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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
DESENVOL VIMENTO
CONSTITUIÇÃO DO JURÍ:
DOUTOR ANTÓNIO JOSÉ DE CASTRO GUERRA
DOUTORA ANA MARIA BARANANO MARTINEZ
DOUTOR MANUEL FERNANDO CILIA DE MIRA GODINHO
NOVEMBRO/97
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DESENVOL VIMENTO
CONSTITUIÇÃO DO JURÍ:
DOUTOR ANTÓNIO JOSÉ DE CASTRO GUERRA
DOUTORA ANA MARIA BARANANO MARTINEZ
DOUTOR MANUEL FERNANDO CÍLIA DE MIRA GODINHO
C&T Ciência e Tecnologia
TI Tecnologias da Informação
0. Resumo 13
1. Introdução 15
- 3 -
rV.2. Enquadramento e caracterização dos promotores e dos projectos no
âmbito do Sistema de Incentivos Financeiros à ID&T do PEDIP 93
U Ti
IV.3.1. Vertente Empresas
V/
rV.3.1.1. Dimensão 97
V. Conclusões 130
VIL Anexos
6. Peso da I&D desenvolvida por empresas nos gastos totais em I&D 147
8. Peso da I&D desenvolvida pelo Estado nos gastos totais em I&D 148
- 5 -
17. Caracterização geral dos projectos concluídos no âmbito dos
diversos Programas de Apoio inseridos no Sistema de
Incentivos Financeiros à ID&T do PEDIP 154
32. Areas tecnológicas dos projectos e controlo do capital das empresas 175
- 6 -
? ' ■»
33. Distribuição do número de projectos por áreas tecnológicas, v
dimensão das empresas e dimensão dos projectos 176
_ 7 _
LISTA DE GRÁFICOS
3. Gastos em I&D yg
10. Peso da I&D desenvolvida pelo Estado nos gastos totais em I&D 80
Q
17. Caracterização dos projectos apoiados por Programas de Apoio 95
31. Distribuição das empresas por áreas tecnológicas dos projectos 114
i r\
LISTA DE FIGURAS
1. Cadeia de valor 20
Neste contexto, a I&DT assume especial relevo dado o seu poder reestruturante
suscitadas pela dimensão das empresas, e reflectir sobre a aptência do nosso tecido
indústrial portuguesa dos últimos anos, torna-se imperioso reflectir sobre a sua
âmbito das Medidas de Apoio à I&DT do PEDIP, no qual será dado particular
Palavras-chave:
- Competitividade - Investigação & Desenvolvimento
- Inovação - Progresso
- Tecnologia
SUMMARY
Today there^ a great deal of concern about industries' competitivity and firms'
about portuguese industry and its capacity to make use of advanced technologies.
PEDIP was the most important instrument of the recent portuguese industrial
policy. So, the present work pretends to analyse how firms looked forward to this
dimension.
Key-words
- Innovation - Progress
- Technology
- 14 -
I. INTRODUÇÃO
de qualquer organização.
passando esta a ser vista como um organismo que age e responde ao seu meio
que conduzem a que o sucesso das empresas esteja cada vez mais dependente da
informação);
Recursos humanos; e
- Inovação.
desenvolvimento.
A problemática relacionada com questões inerentes à integração da inovação na
só da empresa como também das nações e das novas regiões económicas, sendo
riqueza e no desenvolvimento.
os seguintes:
concorrência;
(TIE);
ambientais;
eléctrónica;
domínios;
mundial.
Sendo a competitividade determinada pelo comportamento das organizações,
patente na Teoria do Caos segundo a qual as ondas de choque causadas pelo facto
de uma simples mosca a voar podem causar um grande acidente numa região
bastante distante. Se esta Teoria nos parece um pouco excessiva ela, contudo,
actividade económica.
de um país ou região.
Por outro lado, a actuação das empresas tem sido marcada por um rápido
Actualmente, uma empresa para ser competitiva não pode descurar o mercado,
não só porque este se tornou mais exigente e dinâmico como, também, devido ao
aumento da concorrência que cada vez mais se desenvolve a nível mundial. É o
Por outro lado, é o mercado que, cada vez mais, serve de referência para
Infraestrutura da empresa
(financiamento, planeamento,...) H
a
g *
-d Gestão de Recursos Humanos
SB &
-d
Desenvolvimento Tecnológico e
H
Abastecimento/Compras
Actividades primárias
Assim, a cadeia de valor de uma firma representa o valor total que é criado nas
- 20 -
diferença entre o valor criado, o qual deverá ser necessariamente perceptível
firma incorre determina o seu lucro e, deste modo, a sua rendibilidade e a dos
capitais investidos.
suporte.
das suas vantagens competitivas, dependem do modo como estas actividades são
desenvolvidas e interagem.
de produtos e serviços.
aprovisionamento, etc.
conhecimentos que integram ou que exigem uma vez que, em muitos casos,
muito elevados.
vantagens competitivas.
No entanto, apesar das tecnologias existentes num dado momento se revelarem
quotidiana das empresas, uma vez que a própria tecnologia serve para erodir e
actualizem.
muitas empresas.
do ciclo de vida em que estas se encontrem, dando origem ao que Kuhn (1970)
profissional) suscita novas preocupações e apostas por parte dos poderes públicos
da firma ao nível das estratégias genéricas identificadas pelo autor (baixo custo,
diferenciação e focalização).
competitivos.
IIL PROGRESSO TECNOLÓGICO, I&D E
ESTRUTURAS DE MERCADO
sobre quais os efeitos que esse mesmo progresso tem sobre o modo como as
ou reduzindo-as.
seus limites.
e actuais concorrentes.
Concorrentes potenciais
(ameaça de novos concorrentes)
Concorrentes actuais
Fornecedores Clientes
(poder negocial) (poder negocial)
Rivalidade/Nível Competitivo
Produtos substitutos
(ameaça de novos produtos)
uma vez que uma modificação no comportamento de uma firma pode implicar
indústria a que pertence como, também, em qualquer uma das cinco forças
- 27 -
vantagens competitivas, pode ser uma ferramenta determinante do modo como a
da sua actuação sobre cada uma das forças identificadas fazendo-a repercutir
Concorrentes potenciais
concorrência, de uma maior pressão sobre os preços e de ser cada vez mais
No caso das firmas estabelecidas numa indústria, a tecnologia pode ser um meio
produção (os quais se podem reflectir em termos de preço) face aos novos
entrante. Esta questão encontra-se, por vezes, associada à dimensão das firmas,
matéria que será abordada nas partes III.2 e III.3 da presente dissertação.
consumo.
mercado.
numa indústria:
no capítulo III.2.
artificial.
Por outro lado, pode igualmente conduzir a barreiras à entrada se para ser
para atingir o "break even point", além de que vai aumentar o "pay-back period"
indústria.
- 31 -
A tecnologia também pode limitar a entrada de novas firmas na indústria se as
Clientes
firma face aos seus clientes actuais. Se a tecnologia utilizada produzir produtos
condições. Por outro lado, se a tecnologia permite uma produção flexível quer em
poder negocial da firma face aos seus clientes, bem como alargar o leque de
- 32 -
da cadeia de valor da firma, aspecto que se apresenta particularmente relevante
Fornecedores
aumentado e podem elevar o preço sem sofrerem qualquer retaliação por parte
- 33 -
fornecedores de matérias-primas mas, inclusivamente, dos fornecedores de
Produtos substitutos
- 34 -
clientes. Por outro lado, ao baixar os custos pode influir positivamente na relação
indústria.
Concorrentes actuais
estratégia, contudo, pode conduzir a uma guerra de preços uma vez que, com
Por outro lado, a tecnologia pode beneficiar uma ou algumas das actividades da
produtos, melhorando, desta forma, a sua posição competitiva pois passa a estar
- 35 -
flexíveis oferecem actualmente podem proporcionar a obtenção de importantes
parte dos clientes da indústria evitando, assim, uma mais intensa rivalidade
- 36 -
1
áreas técnicas e a I&D tornou-se um aspecto presente e preponderante
estratégias das firmas bem sucedidas. Assim, a I&D pode cimentar os alicerces
Vo V
de uma estratégia ofensiva, através da liderança tecnológica, podendo sérí^.
igualmente uma boa arma de retaliação face aos restantes concorrentes e forças
modo, a uma redução dos seus custos relativamente aos concorrentes. Esta
situação possibilita à firma inovadora obter não só uma margem superior como,
- 37 -
dos custos marginais (os quais igualam os custos unitários pois pressupõe a
existência de custos constantes à escala), ela advoga que a diminuição dos custos
superiores para desenvolver a sua actividade relativamente aos que teria num
por este facto, teria menores incentivos em dispender recursos para adoptar a
Contudo, quanto menor for o impacto ao nível da redução dos custos, mais
implementados.
- 38 -
No entanto, Clarke (1985) refere outros autores, citando, por exemplo, Demsetz,
processo.
para inovarem?
Acs e Audretsch (1990) referem Schumpeter, o qual defendeu que quanto maior
for a dimensão da firma e o seu poder de monopólio, maior será a sua propensão
- 39 -
seguintes:
com firmas competitivas uma vez que estas não têm a "almofada" dos lucros e a
- 40 -
menor dimensão. Estas, no entanto, podem ultrapassar esta limitação
quantidade mais eleva de "output", quer este seja medido através do número de
unidades produzidas quer pelo número de items fabricados, o que torna a firma
que esta se revela muito exigente em recursos financeiros sem gerar os fundos
barreiras à entrada uma vez que os potenciais entrantes têm de iniciar a sua
escolhas tecnológicas são comuns), o que se revela, por vezes, dificil em virtude
- 41
do fraco conhecimento do mercado e do baixo "know how" tecnológica
invenções e das inovações por elas desenvolvidas quer para proporcionarem uma
eficaz proteção das suas patentes restringindo o seu uso por terceiros.
inovarem do que as que enfrentam mercados competitivos uma vez que a I&D
para erguerem barreiras à entrada uma vez que as várias firmas que existem
praticarem um preço superior ao seu custo, faz com que desfrutem de uma
- 42 -
De acordo com Dosi (1984), as firmas que actuam em economias de mercado vão-
tecnológico;
esforço de I&D.
cada indústria. Assim, Dosi (1984), tal como outros autores, considera as
- 43 -
quais são condicionadas pelo tipo, intensidade e trajectórias do progresso
tecnológico.
tecnológico como uma arma competitiva. Assim, essas variáveis vão actuar
- 44 -
Outros autores defendem que situações de mercados concentrados sàQ>N
mercados concentrados apresentam menos incentivos para inovar uma vez que
a mudança apenas irá proporcionar "mais algum" lucro extra. Assim, apenas
compensatório.
progresso técnico deve ser uma que combine os incentivos para inovar patentes
ou muito concentradas.
- 45 -
A problemática sobre as questões que relacionam a estrutura de mercado com a
difusão da inovação tecnológ-ica foi alvo de análise por diversos autores. Contudo,
Assim, Clarke (1985) refere dois estudos realizados por Davies (1979) e por Romeo
inovação.
difusão da inovação.
Por outro lado, estudos desenvolvidos por Romeu e referidos por Clarke (1985)
competitivas favorecem uma mais rápida difusão das inovações tecnológicas que
- 46 -
actuem ao nível da redução dos custos das firmas pois as que a adoptarem vão
posição no mercado.
sem, contudo, perder quota de mercado, ou esta não ser significativa, em virtude
necessidades do mercado.
seu processo produtivo mais eficiente, ao contrário do que sucede com indústrias
concentradas.
inovações, como também pode constituir uma arma poderosa para as firmas
- 47 -
Por último, afigura-se pertinente assinalar que a utilização de indicadores
baseados nos níveis de I&D (intensidade dos gastos em I&D, número de patentes,
A propensão para inovar e a rapidez com que novas firmas adoptam os últimos
importante dos gastos em I&D como, também, sendo elas o principal alvo e
Deste modo, afigura-se imperativo analisar mais profundamente como uma das
concluir que, regra geral, até à cerca de três décadas as grandes firmas
De acordo com Audretsch (1994) e Audretsch e Vivarelli (1994), esta visão foi
Schumpeter, o qual, em 1950, defendeu que "What we have got to accept is that
the large scale establisment has come to be the most powerful engine of
grandes investimentos;
- "inovar exige tempo" e as PMEs têm mais dificuldade em alocar, mesmo
assinalado em 1991 por Scherer (ver Picory, 1994) que cerca de 90% do
investimento privado em I&D registado nos E.U.A. tinha sido efectuado por
Segundo o mesmo autor, a evidência também sugere que as grandes firmas não
desfrutam não só de condições mais favoráveis para inovar como também para
desenvolvimento tecnológico.
atentam aos seus "outputs", os quais podem ser analisados através do número
Audretsch (1994) referem um estudo conduzido por Bound sobre 2852 firmas
pequena dimensão eram responsáveis por 4,3% das vendas totais das presentes
na amostra e por 5,7% das patentes registadas contradizendo, assim, a
seguintes tendências:
dimensão têm demonstrado uma grande capacidade inovadora, a qual pode ser
exemplo.
estudo conduzido por Pavitt na Grã-Bretanha, o qual apurou que firmas com
I&D, contudo, resgistavam 30% das inovações desenvolvidas. Por outro lado, em
áreas intensivas em I&D (construção de máquinas, instrumentação e
laboratórios de I&D), estas firmas eram responsáveis por 45% das inovações.
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2500 - -
1923
2000 -- H N- inovações
1500--
□ N9 inovações por milhões
1000 -- de empregados
225
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PEs GEs
Fonte: Acs e Audretsch, "The Economics of Small Firms - a European Challange" (1990)
tecnologias;
menores riscos.
Scherer (ver Audretsch, 1994) justifica que as pequenas firmas apresentam mais
incentivos para inovarem pois o reflexo de uma possível redução dos custos ao
difusão tecnológica é mais lenta, além de, em virtude da sua grande dimensão,
I&D.
O autor defende que nas pequenas firmas a decisão de inovar é tomada por
menos pessoas as quais, muitas vezes, são mais propensas à assunção de riscos.
é superior à partilhada nas de maior dimensão uma vez que, enquanto nestas os
inovação.
Como foi anteriormente referido, diversos autores estudados salientam que nas
firmas de pequena e média dimensão, não é previlégio apenas dos E.U.A., mas
Contudo, tal como Acs e Audretsch (1990), ele próprio constata que a redução da
indústria.
por mais 50% das inovações do que as de maior dimensão, o que contradiz as
desenvolvidos por Acs e Audretsch em 1988 e 1990 que apontavam para o facto
características da indústria.
b) o nível de concentração;
Por outro lado, Acs e Audretsch (1994) referindo estudos elaborados por Jaff
entre 1986 e 1989, salientam que, apesar das grandes firmas investirem mais
I&D por parte das grandes firmas e a produção de um maior "output" inovatório
por parte das mais pequenas pois defende que, enquanto que as primeiras
restantes empresas.
- 56
proporcionadas principalmente pelo exterior e pelas trajectórias tecnológicas de
algumas indústrias/empresas.
Deste modo, a interacção entre a pesquisa realizada pelas entidades dos SCT e a
tecnológico.
Por outro lado, segundo os autores, muitos projectos novos de menor dimensão
não apenas obter o lucro em termos absolutos, podem encarar estes pequenos
projectos com interesse uma vez que, sendo menos burocráticas, a sua inserção
participantes.
actuação das primeiras seria determinante nas fases iniciais do ciclo industrial
(de vida da inovação), enquanto que as segundas dominam nas fases seguintes.
entidades externas.
- 57 -
Por outro lado, as firmas de pequena ou média dimensão apresentam uma
de actividades inovativas:
no seu exterior. Este aspecto assume particular pertinência uma vez que
incerteza.
pequena ou média dimensão, uma vez que se torna dificil reunir todos os
técnicos.
- 58 -
- As grandes firmas apresentam uma eficácia produtiva superior que
envolvidas.
- Maior rigidez.
- 59 -
ineficiências e ineficácias uma vez que, face aos desenvolvimentos
Por outro lado, a segmentação crescente dos mercados nos paises mais
electrónica encontram nas PMEs uma maior receptividade não só porque a sua
- 60 -
determinante para o sucesso e competitividade das firmas de menor dimensão
onde a sua introdução, além de mais célere, pode ser mais eficazmente
optimizada.
com base numa amostra de 408 PMEs. Neste trabalho procurou analisar o nível
dois grupos:
CIM, etc.;
empregados.
- 61 -
tecnologias flexíveis garantes da sua viabilidade, gerando-se, assim, um ciclo
realizaram nos Estados Unidos da América, com dados relativos aos anos de
1972 a 1982, o qual lhes permitiu concluir que, não só se tem registado um
em que:
CPS = Variação da dimensão média das fábricas ocorrida entre 1972 e 1982
- 62 -
RD/S = Peso dos encargos em I&D nas Vendas
média das fábricas entre 1972 e 1982. As primeiras cinco variáveis representam
outro estudo publicado em 1988 por Acs e Audretsch, que permitiu demonstrar
sua dimensão quando esta é medida através do número de empregados que lhes
- 63 -
está afecto. Contudo, esta situação não implica necessariamente a redução do
determinadas indústrias.
Norte Americana entre 1978 e 1980, o qual lhes permitiu concluir que a
Audretsch (1987) afirmam que mais importante que procurar saber .quais as
grandes e pequenas empresas, uma vez que não era evidente que uma
Este estudo deu origem à estimação de ura modelo empírico, o qual demonstrou
- 64 -
Idêntica situação ocorre em indústrias intensivas em publicidade, concentradas
acontece com firmas mais pequenas. Contudo, como foi anteriormente referido,
o estudo também prova que as firmas mais pequenas existentes encontram mais
Deste modo, de acordo com estudos conduzidos por Acs e Audretsch (1990)que
pequenas firmas nas indústrias que apresentam uma dinâmica inovadora mais
competitividade.
- 65 -
provenientes de laboratórios de pesquisa universitários ou de outras entidades
competitivo. Ao longo da vida destas empresas a ligação dos seus quadros aos
Por outro lado, Mustar (1994) salienta que se assiste nas pequenas empresas de
- 66 -
Por outro lado, uma vez que o "output" produtivo destas empresas é intensivo em
cooperação tecnológica (quer entre empresas quer entre estas e centros de saber),
-67-
indivisibilidade e a necessidade de mobilizar elevados meios financeiros com
I Radical
I Incremental
investidor.
promotoras.
autor, perdem a sua validade pois não reflectem as evoluções ocorridas ao nível
do sistema financeiro:
-69-
Medidas conducentes a melhorar a capacidade de autofinanciamento das
PEDIP, a qual se pauta pelo apoio aos agentes económicos através dos três tipos
de intervenções enunciados.
das empresas mas onde esta é difícil de ser estimada por entidades
-70-
- O financiamento externo proveniente do mercado financeiro,
E.U.A., onde existe uma grande separação entre quem exerce o controlo da
desenvolvimento económico.
-71-
Características inerentes Condições gerais
Operações de mercado
ao projecto
í
Factor multiplicador
Horizonte temporal do investimento
c J
i
Condições de Preço e disponibilidade Conhecimento industrial
oferta/procura dos entrantes e tecnológico
Riscos industriais
Riscos financeiros
-72-
visa prosseguir importantes desenvolvimentos tecnológicos e contribuir para
capital de risco, o qual constituí ele próprio uma importante inovação do sistema
seu desenvolvimento.
inovação, o aumento dos custos com a I&D e a redução do ciclo de vida dos
produtos.
facto dos recursos financeiros aplicados ficarem muitas vezes imobilizados por
Assim, para Guinet (1994) as PMEs são muitas vezes confrontadas com
projectos de I&DT.
-73-
dificuldades penalizantes para as empresas de menor dimensão relativas ao
capital e controlo da gestão das empresas. Estas muitas vezes são empresas
accionistas, os quais não só são detentores do capital com também intervêm e são
Por último, de acordo com o trabalho desenvolvido por Bernard e Quéré (1994)
1990) enquanto que as suas despesas internas em I&D têm vindo a crescer a
-74-
IV. ANALISE E CARACTERIZAÇÃO DOS PROJECTOS E DAS
EMPRESAS APOIADAS NO ÂMBITO DO SISTEMAS DE
INCENTIVOS FINANCEIROS À I&DT DO PEDIPI (SINPEDIP,
PITTE, PRODIBE e Reestruturação do Sector da Fundição)
metodologia de análise
desenvolvimento económico.
-75-
Este diagnóstico assume particular relevância se atentarmos à realidade
internacionais.
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Fonte: OECD - Main Science and Technology Indicators - 1995/2
-76-
Destes gráficos transparece o facto de, apesar de se assistir a um aumento,
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Fonte: OECD - Main Science and Technology Indicators - 1995/2
Assim, dos diversos paises ou regiões económicas patentes nos gráficos, apenas
1993 apresentar uma taxa de crescimento dos gastos em I&D bastante superior à
desenvolvimento de uma região, uma vez que reflecte o nível de envolvimento dos
português ainda não encara estes assuntos como um factor crítico do seu
-78-
sucesso, muitas vezes delegando a sua realização noutras entidades
tecnológico) .
Em Portugal
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Esta situação pode ocorrer não só porque estas actividades ainda não constituem
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Fonte: OECD - Main Science and Technology Indicators - 1995/2
-80-
Contudo, independentemente da razão por detrás da baixa participação do sector
Um aspecto curioso a salientar reside no facto dos anos patentes nos gráficos e
português), o que poderá ter contribuído para a taxa de crescimento anual das
Gráf. 12 - Peso das despesas das empresas em I&D no Produto Interno Bruto
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Muitos autores advogam que os diversos recursos utilizados na I&D, tais como
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Sector da Fundição)
tecido industrial português pouco haverá a dizer que não seja sobejamente
-83-
Importa, contudo, fazer uma breve abordagem sobre o enquadramento das
Como foi referido anteriormente, a inovação de cariz tecnológico é cada vez mais
Operacionais:
-84-
Prog. 3 - Incentivos ao investimento produtivo
Sub-programas:
de investigação.
-85-
industrialmente orientada nas empresas portuguesas, contribuindo para a
-86-
O primeiro tem a ver com o facto do universo de análise ser constituído pelos
valores reais (figura 4). Deste modo, e salvo excepções devidamente assinaladas,
C
\ Candidatura V
Ficha de análise ^
^Ficha
y ~ / ►Acompanhamento^
V financeiro J
< )
Avaliação Comissão de selecção Dados finais/reais
Homologação ministerial
(Assinatura do contrato)
Por último, o universo dos projectos apoiados inclui um que, dado o seu
assinaladas, uma vez que o objectivo último do presente trabalho não consiste em
relatórios de acompanhamento; e
informação disponível.
4e fase - Conclusões
-88-
podem promover, impedir ou simplesmente introduzir elementos indutores de
tecnológica e da I&D nas empresas, bem como o modo como estas, através da
na indústria.
tecnológico.
caso português.
- Empresas
- Indústria
- Actividades de I&DT
análise:
- Pimen^âQ
-89-
de análise através do calculo de correlações ponderando cada um destes
critérios isoladamente.
- Localização geográfica
privados) ou estrangeiros.
- Vocação exportadora
- Rendibilidade do Activo
-90-
- Rendibilidade dos Capitais Próprios
de endividamento.
- Tempo de vida
- Intensidade capitalística
- Sectores de actividade
-91-
- Duração (meses)
- Áreas tecnológicas
económico que se encontra ainda emergente, mas também por estar à data
- Investimento realizado
-92-
- Coipparticipação financeira atribuída
dados.
PEDEPI
- 93 -
Gráf. 15 - Caracterização dos projectos
300
263
250
200 187
170
2
N 150 --
106
100
50
cerca de 79%.
No total foram apoiadas 106 empresas (80 PMEs e 26 GEs) das quais 17, para
- 94 -
SINPEDIP (Art2 62 do Decreto Lei n9 483-D/88, de 28 de Dezembro), consideram
dos projectos:
Pessoal;
de terceiros;
Subcontratação;
anos.
Incentivo
I
Investimento
i a
N9 projectos
I
N9 promotores
i
Dos 170 projectos apoiados 59% foram realizados com a colaboração de entidades
Incentivo
i 1
Investimento
I i □ PMEs
-
GEs
N9 projectos
N9 promotores
1 1 1 1
0% 20% 40% 60% 80% 100%
registado pelas PMEs (58.330 contos), bem como o investimento médio por
Por último, importa salientar que os elementos até aqui abordados referem-se à
- 96 -
IV. 3. Vectores de análise
do apoio financeiro que lhes foi atribuído, e não da totalidade das candidaturas
apresentadas ou aprovadas.
IV.3.1.1. Dimensão
envolvidas, respectivamente.
■ GEs
□ PMEs
7í
Relativamente aos projectos apoiados, 119 foram apresentados por PMEs e 50 por
comparticipados, respectivamente.
Grá£20 - Distribuição do número de projectos de acordo com a dimensão das empresas
30%
GEs
UPMEs
70%
recente (17) é bastante superior nas PMEs (16 empresas) uma vez que se trata da
empresas (49.518 contos) fica bastante aquém dos registados quer por PMEs
(58.330 contos) quer pelas GEs (79.225 contos), na sua globalidade. Igual conclusão
aos registados pelas PMEs (86.767 contos) e GEs (152.355 contos) no seu conjunto.
120000 n-
80713 79 225
80000 I Existentes
59 280 58330 ::
3
c 52 219 □ Novas
o
O • S-, ,
40000 •■■■■■ ' ■ Hl Totais
NS - S V s N-\ s Ss s-.
: ^
6300
.... V';-
PMEs GEs
- 98 -
apresentados por novas empresas revelam uma duração média igualmente
meses, como também o facto de cada nova empresa ter apenas um projecto
apoiado.
de maior envergadura.
muitas empresas recentes que ainda se encontram num estádio inicial do seu
projecto (58.330 contos e 59.280 contos com a inclusão e sem a inclusão das novas
nível de investimento médio por projecto de 79.225 contos e uma duração média
120 000
Ui
o 86 767 ■ GEs
79 225
c
o 80000
58330 □ PMEs
40 000
Investimento Investimento
médio por médio por
projecto promotor
pelas PMEs (1,49) e, como foi referido anteriormente, o investimento médio por
Assim, conclui-se que as iniciativas de I&DT das PMEs foram em número mais
apoiadas pelo PEDIP (até porque estas existem em maior número e os apoio que
lhes eram concedidos eram mais atraentes). Contudo, a dimensão dos projectos
100 -
com as PMEs (4%), apresentando cada uma 3 empresas controladas pelo
exterior.
9%
■ Naciona
D Estrangeire
O
91%
7%
M Naciona
C] Estrangeire
©
93%
pelo exterior).
exterior (126.525 contos contra 101.434 contos nas empresas detidas por
nacionais).
. mi .
Assim, podemos concluir que as empresas controladas pelo exterior investem,
inferior.
estrangeiro (6), nada podemos aferir sobre se esta situação se deve a potenciais
Castelo.
comparticipados, respectivamente.
apoiadas
Fig. 5 - Distribuição geográfica do número de empresas
VISEU GUARDA
COIMRRA
C. BRANCO
LORIA
SANTARJEH /J PORTALEGRE
ÉVORA
Legenda: VsetOBAL
BRAGANÇA
BRAÇAL REAL
VISEU guarda
BRANCO
PORTALEGRE
CANTAREM
ÉVORA
Legenda:
BEJA
Superior a 3 000 10-* comos
De 1 000 a 2 999 103 comos
FARO
Dc 100 conios a 999 IO3 contos
Alé 99 conios
□ Não registaram quaisquer projccios apoiados
- VC'5-
Se fizermos uma análise conjunta destes dois distritos relativamente aos
restantes, constatamos que são responsáveis por cerca de 58% e 59% das
investimentos realizados.
indicador apresentado pelas GEs nesses distritos, ou seja, 82.440 contos e 89.138
precisamente nos distritos de maior incidência, ou seja, em Lisboa (3), Porto (1) e
Aveiro (2).
IV.3.1.4. Níveis de Autonomia Financeira
duas empresas sobre as quais não foi possível reunir os elementos necessários,
ou derivado ao seu nível incipiente de actividade. Assim, uma vez que não é
(ver no Anexo VII. 1 a sua construção) uma vez que, em virtude de estarmos
valor mínimo para este indicador, além do promotor ter de apresentar uma
80% y
60% --
GEs
40% --
□ PMEs
20% --
0% --
10%=<A.F.<20% 20%=<A.F.<30% 30%=<A.F.<40% X>=40%
30% e 34 abaixo de 40% (representando 42,5% das PMEs). Apenas 30 PMEs (cerca
Financeira acima de 40%, sendo de salientar que estas empresas (PMEs com
Financeira era inferior a 20%, são as que registam investimentos médios por
promotor inferiores (73.552 contos), contra 126.778 contos e 111.528 contos das
empresas em que este indicador se situa nos intervalos de 30% a 40% e de 20% a
30%, respectivamente.
Contudo, o seu investimento nas actividades de I&DT apoiadas pelo PEDIP (em
média 341.996 contos por empresa) é bastante superior ao patente nas GEs com
melhor nível de Autonomia Financeira (em média 109.252 contos por empresa).
Assim, conclui-se que, quer nas PMEs quer nas GEs, um bom nível de
financiamento privilegiado.
80% -r
60% --
I Naciona
40% --
D Estrangeire
20% --
Assim, 50% das GEs exportam metade ou mais da produção e para 69% delas o
mercado externo representa mais de 30% das suas vendas (dado não evidenciado
no gráfico).
WWW-
PMEs
E Mtffi i
GEs 1
J •, •••'.w.'-" x;,-.'.'- . s SN < s ■ SN ,, NSSSSSSS
1 1 1 i
0% 20% 40% 60% 80% 1100%
PMEs »»»»»:•>>»»
GEs
relativamente à sua taxa de exportações (ou nula ou acima de 50%) são as que
empresas), facto este que por certo não será alheio à inclusão na CAE 38 de
60 -r
50 --
40 -- ■ GEs
N s30 -- □ PMEs
20 -- H Total
10 --
algumas particularidades.
duas das GEs com CAE 35 são detidas maioritariamente pelo exterior e foram
por empresa de 180.862 contos, bastante acima dos valores médios globais.
industrial português.0
^Noia:
Ver no Anexo VII.2 a correspondência do número das CAEs com a denominação das
respectivas actividades económicas.
110 -
Gráf. 30 - Distribuição do investimento de acordo com as CAEs das empresas
7500000
6000 000
I
■ GEs
g 4500 000
co □ PMEs
" 3 000000
I 11 Total
1500 000
0
20 21 29 31 32 33 34 35 36 37 38 39 61 81
CAEs
investimentos inferiores a 20.000 contos e entre 20.000 e 50.000 contos, 31% entre
50.000 e 100.000 contos, 19% entre 100.000 e 200.000 contos, sendo de registar
enquadramento teórico.
CAE 38, o distrito do Porto aloja cerca de 31% dessas empresas e Lisboa 27%.
111
Deste modo, conclui-se por uma aposta mais intensa em actividades de I&DT
apesar de apenas representarem 10% das empresas com a CAE referida, são
responsáveis por cerca de 21% dos investimentos totais efectuados nese sector de
actividade.
abarca cerca de 93% das empresas e dos projectos envolvidos e responde por 95%
do investimento total.
apostas e competências.
inovação) cada vez mais ergue barreiras determinantes para o sucesso das
- 112 -
denominadas de avançadas, tais como as áreas das Tecnologias da Informação,
de novos conhecimentos.
identificadas.
portuguesa", 1989).
acessibilidade no tratamento dos dados e uma vez que a sua maioria se pode
seguinte classificação:
- Tecnologias da Informação;
113 -
Os projectos que não se incluíam nestas áreas consideradas avançadas, foram
1
BTecn. da Informação
ÍU Biotecn./Química Fina
m-.
vS ^ Outras
:
lii
HTecn. da Informação
médio total das diversas áreas tecnológicas (64.512 contos), apesar de ser inferior
- 114 -
ao registado nas restantes áreas consideradas avançadas (77.226 contos nas
Fina).
■ tecn. INFORMAÇÃ(
H BIOTECN./QUÍMICA
FINA
^ OUTRAS
5% 10%
(44%).
-115-
maiores oportunidades para inovar comparativamente com as áreas
"tradicionais".
Gráf. 34 - Níveis de investimento médio por empresa e por projecto de acordo com
as diversas áreas tecnológicas
100 000
88 656
60 000 55 759
40 000 --
20000 --
registado nesta área é superior, bem como o peso dos projectos de TI nos
investimentos totais das PMEs (49%) afigura-se bastante superior ao- registado
empírico conduzido por Acs e Audretsch (1990) nos E.U.A., o qual demonstrou a
inferior ao registado pelas GEs. Assim, o investimento médio por promotor e po:
comparativamente com 134.112 contos e 83.820 contos das GEs. Por outro lado, j
-116-
duração média dos projectos de TI apresentados por PMEs, também, é inferior
projectos na área das TI, por certo decorre não só das especificidades desta área
numa fase inicial do seu ciclo de vida no qual, derivado do rápido crescimento,
Investimentos
□ PMEs
Projectos
GEs
Empresas
Contudo, apesar do número médio de projectos por promotor na área das TI ser
semelhante nas PMEs e nas GEs (cerca de 1,6), a dimensão média dos projectos
1,59
PMEs GEs
-117-
Gráf. 37 - Caracterização do valor médio de investimento na área das
Tecnologias da Informação
160 000 -r
134 112
120000 107 246
H Investimento médio por
83 820 promotor
80000 67 291
U □ Investimento médio por
40 000 projecto
PMEs GEs
actividades.
21%
H Tecn. da Informaçà
12%
-118-
Graf. 39 - Caracterização dos investimentos por áreas tecnológicas nas empresas
detidas maioritariamente por agentes económicos nacionais
H Tecn. da Informaçà
41%
D 46% □ Tecn. dos Materiaií
M Biotecn./Química Fin
H Outras
Por outro lado, o peso dos investimentos realizados nas áreas tecnológicas
deduzindo-se, deste modo, a sua menor dimensão (44% dos projectos e apenas
actividade.
custos mais elevados (cerca de 62% dos seus projectos apresenta um nível de
-119-
termos financeiros (cerca de 50% dos projectos apresentam investimentos abaixo
45%
40% - ■
35% --
30%
PMEs
25% --
20% - - □ GEs
15% --
10% - -
5% --
0%
INV. < 20 20=<INV.<50 50=<INV.<100 100=<INV.<200 INV. >= 200
40% -r
35% ■ -
30% - -
25% - - PMEs
20% - -
□ GEs
15% - -
10% - ■
5% --
0% Lh
INV. <20 20=<INV.<50 50=<INV.<100 100=<INV.<200 INV. >= 200
- 190 .
projectos, constata-se que, independentemente de serem áreas consideradas
caso das tecnologias tradicionais este diferencial, apesar de não ser muito
Tecnológico nacional
cerca de 66% das empresas promotoras e cerca de 59% dos projectos aprovados
(11.835 contos).
-121-
Daqui se conclui que nas empresas controladas maioritariamente por agentes
nas GEs esta taxa desce para 50%. esta situação decorre, como seria de supor, do
encargos nos respectivos investimentos, são nas GEs que estas entidades
(17.630 contos), o qual se revela bastante superior ao registado pelas PMEs (10.542
contos).
Importa, ainda, referir que o peso dos gastos com entidades do SCT nacional é
mais relevante nas PMEs controladas por entidades estrangeiras, enquanto que
Tecnológicas).
-122-
/
apenas durante a vigência do anterior PEDIP, ou seja, durante o período/^-
suas competências limitado pois estas eram pouco divulgadas. Este facto
contribui para justificar a sua baixa solicitação, sendo esta substituída por uma
nas áreas consideradas não avançadas o seu peso é inferior (cerca de 8%).
12% - - 1
i
6%
3% -- 2%
il % 77777777777,
Este facto não pode ser dissociados do nível de investimento médio por projecto e
-123-
Gráf. 43 - Custo médio por projecto dos encargos com a colaboração de entidades
do SCT nacional
24 000
18 000
c
o 12000
6000
0
TECN. DA TECN. MATERIAIS BIOTECN./QUÍMICA OUTRAS
INFORMAÇÃO FINA
tencionavam financia-los.
-124-
Por outro lado, os Capitais Alheios apresentam-se em montantes significativos
Estrangeiro
Naciona
Assim se conclui que a dimensão pode conduzir a uma diluição dos encargos
com I&D, quer no que respeita ao Balanço das empresas quer relativamente às
suas contas de exploração, o que permite a sua mais fácil absorção por
-125-
Grᣠ45 - Caracterização do financiamento dos projectos de acordo com a
dimensão das empresas
PMEs
y
GEs
■ ■ ■■■' ■■ ■ ■■■
X».v. vS^/ss.-ss//.''r /A- s.-Ss • •
' ' - -. C ' ■: .
—h— —t—
20% 40% 60% 80% 100%
30% da origens de fundos, sendo o aumento das restantes rubricas dos Capitais
A presente análise do financiamento dos projectos está a ser elaborada com base
estrutura patrimonial das empresas, razão pela qual quer a legislação relativa
desejáveis.
-126-
é de referir que este se revela insignificante quer no que respeita ao número de
total).
exportações (Exportações/Vendas).
-127-
financiamento das empresas (Autonomia Financeira), e o seu nível de
intensidade capitalística.
Uma vez que várias empresas foram apoiadas através de diversos projectos os
o seu valor médio tendo por base os montantes constantes à data das diversas
permite concluir pela existência de uma relação fraca entre estas variáveis e o
apoiadas parecem confirmar-se (note-se que se trata aqui das empresas com
-128-
Relativamente ao seu desempenho em termos económicos, os valores das
realizado.
-129-
V. CONCLUSÕES
Deste modo, conclui-se que as GEs não só detêm os meios (humanos, físicos e
Outra grande ilação que se pode retirar do presente estudo consiste na aposta
indústrias, como se pode constatar através de uma breve análise das CAE a 3 ou
4 dígitos.
geográfico e sectorial.
-130-
VI. BIBLIOGRAFIA
131 -
Caracostas, P. (1994), Cycles Longs, Technologie et Emploi: Blocages
Actueis et Perspectives, Science, Technology, Industry (STI Review), n-
15, pp. 85-114
135 -
vii.
ANEXOS
-136-
VIL1. QUESTIONÁRIO BASE
E RESPECTIVAS NOTAS E OBSERVAÇÕES
-137-
SISTEMA DE INCENTIVOS FINANCEIROS À l&DT DO PEDIP I
(elementos à data da candidatura)
1. Caracterização da empresa
l.A. Idcatiflcação
Nome:
Localização:
Ano de inicio do actividade: CAE: OE/PME(1):
Capital Social (contos): CAE:
Composição do Capital Social (X):
Nacional: Estatuto Jurídico:
Estrangeiro:
l.B. Caracterização doi rccurtoi kumanoi
Número de trabalhadores:
Distribuição funcional doo postos da trabalho:
Dirigentes e técnicos: Pessoal administrativo:
Pes.produção qualificado: Pessoal de vendas:
Pes.produção não qualif.: Outro pessoal indiferenciado:
2. Caracterização do projecto
2.A. Identificação
Número do processo: Ano de inicio: Duração (meses):
Tipo de programa: N* proj. encerrados na Medida 3.1:
Tipo de projecto: Código da área tecnológica:
2.C. Anilisc do projecto
Investimento real: Encargos assist. tãcnica/cient:
Despesas apoiadas: Peso da consultoria (%):
Comparticipação financeira: Peso da subcontratação (X):
Assisl. tãcn • cientifica prestada por entidades do SCT nacional:
Centros Tecnológicos: Universidades: Institutos Públicos:
Inst. Novas Tecnol.: Centros Trans.Tecn.: Outras:
Taxa de compart. do Investimento: % Taxa de compart. das apllc. rei.:
Encargos com subcontratação/consultoria ao estrangeiro no investimento:
Peso da subcontratação/consultoria ao estrangeiro no investmento:
Distribuição do Investimento:
Imobilizado corpóreo: *
Imobilizado incorpóreo: *
Caracterização do financiamento do projecto:
Capital próprio: ^ Empréstimos bancários:
Autoflnsnciamento: « Outros:
- i3B -
NOTAS E OBSERVAÇÕES
À CONSTRUÇÃO DA BASE DE DADOS
(2) Apesar das limitações que envolvem a escolha dos Sectores da Actividade
sobre os CAEs das empresas "a quatro dígitos", esta apenas foi trabalhada
a dois dígitos.
-139 -
análise), salvo excepções devidamente assinaladas, os elementos referentes
da seguinte forma:
optoelectrónica;
apoio financeiro.
-140-
(9) A localização refere-se ao distrito em que a empresa se encontra sediada, o
projecto.
(10) Em virtude de estarmos perante uma base de dados que carece ser concisa
calculo:
-141-
vn.2.
CLASSIFICAÇÃO DAS ACHVIDADES ECONÓMICAS
POR RAMOS DE ACTIVIDADE (CAE) - REVISÃO I
-142-
CLASSIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS POR
RAMOS DE ACTIVIDADE (CAE) - REVISÃO 1
-143-
Vn.3. QUADROS
- 144-
QUADRO 1 - GASTOS DOMÉSTICOS EM I&D
(Preços constantes)
1988 1990 1991 1992 1993 1994
- 145-
QUADRO 3 - GASTOS EM I&D 'PER CAPITA,,
(Un: Dólares)
s
" V .s ''' ^ s
* x x-v-'"' x- 1988 1990 1991 1992 1993 1994
(Em percentagem)
1988 1990 1991 1992 1993 1994
-146-
QUADRO 5 - DESPESAS NACIONAIS DAS EMPRESAS EM I&D
(Un: Milhões de dólares)
1988 1989 1990 1991 1992 1993 í
(Em percentagem)
1989 1990 1991 1992 1993
1988
-147-
QUADRO 7 - PESO DA I&D DESENVOLVIDA POR UNIVERSIDADES NOS GASTOS
TOTAIS EM I&D
(Em percentagem)
1988 1989 1990 1991 1992 1993
(Em percentagem)
19S8 1989 1990 1991 1992 1993
Grécia 0,6
Itália
Japão 4.3 4.2 4.1 4.2 4.4 4.5
'
QUADRO 10 - TAXAS DE CRESCIMENTO ANUAL DAS DESPESAS NACIONAIS DAS
EMPRESAS EM I&D
(Em percentagem)
1988 1989 1990 1991 1992 1993
-149-
QUADRO 11 - PESO DAS DESPESAS NACIONAIS DAS EMPRESAS EM I&D NO
PRODUTO INTERNO BRUTO
(Un; Milhões de dólares)
1989 1990 1991 1992 : 1993
1988
EM ACTIVIDADES
QUADRO 12 - PERCENTAGEM DAS DESPESAS DAS EMPRESAS
DE I&D FINANCIADAS PELA INDUSTRIA
-150-
QUADRO 13 - ÍNDICE DE PEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA
RELATIVAMENTE AO EXTERIOR
(Patentes registadas por não residentes / patentes registadas por residentes)
■.. v. . - .. . v ...... 1988 1989 1990 1991 1992 1993
-151-
QUADRO 15 - INTENSIDADE DA I&D EM DIVERSAS INDÚSTRIAS EM 1993
(Peso dos gastos em I&D nas Vendas)
(Em percentagem)
Total da indústria 3,7% 1
152 -
QUADRO 16 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DAS CANDIDATURAS (♦)
N? PROJECTOS APRESENTADOS
263
N5 PROJECTOS APROVADOS
187
NOTAS:
FITIE, PRODIBE
slXT pi™ d0! p
pTomBÍ'e Reestruturação do iccl 5 de IMT
"Sector
° " " ° ™ ^ d»
co d <d s
Fundição.
153 -
03
O
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Tf
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