Dinamica de Ponte Extradorso (Utfpr)
Dinamica de Ponte Extradorso (Utfpr)
Dinamica de Ponte Extradorso (Utfpr)
DISSERTAÇÃO
CURITIBA
2012
PALOMA TOLEDO FUGANTI
CURITIBA
2012
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais pela paciência, compreensão, carinho e apoio nos
momentos mais difíceis. Agradeço a toda a minha família, tias, avó, irmão e, em
especial o meu namorado, pelo apoio e por sempre acreditar em mim.
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................12
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................14
1.1.1 Objetivo Geral..............................................................................................14
1.1.2 Objetivos Específicos ..................................................................................15
1.2 JUSTIFICATIVAS..................................................................................................15
2 ESTUDO DA ESTRUTURA ...............................................................................16
2.1 PONTES DE VIGA RETA CONSTRUÍDAS COM BALANÇOS SUCESSIVOS........................16
2.1.1 História ........................................................................................................16
2.1.2 Pontes de Concreto Protendido ..................................................................17
2.1.3 Pontes de Concreto com Protensão Externa ..............................................18
2.1.4 Vantagens dos balanços sucessivos ...........................................................19
2.2 PONTES ESTAIADAS ............................................................................................20
2.2.1 História ........................................................................................................20
2.2.2 Principais características das Pontes Estaiadas .........................................20
2.2.3 Traçado dos cabos estaiados ......................................................................20
2.2.3.1 Um plano de suspensão: Suspensão central ...........................................21
2.2.3.2 Duplo plano de suspensão: Suspensão lateral ........................................21
2.2.3.3 Sistemas com três planos de suspensão: Suspensão lateral e central ....22
2.2.3.4 Disposição longitudinal dos cabos em harpa ...........................................22
2.2.3.5 Disposição longitudinal dos cabos em leque ............................................23
2.2.3.6 Disposição longitudinal dos cabos, combinando em harpa e em leque ...23
2.3 CARACTERÍSTICAS DAS PONTES COM PROTENSÃO NO EXTRADORSO .......................24
3 ANÁLISE DINÂMICA EM PONTES...................................................................30
3.1 MÉTODOS DE SIMULAÇÃO DE VEÍCULOS ...............................................................33
3.1.1 Sistemas massa-mola-amortecedor ............................................................34
3.1.1.1 Irregularidade da Via ................................................................................44
3.1.2 Cargas pontuais verticais móveis ................................................................45
4 FUNDAMENTOS TEÓRICOS ............................................................................47
4.1 FORMULAÇÃO DA EQUAÇÃO DO MOVIMENTO..........................................................48
4.2 MATRIZES DE MASSA, AMORTECIMENTO E RIGIDEZ .................................................50
4.3 VIBRAÇÃO LIVRE NÃO AMORTECIDA E MODO DE VIBRAÇÃO .....................................55
4.4 MÉTODO DA INTEGRAÇÃO DIRETA NO TEMPO .........................................................57
5 METODOLOGIA ................................................................................................61
6 SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL .....................................................................67
6.1 CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA ESTUDADA ......................................................67
6.2 MODELO I - COM ELEMENTOS DE VIGA ..................................................................71
6.3 MODELO II DE ELEMENTOS FINITOS - PLACAS.........................................................73
6.4 MODOS DE VIBRAÇÃO E FREQUÊNCIAS NATURAIS ...................................................75
6.4.1 Validação Modelo I ......................................................................................75
6.4.2 Validação Modelo II .....................................................................................79
6.4.3 Comparação Modelo I e Modelo II...............................................................84
6.5 ANÁLISE DOS CARREGAMENTOS MÓVEIS ...............................................................85
6.5.1 Momentos Longitudinais..............................................................................85
6.5.1.1 Modelo I ....................................................................................................85
6.5.1.2 Modelo II ...................................................................................................88
6.5.2 Deformações, Velocidades e Acelerações ..................................................90
6.5.2.1 Modelo I ....................................................................................................90
6.5.2.2 Modelo II ...................................................................................................95
6.5.3 Comparação Esforços Máximos do Modelo I e Modelo II ...........................99
6.5.3.1 Momentos Longitudinais .........................................................................100
6.5.3.2 Deformações ..........................................................................................100
6.5.3.2 Velocidades ............................................................................................101
6.5.3.2 Acelerações ............................................................................................104
7 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS.................108
7.1 CONCLUSÕES .................................................................................................108
7.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ...........................................................111
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................112
ANEXO A: ELEMENTOS DA ESTRUTURA ......................................................115
12
1 INTRODUÇÃO
Este conceito estrutural tem como aspecto diferencial das pontes estaiadas,
torres mais baixas, indicadas para regiões onde a obra não deve entrar em choque
com a paisagem natural, além de possuir tabuleiros mais rígidos, permitindo
menores oscilações de tensões nos cabos externos. Com a ancoragem dos cabos
extradorso em torres, permite um aumento na excentricidade, melhorando os
esforços de protensão (Figura 2, Figura 3 e Figura 4).
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
1.2 JUSTIFICATIVAS
2 ESTUDO DA ESTRUTURA
2.1 PONTES DE VIGA RETA CONSTRUÍDAS COM BALANÇOS SUCESSIVOS
2.1.1 História
Grande parte das pontes estaiadas construídas até os dias atuais, utilizou
este sistema. Dentro do sistema de suspensão lateral, estão também classificadas
22
Pontes com vãos extensos e muito largas compostas por múltiplos cabos
com suspensão lateral, geralmente estão submetidas a grandes esforços de flexão
transversal que ultrapassam os esforços de flexão longitudinal. O sistema com três
planos de suspensão é indicado neste caso, diminuindo o custo da obra e reduzindo
os esforços de flexão transversal.
ligação entre o mastro e o tabuleiro, rigidez esta que algumas vezes pode ser tornar
desvantajosa.
reduzir a eficiência global do sistema. Mas, esta redução pode ser compensada, ou
justificada, levando em consideração os seguintes tópicos:
• A menor inclinação dos cabos, na ponte extradorso, aumenta a quantidade de
aço, porém, utiliza-se uma tensão admissível maior;
• Torres mais baixas têm menores custos e são mais fáceis de construir;
• O custo das ancoragens, que são as mesmas utilizadas na protensão externa,
é mais baixo em relação às ancoragens dos estais.
De acordo com Mathivat (1988) cabos extradorso são, de fato, diferentes
dos estais, uma vez que seu papel fundamental é fornecer protensão horizontal no
tabuleiro e não desenvolver reações verticais elásticas. Por outro lado, diferente dos
estais, eles não são submetidos à variação de tensões que provocam fadiga, o que
possibilita tensioná-los a valores próximos aos utilizados nos cabos de protensão
comum. A baixa excentricidade nos mastros (na ordem de 1/8-1/12 do vão) significa
que os desviadores são carregados em níveis mais baixos e é mais fácil de construir
do que os mastros das pontes estaiadas. A eficácia destes cabos, que equilibram
uma parte do peso próprio, também torna possível ter um tabuleiro com seção
transversal constante, facilitando muito a construção.
Segundo Benjumea, Chio e Madonado (2010), uma vez que a ponte
extradorso está em uma zona intermediária entre as duas tipologias, seu
comportamento pode ser similar a ambas, dependendo dos critérios adotados
durante o estágio do projeto. Uma ponte extradorso com tabuleiro rígido pode ter
comportamento similar a pontes de concreto protendido, evitando grandes
oscilações de tensões dos cabos externos e, consequentemente, evitando as
condições de fadiga associadas a ancoragens presentes no tabuleiro das pontes
extradorso, comportamento comum às pontes estaiadas. A construção desta se dá
pela técnica dos balanços sucessivos contando com a ajuda de cabos de protensão
internos para combater os momentos fletores negativos.
Na opinião de Virlogeux (1999), parte do conceito proposto por Mathivat foi
baseado numa distorção das especificações na norma em pró de um uso mais
eficiente dos tendões, uma vez que as restrições para as variações de tensões sobre
influência do tráfego são mais rigorosas para cabos de pontes estaiadas, do que
para cabos de protensão convencional.
Ishii (2006) fez um estudo sobre pontes extradorso e observou que estas
podem variar a sua geometria de acordo com os cabos, seguindo as mesmas
27
Para que seja possível utilizar o método construtivo dos balanços sucessivos, deve-
se ter uma variação na altura da viga junto aos apoios. De acordo com Cho (2000) o
aumento do comprimento do trecho (a) causa uma redução das flechas e baixa
redução da oscilação de tensões nos cabos. O comprimento ideal deste segmento
está próximo de 0,18.L1.
Outra relação importante é entre a altura da viga caixão próxima ao apoio
(ha) e no vão central (hc), aumentando esta relação é possível aumentar os
momentos na seções do apoio e reduzir a oscilação de tensão nos cabos do
extradorso, porém há uma pequena redução nos momentos do vão central. Segundo
Cho (2000) o aumento destas alturas também possibilita um aumento da distância
do primeiro cabo ancorado em relação ao eixo do apoio. Assim a relação ideal
ha:hc=1,5 ressaltando a oscilação de tensões nos cabos e a ancoragem do primeiro
cabo deve estar entre 0,20L1 e 0,24L1.
Para Virlogeux (1999) e Santos (2006) o ideal para este tipo de pontes são
vãos entre 100 e 200m, no máximo, porém já existem obras executadas com vãos
superiores a 200m. Segundo cita Mermigas (2008) este tipo de ponte esta se
tornando cada vez mais popular para vãos de 50m a 250m. Em 2001, as pontes
extradorso Ibigawa e Kisogawa (Figura 19 e Figura 20) bateram o recorde de
extensão, com um total de 1145m e 1400m respectivamente, e com vãos extradorso
de até 275m. Este comprimento, só foi alcançado utilizando um arranjo hibrido, ou
seja, usando um vão central de 100m de aço.
Santos (2006) chegou as seguintes conclusões em relação as pontes com
protensão no extradorso construídas até hoje:
• Com vãos entre 100 e 200m apresentam uma solução econômica;
• É necessário ter conhecimento de pontes de concreto protendido e
estaiadas, para projetar estas estruturas;
• Muitas estruturas utilizando a protensão no extradorso vêm sendo
construídas;
• Ideais para regiões próximas a aeroporto e que exigem gabarito de
navegação, onde os vãos devem ser grandes e as torres baixas;
• Seguindo as descrições de dimensionamento da estrutura
corretamente, pode-se evitar as variações de tensões nos cabos, evitando assim o
risco de fadiga;
• Utilizando estruturas mistas, como a Kisogawa Bridge (Figura 20)
pode-se alcançar vãos das pontes estaiadas;
• Ao contrário dos estais, os cabos extradorso não necessitam ajuste de
tensão, nem na fase construtiva e nem no final da obra.
30
deslocamento vertical (y), rotação transversal (θ) e rotação longitudinal (φ) em cada
elemento, reboque e semirreboque, totalizando 12 graus de liberdade.
onde ms é a massa suspensa, mns1, mns2 e mns3 são massas não suspensas, kvs1,
cvs1, kvs2, cvs2, kvs3, cvs3 e kvp1, cvp1, kvp2, cvp2, kvp3, cvp3 representam conjuntos de
mola-amortecedor superior e inferior, respectivamente.
Sendo este um modelo de cálculo com 5 graus de liberdade, seu movimento
pode ser descrito por 5 equações diferenciais do movimento, deduzidas a partir do
diagrama de corpo livre.
Assim, de acordo com os diagramas, é possível obter as equações das
forças e momentos atuantes no sistema. Segundo González (2010) e Amorim (2007)
as equações de movimento do veículo, através do equilíbrio dinâmico, pode ser
descrita por (1):
40
(1)
onde [Mv], [Cv], [Kv] são as matrizes globais de massa, amortecimento e rigidez do
veículo respectivamente, , , são os vetores da aceleração, velocidade e
a) b)
Segundo Ferreira (2008) este método tem como intenção avaliar a resposta
dinâmica da estrutura através da simulação da solicitação de um comboio de cargas
pontuais verticais. Esta avaliação pode ser realizada através da integração direta da
equação do movimento e utilizando o amortecimento proporcional de Rayleigh, a fim
de evitar efeitos não lineares no modelo da estrutura (2).
(2)
De acordo com Ferreira (2008), o vetor P(t) consiste das cargas nodais
equivalentes devido ao conjunto de cargas móveis, resultado da combinação de
funções no tempo em cada nó do trajeto e a cada instante. Para que seja possível
determinar estas funções temporais é necessário conhecer os nós do trajeto, a
posição inicial, xk(t0), da carga Pk, assim como todas as outras posições de Pk no
tempo t. Sendo possível através da expressão (3):
Pi = PkNi(xk) (4)
As funções de forma linear definida para o nó i - Ni(xk) – pode ser obtida por:
(5)
Onde Li-1,i é distância entre os nós i-1 e i e Li,i+1 é a distancia entre nos nós i e i+1
(Figura 33).
4 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
caráter irregular, esta será referida como sendo carga dinâmica determinística; e a
análise da resposta de qualquer sistema estrutural é definida como análise
determinística. Por outro lado, se a variação temporal não é totalmente conhecida,
mas pode ser definido estatisticamente, o carregamento é classificado como
carregamento dinâmico randômico; uma análise não-deterministica é feita para
descobrir a resposta a uma carga randômica. Neste trabalho será feita a análise
dinâmica determinística da estrutura, uma vez que as cargas móveis possuem seu
tempo bem definido, diferentemente das cargas de vento e terremotos.
Os carregamentos determinísticos podem ser divididos em periódicos e não
periódicos. Cargas periódicas são repetitivas e exibem a mesma variação temporal,
sucessivamente, por um grande número de ciclos. O carregamento periódico mais
simples é a variação senoidal ou cossenoidal, que é comumente chamado de
carregamento harmônico. De acordo com a análise de Fourier, qualquer
carregamento periódico pode ser representado como a soma de uma série de
componentes harmônicas simples.
Em geral, a resposta estrutural a qualquer carregamento dinâmico é
expressa, basicamente, em termos de deslocamentos, velocidades e acelerações da
estrutura. Portanto a análise determinística leva ao histórico de deslocamento no
tempo correspondente a variação do carregamento. Outro aspecto da resposta
estrutural determinística, é que as deformações, tensões e deslocamentos são
obtidos como uma fase secundária da análise, pós processamento.
(6)
Sendo:
(7)
(8)
(9)
(10)
50
ou (11)
ou (12)
ou (13)
(14)
(15)
apesar dos deslocamentos {u} serem funções discretas no espaço, ainda são
funções contínuas do tempo.
Assim, as matrizes de massa e amortecimento são dadas por:
(16)
(17)
(18)
(19)
(20)
O vetor das forças internas (21) representa as cargas nos nós causadas pela
tensão do material. Para materiais com comportamento elástico e linear,
{σ}=[E][B]{u} e (15), pode ser reescrita por:
(21)
(22)
(23)
(24)
(25)
(26)
(27)
(28)
(29)
(30)
(31)
circular do sistema, dada em radianos por segundo. Como a estrutura não possui
amortecimento, ela irá vibrar nesta frequência por tempo indefinido. Vibrará
harmonicamente, ou seja, sua frequência e amplitude mantêm-se igual e repetindo
em intervalos regulares, chamado de período natural de vibração, expresso por:
(32)
(33)
56
(34)
(35)
(36)
(37)
(38)
(39)
(40)
(41)
(42)
(43)
(44)
(45)
(46)
(47)
(48)
2β ≥ γ ≥ ½ (49)
γ ≥ ½ , β<1/2 e (50)
5 METODOLOGIA
velocidades: 20m/s, 30m/s e 40m/s, equivalente a 72 km/h, 110 km/h e 145 km/h
respectivamente. Os veículos são carregados com os pesos dos eixos como
mostram nas figuras: Figura 41, Figura 43 e Figura 45.
(51)
tensões, velocidades e acelerações que assim como a ação dinâmica, varia sua
grandeza e direção com o tempo.
Ao final do processo analítico, será possível identificar as solicitações que a
ponte é sujeita com o tráfego de diferentes veículos e com diferentes velocidades e
então analisar as diferenças de análise estática e dinâmica. Mostrando que, com o
aumento da velocidade há um aumento da solicitação de esforços na estrutura.
67
6 SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
Nesta etapa do trabalho foi realizado um modelo de barras (Figura 55), com
a inércia, massa e propriedades da estrutura com base nos projetos estruturais da
ponte. A Figura 55 mostra, também, a seção que será analisada, a seção do vão
central, no eixo longitudinal da estrutura.
O mastro foi modelado centrado no tabuleiro, como mostra a Figura 57,
assim como os cabos extradorsos, os pilares foram mantidos lateralmente, para que
a flexibilidade da estrutura não fosse modificada.
As propriedades dos elementos do modelo seguem as especificações do
projeto, sendo utilizado concreto fck 40 MPa com módulo de elasticidade de 30,1
GPa, coeficiente de Poisson igual a 0,2 e coeficiente de expansão térmica de 1E-05
ºC-1, para as aduelas, transversinas, pilares com fck 35 MPa com módulo de
eslasticidade de 28,16 GPa e os mastros com fck 50 MPa e módulo de elasticidade
de 33,65GPa. Para que este modelo seja compatível com a real estrutura, foi
considerado nas propriedades dos elementos, o peso de dois mastros na inércia,
assim como o peso de 30 cordoalhas para cada estai. Cada estai foi modelado com
módulo de elasticidade de 195 GPa.
Na modelagem não foi considerada a infraestrutura em nenhum dos apoios,
nos apoios intermediários foi considerada a meso estrutura com engastamento nas
extremidades e no vão lateral um apoio móvel, ou seja, liberado movimento
longitudinal e restringido transversalmente.
Os pilares foram desenhados com elementos de barra com a inércia de um
pilar retangular vazado, como mostra a Figura 58.
Assim como o modelo do tipo I, o modelo II foi validado através dos refinos
sucessivos, possibilitando a convergência nos valores das frequências naturais de
vibração da estrutura. Neste caso, os elementos de placa foram divididos em
elementos quadriláteros, com arestas iguais, de 4m, 2m, 1m e 0,5m.
Diferença esta que pode ser justificada pela ausência dos blocos de
ancoragem no modelo tipo I. Os blocos de ancoragem são blocos, ligados às
transversinas, onde os cabos extradorso são ancorados no tabuleiro.
6.5.1.2 Modelo II
6.5.2.1 Modelo I
As figuras 99, 100 e 101 mostram que para os três veículos, independente
da velocidade analisada, a velocidade máxima do vão central é atingida instantes
antes do veículo estar sobre o mesmo e logo após o veículo passar pelo ponto
central. Quando o veículo está sobre o vão central, este tange o eixo zero.
94
Baseado nas figuras (102) - (104) é possível notar que a aceleração máxima
no vão central atinge um pico no instante em que os veículos estão sobre este.
Porém, após a passagem dos veículos a aceleração sofre vários picos de máximo e
mínimo que pode ser interpretado como uma dissipação de energia. Esta dissipação
de energia pode ser interpretada como uma aproximação do momento de
ressonância da estrutura.
6.5.2.2 Modelo II
Consta-se, através das figuras (112) – (114) que o modelo II, possui um
comportamento muito parecido com o modelo I até o instante em que o veículo esta
sobre o meio do vão central. Como já havia sido observado anteriormente a
aceleração máxima dos nós ocorre quando os veículos estão sobre eles, porém logo
após a passagem dos veículos, neste caso, quanto menor a velocidade, maior é a
dissipação de energia. Com os veículos trafegando a 40 m/s a aceleração máxima é
atingida no instante médio e não é possível observar muitos picos de máximo e
mínimo após a passagem dos veículos, diferentemente de quando os veículos
trafegam com velocidade de 30 e 20 m/s.
6.5.3.2 Deformações
6.5.3.2 Velocidades
6.5.3.2 Acelerações
7.1 CONCLUSÕES
Ao longo do trabalho muitas idéias surgem, porém havia pouco tempo para
desenvolver tudo. Neste tópico serão apresentadas algumas sugestões para
trabalhos futuros:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDER, T. A. The Relationship Between the Buckling Load Factor and The
Fundamental Frequency of a Structure. Strucutures, ASCE, 2005, p.1-19.
COOK, R.D.; MALKUS, D. S.; PLESHA, M.E. Concepts and Aplications of Finite
Element Analysis. 3ªed. New York: John Wiley & Sons, 1989.
CRAIG, JR.; ROY, R. Structural Dynamics. 1ªed. Singapore: John Wiley & Sons,
1981.
FRANDSEN, J.B. Numerical bridge numerical studies using finite elements. Part I –
flutter, Journal of Fluids and Structures, Elsevier, 2004, p.171-191.
HOURIET, B.; ISLER, W.; KLEIN, J.F.; WALTHER, B. Cable stayed bridges. 2ª ed.
London: Thomas Telford, 1999.
LAW, S. S.; BU, J. Q.; ZHU, X. Q.; CHAN, S. L. Vehicle axle loads identification using
finite element method, Engineering Structures, Elsevier, 2004, p. 1143-1153.
REN, WX.; PENG, XL. Baseline finite element modeling of a large span cable-stayed
bridge trough field ambient vibration tests, Journal Computer & Structures,
Elsevier, 2005, p.536-550.
WU, S. Q.; LAW, S.S. Vehicle ale load identification on bridge deck irregular road
surface profile, Engineering Structures, Elsevier, 2011, p. 591-601.
YANG, Y.B.; LIN, C.W.; YAU, J.D. Extracting Brige frequencies from the dynamic
response of a passing vehicle. Journal of sound and vibration, 2004, p. 471-493.
YANG, Y.B.; YAU, J.D., Vehicle-Bridge Interaction Element for Dynamic Analysis.
Journal of Structural Engineering, ASCE, 1997, p.1512-1518.
115