O método fenomenológico estuda o fenômeno tal qual ele se manifesta, com o objetivo de compreender sua essência. A música retrata a lógica fenomenológica de que não sabemos quem somos e estamos em constante mudança. A angústia existencial decorre da liberdade de escolhas e responsabilidade por elas, gerando conflitos.
O método fenomenológico estuda o fenômeno tal qual ele se manifesta, com o objetivo de compreender sua essência. A música retrata a lógica fenomenológica de que não sabemos quem somos e estamos em constante mudança. A angústia existencial decorre da liberdade de escolhas e responsabilidade por elas, gerando conflitos.
O método fenomenológico estuda o fenômeno tal qual ele se manifesta, com o objetivo de compreender sua essência. A música retrata a lógica fenomenológica de que não sabemos quem somos e estamos em constante mudança. A angústia existencial decorre da liberdade de escolhas e responsabilidade por elas, gerando conflitos.
O método fenomenológico estuda o fenômeno tal qual ele se manifesta, com o objetivo de compreender sua essência. A música retrata a lógica fenomenológica de que não sabemos quem somos e estamos em constante mudança. A angústia existencial decorre da liberdade de escolhas e responsabilidade por elas, gerando conflitos.
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1.
Considere as duas afirmações:
- A fenomenologia é "ciência descritiva das essências da vivência".
"Eu não sei na verdade quem eu sou”
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou
Por que a gente é desse jeito
Criando conceito pra tudo que restou?
Meninas são bruxas e fadas
Palhaço é um homem todo pintado de piadas
Céu azul é o telhado do mundo inteiro
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro
Mas eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro o sorriso e o meu paraíso é onde estou
Eu não sei na verdade quem eu sou"
Música: Eu Não Sei Na Verdade Quem Eu Sou (Ao Vivo)
Artista: O Teatro Mágico
Considerando a frase, a música e os estudos realizados ao longo do semestre, COMO se relaciona o método fenomenológico com o "não saber" do homem sobre si e sobre o outro? Não esqueça de correlacionar a música com a teoria.
A Fenomenologia é o estudo da consciência e dos objetos da consciência ou
ainda chamados de estudos das vivências, seu método fenomenológico é um método que estuda o fenômeno tal qual ele se manifesta, com o objetivo de compreender sua essência. Dessa forma, o método parte daquilo que se apresenta, de algo que não sabemos ou de que não temos conhecimento, sendo um método puramente descritivo dos fatos vivenciais do pensamento e do conhecimento oriundo de observações e é por isso que partimos daquilo que se apresenta, manifesta, sendo este o fenômeno.
A relação de não saber com o método fenológico é de que como partimos
daquilo que se manifesta eu não sei quem o outro, é somente a partir daquilo que ele me conta e daquilo que eu observo que posso visualizar o outro e mesmo assim não tenho acesso total, pois o outro e eu estamos em constante movimento. Assim, na música do Teatro Mágico “Eu Não Sei Na Verdade Quem Eu Sou” ela retrata exatamente a lógica do método fenomenológico, nós como sujeitos que vivenciamos o mundo não nos encontramos delimitados na vivencia no momento atual, pois podemos, também, dirigir nossos pensamentos para o que já foi vivenciado, assim, como para as relações que posso vivenciar. Nesse sentido estamos em um constante movimento de vim a ser, pois existir no mundo é um processo constituindo-o e constituindo-se, simultaneamente. 2. Sabemos que o ser é ser-para-morte e este fato gera o que chamamos de angústia existencial. Pensando nessa angústia, há uma correlação entre ela e o fato de nos angustiarmos muito com a angústia frente às escolhas, uma vez que somos Livres para Escolhermos e Responsáveis pelo que Escolhemos. Apresente a correlação percebida por você e justifique sua ideia.
No ser-para-morte, o ser humano tem conhecimento de que a morte permeia a
sua existência, não se tem controle do tempo, do como e quando acontecerá, por isso à existência desperta inquietações nos homens, que buscam compreender a morte e que por isso causa a angústia existencial. Entretanto, não é possível falar da morte isoladamente, a morte está intimamente relacionada à vida, pois se sabe que, sem a vida, não haveria a morte e a partir deste pressuposto, é necessário considerar que a vida está atrelada à existência, e a existência está relacionada a alegrias e sofrimentos da liberdade de escolhas que a vida apresenta.
Na experiência individual de cada um, é enquanto possibilidade de escolhas, que
também marca a inexistência de outras possibilidades. É na escolha que fazemos entre as alternativas que se apresentam na vida que construímos nosso ser. O indivíduo tem receio que, através de sua liberdade de escolha, venha a tomar uma decisão “errada”, que afete irremediavelmente o curso de sua existência e é por isso que nos angustiamos diante das possibilidades de escolhas, quando escolhemos além de não ter mais outras possibilidades, temos o peso de ter que bancar essa escolha, nos responsabilizar. Somos livres para escolher, mas temos que conviver com as possíveis consequências da minha escolha, não há como fugir a essa escolha, pois mesmo quem recusa em escolher já faz uma escolha. Ao escolher, o homem se angustia, restando para ele apenas sentimentos de conflitos em sua existência.
Diante do exposto, pode-se considerar que, ao assumir sua finitude em um ser-
para-morte, a morte surge como um ato de finalização da vida, que pode ser vivida em seus diversos desdobramentos, tendo o homem sempre a possibilidade de crescer, mudar, aprimorar o seu viver. Dessa forma, é possível dizer que fomos, enquanto um ser total, pois enquanto vivemos estamos abertos para possibilidades, sendo seres em contínuo movimento até o momento da morte. 3. Explique a sua compreensão dos questionamentos a respeito do SER apresentados no texto 09:
"Que é ser? Pode-se perguntar "que" é ser? Não seria isso já afirmar que é um quê? O mesmo vale para o "ser humano". Será mesmo um quê como outros quês, um ente como os outros?"
Disponha dos argumentos correlacionados a visão de homem humanista, existencial e o
método fenomenológico a elas atrelado.
A existência não deve ser entendida no sentido de ser-no-mundo, como
simplesmente um ente no meio de outros entes. Existir deve ser compreendida em uma postura para fora. A existência difere radicalmente do comportamento de todos os outros entes. Nós somos o destino de nós mesmos, e por isso estamos sempre em construção, nunca acabada que nos permite captar algumas características do existir humano. Em primeiro lugar, existir é ser, o que se fará através das escolhas e de decisões. Em segundo lugar, é estar em conflito consigo mesmo, e uma preocupação infinita de si própria (angústia existencial). Em terceiro lugar, ela não é definível. Por isso o ser é universal e mais verdadeiro que o ente, eles se relacionam e no conhecimento verdadeiro é que encontramos a verdade (o ser) escondido pela aparência (ente). Cabemos nos responder pelo meu próprio ser, na compreensão da relação entre ser e ente que está presente também no psiquismo, no comportamento e na experiência de cada um. Pois, para Dasein (ser-aí) a palavra 'ser' não significa substância. Afinal, este ente, enquanto 'é', é abertura para ser e 'carrega' a possibilidade de deixar de ser e de ser outros haveres.