Manual - UNIP

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Manual de

Trabalho de Curso
Curso Superior em Biomedicina
Sumário
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 3

2. ORIENTAÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 4

3. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE?.............................................................. 6

4. PLANEJANDO E EXECUTANDO O TC.................................................................................... 7

5. O QUE É UM ARTIGO CIENTÍFICO ....................................................................................... 8

6. IMPORTÂNCIA E PAPEL DO ORIENTADOR DE TRABALHO DE CURSO...................... 12

7. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR – PASSOS DA


PESQUISA......................................................................................................................................... 13

8. COMO SE ORGANIZA UM TRABALHO DE CURSO NO FORMATO DE


ARTIGO?............................................................................................................................................ 14

9. A LINGUAGEM DO ARTIGO CIENTÍFICO............................................................................. 33

10. AVALIAÇÃO DO TRABALHO (ETAPAS 1 E 2 – PROJETO E PRODUÇÃO)................. 36

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (DESTE MANUAL)...................................................... 39

12. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................... 41
“Afinal, o que é um cientista, então? Ele é um homem curioso que olha através dos olhos
de uma fechadura, a fechadura da natureza, tentando saber o que está acontecendo.”
Jacques Yves Cousteau

1. INTRODUÇÃO

O Trabalho de Curso (TC) visa proporcionar aos alunos a vivência na iniciação científica,
atividade ligada ao desenvolvimento acadêmico dos alunos de graduação. O Trabalho de
Curso busca ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante o curso,
permitindo aos alunos a escolha pelo aprimoramento em algo que seja de seu interesse
pessoal. É, portanto, uma experiência acadêmica orientada, vivenciada por alunos que
estiverem regularmente matriculados no curso de graduação em Biomedicina da UNIP.
O Trabalho de Curso é um dos requisitos obrigatórios para a conclusão do curso de
graduação. São objetivos do Trabalho de Curso:
I. Sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso.
II. Subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a realimentação dos conteúdos
programáticos das disciplinas integrantes do currículo.
III. Garantir a abordagem científica de temas relacionados à prática profissional, inserida
na dinâmica da realidade local, regional e nacional.
IV. Possibilitar ao estudante o desenvolvimento de sua capacidade científica por meio de
realização de experiência de pesquisa, inter-relacionando o aprendizado teórico à prática,
dando-lhe condições para a publicação de artigos e trabalhos científicos.

O trabalho a ser desenvolvido deve ser autêntico e sem plágio e sobre tema escolhido
pelo aluno. O Trabalho de Curso para o curso de Biomedicina deverá ser confeccionado na

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forma de artigo científico que poderá, inclusive por decisão de aluno e professor orientador,
ser posteriormente encaminhado para publicação. Há, no entanto, exigências em relação
à organização do trabalho, coerência e coesão textuais, pesquisa e desenvolvimento do
conteúdo.
Esperamos que, durante a elaboração do Trabalho de Curso, o aluno demonstre
maturidade acadêmica quanto à possibilidade de unir conceitos práticos e teóricos, visando
aplicar o conjunto de conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação nas diferentes
disciplinas.
Assim, acreditamos que o aluno, ao escolher o tema de pesquisa, faça-o livre e
conscientemente, pois, somente dessa forma, o prazer estará presente, garantindo um
resultado satisfatório, gerando, além de seu crescimento acadêmico, um texto criativo e
interessante para outros leitores com o mesmo interesse.
Admitimos que o Trabalho de Curso ofereça ao aluno a possibilidade de articular
os conhecimentos desenvolvidos ao longo da graduação nas diferentes disciplinas que
compõem a matriz curricular do curso de Biomedicina e que seja também considerado
pelo aluno como uma etapa antecessora a possíveis cursos de especialização, mestrado e
doutorado.

2. ORIENTAÇÕES GERAIS

O Trabalho de Curso é um trabalho, apresentado como artigo, a ser realizado por


alunos que estiverem regularmente matriculados no semestre em que tal componente
curricular é oferecido, ou seja, no 7º semestre com a disciplina de Projeto Técnico-científico
Interdisciplinar 1, e no 8º semestre com a disciplina de Produção Técnico-científico
Interdisciplinar 2.

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O Trabalho de Curso é, portanto, realizado em duas etapas, nas disciplinas de 7º e 8º
semestres a saber:
- Projeto Técnico-científico Interdisciplinar (PTCI 1): etapa realizada quando o aluno está
matriculado no 7º semestre de curso. Nessa etapa, o aluno elabora uma proposta inicial de
pesquisa de acordo com o cronograma de execução, visando à execução e à conclusão do
Trabalho de Curso na 2ª etapa denominada de PTCI 2.
- Produção Técnico-científico Interdisciplinar (PTCI 2): etapa realizada quando o aluno
se encontra matriculado no 8º semestre e após ter concluído as etapas do PTCI-1. Nessa
etapa, o aluno dará sequência ao trabalho iniciado na 1ª etapa e apresenta ao término do
semestre letivo o Trabalho de Curso finalizado.
Todo aluno deverá, obrigatoriamente, participar de todas as etapas do desenvolvimento
do trabalho de pesquisa, orientação, redação, entrega e apresentação; sendo, portanto, de
responsabilidade total do aluno a execução do projeto e finalização do Trabalho de Curso.
A partir da etapa de seleção e justificativa da escolha do tema, o trabalho será encaminhado
a um dos docentes designados, previamente, pela Coordenação do Curso, para que avalie
e possa colaborar com a escolha e melhor direcionamento do tema. O professor designado
para tal função exercerá o papel de professor orientador.
Orientadores e alunos manterão contato e se comunicarão para as devidas orientações
e esclarecimentos sobre as etapas de postagens a serem realizadas no sistema nas suas
inúmeras fases.
A frequência e a regularidade dessas postagens serão controladas pelo professor
orientador e todos os alunos deverão tomar ciência das tarefas a serem cumpridas
no período que transcorrerá entre uma postagem e outra.
É igualmente importante que todos os alunos observem e sigam à risca o calendário
de postagem, estando cientes que a não postagem e uma postagem incorreta poderão
acarretar em prejuízo no processo de orientação e diminuição na nota final atribuída.

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A elaboração do Trabalho de Curso deverá ser realizada INDIVIDUALMENTE, NÃO
SERÃO ACEITOS TRABALHOS EM GRUPO.

3. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE?

Ao afirmarmos que um Trabalho de Curso é um trabalho acadêmico, técnico-científico,


estamos, de certa forma, dizendo que esse trabalho tem características diferenciadas e que
seu público-alvo se encontra na comunidade científica. Quem avalia e atribui relevância
aos trabalhos científicos são leitores acostumados a trabalhar com pesquisa e a pensar e
raciocinar cientificamente, mas o que isso significa?
É dotado de comportamento científico o aluno que demonstra preocupação com a
qualidade dos questionamentos que faz em relação ao foco de seu trabalho, que estabelece
metas para os procedimentos de pesquisa, que não se satisfaz com conclusões do senso
comum, mas está sempre em busca de explicar e analisar os dados de sua pesquisa.
Comportar-se cientificamente significa ser criterioso com as conclusões, fundamentando-
as em um referencial teórico ou empírico bem selecionado e pertinente ao tema. Significa,
acima de tudo, “ter uma visão relativa dos fenômenos e não absoluta, ou seja, estabelecer
relações entre fenômenos e não os conceber como fenômenos isolados de um contexto”
(Hübner, 1998).
Assim, admitimos que os alunos, ao elaborarem seu Trabalho de Curso, primem pela
qualidade acadêmico-científica de seus textos, sendo criteriosos o bastante para que os
resultados de seus trabalhos sejam validados na comunidade científica. Espera-se que
produzam textos coerentes, isentos de julgamentos (isto é, sem o uso exagerado de
adjetivos), calcados em descrições que possibilitem inferências e a tomada de posições
equilibradas e fundamentadas.

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4. PLANEJANDO E EXECUTANDO O TC

Durante o tempo previsto para a pesquisa e a elaboração do Trabalho de Curso, muitas


atividades precisarão ser desenvolvidas e é fundamental que cada aluno escolha diferentes
maneiras para se organizar. Para facilitar, elencamos algumas das atividades que deverão
ser realizadas durante a execução de um Trabalho de Curso, sendo elas:
1. Leitura e fichamento dos textos.
2. Pesquisas em bases de dados de produções científicas.
3. Elaboração de pequenos trechos do referencial teórico, com o propósito de discutir
o estilo do texto de cada um, reescrever e estabelecer características para o texto final
do artigo.
4. Procedimentos para submissão do trabalho ao comitê de ética, se necessário.

Esperamos que, ao longo do desenvolvimento do Trabalho de Curso, o aluno desenvolva


estratégias de aprendizagem que possam colaborar com o resultado final.

ATENÇÃO!!! Ao longo das duas etapas destinadas à elaboração do Trabalho de Curso, o


aluno deverá cumprir as seguintes etapas/diretrizes:
ƒ comunicação regular com o orientador pelos chats e fóruns para orientações;
ƒ entrega de partes do trabalho, de acordo com as solicitações do professor orientador
e do professor coordenador do curso, atendendo ao cronograma de postagens;
ƒ para alunos regulares, no mínimo, três postagens e, para alunos em
dependência, no mínimo, duas postagens;
ƒ para alunos em DP de projeto, o tema poderá ser diferente do trabalho reprovado;
já para alunos que foram reprovados na etapa de Produção (PTCI II), o trabalho deverá
ser totalmente inédito;

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ƒ postagens obedecendo o cronograma divulgado no AVA, inclusive a postagem da
versão final;
ƒ respeitar as normas para confecção do trabalho (as quais serão discutidas mais
adiante);
ƒ entrega dos exemplares em sua versão final postada em sistema.

A seguir, algumas dicas que podem ser úteis para a elaboração do trabalho para
finalização do curso:
1. Elabore um resumo, contendo os aspectos mais importantes apresentados nas aulas
gravadas ou nas orientações dadas pelo professor;
2. Mantenha um arquivo ou caderno/diário para registro de todas as possíveis
citações consideradas relevantes para o trabalho, bem como a referência bibliográfica
correspondente;
3. Elabore diários de leitura de todos os textos lidos e considerados relevantes para o
embasamento teórico da monografia (faça um resumo de cada material lido);
4. Trabalhe sempre com a versão corrigida do trabalho e a nova versão, pois isso oferece
tanto ao orientador quanto aos próprios alunos a possibilidade de relembrar os comentários
já realizados em etapas e orientações anteriores.

5. O QUE É UM ARTIGO CIENTÍFICO

Os artigos científicos são uma produção textual com os principais resultados de uma
pesquisa acadêmica. Em geral, são publicados em revistas científicas, que são veículos que
exigem um formato mais direto e conciso. O conteúdo costuma ser mais crítico em relação
às ideias discutidas.
Os artigos científicos são aqueles que seguem um protocolo específico e restrito, além

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de respeitar o método científico ao buscar conclusões em respostas. Eles são responsáveis
pela maior parte da criação de conhecimento e tecnologia, ainda que sejam muito focados
em repetições de processos e adaptações de ideias de outros.
Os artigos de revisão são aqueles que têm por função provar ou desacreditar o que
foi originalmente descrito em um artigo de outro tipo. Em geral, é um relatório de uma
repetição da mesma experiência realizada anteriormente, de forma a testar se os resultados
serão os mesmos, podendo ser feito de forma teórica ou por experimentação.
Os artigos originais são aqueles que demonstram temas e abordagens inéditos,
explorando e expandindo as fronteiras do conhecimento humano. O método mais comum
é a descrição de um caso que demonstra uma nova teoria ou o debate sobre uma ideia
inédita, podendo ser feito de forma teórica ou por experimentação.
Então, é necessário que o artigo aborde temas relevantes para a comunidade científica.
Os artigos científicos são fundamentais para a disseminação e a democratização do
conhecimento, já que pesquisadores de diversos locais do Brasil e do mundo saberão o que
está sendo feito e pensado em relação a determinado assunto.

Para a confecção de um artigo científico, vários passos devem ser destacados:


1. O primeiro passo é pensar em um tema bastante específico e relevante. Você pode
contar com a ajuda de um professor da sua área de interesse, que orientará a melhor forma
de delimitar seu problema e definir uma hipótese, de onde você começará a pesquisa.
2. Também com a ajuda de um professor orientador, assim como da sua própria vivência
acadêmica, é hora de reunir uma boa bibliografia e começar a revisão de literatura. Esse
passo é fundamental em qualquer pesquisa, pois você precisa conhecer o “estado da arte”
do seu objeto de pesquisa, isto é, tudo o que já foi feito sobre ele até ali.
3. Depois de estudar bastante e, se for o caso, realizar experimentos ou análises de
conteúdo, é hora de colocar a mão na massa e escrever. Para garantir o encadeamento

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lógico das ideias, faça antes um esqueleto para estruturar os principais pontos.
4. Durante a escrita, nunca deixe de lado a ética acadêmica. Isso significa não plagiar
ideias nem conclusões, muito menos colocar palavras na boca de ninguém. Então, busque
a originalidade em suas reflexões e, sempre que citar o trabalho de outros pesquisadores,
não invente nada e saiba onde terminam os argumentos de alguém e começa a sua
interpretação.
5. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é responsável por padronizar as
produções acadêmicas do país. Por isso, pesquise nas normas da ABNT e siga à risca as
orientações para a formatação do seu artigo científico.
6. Por fim, revise cuidadosamente seu trabalho, tanto no que se refere à norma padrão
da Língua Portuguesa – coesão, coerência, ortografia, pontuação etc. – quanto ao conteúdo
da pesquisa. Se possível, peça para que um professor da área leia e dê um parecer antes de
tentar publicá-lo em revistas científicas.
Victoriano e Garcia (1996/1999) consideram importante, em um projeto de pesquisa,
que ele seja escrito em sua versão preliminar e que os alunos/autores se organizem para
responder às seguintes perguntas:

1. O que fazer? A resposta a essa pergunta é a delimitação do tema e do problema a


ser resolvido. É importante que se restrinja o campo, pois, quanto mais circunscrito estiver
o objeto, melhor e com mais segurança se trabalha. Muitas vezes, essa delimitação pode ser
usada como título provisório do trabalho.
2. Por que fazer? A resposta a essa questão é a justificativa da escolha do objeto de
estudo. Nesse tópico deverão constar a definição e a delimitação do problema, a descrição
bibliográfica que demonstre sua relevância como objeto de estudo, suas hipóteses e sua
importância para a comunidade, o que o torna um dos tópicos essenciais do projeto.

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3. Para que fazer? A resposta a essa questão está nos propósitos do estudo, ou seja,
nos seus objetivos gerais e específicos. É fundamental que seus objetivos sejam claros, pois
eles nortearão todo o trabalho metodológico que será desenvolvido.
4. Como fazer? A resposta a essa questão está na metodologia (métodos e técnicas)
que será utilizada em seu trabalho. A metodologia é um procedimento sistemático e formal
cujo objetivo é encontrar as respostas para problemas mediante o emprego de técnicas
científicas que permitam descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis em qualquer
campo do conhecimento.
5. Com quem fazer? A resposta a essa questão está vinculada às pesquisas que, por
utilizarem recursos de estatística, ou por serem pesquisas empíricas, devem selecionar uma
amostra entre a população-alvo e seu estudo.
6. Onde fazer? Local, campo de pesquisa, pesquisa de campo, bibliografia. Se a pesquisa
exigir trabalho com amostragem, necessariamente, é preciso trabalhar com dados colhidos
no campo de estudo. Isso não impede que a pesquisa bibliográfica seja executada em
centros especializados ou em bibliotecas universitárias, cujas especialidades estão ligadas a
áreas de conhecimento específicas.
7. Com o que fazer? Recursos, custeio. Muitas das monografias apresentadas por
alunos, devido ao interesse do assunto e da área específica, podem ser financiadas por
órgãos de pesquisa ou pela própria universidade.
8. Quando fazer? A resposta a essa pergunta é um cronograma, que deve descrever,
mês a mês, todos os passos que o pesquisador seguirá. Além disso, o bom andamento da
pesquisa requer rigor quanto ao cumprimento dos prazos estabelecidos pelo orientador e
pela dinâmica da pesquisa.
Um artigo científico, notadamente, é dividido em seções e no quadro a seguir explicitamos
as quatro principais seções encontradas em um artigo científico e o conteúdo norteador e
esperado para cada uma delas.

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Seção Conteúdo Perguntas-chave
Introdução Apresentação de informações sobre o De que se trata o estudo? Por que a
tema, a justificativa para a investigação e investigação foi feita? O que se sabia
o objetivo sobre o assunto?
Método Descrição do tipo de estudo, do cenário, da Como o estudo foi realizado?
pesquisa, da amostra, dos procedimentos e
dos aspectos éticos
Resultados Apresentação dos achados, acompanhados O que foi encontrado? Quais são os fatos
da respectiva análise estatística, se aplicável revelados pela investigação?
Discussão Interpretação dos resultados, comparações O que significam os achados
e conclusão apresentados? O que este estudo
acrescenta ao que já se sabia sobre o
assunto?
Fonte: PEREIRA, M. G. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara-Koogan, 2001, p. 30.

Apesar do que fora descrito no quadro anterior, um artigo científico submetido a


uma revista científica está sujeito às regras do corpo editorial de cada revista, em que
tais seções podem ser elaboradas de forma distinta. Para elaboração do TC, sugerimos
a organização do trabalho conforme será descrito no capítulo 7 deste manual
item 7.1.

6. IMPORTÂNCIA E PAPEL DO ORIENTADOR DE TRABALHO DE CURSO

O professor orientador, no processo de orientação do Trabalho de Curso, atua


acompanhando o aluno nas discussões sobre o tema escolhido, auxiliando-o em relação
às leituras e à bibliografia indicadas a fim de dar sustentação teórica ao trabalho. Algumas
características são fundamentais ao professor designado como orientador de Trabalho de
Curso:
ƒ o professor orientador precisa ser um incentivador do aluno, motivando-o para que
elabore um trabalho criativo;

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ƒ o professor orientador precisa ser organizado e estabelecer, ao longo do período,
tarefas claras e objetivas ao aluno;
ƒ o professor orientador precisa sugerir leituras ao aluno;
ƒ o professor orientador poderá indicar ao aluno as modificações a serem efetuadas
no trabalho, porém nunca redigir trechos do trabalho.

É importante ressaltar que um Trabalho de Curso é um momento de construção


de conhecimentos e exige, portanto, que orientando e orientador mantenham um
relacionamento cordial e de confiança mútua, assumindo cada qual o seu papel. O exercício
que se espera na elaboração de um Trabalho de Curso tem características dialógicas, isto
é, orientando e orientador têm espaço e voz nas discussões, em busca de transformar
os conhecimentos já adquiridos. Espera-se que as decisões a respeito do trabalho sejam
tomadas com maturidade e sempre de forma compartilhada.

7. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR – PASSOS DA


PESQUISA

Dependendo do tema e/ou do texto escolhido, o trabalho poderá caracterizar-se como


pesquisa analítico-bibliográfica ou pesquisa de campo (contendo entrevistas e coleta
de dados). É importante, nesse sentido, atuar eticamente, em especial quando a atividade
envolver seres humanos, levando em consideração o seguinte:
ƒ Participantes da pesquisa têm o direito de receber informação prévia sobre o fato
de estar fazendo parte de um trabalho acadêmico, a temática envolvida, a duração e a
frequência dos encontros.
ƒ Relacionamento entre pesquisador e participantes da pesquisa deve ter
caráter formal.
ƒ Com frequência, escolas, empresas e outras instituições se queixam de que os alunos

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vão até elas, recolhem material e depois desaparecem sem retornar para apresentar as
conclusões da pesquisa. O participante da pesquisa – quer seja um indivíduo, quer seja
uma instituição – não só merece, mas também tem o direito de receber um retorno
após o término do trabalho. Por exemplo, pode-se enviar os resultados da atividade
desenvolvida, um especial agradecimento, um exemplar do trabalho finalizado, convites
para assistir à apresentação da pesquisa.
ƒ A preferência deverá ser para o trabalho de revisão. Se for o caso, não se esquecer de
submeter a proposta de trabalho (Projeto) ao Comitê de Ética em Pesquisa, sobretudo
nas pesquisas de campo, as quais, invariavelmente, são realizadas com seres humanos
ou a partir de dados coletados diretamente com formulários, entrevistas, questionários
ou de banco de dados como resultados laboratoriais e dados de prontuários (solicite
auxílio ao professor orientador para cumprir essa etapa).

8. COMO SE ORGANIZA UM TRABALHO DE CURSO NO FORMATO DE


ARTIGO?

O Trabalho de Curso deverá ser organizado e entregue seguindo as seguintes normativas:


ƒ capa;
ƒ elementos pré-textuais ou preliminares;
ƒ elementos textuais;
ƒ elementos pós-textuais.

8.1 Elementos que compõem o Trabalho de Curso


Após o aluno ter cursado a disciplina Projeto Técnico-científico Interdisciplinar, a
sequência do trabalho dar-se-á na disciplina de Produção Técnico-científico Interdisciplinar
que deverá ser cursada no semestre em que a disciplina estiver sendo oferecida, ou seja, no
8º semestre.

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Como o tema de investigação e diversos outros aspectos da pesquisa já foram definidos
na 1ª etapa durante a disciplina Projeto Técnico-científico Interdisciplinar (PTCI 1), o aluno
continuará a desenvolvê-lo, agora atendendo ao que se solicita na etapa 2, objetivando a
finalização e entrega do Trabalho de Curso final.
O aluno também será acompanhado nessa 2ª etapa pelo professor orientador que lhe
oferecerá os subsídios para que bem possa prosseguir com seus estudos. O aluno deverá
estar atento ao calendário de postagens, bem como a cada uma das fases requeridas para
cada período, de forma que o professor possa efetuar sua orientação. Nessa 2ª etapa é
chegado o momento de o aluno desenvolver com mais propriedade, e maior profundidade,
o tema escolhido. Na forma de artigo científico, o Trabalho de Curso deverá ser apresentado
seguindo os elementos destacados a seguir:

Elementos pré-textuais
ƒ Capa
ƒ Folha de rosto e folha de aprovação

Elementos textuais
ƒ Resumo
ƒ Abstract
ƒ Introdução (contextualização do tema, problema de pesquisa, justificativa, hipóteses
e referencial teórico)
ƒ Objetivos
ƒ Metodologia
ƒ Resultados e discussão
ƒ Considerações finais ou conclusões

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Elementos pós-textuais
ƒ Referências bibliográficas

8.1.1 Elementos pré-textuais


Cada um dos elementos a seguir deverá ser indicado em folha distinta.
a) Capa
Contém elementos que auxiliam na identificação do trabalho como:
ƒ Nome da Instituição de Ensino
ƒ Departamento
ƒ Nome e RA do aluno
ƒ Título e subtítulo do trabalho
ƒ Local e ano de produção do trabalho
ƒ Margens: sup. – 3 cm; inf. – 2 cm; esq. – 3 cm; dir. – 2,5 cm

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Fonte: adaptado de: www.abnt.org.br

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b) Folha de rosto ou contracapa
Contém os elementos mais significativos relativos à identificação dos indicados na capa
e mais alguns secundários importantes para identificação do trabalho, além de apresentar a
finalidade acadêmica do estudo seguindo o exemplo para PTC1 (Projeto) e PTC2 (Produção).
Seguir a distribuição do texto, com pequenas modificações:
ƒ alto da página: nome do autor;
ƒ centro, acima da página: título do trabalho;
ƒ à direita, abaixo do título: explicação sobre a natureza do trabalho.

Se PTCI 1 (Projeto) – 7º semestre: usar texto a seguir (ver modelo)

“Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Paulista – UNIP


como requisito para obtenção do título de Bacharel em Biomedicina”

Se PTCI 2 (Produção) – 8º semestre: usar texto a seguir (ver modelo)

“Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Paulista – UNIP como


requisito para obtenção do título de Bacharel em Biomedicina”
ƒ Local e data.
ƒ Dados da Banca Examinadora (se projeto (PTCI1), não deve constar) – obrigatório
apenas nos TC finalizados (PTCI 2).
ƒ Margens: sup. – 3 cm; inf. – 2 cm; esq. – 3 cm; dir. – 2,5 cm.

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Fonte: adaptado de: www.abnt.org.br

19
Fonte: adaptado de ABNT(www.abnt.org.br)

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8.1.2 Elementos textuais

a) Título do trabalho e identificação dos autores


A primeira página logo após a contracapa deve iniciar com o título do trabalho na
língua vernácula e em língua estrangeira, nome dos autores (no caso, aluno e orientador)
e informações da instituição a quem ambos estão ligados, no caso Universidade Paulista –
UNIP. Na sequência apresenta-se o resumo, o abstract e as palavras-chave (descritores) na
língua vernácula e na língua estrangeira, conforme modelo que segue:

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Fonte: https://repositorio.unip.br/journal-of-the-health-sciences-institute-revista-do-instituto-
de-ciencias-da-saude/analise-qualitativa-do-cardapio-pelo-metodo-avaliacao-qualitativa-das-
preparacoes-do-cardapio-aqpc-indice-de-resto-e-pesquisa-de-satisfacao-dos-clientes-de-uma-
unidade-de-alimentacao-e-nutricao-ins/

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Essa é uma página importante do trabalho monográfico. É ela que, em um primeiro
momento, convida o leitor a mergulhar no texto apresentado. Deve ser um texto conciso,
com, aproximadamente, 300 palavras – em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12
e espaçamento entrelinhas simples –, em que o autor apresenta uma síntese do conteúdo
do trabalho, destacando os aspectos mais relevantes, a metodologia e a fundamentação
teórica que deram sustentação às discussões apresentadas. O resumo visa a fornecer ao
leitor elementos que lhe permitam decidir sobre ler ou não o trabalho, em função da
relevância para seu próprio contexto.
O resumo deve ser escrito na língua em que está redigido o trabalho, organizado por
meio de frases e nunca em tópicos enumerados. Após o texto do resumo, deverão aparecer
as palavras-chave (descritores) sugeridas pelo autor como referência do trabalho em meio
eletrônico.

b) Resumo em língua estrangeira e palavras-chave


Preferencialmente na língua inglesa, com as mesmas características do resumo, seguidas
das palavras representativas, no caso, keywords ou descriptors.

c) Introdução
Iniciada em uma nova página, a introdução da monografia merece atenção especial
do autor. Muitas vezes, ela é considerada de pouca importância, mas é exatamente nessa
seção que todo o conteúdo do trabalho é apresentado ao leitor. Duas ou três páginas
deverão ser reservadas para a introdução e é aí que o autor delimitará o assunto sobre o
qual versará o trabalho e o justifica.

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Segundo Machado (2001):
é preciso compreender que apresentar justificativas para um determinado
trabalho de pesquisa não é simplesmente dizer o que o motivou, do ponto de vista
pessoal, a fazê-lo, isto é, por que fez o trabalho (por que gostou do tema, por
que viveu a experiência,), mas sim, dizer para que serve o trabalho, qual é a sua
relevância, tendo em vista a problemática maior em que se insere, os estudos que
já foram feitos a respeito, as lacunas que esses estudos ainda deixaram.

Na introdução do artigo, o autor deve apresentar:


ƒ em linhas gerais, o tema do trabalho, oferecendo ao leitor não somente a
possibilidade de estabelecer relações entre esse estudo e outros de seu conhecimento,
mas também a opção pela leitura do trabalho, em relação aos seus interesses e ao
contexto de atuação;
ƒ a delimitação do assunto, isto é, a extensão e a profundidade com que o trabalho
tratará o assunto escolhido;
ƒ a justificativa da escolha do tema, evidenciando sua importância para o contexto
no qual se encontra inserido. Vale lembrar que justificar a escolha de um tema não
significa dar a ele importância incomensurável e enaltecer sua complexidade de forma
exagerada, mas apontar como esse estudo pode ser fator contribuinte para o
desenvolvimento da área em que se encontra inserido, ainda que não se proponha a
ser conclusivo.

Carmo-Neto (1996) nos oferece algumas pistas para construirmos as justificativas de


nosso trabalho:
ƒ Por que mais um trabalho sobre esse tema?
ƒ Em que este é diferente dos outros?
ƒ Por que essa diferença é relevante?

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ƒ O que meu trabalho muda no conjunto de textos sobre o mesmo assunto?
ƒ Por que ele deve ser lido? Por quem?
ƒ O que o leitor vai encontrar de interessante, de substancial e atrativo em meu
trabalho?

ƒ Conceituação e relevância, explicitando ao leitor a fundamentação teórica que


apoiará as discussões, seguida de breves enunciados sobre conceitos fundamentais
discutidos e de sua relevância para o estudo realizado. Reserva-se a esse item,
ainda, a necessidade de apresentar um resumo de obras e/ou pesquisas cujo tema se
relaciona diretamente com o estudado, estabelecendo comparações a fim de possibilitar
a discussão das lacunas que os demais trabalhos ainda não preencheram.

d) Objetivos
Muitas vezes, o autor opta por retomar o objetivo em muitos momentos do
desenvolvimento do texto, correndo o risco de apresentá-lo de diferentes maneiras e,
inclusive, de cair em contradições. Para que isso não ocorra, sugerimos que sempre que o
objetivo do trabalho for explicitado no texto, seja destacado ou indicado a partir de uma
marca gráfica, possibilitando, no momento de revisão final, comparar tais enunciados e
corrigir inadequações e/ou contradições.
No entanto, vamos utilizar os objetivos em um tópico separado e da seguinte forma:
gerais (relacionados ao tema – contexto-macro) e específicos (relacionados ao assunto
escolhido – contexto-micro).

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e) Metodologia
Nesse capítulo, o autor deverá descrever, em detalhes, os procedimentos utilizados
nas diversas fases da pesquisa e da elaboração do texto. Procedendo dessa forma, dará
oportunidade a outros pesquisadores e aos leitores do trabalho de acompanhar todos os
passos e pensamentos do autor, entender sua lógica de pensamento em relação à análise dos
dados e até mesmo iniciar uma nova pesquisa, com base no encaminhamento apresentado.
Quando, na metodologia, o autor explicita claramente os procedimentos escolhidos para a
condução da pesquisa, o leitor – mesmo que não conheça a teoria na qual o trabalho está
sustentado – é capaz de compreender os resultados de sua análise de dados. Pressupõe-se
também que, quando a metodologia é apresentada de maneira clara, objetiva e detalhada,
outros pesquisadores podem replicar o trabalho.
Um procedimento interessante para os pesquisadores é a manutenção de um diário de
pesquisa, anotando tudo o que estiver sendo feito para chegar aos resultados da pesquisa.
Frequentemente, fazemos muito mais coisas do que dizemos ter feito no capítulo de
metodologia. Por isso, notas do diário poderão ser muito úteis (Machado, 2001).

Aspectos essenciais no capítulo da metodologia dizem respeito a:


ƒ contexto da pesquisa – descrição detalhada da situação (física/social) da pesquisa;
ƒ participantes – caso a pesquisa envolva pessoas e/ou gravação de dados orais;
ƒ procedimentos/instrumentos de coleta de dados – meios pelos quais os dados foram
coletados, como: gravador, vídeo, coleta em jornal, filme e TC;
ƒ procedimentos de seleção de dados – critérios utilizados para escolher os dados a
serem analisados (por que esses dados e não outros?);
ƒ método de análise e categorias utilizadas.

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f) Hipótese
De forma bastante direta, a hipótese do trabalho acadêmico – seja um artigo científico,
um ensaio, um TCC, dissertação ou tese –, é uma afirmativa que busca responder ao
problema de pesquisa. Em outras palavras, é uma afirmação que pode ser desafiada ao
longo da pesquisa. Isso porque as hipóteses orientam o andamento do trabalho, sempre na
tentativa de testá-la para que, ao final, na conclusão do trabalho, seja possível confirmá-la
ou afastá-la.
Você pode entender a hipótese da pesquisa como aquelas teorias que você cria em relação
ao enredo e aos personagens de uma série que você gosta. Você faz diversas suposições
de como vai ser o final da série, não é mesmo? Pois bem. A hipótese da pesquisa tem essa
característica: olhe para ela como uma possibilidade que, depois do desenvolvimento do
trabalho, você pode comprovar ou não.

Exemplo: Vamos supor um projeto de pesquisa em que se diz que uma planta
cresce mais rápido quando exposta à luz. A hipótese é, portanto, que a planta cresce
X por cento mais quando exposta à luz.

A sugestão é que nesta etapa você redija um texto fundamentado em material


bibliográfico referendado e atual e ao término elenque suas hipóteses de “o que”, como
no exemplo anterior pretende comprovar com a elaboração de sua pesquisa. Podem ser
elencadas várias hipóteses na forma de pergunta que na etapa 2 (Produção) poderão ou
não serem comprovadas, porém todas deverão ser pesquisadas a fim de comprovação ou
não, ou seja, uma vez que uma hipótese é elencada, no seu trabalho 2 de TCC, na etapa
de resultados deverá apresentar se tais hipóteses foram comprovadas ou refutadas da
maneira com base no material ou pesquisa realizada.

27
g) Resultados e discussão
Nesse capítulo, o autor de um artigo apresenta seus resultados e não só exercita sua
capacidade de argumentação, mas também trabalha com critérios de coerência e coesão na
elaboração do texto, aspectos muito importantes para dar validade científica ao trabalho
apresentado.
Os dados, analisados à luz da teoria apresentada na fundamentação teórica, estarão
à mercê dos argumentos do autor. Para isso, ele recorrerá a explicações, análises,
esclarecimentos de ambiguidades, descrições, que ofereçam ao leitor condições de
compreender o encaminhamento do raciocínio na busca por comprovações do aspecto
pesquisado. É importante ressaltar que discussões com base nas posições teóricas vão
requerer sempre que o autor examine posições contrárias, estabeleça confrontos, compare,
fazendo uso de um processo dialógico na elaboração do texto.
As análises realizadas deverão ser rigorosamente orientadas pelos professores
orientadores de acordo com sua área de saber metodológico e acadêmico.
Vale lembrar ainda que o capítulo de discussão dos resultados requer do pesquisador a
habilidade de tecer uma rede de significados que perpassem as informações, os dados, as
teorias apresentadas no decorrer da monografia. É o momento de assumir posicionamentos
e buscar a integração teoria/prática, em direção ao objetivo proposto no início do trabalho.
Esse fator é o mais relevante em se tratando de aferir os resultados da pesquisa e avaliar o
seu significado para o crescimento do conhecimento científico (Severino, 2002).
E mais: o capítulo de discussão é, fundamentalmente, um capítulo pautado em debates
e questionamentos. Assim, o pesquisador precisa estar preparado para responder seus
próprios porquês e apresentar essas respostas com clareza, pois serão elas, quando bem
fundamentadas, que farão emergir os resultados da pesquisa.

28
h) Considerações finais
As conclusões, mesmo sendo a parte menos extensa, apresentam importância
fundamental. Devem conter considerações e síntese a respeito das análises, apresentando
aspectos convergentes e/ou divergentes observados ao longo do desenvolvimento do
trabalho, além de comentários sobre sua aplicabilidade e contribuição.
“A conclusão não é uma ideia nova, um pormenor ou apêndice que se acrescenta ao
trabalho; nem tampouco um resumo dele” (Guidin, 2003). O tema discutido, anunciado na
introdução do trabalho e retomado em seu desenvolvimento, desemboca na conclusão, de
forma lógica e natural, como decorrência. É nela que proporcionamos ao leitor recapitular
os passos significativos do trabalho e, para isso, faz-se necessário retomar não somente o
objetivo, mas também a caminhada do trabalho. A conclusão situa o leitor em relação às
partes do trabalho.
É na conclusão, momento culminante da monografia, que as experiências pessoais e
novas perspectivas dos autores podem vir à tona, de certo modo, resgatando os objetivos
propostos inicialmente e as lacunas suscitadas na introdução.
Interessante lembrar que, enquanto na introdução existe a preocupação com a
delimitação do tema, na conclusão, o sentido maior está em vislumbrar novas possibilidades
para tratamento desse mesmo tema. Essas possibilidades podem ser oferecidas ao leitor
como sugestões para pesquisas posteriores.

Quanto às qualidades do texto referentes às conclusões, é importante lembrar que suas


características são:
ƒ Brevidade: a conclusão deve ser breve e exata, concisa e convincente.
ƒ Objetividade: a conclusão é a síntese interpretativa dos elementos essenciais
discutidos e analisados no transcurso do artigo.

29
ƒ Personalidade: a conclusão deve apontar claramente o ponto de vista dos autores,
por meio de marcas pessoais, não deixando de apresentar novas rotas para a continuidade
do trabalho.

8.1.3 Elementos pós-textuais


Os elementos pós-textuais, também denominados elementos referenciais, compreendem
a referência bibliográfica, os anexos e os apêndices, quando necessários. Esses são elementos
orientadores para os leitores, que a eles recorrem, sempre que, no decorrer da leitura do
corpo do trabalho, houver indicações que lhes suscitem a curiosidade ou que possam
auxiliar na compreensão da caminhada do pesquisador.

a) Referências bibliográficas
A exigência, em qualquer publicação científica, é que seja elaborada uma seção de
referências bibliográficas. No entanto, é importante que o autor conheça a diferença entre
referências bibliográficas e bibliografia.

Referências bibliográficas se referem às obras (livros, artigos impressos ou presentes


em fontes eletrônicas) que foram citadas no corpo do trabalho. Isso significa que, ao fazer
uso das vozes de diferentes autores, quer textualmente, quer parafraseando-os, o autor
da monografia deve citá-los no corpo do trabalho e referenciá-los na seção referências
bibliográficas.

Bibliografia é usada como referencial em ementas de cursos ou em textos para uso


didático, inclui todas as obras lidas e estudadas pelo autor, para a elaboração do texto
em questão.

30
As citações estão diretamente relacionadas às referências bibliográficas.

Exemplos – Normas da ABNT (2023):

1) A indicação de autoria de pessoa física deve ser realizada entre parênteses e em


letras maiúsculas e minúsculas.
(Freire, 1982)
(Sartori; Debastiani; Oliveira, 2022)

2) A indicação de autoria jurídica deve ser realizada entre parênteses e pela sigla ou
nome completo, em letras maiúsculas e minúsculas. Recomenda-se que as siglas sejam
grafadas em letras maiúsculas.
Exemplo:
(PUCRS, 2023)
(Organização das Nações Unidas, 2023, p. 15)

3) A indicação de autoria governamental deve ser realizada pela jurisdição ou nome do


órgão superior, em letras maiúsculas e minúsculas, entre parênteses.
Exemplo:
(Rio Grande do Sul, 2020)
(Banco Central do Brasil, 2023)

31
4) Em indicação de autoria de citação com mais de três autores, é opcional o uso da
expressão et al para reduzir o texto, mesmo que na referência constem todos os autores.
Exemplo no texto:
(Araújo; Magnus; Selbach; Debastiani; Handke, 2021)
OU
(Araújo et al., 2021)

Exemplo nas referências:


ARAÚJO, Débora Kraemer de; MAGNUS, Ana Paula Medeiros; SELBACH, Clarissa Jesinska;
DEBASTIANI, Aline Matte; HANDKE, Fernanda Becker. O papel social das bibliotecas
universitárias: iniciativas da Biblioteca Central Irmão José Otão da PUCRS. Páginas a&b,
Porto, série 3, n. 16, p. 97-118, 2021. Disponível em: https://ojs.letras.up.pt/index.php/
paginasaeb/article/view/10887/10175. Acesso em: 26 jul. 2023.

32
LEMBRE-SE: IMPORTANTE

NA ETAPA DE PTCI 1 (PROJETO) DEVERÁ SER ENTREGUE, AO FINAL DO SEMESTRE LETIVO, O TRABALHO
CONTENDO OS SEGUINTES ELEMENTOS

PRÉ-TEXTUAIS:
CAPA (seguir modelo)
CONTRACAPA (SEM OS DADOS DA BANCA EXAMINADORA) (seguir modelo)

TEXTUAIS:
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (ver modelo)

PÓS-TEXTUAIS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (conforme exemplos)
Obs.: os itens – Resultados, Discussão e Conclusão devem fazer parte de PTCI2, ou seja, nesta etapa,
o trabalho deverá ser completo.

NA ETAPA DE PTCI 2 (PRODUÇÃO) DEVERÃO SER ENTREGUES TODOS OS ITENS FINALIZADOS E


REVISADOS PARA AVALIAÇÃO. O TRABALHO DEVERÁ CONTER NO MÍNIMO 15 (QUINZE) PÁGINAS,
EXCLUINDO-SE A CAPA E AS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (FORA DESSE PADRÃO, O TRABALHO
SOMENTE SERÁ ACEITO COM ANUÊNCIA DO PROFESSOR ORIENTADOR).

9. A LINGUAGEM DO ARTIGO CIENTÍFICO

Uma discussão relevante para a elaboração do texto diz respeito à escolha da pessoa
do discurso. Embora haja práticas legitimadas sobre esse aspecto, cada vez mais, os
textos da introdução de trabalhos e das seções de desenvolvimento vêm sendo escritos em
primeira pessoa (eu/nós). É importante, no entanto, que esse aspecto seja discutido com o
orientador do trabalho.

33
Vale lembrar que, caso a opção seja pela linguagem científica, o autor deve redigir o
texto na voz passiva – foi observado, foi elaborado –, na terceira pessoa do singular com o
pronome se, ou por expressões como o presente estudo, a presente pesquisa.
Há, ainda, a opção de desenvolver o texto em primeira pessoa do plural, considerando-
se que o trabalho tenha sido desenvolvido pelo aluno e por seu orientador.
Ao desenvolver o texto em primeira pessoa do singular, o autor não necessariamente
deve prescindir de fazer referência a outros estudos ou de se posicionar como pertencente
a um grupo com determinadas convicções e posicionamentos teóricos.
Considerando-se as diferentes partes que compõem o texto de um artigo científico, é
importante ressaltar que a linguagem se presentifica de diferentes e bem marcadas formas,
influenciando na qualidade e na validade do texto construído.
É possível perceber que a linguagem caminha por diferentes tipos de discurso, com
marcas ora expositivas, ora narrativas, percorrendo a descrição, a análise e a crítica
(Brandão, 2001).

9.1 Linguagem expositiva


A linguagem expositiva se caracteriza pelo discurso teórico presente tanto na introdução
quanto na fundamentação teórica. A exposição exige que o autor seja objetivo, que
apresente os conceitos teóricos relevantes ao trabalho, atribuindo a ele próprio ou a outros
autores a responsabilidade enunciativa. Segundo Brandão (2001, p. 30):
Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos analíticos,
argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador se concretiza – o que
não é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando faz os recortes teóricos, criativos
ou críticos incorporados em seu texto e no modo como distingue esses dados “objetivos”
das suas próprias interpretações sobre eles. Embora, rigorosamente falando, não exista em
estado “puro”, podemos chamar de “objetiva” aquela linguagem que procura apreender

34
os fatos ou outra linguagem em seus próprios elementos constitutivos, independentes de
interpretação do pesquisador e “subjetiva” aquela linguagem que expressa reflexões pessoais,
opiniões ou propostas do pesquisador, devidamente fundamentadas e não confundidas
com afirmações que apenas denunciam reações afetivas de agrado ou desagrado.

9.2 Linguagem descritiva


A linguagem descritiva se caracteriza pelos relatos fortemente presentes na metodologia.
Nesse capítulo, o autor é convidado a detalhar os fatos relacionados ao contexto de pesquisa
e a todos os procedimentos que vão desde a escolha do corpus para estudo e/ou coleta de
dados aos critérios escolhidos para análise. A linguagem descritiva pressupõe a ausência de
julgamentos e juízos de valor por parte do autor.

9.3 Linguagem analítica


A linguagem analítica se caracteriza pelo uso da explicação e da argumentação. Nesse
sentido, faz uso de relações lógicas entre os elementos que se encontram explícitos no texto
e aqueles implícitos, mas provocadores de sentido em relação ao objetivo da pesquisa. É
possível dizer que a linguagem analítica se presentifica com maior intensidade no capítulo
de resultados e discussão, no qual são discutidos e sustentados os pontos de vista do autor
do trabalho, à luz dos fundamentos teóricos selecionados.

9.4 Linguagem crítica


A linguagem crítica se caracteriza pela emissão de opiniões e conclusões do autor, após
o exaustivo questionamento a que submeteu os dados coletados ou o corpus de análise.
Segundo Brandão (2001, p. 31):
É pela linguagem crítica que o estudioso pode efetivamente contribuir para
o avanço das ideias em relação a determinado campo do saber, apresentando

35
reflexões originais, nascidas seja de novos enquadramentos a partir dos elementos
já conhecidos, seja aprofundando ou ampliando os referenciais de pesquisa para
aspectos ou setores ainda não considerados.

10. AVALIAÇÃO DO TRABALHO (ETAPAS 1 E 2 – PROJETO E PRODUÇÃO)

Respeitando o calendário previamente estabelecido para o atual semestre letivo,


os alunos deverão postar na etapa de Projeto Técnico-científico Interdisciplinar as etapas
descritas no capítulo 8, item 8.1.3, e, na Produção Técnico-científica Interdisciplinar, o
trabalho completo finalizado e revisado.
Em cada uma das etapas, o trabalho será avaliado conforme os critérios descritos a
seguir.

Avaliação do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (PTCI-1)


Na avaliação do seu projeto de trabalho entregue no sistema serão levados em
conta os seguintes quesitos:
a) Participação do aluno: 15%
ƒ cumprimento do cronograma;
ƒ disciplina do aluno na elaboração do projeto;
ƒ assiduidade na elaboração do projeto e na orientação (participação em fóruns e
chats).

b) Apresentação: 15%
ƒ aspectos formais;
ƒ redação do trabalho.

36
c) Pesquisa bibliográfica: 70%
ƒ pertinência dos textos escolhidos;
ƒ leitura crítica dos textos;
ƒ redação adequada da introdução;
ƒ explanação minuciosa dos objetivos e da metodologia;
ƒ aprovação da comissão de ética em pesquisa (quando de pesquisa de campo).

Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso Finalizado (PTCI-2)


Na avaliação do seu projeto de trabalho entregue no sistema serão levados em
conta os seguintes quesitos:

a) Participação do aluno: 10%


ƒ cumprimento do cronograma;
ƒ disciplina do aluno na elaboração do projeto;
ƒ assiduidade na elaboração do artigo e na orientação (participação em fóruns e chats).

b) Apresentação: 10%
ƒ aspectos formais;
ƒ redação do trabalho.

c) Elaboração do trabalho: 50%


ƒ redação adequada de todos itens;
ƒ coesão e coerência;
ƒ argumentação sólida dos resultados;

37
ƒ conclusões objetivas e condizentes com a proposta de estudo e apresentação de
perspectivas futuras.

d) Banca: 30%
ƒ capacidade de explanação e de arguição;
ƒ domínio do tema.

38
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (DESTE MANUAL)

BRANDÃO, R. de O. Elementos de metodologia em nível de pós-graduação. Áreas de


Letras. São Paulo: Humanitás; FFLCH/USP, 2001.

CARMO-NETO, Dionísio. Metodologia científica para principiantes. 3. ed. Salvador:


Universitária Americana, 1996.

DIAS, R.; TRALDI, M. C. Monografia passo a passo. 1. ed. Campinas: Alínea, 1998.

D’ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999.

GUIDIN, Márcia Lígia Di Roberto. Manual de TC – UNIP, 2003.

HUBNER, M. M. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de


mestrado e doutorado. São Paulo: Mackenzie, 1998.

LEFFA, V. J. Como produzir materiais para o ensino de línguas. Disponível em: http://
www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/prod_mat.pdf. Acesso em: 28 jun. 2013.

MACHADO, Anna Rachel (notas de aula). Gênero Tese. LAEL – PUC-SP, 2001.

SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1995.

39
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
1997.

VICTORIANO, B. A. D.; GARCIA, C. C. Produzindo monografia. São Paulo: Publisher Brasil,


1999.

VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. 2. ed. Rio de Janeiro: ABL/


Block/Imprensa Nacional, 1998.

40
12. BIBLIOGRAFIA

BRANDÃO, R. de O. Elementos de metodologia em nível de pós-graduação. Áreas de


Letras. São Paulo: Humanitás; FFLCH/USP, 2001.

BRASILEIRO, M. E.; SILVA, L. C. S. Metodologia da pesquisa científica aplicada à


Biomedicina. Goiânia: AB, 2011.

BREVIDELLI, M. M.; DOMENICO, E. B. L. Trabalho de conclusão de curso: guia prático para


docentes e alunos da área de saúde. 4. ed. São Paulo: Iatria, 2013.

DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

MINAYO, M. C. S.; DESLANDES, S. F.; GOMES, R. Pesquisa social: teoria, método e


criatividade. 32. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

PEREIRA, J. C. R. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as


ciências da saúde, humanas e sociais. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2004.

RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2011.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2016.

41
ANEXO

O MODELO DE CRONOGRAMA A SEGUIR DEVE SER ENTREGUE ANEXO AO


PROJETO CIENTÍFICO E TAMBÉM COMO PARTE DAS POSTAGENS QUE SE
FARÃO NECESSÁRIAS AO LONGO DE TODO O PROCESSO

PERÍODO DE REALIZAÇÃO

ETAPAS DO TRABALHO Fev Mar Abr Mai Jun Ago Set Out Nov Dez
Levantamento bibliográfico X X X
*Submissão ao CEP ou CEUA X X
(se necessário)
Obtenção de dados e X X
documentos
Análise e interpretação de X X
dados/resultados
Redação do artigo científico X X X
Revisão da redação X X
Divulgação dos X X
resultados/defesa, se houver
**Outros itens que julgar
descrever/relacionar
*Submissão ao CEP obrigatória nas pesquisas que envolvam seres humanos/CEUA – pesquisas com animais.
**Inserir número de linhas suficientes para descrever etapas que fazem parte do seu planejamento de pesquisa
(a critério do pesquisador).
NÃO INSERIR ATIVIDADES EM CRONOGRAMA NOS MESES DE JANEIRO E JULHO: PERÍODO
DE FÉRIAS/ RECESSO.

Para esclarecimento: os “X” são uma representação de indicação de quando se planeja


executar determinada tarefa, sendo que cada tarefa pode durar mais do que um período.
Por exemplo, na tabela, o item REDAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO está indicando que a
redação da monografia ocorrerá de agosto a outubro; isso posto, se o autor entender que
necessitará de mais tempo para cumprir essa etapa, deve indicar no cronograma
adicionando o “X”, por exemplo, nas colunas Nov/Dez.

Outro detalhe importante é que a descrição das etapas como apresentado na tabela anterior
de 1 a 8 pode ser elaborada a critério do pesquisador conforme planeja executar a pesquisa.
Não existe regra, mas lembre-se de que cronogramas são para serem seguidos.

O cronograma na forma de tabela como apresentado anteriormente deverá estar anexo em


todas as postagens que forem realizadas ao longo do PTCI1 e PTCI2, conforme pode ser
observado na leitura detalhada das etapas de postagens constantes do anexo 2
(cronograma de postagens e mínimo requerido PTCI-1) e anexo 3 (cronograma de
postagens e mínimo requerido PTCI-2).
ANEXO 2

A seguir é apresentado o descritivo do mínimo requerido em cada etapa de postagem do


PTCI-1 (etapa de projeto de trabalho de conclusão de curso).

As datas de chat com orientador e os períodos de postagem deverão ser acompanhadas


diretamente no AVA.

Cronograma de Projeto Técnico-científico


Postagem Chat Período de postagem Mínimos requisitos
1ª ------------- -------------  Capa e contracapa (seguir modelo no manual).
 Apresentação e delimitação do tema.
 Problema e justificativa.
2ª Postar tudo que foi solicitado para a postagem 1 e
------------- ------------- acrescentar na sequência:
 Objetivos da pesquisa.
 Introdução teórica.
3ª Postar tudo que foi solicitado para a postagem 1 e
------------- ------------- 2 e acrescentar na sequência:
 Metodologia (revisão bibliográfica,
apresentando as bases de pesquisa).
 Hipóteses.
4ª Postar tudo que foi solicitado para as postagens 1,
------------- ------------- 2 e 3 e acrescentar na sequência:
 Cronograma de pesquisa.
 Lista de todas as bibliografias utilizadas na
construção do projeto nas normas da
ABNT.
ANEXO 3

A seguir é apresentado o descritivo do mínimo requerido em cada etapa de postagem do


PTCI-2 (etapa de produção de trabalho de conclusão de curso).

As datas de chat com orientador e os períodos de postagem deverão ser acompanhados


diretamente no AVA.

Cronograma de Produção Técnico-científica


Postagem Chat Período de postagem Mínimos requisitos
1ª Inserir o Projeto Final postado e validado na etapa
------------- ------------- de Projeto Técnico-científico com todos os itens, a
saber:
 Capa e contracapa (seguir modelo no
manual).
 Apresentação e delimitação do tema.
 Problema e justificativa.
 Objetivos da pesquisa.
 Introdução teórica.
 Metodologia (revisão bibliográfica,
apresentando as bases de pesquisa).
 Hipótese.
 Cronograma de pesquisa atualizado para
esta etapa.
 Lista de todas as bibliografias utilizadas na
construção do projeto nas normas da
ABNT.

Acrescentar na sequência
 Resultados parciais /totais da pesquisa
bibliográfica realizada.
2ª Postar tudo que foi solicitado para a postagem 1 e
------------- ------------- acrescentar na sequência:
 Discussão dos resultados obtidos até o
momento.
3ª Postar tudo que foi solicitado para as postagens 1
------------- ------------- e 2 e acrescentar na sequência:
 Resultados e discussão já finalizados.
 Considerações finais.
4ª Postar tudo que foi solicitado para as postagens 1,
------------- ------------- 2 e 3 e acrescentar na sequência:
 Lista de todas as bibliografias utilizadas na
construção do projeto nas normas da
ABNT.

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