Características Das Organizacionais
Características Das Organizacionais
Características Das Organizacionais
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA
CARACTERÍSTICAS
ORGANIZACIONAIS
VOLUME ÚNICO
CAA
SUMÁRIO
1 OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO..............................................................................11
1.1 ANTECEDENTES HISTÓRICOS............................................................................................11
1.2 INFLUÊNCIA DOS FILÓSOFOS............................................................................................12
1.3 INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA.........................................13
1.4 INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO MILITAR....................................................................13
2 CULTURA ORGANIZACIONAL...............................................................................................17
2.1 DELIMITAÇÃO TEMÁTICA..................................................................................................17
2.2 DEFINIÇÕES DE CULTURA ORGANIZACIONAL............................................................18
2.3 NÍVEIS DE ATUAÇÃO DA CULTURA..................................................................................19
2.4 DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL.......................................................................20
6 CONCLUSÃO................................................................................................................................79
7 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................81
EEAR CAA – CARACTERÍSTICAS ORGANIZACIONAIS 3 / 59
1 OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO
1.1 ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Platão (429 a.C. - 347 a.C.), também filósofo grego, discípulo de Sócrates,
analisou os problemas políticos e sociais decorrentes do desenvolvimento social e cultural do
provo grego. Na obra A República, Platão discorre sobre a forma democrática de governo e de
administração dos negócios públicos.
(Chiavenato, 2003) Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.), discípulo de Platão, no livro
Política, que versa sobre a organização do Estado, distingue as três formas de administração
pública:
Deve ser ponderado que outros filósofos emprestaram o seu prestígio e influência
à Administração, como René Descartes (1596-1650), considerado o fundador da filosofia
moderna e criador do método cartesiano. Thomas Hobbes (1586-1679), no livro Leviatã,
discorre que o Estado representa um pacto social e garante a paz, todavia impondo a ordem aos
cidadãos, atingindo dimensões de poder de forma monstruosa.
2 CULTURA ORGANIZACIONAL
Conhecer o significado da administração é algo muito interessante, não é mesmo? Que tal agora aprofundarmos nossos est
Uma cultura bem definida assegura consistência e coerência nas ações e decisões.
A cultura pode ajudar ou dificultar a eficácia da organização e proporcionar melhores ou piores
condições para alcançar as metas aprovadas.
Em um contexto mais amplo, o termo cultura pode ser aplicado a qualquer grupo
bem caracterizado e definido, não só pequenos grupos, mas também a civilizações, grupos
étnicos, países, profissões etc. Assim, dizemos: a cultura do mundo ocidental, a cultura oriental,
a cultura brasileira, etc.
A cultura é realmente fundamental em qualquer ambiente. Mas existem
níveis de atuação da cultura no seio das organizações?
2. Segundo nível
Uma cultura forte permeia toda a organização. Alguns autores denominam “paradigma” a esse
conjunto de premissas básicas que dá origem à cultura.
Sempre que necessário for, deve-se lançar mão de mecanismos eficientes para se
atingir a melhoria nos padrões de desempenho pessoal e funcional, modificando estruturas,
redefinindo papéis, evoluindo à medida que a sociedade evolui. Isso permite, em última análise,
implementar inovações criativas na busca pela sobrevivência da organização.
A primeira regra para dar ordens deve ser despersonalizá-la, a fim de que aquele
que as dá e aquele que as recebe descubram, juntos, a lei aplicável à situação.
Ser clara: uma comunicação incompreensível não pode ter qualquer autoridade.
Quando o subordinado não estiver de acordo com a ordem recebida, sua primeira
reação deve ser ponderar e argumentar para procurar entender as razões do chefe ou para
convencê-lo de que a ordem não deve ser mantida. Se o chefe voltar atrás, o problema
desaparece, mas existe a possibilidade de a ordem ser mantida sem que o subordinado esteja
convencido da sua conveniência. O que fazer? Cumprir? Recusar? Pedir por escrito? Falar com
o superior do chefe? Não existe resposta simples a esta indagação. As alternativas são inúmeras
e cada caso é um caso. O subordinado deve considerar dois pontos:
Cumpre lembrar o velho ditado: ordem absurda não se cumpre! Ocorre que o
que é absurdo para o subordinado pode não o ser para o chefe. O subordinado tem, porém, o
direito de pedir que o chefe justifique a ordem que foi dada, caso não concorde com ela, e cabe
ao chefe dar as explicações pedidas. Se ele se recusa a isso, voltamos ao caso anterior: o que
fazer? Temos de analisar cada situação e encontrar uma saída dentro do enfoque da relação
custo/benefícios e da cultura da empresa.
É mister observa que, na seara das Forças Armadas, existe regra insculpida na lei
nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares) que traça parâmetros claros de
responsabilidade pela emissão e execução de ordens administrativas, bem como pelas decisões
adotadas, em conformidade com o art. 41:
As comunicações informais também ocorrem fora desses grupos. É por meio dos
contatos informais que muita coisa na organização pode acontecer de forma eficiente e
favorável.
É fácil obter informações quando tudo está indo bem, mas os subordinados
jamais estão ansiosos para dar más notícias aos chefes, que, todavia, precisam delas. Em muitas
ocasiões, os subordinados acham que vão conseguir resolver os problemas sozinhos antes que os
chefes percebam. Alguns administradores montam sua rede informal de comunicações, outros
desenvolvem um sexto sentido.
subordinados dependentes ou usá-las como recompensa; deve-se romper com estruturas que
distanciam os membros do grupo quando o ideal é criar mecanismos eficientes de aproximação.
conforme demonstrado na figura a seguir. Por sua vez, essas forças são geradas por fatores como
a globalização, tendências mundiais e mudanças.
Figura 2: Forças macroambientais que geram impacto nos elementos essenciais da
Organização
Você já se perguntou o motivo de uma organização ser tão diferente de outra? A seguir veremos sobre isso com mais detalhe
Ainda para Likert (1975) as variáveis causais são aquelas que definem as
características básicas da organização. São variáveis independentes e estão quase sempre sob o
controle da organização. As variáveis causais influenciam todas as demais e são elas que, em
última análise, promovem o êxito da organização.
Variáveis causais em uma organização (Objetivos da organização):
políticas e estratégias;
tecnologia;
cultura da organização;
sistemas de valores;
sistemas de informações;
estilo de administração;
relações formais de autoridade.
As variáveis intervenientes são as que refletem o estado interno da organização
e do seu pessoal, ou seja, refletem o clima organizacional e caracterizam a identificação dos
recursos humanos com a organização.
Variáveis intervenientes em uma organização (lealdade à organização):
identificação com a organização;
capacitação do pessoal;
motivação e percepções do pessoal;
dedicação ao trabalho;
relacionamentos interpessoais;
integração da equipe;
comunicação interna;
expectativas e aspirações;
capacidade de tomar decisões;
sentimentos e emoções.
As variáveis finais, ou de resultado final são dependentes das demais, de fácil
mensuração e refletem os resultados financeiros e de produção, entre outros. Por isso, alguns
administradores preocupam-se exclusivamente com elas.
Variáveis finais em uma organização (resultado):
produção;
vendas;
lucro (resultado);
margem líquida sobre as vendas;
rentabilidade do patrimônio;
produtividade;
custos;
qualidade da produção;
participação no mercado.
O desempenho e os resultados são vistos como uma das metas mais importantes.
As pessoas podem ter ótimo desempenho e demonstrar moral baixa; contudo, é o desempenho
que importa para a empresa, e não o moral. Todavia, é preciso não esquecer que as variáveis
intervenientes, quase sempre, cedo ou tarde, acabam influenciando fortemente as variáveis de
resultado final.
1) A Motivação
Características
Os atos do ser humano são guiados por sua cognição – pelo que pensa, acredita
e prevê. Mas, ao perguntarmos qual o motivo por que aja daquela forma, entraremos na questão
da motivação.
Para alcançar uma nova etapa, a anterior deve estar satisfeita, ao menos
parcialmente. Isso se dá, porque quando uma etapa está satisfeita, ela deixa de ser o elemento
motivador do comportamento do ser, fazendo com que outra necessidade tenha destaque como
motivação.
A Teoria dos Dois Fatores foi desenvolvida pelo americano Frederick Herzberg,
realizada a partir de entrevistas feitas com duzentos engenheiros e contadores da indústria de
Pittsburgh, tinha como objetivo identificar os fatores que causavam a satisfação e insatisfação
dos empregados no ambiente de trabalho. Os entrevistados foram perguntados sobre o que os
agradava ou desagradava nas empresas que trabalhavam. Nessa teoria Herzberg afirmava que:
e a motivação das pessoas “dentro das empresas” evidenciando, por estudos práticos, a
presença de dois fatores distintos que devem ser considerados na satisfação do cargo, os
Fatores Higiênicos e os Motivacionais.
Fatores Higiênicos
A expressão “higiênicos” foi escolhida para refletir sobre seu caráter preventivo e
profilático evitando fontes de insatisfação do meio ambiente ou ameaças potenciais ao seu
equilíbrio. Quando esses fatores são ótimos, evitam a insatisfação, e ocasionam de forma
substancial e duradoura, a satisfação, porém, quando precários, provocam insatisfação.
Parabéns por ter chegado até aqui! Veja o quanto você avançou! Agora muitos conceitos começam a ter sentido, não é mesm
Fatores Motivacionais
manifestados por meio do exercício das tarefas e atividades que oferecem desafios e significados
para o trabalhador.
Reconhecimento Reconhecimento
Trabalho em si Responsabilidade
Realização Desenvolvimento
Segurança Crescimento
Progresso Salário
Mas esse fator é limitado pelo segundo fator, a expectativa de alcançá-lo, pois,
para que a pessoa trabalhe com a finalidade de satisfazer os desejos individuais, que têm um alto
grau de valência (importância), há a necessidade de acreditar que aquilo é possível. Senão, o
desejo pode gerar o efeito contrário.
Depois de termos vistos as características de uma organização, tais como sua cultura, clima e motivação, como podemos ca
3. Agentes da Administração
a) Agente Diretor;
b) Ordenador de Despesas;
e) Agente Auxiliar; e
f) qualquer pessoa física a que se tenha atribuído competência para exercer atividade
administrativa de acordo com a legislação em vigor.
I – Agente Diretor
II – Ordenador de Despesas
V – Agente Auxiliar
1. Assistência à Saúde
a) os militares;
a) os militares contribuintes;
d) o(a) filho(a) estudante menor de 24 (vinte e quatro) anos de idade que não
receba rendimentos;
f) o(a) enteado(a) nas mesmas condições das letras “c”, “d” e “e”, contanto que
não receba pensão alimentícia;
g) o(a) tutelado(a) até completar 18 anos, desde que não receba rendimentos;
- o pai e a mãe; e
d) a cônjuge do pai, quando esta não for a genitora do militar, desde que não
receba remuneração;
h) a pessoa que viva, no mínimo há cinco anos, sob a sua exclusiva dependência
econômica, comprovada mediante justificação judicial;
2. Assistência Social
3. Assistência Religiosa
O serviço religioso funcionará, em tempo de paz, nas unidades, nos navios, nas
bases, nos hospitais e em outras Organizações Militares em que, pela localização ou situação
especial, seja recomendada a assistência religiosa; em tempo de guerra, junto às Forças em
operações, e na forma prescrita no inciso anterior.
1 Art. 150. A Assistência Religiosa às Forças Armadas é regulada por lei específica.
4. Moradia
b) Hotel de Trânsito
a) transferências;
b) tratamentos de saúde;
➢ militares inativos;
5. Fardamento
Nossa missão está chegando ao final. Meus parabéns pelo seu esforço e dedicação, mas ainda falta um pouco. Não desanim
6. Alimentação
Nas OMs com rancho organizado, haverá, em princípio, duas refeições diárias:
café e almoço, servidas de acordo com o horário estabelecido.
Ressalte-se que as OMs devem ter refeitórios separados para Oficiais, para
Suboficiais e Sargentos, e para Cabos, Soldados e Taifeiros.
7. Centros Sociais
8. Transporte
transporte rodoviário;
transporte aéreo;
transporte ferroviário; e
transporte aquaviário.
O militar da ativa terá direito apenas ao transporte de pessoal, quando tiver que
se deslocar para fora da sede de sua OM, nos seguintes casos de deslocamentos eventuais:
O disposto nas alíneas “d” e “e” deve ser aplicado aos dependentes do militar
da ativa.