A política de segurança da informação tem como objetivo orientar as ações de gestão de segurança, dividida em procedimentos, diretrizes e normas. A análise de riscos deve considerar todas as etapas do ciclo de vida da informação e classificar a informação quanto ao sigilo.
A política de segurança da informação tem como objetivo orientar as ações de gestão de segurança, dividida em procedimentos, diretrizes e normas. A análise de riscos deve considerar todas as etapas do ciclo de vida da informação e classificar a informação quanto ao sigilo.
A política de segurança da informação tem como objetivo orientar as ações de gestão de segurança, dividida em procedimentos, diretrizes e normas. A análise de riscos deve considerar todas as etapas do ciclo de vida da informação e classificar a informação quanto ao sigilo.
A política de segurança da informação tem como objetivo orientar as ações de gestão de segurança, dividida em procedimentos, diretrizes e normas. A análise de riscos deve considerar todas as etapas do ciclo de vida da informação e classificar a informação quanto ao sigilo.
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Política de segurança de
informações
Seção 1 Qual é o papel da política de segurança da
nformação? Seção 2 Como realizar a análise de riscos? Seção 3 Inventário e recursos Seção 4 Como efetuar os controles de acesso lógico? Seção 5 Como executar os controles de acesso físico? Seção 6 Como realizar os controles ambientais? Qual é o papel da política de segurança da nformação?
Tendo como propósito fornecer orientação e apoio às ações de gestão
de segurança, a política de segurança da informação assume uma grande abrangência e, por conta disto, é subdividida em três blocos: procedimentos/instruções, diretrizes e normas, que são destinados, respectivamente, às camadas operacional, tática e estratégica. a) Procedimentos/instruções: estabelecem padrões, responsabilidades e critérios para o manuseio, armazenamento, transporte e descarte das informações dentro do nível de segurança estabelecido sob medida pela e para a empresa. Portanto, a política das empresas deve ser sempre personalizada. b) Diretrizes: por si só tem papel estratégico, pois precisam expressar a importância que a empresa dá à informação, além de comunicar aos funcionários seus valores e seu comprometimento em incrementar a segurança a sua cultura organizacional. c) Normas: é notória a necessidade do envolvimento da alta direção, que terá a responsabilidade de fazer refl etir o caráter oficial da política da empresa através de comunicação e compartilhamento com seus funcionários. Este instrumento deve expressar as preocupações dos executivos e definir as linhas de ação que orientarão as atividades táticas e operacionais. Responsabilidades dos proprietários e custodiantes das informações, métricas, índices e indicadores do nível de segurança, controles de conformidade legal, requisitos de educação e capacitação de usuários, mecanismos de controle de acesso físico e lógico, responsabilizações, auditoria do uso de recursos, registros de incidentes e gestão da continuidade do negócio são algumas das dimensões a serem tratadas pela política de segurança. Qual é o objetivo da política de segurança? A política de segurança tem como objetivo prover à direção da organização orientação e apoio para a segurança da informação, preservando: Caráter confidencial – Garantia de que o acesso à informação seja obtido somente por pessoas autorizadas; Integridade – salvaguardar a exatidão e completeza da informação e dos métodos de processamento. Disponibilidade – Garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à informação e aos ativoscorrespondentes sempre que necessário. Como efetivar o documento da política da segurança da informação? É conveniente que este documento expresse as preocupações da direção e estabeleça as linhas-mestras para a gestão de segurança da informação. É aconselhável, segundo a ABNT (NBR ISO/IEC 17799:1), que o documento da política seja aprovado pela classe executiva da empresa, publicado e comunicado de forma adequada para todos os funcionários. No mínimo, é interessante que as seguintes orientações sejam incluídas: Definição de segurança da informação – resumo das metas e escopo, e a importância da segurança como um mecanismo, habilitam o compartilhamento da informação; Declaração do comprometimento – feita pela alta direção, apoiando as metas e princípios da segurança da informação; Explanação – breve explanação das políticas, princípio, padrões e requisitos de conformidade com a importância específica para a organização. Por exemplo: Conformidade com a legislação e cláusulas contratuais. Requisitos na educação de segurança. Prevenção e detecção de vírus e softwares maliciosos. Gestão de continuidade do negócio. Conseqüências das violações na política de segurança da informação. Definição das responsabilidades – definição em linhas gerais e especificas à gestão da segurança da informação, incluindo o registro dos incidentes de segurança. Documentação – referências à documentações que possam apoiar a política da empresa. Por exemplo, políticas e procedimentos de segurança com detalhes dos sistemas de informação específicos ou regras de segurança a serem seguidas. Em qualquer atividade organizacional, a primeira tarefa a ser realizada é a defi nição do que se deseja, fixando-se os objetivos a serem atendidos, definindo-se os meios e recursos necessários, estabelecendo-se as etapas a cumprir e os prazos das mesmas. Somente após uma análise do que se que deseja é que se inicia a execução do plano de ação para a implantação da política de segurança. Este plano não é fixo. Ele deve ser maleável o suficiente para permitir que algumas modificações inesperadas ocorram. Que diretrizes se inserem na política de segurança?
Uma típica política de segurança ou uma política de uso aceitável de
recursos computacionais deve abranger diretrizes claras a respeito, pelo menos, dos seguintes aspectos: Como realizar a análise de riscos? É bastante interessante que a política de segurança de informações tenha uma pessoa responsável por sua manutenção e análise crítica, e que esteja de acordo com um processo definido. Quando realizar as análises? Convém que este processo ocorra na decorrência de qualquer mudança que venha a afetar a avaliação de risco original, como, por exemplo, um incidente de segurança significativo, novas vulnerabilidades ou, até mesmo, mudanças organizacionais ou na infraestrutura técnica. É interessante, também, que sejam agendadas as seguintes análises periódicas: 1. Efetividade da política: demonstrada pelo tipo, volume e impacto dos incidentes de segurança registrados; 2. Custo e impacto dos controles na efi ciência do negócio; 3. Efeitos das mudanças na tecnologia. A finalidade desta análise é obter uma medida da segurança existente em determinado ambiente. A primeira consideração relacionada com segurança de ativos de informações, como qualquer outra modalidade de segurança, é~a relação custo-benefício. Não se gastam recursos em segurança que não tenham retorno à altura, isto é, não se gasta mais dinheiro em proteção do que o valor do ativo a ser protegido. Outro ponto a ser considerado é que a análise deve contemplar todos os momentos do ciclo de vida da informação. O ciclo de vida da informação pode ser defi nido nas seguintes etapas: Manuseio - momento em que a informação é criada ou manipulada, seja ao digitar um documento eletrônico, preencher um formulário de colaboração ou ainda, folhear um maço de papéis. Armazenamento - momento em que a informação gerada ou manipulada é armazenada, seja em um papel post-it ou ainda em mídia eletrônica, como um disquete, CD-ROM ou disco rígido. Transporte - momento em que a informação é transportada, seja ao mandar uma carta pelo correio, enviar informações via correio eletrônico, falar ao telefone ou, até mesmo, mandar informações via fax. Descarte - Momento em que a informação é descartada, seja ao depositar na lixeira da empresa um material impresso, seja ao eliminar um arquivo eletrônico do computador, ou até mesmo ao descartar um CD-ROM usado que apresentou falha na leitura. Dentro de uma análise de riscos, deve-se ter a noção de dois fatores que influenciam na determinação da medida de segurança: o grau de impacto que a ocorrência terá e o nível de exposição causado por este sinistro. O grau de impacto ocorre quanto cada área ou a empresa inteira sofre as consequências da falta de disponibilidade, da integridade ou do caráter confidencial da informação. O nível de exposição está relacionado com o grau de risco inerente a cada processo ou produto, ou seja, está diretamente relacionado com a probabilidade de ocorrência de um evento danoso para um determinado ativo. Nesta análise, também, deve constar uma classificação da informação quanto ao sigilo e preservação, para que possa ser planejada uma política de segurança que atenda à demanda crescente de segurança.