TCC - Bruno Liberali de Souza 30-11
TCC - Bruno Liberali de Souza 30-11
TCC - Bruno Liberali de Souza 30-11
UNINASSAU/UNIFASB
BARREIRAS – BA
2022
BRUNO LIBERALI DE SOUZA
BARREIRAS – BA
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................3
2 OBJETIVOS...........................................................................................................................5
2.1 OBJETIVO GERAL.........................................................................................................5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................................5
3 REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................................6
3.1 A Cultura de Algodão.......................................................................................................6
3.2 Estratégia de posicionamento do Algodão no sistema agrícola Brasileiro.......................7
3.3 Praga – Bicudo do Algodoeiro........................................................................................10
3.4 Custo de Controle do Bicudo no Cerrado brasileiro e perdas decorrentes das infestações
...............................................................................................................................................12
3.5 Táticas de convivência com o Bicudo no período de Semeadura do Algodoeiro Custo de
Controle do Bicudo no Cerrado brasileiro e perdas decorrentes das infestações..................15
3.6 Controle Químico do Bicudo..........................................................................................15
4 MATERIAL E MÉTODOS................................................................................................17
5 CRONOGRAMA.................................................................................................................18
6 ORÇAMENTO.....................................................................................................................19
REFERÊNCIAS......................................................................................................................20
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1 INTRODUÇÃO
No Brasil, o cultivo de algodão é muito antigo, com base inicial no cultivo de espécies
de algodão nativas, sendo a costa brasileira a região de difusão e domesticação das espécies
Gossypium barbadense r. brasiliense e Gossypium hirsutum r. marie-galante (SEVERINO et.
al., 2019).
Com o decorrer dos tempos, deram destaque a três ciclos bem diferentes para o cultivo
no Brasil. Um primeiro, caracterizado pelo cultivo extensivo de algodão Mocó, caracterizado
como um algodão perene, chamado de algodão “arbóreo”, G. hirsutum r. Marie-galante; no
Semiárido do Nordeste, desde o final do século XVIII até o fim da década de 1980
(GASQUES et. al., 2018).
Um segundo ciclo, com cultivo de algodão anual “herbáceo” ou “Upland” (G.
hirsutum r. latifolium) nos estados de São Paulo e Paraná, com emprego de mão de obra
familiar, insumos químicos e algum nível de mecanização, pelo menos para os tratos
culturais, até a metade dos anos 1990 (ABRAPA, 2018).
E, finalmente, o ciclo atual de cultivo nos Cerrados brasileiros, totalmente
mecanizado, da semeadura à colheita, e com uso intensivo de insumos químicos, em
associação com os cultivos de soja e milho, ciclo que teve início no final dos anos 1990
(SOUSA, 2021).
Nos tempos atuais, o Estado de Mato Grosso é o maior produtor de algodão do Brasil,
com aproximadamente 578 mil ha plantados na safra de 2015/16, de acordo com a Conab,
(2016), seguido pelos estados de Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul etc. O cultivo é de grande
importância para o agronegócio do Centro-Oeste. A cultura foi incorporada ao sistema de
produção agrícola do Cerrado como alternativa de rotação ao cultivo da soja, modelo de
produção totalmente mecanizado e intensificado. Com cultivo predominantemente feito em
regime pluvial de sequeiro, o algodão brasileiro alcança as maiores produtividades mundiais
nessas condições (GASQUES et. al., 2018).
O Brasil é um dos poucos países que conseguem produzir algodão em condições
tropicais úmidas, com excesso de chuvas durante o ciclo da planta. Essa é uma das razões por
que o espectro de pragas e doenças que prejudicam o cultivo é amplo e diversificado,
exigindo diferentes medidas de controle, tanto cultural como químicas ou biológicas
(ABRAPA, 2018).
Nesse contexto, o bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandis, tornou-se praga-chave
da cultura. A espécie, específica do algodoeiro, alastrou-se pelas áreas de produção do Brasil
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desde sua introdução no país, em 1983 e tornou-se praga-chave por conta de seu alto poder
destrutivo e custo de controle elevado (SEVERINO et. al., 2019).
Na vegetação dos Cerrados, o bicudo encontra plantas hospedeiras alternativas que
permitem pelo menos sua alimentação e sobrevivência durante a entressafra. A ausência de
inverno rigoroso dificulta a destruição dos restos culturais (“soqueira”) e aumenta a
possibilidade de as populações de bicudo sobreviverem e/ou desenvolverem-se durante o
vazio sanitário. Conviver com a praga requer a implantação em nível regional e no das
unidades produtivas de diversas medidas de controle (GASQUES et. al., 2018).
Qualquer falha nesse manejo pode acarretar perdas importantes e/ou elevar os custos
de controle, inviabilizando economicamente a produção. Assim, mesmo com o uso de todas
as ferramentas atualmente disponíveis, o bicudo-do-algodoeiro é um perigo permanente para
o produtor (SOUSA, 2021).
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2 OBJETIVOS
Compreender de acordo com estudo de caso e de campo os danos que o a praga bicudo
(Anthonomus grandis) causa na cultura de Algodão, avaliando a incidência do bicudo na
região e os diferentes tipos de produto para o controle da praga.
3 REVISÃO DE LITERATURA
Bahia com 24,9%, totalizando os dois estados 89,3% da produção nacional. Quanto à
concentração da produção, já na safra 2008/09, a estes dois estados já produziam 81,3%. No
período de 10 anos, a concentração aumentou e nada indica que venha a sofrer mudanças
significativas nos próximos anos (MIRANDA, et. al., 2016).
O Brasil, com sua evolução na produção agrícola alcançou destaque mundial e ensinou
lições importantes por se tratar de produção agrícola em ambiente tropical. É claro que o
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clima traz diversas vantagens, como a possibilidade de explorar as terras por todo ano, e
aproveitar o ciclo reduzido de algumas culturas, que é influenciado pela alta temperatura e
ocorre mais rapidamente (ABRAPA, 2018).
Entretanto, o clima faz com que a agricultura passe por desafios observados apenas em
regiões temperadas, nota-se a intensidade e a severidade do ataque de pragas, de doenças e de
plantas daninhas que são muito maiores no ambiente tropical do que no temperado,
favorecendo, portanto, nessas condições, as pragas, as quais podem causar perdas econômicas
ao produtor (BETOL; VILELA, 2020).
É de amplo conhecimento que surgem indivíduos resistentes quando qualquer inseto,
ácaro, microrganismo ou planta daninha é submetido à aplicação constante de defensivos que
possuem o mesmo modo de ação. O ritmo rápido de surgimento de populações resistentes aos
insumos e às técnicas de manejo disponíveis causam constante aumento dos custos de
produção e maior complexidade no sistema de produção. Essa é uma preocupação constante
dos agricultores, pois enquanto os custos aumentam a cada ano, os preços dos produtos
agrícolas não aumentam de forma proporcional e a rentabilidade da atividade fica ameaçada
(ABRAPA, 2018).
Existem diversos exemplos do aumento da biodiversidade nas lavouras de algodão,
sendo dois deles os de maior destaque. O primeiro foi a necessidade imperativa de rotação de
culturas. Inicialmente, culturas como soja e algodão eram plantadas por anos seguidos em
uma mesma área, pois a operação fica muito mais simples e se aproveitam melhor as
oportunidades em que os preços de determinados produtos estão em alta. No entanto, os
produtores perceberam que após alguns ciclos de cultivo de uma mesma espécie começavam a
surgir problemas que tinham solução muito difícil e aumentavam o custo de produção. Esses
problemas podiam ser uma determinada espécie de planta daninha de difícil controle ou um
inseto que atacava as plantas com uma intensidade que antes não se via. A solução mais
simples encontrada foi rotacionar as culturas a serem plantadas, por exemplo, alternando soja
e algodão (BETOL; VILELA, 2020).
Ao introduzir uma nova cultura, ocorria a redução dos problemas por algum tempo,
mas logo surgia uma nova praga que causava problema nas duas espécies utilizadas na
rotação. Por exemplo, tornou-se problema uma lagarta que tanto se alimenta da soja quanto do
algodão. Para essa praga específica, a rotação entre duas culturas não era suficiente e foi
preciso adicionar uma terceira espécie, por exemplo, o milho. Mesmo com três culturas muito
diferentes entre si, surgiram outras pragas que eram capazes de atacar todas elas, como por
exemplo, os nematoides que são vermes que habitam o solo e atacam as raízes. Em resumo,
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controle biológico exige diagnósticos mais precisos e detalhados, sofre maior influência das
condições ambientais, exige mudanças em muitos outros componentes do sistema de
produção e não garante que os custos sejam mais baixos, pois na maioria dos casos esses
produtos ainda não são fabricados em larga escala como os produtos químicos. Ainda não há
garantia de que as quantidades necessárias estarão disponíveis nos momentos críticos de sua
utilização, pois a demanda não é totalmente previsível. O manuseio desses produtos também é
desafiador porque os prazos de armazenamento são mais curtos e o seu manuseio é mais
delicado em comparação aos produtos químicos (ABRAPA, 2018).
Apesar das dificuldades, está havendo crescente aceitação do uso de controle biológico
como a principal opção para manter a sustentabilidade da produção de algodão no Brasil.
Estão surgindo exemplos em escala comercial de fungos para controle de nematoides de solo,
bactérias para manejo de insetos e vespas ou vírus utilizados no controle de lagartas, entre
outros (ABRAPA, 2018).
Mesmo que a dispersão de uma praga exótica tenha sido um processo rápido, o seu
estabelecimento em área tão extensa sugeria que sua introdução não era recente. De qualquer
forma, a constatação oficial exigia ações emergenciais para conter a expansão da população
do bicudo pelas áreas produtoras do Brasil. Estas ações não aconteceram, apesar dos esforços
da Embrapa, do Ministério da Agricultura e da Secretaria da Defesa Sanitária Vegetal de São
Paulo. Todas as iniciativas foram inférteis, pois uma série de liminares, impetradas por
cotonicultores, ecologistas e outros, impediram sua efetiva adoção (BETOL; VILELA, 2020).
Apenas quatro meses depois de ter sido detectado em São Paulo, a presença da praga
foi também confirmada nos Estados da Paraíba e Pernambuco, em áreas de cultivo de
algodão. Após análise de especialistas da Texas A & M University, concluiu-se que eram
insetos de mesma origem. Há duas hipóteses para estas constatações sequenciais: a primeira
considera que os insetos detectados no Nordeste teriam sido transportados em caroços
produzidos em São Paulo e que foram semeados para cultivo nas áreas nordestinas; a outra
hipótese considera que as ocorrências dos insetos em alta densidade populacional em áreas
distantes mais de 2.000 km de São Paulo (em linha reta) indicam a ocorrência de duas
introduções (BETOL; VILELA, 2020).
O plano de controle e erradicação da praga, delineado pelos especialistas na época, não
pôde ser adotado naquela região, pois proibir o cultivo do algodão seria impossível. Mesmo
com o estabelecimento de sanções penais para quem não eliminasse os restos culturais do
algodoeiro, o problema persistiu, favorecendo a manutenção de altas populações da praga.
São realizados grandes esforços pelo setor produtivo do algodão no sentido de reduzir
o impacto ocasionado pelo bicudo nas lavouras brasileiras. O alto poder destrutivo do bicudo
implica na necessidade de tomada de medidas enérgicas e ordenadas, bem planejadas e
adequadamente executadas. Ajustes e correções de estratégias devem ser efetuados no
momento certo. A organização do setor algodoeiro, deve refletir nas ações de controle do
bicudo no Brasil (MIRANDA, et. al., 2016).
Um levantamento da situação de pragas na cultura do algodoeiro foi efetuado nas
regiões produtoras do Brasil, abrangendo nove estados. Informações foram coletadas com 32
grupos empresariais e 54 consultores para servir de diagnóstico do impacto de pragas e seu
controle no cenário agrícola de produção do algodão no Brasil (BELOT et. al., 2016).
Foi possível observar, neste levantamento, que o número de aplicações de inseticidas
para controle do bicudo-do-algodoeiro no Cerrado brasileiro variou de 17 a 23 por safra. Este
número é em função do manejo realizado, da pressão populacional na safra atual, da
intensidade de ocorrência de plantas voluntárias (tiguera), restos culturais (soqueiras) e das
condições edafoclimáticas (BETOL; VILELA, 2020).
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Com base no que foi levantado, foram elaborados comparativos do custo de controle
de pragas, da ordem de importância destas pragas e do número de pulverizações requeridas
para seu controle em cada região. Perda média de 11% da produção foi ocasionada pelo
ataque das diversas espécies-pragas na cultura. O custo de controle de pragas se situou em
cerca de US$ 500,00 por hectare na safra 2012/2013, contra US$ 400,00 na safra 2011/2012,
significando aumento de 25%. Deste custo, na safra 2012/2013, 29% foi relacionado às ações
de controle contra o bicudo, perdendo apenas para os gastos feitos para controlar lagartas,
devido aos grandes esforços empregados para controlar a então recém detectada Helicoverpa
armigera (Lepidoptera: Noctuidae) (BETOL; VILELA, 2020).
Na safra seguinte, o percentual subiu para 35%, praticamente metade dos gastos de
controle de pragas sendo direcionado para o controle do bicudo. Considerando-se a área total
de abrangência das lavouras de algodão no Brasil, o ranqueamento das pragas em ordem de
importância naquele período destacava a lagarta H. armigera e o bicudo nas primeiras
posições, seguidos por outras pragas polífagas do sistema, como falsa-medideira, pulgão,
ácaros, percevejos e mosca-branca (BETOL; VILELA, 2020).
O número de pulverizações na cultura do algodoeiro aumentou significativamente
entre 2012 e 2013, cerca de 10 a 15%, e isto esteve ligado diretamente aos ataques da lagarta
da espécie H. armigera e às dificuldades de controle do bicudo. Entretanto, o custo com o
controle do bicudo foi se elevando, enquanto o custo para controlar a lagarta Helicoverpa foi
sendo reduzido, devido às menores infestações verificadas nas safras seguintes, cujas causas
podem ser relacionadas ao uso cada vez mais intenso de cultivares de algodoeiro transgênicas
com a tecnologia Bt que apresenta resistência às lagartas. Para controlar o bicudo, cerca de
US$ 180,00 foram gastos para cada hectare cultivado com algodão em 2012/2013,
correspondendo, em média, 17 pulverizações (MIRANDA, et. al., 2016).
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Gráfico 1 - Número médio de aplicações de inseticidas para o controle de pragas no algodoeiro, inclusive o
bicudo.
Fonte: Belot et al. (2016).
Estes números, transpostos para a área total de produção de algodão naquela safra
(cerca de 1.100.000 hectares) constituíram valores situados próximos a US$ 200 milhões. Na
safra seguinte, o número médio de pulverizações subiu para 20. Considerando-se a área de
1.120.000 hectares plantadas em 2013/2014 e valores médios de US$ 189 gastos com o
bicudo por hectare, chega-se a valores brutos de cerca de US$ 210 milhões por ano (BELOT
et al., 2016).
Levantamento realizado em março de 2016 pela equipe do Instituto Mato-grossense do
Algodão (BELOT et al., 2016) sobre custos de produção de algodão nas diferentes regiões
produtoras do Brasil e perdas ocasionadas pelo bicudo-do-algodoeiro estimou o custo médio
de produção de um hectare em US$ 2.176,00. Este valor variou de US$ 1.700,00 a US$
2.700,00, em função da tecnologia adotada, manejo de pragas e doenças, controle intensivo do
bicudo e adoção de plantio em primeira ou segunda safra. Um dos pontos que tem contribuído
para a elevação nos custos relaciona-se com a maior ou menor adoção das medidas de manejo
do bicudo. Somente com os custos para o controle do bicudo (custo de inseticidas e
aplicações), os produtores estão gastando em média US$ 192,25 por hectare, o que representa
9% do gasto total de produção. O número médio de pulverizações para o controle do bicudo
em Mato Grosso gira em torno de 15, mas casos de mais de 20 aplicações são comuns. Além
das aplicações de inseticidas, que são ações emergenciais, ainda se tem os gastos com
medidas preventivas, que envolvem destruição de restos culturais, controle de plantas
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técnicas inadequadas costumam não atingir o alvo e são ineficientes (BETOL; VILELA,
2020)
O controle químico só deve ser adotado quando o nível de controle para a praga for
atingido. No Cerrado é adotado o número de 5% de estruturas florais com presença do inseto
adulto ou com danos do inseto. Aplicações excessivas de inseticidas podem favorecer a
seleção de insetos resistentes e resultar no aumento da população da praga. Para controlar o
bicudo-do-algodoeiro existem diversos produtos registrados, de diferentes grupos químicos e
modo de ação. É de fundamental importância a adoção de esquema de rotação dos produtos
por modo de ação, estratégia usada para retardar ou evitar o surgimento da resistência da
praga (MIRANDA, et. al., 2016).
Tabela 1 - Custo de produção de algodão, custos com controle do bicudo e perdas ocasionadas pelo inseto.
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Incluindo destruição de restos culturais, eliminação de plantas tigueras, inclusão de inseticidas em desfolha e/ou
dessecação, instalação de Tubo
Mata Bicudo, armadilhas etc.
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Destruição de restos culturais e plantas voluntárias de algodoeiro, instalação de TMB e uso de inseticidas na
desfolha.
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As perdas ocasionadas pelo bicudo foram calculadas considerando o valor médio da arroba de pluma de
R$76,00 (Fonte: Instituto Mato-grossense
de Economia Aplicada – IMEA, em 08/03/2016), transformado em dólar, considerando a cotação US$ 1,00 = R$
3,78.
Fonte: Belot et al. (2016).
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4 MATERIAL E MÉTODOS
Será realizada uma pesquisa exploratória como metodologia, buscando, de acordo com
Koche (1997), “desencadear um processo de investigação que identifique a natureza do
fenômeno e aponte as características essenciais das variáveis que se quer estudar.” (KÖCHE,
1997, p. 126). Ou seja, na pesquisa exploratória, será feito um estudo de caso, explorando
monitoramentos de bases de dados de entidades de pesquisas e de fiscalização da região,
assim como, os monitoramentos dos tipos de manejo realizados em fazendas da região que
controlam o índice de bicudo nas lavouras.
O levantamento dos dados será realizado inicialmente, com base nas informações
monitoradas pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (ABAPA), juntamente com
acompanhamentos dos manejos realizados em fazendas da região, onde ocorre o cultivo de
algodão e ocorrência de bicudo.
Após a coleta dos dados, as informações serão analisadas, buscando atender os
objetivos da pesquisa, que é compreender os danos causados pela praga bicuda na cultura de
algodão. As informações serão coletadas com base em levantamentos e pesquisas
exploratórias, respondendo formulários para que seja possível identificar a melhor forma de
manejo da praga bicudo e os diferentes tipos de produtos para o controle da praga.
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5 CRONOGRAMA
ATIVIDADES 2022
J F M A M J J A S O N D
Determinação do título do projeto x
Revisão bibliográfica x x x
Redação do projeto de pesquisa x x
Entrega do projeto de pesquisa x
2023
Instalação do experimento x x
Coleta de dados x x
Análise estatística dos dados x
Elaboração do artigo científico x x x
Apresentação/Defesa do artigo x
científico
Formatação final e entrega do artigo x
científico
Quadro 1 - Cronograma de atividades
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6 ORÇAMENTO
REFERÊNCIAS
GASQUES, J. G.; SILVA e SOUZA, G.; BASTOS, E.T. Brasil: Tendências do Agronegóico
2017-2030. Plano de Estado – Brasil 2030. Livro no prelo a ser publicado pela Cátedra Luiz
de Queiros, ESALQ, 2018.
MIRANDA, J. E.; TRIPODE, B M. D.; SILVA, I. R. R. Influence of the crop border on the
colonization and dispersal of the boll weevil (Anthonomus grandis) in Brazil. In: WORLD
COTTON RESEARCH CONFERENCE, 6., 2016, Goiânia. Proceedings. England, UK:
Innovation in Textiles, 2016.