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O documento descreve os principais conceitos do Linux, incluindo o kernel, tipos de usuários, ambientes gráficos, gerenciadores de arquivos e sistemas de arquivos.

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Informática | Material de Apoio

Professor Érico Araújo.

Linux não é totalmente um SO, na verdade ele é o que chamamos de KERNEL, ou seja, o núcleo do Sistema Operacional.
O Kernel é o responsável pela integração do hardware com o software.
Como o código-fonte é aberto, é possível juntá-lo a outros softwares e criar um Sistema Operacional, ou seja, as
Distribuições Linux, que podem ser customizadas.

Tipos de usuários do Linux


Nas distribuições Linux existem três tipos de usuários: O usuário Comum, Usuário de Sistema e o
Administrador do Sistema chamado de ROOT ou superusuário.
Root: Possui controle total sobre o SO. Alguns programas somente podem se acessados pelo ROOT, assim
como cabe a ele cadastrar novos usuários e fazer toda manutenção do sistema.
Usuário Comum: Esse tipo de usuário somente pode manipular arquivos em seu diretório e em outros
diretórios se possuírem permissão para isso, permissão essa que é dada pelo ROOT. O usuário comum não pode
executar diversas funções a nível de Sistema.

No ambiente Linux o usuário poderá interagir com o Sistema Operacional por meio da interface gráfica ou pelo
Terminal. O Usuário por meio do terminal terá acesso a uma linha de comando. Nessa linha o usuário poderá inserir
comandos que serão interpretados pelo Sistema Operacional. No Terminal o Superusuário (Root) aparecerá com o
símbolo # e o usuário comum usará o símbolo $, essa simbologia é utilizada para diferenciar os dois usuários.

Ambiente Gráfico
No Linux podemos utilizar diferentes interfaces gráficas nas diferentes distribuições existentes.
Exemplos:
Gnome: O Gnome é um gerenciador gráfico dos mais populares entre os usuários e desenvolvedores.
KDE: O gerenciador gráfico KDE também é um gerenciador de janelas sendo um dos mais utilizados por diversos
usuários, ele possui diversos programas para diversas funções

Gerenciadores de Arquivos
Dolphin: O Dolphin é o gerenciador de arquivos do KDE, nele podemos trabalhar em rede, renomear, excluir, criar
novas pastas, entre outros.
Nautilus: Nautilus é o gerenciador de arquivos padrão para o GNOME. Sendo um dos mais completos gerenciadores
de arquivos gráficos. Nele é possível a instalação de extensões e scripts.

SISTEMAS DE ARQUIVOS
Quando instalamos uma distribuição Linux em nosso computador, vamos perceber que esse sistema operacional nos
oferece uma gama de sistema de arquivos, muitas dessas distribuições possuem um sistema de arquivos padrão, mas
o usuário pode optar por escolher um sistema de arquivos diferente.

Sistema de Arquivos Ext3


A medida que os HDs (Hard Disk) foram aumentando sua capacidade, o sistema Ext2 não era mais viável
para gerenciar as necessidades de armazenamento. Em decorrência disso o sistema de arquivos Ext3 (Third Extended
file system) surgiu com suporte à jornalização (journaling), que é um registro (log) das transações cuja finalidade é a
recuperação do sistema em caso de desligamento indesejado. No journaling os dados e os metadados primeiro são
escritos no journal e depois no sistema de arquivos, com isso há um aumento de confiabilidade, mas ocorre uma perda
de desempenho, devido ao fato de todos os dados precisarem serem escritos no HD duas vezes.
Sistema de Arquivos Ext4
O Ext4 surgiu com inovações que não existiam no Ext3, mas mantendo alguns recursos que o Ext3 já
possuía. Dentre as inovações, foram aprimorados o desempenho, confiabilidade e a escalabilidade e ainda o suporte
ao sistema de arquivos de 1 EB (exabyte). O Ext4 tem um desempenho muito bom e computadores de grande porte,
além disso utiliza checksums no jornal para melhorar a confiabilidade. Houve uma melhora na capacidade de

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armazenamento, suportando maior quantidade de atividades e maiores arquivos. O Ext4 é compatível com as versões
do Ext2 e Ext3.
Para verificação de disco o Ext4 utiliza a ferramenta fsck, que é um programa com funções similares ao
scandisk do Windows. Ele é utilizado por exemplo quando há um desligamento abrupto do computador, podendo
levar ao corrompimento de arquivos no sistema de arquivos, quando isso ocorrer o fsck tentará corrigir
automaticamente os blocos com defeito e outros problemas que possam existir.
Sistema de Arquivos ReiserFS
O sistema de arquivos ReiserFS, foi criado no ano de 2001 por HANS REISER e a partir de então tem se
tornado padrão nas principais distribuições Linux, principalmente por oferecer segurança, eficiente e confiável. Um
dos maiores benefícios do sistema de arquivos ReiserFS é o suporte ao journaling e a não utilização de blocos de
tamanho fixo.
Ainda podemos citar como vantagem a capacidade em inicializar o sistema (BOOT) muito mais rapidamente,
pois ele verifica no HD somente o que foi apontado pelo journal file. Já uma das desvantagens desse sistema é que ele
não trabalha perfeitamente dom RAID quando implementado via software, mas caso você utilize o RAID via hardware
há um bom suporte.
Estrutura do sistema de arquivos, no Linux cada Diretório possui uma função específica, conforme lista abaixo.

 /root/: diretório pessoal do usuário root, o administrador do sistema;


 /dev/: encontramos aqui os dispositivos de hardware. Existem vários arquivos, um para cada dispositivo;
 /tmp/: aqui se encontram os arquivos temporários gerados pelo sistema;
 /etc/: nesse diretório ficam os arquivos de configuração do sistema e dos programas instalados;
 gravarem seus arquivos;
 /bin/: aqui encontram-se os programas que são usados frequentemente pelos usuários;
 /home/: os usuários cadastrados no sistema possuem um diretório com seu nome dentro de /home. Em geral é a
única área acessível aos usuários para
 /media/: aqui devem ser inseridos os pontos de montagem para as mídias removíveis, como CD's e disquetes;
 /mnt/: diretório utilizado para conexão com volumes presentes em outros computadores da rede ou para acessar
dispositivos removíveis. Em outras palavras, aqui ficam os pontos de montagem temporários;
 /lib/: as bibliotecas essenciais e os módulos do kernel Linux ficam aqui. Bibliotecas são conjuntos de funções e
recursos utilizados por programas;
 /sbin/: local dos programas essenciais para o funcionamento e manutenção do sistema. Somente o administrador
(root) tem permissão de executar esses programas;
 /srv/: dados dos serviços fornecidos pelo sistema;
 /opt/: softwares adicionais instalados de maneira não padrão devem ficar aqui;
 /usr/: os arquivos acessados pelos usuários se encontram contidos neste diretório, principalmente programas e os
arquivos utilizados por esses programas;
 /var/: aqui se encontram informações variáveis do sistema, como spool de impressora, caixas postais, logs do
sistema, cache de programas, etc.
 /boot/: arquivos estáticos utilizados durante a inicialização do sistema;

Arquivo Oculto
Inserir um ponto antes de seu nome

Remover um diretório
rm –rf nomediretorio
rm -> remover
-r -> Apaga as árvores de diretório de forma recursiva (diretórios dentro de diretórios).
-f -> Não pergunta por confirmações. Não imprime mensagens de diagnóstico. Não produz mensagens de erro
se o erro se deve a arquivos que não existem.

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COMANDOS DO LINUX
ls Lista de diretórios.
ls -al Lista de diretórios com exibição de arquivos ocultos.
cd dir Muda do diretório atual
cd Muda para o diretório /home (arquivos pessoais).
Pwd Exibe o caminho do diretório atual.
mkdir dir* Cria um diretório especificado (substituir a variável dir pelo nome da pasta).
rm arq Apaga o arquivo especificado (substituir a variável arq pelo nome do arquivo que se quer excluir).

DESLIGAR (REINICIALIZAÇÃO DO SISTEMA OU LOGOUT)

shutdown -h now
Desliga o sistema
shutdown -h minutos
Desliga o sistema de acordo com o minuto selecionado (EX.: shutdown -h 30 , desliga em 30 minutos).
shutdown -r mensagem:
Para enviar uma mensagem aos usuários afetados pelo desligamento, use o comando desta forma: sudo
shutdown -c
Cancela um desligamento do sistema planejado.
reboot
Reinicia
logout
Fecha a sessão.

ARQUIVOS E DIRETÓRIOS
cd /home
cd ..
Volta um nível.
cd ../..
Volta 2 níveis.
cd
Vai para o diretório de raiz.
cd ~user1
Vai para o diretório de user1.
cd –
Volta () para o diretório anterior.
pwd
Exibe o caminho do diretório de trabalho.
ls
Consulta os arquivos em um diretório.
ls -F
Consulta os arquivos em um diretório.
ls -l
Exibe detalhes de arquivos e pastas em um diretório.
ls -a
Exibe arquivos ocultos.
tree
Exibe arquivos e pastas em uma árvore a partir da raiz.

mkdir
Cria uma pasta ou diretório

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USUÁRIOS E GRUPOS

groupadd
Cria um novo grupo.
groupdel
Exclui um grupo.
passwd
Altera a senha.

REDES (LAN E WI-FI)


ifconfig eth0
Exibe a configuração de uma placa de rede Ethernet.
ifup eth0
Ativa uma interface ‘eth0’.
ifdown eth0
Desabilita uma interface ‘eth0’.
dhclient eth0
Ativa a interface ‘eth0’ em modo dhcp.
hostname
Exibe o nome do host do sistema.

DESLIGAR (REINICIALIZAÇÃO DO SISTEMA OU LOGOUT)


shutdown -h now
Desliga o sistema (1).
shutdown -h minutos
Desliga o sistema de acordo com o minuto selecionado (EX.: shutdown -h 30 , desliga em 30 minutos).

shutdown -c
Cancela um desligamento do sistema planejado.
reboot
Reinicia
logout
Fecha a sessão.
Sudo
permissões especiais
Para que você não tenha que trocar de usuário a todo instante, existe o comando sudo, que garante credenciais de
usuário root temporariamente, mediante a informação de uma senha.
grep
buscas em textos em arquivos

COMANDOS GLOBAIS
Ctrl+C • Cancela o comando atual em funcionamento.
Ctrl+Z • Pausa o comando atual
Ctrl+D • Faz o logout da sessão atual (similar ao comando "exit").
Ctrl+W • Apaga uma palavra na linha atual.
Ctrl+U • Apaga a linha inteira.
Ctrl+R • Tecle para Exiber um comando recente.
!! • Repete o último comando.
exit • Faz o logout da sessão atual

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