Anatomia

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 10

1.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho, tem como os seguintes temas a serem desenvolvidos; Sistema


Esquelético, Sistema Nervoso Central e a Importância do Conhecimento da Anatomia
Humana para a Educação Física.

No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente,
a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Um excelente e amplo conceito de
Anatomia foi proposto em 1981 pela American Association of Anatomists: anatomia é a
análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as modulações de estrutura
em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais.

Contudo, com o breve resumo do que é a Anatomia, no que tange ao Sistema Esquelético, o
trabalho fala sobre; ( tecido ósseo, o estudo dos ossos e, estudo esquelético);
Paralelamente ao Sistema Nervoso Central, debruça sobre; ( neurônio, medula espinhal,
cérebro, bulbo ou medula oblonga, cerebelo e, ponte);
Terminando, A importância do conhecimento da Anatomia Humana para a Educação Física.

1.1. OBJECTIVO GERAL


 Conhecer a importância da Anatomia Humana para a Educação Física

1.2. OBJECTIVO ESPECÍFICO


 Identificar as partes que compõem o sistema esquelético e, nervoso central.

1.3. METODOLOGIA
A pesquisa foi descritiva, instrumento utilizado para a coleta de dados foi a internet, consulta
de obras literárias. Os discentes foram orientados sobre o objectivo da pesquisa e o
questionário foi composto por 3 questões, todas direcionadas a disciplina de Anatomia
Humana, e indagou sobre: Sistema Esquelético, Sistema Nervoso Central e, a importância do
conhecimento da Anatomia Humana para Educação Física.
O questionário foi aplicado pelo docente da disciplina de Anatomia Humana, com a
supervisão do Instituto de Educação a Distância da Universidade Católica de Moçambique
( IED-UCM).
2. SISTEMA ESQUELÉTICO

O sistema esquelético fornece um suporte rígido onde os músculos podem puxar, criando
movimentos dirigidos. É constituído pelos ossos e pelas demais estruturas acessoriais como
as cartilagens, os ligamentos, os tendões, e etc.

Composição do Sustema Esquelético


Além da sustentação, o sistema esquelético também atua como reservatório de cálcio e na
formação das células do sangue. O esqueleto serve como um verdadeiro reservatório de
cálcio para o corpo estando em equilíbrio dinâmico com o cálcio solúvel nos líquidos
extracelulares do corpo. Está sob controle de dois hormônios, calcitonina e paratireóide.

Nos animais podemos encontrar basicamente três tipos de esqueletos: esqueleto hidrostático,
exoesqueleto e endoesqueleto. O esqueleto hidrostático é o tipo mais simples, sendo
encontrados nos animais invertebrados de corpo mole como os anelídeos e cnidários. Este
esqueleto não é formado por estruturas ósseas, mas, assim como o próprio nome diz, é
formado por um volume de água fechado em uma determinada cavidade do corpo. Quando os
músculos orientados em uma determinada direção se contraem, a cavidade corporal é
preenchida por água e o corpo se projeta para fora na direção oposta.

O exoesqueleto é uma superfície extremamente rígida formado basicamente por uma proteína
denominada quitina. Neste tipo de esqueleto os músculos podem se unir fazendo com que, as
contrações musculares produzam articulações dos segmentos permitindo o movimento do
exoesqueleto. Os artrópodes são os representantes mais conhecidos deste tipo de esqueleto. O
grande inconveniente deste tipo de esqueleto é que ele não permite o crescimento constante
do animal. Este se dará durante o intervalo de troca do exoesqueleto chamado muda ou
ecdise.

O endoesqueleto é uma espécie de armação interna dos animais no qual os músculos se


prendem. É formado pelos ossos que compõe o chamado tecido ósseo. Em relação ao
exoesqueleto possui a vantagem de permitir o crescimento, entretanto, o endoesqueleto não
fornece a mesma proteção que o exoesqueleto.
2.1. Tecido Ósseo

O tecido ósseo é o tecido que constitui os ossos, órgãos presentes em animais vertebrados. O
osso é formado principalmente por fibras colágenas e fosfato de cálcio, o que confere a estes
rigidez e dureza. As principais funções do tecido ósseo são: sustentação, armazenamento de
cálcio e fornece inserção para que os músculos e tendões possam se movimentar. A extrema
rigidez do tecido ósseo é resultado da interação entre o componente orgânico e o componente
mineral da matriz. A nutrição das células que se localizam dentro da matriz é feita por canais.
No tecido ósseo, destacam-se os seguintes tipos celulares típicos: osteoblastos, osteócitos e
osteoclastos.

Os osteoblastos são células jovens responsáveis pela formação da parte orgânica da matriz
óssea. Atuam também como reservatórios de fosfato de cálcio participando da mineralização
da matriz óssea.
São células com alta atividade sintética. Quando os osteoblastos cessam a deposição da
matriz estes ficam completamente envolvidos por matriz óssea, sendo chamados, a partir
deste momento de osteócitos.
Os osteócitos são células que estão localizadas em lacunas dentro da matriz óssea, e são
fundamentais na manutenção da integridade da matriz óssea. A comunicação entre osteócitos
é essencial para a difusão de nutrientes.

Por fim, os osteoclastos são as células ósseas mais velhas do corpo, sendo responsáveis pela
reabsorção do tecido ósseo. São derivados da mesma linhagens de células que produzem os
leucócitos do sangue.

A regeneração dos ossos ocorre devido a interatividade entre osteoblastos e osteoclastos.


Resumidamente, podemos afirmar que os osteoblastos seguem os osteoclastos depositando
um novo osso. Ao se ter uma fratura, os macrófagos e os osteoclastos removem os coágulos e
a matriz óssea que foi destruía. Há também a remoção dos osteócitos que morreram. Em
seguida, as células mesenquimais que são responsáveis pela formação das células ósseas
passam a se multiplicar diferenciando-se em osteócitos e osteoblastos. Com isso, há a
formação do chamado “calo ósseo” que com o tempo vai se organizando até haver a
formação de um novo tecido ósseo.
Um dos processos mais importantes do tecido ósseo é a sua ossificação, ou seja, a formação
do tecido ósseo que ocorre a partir de uma cartilagem ou de uma membrana do tecido
conjuntivo.
Existem dois tipos de ossificação. A primeira delas é denominada de ossificação endocondral.
A ossificação endocondral é responsável pela regeneração na maioria dos ossos do corpo. È
caracterizada por uma substituição gradativa do tecido cartilaginoso pelo tecido ósseo. O
segundo tipo de ossificação é denominado de ossificação intramembranosa que é a
formação do tecido ósseo no tecido conjuntivo que servirá de molde para o osso.

2.2. Estudo dos Ossos

O esqueleto humano possui 206 ossos, o que totaliza, aproximadamente, 14% de nossa massa
corporal. O maior osso de nosso corpo é o fêmur, mais conhecido como o osso da coxa,
enquanto que os menores ossos são os ossos da orelha média (bigorna, martelo e estribo).

A estrutura de um osso pode ser compacta ou porosa. Um osso compacto é um osso


extremamente rígido possuindo um espaço oco em seu centro, podendo suportar
determinadas forças de compressão. Este tipo de osso é formado por unidades estruturais
chamadas de sistemas de Harves por onde passam os vasos sanguíneos. Um osso esponjoso
ou porosos são ossos leves em função das inúmeras cavidades vazias, mas isso não significa
que sejam ossos frágeis. Eles conseguem suportar determinadas pressões.

Os músculos e os ossos trabalham em conjunto em torno de estruturas denominadas juntas


ou articulações, onde dois ou mais ossos estão em contato. Os ossos que se encontram nas
juntas são unidos pelos ligamentos estruturas flexíveis de tecido conjuntivo denso. Já a união
entre os músculos e os ossos é realizada por outro tipo de tecido conjuntivo denso, os
tendões.

2.3. Estudo Esquelético


O esqueleto humano é dividido em duas partes: esqueleto axial, que compreende os ossos da
cabeça e a coluna vertebral, e o esqueleto apendicular que compreende os ossos do braço e
da perna. O esqueleto dos membros superiores (ossos do braço) se comunica com o esqueleto
axial através de dois ossos denominados escápula, que é um osso grande localizado na parte
superior das costas, e pela clavícula que esta situada na parte superior do peito.

Na cabeça há um total de 29 ossos sendo que a mandíbula é o único osso móvel.

A coluna vertebral é formada por 33 ossos denominados de vértebras. As sete primeiras


vértebras da coluna são denominada de vértebras cervicais e fornecem sustentação para a
cabeça. Em seguida, encontramos as vértebras torácicas, ligadas ás costelas, formando a caixa
torácica. As vértebras lombares que são as maiores da coluna, por isso a função de suportar o
maior peso do corpo. Por fim, temos as vértebras sacrais que forma o osso sacro e as
vértebras coccianas que formam o osso cóccix.

O esqueleto apendicular é formado pelos ossos dos membros. Cada membro superior é
formado pelo braço, antebraço e mão. Os principais ossos encontrados neste membro são:
úmero (braço), rádio e ulna (antebraço), ossos do carpo, metacarpo e falange. Já os
membros inferiores são compostos por coxa, perna e pé. Os principais ossos são: fêmur
(coxa), tíbia, fíbila, patela, tarso, metatarso e falanges.

3. SISTEMA NERVOSO CENTRAL

O sistema nervoso é responsável pela maioria das funções de controle em um organismo,


coordenando e regulando as atividades corporais. O neurônio é a unidade funcional deste
sistema.

3.1. Neurônio

O neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso. Os neurônios comunicam-se através de


sinapses; por eles propagam-se os impulsos nervosos. Anatomicamente o neurônio é formado
por: dendrito, corpo celular e axônio. A transmissão ocorre apenas no sentido do dendrito ao
axônio.

O sistema nervoso central (SNC), no homem, está formado pelo encéfalo e medula
espinhal. O SNC se comunica com as diversas partes do corpo através do sistema nervoso
periférico (SNP), constituído por nervos cranianos (12 pares) e raquidianos (31 pares) e
também pelos gânglios nervosos.

3.2. Medula espinhal

A medula espinhal é o centro dos arcos reflexos. Encontra-se organizada em segmentos


(região cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e ventral). É uma estrutura subordinada ao
cérebro, porem pode agir independente dele.

3.3. Cérebro

O cérebro está relacionado com a maioria das funções do organismo como a recepção de
informações visuais nos vertebrados, movimentos do corpo que requerem coordenação de
grande número de partes do corpo. O cérebro encontra-se protegido pelas meninges: pia-
máter, dura-máter earacnóide.

O encéfalo dos mamíferos é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo (tálamo e


hipotálamo), mesencéfalo (teto), metencéfalo (ponte e cerebelo) e mielencéfalo (bulbo).
3.4. Bulbo ou medula oblonga

O bulbo tem a função relacionada com a respiração e é considerado um centro vital.


Também está relacionado com os reflexos cardiovasculares e transmissão de informações
sensoriais e motoras.

3.5. Cerebelo

O cerebelo é responsável pelo controle motor. A organização básica do cerebelo é


praticamente a mesma em todos os vertebrados, diferindo apenas no número de células e grau
de enrugamento. Pesquisas recentes sugerem que a principal função do cerebelo seja a
coordenação sensorial e não só o controle motor.

3.6. Ponte
A função da ponte é transmitir as informações da medula e do bulbo até o córtex cerebral. Faz
conexão com centros hierarquicamente superiores.

O córtex sensorial coordena os estímulos vindos de várias partes do sistema nervoso. O


córtex motor é responsável pelas ações voluntárias e o córtex de associação está relacionado
com o armazenamento da memória.

4. IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DA ANATOMIA HUMANA PARA


EDUCAÇÃO FÍSICA

Anatomia – é uma palavra grega que significa “cortar em partes ou separar”. Ela é uma
ciência que estuda a estrutura e a constituição do corpo humano.

A Educação Física e a disciplina de Anatomia Humana possuem aspectos em comum no


decorrer da história.
Segundo Cardinot et al. (2014), a disciplina de anatomia humana além de ser de fundamental
importância para os cursos de Educação Física pode ser também considerada como um pré-
requisito para a disciplina seguintes da graduação desses cursos.

Segundo Dangelo; Fattini (2007), o estudo da Anatomia Humana se faz imprescindível para o
conhecimento e para a compreensão do corpo humano como um todo. Embora a Anatomia
seja essencial ao ensino da área de saúde, inúmeras vezes, os estudantes somente percebem a
devida importância da Anatomia quando se encontram ao lado do leito ou da mesa operatória
do seu paciente e têm a oportunidade e a necessidade de comprovar todo o conhecimento
adquirido durante sua vida acadêmica.
5. CONCLUSÃO

De acordo com o presente trabalho, pode-se concluir a importância da aquisição e


manutenção do conhecimento na área de anatomia humana para a formação do graduado em
educação física e sua aplicabilidade na vida e no cotidiano do profissional.

No entanto, sua real importância encontra-se subestimada, necessitando de pesquisas


adicionais capazes de elucidar seu papel fundamental na formação intelectual, técnica e
prática dos graduados. Destaca-se que mais trabalhos sejam publicados a respeito da
importância da anatomia humana para a educação física, pois poucos tratam dessa relação e
relevância. Então, um trabalho mais abrangente seria o ideal para tentar unir as informações
que se possuem do passado até nos dias atuais formando assim um arcabouço teórico mais
completo
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ARAÚJO, J.C.; FORNAZIERO, C.C.; Inovações tecnológicas no ensino da Anatomia


Humana. Brazilian
Journal of Morphological Science, v. 17, suppl., p. 220-37, 2000.

BAPTISTA, J.S.; SCARDUA, A.; OLIVEIRA, G.B.; LEITE, R.N.; SEYFERT, C.E.;
MAREGA, P. A influência das políticas brasileiras de expansão universitária no ensino da
anatomia humana. O Anatomista, v. 3, n. 1, p. 15-24, 2012.

DANGELO, J.G., FATTINI, C.A. Anatomia Humana: sistêmica e segmentar. 3 ed. São
Paulo/SP: Atheneu, 2007. 142p.

FRANCO, G.P. Uma experiência acadêmica como aluno-monitor da disciplina de


morfologia: histologia
e anatomia. Revista Gaúcha de Enfermagem, v.19, n. 1, p. 66-8, 1998.

GILROY, Anne M.. Atlas de Anatomia, 3ª edição. Guanabara Koogan, 09/2017. VitalBook
file.

LEITE, A.G.B.; SOARES, G.S.L.; SILVA, A.L.; OLIVEIRA, D. A importância da


participação nas atividades de monitoria para o desenvolvimento profissional do aluno
monitor. O Anatomista, v. 2, n. 4, p. 3-14, 2011.
MURAKAMI, A.E. Balanço eletrolítico da dieta e sua influência sobre o desenvolvimento
dos ossos. IN: Conferência APINCO de Ciência e Tecnologia Avícola, p. 33-61, 2000.

Sistema Nervoso - Biologia do Corpo Humano - InfoEscola


www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/

Você também pode gostar