A Terra: Um Planeta em Evolução
A Terra: Um Planeta em Evolução
A Terra: Um Planeta em Evolução
1. Crosta
2. Manto (superior)
3. Manto (inferior)
4. Núcleo (externo)
5. Núcleo (interno)
CROSTA
Consiste em uma fina camada de rocha menos densa que o manto subjacente do qual derivou por
um complexo processo que durou milhões de anos. A sua estrutura é toda fragmentada, formando
as chamadas placas tectônicas.
As montanhas possuem raízes profundas, compostas por rochas com densidade relativamente
baixa, fazendo com que a crosta e a litosfera sejam mais espessas nessas regiões, segundo a previsão
do modelo Airy.
A Crosta oceânica situa-se em níveis topográficos mais baixos do que a crosta continental, devido
à sua maior densidade, de acordo o com o modelo previsto por Pratt.
Crosta continental (mais espessa e menos densa) e crosta oceânica (menos espessa e mais
densa). Transição Lateral entre as duas crostas.
MANTO
Alcança uma profundidade de até 2.900 km representando 82% do volume da Terra.
A zona de transição (400 - 650km) é caracterizada pelo aumento de pressão que causa uma
mudança na estrutura dos minerais.
É importante destacar o manto inferior como um dos maiores compartimentos da Terra; com
2.350 km de espessura, na posição que ocupa no planeta, representa um volume considerável de
material, com predominância de minerais silicáticos de Fe e Mg.
Essas variações são explicadas tanto pela possível mudança de composição (com aumento da
proporção de Fe, elemento de peso atômico maior que o Mg, elemento que diminui em quantidade).
Quanto pelas mudanças na densidade dos materiais, pois o aumento da pressão promove
rearranjos cristalinos nos grãos minerais, e isso pode ocorrer de forma não linear com o aumento da
profundidade.
O fato de haver modificação na densidade dos grãos minerais que compõem as rochas nesta zona
tem reflexos diretos na velocidade das ondas sísmicas, pois sabemos que a densidade é um dos
fatores que determinam a velocidade das ONDAS SÍSMICAS.
NÚCLEO
O núcleo terrestre (2.900 a 6.370km) tem densidade quase duas
vezes maior que a do manto, e é provavelmente composto de ferro
e níquel com algum enxofre e silício dissolvidos.
DESCONTINUIDADES
Entre a crosta e o manto existe um limite que é
denominado de Descontinuidade de Mohorovičić
(ou somente Moho).
ENCONTRO CONVERGENTE
Em encontros convergentes, uma placa se movimenta contra outra,
ocorrendo o choque e a sobreposição das placas. É um encontro
destrutivo, no qual a placa mais densa fica por baixo, ocorrendo
subducção, e posteriormente fundindo-se e misturando-se ao magma.
Devido ao atrito, a placa menos densa sofre orogênese, ou seja, se dobra
ocasionando elevações que geram cordilheiras como a dos Andes e
Himalaia.
Podem ocorrer encontros convergentes dos tipos oceano-oceano,
oceano-continente e continente-continente:
Oceano-oceano: neste caso, a placa oceânica menos densa irá dobrar até formar vulcões ou ilhas
vulcânicas. O Japão é um exemplo de zona formada por esse tipo de convergência de placas.
Oceano-continente: Quando uma placa oceânica colide com uma placa continental, a oceânica
sofre subducção (mergulha sob a continental), uma vez que é mais densa que a placa continental. A
estrutura resultante desse tipo de colisão é semelhante à desenvolvida nas convergências oceano-
oceano. A Cordilheira dos Andes é um exemplo desse fenômeno.
Continente-continente: Assim como na colisão oceano-oceano, a placa continental menos densa
mergulha sob a outra continental. A consequência desse tipo de colisão é a formação de cadeias de
montanhas. O Himalaia é um exemplo de formação desse caso.
ENCONTRO TRANSFORMANTE
Esse tipo de encontro ocorre quando duas placas se movem
lateralmente, em direções opostas, sem haver consumo nem expansão
de nenhuma delas. O exemplo clássico para esse caso é a Falha de San
Andreas, na Califórnia.
São produzidas por agentes externos à crosta do planeta desencadeados pela energia solar e ação
dos seres vivos.