológ ica. Um fog uete transporta o cansat e larga-o no
po nto mais alto da sua t raj etória. Depois, o cansat desce preso por um fio a um paraq uedas. Durante todo o
percurso comun ica com a est ação de base e é possível conhecer a sua altitude em função do tempo.
De acordo com o regulamento do concu rso, a ve locidade de descida deve situar-se entre 8 m s-1 e 11 m s-1.
Conside re que o cansat pode ser representado pe lo seu centro de massa (modelo da partícula material) e
admita que t em um movimento aproxi madament e ve rtical.
1. Os gráficos segu intes apresentam, para um cansat co m a massa de 3 50 g, a altitude em função do t em-
po, t, para todo o movim ento, e o módulo da ve locidade, v, em fu nção do tempo, t , para os pr imeiros 17 s.
altitude / m v i m s~1
1200
/. 140
{'
1000
I ' 120
800
600
" "~ I'\.. 100
80
400
"' 60
40
200
o
o 20 40 60 80 "" "'
100 120 140
t/ s
20
1.1 Para os pri meiros 4 s de movime nto, o movimento do foguete foi ____ e a aceleração _ _ __
(A) u niforme ... é co nstante (C) uniforme ... não é const ante
1.3 Co nc lua, j ustifica ndo, qual foi , no inst ante 60 s, a intensidade da força exercida no cansat pelo fio
que o ligava ao paraquedas.
1.4 Qual dos esboços de gráfico seg uintes pode representar, durante a descida, a energ ia mecânica, Em,
do sistema cansat + Terra , em função da altura, h, em relação ao solo?
Considere o so lo como nível de referência da energia potencia l gravít ica.
o h o h o h o h
344
PROVA-MODELO DE EXAME 3
2. O cansat deve ser capaz de suportar uma força resultante que origine uma aceleração até 20g, ou
seja, uma força 20 vezes maior do que a força gravítica nele exercida. Para testar aquele limite de
aceleração, uma equipa considerou a hipótese de o fi xar a uma plataforma giratória, descrevendo um
movimento circu lar uniforme num plano horizontal.
2.1 Quando o cansat descreve um movimento circu lar uniforme, qual dos diagramas seguintes repre-
sent a corretamente a resultante das forças, F, aplicadas no cansat?
~
'
1
[t3 ):i 1
ll'
FR \
):i 1 :□-, 1
1
~ ~
:□-, 1
(A) inferior ... menor (8) superior ... igual (C) inferior ... igual (D) superior... menor
3. As comun icações do cansat com a estação de base usam ondas eletromagnéticas de frequência
433 MHz. Para o dimensionamento das antenas é necessário con hecer o compr imento de onda dessas
ondas. Qua l é o comprimento de onda dessas ondas?
Apresente o resultado na unidade SI de base, com três algarismos significativos.
GRUPO li
Do estudo experimental de uma célu la fotovoltaica , com a área de 34 cm 2 , e de duas célu las idênticas,
associadas em paralelo ou em série, obtiveram-se os gráficos, da potência, P, fornecida em função da
tensão elétrica, U, nos seus terminais, quando a irradiância era 170 W m- 2 , que se apresentam na figura
seguinte.
.• .-·-~ ~.
180 ·-
160
1
19'" •• t-
+ +t 1 1
·~
1
~
140
1- J •
' 1
.~~
1 1
'
---
120
100
,, 4
1t•
•
.~
1
1
.j.
1
~- -1-1-
.,. -·~
._"'-, L-
•I I • 1 1
i~
80 - 1- - 1-1-
• , ..+- -
60
- -i.t j-- 1-
t - - 1-1-
40 W'- .
-~·1---+
t- 1-
WI - 1
1
1-
+- -- 1-1-
20
o
0,0
• 0,5
1- -r
1,0
rr 1,5
t -
2,0 2,5
+ t -
3,0
1-
3,5
U JV
345
Física e Química A
2. Considere um dispositivo que funciona com uma corrente elétrica de 67 mA, ligado diretamente aos
t erm inais da associação de duas célu las. Indique qual é o tipo de associação adequado.
3. Com as célu las estudadas, pretende-se construir um sistema de alimentação de um sat élite com uma
potência máxima de 10 W. Considere que o satélite orbita numa região de irradiância solar 1400 W m- 2 ,
a luz solar incide sempre perpendicularmente aos painéis e o rendimento máximo das célu las se man-
t ém consta nte.
Determine o número mínimo de cé lulas necessárias.
Apresente todas as etapas de resolução.
GRUPO Ili
Há diversos satélites que monitorizam as condições meteorológicas e registam dados do clima usando
feixes de radiação eletromagnética, por exemplo para medir o nível dos oceanos.
1. Os satélites meteorológicos medem a velocidade dos ventos com base no efeito Doppler (diminuição
da frequência quando a fonte e o recetor se afastam e aumento da frequência quando a fonte e o rece-
tor se aproximam). Estes sat élites emitem um feixe laser de frequência bem determ inada. Após o feixe
entrar em contacto com as camadas de ar volta a ser recebido no satélite.
O feixe recebido pelo sat élite resulta da _ _ _ _ _ do feixe emitido e tem frequência _ _ _ __
do feixe emitido.
2. Um satélite emite uma onda eletromagnética que se propaga de um meio, 1, para outro, 2, diminuindo
o comprimento de onda de 40 cm para 30 cm.
Pode conclu ir-se que a velocidade de propagação no meio 1 é _ _ _ _ _ do que no meio 2, se ndo
o índice de refração do meio 1 em rela ção ao meio 2 _ _ _ __
. 4 . 3 4 3
(A) maior ... (8) maior ... (C) menor ... (D) menor ...
3 4 3 4
3. Os satélites têm registado uma subida do nível médio do mar. Considere que recebem a mesma energia
iguais massas de ar, água e gelo, e que não ocorrem mudanças de estado físico.
X 10 j kg- 0 c- • e = 2 ' 4 X 103 j kg-1 0 c-1·' ear = 100 X 10 j kg- 0 c-
3 1 1 3 1 1
e.agua lrqu1da
. . = 418
' ' gelo '
A sequên cia que traduz uma ordem crescent e das variações de tempe ratura é
(A) gelo, água e ar. (8) água, gelo e ar. (C) ar, gelo e água. (D) água, gelo e ar.
GRUPO IV
Na in dústria siderúrgica, a extração de ferro a partir do minério de ferro hematite, Fe 2 0 3 , é feita num alto-
-forno. As reações químicas que aí ocorrem podem ser traduzidas pela reação global:
346
PROVA-MODELO DE EXAME 3
1. Ca lcule a massa de ferro prod uzido a partir de 10 0 toneladas de hematite, com 30% (mi m ) de impurezas.
Apresente t odas a et apas de resolução.
2 . A água de um lago, em contacto com o ar, dissolve dióxido de ca rbono, CO 2 • O dióxido de carbono
reage com a água, como é traduzido pela equação seg uinte:
Qual dos gráficos pode representar a va riação das percentagens de HCO 3(aq) e co 2
(aq) em função do
pH numa solução resultante da dissolução do dióxido de ca rbono?
V
(A) (8) (C) (D)
,;_jr ~"
* *
10 0
ON
o
\_
o
b(")
§?
100
oO
*
N o
oI
~ M
*
* + - - - --=e.+*
O+=- - - - + 100 o 100 0 +---=---+ 100
O pH 14 0 pH 14 O pH 14
3. Uma amostra de água, recolhida no referido lago, apresenta uma concentração de 2,0 mol dm-3 em CO 2
dissolvido. Adm itindo que apenas 0,0 5% do CO 2 se transforma em hidrogenoca rbonato, HCO3, deter-
min e o pH da amostra de água do lago.
GRUPO V
2 . Con cl ua, sobre o que se poderá ve rificar quanto à solubilização das referidas subst âncias, quando se
adicionam 0,1 mol de cada uma das substâncias a 1,0 dm 3 de água quimicamente pura, a 2 5 ºC.
GRUPO VI
1. O néon foi o pri meiro elemento para o qual se demonstro u a existência de isótopos estáveis: em 1913,
por aplicação da técnica da espetrometria de massa, fo i revelada a existência de Ne-2 0 e Ne-22. O ter-
ceiro isótopo estável, Ne-21, foi det etado mais tarde.
347
Física e Química A
preendida no intervalo _ _ _ __
(A) 9,25% ... (19,9; 20,4] (C) 9,25% ... (20,9; 21,4]
(8) 22% ... (19,9; 20,4] (D) 22% ... [20,9; 21,4]
21,991385
y •·-•-••---•---·
0,27% ···-·········-
19 20 21 22 23
Massas isotópicas
--P------,f---//-__,,__,_+---.L.......f-'---
84 82 4 2
Energ ia de remoção / MJ moI - 1
(C) o espetro D pode corresponder ao espetro de em issão de um elemento existente numa estrela.
(D) o espetro C obtém-se quando os átomos do respetivo elemento emitem fotões no visíve l.
(A) MgF 2 . .. moléculas (8) MgF 2 ... iões (C) Mgl ... moléculas (D) Mg 2 F ... iões
348
PROVA-MODELO DE EXAME 3
3.3 Comparando os átomos de fl úor e cloro, tem maior energia de ionização o _ _ _ _ _ e maior raio
atómico o _ _ _ __
(A) flúor ... flúor (8) flúor ... cloro (C) cloro ... fl úor (D) cloro ... cloro
GRUPO VII
Um aluno preparou 1,0 L de uma solução aquosa com 15,0 g dm-3 de NaOH. Em seguida, transferiu
250 ml dessa solução para um balão volumétrico de 500 ml e adicionou-lh e água destilada até ao traço
de referência do balão vo lumétrico.
2. Um outro aluno retirou o excesso de so lução com um conta-gotas para acertar o menisco da solução
preparada pelo traço de referência. Conclua, justificando, sobre o rigor da concentração da solução
preparada pelo aluno e qual a atitude a tomar numa situação como esta.
(C) Não deixar entrar em contacto com o ar e lavar as mãos após o manuseamento.
(D) Manter fora do alcance das crianças e não entrar em contacto com os olhos, a pele ou a roupa.
FIM
- 1.1
6
1.
1.2
10
2.
1.3
10
3.
1.4
6
Item
Cotação (em pontos)
2.1
6
2.2
10
2.3
6
3.
6
60
li 22
6 6 10
1. 2. 3.
111 18
6 6 6
1. 2. 3.
IV 26
10 6 10
1. 2.
V 16
6 10
1.1 1.2 2. 3.1 3.2 3.3
VI 36
6 6 6 6 6 6
1. 2. 3.
VII 22
6 10 6
Total 200
349
Física e Química A
Prova-modelo de exame 4
GRUPOI
I/ A
Na figura representam -se os gráficos da corrente 2,5
~ t t +
+
2,0
com 100 cm 2 de área, em função da tensão, U, nos
=tJ-H-+- t =! f ~
w dt.:w=
seus terminais, para duas irradiâncias, 200 W m-2 1,5
li -t- 1-t-
-1\-
2 t-
e 1000 W m- . Nos pontos P e Q, assinalados nos -1-
1 1
~
1-H---i-r
+t-+ t- ~
+
1. A energia que incidiu na cé lula ao fim de 5 h,
0,5
t+i +- 200W m·2 - ~ Q J_
0,4
~
0,5
\ 0,6
(A) 20 kW h. (8) 0,20 kW h. U/ V
GRUPO li
e
y
1. O circuito da figura é constituído por um gerador, de re- E, r
X
sistência interna r, uma associação de três resistências R,
elétricas, R,, R2 e R3 , sendo R, uma resistência variável,
e um comutador C que permite estabelecer uma liga-
E
ção no ponto X ou no ponto Y. Instalaram-se ainda um G
voltímetro e um amperímetro. O valor da resistência
R3 é triplo do da resistência R2 •
Considere desprezáveis as resistências dos fios de ligação e dos contactos.
1.1 O comutador C é ligado ao ponto X e varia-se o valor da resistência R,. Qual dos esboços de gráfico
pode representar a co rrente elétrica, /, em função da resistência elétrica, R,?
o R, o R, o R, o R,
1.2 Liga-se o comutador ao ponto Y e regula-se R, para que fique com o mesmo va lor de R2 (R, = RJ
No voltímetro regista-se 8,4 V e no amperímetro 0,24 A.
350
PROVA- MODELO DE EXAME 4
1.2.2 Nestas condições, o rendimento da pilha é 93%. Pode concluir-se que a força eletromotriz da
pilha é _ _ _ _ _ a sua resistência interna é _ _ _ __
(A) 8,4 V ... 2,5 Q (8) 8,4 V ... 0,6 Q (C) 9,0 V ... 0,6 Q (D) 9,0 V ... 2,5 Q
2. Montou-se um circuito com duas bobin as circu lares iguais, B1 e B2 , ligadas em série e com
os seus centros alinhados na vertical. Um íman foi largado verticalmente sobre o eixo das
duas bobinas, como mostra a figura. Entre B, e B2 a velocidade do íma n aumenta. 1
:e::
Num osci loscópio ligado nos terminais XY reg istou-se a força eletromotriz induzida, E, no
circuito.
Qual dos gráficos pode traduzir o módulo do sinal obtido no osciloscópio, IEI, em fun ção
do t empo de queda, t?
(A) (C)
le1J\J\ J\J\ t
(8) (D)
2. Determine a ve locidade de propagação das ondas na água da tina, a partir dos reg istos do osciloscópio
e da imagem da onda gerada.
Apresente todas as etapas de resolução.
3 . Se a base de tempo do osc iloscópio for alterada para 10,0 ms por div isão, mantendo-se o sinal produ-
zido pelo gerador, a frequência das ondas na água _____ e o comprimento de onda _ _ _ __
(8) altera-se ... mantém-se const ante (D) mantém-se constante ... mantém-se constante
351
Física e Química A
(A) menor ... 24º (8) maior ... 24º (C) menor ... 30º (D) maior... 30º
GRUPO IV
Um carro, de massa 1000 kg, deslocava-se a 80 km h-1 quando entrou numa superfície plana gelada. Para
parar, mantendo-se sempre na mesma superfície, percorreu uma distância de 186 m, em linha reta.
Considere a variação de entalpia mássica de fusão da água 3,34 x 105 J kg-1.
1. Admitindo que toda a energia dissipada na travagem do carro se transferia para o gelo a O º C, e que não
existiam outras transferências de energia, qual seria a massa de gelo que fundiria?
2. Determine a intensidade da resultante das forças de atrito, F., que atuaram sobre o carro. Comece por
calcular a aceleração do carro partindo das equações x(t) e v(t). Considere um referencial unidimensio-
nal Ox com direção e sentido do movimento.
Apresente todas as etapas de resolução.
3. Se a superfície gelada fosse inclinada, o ca rro, usando igualmente dos travões, também acaba ria por
parar após ter ficado a uma determinada altura acima do nível inicial. Compare as distâncias percorridas
na travagem no plano inclinado e no plano horizontal. Considere que a intensidade da resultante das
forças de atrito é a mesma nos dois planos.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação da compa-
ração solicitada.
4. Se a resultante das forças de atrito na superfície plana gelada fosse nula, o módulo da velocidade do
carro, depois de ter percorrido 186 m, seria _ _ _ _ _ 80 km h-1, e as forças que atuam sobre o carro ,
nesse percurso, _ _ _ __
(8) maior do que ... não se anulariam (D) igual a ... não se anulariam
GRUPO V
Considere a reação, em fase gasosa, em que as espécies químicas A e B se transformam nas espécies, C e D.
A figura apresenta o gráfico das concentra ções, e, ao longo do tempo, das espécies A, B, C e D, a uma
dada temperatura.
352
PROVA-MODELO OE EXAME 4
e / mol dm'
3,0
=W
-
2,5 ' -1- -+ r---f- ~
:±l___,,d?
-'-
li. -1-1- Ll:I
2,0 1 1
~-
,..::, ~
r=l-
- - - -
>-
-A
1,5
->- /
,
j__~
-
- --
~
•2 • -- ffl-
/ F ------l-, ('
1,0
~
/ t--+-
+- B
0,5 +++-+
0,0 -
1D -++ ~ -f---+-
Tempo
(A) 1 mal A : 5 mal B (8) 2 mal A : 3 mal B (C) 3 mal A : 2 mal B (D) 3 mal A : 1 mal B
2. Considere que a variação de entalpia da reação considerada é positiva. Conclua como varia rá a compo-
sição do sistema em equilíbrio quando a sua temperatura diminui, a volume consta nte.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação da conclu-
são solicitada.
3 . Para a reação considerada, a constante de equilíbrio, a uma determinada temperatu ra, _____ se
aumentarem as concentrações iniciais de A (g) e B (g) e _____ se aumentarem as conce ntrações
iniciais de C (g) e D (g).
GRUPO VI
A densidade relativa do estanho foi determinada experimentalmente por picnometria de sólidos. O proce-
dimento experimental incluiu as pesagens 1, li e 111, efetuadas a 20 ºC, que estão representadas na figura.
-+ -+
32,41 g l8 208,06 g l8
li Ili
Massa da amostra de esta nho Massa do picnómetro com água Massa do picnómetro com a amostra
m, = 32,41 g m,= 208,06 g de estanho e com água
me = 235,97 g
1. Qual das expressões permite calcu lar a densidade relativa do estanho, à t emperatura de 20 ºC?
32,41 32,41
(A) 235,97 - 208,06 (C) (208,06 - 32,41) + 235,97
32,41 32,41
(8) (D) - - - -
(208,06 + 32,41) - 235,97 235,97 - 32,41
353
Física e Química A
(A) precisão ... superior (8) precisão ... inferior (C) exatidão ... superior (D) exatidão ... inferior
GRUPO VII
(A) o chumbo tem maior tendência para ceder eletrões do que a prata.
(C) o catião Cu 2 + (aq) tem menor poder oxidant e do que o catião Pb 2 + (aq).
(D) o catião Pb 2+ (aq) tem maior tendência para captar elet rões do que o catião Ag+ (aq).
3. Para rest aura r o brilho de uma lâmina de cobre recoberta com uma camada de óxido de cobre( II),
CuO (s), a lâmina, de massa 2,572 g, foi aquecida numa câmara com hidrogénio gasoso, H2 (g). Neste
processo químico ocorreu a redução completa do catião e formou-se vapor de água, apresent ando a
lâmina, no fina l, a massa de 2,552 g. Admita que o metal formado permanece na lâmina.
3.1 Antes do restauro, a percentagem em massa de óxido de cobre( II) p resente na lâmina era
3.2 Conclua, justificando com base na va riação do número de oxidação, que o processo de restauro do
brilho da lâmina traduz uma reação de oxidaçã o-redução. Comece por escrever a equação quím ica
que traduz a reação entre o óxido de cobre (li), CuO (s), e o hidrogénio, H2 (g).
GRUPO VIII
O equilíbrio que se estabelece entre o fluoreto de chumbo, PbF 2 (s), e os iões resultantes da sua dissolu-
ção em água pode ser traduzido por:
354
PROVA- MODELO OE EXAME 4
LJ Clg,arnl
1. Na figura est ão represent adas duas soluções saturadas de fluoreto de li
2. Considere que se dissolveu fl uoreto de chumbo em água até a solução ficar satu rada, a 25,0 ºC. Qual é
a concentração de iões F- (aq) nessa solução?
(A) 4,2 x 10-4 mal dm-3 (B) 8,4 x 10-4 mal dm-3 (C) 1,1 x 10-2 mal dm-3 (D) 5,6 x 10-3 mal dm-3
3. A solubi lidade do fluoreto de chumbo altera-se numa solução aquosa de nitrato de chumbo,
Pb(NO) 2 (aq), um sal muito solúvel. Conclua, justificando, se a solubilidade do fluoreto de chumbo
naquela solução é maior ou menor do que em água.
4 . Suponha que se pretende precipitar fluoreto de chumbo a partir de uma solução contendo iões Pb 2 • ,
de concentração 1,50 x 10-3 mal dm-3 , utilizando ácido fluorídrico, HF, de concentração 0 ,10 mal dm-3 ,
que se mantém constante ao longo da reação.
A constante de acidez do ácido fluoríd rico é Kª = 6,8 x 10-4 , a 25 ºC.
Determine o va lor de pH necessário para que o fluoreto de chumbo possa precipitar.
FIM
Ili 1. 2.
Item
Cotação (em pontos)
16
6 10
1.1 1.2.1 1.2.2 2.
li 24
6 6 6 6
1. 2. 3. 4.
Ili 28
6 10 6 6
1. 2. 3. 4.
IV 32
6 10 10 6
1. 2. 3.
V 22
6 10 6
1. 2. 3.
VI 18
6 6 6
1. 2. 3.1 3.2
VII 28
6 6 6 10
1. 2. 3. 4.
VIII 32
6 6 10 10
Total 200
355
29.1 A 80 ºC, 5 = 9,0 g de sal / 100 ml de H2O Prova-modelo 1 (pág. 330)
A 20 ºC, 5 = 6,0 g de sal / 100 ml de H,O
GRUPOI
m = 40 ml x (9 ,0 - 5 ,0) g = 1,2 g
sólldo que- precipita 100 ml 1. (C) . A variação de energia associada à transição eletrónica
29.2 (D) assinalada pela letra E é a diferença entre a energia do nível
30. (C). n = 1 e a energia do nível n = 4: [(-2,179 x 10-1• - (-0,136 x 10-'8 ))J] =
= 2,043 X 10-ts J.
Ks = IAg+I.,2IsO;-1. = (25)2 X 10- 5 =45 2 X 5 <=} 5 =0,016 mol dm-3
5 ⇒ 1,7 X
Na solução de sulfato de cobre a presença de um ião comum, 2. (B). Na trans ição F, a energia do eletrão aumenta, pelo que cor-
so:-,diminui a solubilidade do sal, Ag 2SO4 • responde a absorção de energia pelo átomo de hidrogénio. A
A concentração do ião prata é o dobro da solubilidade: [Ag'J. = 25. energia do fotão absorvido é igual à diferença de energia entre os
dois estados em que ocorre a transição, logo, maior diferença de
31. (A). As soluções aquosas saturadas de NaHCO 3 e Nace, à
energia significa que o fotão absorvido tem maior energia e, por-
temperatura de 40 ºC, contêm a mesma massa de sais dissolvi-
tanto, maior frequência.
dos. O sal NH4Ce é o que apresenta maior solubilidade para a
mesma temperatura. A dissolução dos sais é um processo endo- 3. (C). As transições B e E resu ltam de transições eletrónicas de ní-
térmico, pois é favorecida pelo aumento da temperatura. veis superiores de energia para o mesmo nível de energia (n = 1),
por isso, pertencem à mesma série. Estas duas transições são de
32.1 Cálculo da solubilidade do MgF2:
maior energia do que as transições G (infravermelho) e H (visível),
K, = IMg 2•I. IF-I.,2 = 5 x (25)2 ⇒ 6 ,4 x 10-9 =5 x 452 <=}
ocorrendo na região do ultravioleta.
3
<=} 5 = 1,17 x 10- mol dm-
3
Cálculo da concentração do ião F-: GRUPO li
[F-J. = 25 = 2 x 1,17 x 10-3 mol dm- 3 = 2,3 x 10- 3 mol dm-3
1. (A). A percentagem em volume de oxigénio na mistura é
32.2 (A). A adição de fluoreto de potáss io contribui para o 19,2
100%- 80,8% = 19,2%, ou seja, a proporção em volume de O 2é - -,
au mento da concentração dos iões F- na solução, alterando o 19 2 100
equ ilíbrio de solubilidade no sentido da precipitação de MgF, - - ' - x 106
100 1 92 X 105
(efeito do ião comum). A reação inversa é favorecida, pelo que a logo num milhão é ' isto é, 1,92 x 10 5 ppm.
106 106
concentração dos iões Mg 2• e F- diminui até se atingir um novo
equilíbrio. No entanto, a diminuição da concentração de F- é infe- 2. (C). Do gráfico conclui-se que em 3,0 dm 3 a quantidade de ma-
rior ao aumento provocado pela adição de fluoreto de potássio. téria total é 0,25 mol. Assim, naquele volume há, no total, 0,25 mol x
x 6 ,02 x 1023 moI-' moléculas. Como todas as moléculas são diató-
32.3 Cálculo da concentração de Mg 2+ na mistura:
micas, o número de átomos é 0,25 x 6 ,02 x 1023 x 2.
Mg(NO3)2 (s) ➔ Mg 2' (aq) + 2 NO; (aq)
nM 2, = nMg(NOJii = e V= 3,0 x 10- 3 mol dm-3 x 200 x 10-3 dm3 = 3. Como o volume é diretamente proporcional à quantidade de
9
matéria (a pressão e a temperatura são constantes) e a compos i-
= 6 00 x 10- 4 mol
', _ 6,00 x 10-4 mol _ x _ _3 ção da mistura é bem determinada, conc lui-se que a massa volú-
[M g 2 1sol çâo mistura - 3
3
3 - 2,00 10 mol dm mica não depende do volume. Para 6,0 dm 3, n,0,a1 = 0,50 mol.
u 300,0 x 10- dm
Cálculo da concentração de F- na solução mistura: Cálculo da quantidade de hidrogénio em 6 ,0 dm 3 da mistura ga-
NaF (s) ➔ Na' (aq) + F- (aq) sosa: dada a proporcionalidade com o volume,
n, =n_ =e V= 2,0 x 10-3 mol dm-3 x 100 x 10-3dm3 =2,00 x 10-4 mol n"2 = 0,808 x 0,50 mol = 0,404 mol.
2,00 x 10-4 mol Cálculo da quantidade de oxigénio em 6,0 dm3 da mistura gasosa:
[F-J,oluç,o mistura = 3 3 = 6,67 X 10-• mol dm-3 n02 = (0,50 - 0,404) mol = 0,096 mol.
300,0 x 10- dm
Cálculo da massa volúmica da mistura gasosa, nas cond ições de
Cálculo do quociente da reação:
pressão e tempe ratura consideradas:
o, = IMg2•I IF-I2 = 2,00 X 10- 3 X (6,67 X 10-4)2 = 1,3 X 10-11
o,< K, ⇒ a solução é insaturada, pelo que não ocorrerá precipi- p =
m
~ =
n"2 M"2 + no2 Mo2
tação do fluoreto de magnésio. mlStura Vmistura Vmistura
32.4 K, (18 ºC) = IMg 2•I.IF-I; = 1,21 X 10- 3 X (2 X 1,21 X 10- 3)2 = 0,404 mol x 2,02 g moI- 1 + 0,096 mol x 32,00 g moI-1
= 7,1 x 10- 9 > K, (25 ºC). A constante de equilíbrio diminui com o 6 ,0 dm3 = 0,65 g dm-3.
aumento da temperatura, o que significa que com o aumento de 4. (B). A energia libertada na formação de 2 moles de H,O cor-
temperatura o equilíbrio se desloca no sentido inverso (o da pre- responde, aproximadamente, à diferença entre a energia absorvi-
cipitação), pelo que, de acordo com o Princípio de Le Châtelier, a da na quebra de ligações nos reagentes (dissociar 2 moles de H 2
solubilização do sal é um processo exotérmico. e 1 mole de 0 2) e a energia cedida na formação de ligações nos
33.1 Ni(OH)2 (s) ,==>. Ni2' (aq) + 2 OH- (aq) produtos (o que para 2 moles de moléculas de H2O corresponde
33.2 K, = INi 2'I.IO H-l.,2 = 5,8 X 10-• X (2 X 5,8 X 10-6)2 = 7,8 X 10-t6 à formação de 4 moles de ligações O-H).
33.3 a) A adição de hidróxido de sódio contribui para o aumento GRUPO Ili
da concentração dos iões hidróxido na solução, alterando o equi-
líbrio de solubilidade no sentido da precipitação do hidróxido de
1.1 Cálculo das massas de iões cf-e Na+em 1 kg de água do mar:
1,94 1,08
níquel (efeito do ião comum) e assim diminuir a concentração dos mct_ = x 1000 g = 18,7 g; mNa' =- - - x 1000 g = 10,4 g.
iões níquel na solução; b) Cálculo da concentração de OH - adicio- 103 ,5 103,5
nado (despreza-se a contribuição dos iões hidróxido resu ltantes Cálculo das quantidades de cf-e Na+e dos restantes iões em 1 kg
do equilíbrio de solubilidade): 18,7 g
de água do mar: ncr = 0,5275 mol;
0,50 mol dm-3 x 10 dm3 35,45 g moI- 1
3 3
[OH-Jao1eionado = ( + ) dm3 - 5,00 x 10- mol dm- . 10,4 g N
990 10 n = - - - ~ - - 0,4524 mo l; n,estanteslÕeS =
Na' 22,99 g moI-l
= N
Cálculo da concentração de Ni2' : K, = INi2'I. IOH-I.,2 ⇒ 7,8 x 10- 1• = A
6,23 X 1022
= INi 2'I. x (5,00 x 10-3)2 ⇒ [Ni 21 = 3,1 x 10- 11 mol dm-3 • 6,02 x 1023 mol-' 0,1035 mol.
Devido ao efeito do ião comum , conseguiu -se red uzir substan-
cialmente a concentração dos iões níquel nos efluentes da referi- Cálculo da fração molar dos iões cf-:
da indústria. x = .!ls:L_ = 0 ,5275 mol
cc- n, ,,, 0,52
75
mol + 0 ,4524 mol + 0,1035 mol
= 0,487.
0
376
1.2 ,,Na: 1s2 2s2 2p6 3s 1; 17Cf: 1s2 2s 2 2p6 3s2 3p 5 . Os eletrões de 1.2 (C). A soma dos trabalhos real izados pela força gravítica e
valê ncia dos átomos de sódio e de cloro no estado fundamental pela força de resistênc ia do ar é igual à variação de energia ciné-
encontram-se no mesmo nível de energia (n = 3). Sendo a carga tica do sistema: W Fg
, + WF,.
, = !>.Ee ⇒ -t-.Epg + WFIH
, = t-.Ee ⇒ WFN
, =
nuclear do átomo de sódio (+11) inferior à do átomo de cloro (+17), a
força atrativa exercida pelo núcleo do átomo d e sódio sobre o seu = t-.Ee + t-.Epg ⇒ w, = [(_!.2_ x 50 x 7.5' -
Fa1
o) + (o - 50 x 10 x 80)] J =
eletrão de valência é menor do que a força atrativa exercida pelo
= 4,6 X 104 J.
núcleo do átomo de cloro sobre os seus eletrões de valê ncia, pelo
que o raio ató mico do sódio é maior do que o do cloro.
2.1 (D). A velocidade, v,
tem a direção e o sentido do movimento,
de baixo para cima (no inst ante considerado, a bola está a subir).
2. (C). 50 g de Na2SO4 (aq) por 150 g de água corresponde a
A única força que atua sobre a bola é a força gravítica (vertical e
100 g
50 g x - - - = 33 g de Na2SO4 (aq) por 100 g de água, como a sentido de cima para baixo).
150 g
solubilidade de Na2SO 4 (aq), a 80 ºC, é superior a esse valor, 2.2 (8). Como a aceleração, â, é consta nte, o módulo da velocida-
a solução está insaturada. 36 g de KNO3 (aq) por 60 g de água de, v, varia linearmente com o tempo, I, na subida e na descida:
100 g diminuindo na subida e aumentando na descida. Como a energia
corresponde a 36 g x - - - = 60 g de KNO 3 (aq) por 100 g de cinética, E,. é diretamente propo rcional ao q uadrado do módulo
60 g
água, como a solubilidade a 40 ºC é inferior a esse valor, a solução 1 2
está sobressaturada. A d issolução do Na2SO4 10H2O (s) é endotér-
da velocidade, E, =
2 mv , conclui-se que a energia cinética va riará
mica, uma vez que a sua solubilidade aumenta com a temperatura, com o quadrado do tempo, 12. O gráfico de E,(1) não é uma reta
enquanto a dissolução do Na 2SO4 (s) é exotérmica, uma vez que a 1
(neste caso, é uma parábola): E, = + al)2.
sua solubilidade diminui com a tempe ratura. 2 m(-v 0
3. (8). O produto de solubilidade é uma constante de equilíbrio 2.3 (8). Como o vaso cai, a sua altura , h , diminui com o tempo, 1.
que a uma mesma temperatura se mantém constante. A acidifi- Logo, a energia potencial gravítica, Epg = mgh, do sistema vaso +
cação do meio significa aumento da concentração de H3 O' (aq), + Terra , também diminui com o tempo, 1. A altura depende do qua-
portanto, a uma diminuição de pH, resu ltando num aumento da drado do tempo, pois o movimento é uniformemente acelerado,
concentração de Pb2' (aq). A concentração em s 2- (aq) é muito logo a Epg também irá varia r com o quadrado do tempo:
pequena, o que significa uma reação muito extensa no sentido da Epg = mg(h0 - 512) (o gráfico não é linear). Como a velocidade do
formação de HS- (aq), o sentido da reação inversa. vaso aumenta na queda, a taxa de variação temporal da altura au-
menta co m o tempo, logo, a taxa de variação tempo ral d a energia
4. A concentração de H2S (aq) não ionizado na solução é
potencial gravítica, módulo do declive do gráfico Epg(I), também
[H25 lnao 1<>n1Zado = [H2Sl,nK1a1 - [HS-J = [H2Sl,nK~1 = 0,10 mol dm-3 • aumenta com o tempo.
Cálcu lo da concentração de H3 O' (aq) na solução: de acordo com
IHs-I. IH,0'I0 2.4 A componente escalar da posição do vaso, Yvaso' em relação a
a estequiometria da reação [HS-] = [H,O'], logo, K. = ⇒ 1
IH 0 '12 1H2S1e Oy, em função do tempo, 1, é dada pela equação Yvaso = 2 (a
⇒ 1 3 x 10- = ~ ⇒ [H 0 1 = 114 x 10-4 mol dm- .
1 3 2 x 101
' 0j0 3 '
posição e a velocidade inicial do vaso são nulas). Ao atingir o solo,
Cálculo da concentração de OH- (aq) na solução: Kw= IH,O'I IOH-I ⇒
2,0 s depois de ter iniciado a queda, o vaso terá percorrido uma
⇒ 1,0 x 10- 1• = 1,14 x 10-• x IO H-I ⇒ [OH-J = 8,77 x 10- 11 mol dm- 3•
1
Em cada dm3 , a proporção entre o número de iões H3O' (aq) e o distância igual à sua altu ra inicial: Yvaso (2,0) = h ⇒ x 10 x 2,0 2 = h ⇒
número de iões OH- (aq) é dada pelo quociente das correspon-
2
⇒ h = 20,0 m. A componente escalar da posição, ybo,a' da bola em
NH o• nH o• 114 x 10-4
dentes quantidades: ____:z__ = ___:x:_ = ' 1,3 x 106 . Assim, 1
Now n ow 8,77 x 10-11 função do tempo, I , ao atingir o solo é ybo,a = -6,01 + x 1012
por cada ião o H- (aq) existem 1,3 milhões iões H,O' (aq).
2
(a componente escalar da velocidade inicial da bola é negativa,
5. (8). Como a autoionização é endotérmica, o aumento da tem- pois a bola é atirada para ci ma, e a componente escalar da acele-
peratura favorece a ionização, aumentando, simultaneamente, as ração é positiva , pois o sentido da aceleração é o da força g ravíti-
concentrações de H,O' (aq) e de O H- (aq). A um aumento da con-
ca, d e ci~a para baixo). Ao atingir o solo ybo,a = 20,0 m: 20,0 =
centração de H,O' (aq) corresponde uma diminuição do pH. Na
água quimicamente pura, a concentração de H,O' (aq) é sempre = -6,01 + X 1012 ⇒ 512 - 6,01- 20,0 = 0 ⇒ 1 = -1,49 5 O U 1= 2,69 5,
2
igual à concentração de O H- (aq), uma vez que sempre que se for- sendo 1;,, O, segue-se que a bola chega ao solo 2,69 s depois de
ma um ião H,O' (aq) forma-se também um ião OH- (aq). ter sido lançada, portanto , (2,69 - 2,0) s = 0,7 s depois do vaso.
6 . (8). No sulfato de sódio, Na 2SO4 , por cada ião sulfato, so;-. exis-
tem dois iões sódio, Na', de modo a que a carga tota l seja nula. GRUPO V
1. (8). O sistema corpo suspenso+ Terra cede energia ao gerador
O=O por trabalho , este, por sua vez, t ransfere-a para a resistência.
:o - H
1 2. O traba lho realizado pela força gravítica que atua no corpo nas
O= C = O H
30 quedas sucessivas é:
W = 30 x F d cos Oº= 30 x mgd cos Oº = 30 x 2,0 x 10 x 1,2 J = 720 J.
9
GRUPO IV A va riação de energia interna da água é: E = me!>. T = 0,080 x 4,18 x
1.1 Sobre o sistema atuam duas forças com a mesma direção e x 10 3 x (15,9 -15,0) = 3,0 x 10 2J. Portanto, o rendimento do processo
sentido oposto: a força gravítica, Fg, e a força de resistê ncia do ar,
3 0 X 10 2 j
f!.,.Quando o sistema se move a velocidade constante, a resultan- de aquecimento da água é ' J x 100% = 42%.
720
te das forças que nele atuam é nula: F• = O ⇒ F - F., = O ⇒ F., =
9
mg 60 kg x 10 m s-2 3. (D). A potência, P, dissipada numa resistência R é P = RI' =
= F ⇒ bv = mg ⇒ b = - - = - - - - ' ' - - - - - = 80 kg s- 1• Quando 2
g V 7,5 m s- 1 =R( ~ ) = ~
. Logo, se R for constante, P va ria com U'-: o gráfico
20 km 20 x 103 m
o sistema se move a - -h- = 5,56 m s- 1• o módulo da
de P(U) é uma parábola e o de P(U2} é uma reta que passa na
~
1
= 10 - - -- - - m s- 2 = 2.6 m s- 2 •
( 60
377
GRUPO VI Cálculo do volume molar: admitindo que o ar se comporta como
1.1 (A). Sendo constantes B e o ângulo entre o campo magnético e um gás ideal, segue-se que o volume molar de um gás nas condi-
a normal ao plano do anel (Oº), o fluxo do campo magnético é pro- ções de pressão e temperatura consideradas é:
3
porcional à área da superfície delimitada pelo anel em que o cam- V ; __!:'.'._ 0 ,5 00 dm 24,5 dm3 moI- 1.
po magnético não é nulo (a área em R é o dobro da área em Q). m n 2,041 x 10-2mo!
53 33
1.2 (B). A corrente elétrica induzida varia proporcionalmente à for- 4.1 (A). Em 100 g do composto há • g 3,33 mo! de O,
16,00 g moI- 1
ça eletromotriz induzida que, em módulo, é igual à taxa de varia-
40,00 g 6 ,67 g
ção temporal do fluxo do campo magnético através da superfície , ; 3,33 mo! de C e ; 6,60 mo! de H.
12,01 g mo 1- 1,01 g moI- 1
delimitada pelo anel: em Q e em S essa taxa é máxima (o anel está
A proporção em que os átomos se combinam no composto é
a entrar e a sair, respetivamente, da reg ião em que há um campo
3 ,33 3 ,33 6,60
magnético); em P, R e T não há variação do fluxo do campo mag- , ; 1 O, , ; 1C e , ; 2 H, ou múltiplos desta proporção.
nético, sendo, por isso, nula a força eletromotriz induzida. 3 33 3 33 3 33
1.3 (A). O fl uxo magnético é nulo fora da região sombreada visto 4.2 (D). Os compostos orgânicos são normalmente compostos mo-
que 8; Õ e é constante enquanto o anel está todo dentro dessa leculares em que os átomos de carbono estabelecem, entre si,
região, aumentando enquanto entra naquela região e d iminuindo ligações covalentes, ou sej a, ligações por partilha localizada de
ao sair. eletrões de valência. O número de eletrões partilhados por cada
3 átomo numa ligação carbono-carbono pode ser 1 (ligação sim-
2.1 Sabemos que v2 ; - v, e que ex, ; 20°. A amplitude do ângulo
2 ples), 2 ou 3 (ligações múltiplas). Nas ligações múltiplas (duplas ou
de refração, ex2, obtém-se da Lei de Snell-Descartes: n 2 sin a.2; triplas) entre átomos de carbono as forças atrativas são mais inten-
c c v sas, aproximando mais os núcleos dos átomos ligados, pelo que
; n, si n ex, <cc> - sin ex2 ; - sin ex <cc> sin ex ; ....:.2.. sin ex <cc> sin ex ; apresentam menores comprime ntos de ligação. À medida que o
3 v2 v1 1 2 v1 1 2
número de pares de eletrões ligantes aumenta a ligação fica mais
;
2
v, v, sin 20· ⇒ ex
2
; arcsin ( ~ sin 20·) ; 30,9º.
forte, pelo que a energia de ligação aumenta. Assim , a energia
de uma ligação dupla é menor do que a de uma ligação tripla.
O ângulo de refração é o ângulo entre o feixe refratado e a normal Nas moléculas de metano, CH4 , e de clorometa no, CH 3CC, existem
à superfície de separação dos dois meios, no ponto de incidência, 4 ligações cova lentes simples, pelo que a repulsão mínima entre
logo, a amplitude do ângulo entre esse feixe e a superfície de se- os 4 pares de eletrões pressupõe uma geometria tetraédrica. Mas
paração é (90º - 30,9º) ; 59º. a presença do átomo de cloro, ce,
gera uma assimetria de carga
na molécula do clorometano, pelo que a molécula é polar.
2.2 Na situação B, a luz ao incidir na fronteira dos dois meios não
é refratada para o meio 2, o que sugere ter ocorrido reflexão total. Metano: Clorometano:
Poderá ocorrer reflexão total se o ângulo de incidência for menor H H
1 ••
do que o ângulo de refração. Assim, quando aumenta o ângulo de 1
H-C-Cf :
H-C-H
incidência ocorrerá reflexão total se o feixe de luz que incida na 1 1
H H
fronteira segundo um ângulo de incidência, ex3 , for maior que o ân-
gulo de incidência que daria o rigem a um fe ixe refratado paralelo
GRUPO li
a essa fronteira, pois, nesse caso, o ângulo de refração atingiria
a amplitude máxima, 90°. Para que o ângulo de refração (meio 2) 1.1 (B). A reação é exotérmica (/1,.H < O), pelo que a energia liberta-
seja maior do que o ângulo de incidência (meio 1) é necessário da na formação das ligações nos produtos é maior do que a ener-
que o índice de refração do meio 2 seja menor do que o índice de gia absorvida na quebra das ligações dos reagentes. Se a reação
refração do meio 1, o que é equivalente à veloc idade de propaga- ocorrer em sistema isolado não há transferência de energia para o
ção da luz no meio 2 ser maior do que no meio 1. exterior. A energia cinética interna do sistema aumenta à custa da
diminuição da energia potencial interna (energia associada às liga-
Prova-modelo 2 (pág. 336) ções entre os átomos), mantendo-se constante a energia interna
do sistema. O aumento da energia cinética interna representa um
GRUPO! aumento da temperatura do sistema, uma vez que este é isolado.
1. (B). Se o teor de CO2 na atmosfera terrestre é 0,041% em vol ume,
x 4,0 mo! ; 3,40 mol ⇒ nNOno eq,lllb<lo ;
1.2 (D). nNOq,e ,eag'" ; 0 ,85
o mesmo teor expresso em partes por milhão, em volume, pode
; (4,0 - 3,40) mo! ; 0,600 mo!. De acordo com a estequiometria
ser obtido co nsiderando:
da reação, 2 mol de CO reagem com 2 mo! de NO para formar
0,041 dm 3 x 4,1 x 10- 2 x 106
100 dm3 ; 106 dm 3 ⇒ x 102 2 mo! de CO2 e 1 mo! de N2. Então, reagiram 3,40 mo! de NO com
3,40 mo! de CO e foram originadas 3,40 molde CO2e 1,70 mo! de N2.
2. (B). A percentagem, em volume, de N 2 no ar é 78%. Assim, ovo-
n co no eq,ulbno ; (6,0 - 3,40) mo! ; 2,60 mo!.
lume de N2 em 10 ,0 dm3 de ar, em condições PTN, seria
ntotaldegasesnoeqWllbílo ; (2,60 + 0,600 + 3,40 + 1,70) mo! ; 8 ,3 mo!.
VN 2 ; (
1~~ x 10,0 ) dm 3 ; 7,8 dm3. A quantidade de moléculas de 1.3 (A). N.º de oxidação do carbono na espécie CO: x + (- 2); o ⇒
⇒ x; +2. N.º de oxidação do carbono na espécie co2: x + 2 x (- 2) ;
, ~ 7,8dm3
N2 e nN2 ; Vm ; ,4 dm3 mo!-' ; 0,35 mo!, pelo que a quanti- ; O ⇒ x ; +4. Variação do número de oxidação do ca rbono:
22 +4 - (+2); +2 . OCO oxida-se, logo o NO atua como oxidante.
dade de átomos de nitrogénio é nN; 2nN2; 2 x 0,35 mo! ; 0,70 mo!.
2. Cálculo da quantidade de NO existe nte na amostra de ar:
3. Cálculo da quantidade de matéria de oxigénio em 0,500 dm 3: n ; ~ 50,0 L x (30,0 x 10-3) g L-1
2 58 X 1021 No MNo 30,01 g mo1-1 ;::; 0,0500 mol.
no2 ' ; 4,286 x 10-3 mo!.
6 •02 x 1023 moI-1 Cálculo da quantidade de 0 2:
Cálculo da quantidade total de moléculas no volume de ar inspi- ~ 1,8 dm3
rado : como a quantidade de matéria é, nas mesmas condições no2 ; V d _ ; 0,0804 mo!.
m 22 ,4 m3 mol 1
de pressão e temperatu ra, diretamente proporcional ao vol ume, a
Identificação do reagente limitante: de acordo com a estequiometria
quantidade total de moléculas, n,010,. obtém-se da proporção:
2 mol NO 0,0500 mo! NO
~_ 1 _ ~ _ 4,286 x 10-3mol da reação (2 mo! NO : 1 mo! 0 2) - - - - ------- ⇒
- - - , logo n, ia, -'------ 2,041 x 10- 2mo!. 1 molO2 X
no2 0,21 ° 0 ,21 0,21 ⇒ x ; 0,0250 mo! o,.
378
Como a quantidade de 0 2 utilizada (0,0804 mol) é superior à A intensidade da resultante das forças, F. , que atuam sobre
quantidade necessária para fazer reagir completamente 0,0500 o esquiador 2 é menor do que aquela que atua sobre o esquiador 1,
mol de NO, conclui-se que o oxigénio é o reagente em excesso. pois, F• = dLlE, (no esquiador 2 é menor o aumento da energia
Cálculo da quantidade de NO2 obtido:
0,112 dm3 cinética e é maior o módulo do deslocamento para o mesmo des-
nNo 0011do = - - - - - - = 0,00500 mol. nível .'lh). Sobre a Intensidade da resultante das forças de atrito, F0 ,
2 22,4 dm' moI- 1
0,00500 mol nada se pode concluir, pois, para o esquiador 2 é maior, em mó-
Cálculo do re ndimento da reação: 17= nºº""ª =0,10.
n preVlsta 0,0500 mol dulo, o trabalho realizado por essas forças, mas também é maior o
-W ·
GRUPO Ili deslocamento: F0 = --f'-·
1.1 Cálculo das quantidades de 0 2 e SO3 no equilíbrio: 4. A Segunda Lei de Newton para aquele troço do movimento é:
N+ P + if, = m ã. Como o movimento é retilíneo, a resultante das
EII forças que atuam na direção perpendicular ao movimento é nula:
Início / mol 0 ,32 0,17 N - P cos 30º = O <=) N = mg cos 0 ⇒ N = m x 10 x cos 30º = 8,66m.
F = 0,12N = 0,12 x 8,66m = 1,04m.
Variação / mol -2x -X +2x 0
Aplicando a Segunda Lei de Newton na direção do movimento,
Equilíbrio / mol 0,062 0 ,17 - X= 0,17 - 0 ,258 = 0,041 0 ,258 obtém-se: P sin 30º - F0 = ma <=) P sin 30º -1,04m =ma<=) m x 10 x
2 x sin 30º - 1,04m = m a <=) a = 4,0 m s- 2 .
0,32 mol - 2x = 0,062 mol => 2x = 0,258 mol. 5. {D). Sendo constante a componente tangencial da resultante
Cálculo da constante de equilíbrio da reação considerada, a 700 ·e: das forças , é também constante a componente tangencial da ace-
como o volume do recipiente é 1,00 L, as concentrações, em mol L-1, leração do esquiador. Assim, a distância percorrida será dada por
são numericamente iguais às quantidades de matéria. 1 1
uma expressão do tipo d = Vi + at2 = at2, dado que o es-
K = Iso3I; o,2532 = 4 2 x 102. 2 2
C Iso2 I; X 10 2 10 0,0622 X 0,041 ' quiador parte do repouso (v0 = O). Como o esquiador não está em
queda livre, a < 10 m s- 2, logo, d < 5,01 2.
1.2 Se a concentração de 0 2 {g) aumentar, o quociente da reação
6. A energia mecânica do sistema esquiador 1 + Terra na posi-
ISO 12
será menor do que a constante de equilíbrio, Oc = ISO,12 x IO,I < K,. ção A é E m A= mgh = m x 10 x 24. Em C a energia mecânica será
E mc = 0,90 x m x 10 x 24, o que permite determinar o módulo da
O sistema deixa de estar em equilíbrio, evoluindo de forma que o velocidade em C, pois para o nível de C a energia potencial é nula:
quociente da reação irá aumentar até igualar o valor da constante
de equilíbrio à temperatura de 700 ·c, sendo a reação direta favo-
~ mv2 = o 90 X m X 10 X 24 <=) v 2 = 2 X o 90 X 10 X 24 m2 s-2 =>
2 e ' e •
recida até se atingir um novo estado de equilíbrio. ⇒ vc = 21 m s-1.
2 . {D). A partir dos valores da tabela, à medida que a temperatura
GRUPO V
diminui a constante de equilíbrio, K,, da reação aumenta, o que
1.1 {A). As linhas de campo divergem das cargas positivas e con-
permite concluir que a reação direta é favorecida com a diminui-
vergem para as cargas negativas. O campo elétrico é tão mais ln-
ção da temperatura. Consequentemente a quantidade de produto
tenso quanto maior for a densidade de linhas de campo.
aumenta, logo o rendimento da reação deverá aumentar. De acor-
do com o Pri ncípio de Le Châtelier, uma diminuição da temperatu- 1.2 (C). A força elétrica tem a direção do campo elétrico {direção
ra favorece a reação exotérmica, pelo que a reação de formação tangen te à linha de campo elétrico), neste caso, a direção do eixo
de SO3 {g) {reação direta) será exotérmica. Ox. Como a carga é negativa, o sentido da força é o sentido opos-
3.1 (B). A força de um ácido, a uma determinada temperatura, está to ao da linha de campo, portanto, da direita para a esquerda (sen-
relacionada com a extensão da respetiva reação de Ionização, ou tido negativo do eixo dos xx).
seja, da capacidade de originar iões H3 O', podendo ser medida
2.1 {A). No instante tA a perpendicular ao plano das espiras é pa-
K {H SO) 103
pelo valor da constante de acidez. ª 2 4 = - - = 105. ralela ao campo magnético, logo, o módulo do fluxo do campo
K0{H 2 SO3) 10- 2 magnético é máximo, portanto, tA poderia corresponder a um dos
3.2 {D). A força de um ácido e da respetiva base conjugada estão seguintes Instantes: 25 ms, 75 ms, 125 ms, 175 ms. No instante 18
relacionadas pela expressão: K. x K0 = Kw, sendo que, a uma dada a perpendicular ao plano das espiras é perpendicular ao campo
temperatura, o produto iónico da água é constante. Assim, o ácido magnético, assim, o módulo do fluxo do campo magnético é nulo,
que tem maior constante de acidez {H 2SO4 ) terá uma base con- portanto, poderia corresponder a um dos seguintes instantes:
jugada mais fraca, ou seja, com menor constante de basicidade. O ms, 50 ms, 100 ms, 150 ms, 200 ms.
379
- em (A) o padrão é idêntico, logo deslocou-se de um múltiplo in- 2.2 F0 = 20F ⇒ ma=
20m g ⇒ a = 20g = 20 x 10 m s-2 = 200 m s-2 ;
9
teiro do comp rimento de onda e o instante poderá corresponder 200
f = 200 r.p.m . = s = 3,33 Hz; w = 2 1t f= 20,9 rad s-1; a = w2 r ç;
a um instante múltiplo inteiro do período; 60
ç=; 200 m s- = (20,9 rad s-1) 2 r ç; r = 0,46 m.
2
- em (B) o padrão está deslocado para a direita, aproximadamente
À T 2.3 (B). O módulo da veloc idade angular, w, é o mesmo para am-
de
4, logo poderá corresponder a um instante t = ou múlti-
4 bos os sensores, logo, o de trajetória com maior raio, U, tem tam-
p los inteiros desse instante; a r
bém maior aceleração (a = w2 r): _u = ___'!_ = 1,5. Sendo o quociente
- em (C) o padrão está deslocado de..?:_, logo poderá correspon- e ªo rp
T 2 dos raios das trajetórias inverso do quociente das massas, as in-
der a um instante t = - e aos seus múltip los inteiros; Fu muau m x 1,5a0
2 tensidades das forças são iguais: - = - - = - - - ~ = 1.
3À F0 m0a0 1,5m x a0
- em (D) o padrão está deslocado para a direita, de - , logo po-
4 e 3 x 108 m s-1
3T 3. 0,693 m; À= f = x Hz 0,693 m.
derá corresponde r a um instante t = - ou aos seus múltiplos 433 106
4
inteiros.
2.1 (A). Após se r emitida, a radiação sofre refração ao passar do ar GRUPO li
para o vidro, reflexão total na superfície ext erior do para-brisas e , 1. (C). A potência incidente no painel é
novamente, refração ao passar do vidro para ar, antes de atingir P,nc = E, X A = 170 w m- 2 X 34 X 10-• m 2 = 0,578 w = 578 mW
o detetor. , P 80 mW
e o rendimento e IJ = - - x 100% = - - - - x 100% = 14%.
2.2 Para que o sistema funcione adequadamente , é necessário P,nc 578 mW
que a luz sofra reflexão total na superfície exterior do para-brisas
2. Associação em série. Um painel fornece uma potência máxima
quando está seco. Assim , o ângulo de incidência na superfície de
de 80 mW para uma tensão de 1,20 V, ou sej a, a corrente elétrica é
separação vidro-ar deve ser superior a um ângulo limite 1, ª um i P 80 mW
. . 90º ⇒ C(um, = arCSln n., ) = arCSln. (~
. ( -n- 1,000 ) =
I = U = ,
1 20
V = 67 mA. Na associação em paralelo, a tensão
n ~dro Sln C(um, = n., Sln
vidro ' máxima é igual, mas a potência aumenta para o dobro, aumentan-
= 42,1°. Por outro lado, quando o para-brisas está molhado, a luz não do também a corrente. Na associação em série, a tensão máxima
deve sofrer reflexão total, sendo refratada do vidro para a água. aumenta para o dobro, mantendo-se a corrente elétri ca.
Para que não sofra reflexão total, o ângulo de incidência na superfí-
3. No satélite, a energia incidente num segundo na célu la aumenta
cie de separação vidro-ág ua deve ser inferior a um ângulo limite 2 , 1400 W m- 2
de um fator igual ao do aumento da irradiância: 8,24 =
ª um 2 : nvld(r~:; )ª um 2 = n"""" sin 90º ⇒ ª um 2 = arcsin ( ~:::) =
W m-2 •
170
Assim, a potência útil máxima aumentará também de um fator
= arcsin : = 63,2º. Conclui-se que para que o sistema funcio- igual P0111 = 8,24 x 80 x 10-3 W = 0,659 W. O número de células ne-
1 49 10 W
ne, a amplitude do ângulo de incidência deverá estar contida no cessárias é - - - - 15,2 ; dever-se-á optar por 15 células.
0,659 W
intervalo [42,1º, 63,2°].
GRUPO Ili
1. (B). O Efeito Doppler consiste na va riação da freq uência devida
Prova-modelo 3 (pág. 342)
ao movimento relativo entre emissor e recetor. Neste caso, as on-
GRUPOI das são refletidas nas camadas de ar e a frequência detetada será
l.l (D). No gráfico do módulo da velocidade em função do tempo, diferente devido ao movimento relativo dessas camadas de ar re-
v(t), verifica-se que, no intervalo de tempo [O, 4] s, a velocidade au- lativamente ao satélite.
menta, logo, trata-se de um movimento acelerado. Como o aumen- 2. (B). O com primento de onda é diretamente proporcional à velo-
to da velocidade não é o mesmo para iguais intervalos de tempo c idade de propagação e o índice de refração é inversamente pro-
(a linha no gráfico não é uma reta), a aceleração não é constante.
porcional à velocidade (_'.'.i_ = ~ ).
1.2 Na descida do cansat, entre aproximadamente 17 s e 122 s, o n2 v1
gráfico h{t) apresenta uma reta , o que significa uma veloc idade de 3 . (D). Se uma mesma massa receber a mesma energia, a variação
descida constante (o declive da tangente ao gráfico é sempre o de temperatura será inversamente proporcional à capacidade tér-
mesmo), e ig ual à velocidade média. Admitindo que um referencia l E
mica mássica: t, T = - -.
Ox, de sentido positivo de baixo para cima, a componente escalar me
tih (120 - 920) m
da veloc idade média, segundo Ox, é vm = =M ( _
110 35
)s GRUPO IV
1.4 (A). Na descida a v elocidade é consta nte, logo, també m a Cálculo da massa de ferro q ue é produzida: de acordo com a es-
1 tequiometria da reação, por reação de 1 mo! de Fe2O 3 obtém-se
energia ciné tica , Ec = mv2. Assim, a energia mecânica aumen-
2 1 mo! Fe O 4,383 x 105 mo! Fe O
ta com a energia potencial gravít ica (Epg = m g h}: Em= Ec + m g h 2 mo! de Fe, pelo que - - -- - - - - - - - -- - ⇒
2 mo! Fe n,e
(a energia mecânica aumenta linearmente com a altura; ao atingir
⇒ n,e = 8 ,766 x 105 mo! ⇒ m,. = 55,85 g moI- 1 x 8 ,766 x 105 mo! =
o solo, h = O, a energia mecânica é igual à energia cinét ica com
= 4 ,90 X 107 g = 49,0 (.
que o cansat chega ao solo}.
2. (C). Um aumento de pH implica a diminuição da concentração
2.1 (A). No movimento circular uniforme a resu ltante das forças é
de H,O' . A reação direta é favorecida, pelo que a concentração de
perpendicular à circunferência descrita e aponta para o centro da
CO 2 diminui e a concent ração de HCO; aumenta.
circunferência.
380
3. Cálculo da quantidade de CO2 que reagiu em 1,0 dm3 de solu- 3. (A). As afirmações (B), (C) e (D} são recomendações de prudência.
0,05
ção: nco = 2,0 mol x = 0,0010 mol.
2 100 Prova-modelo 4 (pág. 348)
Cálculo da quantidade de H3 O• que se formou, em 1,0 dm 3 de so-
lução, e do pH: da estequiometria da reação, 1 mol de CO2 origina GRUPOI
1 mol de H3O+, n H • = 0,0010 mol ⇒ [H 3O•J = 1,0 x 10- 3 mol dm- 3 ⇒ 1. (D} . E = E, A !'.t = 1 kW m-2 x 100 x 10-4 m2 x 5 h = 0,050 kW h.
1 30 1
⇒ pH = 3.
2. O rendimento estabelece-se pelo quociente entre a potência
GRUPO V útil, P" = U /, e a potência incidente na célula, P,nc = E, A. Do grá-
fico, verifica-se que as potências máximas úteis ocorrem ambas
1. (D). Verifica-se, a partir do gráfico, que o Fe(OH)3 (s) é muito solúvel
para tensões de 0,40 V, quando as correntes e létricas são 2,10 A e
em água para va lores de pH inferiores a 2, enquanto o AC(O H)3 (s)
0,40 A, respetivamente, para a maior e a menor irradiância. Assim,
é muito solúvel em água para valores de pH inferiores a 4. Assim,
PU 0,40 X 2,10 W
para va lores de pH entre 2 e 3 apenas precipitará o Fe(OH)3 • os rendimentos (17 = P,nc x 100) são: 7)1000 = x x _. W x
1000 100 10
2. A água quimicamente pura a 25 ·c tem pH = 7. Verifica-se, a 4
x 100% = 8,4% e 7) = 0,40 x 0, 0 W x 100% = 8 0%. A cé-
partir do gráfico, que para este pH, ambos os sais se tornam inso- 200 200 X 100 X 10-4 W '
lúveis. Conclui-se, assim, que não se verificará a solubilização de
lula apresenta um rendimento máximo praticamente igual para as
nenhuma das substâncias.
duas irradiâncias. A pequena diferença registada pode justificar-
-se pelas incertezas de leitura.
GRUPO VI
1.1 (A). A abundância Y é 100 - (90,48 + 0,27) = 9,25%. Se os isó- GRUPO li
topos Ne-20 e Ne-22 (os dois isótopos mais abundantes) tives-
1.1 (A). A corrente elétrica diminui quando aumenta a resistência
sem abundâncias semelhantes, a massa atómica re lativa média do
néon seria próxima de 21,0. Como o isótopo Ne-20 é muito mais elétrica, não se relacionando linearmente
€
(1 = _€_)·
R +r
A corrente
abundante do que o Ne-22, prevê-se que a massa atómica re lativa 1
tende para /=-,quando a resistência R, é muito grande, e para
média esteja mais próxima de 20 do que de 21. R,
1.2 (B). As energias presentes no espetro são as necessárias para I= 7€ quando a resistência R, se aproxima de zero.
remover 1,0 mol de eletrões do néon. Os eletrões da orbital 1s são
os que pertencem ao subnível de menor energia, sendo, por isso, 1.2.1 (B) . A diferença de potencial aumenta com a resistência e com
necessário mais energia para a sua remoção. a corrente elétrica. Como a corrente no ramo principal é igual à
2. (D) . Os espetros A e B co rrespondem a átomos do mesmo ele- soma das correntes nos ramos da derivação, a corrente elétrica
I em R, é maior do que em qualquer outra das duas resistências.
mento químico, pois as riscas de absorção, no A, aparecem nos
mesmos valores de frequência do espetro de emissão B. A risca (1) A diferença de potencial entre FG é a diferença de potencial nos
tem a cor azul e a risca (2) é cor de laranja. A energia associada à extremos da resistência R2= R,: u,G = R/2 = R,12< u., = R,J, porque a
emissão de fotões de radiação azul é superior à de fotões de ra- corrente elétrica / que atravessa R, é maior do que a corrente elé-
diação cor de laranja. O espetro C é um espetro de emissão (riscas trica /2 que atravessa R2 •
coloridas) e o espetro D é de absorção (riscas negras). As riscas U U 8,4 V €- U
1.2 .2 (D} .17=- ⇒ 1õ=-=-- = 9,0V.ComoU=€-r/ ⇒ r =--=
coloridas correspondem a transições eletrónicas de níveis supe- € T) 0,93 /
riores para níveis inferiores, por emissão de radiação. = (9,0 - 8,4) V = Q.
25
3.1 (D). As configurações eletrónicas são F - 1s2 2s2 2p5 ; Na - 0,24 A '
1s2 2s2 2p6 3s'; Mg - 1s2 2s2 2p6 3s 2 ; ce -
1s2 2s 2 2p63s2 3p5 • Os elemen- 2. (C). O módulo da força eletromotriz induzida é igual ao módulo
tos F e ce,
não-metais, pertencem ao grupo 17 e ao bloco p, pois, da variação do fluxo magnético por unidade de tempo. Quando o
no estado fundamental , os eletrões de valência mais energéticos íma n se aproxima da bobina aumenta o fluxo do campo magné-
estão em orbitais p, enquanto o Na (grupo 1) e o Mg (grupo 2) per- tico através da área das espiras, e quando se afasta ocorre uma
tencem ao terceiro período e ao blocos, pois, no estado fundamen- diminuição. Como o íman em queda aumenta a sua velocidade,
tal, os eletrões de valência mais energéticos estão em orbitais s. aquelas variações ocorrem mais depressa à medida que o íman
3.2 (B}. Fé do grupo 17 (sete eletrões de valência) e Mg é do grupo vai descendo, ou sej a, para valores maiores do tempo.
2 (dois eletrões de valência). F estabelece ligação com Mg forman- GRUPO Ili
do o composto iónico MgF 2, pelo que as unidades estruturais são
conjuntos de iões F- e Mg 2 • na proporção de 2:1.
1. (C). O gerador fornece sinais elétricos e as ondas na água são
mecânicas.
3.3 (B}. Os eletrões de valência de um átomo de cloro encontram-se
no nível n = 3, enquanto os eletrões de va lência de um átomo de 2. Tomando 5 ,5 períodos tem-se 5,5 T = ( 7 + ~ ) div
5
x 25
d1v
= ~
flúor encontram-se no nível n = 2. Os eletrões de valência do flúor
= 195 ms ➔ T = 35,5 ms. Tomando duas posições, por exemplo
são menos energéticos: é necessária mais energia para os remover.
1,00 cm e 3,00 cm, o espaço entre elas corresponde a 2,5 À, então
O raio atómico do cloro é superior ao do flúor, pois os eletrões dos
átomos de cloro distribuem-se por três níveis de energia, enquanto 1
2,00 cm À 0,80 x 10- 2 m
,-.= --- 080cm v=- = - - - - - 0,23ms- 1.
os dos átomos de flúor distribuem-se por dois níveis de energia. Con- 2,5 ' . T 35,5 x 10- 3 s
sequentemente, a nuvem eletrónica dos átomos de cloro é maior. 3. (D). Alterações apenas nos coma ndos do osciloscópio só pro-
duzem efeitos na visua lização dos sinais e não nas características
GRUPO VII físicas das ondas.
381
de energia potencial, pelo que também é simétrica da variação de 3.1 (B). m0 = (2,572 - 2,552) g = 0,020 g, a que corresponde a
Mcuo
energia cinética: -1';.E, = 0,5 x 1000 kg x ( :.~ m s-')2 = 2,47 x 10-s J. seguinte massa de óxido de cobre(II): mcuo = 0,020 x -----;;;,- =
o
1
-1';.E 2,47 x 10-5 J 79,55 g moI- mcuo
A massa de gelo que fundiria seria m = ~ = 3,34 x 10 s J kg-' = o 020 g x ----- = 0,099 g. %(CuO) = - - - x 100 =
' 16,00 g mol-l m ~ mlna
99
= 0,74 kg.
80 80
º•º
2,572 g
g X 100 = 3,8%.
2 X = v0 t-0 5at2 ➔ 186 = - - t-0,5at2 e v= v0 -at ➔ O =- - -at.
• ' 3,6 3,6 3.2 A equação química da reação de restauro do brilho da lâmina
Resolvendo o sistema das duas equações obtém-se a= 1,33 m s- 2 . e os números de oxidação dos diferentes átomos são
A res ultante das forças é a resultante das forças de atrito,
CuO (s) + H2 (g) ⇒ H,0 (g) + Cu (s)
F = F0 =ma= 1000 kg x 1,33 m s- 2 = 1,33 x 103 N ➔ 1,3 x 10 3 N . +2 - 2 O +1 - 2 O
3. Em ambos os casos, a soma dos trabalhos realizados pelas l';.n.o.(Cu) = O - (+2) = -2 e t';.n.o.(H) = +1 - O = +1. Verifica-se que o
forças que atuam no carro é a mesma, dado que a variação de
número de oxidação do cobre diminui, o que traduz a redução da
energia cinética é a mesma, pois, em ambos os casos, o carro
espécie CuO, enquanto o número de oxidação do hidrogénio au-
acaba por se imobilizar. Na subida do plano inclinado, para além
menta, o que traduz a oxidação da espécie H2 • Conclui-se, assim,
do traba lho das forças de atrito, a força gravítica também realiza
que o processo de restauro do brilho da lâmina traduz uma reação
trabalho , ambos do mesmo sinal (negativos). Ass im, o traba lho rea-
de oxidação-redução, pois há variação dos números de oxidação,
lizado pela resultante das forças de atrito seria menor, em módulo,
ou seja, há transferência de eletrões entre as espécies envolvidas.
no plano inclinado. Como o trabalho realizado pela resulta nte das
forças de atrito é diretamente proporcional ao deslocamento, a GRUPO VIII
distância percorrida no plano inclinado seria também menor.
1. (D). As soluções I e li estão saturadas, ou seja, a quantidade de
4. (C). Se as forças de atrito fossem nulas também seria nula a re- soluto dissolvida por unidade de volume é a mesma, pelo que a
sultante das forças, pelo que não haveria variação da ve locidade. concentração das duas soluções é igual. O fluoreto de chumbo
Assim, a velocidade seria constante. (soluto) adicionado à solução I dissolve-se e precipita ao mesmo
ritmo, atingindo-se assim, o equilíbrio entre o soluto d issolvido e
GRUPO V o soluto por dissolver, mantendo-se, por isso, a concentração da
1. (A). As concentrações iniciais de A e de 8 , respetivamente solução j á saturada.
2,0 mol dm-3 e 3,0 mol dm-3 , passam no equilíbrio para 1,5 mol dm-3
2. (C). K, = IPb2 ' I. F I; ~ K, = s x (2s) 2 = 4s 3 ⇒
e 0,5 mol dm-3 . Assim , por cada dm 3 , as quantidades das espécies
3 7
A e 8 diminuem - 0,5 mole -2,5 mol, respetivamente, o que per- ~ 171 X 10-
⇒5 =✓ = ' = 5,62 x 10-3 mol dm- 3
mite conclui r que a proporção em que as espécies A e 8 reagem 4 4
;
entre si é 1 mol A : 5 mol 8. [F-] = 2s = 2 x 5,62 x 10- 3 mol dm-3 = 1,1 x 10- 2 mol dm-3 .
2. Uma vez que a variação de entalpia do sistema é positiva, a rea- 3. O Pb(NO,)2 é um sal muito solúvel, pelo que se prevê que a
ção de formação das espécies C e D, ou seja, a reação direta, é concentração do ião Pb 2' (aq) sej a muito maior do que a solubili-
endotérmica, pelo que a reação inversa é exotérmica. De acordo dade de PbF2 • Assim , quando se adiciona PbF 2 a uma solução de
com o Princípio de Le Châtelier, uma diminuição da temperatura Pb(NO3) 2 (aq), a solubilidade do PbF2 será menor do que em água
favorece a reação exotérmica, que, neste caso, é a reação inversa. devido à presença em solução de iões Pb2 ' (aq), que, de acordo
Deste modo, se a temperatura diminuir as concentrações de C e D com o Princípio de Le Châtelier, irão favorecer a reação de preci-
irão diminuir e as concentrações de A e 8 irão aumentar. pitação.
3 . (A). O valor da constante de equilíbrio varia com a temperatura,
4. Cálculo da co ncentração de Ião F- (aq): K, = IPb2 •I. IF-I; ~
não dependendo da composição inicial do sistema.
7 1 X 10- 7
' mol dm- 3 =
GRUPO VI 1,50 X 10- 3
1. (B). A densidade relativa do estanho constituinte da amostra = 2,17 x 10 -2 mol dm- 3•
pode ser determinada pelo quociente entre a massa da amostra Cálculo da concentração hidrogeniónica e do pH da solução ne-
do metal de estanho (m.) e a massa de água de volume igual ao cessário para que o fluoreto de chumbo possa precipitar:
IF-I IH 0 ·1 2,17 x 10-2 x IH 0 ·1 •
volume daquela amostra. A massa de água de volume igual ao vo- K = e 3 e ~ 6,8 x 10-4 = - - - - - - - ⇒ [H O ] =
3
lume da amostra do metal (ou a massa de água deslocada) é dada • IHFI. 0,10
por [(m. + m8 ) - mel, = 3,13 x 10-3 mol dm- 3; pH = -loglH,O'I = - log (3,13 x 10- 3 ) = 2,5.
GRUPO VII
1. (A). Apenas a lâmina de chumbo cede eletrões ao Cu 2• (aq), logo,
o chumbo é o metal que apresenta maior poder redutor, e, conse-
quentemente, os iões Pb 2' (aq) têm menor poder oxidante, ou seja,
têm menor tendência para captar eletrões.
2. (C). Ocorre a redução dos iões Cu2• (aq) e forma-se um depósi-
to de cobre.
382