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MANUAL DE PRATICAS Cfr. 2ano

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VICE-REITORIA ACADÉMICA

DIRECÇÃO ACADÉMICA

Departamento de Práticas Profissionalizantes

Normas e Procedimentos de Práticas


Profissionalizantes

Universidade Licungo

Quelimane , 2020

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Índice

Lista de abreviaturas..........................................................................................................................................2
1. Introdução....................................................................................................................................................4
2. Definição de conceitos básicos................................................................................................................5
3. Objectivos das Práticas Profissionalizantes...........................................................................................5
4. Intervenientes das Práticas profissionalizantes.....................................................................................6
5. 1. Tarefas do coordenador da unidade académica...............................................................................6
4.2. Tarefas do Coordenador do curso............................................................................................................7
4.3. Tarefas do supervisor................................................................................................................................8
4.4. Tarefas do tutor:..........................................................................................................................................9
4.4.1. Constitui tarefas do tutor:.......................................................................................................................9
4.5. Tarefas do estudante praticante e estagiário:.......................................................................................10
4.5.1. Constituem tarefas do estudante praticante ou estagiário:.............................................................10
5. Períodos de realização das Práticas e Estágios pelos estudantes e condições necessárias...........11
6. Actividades realizadas pelos estudantes nas Práticas e Estágios........................................................11
6.1. No 1º ano- Práticas Pedagógicas Gerais (PPG) ou Práticas Técnico Profissional I (PTP1):........11
6.2. No 2º ano-Práticas Pedagógicas Especificas (PPE1) ou Práticas Técnico Profissional II (PTPII):
............................................................................................................................................................................ 12
6.3. No 3º ano- Práticas Pedagógicas Especificas II (PPEII) ou Práticas Técnico Profissional III (PTP
III):......................................................................................................................................................................13
6.4. No 4º ano- Estágio Pedagógico (EP) ou Estágio Técnico Profissional (ETP):................................14
7. Avaliação.......................................................................................................................................................15
7.1. Cálculo da Média de Frequência, (MF) e Nota Final (NF) para as PPs............................................16
7.2. A avaliação na PPG/PTP1, PPE1/PTP2, PPE2/PTP3........................................................................16
7.3. A avaliação no Estágio.............................................................................................................................16
7.4. Instrumentos de avaliação.......................................................................................................................16
8. Registo e Divulgação dos resultados da aprendizagem.........................................................................17
8.1. Registo:......................................................................................................................................................17
8.2. Divulgação.................................................................................................................................................17
9.Bibliografia.....................................................................................................................................................18
10. Apêndice (fichas de avaliação das PPs)................................................................................................19

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Lista de abreviaturas

AJAs- Actividades de Janeiro


AJUs- Actividades de Junho
PTP I/II/III E IV- Práticas Técnico Profissional I,II,III e IV
PPE1/II/III - Práticas Especificas I, II e III de…….
RA- Regulamento Académico
PP- Práticas Profissionalizantes
PPed - Práticas Pedagógicas
PPG- Práticas Pedagógicas Gerais
EP- Estágios Pedagógico
PTP - Práticas Técnico Profissionais
ETP- Estágio Técnico Profissionalizante
FCA- Faculdade de Ciências Agrarias
SIGEUP- Sistema de Gestão Universitária
UP-Universidade Pedagógica
SNE- Sistema Nacional da Educação

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1. Introdução

As normas para a realização das Práticas e Estágios Profissionalizantes que constam deste
documento, são vigentes na Universidade Licungo (UniLicungo) nas três modalidades de
ensino (presencial, semi-presencial e a distância) e visam regular todas as actividades de
organização, planificação, realização, bem como a avaliação e publicação dos respectivos
resultados.
As Práticas Profissionalizantes (PP) englobamː as Práticas pedagógicas (PPed) e Estágios
Pedagógico (EP) para os cursos de formação de professores e técnicos da Educação,
Práticas Técnico Profissionais (PTP) e Estágio Profissionalizante (ETP) para cursos de
outras especialidades.
As Práticas Profissionalizantes constam dos Planos de Estudo de todos os cursos de
Licenciatura da UniLicungo e as mesmas realizam-se nas escolas, empresas públicas e
privadas, cooperativas, órgãos de prestação de serviço e em outras instituições parceiras.
São actividades curriculares, articuladoras da teoria e prática, e que garantem o contacto
experiencial com situações psicopedagógicas, didácticas e laborais concretas, reais ou
simuladas e que contribuem para preparar, de forma gradual, o estudante para a vida
profissional.
Este documento está organizado em 8 partes: (1)Introdução (2) Definição de conceitos
básicos; (3) Objectivos das Práticas Profissionalizantes; (4) Intervenientes das Práticas
Profissionalizantes; (5) Actividades realizadas pelos estudantes nas Práticas e Estágios; (6)
Avaliação; (7) Registo e divulgação dos resultados, (8) Referencial bibliográfico, (9)
Apêndices e (10) Glossário.

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2. Definição de conceitos básicos

A Prática Pedagógica e a Prática Técnico Profissional - são actividades curriculares,


articuladoras da teoria e prática, que se desenvolvem no 1º, 2º e 3º anos para cursos de 4
anos de duração e 4˚ ano para os cursos na modalidade a distância, e que garantem o
contacto experiencial com situações psicopedagógicas, didácticas e laborais concretas,
reais ou simuladas e que contribuem para preparar de forma gradual, o estudante para a
vida profissional.

O Estágio Pedagógico - é uma actividade curricular obrigatória que é desenvolvida por


estudantes do 4º ano na modalidade presencial e no 5º ano na modalidade a distância, que
visa proporcionar a aprendizagem e prática especificamente direccionada para o exercício
da actividade educativa, que facilita a inserção do futuro licenciado no mercado de trabalho.

O Estágio Técnico Profissional - é uma actividade curricular obrigatória que é


desenvolvida por estudantes do 4º ano na modalidade presencial e no 5º ano na modalidade
a distância, visando proporcionar aprendizagem e prática especificamente direccionada para
o exercício da actividade profissional, possibilitando a inserção do futuro licenciado no
mercado de trabalho e apoia actividades de extensão ou treino profissional.

Relatório de Estágio - é um trabalho científico no qual o estudante descreve e analisa, de


forma científica, coerente e integrada, a experiência adquirida nas Práticas
Profissionalizantes.

3. Objectivos das Práticas Profissionalizantes


Os objectivos das práticas profissionalizantes são:
a) Desenvolver capacidades de análise e contribuição crítica e criadora para a
melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem e/ou da actividade profissional;
b) Possibilitar a vivência do meio escolar ou profissional, em contacto real ou simulado
com os diversos intervenientes, de modo a criar hábitos de colaboração e de
convivência, próprias do meio em que se encontra;
c) Proporcionar o desenvolvimento de competências profissionais;
d) Permitir a adaptação psicológica e sócio-profissional do estudante à sua futura
actividade;
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e) Facilitar a integração das acções educacionais com as tendências dos sectores
produtivos e as expectativas da sociedade.

4. Intervenientes das Práticas profissionalizantes

a) Coordenador das Práticas Profissionalizantes dos cursos - (cada


Faculdade/Escola e Extensão da UniLicungo tem um coordenador com tarefas
específicas); o mesmo tem de ser docente que trabalha nas cadeiras de práticas para
melhor organizar e coordenar as actividades práticas do curso;
b) Supervisor- docente da UniLicungo, que acompanha um grupo de estudantes de
uma turma nas práticas profissionalizantes;
c) Pontos focais - São os representantes das instituições parceiras que facilitam o
estabelecimento de contacto com os representantes da UniLicungo, visando a busca
de soluções para os diferentes problemas que podem ocorrer ao longo da vigência do
acordo de parceria;
d) Tutor- é um professor da escola integrada ou formador do Instituto de Formação de
professores, ou agente empresarial/Técnico Profissional da instituição onde se
realizam as práticas profissionalizantes, que acompanha e apoia os estudantes
praticantes;
e) Estudantes praticantes e estagiário - são discentes da UniLicungo que realizam
práticas e estágios pedagógicos ou técnico profissional;
f) Alunos das escolas integradas - são discentes das escolas onde decorrem as
práticas e estágios pedagógicos.

4.1. Tarefas do coordenador da unidade académica

a) Identificar e selecionar as escolas e/ou instituições para a realização das Práticas e


estágio profissionalizantes do respectivo curso, departamento, Faculdade/Escola e
Extensão;
b) Garantir a harmonização dos procedimentos da implementação das PPs;
c) Garantir a capacitação dos supervisores das PPs na respectiva unidade académica
no início de cada ano;
d) Assegurar a capacitação dos tutores das escolas integradas e outras instituições
parceiras no início de cada semestre;
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e) Organizar reuniões periódicas com os coordenadores dos cursos;
f) Supervisionar a implementação das PPs;
g) Assegurar a indicação de docentes para supervisores das PPs nos respectivos
cursos;
h) Elaborar relatórios semestrais e anuais das Práticas Profissionalizantes da sua
unidade académica;
i) Promover palestras sobre assuntos relevantes para os estudantes praticantes ou
estagiários, tutores e supervisores;
j) Estabelecer contactos com os coordenadores das PPs dos cursos na respectiva
unidade académica;
k) Socializar a estrutura da carta credencial aos Departamentos, Faculdade/Escola e
Extensão.

Cabe a responsabilidade dos Directores de Faculdade e Director Adjunto de Graduação


assinar as cartas credenciais; os Departamentos que as suas Faculdade se encontram na
Beira, as cartas credenciais serão providenciadas pelo Departamento de Práticas
Profissionalizantes e assinadas pela Direção Académica.

4.2. Tarefas do Coordenador do curso


a) Providenciar as cartas credenciais aos estudantes;
b) Organizar reuniões periódicas com os supervisores dos cursos para avaliar o
desempenho dos estudantes nas PPs;
c) Elaborar a proposta do plano analítico de prática e estágio e apresentar aos
praticantes e estagiários para com eles discutir de forma crítica a elaboração
conjuntamente do plano de actividades a serem desenvolvidas durante o estágio
Profissionalizante;
d) Distribuir os estudantes estagiários por supervisores das PPs nos respectivos cursos
(cada supervisor não pode ter mais de 5 estudantes). Na modalidade a distância
existe a figura de tutores de estágio a quem cabe a tarefa de coordenar o estágio no
curso;
e) Elaborar relatórios semestrais e anuais das PPs no seu curso;
f) Coordenar com os outros cursos encontros de troca de experiências e de
organização dos estágios dos minors;

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g) Participar nas capacitações periódicas organizadas pela Faculdade/Escola e
Extensão em coordenação com a Direcção Académica;
h) Promover palestras sobre assuntos relevantes para os estudantes praticantes ou
estagiários do curso;
i) Reunir periodicamente com os supervisores para avaliar o desenvolvimento das PPs;
j) Elaborar a pauta de Estágio Profissionalizante;
k) Organizar a capacitação dos supervisores das PPs no respectivo curso, no início de
cada semestre.

4.3. Tarefas do supervisor

a) Acompanhar e orientar a integração dos estudantes praticantes ou estagiários na vida


escolar ou laboral;
b) Orientar seminários para a troca de experiências e harmonização de estratégias para
a resolução de problemas decorrentes da Práticas ou Estágios Profissionalizantes;
c) Orientar a elaboração do relatório de práticas ou estágio a partir dos diários por eles
elaborados;
d) Orientar os estudantes praticantes e estagiários na elaboração de Portefólios;
e) Acompanhar e orientar a integração dos estudantes praticantes ou estagiários na vida
escolar ou laboral;
f) Orientar os estudantes praticantes e estagiários na planificação de aulas e outras
actividades;
g) Observar as aulas leccionadas pelos estudantes praticantes e estagiários dos cursos
na modalidade presencial e modalidade a distancia nas escolas;
h) Observar as actividades desenvolvidas pelos estudantes praticantes e estagiários no
semestre previsto, no sector laboral;
i) Avaliar as aulas e/ou outras activitdades realizadas pelos estudantes praticantes e
estagiários na escola e/ou em outras instituições;
j) Informar os tutores sobre os objectivos das práticas profissionalizantes e dar a
conhecer as tarefas dos estudantes nestas actividades;
k) Estabelecer articulação permanente com o tutor, estudantes praticantes e/ou
estagiários, de modo a resolver eventuais problemas decorrentes da actividade das
PPs;

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4.4. Tarefas do tutor:
Para os cursos de formação de professores e técnicos da educação, tutor é aquele docente
ou formador da escola onde se realizam as práticas ou o estágio pedagógico e que tem sob
sua responsabilidade um determinado número de praticantes.

Para cursos de outras áreas, o tutor é um técnico ou encarregado sectorial da empresa ou


instituição parceira onde se realizam as práticas técnico profissional e estágio e que tem sob
sua responsabilidade um determinado número de praticantes.

4.4.1. Constitui tarefas do tutor:


a) Acompanhar e orientar a integração dos estudantes praticantes ou estagiários na vida
escolar ou laboral;
b) Acompanhar os praticantes na visita de estudo (modalidade real), que devem realizar
para levantamento de dados de observação da escola ou instituição, usando uma
ficha previamente elaborada com a orientação do docente da disciplina;
c) Apoiar os estudantes praticantes e estagiários na planificação das aulas e outras
actividades
d) Disponibilizar todos os meios necessários ao bom desempenho dos praticantes e
estagiários;
e) Divulgar, no seio dos estudantes praticantes o plano de actividades da escola ou da
instituição onde decorre a prática ou estágio;
f) Interagir com o supervisor no acompanhamento das actividades de estágio dos
estudantes na Escola;
g) No final do estágio o tutor deverá entregar ao supervisor ou ao estudante fichas de
assistências preenchidas e que estás deverão constar como elemento de avaliação
das horas de contacto.

4.5. Tarefas do estudante praticante e estagiário:


O estudante praticante é o discente da UniLicungo que realiza práticas profissionalizantes
numa escola integrada ou numa instituição parceira.

4.5.1. Constituem tarefas do estudante praticante ou estagiário:


a) Observar a realidade do local onde se realiza o estagia no seu conjunto;
b) Elaborar o seu plano de actividades sob orientação do docente da disciplina;

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c) Estudar a regulamentação interna da escola ou instituição (regulamentos, despachos,
programas, circulares e outros) por forma a estar devidamente informado e agir
conforme o preceituado;
d) Participar em todas as actividades escolares ou laborais, tais como reuniões do grupo
de disciplina ou de trabalho, reuniões de turma, reuniões de pais e encarregados de
educação, assembleias escolares;

e) Adoptar procedimentos adequados ao local onde realiza as Práticas;


f) Autoavaliar o seu trabalho, de modo a melhorar o seu desempenho;
g) Constituir a Pasta (Portefólio) das Práticas Profissionalizantes;
h) Elaborar Relatório de estágio;
i) Participar em oficinas pedagógicas ou laborais;
j) Realizar práticas lectivas, laborais e trabalhos diversos.

Para o caso das Práticas Pedagógicas, constituem tarefas específicas do estudante


praticante:
a) Observar a realidade escolar no seu conjunto;
b) Observar aulas do tutor e dos colegas da UniLicungo;
c) Planificar e leccionar micro-aulas;
d) Auto-avaliar o seu trabalho de modo a melhor o seu desempenho.

Para o caso do Estágio Pedagógico, constituem tarefas específicas do estudante


estagiário:
a) Observar aulas do tutor e dos seus colegas da turma da UniLicungo;
b) Planificar e leccionar aulas;
c) Observar Conselhos de Notas.

Para o caso do Estágio Profissionalizante, constituem tarefas específicas do


estudante estagiário:
a) Observar e seleccionar produtos a serem colocados no mercado;
b) Planificar as actividades sectoriais;
c) Participar nas actividades laborais;

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d) Observar a realidade do local onde se realiza o estágio em termos de serviços
prestados, o público atendido, os serviços oferecidos, os produtos elaborados, entre
outros;
e) Descrever a organização e disposição do espaço físico, a equipe de trabalho e as
funções ou actividades exercidas pelos membros;
f) Elaborar um plano de superação dos aspectos identificados.

5. Períodos de realização das Práticas e Estágios pelos estudantes e condições


necessárias
No âmbito de profissionalização e saber fazer, os estudantes que frequentam o período de
manhã terão as aulas práticas no período da tarde e vice-versa;

Para estudantes que frequentam o regime pós-laboral realizam as aulas práticas no período
diurno, para o caso específico dos estudantes da FCA as aulas práticas se realizarão aos
sábados. Os estudantes devem estar devidamente uniformizados de acordo com o modelo e
cor estabelecido, porém devem possuir: botas, ou sapatos típicos, chapéus, batas ou fatos-
macacos, a componente de luvas e mascaras destina-se ao Curso de Agroproessamento;
A Faculdade deve garantir equipamentos e materiais para permitir a realização das aulas
práticas, de acordo com a planificação prévia do docente.

Todas aulas práticas serão antecedidas de roteiro da respetiva aula, fornecida no mínimo 48
horas antes da realização da aula.

6. Actividades realizadas pelos estudantes nas Práticas e Estágios.


6.1. No 1º ano- Práticas Pedagógicas Gerais (PPG) ou Práticas Técnico Profissional I
(PTP1):
a) Observar a instituição com base num instrumento elaborado sob orientação do
docente/supervisor. Esta observação pode ser feita na UL através da modalidade
virtual com o uso de meios áudio visuais, por exemplo, uso dos CDs, ou directamente
nas instituições parceiras se for a se tratar de Práticas Pedagógicas na modalidade
real;
b) Elaborar diários reflexivos como base para a elaboração do relatório da disciplina;
c) Adoptar procedimentos adequados ao local onde realiza as Práticas
Profissionalizantes como poe exemplo, cumprir com o regulamento interno e outros
instrumentos que orientam o funcionamento da instituição;
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d) Analisar os documentos referentes ao Sistema Nacional da Educação (SNE) nos
diferentes momentos do desenvolvimento de Educação em Moçambique;
e) Construir o portefólio para sucessivamente o estudante e o docente poderem
acompanhar o desenvolvimento das aprendizagens que se vão realizando ao longo
do semestre e também para a avaliação final;
f) Elaborar o Relatório de Práticas Profissionalizantes para a avaliação;

No primeiro ano, embora os praticantes possam ter um tutor que os acompanhe nas
visitas para a observação, este não participa na avaliação dos mesmos dado que a sua
actividade resume-se no acompanhamento dos praticantes durante a visita.

6.2. No 2º ano-Práticas Pedagógicas Especificas (PPE1) ou Práticas Técnico


Profissional II (PTPII):
a) Planificar as actividades a serem realizadas sob orientação do docente/supervisor
b) Elaborar diários reflexivos como base para a elaboração do relatório da disciplina;
c) Adquirir e estudar os documentos normativos comoː planos curriculares, e os
programas das disciplinas, regulamentos;
d) Estudar os documentos normativos e os programas de ensino em articulação com a
cadeira de didáctica específica, mantendo o espirito de integração PP/Didáctica
específica;
e) Estudar os documentos normativos da empresa ou instituição em articulação com a
cadeira específica definida no curso;
f) Elaborar o relatório de análise documental, individualmente ou em grupo, conforme a
organização e estratégia definidas pelo docente da disciplina;
g) Apresentar os resultados das reflexões em seminários sob orientação do docente;
h) Construir o portefólio para sucessivamente o estudante e o docente poderem
acompanhar o desenvolvimento das aprendizagens que se vão realizando ao longo
do semestre e também para avaliação final;
i) Elaborar o relatório de práticas profissionalizantes para avaliação;
j) Adoptar procedimentos adequados ao local onde realiza as Práticas
Profissionalizantes como poe exemplo, cumprir com o regulamento interno e outros
instrumentos que orientam o funcionamento da instituição.

No segundo ano, embora os praticantes possam ter um tutor que os acompanha nas visitas
para a observação física da escola, este não participa na avaliação dos mesmos dado que a
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sua actividade se resume no acompanhamento dos praticantes durante a visita. Todos os
documentos produzidos devem fazer parte do apêndice do relatório final.

6.3. No 3º ano- Práticas Pedagógicas Especificas II (PPEII) ou Práticas Técnico


Profissional III (PTP III):
a) Planificar as actividades a serem realizadas sob orientação do docente/supervisor;
b) Receber credenciais para a apresentar na instituição onde vai realizar as PPs;
c) Apresentar-se no local das PPs, cumprindo com o plano de actividades elaborado;
d) Observar aulas do tutor (4 a 10 aulas dependendo da disciplina no período de duas
semanas). Nas PTPIII os praticantes devem observar as condições de produção ou
de serviços na empresa/instituição inerente a sua área científica no período de duas
semanas e produzir um relatório para as reflexões.
e) Elaborar diários reflexivos como base para a construção do relatório da disciplina;
f) Elaborar o instrumento de observação específica das condições de aprendizagem,
com orientação do docente;
g) Elaborar o relatório de observação, individualmente ou em grupo, conforme a
organização e estratégia definidas pelo docente da disciplina;
h) Apresentar o resumo das actividades realizadas nas Práticas Profissionalizantes em
seminário para a reflexão; sob orientação do docente;
i) Observar as tarefas de carácter pedagógicas ou laborais e participar na planificação
das mesmas;
j) Planificar e realizar micro-aulas ou aulas simuladas na UniLicungo. Enquanto
decorrem a aula simulada, os outros praticantes devem preencher a ficha de
observação a ser fornecido pelo docente;
k) Participar na análise crítica sobre a simulação de aulas/ micro-aulas apresentadas
pelo colega;
l) Elaborar o portefólio individual e com orientação do docente para garantir o
acompanhamento do desenvolvimento do estudante praticante desde o início do
semestre. Este instrumento serve para avaliação final;
m) Elaborar o relatório final da disciplina para a avaliação e que deve ser entregue ao
docente da disciplina no prazo definido no plano de actividades. Este relatório é um
dos elementos constituintes do portefólio.

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6.4. No 4º ano- Estágio Pedagógico (EP) ou Estágio Técnico Profissional (ETP):
a) Planificar as actividades juntamente com o supervisor (pré-observação);
b) Levantar credenciais para a apresentar na escola ou instituição onde vai realizar o
estágio;
c) Apresentar-se no local do Estágio e cumprir com o plano de actividades e as normas
estabelecidas pela instituição onde decorre o Estágio;
d) Elaborar diários reflexivos como base para a elaboração do relatório final do Estágio;
e) Observar e realizar as actividades laborais sob orientação do técnico ou encarregado
sectorial cumprindo com as normas estabelecidas;
f) Observar pelo menos três (03) aulas do tutor antes do início da leccionação e
preencher as respectivas fichas de observação a ser fornecida pelo supervisor/ tutor.
O estagiário deve observar também pelo menos dois (02) dos colegas estagiários e
preencher as respectivas fichas que serão elementos do portefólio, pois fazem parte
integrante da construção das suas experiências;
g) Leccionar, pelo menos 15 aulas durante o estágio e participar em todas as
actividades pedagógicas planificadas na escola;
h) Realizar de forma individual as actividades programadas no sector onde se encontra
a estagiar por um período de 12 semanas;
i) Participar nos seminários de reflexão orientados pelo docente para, em conjunto com
os colegas, ir superando as dificuldades durante o Estágio;
j) Participar nos seminários, palestras, workshops organizados pela instituição ou pela
escola;
k) Elaborar o relatório de estágio, individualmente, conforme a organização e estratégia
definidas pela coordenação do curso;
l) Apresentar o relatório de estágio ao supervisor para a avaliação, dentro do prazo
estabelecido no plano de actividade;
m) O estágio tem a duração de 16 semanas, sendo as primeiras duas para os seminários
na UniLicungo, doze semanas de actividade de campo na escola ou na empresa, as
restantes duas semanas corresponde a fase de elaboração de relatório final.

Para além das actividades acima mencionadas a FCA, os seus estudantes realizam estágio
por meio de excursões, visitas, AJAs e AJUs de acordo com a disponibilidade de recursos e
instituições para o efeito;

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Os estágios devem ser feitos no mínimo duas vezes ao longo do curso sendo o primeiro no
2º ano e o segundo no 3º ano.
Para o caso do curso de medicina, considerando que o estágio é constituído por diferentes
disciplinas, no estágio final integrado (6ª ano), o estudante só pode reprovar numa única
disciplina que devera repeti-la no fim do estágio.

O estudante que reprovar a duas disciplinas no estágio final integrado devera repetir todo o
estágio.

No estágio, o tutor acompanha todas as actividades do estágio e participa na avaliação dos


mesmos. Todos os documentos produzidos durante esta actividade devem fazer parte do
apêndice do relatório final. O supervisor deve disponibilizar as fichas de observação de
aulas e de avaliação do estágio ao tutor e estudante.

7. Avaliação
Tal como o Regulamento Académico (2017) faz referência as PPs não se avaliam através
de testes e exame. Deve-se privilegiar a avaliação formativa e formadora baseada na
construção de portefólio como um instrumento de eleição, associado a elaboração do
relatório, fichas de leitura e resumo, diários, etc.
Na perspectiva de se dar primazia a avaliação formativa e formadora, outros instrumentos
de avaliação devem ser usados, com preferência para os previstos no regulamento
académico, (seminários, fichas de leitura, fichas resumo, grelhas de observação, relatórios
de experiências laboratoriais, relatórios de estudo de documentos normativos e de
funcionamento das empresas, simulação de aulas, resolução de problemas, oficinas
pedagógicas e outras actividades desenvolvidas pelos estudantes no âmbito das práticas
Profissionalizantes).

7.1. Cálculo da Média de Frequência, (MF) e Nota Final (NF) para as PPs.
As actividades de contacto do supervisor/docente com os estudantes praticantes estagiários
devem ter maior peso comparadas com as outras realizadas de forma independente ou com
acompanhamento do tutor.

O peso das horas de contacto deve ser de 75 a 60% e para as horas de estudo
independente 25 a 40%, cabendo à direção de cada curso definir as respectivas
percentagens (deve ser de consenso).

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7.2. A avaliação na PPG/PTP1, PPE1/PTP2, PPE2/PTP3
A avaliação é feita somente pelo docente pois, este é que acompanha as actividades dos
estudantes praticantes, cabendo ao tutor a tarefa única de acompanhar os estudantes
durante as visitas de estudo para a observação de escola ou a instituição em referência,
caso esta actividade seja por modalidade real ou mista;

7.3. A avaliação no Estágio


A avaliação é feita pelo tutor e pelo supervisor dado que as actividades são orientadas por
ambos. A tarefa do tutor nesta actividade será de avaliar a assiduidade, a pontualidade, a
leccionação das aulas e outras actividades inerentes a instituição onde decorre o estágio.

7.4. Instrumentos de avaliação


a) Relatório das PPs- o relatório, por uma questão de uniformização, deve ter uma
estrutura do conhecimento dos estudantes que vai servir de guião para a sua
elaboração e segue o estipulado nas Normas para Produção e Publicação de
trabalhos científicos na UniLicungo.
b) Portefólio- o portefólio das Práticas profissionalizantes deve ter os seguintes
documentos fundamentais:
I. Plano de aula ou planos de trabalho;
II. Registo de observação de aulas, outras actividades educativas e/ou
registos de trabalho;
III. Registo dos resultados da avaliação da aprendizagem;
IV. Registo do material didáctico elaborado pelo estudante e/ou dos recursos e
equipamento de trabalho;
V. Registo dos trabalhos realizados no âmbito da Direcção de turma ou no
sector laboral;
VI. Registo dos trabalhos realizados no âmbito das reuniões pedagógicas,
seminários, reuniões de trabalho e outros;
VII. Relatório de análise de documentos normativos da escola ou instituição
parceira;
VIII. Relatório de análise de programas de ensino da disciplina e classe que
lecciona;
IX. Dados das micro-aulas leccionadas;
X. Horários das aulas e outras actividades;

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XI. Fichas de leitura, textos de apoio e enunciados de testes
elaborados/utilizados nas aulas leccionadas pelo estudante.

8. Registo e Divulgação dos resultados da aprendizagem


8.1. Registo:
a) As notas da avaliação pelo tutor são registadas em relatório do desempenho
elaborado pelo mesmo a ser entregue ao supervisor da UniLicungo;
b) As notas resultantes da avaliação do estagiário pelo supervisor durante as
actividades em que esta esteva presente, são registadas numa pauta a ser entregue
ao coordenador as PPs/docente responsável pela disciplina para o respectivo
laçamento no SIGEUP.

8.2. Divulgação
Os resultados das PPs devem ser divulgados numa pauta específica, sem espaço para o registo
de informação de exames, respeitando, deste modo, o preceituado pelo regulamento académico
da UL (2019).

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9.Bibliografia

- DIAS, H.N. et all`. (2004). Manual de Práticas pedagógicas. Edições Escolar.Maputo.

- DUARTE, M. et all. (2002). Manual de Supervisão das Práticas Pedagógicas. Edições


Escolar. Maputo.

- UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. (2006).Guia de Práticas Pedagógicas.Maputo.

- UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA.(2017). Regulamento Académico.Maputo.

- UNIVERSIDADE PEDAGOGICA.(2018) Normas e Procedimentos de Práticas


Profissionalizantes. Maputo.

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10. Apêndice (fichas de avaliação das PPs)

PROPOSTA de Avaliação do Estudante Estagiário (COMPONENTE GERAL)

Nome do estudante: _______________________________________________________

Nome da Escola/Empresa: ___________________________________________________

Nome do Supervisor Interno:


______________________________________________________

Data de avaliação: ____/____/____

1. Atitude do estagiário:
6 5 4 3 2 1 0
Positivo, entusiástico Atitude aceitável Atitude negativa Não aplicavel
Comentários:

2. Apresentação:
6 5 4 3 2 1 0
Bem apresentável, limpo O vestuário precisa de Vestuário inapropriado Não aplicável
cuidado
Comentários:

3. Senso de iniciativa:
6 5 4 3 2 1 0
Positivo, entusiástico Atitude aceitável Atitude negativa Não aplicavel
Comentários:

4. Senso de independência:
6 5 4 3 2 1 0
Faz tarefas sem precisar Precisa de supervisão Só faz as tarefas sob
Não aplicável
de supervisão para algumas tarefas supervisão
Comentários:

Página 19 de 24
5. Qualidade de trabalho:
6 5 4 3 2 1 0
Dificilmente comete Ocasionalmente comete
Sempre comete erros,
erros, trabalhador erros, trabalho Não aplicável
mostra falta de cuidade
consciente satisfatório
Comentários:

6. Conhecimento da matéria:
6 5 4 3 2 1 0
Mostra um elevado
Mostra um nível aceitável de
conhecimento da matéria, aplica Mostra um conhecimento
conhecimento, aplica seu Não aplicável
seus conhecimentos de forma inadequado
conhecimento de forma razoável
apropriada
Comentários:

7. Produtividade:
6 5 4 3 2 1 0
Evidencia de boa gestão de Ocasionalmente mostra Mostra falta de gestão de tempo,
tempo, alto nível de evidências de boa gestão de faz muitos intervalos, sempre Não aplicável
produtividade tempo, produtividade razoável fora
Comentários:

8. Trabalho em equipa:
6 5 4 3 2 1 0
Agradável para trabalhar como
No geral agradável de trabalhar,
funcionário, funciona bem com a Não funciona bem com parte da
não evita trabalhar como parte Não aplicável
equipa, ajuda muito e é equipa
da equipa, ajuda bastante
cooperativa
Comentários:

9. Habilidades de comunicação:
6 5 4 3 2 1 0
Habilidades inadequadas de auto-
Mostra boa comunicação oral, Nível aceital de comunicação expressão, omite a comunicação
Não aplicável
boas habilidades de escrita oral, nível de escrita aceitável de mensagem, falta de habilidades
de escrita
Comentários:

10. Relacionamento com terceiros (stakeholders):


6 5 4 3 2 1 0
Respeitoso, simpático, é um É respeitoso para com os É desrespeitoso, não é um bom
Não aplicável
excelente anfitrião clientes, é um bom anfitrião anfitrião

Página 20 de 24
Comentários:

11. Habilidades de liderança:


6 5 4 3 2 1 0
Excelente habilidade de Habilidades de liderança Pobres habilidades de liderançã,
liderança, motiva o pessoal, e é razoável, normalmente insuficiente visão, falta de Não aplicável
controlado controlado controlo
Comentários:

12. Habilidades de tomada de decisão:


6 5 4 3 2 1 0
Habilidades analíticas limitadas,
Boas habilidades analíticas, bom
nível de planeamento razoável, Falta de habilidades analíticas,
em planeamento, criativo e Não aplicável
criativo e inovativo a um nível planeamento pobre
inovativo
limitado
Comentários:

13. Habilidades de trabalhar sob pressão:


6 5 4 3 2 1 0
Seu comportamento é
Seu comportamento é estável Seu comportamento é instável
normalmente estável, mas não Não aplicável
mesmo sob enorme pressão mesmo sob uma baixa pressão
sob enorme pressão
Comentários:

Os pontos fortes do estagiário são:


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__________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
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Os pontos fracos do estagiário são:
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Como podem os pontos fracos serem melhorados:


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Avaliação geral:
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Classificação geral (0 – 10 valores)

_____ ( ) Valores

Assinatura do supervisor do estágio

_____________________________________
Obs:
1. Para achar a nota da avaliação, multiplica-se o total de pontos
alcançados nos critérios 1-13 por 0,12821.

1
2. Cabe a componente especifica 10 valores, que ira perfazer 20 valores
avaliados.

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