Micropipetas Automáticas

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MICROPIPETAS AUTOMÁTICAS

1) Identifique sobre a bancada, as 3 micropipetas automáticas:


 Vermelha (para volumes de 0,5 µL a 10,0 µL);
 Amarela (para volumes de 10,0 µL a 100,0 µL);
 Azul (para volumes de 100,0 µL a 1.000 µL, sendo que 1.000 µL = 1,0 mL).

2) A faixa de volume que a micropipeta recolhe está escrita no gatilho que fica em sua extremidade.

3) O volume a ser recolhido deve ser alterado através do botão preto que fica entre o gatilho e o visor. Gire o
botão preto e visualize a mudança de volume no visor.

4) A mudança de cor nos números do visor indica a presença de uma vírgula. Por exemplo:
 Na micropipeta vermelha, 100 significa 10,0 µL.
 Na micropipeta amarela, 100 significa 100 µL.
 Na micropipeta azul, 100 significa 1,0 mL (= 1.000 µL).

5) Na ponta da micropipeta, deve ser utilizada uma ponteira plástica descartável para recolher o líquido.
 Para a micropipeta vermelha, será a ponteira branca.
 Para a micropipeta amarela, será a ponteira amarela.
 Para a micropipeta azul, será a ponteira azul.

6) As ponteiras são estéreis e estão lacradas dentro da caixa de ponteiras. Ligue o bico de Bunsen e abra a caixa de
ponteiras azuis na zona asséptica da chama.

7) Regule a micropipeta azul para o volume de 500 µL (=0,5 mL), e sem encostar nas ponteiras, utilize a
micropipeta azul para retirar uma das ponteiras da caixa.

8) Aperte o gatilho da micropipeta, e repare que ele possui 2 estágios de resistência.


 Primeiro estágio: para PEGAR o líquido (aperte até o primeiro estágio, coloque a ponteira dentro do líquido,
solte o gatilho, e retire a ponteira de dentro do líquido);
 Segundo estágio: para SOLTAR o líquido.

9) ATENÇÃO: Repare no que acontece se, para PEGAR o líquido, você apertar erroneamente o gatilho até o
segundo estágio.
 Etapa 1: pegue 500 µL apertando o gatilho corretamente até o primeiro estágio. Utilize a caneta para marcar
com um traço o local até onde o líquido chegou na ponteira;
 Etapa 2: agora, pegue os mesmos 500 µL apertando o gatilho erroneamente até o segundo estágio. Utilize a
caneta para marcar com um traço o local até onde o líquido chegou na ponteira;
 Etapa 3: compare o que aconteceu em ambos os casos.

10) Aperte o botão atrás do gatilho para dispensar a ponteira no descarte contendo 3% de hipoclorito de sódio.
11) Guarde a micropipeta automática sempre com o visor no volume máximo.

MANOBRAS ASSÉPTICAS

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A. Simulação da transferência de uma cultura bacteriana de um tubo (meio líquido) para outro tubo (meio líquido)

1) Esterilize a alça de transferência na chama do bico de Bunsen até que a alça fique vermelha (flambe ao rubro
toda a parte que será inserida no tubo de ensaio: a parte metálica).
2) Mantenha a alça próxima ao bico de Bunsen e espere cerca de 1 min para esfriar.
3) Pegue dois tubos de ensaio (tubo A e tubo 1) com meio caldo nutritivo estéril.
4) Remova as tampas com os dedos da mão que segura a alça. NÃO COLOQUE AS TAMPAS NA BANCADA.
5) Passe as extremidades abertas dos tubos através da chama (flambe os tubos).
6) Com a alça, retire uma pequena quantidade de inóculo do tubo A (sem microrganismos).
7) Introduza a alça no tubo 1 (com meio esterilizado).
8) Flambe novamente as extremidades dos tubos.
9) Tampe os tubos deixando a tampa do tubo 1 semi-aberta.
10) Esterilize a alça na chama.
11) Incube o tubo 1 a 37 °C, a 150 rpm por 18 h.

B. Transferência de uma cultura bacteriana de um tubo (meio líquido) para outro tubo (meio líquido)

Realize o mesmo procedimento do item “A”, porém transferindo agora um inóculo do tubo B (contém uma
suspensão de bactéria) para um tubo estéril 2. Incube o tubo 2 a 37 °C e a 150 rpm por 18 h.

C. Simulação da transferência de uma cultura bacteriana de um tubo (meio líquido) para placa de Petri (meio
sólido)

1) Ajuste uma micropipeta automática para o volume de 50 µL.


2) Com a micropipeta automática, retire uma ponteira amarela do suporte de ponteiras, SEM TOCÁ-LA com as
mãos.
3) Remova a tampa do tubo A (sem microrganismos).
4) Flambe a extremidade aberta do tubo A.
5) Incline o tubo A e introduza SOMENTE a ponteira no tubo, colete 50 µL do inóculo e retire a ponteira do tubo.
6) Flambe a boca do tubo A e recoloque sua tampa.
7) Deixe semi-aberta uma placa de Petri contendo meio de cultura esterilizado (placa 1).
8) Despeje o conteúdo da ponteira na placa 1.
9) Dispense a ponteira no descarte contendo hipoclorito de sódio 2%.
10) Mergulhe a espátula de Drigalsky em álcool 70%, flambe-a e espere cerca de 1 min para esfriar.
11) Confirme o resfriamento da Drigalsky encostando-a no meio de cultura.
12) Espalhe o inóculo líquido sobre a superfície do ágar com a espátula de Drigalsky em movimentos circulares, de
modo a distribuir os microrganismos uniformemente pelo meio sólido, até que a superfície do meio sólido fique
completamente seca.
13) Feche a placa de Petri e deixe-a invertida sobre a bancada.
14) Mergulhe a espátula de Drigalsky em álcool 70% e flambe-a novamente para esterilizá-la.
15) Incube a placa 1 a 37 °C por 18 h.

D. Transferência de uma cultura bacteriana de um tubo (meio líquido) para placa de Petri (meio sólido)

Realize o mesmo procedimento do item “C”, porém transferindo agora um inóculo do tubo B (contém uma
suspensão de bactéria) para uma placa de Petri contendo meio estéril (placa 2). Incube a placa 2 a 37 °C por 18 h.

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E. Questões

1) Quais foram os resultados obtidos? Quantas colônias cresceram em cada placa? Por quê?
2) Qual é a importância do trabalho ser realizado na zona de segurança da chama do bico de Bunsen?
3) Qual instrumento se utiliza para transferir um pequeno volume (cerca de 10 µL) de cultura líquida para uma placa
de Petri contendo meio sólido?
4) Qual instrumento se utiliza para transferir uma colônia isolada de uma cultura sólida para um tubo contendo
meio líquido?

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