Geometria Espacial

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MATEMÁTICA

Geometria Espacial

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
MATEMÁTICA
Geometria Espacial

Sumário
Thiago Cardoso

Geometria Espacial. . ........................................................................................................................ 3


1. Introdução à Geometria Espacial.. ............................................................................................ 3
1.1. Conceitos Primitivos................................................................................................................. 3
1.2. Posições Relativas.................................................................................................................... 5
1.3. Unidades de Medida............................................................................................................... 10
2. Poliedros....................................................................................................................................... 17
2.1. Relação de Euler...................................................................................................................... 18
2.2. Poliedros de Platão.................................................................................................................19
2.3. Prisma....................................................................................................................................... 23
2.4. Paralelepípedo. . ...................................................................................................................... 24
2.5. Cilindro...................................................................................................................................... 28
3. Pirâmide....................................................................................................................................... 33
3.1. Altura da Face.......................................................................................................................... 34
3.2. Apótema................................................................................................................................... 35
3.3. Planificação da Pirâmide...................................................................................................... 37
3.4. Área Lateral e Volume........................................................................................................... 38
3.5. Cone........................................................................................................................................... 41
3.6. Tronco de Pirâmide ou de Cone........................................................................................... 43
4. Esfera........................................................................................................................................... 47
Questões Comentadas em Aula...................................................................................................51
Questões de Concurso.................................................................................................................. 56
Gabarito............................................................................................................................................ 95

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Geometria Espacial
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GEOMETRIA ESPACIAL
1. Introdução à Geometria Espacial
A geometria espacial analisa sólidos tridimensionais no espaço. A principal diferença en-
tre a geometria plana e a espacial é justamente a inserção de uma nova dimensão, tornando as
figuras bidimensionais em tridimensionais.
As três dimensões da geometria espacial são: largura, comprimento e altura ou largura,
comprimento e profundidade. Para estudar essa vertente da geometria, precisamos compre-
ender alguns conceitos básicos e algumas noções primitivas.

1.1. Conceitos Primitivos


A geometria espacial, assim como a geometria plana, possui alguns conceitos primitivos
essenciais. São eles: ponto, reta, plano e espaço.
Esses conceitos são considerados primitivos porque não possuem uma definição mate-
mática rigorosa. Em vez disso, recorremos apenas ao nosso conhecimento de mundo ou rela-
ções intuitivas.

1.1.1. Ponto

O ponto não possui forma e é adimensional, ou seja, também não possui dimensão. O
ponto é a unidade mais básica de toda a Geometria, pois é um conjunto de pontos que forma
qualquer outro elemento no espaço.
Pontos são bastante utilizados quando há necessidade de apontar alguma localização,
devido à precisão que esse elemento oferece. Essa precisão se dá pela inexistência de um
tamanho ou forma dessa unidade básica. Geralmente, os pontos são representados por letras
maiúsculas.
Z

X
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1.1.2. Reta

Uma reta é definida como um conjunto infinito de pontos que formam uma linha. As retas
não possuem definição e são classificadas como unidimensional. Uma das importâncias des-
se elemento é permitir a medição entre dois pontos quaisquer no espaço.
A reta possui duas ramificações: semirreta e segmento de reta. A semirreta possui início,
mas é infinita na outra extremidade. Já o segmento de reta possui início e fim. Geralmente, as
retas são representadas com letras minúsculas.

1.1.3. Plano

O plano é um conjunto infinito e ilimitado de retas enfileiradas. Superfícies de mesa ou


móveis, por exemplo, são considerados partes de um plano, e não o plano em si. O plano é fun-
damental para a geometria plana, pois é nele que esta se desenvolve. Geralmente, os planos
são representados por letras do alfabeto grego.

1.1.4. Espaço

O espaço é formado por um conjunto infinito de planos enfileirados um em cima do outro.


Assim, surge uma nova dimensão, caracterizada simbolicamente pelo somatório das alturas
dos infinitos planos. Em um espaço, é possível, então, desenhar figuras com comprimento,
largura e altura.
O espaço é a base para a construção e o desenvolvimento da geometria espacial. O espaço
tem direções infinitas e ilimitadas. Essas direções podem partir de um sistema de coordena-
das, o qual será considerado referência dentro do espaço.

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1.2. Posições Relativas


O primeiro ponto que precisamos entender é a relação que um elemento primitivo tem em
relação a outro, seja dentro de um espaço ou plano. É importante conhecer essas noções para
compreender melhor a geometria espacial e como ela funciona.

1.2.1. Posição Relativa entre: Ponto – Reta e Ponto – Plano

Na relação ponto e reta, há duas possibilidades: o ponto pode pertencer à reta ou não per-
tencer. O mesmo se aplica à relação ponto e plano: o ponto pode estar contido no plano ou não
estar contido.

1.2.2. Posição Relativa entre Pontos

Tome dois ou mais pontos quaisquer contidos no espaço. Eles podem ser:
• Colineares: quando os pontos pertencem a uma mesma reta;

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• Coplanares: quando os pontos pertencem ao mesmo plano.

Agora, veja um exemplo de pontos colineares e coplanares simultaneamente.

1.2.1. Posição Relativa entre Retas

Quando duas ou mais retas pertencem ao mesmo plano, são chamadas de retas coplana-
res. Quando não há pertencimento ao mesmo plano, são chamadas retas reversas.

As retas coplanares se subdividem em três casos de posição relativa: retas paralelas, coin-
cidentes e concorrentes:

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• Retas paralelas: quando não possuem pontos em comum;

• Retas coincidentes: quando possuem todos os pontos em comum e, portanto, são con-
sideradas retas iguais;

• Retas concorrentes: quando possuem um único ponto em comum.

1.2.2. Posição Relativa entre Planos

A posição relativa de dois planos pode ser: paralelo, coincidente ou secante.


Planos paralelos: não possuem elementos em comum. Isso significa que não há interse-
ção entre os planos.

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Planos secantes: são planos que se interceptam em algum lugar do espaço.

Planos coincidentes: quando possuem todos os elementos em comum e, portanto, são


considerados planos iguais.

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1.2.3. Posição Relativa entre Reta e Plano

As retas possuem três posições quando comparadas ao plano: paralela ao plano, perten-
cente ao plano ou secante ao plano.
Reta paralela ao plano: quando não há interseção entre a reta e o plano.

Reta pertencente ao plano: quando todos os pontos que formam a reta estão conti-
dos no plano.

Reta secante ao plano: quando há apenas um ponto em comum entre a reta e o plano.

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1.3. Unidades de Medida


As unidades de massa e comprimento são também conhecidas como sistema decimal de
unidades, porque são construídas a partir do metro utilizando potências de 10.
No caso do comprimento, o metro é a unidade principal que possui múltiplos (unidades
maiores que o metro) e submúltiplos (unidades menores que o metro).

Nome extenso Unidade Conversão

Quilômetro km = 10³ m = 1000 m

Hectômetro hm = 10² m = 100 m Múltiplos

Decâmetro dam = 10 m = 10 m

Metro m

= 10-1 m = 0,1 m
Decímetro dm
ou 1 m = 10 dm

= 10-2 m = 0,01 m
Centímetro cm Submúltiplos
ou 1 m = 100 cm

= 10-3 m = 0,001 m
Milímetro mm
ou 1 = 1000 mm

Tabela 2: Conversão entre Unidades de Comprimento

Na tabela 2, perceba que, cada vez que subimos um degrau, multiplicamos por 10.
Por exemplo, quando subimos de metro para decâmetro, há a relação de que 1 dam = 10 m.
Quando subimos de decâmetro para hectômetro, também 1 ham = 1 dam = 100 m.
Por outro lado, cada vez que descemos um degrau, dividimos por 10. É por isso que 1 dm
= 0,10 m e que 1 cm = 0,10 dm = 0,01 m.
É importante destacar que nem todas as unidades são frequentemente utilizadas. No dia a
dia, as unidades mais utilizadas são o quilômetro, o metro, o centímetro e o milímetro.
As demais, embora existam, são pouco utilizadas. Isso não obsta que uma questão de pro-
va seja feita com base nelas.
No caso das unidades de massa, a mesma regra é válida. Elas são centradas no grama, po-
rém, é importante destacar que a unidade padrão do Sistema Legal de Medidas é o quilograma.
Sendo assim, devemos construir a tabela com base no grama. Porém, utilizaremos no dia
a dia e nas questões, principalmente, o quilograma.

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Nome extenso Unidade Conversão

Quilograma kg = 10³ m = 1000 m

Hectograma hg = 10² m = 100 m Múltiplos

Decagrama dag = 10 m = 10 m

Grama g

= 10-1 m = 0,1 m
Decigrama dg
ou 1 m = 10 dm

= 10-2 m = 0,01 m
Centigrama cg Submúltiplos
ou 1 m = 100 cm

= 10-3 m = 0,001 m
Miligrama mg
ou 1 = 1000 mm
Tabela 3: Unidades de Massa no Sistema Legal de Medidas

A minha recomendação é que, nas questões, você converta todas as unidades para metro.
Vejamos alguns exemplos:

1,25 hm = 1,25.100 m = 125 m


3,7 dm = 3,7.0,10 m = 0,37 m
4,3 km = 4,3.1000 m = 4300 m
405 mm = 405.0,001 m = 0,405 m
350 cm = 350.0,01 m = 3,50 m

1.3.1. Unidades de Área e Volume

As unidades de área podem ser entendidas simplesmente como o quadrado de uma unida-
de de comprimento.
Sendo assim, se 1 dam = 10 m, se elevarmos ao quadrado, haverá a relação entre as unida-
des de área: 1 dam² = (10 m)² = 100 m².

Desse modo, basta utilizar os fatores de conversão que aprendemos anteriormente eleva-
dos ao quadrado.
Uma unidade de área bastante usada é o hectare. O hectare é equivalente a um hectômetro
quadrado, ou seja, 1 ha = 1 hm². Como 1 hm = 100 m e temos hm², podemos substituir. En-
tão, temos:
1 ha = 1 hm² = (100 m)² = 10.000 m².

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Vejamos outros exemplos:

1,25 hm² = 1,25.(100 m)² = 1,25.10000 m² = 12.500 m²


3,7 dm² = 3,7.(0,10 m)² = 3,7.0,01 m² = 0,037 m²
4,3 km² = 4,3.(1000 m)² = 4,3.1000000 m² = 4.300.000 m²
405 mm² = 405.(0,001 m)² = 405. 0,000001 m = 0,000405 m²
350 cm² = 350.(0,01 m)² = 3,50 m

Para as unidades de volume, uma unidade de volume será, de forma geral, o cubo de uma
unidade de comprimento.

1250 dm³ = 1250.(0,1 m)³ = 1250.0,001 m = 1,25 m³


2,2 hm³ = 2,2.(100 m)³ = 2,2.1000000 = 2.200.000 m³

Um problema frequente em cálculo de unidades de medidas de volumes é o cálculo do


volume de um paralelepípedo, também conhecido como prisma retangular reto.

Figura 6: Ilustração de um Paralelepípedo

O volume do paralelepípedo é simplesmente o produto de suas dimensões. Esse volume é


considerado um assunto de matemática básica e pode ser cobrado, mesmo que seu edital não
preveja expressamente a matéria de Geometria.

O cubo é um caso particular de paralelepípedo, cujas dimensões são todas iguais.

1.3.2. Litro

É importante deixar claro que a unidade oficial de volume no SI é o metro cúbico (m³), por-
que o volume é o cubo de uma unidade de comprimento.
Porém, o litro (L) é uma unidade bastante comum no dia a dia. O volume equivalente a 1 L
no SI é o volume de 1 dm³.

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Uma relação muito importante a saber é que 1 m³ é igual a 1.000 L.

Passando o fator 0,001 para o outro lado:

O interessante do litro é que existe também uma escala decimal em torno do litro muito
semelhante à utilizada para o metro. Vejamos:

Nome extenso Unidade Conversão

Quilolitro kL = 10³ L = 1000 L = 1 m³

Hectolitro hL = 10² L = 100 L Múltiplos

Decalitro daL = 10 L = 10 L

Litro L

= 10-1 L = 0,1 L
Decilitro dL
ou 1 L = 10 dL

= 10-2 L = 0,01 L
Centilitro cL Submúltiplos
ou 1 L = 100 cL

= 10-3 L = 0,001 L
Mililitro mL
ou 1 L = 1000 mL
Tabela 4: Conversão de Unidades de Volume baseadas no Litro

No Brasil, as unidades mais frequentemente utilizadas são o metro cúbico, o litro e o mi-
lilitro. Porém, o centilitro é bastante utilizado na Europa, então, é útil saber, caso você pense
algum dia em viajar para lá.
Vejamos alguns exemplos.

3,22 hL = 3,22.100 L = 322 L


6,7 dL = 6,7.0,10 L = 0,67 L
3,6 kL = 3,6.1000 L = 3600 L
302 mL = 302.0,001 L = 0,302 L
620 cL = 620.0,01 L = 6,20 L

1 daL = 10 L, mas 1 dam³ = (10 m)³ = 1000 m³. Perceba que, na unidade daL, não aparece ne-
nhuma expressão elevada ao cubo, por isso, não precisamos elevar o 10³ para chegar à unida-
de de conversão.

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Então, só eleve as unidades de conversão a um expoente quando ele estiver expresso nas uni-
dades de medida. Por exemplo:
1 cm² = (0,01 m)² = 0,0001
1 cm³= (0,01 m)³ = 0,000001
1 cL = 0,01 L

001. (NOSSO RUMO/MGS/2017/ARTÍFICE) É correto afirmar que 32 km² equivalem a:


a) 320 ha
b) 32.000 ha
c) 320.000 ha
d) 3.200 ha

Basta lembrar-se de que o quilômetro está logo acima do hectômetro na tabela de unidades de
comprimento. Portanto:

Letra d.

002. (VUNESP/CETESB/2013/ESCRITURÁRIO) Um refresco é feito diluindo-se 750 mL de vi-


nho em 2 litros de água. Para preparar 5,5 litros desse refresco (água + vinho), a quantidade
necessária de vinho, em litros, será:
a) 0,9
b) 1,2
c) 1,5
d) 1,8
e) 2,2

É uma questão simples de regra de três, porém, devemos primeiramente, converter 750 mL de
vinho em litros.

Dessa forma, o refresco é composto por 0,75 L de vinho e 2 L de água, somando 2,75 L do re-
fresco. Como queremos 5,5 L, basta montar a regra de três:

Letra c.

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003. (VUNESP/CRO-SP/2015/AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS) Um total de 3150000 cen-


tímetros cúbicos de um produto líquido precisa ser igualmente dividido, sem desperdício, em
frascos com capacidade máxima de 0,5 metro cúbico, cada um. Para fazer essa divisão, o
número mínimo de frascos necessários deverá ser de:
a) 7
b) 63
c) 700
d) 6300
e) 70000

Precisamos converter a unidade de cm³ para m³.

Voltando seis casas para a esquerda, temos:

Como os recipientes possuem 0,5 m³, precisamos dividir:

Como não existem 6,3 recipientes, devemos usar 7 recipientes para armazenar todo o volu-
me desejado.
Letra a.

004. (CESPE/INPI/2013/TÉCNICO EM PLANEJAMENTO, GESTÃO E INFRAESTRUTURA


EM PROPRIEDADE INDUSTRIAL) Considere um reservatório de formato cilíndrico com volu-
me de 60 m3 que esteja conectado a um cano para enchê-lo. Sabendo que a vazão do cano é
definida como sendo o volume de água que sai do cano por segundo, julgue os itens seguintes.
Se o reservatório encontra-se vazio e o cano tem uma vazão de 40 dm3 por segundo, então
serão necessários 30 minutos para que o tanque fique cheio.

Vamos fazer a conversão de unidades para o litro:


40 dm³ = 40 L. 60 m³ = 60 000 L.
Dessa maneira, basta fazer a regra de três:

Agora, vamos calcular o tempo em minutos dividindo por 60:

Errado.

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005. (CESPE/CAGE-RS/2018/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO) O preço do litro de deter-


minado produto de limpeza é igual a R$ 0,32. Se um recipiente tem a forma de um paralelepí-
pedo retângulo reto, medindo internamente 1,2 dam x 125 cm x 0,08 hm, então o preço que se
pagará para encher esse recipiente com o referido produto de limpeza será igual a:
a) R$ 3,84
b) R$ 38,40
c) R$ 384,00
d) R$ 3.840,00
e) R$ 38.400,00

Transformaremos todas as unidades fornecidas em metros. Para isso, basta lembrar-se de que:
1 dam = 10 m
1 cm = 10-² m
1 hm = 100 m
Sendo assim:
1,2 dam = 12 m
125 cm = 1,25 m
0,08 hm = 8 m
Portanto, o volume do paralelepípedo é:

Também precisamos nos lembrar de que 1 m³ = 1000 L. Agora, basta multiplicar pelo preço do
litro de detergente:

Letra e.

006. (VUNESP/IPSM/2018/ANALISTA DE GESTÃO MUNICIPAL/CONTABILIDADE) Um tan-


que em formato de prisma reto retangular, cujas dimensões são 3,5 m, 1,2 m e 0,8 m, está com-
pletamente cheio de água. Durante 3 horas e 15 minutos, há a vazão de 12 litros por minuto de
água para fora do tanque. Lembre-se de que 1 m³ é equivalente a 1000 litros. Após esse tempo,
o número de litros de água que ainda permanecem no tanque é igual a
a) 980.
b) 1020.
c) 1460.
d) 1580.
e) 1610.

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Um prisma reto retangular é um paralelepípedo. Seu volume é calculado pelo produto das suas
dimensões.

Agora, precisaremos converter a unidade de tempo para saber quanto do volume de água foi
drenado do tanque:

Em seguida, precisaremos calcular o volume drenado (Vd). Se, a cada minuto, são drenados 12
litros de água, então, em 195 minutos, serão drenados proporcionalmente:

O volume que restará no tanque é igual à diferença entre o volume inicial e o volume drenado:

Letra b.

2. Poliedros
As principais figuras da geometria espacial são os poliedros, que são sólidos delimitados
por polígonos. São exemplos de poliedros o cubo e o octaedro representados a seguir:

Em um poliedro, figuram alguns conceitos importantes.


Face: são os trechos planos de um poliedro. Todas as faces de um poliedro são polígonos.
A seguir, temos algumas faces do cubo pintadas de rosa.

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Aresta: são os segmentos de reta formados pela intersecção de duas faces. É interessante
observar que uma aresta sempre será comum a duas faces. Isso ajudará bastante você a en-
tender a relação de Euler. A seguir, há algumas arestas do cubo pintadas em vermelho:

Vértice: é formado pela intersecção de várias arestas.

2.1. Relação de Euler


A relação de Euler estabelece uma relação entre o número de faces, arestas e vértices de
um poliedro fechado.
Essa relação pode ser lembrada pelo mnemônico: “vamos fazer amor a dois”.

Essa relação é frequentemente cobrada da seguinte forma: o examinador fornece o núme-


ro de faces e o tipo de face no poliedro e pergunta quantos vértices ele possui.
Por exemplo, a bola de futebol é, na verdade, um poliedro conhecido como icosaedro trun-
cado, que possui 12 faces pentagonais e 20 faces hexagonais. Quantas arestas e vértices
ela possui?

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As faces pentagonais possuem 5 arestas cada e as hexagonais possuem 6 arestas cada.


Levando em conta que uma aresta é sempre comum a duas faces, podemos escrever que o
número de arestas é:

Agora, podemos aplicar na relação de Euler:

Portanto, o poliedro icosaedro truncado possui 60 vértices e 90 arestas.


Outro exemplo para você entender que podemos citar é o cubo snub, que é um poliedro com
38 faces, sendo 6 quadrados e 32 triângulos equiláteros. Quantos vértices e faces ele possui?
O número de arestas pode ser facilmente calculado considerando que cada face quadrada tem
4 lados e que cada face triangular tem 3 lados. Além disso, cada aresta é comum a duas faces:

São 60 arestas, portanto podemos aplicar a relação de Euler:

Assim, o cubo snub possui 24 vértices e 60 arestas.

2.2. Poliedros de Platão


Os poliedros de Platão são aqueles que atendem às seguintes condições:
• todas as faces são formadas por polígonos congruentes, isto é, todas as faces são iguais;
• de cada vértice, partem o mesmo número de arestas.

Vejamos um exemplo do que seria um poliedro de Platão e do que não seria. A seguir um
tronco de pirâmide e uma pirâmide:

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Todas as faces do tronco de pirâmide são paralelogramos e são todas iguais entre si. Além
disso, de todos os vértices, há o mesmo número de 3 arestas. Vejamos:

Por outro lado, a pirâmide não é um poliedro de Platão. Você consegue entender por quê?

São dois motivos: o primeiro é que uma das faces é quadrada, enquanto as demais são
triangulares. Logo, nem todas as faces são polígonos congruentes. Um deles é diferente.
Além disso, do vértice superior partem 4 arestas, enquanto dos demais partem apenas 3.

Dessa forma, a pirâmide viola as duas condições para um sólido de Platão.

2.2.1. Poliedros Regulares

Os poliedros regulares são aqueles em que todas as faces são polígonos regulares e
congruentes.
Os poliedros regulares convexos são necessariamente poliedros de Platão. Só existem
cinco poliedros regulares convexos:
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DICA!
Você pode se lembrar dos poliedros regulares pelo mnemôni-
co THODI, que representa as iniciais:
T – tetraedro
H – hexaedro (ou cubo)
O – octaedro
D – dodecaedro
I – icosaedro

Algumas pessoas gostam de memorizar o tipo de face que eles apresentam. Nunca vi ser
cobrado diretamente em provas, mas também temos uma técnica para facilitar essa memori-
zação. Basta você escrever o mnemônico THODI e colocar 3 algarismos alternando.
T–3
H
O–3
D
I–3

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Agora, completaremos com 4 e 5.


T–3
H–4
O–3
D–5
I–3
Assim você poderá se lembrar de que o tetraedro, o octaedro e o icosaedro possuem
faces trigonais; que o hexaedro possui faces quadradas e que o dodecaedro possui faces
pentagonais.

007. (VUNESP/PREFEITURA DE CERQUILHO-SP/2019/PROFESSOR DE MATEMÁTICA)


Uma pirâmide tem n vértices. Logo, é correto afirmar, com relação a essa pirâmide, que ela tem
a) n + 1 faces.
b) n + 1 arestas.
c) n faces.
d) n arestas
e) n – 1 faces

Para facilitar a compreensão, observe algumas pirâmides:

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Assim, é possível perceber que o número de vértices é igual ao número das faces de uma pirâ-
mide. Logo, se uma pirâmide tem n vértices, ela também terá n faces.
Letra c.

2.3. Prisma
O prisma é formado por dois polígonos congruentes paralelos entre si, que são chamados
de bases. As arestas do prisma ligam as duas bases uma à outra.

Prisma Prisma Prisma Prisma


triangular pentagonal hexagonal quadrangular

Note que todas as faces de um prisma são paralelogramos.


Um caso especial muito importante de prisma são os prismas retos. Um prisma é reto
quando o segmento de reta que une os centros das duas bases é perpendicular às bases.

Em termos de questões de prova, considero que o mais importante é saber calcular a área
externa e o volume dessas figuras.
A área do prisma é dada pelo somatório das áreas de todas as faces que o constituem.
Como as faces laterais são todas paralelogramos, a área de cada uma delas será a aresta ve-
zes a altura do prisma. Somando-se tudo, temos que a área lateral do prisma é:

Já o volume do prisma é dado pelo produto base vezes altura:

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2.3.1. Planificação do Prisma

O prisma é formado por duas bases que são polígonos equivalentes. As faces laterais de
um prisma são sempre retangulares.
A planificação dos prismas também depende do número de lados que o polígono base des-
se sólido possui. No caso a seguir, foi exemplificado um prisma de base hexagonal.
Dessa forma, é possível perceber na imagem 6 retângulos, os quais comporão as faces la-
terais do prisma. As bases do prisma serão os dois polígonos, os quais devem estar em lados
opostos na planificação.

Figura 8: Planificação de um Prisma Hexagonal

2.4. Paralelepípedo
É um caso especial de prisma reto em que as bases são retângulos.
Os paralelepípedos são bastante famosos porque são utilizados na construção de
meios-fios.
A seguir, uma ilustração de um paralelepípedo e suas três dimensões:
• largura: a
• espessura: b
• altura: c

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Uma medida muito importante em um paralelepípedo é a diagonal principal, ilustrada em


vermelho, que corresponde à maior distância entre dois vértices de um paralelepípedo.

O triângulo ABC é retângulo em B. Portanto, podemos aplicar o teorema de Pitágoras nele:

O lado d do triângulo ABC corresponde a uma diagonal de face do paralelepípedo que tam-
bém pode ser calculada pelo teorema de Pitágoras:

Sendo assim, a diagonal principal é:

Além disso, considero assuntos-chave para as provas de concursos a área e o volume de


um paralelepípedo.
O volume do paralelepípedo é calculado simplesmente pelo produto das suas três
dimensões:

A área lateral do paralelepípedo, por sua vez, é formada pela soma das áreas das 6 faces.
Tomemos as faces em azul:

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2.4.1. Cubo

O cubo é um caso especial de paralelepípedo em que todas as dimensões das arestas


são iguais. É um poliedro regular, mais precisamente, o hexaedro regular, que apresenta 6
faces quadradas.

Como as arestas são todas iguais, fica mais fácil calcular as propriedades do cubo.

Diagonal de Face:
Diagonal do Cubo:
Área Lateral:
Volume:
Em provas de concursos, você pode ficar bem tranquilo(a) que esse assunto será cobrado
sempre de forma bem básica.

2.4.2. Planificações do Cubo

O cubo ou hexaedro é um sólido geométrico com diversas possibilidades de planificações.


Uma planificação pode ser obtida abrindo-se o cubo.
Pense, por exemplo, que você vai puxar a face superior do cubo para cima. Depois, você
puxa a face inferior. E, por fim, você abre toda a figura pelas faces laterais.

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Figura 1: Como Planificar um Cubo

Vale notar que a planificação não é única. Dependendo da forma que você abra o cubo, é
possível obter diferentes planificações.

Figura 2: Outras Planificações do Cubo

Entretanto, note que todas as planificações do cubo devem possuir, obrigatoriamente, 6


quadrados, porque o cubo é formado por 6 faces quadradas.
Vale lembrar que o fato de possuir 6 quadrados na planificação não é suficiente para garan-
tir que aquela planificação constrói um cubo. Observe o contraexemplo a seguir.

Figura 3: Exemplo de Planificação Impossível de um Cubo

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2.5. Cilindro
O cilindro pode ser entendido como um prisma de base circular.

Pode ser entendido ainda como um sólido de revolução. Essa denominação significa que
pode ser construído a partir da rotação de uma figura plana específica em torno de um eixo.
No caso do cilindro, essa figura é o retângulo. Observe, a seguir, a construção desse sólido por
revolução:

A área lateral e o volume do cilindro podem ser calculados pelas mesmas expressões que
já havíamos apresentado para o prisma:

Agora, precisamos nos lembrar de que o perímetro do cilindro é igual ao perímetro da cir-
cunferência de sua base. Portanto, a sua área lateral é:

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O volume do cilindro é igual ao produto da base vezes a altura. A área da base é igual à área
do círculo:

2.5.1. Planificações do Cilindro

O cilindro é um sólido redondo, o que faz a presença de curvas ser um item obrigatório
na sua planificação. Sempre haverá, na planificação do cilindro, dois círculos acoplados a um
retângulo. Os círculos formarão as bases opostas do sólido e o retângulo formará o corpo ou
o meio do sólido.
Note que, como as bases são opostas, uma planificação cujos círculos encontram-se na
mesma aresta do retângulo está incorreta. Outra possibilidade incorreta é quando os círculos
estão acoplados a duas arestas concorrentes do retângulo central. A única forma correta é
quando os círculos estão conectados a arestas paralelas desse retângulo. Observe um exem-
plo correto a seguir:

Figura 5: Planificação do Cilindro

008. (UFRPE/2016/AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO) Um reservatório tem a forma de um


cubo e capacidade de 64m3. De quanto teria que se aumentar cada uma das arestas do re-
servatório para se obter um outro reservatório cúbico, com capacidade superior em 152m3
ao anterior?
a) 20 dm
b) 18 dm
c) 16 dm
d) 14 dm
e) 12 dm

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Podemos calcular o tamanho inicial da aresta do primeiro cubo a partir do seu volume:

Queremos construir um novo cubo que tenha um volume 152 cm³ maior que o primeiro. Por-
tanto, esse volume será:

Agora, podemos calcular a nova aresta desse recipiente maior:

Sendo assim, a aresta foi aumentada em:

Precisamos usar a conversão de unidades para converter de 2 m para 20 dm.


Letra a.

009. (FGV/CODEBA/2016/GUARDA PORTUÁRIO) Um contêiner possui, aproximadamente,


6,0 m de comprimento, 2,4 m de largura e 2,3 m de altura.
A capacidade cúbica desse contêiner é de, aproximadamente:
a) 31 m³
b) 33 m³
c) 35 m³
d) 37 m³
e) 39 m³

O contêiner é um paralelepípedo cujo volume pode ser calculado multiplicando suas dimensões:

Letra b.

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010. (FGV/PROCEMPA/2014/TÉCNICO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICA-


ÇÃO) A figura a seguir mostra um reservatório cilíndrico circular que tem 5,0 m de comprimen-
to e 1,6 m de diâmetro.
A capacidade desse reservatório é de, aproximadamente,

a) 7500 litros
b) 8600 litros
c) 9200 litros
d) 10000 litros
e) 12500 litros

O volume do cilindro é calculado de forma bastante semelhante à de um prisma, tendo em


vista que pode ser considerado um prisma de base circular.

Usando o fato de que 1 m³ = 1000 L, o volume do recipiente é de aproximadamente 10.000 litros.


Letra d.

011. (ADM & TEC/PREFEITURA DE RIO LARGO-AL/2019/PROFESSOR DE MATEMÁTICA/


ADAPTADA) Uma piscina em formato retangular possui dimensões iguais a 10m de profun-
didade, 16m de largura e 131m de comprimento. Assim, é correto afirmar que o seu volume é
igual a 22.332 m³.

O problema pergunta qual o volume do seguinte sólido:

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Para resolvê-lo, precisamos aplicar a fórmula de volume:

Assim:
• comprimento = 131 m;
• altura (ou profundidade) = 10 m;
• largura = 16 m.
Então, substituindo esses valores na fórmula:

Errado.

012. (VUNESP/PREFEITURA DE MORRO AGUDO-SP/2020/AGENTE DO SETOR DE ÁGUA


E ESGOTO) Um reservatório de água, com capacidade máxima para 6000 litros, tem a forma
de um prisma reto de base retangular, cujas medidas internas, em metros, estão indicadas
na figura.

1,5
2
Figura fora de escala

Lembrando que 1 m³ = 1000 litros, a altura desse reservatório, indicada na figura pela letra
h, é igual a
a) 0,5 m.

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b) 1,0 m.
c) 1,5 m.
d) 2,0 m
e) 2,5 m.

Lembrando a fórmula de volume:

Temos:
• comprimento = 2 m;
• largura = 1,5 m;
• volume = 6000 L.
Antes de fazer o cálculo, precisamos alterar a unidade de volume:

Agora, basta calcular:

Letra d.

3. Pirâmide
A pirâmide é formada por uma base plana e por um vértice externo ao plano da base. A
seguir, há duas pirâmides: uma de base quadrangular e outra pentagonal.

Em questões de prova, o que é mais pedido a respeito de pirâmides são: a área lateral
e o volume.

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Para calcular a área lateral da pirâmide, devemos ter em mente que todas as suas faces
laterais são triangulares. A base é a única face que não é triangular.
O caso mais importante que será cobrado em provas são as pirâmides retas, que são aque-
las em que o segmento de reta que une o vértice ao centro da base é perpendicular à base.
Nesse caso, há o seguinte e famoso triângulo retângulo:

Podemos escrever uma relação muito importante entre a altura da pirâmide (H) e a altura
da face (hf):

O termo r é o chamado apótema, que é o raio da circunferência inscrita na base. Dissecare-


mos os dois termos do lado direito nas próximas questões.
Vale muito a pena você conhecer o triângulo retângulo principal da pirâmide e lembrar-se
de que envolve:
• o apótema da base;
• a altura da pirâmide;
• a altura da face como hipotenusa.

Nas próximas seções, vamos estudar essas três importantes medidas.

3.1. Altura da Face


Conhecer a altura da face de uma pirâmide é indispensável para calcular a sua área lateral.

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Em uma pirâmide reta, todas as faces laterais são triângulos isósceles. Em questões de
prova, é comum que a base seja um polígono regular. Nesse caso, todas as faces laterais
são congruentes.
Considerando uma pirâmide reta, normalmente é fornecida a aresta lateral e a aresta da
base da pirâmide. Nesse caso, também temos um interessante triângulo retângulo:

Como a face VBC é um triângulo isósceles, a altura é também mediana e divide o lado BC
em duas partes iguais. Sendo assim, temos:

Você não necessariamente precisa ter decoradas essas expressões. Numa questão de
prova, é mais fácil você aprender o jeito de encontrar os triângulos retângulos que precisará em
uma pirâmide e deduzir na hora essas expressões, calculando a altura da face.

3.2. Apótema
O apótema é a distância de cada lado ao centro da base. Será o raio da circunferência ins-
crita no triângulo.
Numa questão de prova, é razoável cobrar apenas bases que sejam polígonos regulares.
Vamos aos principais.
Triângulo equilátero: façamos o desenho em que S representa o centro do triângulo:

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Perceba que o triângulo ADC é semelhante ao triângulo AST. Dessa forma, podemos escrever:

Já aprendemos a calcular a altura de um triângulo equilátero:

Mais uma vez, acredito que é muito difícil para o(a) aluno(a) ter tantas fórmulas na cabeça.
Por isso, não considero válido saber de cabeça o apótema do triângulo equilátero. Melhor você
aprender a técnica de como obtê-lo.
Outra forma mais simples de obter o apótema do triângulo equilátero consiste em usar a
relação entre área e raio da inscrita.

Quadrado: esse caso é bem mais fácil de calcular, o apótema é simplesmente um corte
no quadrado:

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Note que o lado do quadrado é igual ao diâmetro da circunferência nele inscrita:

Hexágono: a apótema do hexágono pode ser calculada facilmente, pois ele pode ser dividi-
do em 6 triângulos equiláteros.

Perceba que o segmento tracejado de comprimento r corresponde não só ao apótema do


hexágono, mas também à altura de um triângulo equilátero de lado a.
Sendo assim, o apótema do hexágono é igual à altura de um triângulo equilátero:

3.3. Planificação da Pirâmide


Uma pirâmide é formada por uma base poligonal e por um vértice que fica em um plano
externo a essa pirâmide. Embora a base possa ser qualquer polígono, as faces laterais de uma
pirâmide são sempre triângulos formados por uma aresta da base e o vértice. Vejamos, como
exemplo, uma pirâmide de base quadrada:

Figura 6: Pirâmide de Base Quadrada

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Como a pirâmide é definida pelo número de lados do seu polígono base, cada tipo de pirâ-
mide terá sua própria planificação. Vale notar que o número de lados do polígono será o núme-
ro de faces triangulares laterais que a pirâmide terá.
No caso a seguir, foi planificada uma pirâmide de base quadrada. Portanto, há 4 triângulos
na imagem.
Para obter a planificação da pirâmide, devemos seguir a técnica que já utilizamos anterior-
mente: abrimos a pirâmide pela base e a cortamos pelas suas faces.
Por exemplo, consideremos a planificação de uma pirâmide cuja base seja um quadrado
com lado igual a 16 cm e cujas faces sejam triângulos isósceles com lado igual a 10 cm.

Figura 7: Planificação de uma Pirâmide de Base Quadrada

3.4. Área Lateral e Volume


A área lateral pode ser calculada a partir da altura da face. Como a face é triangular, a sua
área pode ser calculada pela célebre expressão base vezes altura dividido por 2.
É importante observar que o número de faces laterais da pirâmide é igual ao número de
lados da base. Por exemplo, uma pirâmide de base quadrangular terá 4 faces laterais; uma
pirâmide de base pentagonal terá 5 faces laterais.
Assim, devemos multiplicar a área do triângulo por 4 ou por 5.

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Já o volume da pirâmide é calculado com o auxílio da altura da própria pirâmide. É equiva-


lente a um terço do volume do prisma equivalente:

A maior parte das questões de prova sobre pirâmides focará em calcular área lateral e
volume. Porém, as questões mais sofisticadas exigirão que você as obtenha fazendo todo o
procedimento de construção de triângulos retângulos que mostramos neste material.

013. (IFRN/2017/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) O formato interno de um reservatório é de


pirâmide regular hexagonal invertida cuja altura é de 50 cm e aresta da base, 20 cm. Nessas
condições, a quantidade de líquido necessária para encher completamente esse reservatório,
sem transbordar, é a mais próxima de:
Obs.: 1L = 1000 cm³
a) 17,30 litros.
b) 15,20 litros
c) 18,70 litros.
d) 20,40 litros.

Como a altura da pirâmide já foi fornecida, é fácil calcular o seu volume pelo produto:

Como a base é um hexágono de lado 20 cm, podemos calcular a área do hexágono, notando
que ele pode ser dividido em seis triângulos equiláteros. Quando traçamos todas as diago-
nais do hexagonal, o ângulo cheio (360º) é dividido em seis partes iguais, portanto, seis par-
tes de 60º.

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Além disso, as diagonais são também bissetrizes do ângulo interno do hexágono, que é de
120º, formando dois ângulos de 60º. Desse modo, todos os ângulos internos dos triângulos
formados acima são triângulos equiláteros.
A área de um triângulo equilátero é dada pela seguinte expressão:

Aplicando na expressão do volume:

Agora, devemos aplicar a conversão de que 1 L = 1000 cm³:

Letra a.

014. (IFRN/2017/PROFESSOR DE MATEMÁTICA/ADAPTADA) Qual a área lateral da pirâmi-


de da questão anterior?

Como a base é um hexágono regular, o apótema pode ser calculado pela altura de um triângulo
equilátero, como mostrado a seguir:

Por sua vez, a altura da face de uma pirâmide pode ser calculada a partir do triângulo retân-
gulo principal, que envolve três importantes grandezas: o apótema, a altura da pirâmide e a
altura da face.

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Assim, podemos calcular a altura da face como a hipotenusa desse triângulo:

Considerando que a pirâmide tem base hexagonal, ela terá 6 triângulos como faces laterais. A
área de cada triângulo pode ser calculada como o produto da aresta da base pela altura:

180√7 cm².

3.5. Cone
O cone é um caso particular de pirâmide em que a base é um círculo. Os elementos funda-
mentais do cone são: a geratriz, a altura e o raio da base.

A geratriz é bastante interessante. É a distância do vértice a qualquer ponto da base. É igual


em todos os pontos do cone.
É importante observar que existe um triângulo retângulo principal que relaciona a geratriz,
o raio da base e a altura. Desse modo, esses três importantes segmentos se relacionam pelo
teorema de Pitágoras. Assim, podemos escrever:

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Assim como o cilindro, o cone é classificado como sólido de revolução. A figura plana
capaz de gerar esse sólido ao rotacionar é o triângulo. Observe a construção do cone por re-
volução a seguir:

A área lateral e o volume do cone podem ser calculados pelas mesmas expressões que
conhecemos para a pirâmide:

No caso do cone, a altura da face é a própria geratriz. O semiperímetro corresponde à meta-


de do perímetro da circunferência. Sendo assim, temos a expressão para a área lateral do cone:

O volume do cone também pode ser calculado pela mesma expressão:

3.5.1. Planificação do Cone

O cone é um sólido redondo, portanto haverá presença de curvas na sua planificação. No


caso do cone, essa planificação sempre terá uma circunferência acoplada a um arco de circun-
ferência. Observe a imagem representativa a seguir:

Figura 4: Planificação do Cone

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A planificação do cone é obtida de forma semelhante à do cubo: puxamos a base circular


do cone para baixo e depois o abrimos por sua geratriz.
O arco de circunferência obtido na planificação tem como centro o vértice do cubo e como
raio a própria geratriz.

3.6. Tronco de Pirâmide ou de Cone


É a figura obtida pelo corte de uma pirâmide por um plano paralelo à sua base:

A parte de cima do corte é uma pirâmide de aresta lateral b’. A parte de baixo do corte é um
tronco de pirâmide.
A forma mais fácil de calcular o volume do tronco de pirâmide é utilizando a propriedade da
semelhança entre a pirâmide grande e a pequena. Devemos nos lembrar de que a razão entre
os volumes é o cubo da razão entre as medidas de comprimento.

A razão de semelhança não precisa ser com a aresta lateral. Pode ser também entre as
alturas ou entre as arestas da base.
Por fim, o volume do tronco de pirâmide pode ser obtido extraindo o volume da pirâmide
menor da pirâmide maior:

Se, por acaso, você lidar com um tronco de pirâmide ou de cone numa questão de prova,
sugiro que você prolongue as geratrizes ou arestas da base para formar uma pirâmide grande
e uma pequena.
O volume do tronco poderá ser calculado pela diferença entre esses dois volumes.
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015. (CESPE/SEDU-ES/2010) O volume de um cone circular reto de altura 5 cm e raio da base


6 cm é 60π cm3

Questão bastante direta. O volume do cone é calculado diretamente a partir da área da base e
da sua altura. A área da base é dada pela área de um círculo:

Agora, o volume do cone:

Certo.

016. (AGIRH/PREFEITURA DE ROSEIRA-SP/2021/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) A figura


geométrica abaixo representa um cone circular reto.

g
h

Sabendo que neste cone, r = 3m e g = 5m, então, o seu volume é:


a) 3π m³
b) 5π m³
c) 9π m³
d) 12π m³

O volume do cone e a área da base do cone são, respectivamente:

Calculando primeiro a área da base:

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Para calcular o volume, precisamos também saber o valor de h. Note que o triângulo ge-
rado é reto:

Assim, basta utilizar a fórmula de Pitágoras:

Por fim, calcularemos o volume:

Letra d.

017. (CESPE/PC-ES/2011) Os policiais da delegacia de defesa do consumidor apreenderam,


em um supermercado, 19,5 kg de mercadorias impróprias para o consumo: potes de 150 g de
queijo e peças de 160 g de salaminho.
Com base nessa situação, julgue os itens a seguir.
Suponha que os potes de queijo tenham a forma de um tronco de cone de 7 cm de altura, em
que o raio da base maior meça 4 cm e o da base menor, 3 cm. Nesse caso, tomando 3,14 como
valor aproximado para é correto afirmar que essas embalagens têm capacidade para, no
máximo, 250 mL.

A representação de um tronco de cone:

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O modo mais fácil de calcular o seu volume é completando o cone até formar um cone grande
cortado em um tronco de cone e em um cone menor. Ao fazer isso, teremos um par de triân-
gulos semelhantes. Vejamos:

Pela semelhança de triângulos:

Aplicando meio pelos extremos:

Sendo assim, o tronco de cone da questão é originado a partir de um cone de 28 cm de altura


que foi cortado em um cone menor de 21 cm de altura e nesse tronco.
O volume do cone grande é dado por:

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O volume do cone menor pode ser calculado por semelhança de figuras geométricas:

Dessa forma, o volume do tronco de cone é a diferença entre os dois volumes:

Errado.

4. Esfera
A esfera é o conjunto de todos os pontos do espaço equidistantes de ponto O, chamado de
centro. Corresponde à versão 3D de uma circunferência.

Um fato importante sobre a esfera é que qualquer corte plano produz uma circunferência. A
seguir, há uma figuração ilustrando um corte plano em uma esfera e a circunferência formada.

O raio da circunferência resultante da secção plana pode ser calculado pelo teorema de
Pitágoras tendo em vista que se formou um triângulo retângulo:

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Além disso, é importante saber calcular o volume e a área da superfície esférica:

018. (AMEOSC/PREFEITURA DE BARRA BONITA-SC/2021/PROFESSOR DE MATEMÁTICA)


O diâmetro de uma esfera é 18 cm. Seu volume, em m3, é, aproximadamente:
Dado: utilize π = 3.
a) 0,9.10-3
b) 1,3.10-3
c) 2,9. 10-3
d) 3,6.10-3

Primeiramente, o volume da esfera é:

Como o raio é a metade do diâmetro, o raio dessa esfera é:

Substituindo os valores do raio = 9 cm e = 3 na fórmula do volume de uma esfera, encontramos:

Note que o problema pergunta o volume em metros cúbicos e não em centímetros cúbicos.
Transformando as unidades:

Letra c.

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019. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2019/PROFESSOR DE MA-


TEMÁTICA) Uma garrafinha de suco tem a parte interna no formato esférico, com diâme-
tro de 12 cm.
Arredondando-se π para 3, tem-se o volume correto de suco que é colocado nessa garrafinha,
para a comercialização. Se cada cm3 corresponde a 1 mL, no rótulo dessa garrafinha consta
que o volume de suco nela contida é de
a) 144 mL.
b) 576 mL.
c) 864 mL.
d) 1256 mL.
e) 2592 mL.

Primeiramente, o volume da esfera é:

Como o raio é a metade do diâmetro, o raio dessa esfera é:

Dessa forma:

Substituindo os valores do raio = 6 cm e = 3 na fórmula do volume de uma esfera, encontramos:

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Note que as alternativas indicam o volume em mililitros e não em centímetros cúbicos. Trans-
formando as unidades:

Letra c.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


001. (NOSSO RUMO/MGS/2017/ARTÍFICE) É correto afirmar que 32 km² equivalem a:
a) 320 ha
b) 32.000 ha
c) 320.000 ha
d) 3.200 ha

002. (VUNESP/CETESB/2013/ESCRITURÁRIO) Um refresco é feito diluindo-se 750 mL de vi-


nho em 2 litros de água. Para preparar 5,5 litros desse refresco (água + vinho), a quantidade
necessária de vinho, em litros, será:
a) 0,9
b) 1,2
c) 1,5
d) 1,8
e) 2,2

003. (VUNESP/CRO-SP/2015/AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS) Um total de 3150000 cen-


tímetros cúbicos de um produto líquido precisa ser igualmente dividido, sem desperdício, em
frascos com capacidade máxima de 0,5 metro cúbico, cada um. Para fazer essa divisão, o
número mínimo de frascos necessários deverá ser de:
a) 7
b) 63
c) 700
d) 6300
e) 70000

004. (CESPE/INPI/2013/TÉCNICO EM PLANEJAMENTO, GESTÃO E INFRAESTRUTURA


EM PROPRIEDADE INDUSTRIAL) Considere um reservatório de formato cilíndrico com volu-
me de 60 m3 que esteja conectado a um cano para enchê-lo. Sabendo que a vazão do cano é
definida como sendo o volume de água que sai do cano por segundo, julgue os itens seguintes.
Se o reservatório encontra-se vazio e o cano tem uma vazão de 40 dm3 por segundo, então
serão necessários 30 minutos para que o tanque fique cheio.

005. (CESPE/CAGE-RS/2018/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO) O preço do litro de deter-


minado produto de limpeza é igual a R$ 0,32. Se um recipiente tem a forma de um paralelepí-
pedo retângulo reto, medindo internamente 1,2 dam x 125 cm x 0,08 hm, então o preço que se
pagará para encher esse recipiente com o referido produto de limpeza será igual a:
a) R$ 3,84

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b) R$ 38,40
c) R$ 384,00
d) R$ 3.840,00
e) R$ 38.400,00

006. (VUNESP/IPSM/2018/ANALISTA DE GESTÃO MUNICIPAL/CONTABILIDADE) Um tan-


que em formato de prisma reto retangular, cujas dimensões são 3,5 m, 1,2 m e 0,8 m, está com-
pletamente cheio de água. Durante 3 horas e 15 minutos, há a vazão de 12 litros por minuto de
água para fora do tanque. Lembre-se de que 1 m³ é equivalente a 1000 litros. Após esse tempo,
o número de litros de água que ainda permanecem no tanque é igual a
a) 980.
b) 1020.
c) 1460.
d) 1580.
e) 1610.

007. (VUNESP/PREFEITURA DE CERQUILHO-SP/2019/PROFESSOR DE MATEMÁTICA)


Uma pirâmide tem n vértices. Logo, é correto afirmar, com relação a essa pirâmide, que ela tem
a) n + 1 faces.
b) n + 1 arestas.
c) n faces.
d) n arestas
e) n – 1 faces

008. (UFRPE/2016/AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO) Um reservatório tem a forma de um


cubo e capacidade de 64m3. De quanto teria que se aumentar cada uma das arestas do re-
servatório para se obter um outro reservatório cúbico, com capacidade superior em 152m3
ao anterior?
a) 20 dm
b) 18 dm
c) 16 dm
d) 14 dm
e) 12 dm

009. (FGV/CODEBA/2016/GUARDA PORTUÁRIO) Um contêiner possui, aproximadamente,


6,0 m de comprimento, 2,4 m de largura e 2,3 m de altura.
A capacidade cúbica desse contêiner é de, aproximadamente:
a) 31 m³
b) 33 m³

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c) 35 m³
d) 37 m³
e) 39 m³

010. (FGV/PROCEMPA/2014/TÉCNICO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICA-


ÇÃO) A figura a seguir mostra um reservatório cilíndrico circular que tem 5,0 m de comprimen-
to e 1,6 m de diâmetro.
A capacidade desse reservatório é de, aproximadamente,

a) 7500 litros
b) 8600 litros
c) 9200 litros
d) 10000 litros
e) 12500 litros

011. (ADM & TEC/PREFEITURA DE RIO LARGO-AL/2019/PROFESSOR DE MATEMÁTICA/


ADAPTADA) Uma piscina em formato retangular possui dimensões iguais a 10m de profun-
didade, 16m de largura e 131m de comprimento. Assim, é correto afirmar que o seu volume é
igual a 22.332 m³.

012. (VUNESP/PREFEITURA DE MORRO AGUDO-SP/2020/AGENTE DO SETOR DE ÁGUA


E ESGOTO) Um reservatório de água, com capacidade máxima para 6000 litros, tem a forma
de um prisma reto de base retangular, cujas medidas internas, em metros, estão indicadas
na figura.

1,5

2
Figura fora de escala

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Lembrando que 1 m³ = 1000 litros, a altura desse reservatório, indicada na figura pela letra
h, é igual a
a) 0,5 m.
b) 1,0 m.
c) 1,5 m.
d) 2,0 m
e) 2,5 m.

013. (IFRN/2017/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) O formato interno de um reservatório é de


pirâmide regular hexagonal invertida cuja altura é de 50 cm e aresta da base, 20 cm. Nessas
condições, a quantidade de líquido necessária para encher completamente esse reservatório,
sem transbordar, é a mais próxima de:
Obs.: 1L = 1000 cm³
a) 17,30 litros.
b) 15,20 litros
c) 18,70 litros.
d) 20,40 litros.

014. (IFRN/2017/PROFESSOR DE MATEMÁTICA/ADAPTADA) Qual a área lateral da pirâmi-


de da questão anterior?

015. (CESPE/SEDU-ES/2010) O volume de um cone circular reto de altura 5 cm e raio da base


6 cm é 60π cm3

016. (AGIRH/PREFEITURA DE ROSEIRA-SP/2021/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) A figura


geométrica abaixo representa um cone circular reto.

g
h

Sabendo que neste cone, r = 3m e g = 5m, então, o seu volume é:


a) 3π m³
b) 5π m³
c) 9π m³
d) 12π m³

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017. (CESPE/PC-ES/2011) Os policiais da delegacia de defesa do consumidor apreenderam,


em um supermercado, 19,5 kg de mercadorias impróprias para o consumo: potes de 150 g de
queijo e peças de 160 g de salaminho.
Com base nessa situação, julgue os itens a seguir.
Suponha que os potes de queijo tenham a forma de um tronco de cone de 7 cm de altura, em
que o raio da base maior meça 4 cm e o da base menor, 3 cm. Nesse caso, tomando 3,14 como
valor aproximado para π, é correto afirmar que essas embalagens têm capacidade para, no
máximo, 250 mL.

018. (AMEOSC/PREFEITURA DE BARRA BONITA-SC/2021/PROFESSOR DE MATEMÁTICA)


O diâmetro de uma esfera é 18 cm. Seu volume, em m3, é, aproximadamente:
Dado: utilize π = 3.
a) 0,9.10-3
b) 1,3.10-3
c) 2,9. 10-3
d) 3,6.10-3

019. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2019/PROFESSOR DE MA-


TEMÁTICA) Uma garrafinha de suco tem a parte interna no formato esférico, com diâme-
tro de 12 cm.
Arredondando-se π para 3, tem-se o volume correto de suco que é colocado nessa garrafinha,
para a comercialização. Se cada cm3 corresponde a 1 mL, no rótulo dessa garrafinha consta
que o volume de suco nela contida é de
a) 144 mL.
b) 576 mL.
c) 864 mL.
d) 1256 mL.
e) 2592 mL.

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QUESTÕES DE CONCURSO
020. (PREFEITURA DE SEARA-SC/2021/TÉCNICO DE ENFERMAGEM) Um reservatório de
água tem a forma de um prisma reto de base retangular, cujas medidas internas, em metros,
estão indicadas na figura.

Sabendo-se que a capacidade máxima do mesmo é de 9.000 litros, então a medida interna “h”
da altura do prisma é de:
a) 1,50 metros
b) 2,0 metros
c) 2,40 metros
d) 3,0 metros
e) 3,5 metros

Lembrando a fórmula de volume:

Temos:
• comprimento = 2 m;
• largura = 1,5 m;
• volume = 9000 L.
Antes de fazer o cálculo, precisamos alterar a unidade de volume:

Agora, basta calcular:

Letra d.

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021. (PREFEITURA DE SEARA-SC/2021/MÉDICO) O índice pluviométrico é uma medida da


quantidade de chuva que recebeu uma determinada região. A medida é feita em mm e repre-
senta a altura que a água da chuva atinge em um reservatório aberto de um metro quadrado de
base. Considera-se que no mês de janeiro de 2021 tenha ocorrido uma precipitação regional de
aproximadamente 220 mm, cuja medida está ilustrada na figura a seguir.

Com base nessas informações e desconsiderando eventuais perdas, um sistema de captação


de água da chuva retangular (telhado), com dimensões de 10 metros de comprimento por 8
metros de largura, seria capaz de coletar a água da chuva no mês de janeiro de 2021, corres-
pondente a um volume de:
a) 9.600 litros
b) 12.000 litros
c) 14.800 litros
d) 17.600 litros
e) 19.200 litros

Para esse problema, basta perceber que a altura que representa a chuva captada será igual,
independente do recipiente de captação. Assim, o sistema de captação retangular também
terá como altura os 220 mm.
Observe a figura a seguir:

Agora, transformando a unidade milímetro para metro:

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Utilizando a fórmula de volume:

Inserindo os dados:

Note que a unidade das alternativas está em litros. Por fim, transformando a unidade de volu-
me de m3 para litros:

Letra d.

022. (PREFEITURA DE SEARA-SC/2021/MÉDICO) Se a aresta de um cubo é igual a 3, então


o volume deste cubo é igual a:

a) 9 m³
b) 127 m³
c) 27 m³
d) Nenhuma resposta certa

O volume de um cubo é:

Logo, substituindo aresta = 3:

Considerando que a unidade da aresta desse cubo está em metros:

Letra c.

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023. (VUNESP/PREFEITURA DE CANANEIA-SP/2020/PROFESSOR DE ENSINO FUNDA-


MENTAL) Uma peça em madeira maciça, com formato de paralelepípedo reto retangular, com
base quadrada, tem volume de 300 cm3 e aresta da base medindo 5 cm. A altura dessa peça é de
a) 10 cm.
b) 11 cm.
c) 12 cm.
d) 13 cm.
e) 14 cm.

A peça em madeira maciça foi representada a seguir:

Utilizando a fórmula de volume:

Temos:
• comprimento = largura = 5 cm (base quadrada);
• volume = 300 cm3.
Agora, basta calcular:

Letra c.

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024. (VUNESP/FITO/2020/TÉCNICO EM GESTÃO/ALMOXARIFADO) A figura a seguir repre-


senta uma peça em forma prisma triangular.

30 cm
70 cm

40 cm
A soma das áreas de todas as faces dessa peça é igual a
a) 6100 cm².
b) 8000 cm².
c) 8400 cm².
d) 9000 cm².
e) 9600 cm².

O prisma é de base triangular. Isso significa que o polígono da sua base é um triângulo. Além
disso, possui 3 retângulos como faces laterais. Precisamos calcular a área de cada face para
resolver o problema.
Bases do prisma:

Face lateral 1. Agora, considere a face amarela a seguir:

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Para encontrar a área da face amarela, precisamos achar o valor de x. Assim, considere o
triângulo:

Basta utilizar a fórmula de Pitágoras:

Então, a face do retângulo amarelo é:

Face lateral 2. Considere agora a face rosa a seguir:

Então, a face do retângulo rosa é:

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Face lateral 3. Considere a face inferior azul a seguir:

Então, face do retângulo azul é:

A soma das áreas laterais será a soma das 5 figuras geométricas: 2 triângulos (bases) e 3 re-
tângulos (faces laterais):

Letra e.

025. (VUNESP/ESEF-SP/2019/CONTADOR) Considere um reservatório, com formato de pa-


ralelepípedo reto retângulo e com as dimensões indicadas em metros na figura, que está com-
pletamente cheio de água.

Esse reservatório será esvaziado na razão de 0,15 m3 de água a cada 15 minutos. Se o proces-
so de esvaziamento for iniciado às 8 horas e 15 minutos, e não houver interrupções, ele estará
totalmente concluído às
a) 15 horas e 30 minutos.
b) 14 horas e 40 minutos.
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c) 14 horas e 30 minutos.
d) 14 horas e 15 minutos.
e) 13 horas e 45 minutos.

Primeiramente, precisaremos da fórmula de volume:

Temos:
• comprimento = 2 m;
• largura = 1,5 m;
• altura = 1,25 m.
Então, o volume será:

O esvaziamento do reservatório segue a seguinte regra de três:

Transformando a unidade do tempo para horas:

Como o início do esvaziamento foi em 8h15min, o seu final será em:

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Letra c.

026. (VUNESP/AVAREPREV-SP/2020/ESCRITURÁRIO) Certo suco é vendido em latinhas de


alumínio, no formato de cilindro. Cada latinha contém 270 mL de suco, o que corresponde a
9/10 do volume total da latinha, se utilizado π = 3. Se o diâmetro da latinha é de 6 cm, e cada
cm3 corresponde a 1 mL, então a altura de cada latinha é de, aproximadamente,
a) 8 cm.
b) 9 cm.
c) 10 cm.
d) 11 cm.
e) 12 cm.

Para descobrir a capacidade total de cada latinha de alumínio, precisamos fazer o cálcu-
lo a seguir:

Além disso, como o raio é a metade do diâmetro, o raio da base desse cilindro é:

Sabendo que o volume do cilindro é:

E que o raio = 3 cm, π = 3 e volume = 300 cm3:

Letra d.

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027. (VUNESP/PREFEITURA DE PIRACICABA-SP/2020/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO IN-


FANTIL) Considere um recipiente com a forma de paralelepípedo reto retângulo e com dimen-
sões, em centímetros, indicadas na figura.

8
Se colocarmos 576 cm³ de um líquido nesse recipiente, inicialmente vazio, a quarta parte da
sua capacidade total não será preenchida. Nessas condições, é correto afirmar que a medida
da altura desse recipiente, indicada por h na figura, é
a) 14 cm.
b) 12 cm.
c) 11 cm.
d) 10 cm.
e) 9 cm.

Segundo o enunciado, temos que o recipiente não teve sua ¼ parte da capacidade total pre-
enchida. Significa que os 576 cm3 equivalem a ¾ da sua capacidade total. Observe a figu-
ra a seguir:

Para descobrir sua capacidade total, precisamos fazer o cálculo a seguir:

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Agora, lembrando a fórmula de volume:

Temos:
• comprimento = 8 cm;
• largura = 8 cm³;
• volume = 768 cm3.
Por fim, basta calcular a altura do recipiente:

Letra b.

028. (VUNESP/PREFEITURA DE PERUÍBE-SP/2019/DIRETOR DE ESCOLA) Um bloco de ar-


gila tinha o formato original de um prisma reto de base retangular, com 8 cm de largura por 15
cm de comprimento, conforme mostra a figura.

Toda essa argila, depois de amassada, foi remodelada em 8 blocos menores, cada um deles
com 75 cm3 de volume. Sabendo que não ocorreu perda alguma de material e que toda a argila
foi utilizada, então, a altura do bloco original de argila, indicada na figura pela letra h, era de
a) 7,0 cm.
b) 6,5 cm.
c) 6,0 cm.

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d) 5,5 cm.
e) 5,0 cm.

Primeiro, precisamos saber qual o volume total de argila. Como esse volume total gerou 8 blo-
cos de 75 cm3 cada, então:

Agora, utilizando a fórmula de volume:

Temos:
• comprimento = 15 cm
• largura = 8 cm
• volume = 600 cm3
Dessa forma, a altura do recipiente será:

Letra e.

029. (VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ-SP/2019/ENCARREGADO DE FISCALIZAÇÃO) Um


prisma reto de base triangular tem uma altura de 8 cm e faces laterais de áreas respectivamen-
te iguais a 120 cm², 120 cm² e 144 cm². A área da base desse prisma, em cm², é:
a) 124.
b) 120.
c) 116.
d) 112.
e) 108.

As faces laterais de um prisma reto são sempre retângulos. Todos esses retângulos têm a al-
tura do prisma em comum, ou seja, todos têm altura = 8 cm. A outra medida desses retângulos
será também um dos lados do triângulo base desse prisma.

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Observe a figura:

Assim, precisamos calcular os valores de x, y, z:


• valor de x:

• valor de y:

O valor de z é base de um retângulo também com área = 120 cm2 e altura = 8 cm. Logo, z = y =
15 cm. Assim, temos o seguinte triângulo como base do prisma:

Para descobrir a área desse triângulo, precisamos saber, antes, sua altura. Note que podemos
formar um triângulo reto, cuja base é metade da base do triângulo maior. Observe a figura:

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Assim, a altura será encontrada com a fórmula de Pitágoras:

Por fim, calcularemos a área desse triângulo:

Letra e.

030. (VUNESP/PREFEITURA DE VALINHOS-SP/2019/AGENTE ADMINISTRATIVO) A figura


mostra as medidas internas, em centímetros, de uma caixa na forma de um prisma reto de
base retangular, com 15 cm de altura.
face lateral

15
base

40
(Figura fora de escala)

Sabendo que o volume dessa caixa é 21000 cm³, então, a área da face lateral, destacada
na figura, é
a) 450 cm².

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b) 475 cm².
c) 500 cm².
d) 525 cm².
e) 550 cm².

Considere a fórmula de volume a seguir.

Dessa forma, basta substituir os valores do problema:


• comprimento = 40 cm;
• altura = 15 cm;
• volume = 21000 cm3.
Assim, a largura do recipiente será:

Logo, a face destacada é formada por um retângulo de base = 35 cm e altura = 15 cm.

Letra d.

031. (VUNESP/CÂMARA DE ORLÂNDIA-SP/2019/CONTADOR) Os reservatórios A e B, am-


bos com a forma de paralelepípedo reto retângulo, têm dimensões internas exatamente iguais,
conforme indicado nas figuras.

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A B

xm xm

1,6 m 1,6 m

2m 2m

Sabe-se que os volumes de água contidos nos reservatórios A e B ocupam, respectivamen-


te, 60% e 25% das suas capacidades totais e que o reservatório A contém 1,4 m³ de água a
mais do que o reservatório B. A medida da altura de cada reservatório, indicada por x nas figu-
ras, é igual a
a) 1,25 m.
b) 1,28 m.
c) 1,30 m.
d) 1,35 m.
e) 1,38 m.

Primeiro, observe o reservatório A. Como a base desse reservatório é constante, e ele contém
60% da sua capacidade máxima, então a altura do nível de água também representa 60% da
altura total desse reservatório.
O mesmo vale para o reservatório B. Observe as figuras a seguir:

Logo, a diferença entre os dois reservatórios pode ser representada por um volume cujas di-
mensões são:
• comprimento = 2 m;
• largura = 1,6 m;
• altura = 0,6 h – 0,25 h, com h = altura total.

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A diferença de volume entre os dois recipientes foi representada na cor laranja. Observe a figura:

Agora, utilizando a fórmula de volume:

Temos:

Letra a.

032. (VUNESP/PREFEITURA DE IBATÉ-SP/2019/TELEFONISTA) A caixa d’água de um pré-


dio público tem a forma de um cilindro reto de diâmetro d = 3,2 m e altura h = 4 m. Então, assu-
mindo-se a aproximação π = 3, a capacidade dessa caixa d’água será de
a) 3072 L.
b) 12288 L.
c) 30720 L.
d) 48080 L.
e) 122880 L.

Primeiramente, sabendo que o diâmetro do reservatório é 3,2 m, seu raio será:

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O reservatório da questão pode ser representado a seguir:

Sabendo que o volume do cilindro é:

E que o raio = 1,6 m, π = 3 e altura = 4 m:

Note que as alternativas do enunciado estão todas em litros. Para isso, precisamos transfor-
mar a unidade do volume:

Letra c.

033. (VUNESP/CÂMARA DE SERTÃOZINHO-SP/2019/AUXILIAR LEGISLATIVO) Em uma


farmácia de manipulação, um recipiente, com a forma de um bloco retangular reto, cujas me-
didas internas das arestas da base são iguais a 24 cm e 15 cm, continha determinada droga
líquida, sendo que o nível do líquido contido nesse recipiente atingia uma altura de 16 cm. Uti-
lizou-se parte desse líquido para preparar 8 frascos de certo medicamento, todos com quanti-
dades iguais da droga, e o nível do líquido restante no recipiente passou a ter 12 cm de altura.
Dessa forma, é correto afirmar que o volume da droga colocado em cada frasco foi igual a:
a) 150 cm³
b) 160 cm³
c) 170 cm³
d) 180 cm³
e) 200 cm³
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Por meio do enunciado, podemos descrever duas situações: o estado antes e depois de o reci-
piente ter parte de seu líquido retirado. Observe essas situações a seguir:

Agora é possível perceber que o volume utilizado para preencher os frascos é calculado com
os seguintes parâmetros:
• comprimento = 24 cm;
• largura = 15 cm;
• altura = 4 cm.
Assim, o volume total utilizado para encher os frascos será:

Esse volume total foi dividido entre 8 frascos. Dessa forma, o volume de cada frasco é de:

Letra d.

034. (VUNESP/TJ-SP/2018/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Um estabelecimento co-


mercial possui quatro reservatórios de água, sendo três deles de formato cúbico, cujas respec-
tivas arestas têm medidas distintas, em metros, e um com a forma de um paralelepípedo reto
retângulo, conforme ilustrado a seguir.

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Sabe-se que, quando totalmente cheios, a média aritmética dos volumes de água dos quatro
reservatórios é igual a 1,53 m³, e que a média aritmética dos volumes de água dos reservató-
rios cúbicos, somente, é igual a 1,08 m³. Desse modo, é correto afirmar que a medida da altura
do reservatório com a forma de bloco retangular, indicada por h na figura, é igual a
a) 1,40 m.
b) 1,50 m.
c) 1,35 m.
d) 1,45 m.
e) 1,55 m.

Para a resolução, chamaremos os reservatórios cúbicos de A, B, C e o reservatório retangular


de D. Pelo enunciado:

Por meio da equação (II):

Substituindo a equação (III) em (I):

Agora, precisamos descobrir o valor de h no reservatório D. Lembrando a fórmula de volume:

Temos:
• comprimento = 1,6 m;
• largura = 1,2 m;
• volume = 2,88 m3.
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Por fim, basta calcular a altura do recipiente:

Letra b.

035. (VUNESP/TJ-SP/2017/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) As figuras seguintes mos-


tram os blocos de madeira A, B e C, sendo A e B de formato cúbico e C com formato de parale-
lepípedo reto retângulo, cujos respectivos volumes, em cm³, são representados por VA, VB e VC.

10 cm
5 cm 10 cm 18 cm
Se VA + VB = 1/2 Vc, então a medida da altura do bloco C, indicada por h na figura, é, em centí-
metros, igual a
a) 15,5.
b) 11.
c) 12,5.
d) 14.
e) 16.

Sabe-se que o volume de um cubo é:

Logo, é possível calcular os volumes do bloco A e B:


• bloco A

• bloco B

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Para achar o volume do bloco C, basta substituir esses valores encontrados na fórmula dada
no enunciado da questão:

Agora, sabendo que:

E que, para o bloco C, o comprimento = 18 cm e a largura = 10 cm, a altura do bloco C é:

Letra c.

036. (VUNESP/TJ-SP/2015/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Dois recipientes (sem


tampa), colocados lado a lado, são usados para captar água da chuva. O recipiente A tem o
formato de um bloco retangular, com 2 m de comprimento e 80 cm de largura, e o recipiente B
tem a forma de um cubo de 1 m de aresta. Após uma chuva, cuja precipitação foi uniforme e
constante, constatou-­se que a altura do nível da água no reci­piente B tinha aumentado 25 cm,
sem transbordar. Desse modo, pode­-se concluir que a água captada pelo recipiente A nessa
chuva teve volume aproxi­mado, em m³, de
a) 0,40.
b) 0,36.
c) 0,32.
d) 0,30.
e) 0,28.

Para esse problema, devemos perceber que a altura que representa a chuva captada será igual,
independente do recipiente ser A ou B. Assim, o recipiente B também terá como nível de água
os 25 cm ou 0,25 m.

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Observe a figura a seguir:

Utilizando a fórmula de volume:

E sabendo que os dados são:


• comprimento = 2 m;
• largura = 8 cm = 0,8 m;
• altura = 25 cm = 0,25 m.

Letra a.

037. (VUNESP/TJ-SP/2014/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Considere um reservató-


rio com o formato de um paralelepípedo reto retângulo, com 2 m de comprimento e 1,5 m de
largura, inicialmente vazio. A válvula de entrada de água no reservatório foi aberta por certo
período, e, assim, a altura do nível da água no reservatório atingiu 50 cm, preenchendo 40% da
sua capacidade total. Desse modo, é correto afirmar que a medida da altura desse reservatório,
em metros, é igual a:
a) 1,75.
b) 1,25.
c) 1,65.
d) 1,50.
e) 1,35.

Sabemos que a altura de 50 cm resulta em um recipiente com 40% da sua capacidade total.
Observe a figura a seguir:

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Isso significa que essa altura de 50 cm é também 40% da altura total do recipiente, visto que a
base do recipiente é constante. Logo:

Letra b.

038. (ESAF/MPOG/2008/ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNA-


MENTAL) Beatriz aposentou-se e resolveu participar de um curso de artesanato. Em sua pri-
meira aula, ela precisou construir uma caixa retangular aberta na parte de cima. Para tanto,
Beatriz colou duas peças retangulares de papelão, medindo 200 cm² cada uma, duas peças
retangulares, também de papelão, medindo 300 cm² cada uma e uma outra peça retangular de
papelão medindo 600 cm². Assim, o volume da caixa, em litros, é igual a:
a) 48
b) 6
c) 36
d) 24
e) 12

Questão bastante interessante. Beatriz formou uma caixa de papelão em forma de paralelepí-
pedo. Duas das faces medem 200 cm². Vejamos no detalhe:

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Agora, vejamos as duas faces de 300 cm²:

Por fim, foi utilizada uma única face retangular de 600 cm², que corresponde ao fundo da caixa:

Temos, portanto, algumas equações:

A questão pediu o volume da caixa, que é calculado por:

A forma mais simples de calcular o volume é multiplicando as três equações que temos aci-
ma. Vejamos:

O(a) aluno(a) precisava saber também que 1 L = 1000 cm³.


Letra b.

039. (FAURGS/TJ-RS/2017/TÉCNICO JUDICIÁRIO) No cubo de aresta 10, da figura abaixo,


encontra-se representado um plano passando pelos vértices B e C e pelos pontos P e Q, pontos
médios, respectivamente, das arestas EF e HG, gerando o quadrilátero BCQP. A área do quadri-
látero BCQP, da figura acima, é:

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a) 25√5
b) 50√2
c) 50√5
d) 100√2
e) 100√5

Questão bastante interessante. O quadrilátero BCQP é um retângulo. O lado BP é perpendicular


ao lado BC porque pertence a uma face (BFEA) que é perpendicular à face ABCD à qual perten-
ce o lado BC.
Lembre-se da regra: se o plano A é perpendicular ao plano B, então qualquer reta do plano A é
perpendicular a qualquer reta do plano B.
Sendo assim, podemos calcular os lados do retângulo pelo teorema de Pitágoras.

O lado BP é a hipotenusa do triângulo retângulo BFP. Portanto:

A área do retângulo BCPQ é dada pelo produto da base pela altura:

Letra c.

040. (CESPE/TRE-MT/2010/PROGRAMADOR DE COMPUTADOR) A figura acima ilustra a


eletrônica usada nas últimas eleições no Brasil. Ela contém um painel frontal retangular, ABGF,
com inclinação Ө = 45º em relação à base ABCH - o vértice H, que não aparece explicitamente na

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figura, é comum às faces ABCH, CDEH e AFEH. As faces BCDG e AFEH são paralelas entre si e
são trapézios retângulos; todas as outras faces são retângulos. O retângulo IJKL, correspon-
dente ao monitor de vídeo, tem dimensões IJ = 20 cm e JK = 15 cm; a distância do segmento
KL ao segmento AB é igual a 2 cm e a distância do segmento IJ ao segmento FG é igual a 3 cm.
E
F

I
D
J

L G
A
K

θ C

Considere que se deseje reformar a urna, de modo que o monitor seja um quadrado de 20 cm
de lado, aumentando-se o comprimento do segmento JK de 15 cm para 20 cm. O comprimento
da aresta CD e as distâncias entre os segmentos AB e KL e entre IJ e FG deverão manter-se fi-
xas. Para isso, as arestas EF e DG serão diminuídas, as arestas BG e AF serão aumentadas, e o
ângulo 2 deverá ser diminuído de 45º até um valor Ө0, de modo que o segmento JK passe a me-
dir 20 cm. Com base nessas informações, é correto afirmar que o valor de sen Ө0 será igual a:
a) 1/2
b) 2√2/5
c) √2/2
d) 3/4
e) 4/5

Em relação a outras questões de concursos de Geometria Espacial, essa pode ser considerada
uma questão ímpar de alto nível de dificuldade.
Podemos calcular a altura da urna.

E
F

I
D
J

L G
A
K h
θ C

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O tamanho do segmento BG é igual ao segmento JK = 15 cm acrescido das folgas que existem


acima (3 cm) e abaixo (2 cm).

Podemos, então, calcular a altura da urna:

Para aumentar o comprimento do monitor, ou seja, o segmento JK até chegar em 20 cm, a


urna será deitada, de modo a não variar a sua altura, pois o enunciado diz que a aresta CD ficou
inalterada. Sendo assim, haverá a seguinte situação em que h = 10√2:

E
F

I
D
J

L G
A
K h
θ C

Nesse caso, o segmento BG ficou alterado, pois JK = 20 cm acrescido das duas folgas, uma de
3 cm acima e outra de 2 cm abaixo do monitor:

Podemos, portanto, calcular o seno do ângulo pedido pela expressão clássica da geome-
tria plana.

Letra b.

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041. (FGV/IBGE/2016/TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS)


Uma pirâmide regular é construída com um quadrado de 6 m de lado e quatro triângulos iguais
ao da figura abaixo.

10 m 10 m

6m

O volume dessa pirâmide em m é aproximadamente:


3

a) 84
b) 90
c) 96
d) 108
e) 144

Para calcularmos o volume da pirâmide, precisamos calcular a sua altura, que não foi forneci-
da. De acordo com o enunciado, a pirâmide foi construída com o auxílio de quatro triângulos
isósceles. Trata-se, portanto, de uma pirâmide reta, que pode ser representada a seguir:

A altura da face pode ser calculada pelo Teorema de Pitágoras:

Por fim, há o triângulo retângulo característico da pirâmide formado pela altura da pirâmide
(H), o apótema (r) e a altura da face (hf).

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Como a base é quadrada, o apótema é igual à metade da aresta da base:

Como a base é um quadrado de lado 6, a sua área é facilmente calculada pelas expressões que
conhecemos da geometria plana B = 6² = 36.
Sendo assim, o volume é igual ao produto base vezes altura dividido por 3:

Letra d.

042. (ESPCEX/2009) Um reservatório em forma de tronco de pirâmide regular de base quadra-


da e dimensões indicadas na figura deverá ter suas paredes laterais externas cobertas por uma
tinta impermeável, cujo rendimento é de 11m² por galão.
2,40 m

3,20 m

7,20 m

Desenho fora de escala


Os pontos A e B representam os centros das bases do tronco de pirâmide

O número mínimo de galões que devem ser adquiridos para tal operação é:
a) 6
b) 7
c) 9
d) 10
e) 11

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Geometria Espacial
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O primeiro ponto a se observar é que as faces laterais do tronco de pirâmide são trapezoidais.
Sabemos calcular a área de um trapézio, mas, para isso, precisamos da altura de cada um de-
les, ou seja, a altura da face.
Podemos estabelecer os apótemas das bases quadradas como metade do lado:
2,40 m

A 1,2

3,20 m
hf

B
3,6

7,20 m

Desenho fora de escala


Os pontos A e B representam os centros das bases do tronco de pirâmide

Chegamos a um trapézio que será útil para calcular a altura da face:

Temos um triângulo retângulo de hipotenusa hf e catetos 2,4 e 3,2. O modo mais fácil de cal-
cular hf é reconhecendo a proporcional com o triângulo pitagórico 3-4-5.

Naturalmente, se você não notou a proporção, seria possível recorrer ao teorema de Pitágoras:

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A área de cada face do tronco de pirâmide pode ser calculada pelas expressões conhecidas
para o trapézio:

Como a pirâmide tem 4 faces laterais, a sua área lateral é de 76,8 m². Como é necessário um
galão para cada 11 m², teremos que o número de galões a serem utilizados é:

Portanto, são necessários pelos menos 7 galões.


Letra b.

043. (ESAF/ATRFB/2009) Em uma superfície plana horizontal, uma esfera de 5 cm de raio


está encostada em um cone circular reto em pé com raio da base de 5 cm e 5 cm de altura.
De quantos cm é a distância entre o centro da base do cone e o ponto onde a esfera toca na
superfície?
a) 5
b) 7,5
c) 5 + 5√2/2
d) 5√2
e) 10

Questão muito difícil. Podemos fazer um corte no problema. A esfera encostada no cone sig-
nifica que ela é tangente ao cone por fora:

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Observe que a altura do cone o divide em um triângulo retângulo isósceles, portanto, o ângulo
destacado é de 45º:

Note que temos um triângulo retângulo com a hipotenusa D. Esse triângulo é isósceles porque
tem um ângulo de 45º, portanto:

Letra d.

044. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2017/TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO JÚ-


NIOR) A Figura a seguir mostra um cilindro reto, um cone reto e uma esfera que tangencia a
base do cilindro e as geratrizes do cilindro e do cone. O cone e o cilindro têm como base um
círculo de raio 7 cm e a mesma altura que mede 24 cm.

Qual o volume, em centímetros cúbicos, da região interior ao cilindro e exterior à esfera


e ao cone?
a) 800π
b) 784π

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c) 748π
d) 684π
e) 648π

Tomando uma secção plana transversal da figura, a esfera se torna uma circunferência que
está inscrita em um triângulo retângulo.
A hipotenusa desse triângulo é a geratriz do cone, que pode ser calculada pelo teorema de
Pitágoras. Vejamos:

O raio da esfera, por sua vez, é o raio da circunferência inscrita em um triângulo retângulo de
catetos 7 e 24 e hipotenusa 25.
O modo mais fácil de calcular esse raio é pela reação entre área e raio da inscrita.

A questão pediu o volume interior ao cilindro e exterior à esfera e ao cone. Esse valor é dado por:

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O volume do cilindro pode ser facilmente calculado por área da base vezes altura:

O volume do cone é um terço do volume do cilindro, pois ele possui a mesma base e a
mesma altura:

Por fim, temos o volume da esfera:

Agora, calculemos o volume pedido:

Letra c.

045. (VUNESP/2019/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/FISCAL DE POSTURA


E ÉTICA URBANA) Um prisma reto tem uma face quadrangular de área 121 cm². Se a soma
dos comprimentos de todas as arestas desse prisma é igual a 144 cm, seu volume, em cm³,
é igual a:
a) 726.
b) 968.
c) 1210.
d) 1452.
e) 1694.

Um prisma reto de base quadrangular é da seguinte forma:

Como sua base tem área 121 cm² e é um quadrado, então o lado da sua base equivale a:

Além disso, o prisma reto quadrangular é formado por 8 arestas horizontais iguais que com-
põem a base quadrada e 4 arestas verticais, também de valores iguais entre si, já que o
prisma é reto.

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A figura a seguir ilustra isso:

Dessa forma, sendo a soma dos comprimentos de todas as arestas igual a 144 cm, então a
aresta a equivale a:

Assim:

Portanto, o volume do prisma é:

Letra e.

046. (UECE-CEV/2018/SEDUC-CE/PROFESSOR/MATEMÁTICA) A questão versa sobre ge-


ometria euclidiana plana e espacial, e está baseada nas seguintes informações e condições:
I – Três esferas sólidas repousam sobre um plano horizontal;
II – A esfera menor tem centro no ponto C1, é tangente ao plano no ponto P1 e a medida de
seu raio é igual a 1 cm;
III – A esfera maior tem centro no ponto C3, é tangente ao plano no ponto P3 e a medida de
seu raio é igual a 3 cm;
IV – A terceira esfera tem centro no ponto C2, é tangente ao plano no ponto P2, e a medida
de seu raio é igual a 2 cm;
V – Cada esfera é tangente externamente às outras duas.

O comprimento, em cm, da circunferência que contém os pontos C1, C2 e C3 é igual a:


a) 6π.
b) 4π.
c) 7π.
d) 5π.

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Considerando uma vista superior do problema, a imagem obtida pode ser a seguinte:

2 cm
1 cm

3 cm

Perceba que os pontos C1, C2 e C3 formam um triângulo de lado 3, 4 e 5 cm, já que seus lados
são: a soma dos raios das esferas 1 e 2, a soma dos raios das esferas 2 e 3 e a soma dos raios
das esferas 1 e 3.
A imagem seguinte ilustra o triângulo formado em vermelho:

3 cm

5 cm
4 cm

Nota-se também que o triângulo em questão é retângulo, visto que ele obedece ao Teorema
de Pitágoras, que diz que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipote-
nusa, pois:

Assim, o ângulo entre os catetos de lado 3 cm e 4 cm é reto, ou seja, possui 90º.


Pelo Teorema do ângulo inscrito, sabemos que, em uma circunferência, a medida do ângulo
central é igual ao dobro da medida do ângulo inscrito que subtende o mesmo arco. Obser-
ve a figura:

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Perceba também que a hipotenusa do triângulo é congruente ao diâmetro da circunferência


circunscrita ao triângulo, como podemos visualizar a seguir:

Portanto, como o comprimento de uma circunferência é dado por:

E o raio da circunferência circunscrita é a metade da hipotenusa, ou seja, 2,5 cm, temos que a
circunferência equivale a:

Letra d.

047. (FGV/2019/PREFEITURA DE SALVADOR-BA/PROFESSOR/MATEMÁTICA) A figura


abaixo mostra um quadrado ABCD e quatro triângulos isósceles iguais. Essa figura é a planifi-
cação de uma pirâmide regular de base quadrada.

Sabendo que AB = 4 e que AE = EB = 5, a altura dessa pirâmide é igual a:


a) √17.
b) √18.
c) √19.
d) √20.
e) √21.

Primeiramente, vamos descobrir o apótema da pirâmide.


O ponto médio da base dos triângulos é:

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Agora, podemos usar o teorema de Pitágoras:

Logo:

Agora, é possível descobrir a altura. Observe um corte da pirâmide já montada:

Novamente usando Pitágoras:

Letra a.

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GABARITO
1. d 17. E 33. d
2. c 18. c 34. b
3. a 19. c 35. c
4. E 20. d 36. a
5. e 21. d 37. b
6. b 22. c 38. b
7. c 23. c 39. c
8. a 24. e 40. b
9. b 25. c 41. d
10. d 26. d 42. b
11. E 27. b 43. d
12. d 28. e 44. c
13. a 29. e 45. e
14. 180√7 cm². 30. d 46. d
15. C 31. a 47. a
16. d 32. c

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Thiago Cardoso
Engenheiro eletrônico formado pelo ITA com distinção em Matemática, analista-chefe da Múltiplos
Investimentos, especialista em mercado de ações. Professor desde os 19 anos e, atualmente, leciona
todos os ramos da Matemática para concursos públicos.

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