L3 - Coeficiente de Atrito Estatico e Dinamico

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FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE CADEIRAS GERAIS

Experiência Laboratorial Nᵒ 3 – Atrito estático e Atrito cinético

Unidade curricular: Física I Ano: 2022 1ᵒ Semestre

Objectivos
1. Determinar os coeficientes de atrito dinâmico e estático entre duas superfícies em
contacto;
2. Comprovar as leis experimentais que se resumem os fenomenos de atrito.

Resumo teórico
Em todos os fenomenos mecânicos partincipam forças de atrito que vão quase sempre
acompanhadas da trasformação de umma forma de energia noutra, em geral, a energia
mecânica transforma-se em energia calorífica graças a acção das forças de atrito.

Figura 1.

Uma particula microscópica deste fenômeno, apresentada na Figura 1, permite-nos imagiar


como as irregulariddaes das superfícies em contacto chocam e se engrenam umas as outras,
dando em suma o efeito macroscópico do atrito.
Numa escala atómica uma superfície mais fina e polida não é plana. Pode-se esperar então que
quando dois corpos são postos em contacto, a área real microscópica de contacto é muito menor
que a área aparente de contacto. Na superfície real (microscópica), muitos dos pontos em
contacto chegam realmente a estar "soldados" entre si. Este fenómeno deve-se ao facto de os
pontos em contacto, as moléculas dos lados opostos de ambas superfícies não estarem tão
próximo entre si, as forças intermoleculares que se exercem umas sobre as outras são
verdadeiramente intensas.
Quado um corpo se desliza sobre outro, a força de atrito e devida a ruptura de milhares destas
pequenas soldaduras, que se reproduzem ao ocorrer novos contactos casuais. Experiências tem

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demonstrado que, no processo de ruptura , podem-se despreder pequenos fragmetos de uma
superfície e aderir a outra. Se a rapidez relativa das superfícies ultrapassa certo valor, pode
ocorre a fusão local em algumas áreas de contacto, sem que a superfície completa se sita
moderadamente quente.
Existem dois tipos de forças, depedendo das superfícies em contacto que se encontrarem em
movimento relativo ou não. No primeiro caso, caso diremos que o atrito actua e dinâmico e no
segundo, é estático.
Analisemos as duas variantes
(a) Quando tratamos de mover um corpo, coo se mostra a Figura 2.

Figura 2

observa-se que, enquanto a força que exercemos sobre ele não alcança certo valor, este não
se move. Uma vez superado certo valor máximo observamos que este se move, e que para
manter o movimento, não é necessário exercer tanta força (pode verificar-se com um
dinamometro) como a que utilizamos para provola-lo. Enquanto não logramos mover o corpo,
nele estará actuando a força estática , e uma vez iniciado o movimento, actua a força
dinâmica . Daqui se conclui que: tendo em conta a Segunda lei de Newton, a força de
atrito estática toma todos os valores da força externa que se exerce sobre o corpo, até ao
momento em que esta última toma um valor tal que o atrito alcança o seu máximo valor.
Produz-se um estado de movimento iminente, e ante um mínimo aumento da força externa, o
corpo inicia o movimento e o atrito que commeça actuar é o dinâmico.
Muitas experiências realizadas permitem a formulação das seguintes leis:

1. A forca de fricção (atrito) estática máxima é proporcional a força de reacção


normal entre as superfícies
( )

O coeficiete adimensioal de proporcionalidade é conhecido como coeficiente de atrito


estático.

2. A força de fricção (atrito) dinâmica é proporcional a força de reacção normal


entre as superfícies:

O coeficiennte adimensional de proporcionnaliddae é conhecido como coeficiente de atrito


dinâmico.
3. Dentro de amplos limites, ambos os coeficientes são independentes da área de
contacto.

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4. Ambos os coeficientes dependem do estado de polimento das superfícies em
contacto, e do material das mesmas.
5. Geralmente, o coeficiente de atrito estático é maior que o de atrito dinâmico, e do
material das mesmas.
Aplicando a Segunda lei de Newto terremos: , que podemos transformar em:
, sendo m a massa do bloco.
Se sobre o bloco colocarmos um corpo de massa conhecida (M), então:
( )
(b) O corpo encotra-se num plano inclinado, como se mostra na Figura 3. A força que actua
sobre o corpo é, neste caso, a componente em de . Logo, pode-se dizer, .

De variarmos ate um valor , como se mostra na Figura 3., por cima do qual se provoca o
deslizamenteo do corpo, o mesmo estará em movimento iminente.

Figura 3.

Neste caso, do diagrama de forças se obtém:

∑ ( )

donde a soma das forças é zero, porque o corpo encontra-se em repouso. Em movimeto
iminente ( ) , deste modo:

Portanto ;

Este resultado pode aplicar-se para a determinação experiemntal do coeficiente , forma


conhecida como o método da tangente.

Se o corpo encontra-se num plano inclinado, a um ângulo menor que , como se mostra na
Figura 4., e movendo-se com velocidade constante.

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Figura 4.

Como o corpo esta em movimento, a fricção e dinâmica. Ao se mover com velocidade


constante, a sua aceleração é nula, a força resultante que actua sobre ele é zero e, podemos
obter:

No laboratorio utilizaremos um sistema com as condições anteriores descritas. Mostramos a


seguir a seguinte foto:

Material necessário
 1 Sistema de plano e plano inclinado;
 1 tabual lisa;
 1 tabua rugosa;
 1 barra metalica preta;
 1 transferidor graduado;
 2 blocos de madeira (maior e médio);
 1 dinamómetro de 3N;
 1 régua graduada.

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Ordem de execução
Superfície horizontal
1. Anote o valor da massa do bloco de madeira.

=______________.

=______________.
2. Coloque sobre o plano horizontal da superficies lisa, e utilizando o dinamometro realize as
medições necessárias para determinar os coeficiente de atrito estático e dinâmicos do bloco
de massa , realize dez ensaios experimentais para melhor precisão.

Bloco
Sob superficie lisa
Atrito estático Atrito dinâmico
n° n°
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10

3. Coloque sobre o plano horizontal da superfície rugosa, e utilizando o dinamometro realize


as medições necessárias para determinar os coeficiente de atrito estático e dinâmicos do
bloco de massa , realize dez ennnsaios experimentais para melhor precisão.

Bloco
Sob superficie rugosa
Atrito estático Atrito dinâmico
n° n°
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10

4. Repita as mediçõs da alinea 2 e 3, mas agora usando o bloco de massa .

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5. Compare os resultados de determinação dos coeficiente de atrito estático e dinâmicos do
bloco de massa e massa ,e tire conclusões, tome do ponto de vista a análise do
contacto entre madeira – madeira na superficie horizontal lisa e na rugosa.
6. Realize as medições possiveis e necessárias para comprovar as leis experimentais citadas no
resumo teórico.

Plano inclinado
7. Utilizando a barra metálica preta calce a tábua de superfície lisa vai levantando até na
iminência do movimento, e anote o ângulo correspondente;
8. Realize as medições necessárias para determinar os coeficiente de atrito estático e dinâmico
entre madeira – madeira para o bloco de massa neste plano inclinado de ângulo .

Bloco
Sob Plano inclinado
da superfície lisa
Atrito estático Atrito dinâmico
n° n°
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10

9. Utilizando agora, a barra metálica preta calce a tábua de superfície rugosa e vai levantando
até na iminência do movimento, e anote o ângulo correspondente;
10. Realize as medições necessárias para determinar os coeficiente de atrito estático e dinâmico
entre madeira – madeira para o bloco de massa neste plano inclinado de ângulo .

Bloco
Sob o Plano inclinado
da superfície rugosa
Atrito estático Atrito dinâmico
n° n°
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10

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11. Repita as mediçõs da alinea 8 e 10, mas agora usando o bloco de massa .
12. Compare os resultados de determinação dos coeficiente de atrito estático e dinâmicos do
bloco de massa e massa ,e tire conclusões, tome do ponto de vista a análise do
contacto entre madeira – madeira no plano inclinado da superficie lisa e na rugosa.
13. Organize as suas medições nas tabelas acima e apresente-as numa folha.
14. Mostre ao docente a sua folha de dados experiemntais para validacao dos mesmos.

Orientações para o relatório


(a) Determine para ambas variantes os coeficiente de atrito estático e dinâmico, entre
madeira-madeira.
(b) Demostre a comprovação das leis experiemntais sobre o fenómeno da força de atrito.
(c) Elabore um relatório do trabalho realizado, utilizando para o efeito o Modelo de
Relatório.

Bibliografia
1. Alonso e Finn, "Fisica", Addiso-Wesley, 1999, Espanha;
2. D. Halliday e R. Resnick, "Fudamentos de Física", Volume 1, livros Técnicos e Ciêntíficos
editora, 1991, RJ, Brasil;
3. Frederic J. Keller e outros, fiisca, Volume 1, Editora Afiliada, Brasil.

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